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Em Porto Alegre, Oito linhas de ônibus têm mudança de terminais no Centro Histórico

terça-feira, 9 de agosto de 2022

A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), divulga a alteração do terminal de oito linhas do transporte coletivo localizadas no Centro Histórico. 

As linhas haviam sido deslocadas para a Praça Farroupilha, mas foram necessários ajustes para qualificar o atendimento.

As mudanças serão realizadas na próxima segunda-feira, 15. Os locais serão sinalizados e agentes vão orientar a população nos primeiros dias após as alterações.

Linhas que alteram o local do Terminal:

-  Linhas 621 (621 Nova Gleba/Santa Rosa), 627 (Agostinho): terminal alterado da Praça Farroupilha para Plataforma C do Terminal do Centro Popular de Compras (CPC)

- Linhas SD 72 (Santa Rosa/Anchieta Semi-direta) e SD 73 (Fernando Ferrari/Anchieta Semi-direta): saem da avenida Júlio de Castilhos, quase esquina Dr. Flores, para a Plataforma C do Terminal do Centro Popular de Compras (CPC)

- Linhas 705.2 (Aeroporto/Ceasa) e 432.1 (Petrópolis/Carlos Gomes): saem da Plataforma C do Terminal do CPC para a avenida Júlio de Castilhos, junto ao CPC

- Linhas 617 (Iguatemi)/620 (Iguatemi Vila Jardim): também trocam de box, mas permanecem na plataforma C do CPC.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Em Joinville, 40 linhas de ônibus voltam a circular aos sábados

domingo, 10 de julho de 2022

A partir deste sábado, 9, o transporte de Joinville irá circular com 75 linhas e 2675 horários. Com a mudança, os ônibus passaram a operar com o mesmo sistema dos dias úteis, com os terminais nos bairros funcionando com a integração do sistema e bilheterias abertas. Até então, os veículos circulavam do Centro direto aos bairros.


Com a ampliação, as atuais 35 linhas e 710 horários oferecidos aos sábados, passam para 75 linhas, com 2675 horários, um incremento superior a 370%.

Confira quais linhas passam a operar
41 Norte / Centro
43 Tupy / Centro
44 Madrugadão Centro / Jardim Paraíso
100 Sul / Norte via Rodoviária
110 Sul / Guanabara via Itaum
121 Itaum / Guanabara via Agulhas Negras
130 Norte / Iririú / Tupy
140 Tupy / Guanabara
150 Norte / Vila Nova via Walmor H
160 Norte / Pirabeiraba
162 Norte / Pirabeiraba via Estrada da Ilha
200 Norte / Sul
203 Circular Rui Barbosa
211 Eixo Industrial
219 Paraíso via Canto do Rio
222 Jardim Iririú Circular
223 Iririú via Jardim Iririú
226 Iririú via Novos Horizontes
228 Cohab via Parque Joinville
230 Emílio Landmann
232 Aventureiro Circular
233 Vigorelli
234 Cubatão
242 Costa e Silva via Benjamin Constant/Centro
244 Benjamin Constant/Centro
247 Costa Silva via Elza Meinert/Centro
252 Vila Nova
257 Paulo Schneider via Vila Nova
260 Estrada Anaburgo
265 Bento T. da Rocha via Vila Nova
279 Circular Norte
300 Itaum / Centro
302 Itaum / Centro via Anitápolis
304 Itaum / Centro via Proc. Gomes
401 Praia Grande
403 Espinheiros
404 Circular Ponte Serrada
405 Goes Monteiro Circular
406 Circ. Praia Grande / B. Buschle
416 Norte / Rio Bonito
425 Norte / Rio Bonito via Canela
441 Circular Oeste
444 Espinheiros via Baltazar Busch
500 Vila Nova / Centro
504 Madrugadão Centro / Vila Nova
600 Guanabara / Centro via São Paulo
601 Guanabara / Centro via Proc. Gomes
700 Sul / Centro
800 Iririú / Centro
805 Madrugadão Espinheiros / Aventureiro
1206 Estevão de Matos
1209 Jardim Edilene
1220 Paranaguamirim
1222 Circular Guarani
1223 Morro do Amaral via Jardim Edilene
1225 Jarivatuba via Padre Roma
1301 Circular Adhemar Garcia
1311 Ulysses via José Loureiro
1401 Petrópolis
1410 Madrugadão / Estevão de Matos
1411 Madrugação / Itinga
1512 Morro do Meio / Centro
1513 Jativoca / Centro
1603 Willy Tilp via São Marcos
2015 Mirante
3013 Costa e Silva/Centro
4017 Pirabeiraba / Bairro
4100 Norte / Quiriri
7001 Escolinha via Boehmerwald
7002 Itinga
7003 Profipo
7005 Escolinha via Santa Helena
7014 Sul / Centro via Nilo Peçanha
7015 Copacabana via Rodoviaria
7020 Itinga via Profipo

Os horários do transporte coletivo podem ser obtidas no site onibus.info, por onde é possível acompanhar o deslocamento em tempo real do veículo ou fazer pesquisas para identificar a melhor rota. Quem preferir, também pode utilizar o telefone 0800 608 1300 (a ligação é gratuita), ou nos terminais/estações com os supervisores.

Informações: O Munícipio
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Passagem de ônibus em Petrópolis sobe para R$ 4,95

quinta-feira, 12 de maio de 2022

A tarifa de ônibus em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, vai subir para R$ 4,95. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Municipal de Transportes (Comutran) e os representantes das empresas de ônibus do município, realizada nesta terça-feira (10).


O valor de R$ 4,95 será cobrado nos pagamentos realizados em dinheiro. Já no caso de pagamento com cartão de transporte, a passagem terá desconto e sairá por R$ 4,80.

De acordo com alguns negociadores, os empresários de empresas de ônibus exigiram que a tarifa fosse aumentada para R$ 7,58, mas, após a articulação, houve a redução para os valores acordados.

Mesmo diante da crise ocasionada pela pandemia de Covid-19, e também com as tragédias causadas pelas chuvas de 15 de fevereiro e 20 de março, o acordo foi comemorado pelos representantes que participaram da reunião. Segundo eles, houve vitória em conseguir negociar o valor abaixo do solicitado pelas empresas de transporte.

Durante as negociações, o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) informou que, “com base nas legislações e nos contratos, toda e qualquer tarifa de prestação de serviço público deve ser ajustada anualmente. Porém, o aumento da tarifa do transporte coletivo por ônibus não acontece há dois anos e oito meses em Petrópolis – sendo um dos poucos, senão, o único serviço, que até hoje não sofreu qualquer elevação de preço na cidade”.

“Diante do aumento do custo da operação, principalmente impulsionado pelo aumento de 80% no preço médio de distribuição do óleo diesel em Petrópolis e da obrigatoriedade contratual de se manter o equilíbrio econômico e financeiro, se fez necessária a revisão tarifária para propiciarmos o pleno funcionamento do sistema de transporte público da nossa cidade”, disse o diretor-presidente da CPTrans, Jamil Sabrá.

O sindicado justificou o pedido do ajuste na tarifa alegando o impacto causado pelo aumento do preço do óleo diesel, do pneu e do salário dos rodoviários. “Em contrapartida, neste mesmo período, o óleo diesel sofreu alta acumulada de 73,3%, pneus registraram aumento de 81%, salário dos rodoviários subiu 15%, benefício dos colaboradores apresentou aumento de 57,7%, entre outros”.

O Setranspetro informou ainda que houve queda na demanda de passageiros, o que tem causado um desequilíbrio contratual. “Além disso, a demanda de passageiros, que chegou a registrar queda de 75% nos períodos mais críticos da pandemia, não retomou ao cenário anterior à Covid. Ainda hoje, o sistema de transporte público por ônibus em Petrópolis segue com redução de mais de 26% do número de pessoas que andam de ônibus, resultando em completo desequilíbrio contratual”.

A CPTrans alertou que transporte público coletivo vive uma crise nas cidades grandes e médias de todo o país, aprofundada a cada ano. Há uma tendência de queda do número de passageiros nos ônibus municipais. Com isso, há cada vez menos pessoas “dividindo a conta” do sistema de transporte público, o que encarece a tarifa (já que o sistema é custeado apenas pelos passageiros pagantes).

Em relação à qualidade dos serviços prestados pelas empresas de ônibus, a CPTrans tomará medidas duras contra a Cascatinha, a Petro Ita e todas as empresas que apresentam deficiência na prestação do serviço.

“Essa é uma determinação do prefeito Rubens Bomtempo. A partir de agora, a Prefeitura não vai mais aceitar que o usuário do transporte público seja prejudicado do jeito que vem sendo nesses últimos anos”, disse Jamil Sabrá.

O texto segue agora para tramitação legal e a data para o reajuste entrar em vigor será definida após publicação no Diário Oficial do Município.

Informações: Portal Giro
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Joinville amplia horários do transporte coletivo e volta das linhas do madrugão

segunda-feira, 11 de abril de 2022

O transporte coletivo de Joinville começou a operar com ampliação da oferta de linhas no horário noturno, para atender a crescente demanda no período, com linhas saindo do terminal central à 0h30.


Durante a semana, serão 29 linhas beneficiadas, das quais 11 sairão do terminal central à 0h30 e outras 18 sairão dos bairros após a chegada dos passageiros vindos do centro. Aos finais de semana, 20 linhas terão o horário ampliado, com saída do terminal central à 0h30. Além disso, haverá a volta de cinco linhas do Madrugadão, com saída à 1h30.

“A ampliação foi definida após observarmos os dados dos levantamentos que foram realizados por nossa equipe técnica, apontando a existência de demanda para essas linhas”, explica Jorge Luiz Correia de Sá, secretário de Infraestrutura Urbana de Joinville.


Madrugadão em Joinville

Toda sexta-feira e sábado, as linhas Madrugadão retornarão a atender, com saída à 1h30. Essas são linhas com itinerário diferenciado, que contemplam roteiros mais longos para suprir a demanda de transporte coletivo neste horário.

A partir da sexta-feira (08), serão retomadas as linhas Madrugadão – Centro / Jardim Paraíso (44), Madrugadão – Centro / Vila Nova (504), Madrugadão – Espinheiros / Aventureiro (805), Madrugadão – Estevão de Matos (1410) e Madrugadão – Itinga (1411).

Linhas de ônibus com horário ampliado em Joinville
Segunda à sexta-feira

– Saída do Terminal Central à 0h30: Norte/Centro (41), Tupy/Centro (43), Itaum/Centro (300), Itaum/Centro – via Procópio Gomes (304) – Vila Nova/Centro (500) – Guanabara/Centro (600), Guanabara/Centro (601), Sul/Centro (700), Iririú/Centro (800), Morro do Meio/Centro (1512), Costa e Silva/Centro (3013)

– Saída dos terminais dos bairros na sequência: Circular Rui Barbosa (203), Paraíso – via Canto do Rio 219, Jardim Iririú (222), Cohab – via Parque Joinville (228), Aventureiro Cohab – via Emílio Landmann (238), Estrada Anaburgo (260), Bento Torquato da Rocha – via Vila Nova (265), Espinheiros (403), Circular – Ponte Serrada (404), Estevão de Matos (1206), Jardim Edilene (1209), Circular – Paranaguamirim (1220), Circular – Guarani (1222), Jarivatuba – via Padre Roma (1225), Circular – Adhemar Garcia (1301), Ulysses – via José Loureiro (1311). Escolinha – via Boehmerwald (7001) e Itinga – via Profipo (7020)

Sábado e domingo

– Saída do Terminal Central à 0h30: Petrópolis (1401), Morro do Meio/Centro (1512), Willy Tilp – via São Marcos (1603), Paraiso/Centro (3000), Rio Bonito/Centro (3001), Estrada Anaburgo/Centro (3005), Espinheiros/Centro (3006), Aventureiro/Centro (3008), Jardim Iririú/Centro (3010), Paque Joinville/Cohab/Centro (3011), Costa e Silva/Centro (3013), Estevão de Matos/Centro (5000), Jardim Edilene/Centro (5001), Parque Guarani/Centro (5003), Paranaguamirim/Centro (5004), Jarivatuba – via Padre Roma/Centro (5005), Ulysses Guimarães/Centro (5006), Adhemar Garcia/Centro (5007), Itinga/Centro (5008), Escolinha/Centro (5009)

Informações: SCC10
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Estrutura cicloviária de Porto Alegre aumenta para 68 quilômetros com novos trechos

quarta-feira, 6 de abril de 2022

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), através da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), implantou entre janeiro e março deste ano 2,71 quilômetros de ciclovias na Capital. Com a conclusão dos novos trechos, Porto Alegre já soma 68,53 quilômetros de infraestrutura cicloviária para os usuários da mobilidade ativa.


O maior trecho neste ano foi da avenida Neugebauer. No local foram implementados 1.820 metros, iniciando a malha cicloviária do Humaitá. A ciclovia faz parte do Plano Diretor Cicloviário e liga as futuras ciclovias da Amynthas Jacques de Moraes com José Pedro Boessio. Na rua Guaporé foram construídos 606 metros, integrando malha de ciclorrota local que distribui o fluxo do bairro Petrópolis até a ciclovia da Nilo Peçanha. 

Na avenida Cristiano Fischer, os 152 metros entre a travessia da Ipiranga até a avenida Ceres foram feitos mediante contrapartida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). No Menino Deus, a ampliação cicloviária se deu entre a Barão do Guaíba e a José de Alencar. São 130 metros na Praça Menino Deus. 

“Nossa equipe está avaliando os projetos constantemente. Iremos promover nas próximas semanas um seminário para discutir com a comunidade a expansão da malha cicloviária, para que atenda os anseios da população e cada vez mais integrada com a mobilidade urbana de Porto Alegre”, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Bike Box - A prefeitura iniciou a pintura da sinalização que mostra onde o ciclista deve se posicionar ao cruzar pontos de grande circulação de veículos. Ganharão as marcações 19 trechos localizados em ciclovias da Erico Verissimo, Icaraí, Osvaldo Aranha, 24 de Outubro, Botafogo, Lima e Silva, General Câmara, Múcio Teixeira, Ramiro Barcelos, Sebastião Leão, Silva Jardim, José do Patrocínio e Chuí. 

O chamado bike box tem como objetivo garantir a segurança dos ciclistas que, ao abrir a sinaleira nos principais cruzamentos, poderão sair em vantagem em relação aos veículos motorizados.  A sinalização está sendo implantada mediante emenda parlamentar e a definição dos pontos de implementação foi realizada a partir de sugestões dos próprios ciclistas. 

Ciclovias em andamento - Além dos trechos já concluídos, estão em processo de implantação 440 metros na Lopo Gonçalves, trecho entre a João Alfredo e a João Pessoa. Na Bento Gonçalves, 4.116 metros entre a Antônio de Carvalho e a João Antônio Lopes. Na rua Benno Mentz, dois trechos estão sendo feitos, totalizando quase 2.000 metros. No local, um eixo cicloviário alternativo ao Plano Cicloviário que se conecta com ciclovias próximas às existentes e previstas. Na Zona Norte, dentro do eixo cicloviário do Complexo Sertório, estão em execução 2.400 metros entre a rua 25 de Fevereiro e a avenida dos Estados. 

O mapa com a localização de todos os trechos de infraestrutura cicloviária já implantados na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br com.br. Seu objetivo é disponibilizar amplo acesso às informações de mobilidade da capital gaúcha. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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ATP solicita suspensão de 12 linhas de transporte coletivo em Porto Alegre

segunda-feira, 25 de maio de 2020

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) solicitou a suspensão de 12 linhas de ônibus a partir da próxima segunda-feira (25). O pedido foi feito à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), motivado pela redução na demanda nos últimos dois meses, que chegou a 80% no volume diário de passageiros. A suspensão afetaria o itinerário das empresas Viva Sul, MOB, Mais e Via Leste.

Para prefeitura de Porto Alegre, a ação seria um descumprimento de contrato e informa que a operação deve ser mantida. Segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o executivo estaria “preparando alternativas para uma possível interrupção do transporte, inclusive com apoio do Exército", segundo nota divulgada nesta sexta-feira (22).

As linhas atingidas são: 361 CEFER, 255 Caldre Fião, 718 Ilha da Pintada, 705 2 Aeroporto / CEASA, B09 Aeroporto / Indústrias / Iguatemi, 654 Educandário Petrópolis, 473 Jardim Carvalho / Jardim do Salso, 525 Rio Branco / Anita / Iguatemi, 282 Cruzeiro do Sul, 282 1 Pereira Passos, 289 Rincão / Via Oscar Pereira, 2843 B.Velho (S.Francisco) / Rincão / Betão até Azenha.

No total, seriam 526 viagens a menos por dia durante a semana, atingindo mais de 15 mil passageiros, segundo números da prefeitura. Nos fins de semana, a suspensão atingiria mais de sete mil pessoas - em um total de 390 viagens diárias a menos.

Informações: Jornal do Comércio

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Em Curitiba, Passageiros do transporte coletivo aprovam faixa exclusiva na Conselheiro Laurindo

terça-feira, 12 de abril de 2016

A faixa exclusiva da Rua Conselheiro Laurindo tem pouco mais de 10 dias, mas já está mudando o hábito de alguns usuários do transporte coletivo. Com 1,9 quilômetro de extensão, ela beneficia 15 linhas de ônibus que transportam, no sentido centro, 50 mil passageiros por dia.

Julio Alves, funcionário federal que diariamente se desloca da região do Sitio Cercado para o centro da cidade, tem a opção de usar carro particular mas conta que prefere o ônibus, no caso o Ligeirinho Sitio Cercado. "Gosto de vir de ônibus porque não preciso me preocupar com trânsito e estacionamento, mas agora ficou ainda melhor, mais rápido. Desde a semana passada tenho vindo praticamente todos os dias de ônibus", conta.

Revendedora de produtos de estética, Zilma Pires utiliza ônibus diariamente, mas nem sempre a mesma linha. "Vou onde as freguesas estão. Nesta semana é a primeira vez que pego este Ligeirinho, mas realmente parece que está mais rápido do que na semana passada, pelo menos nesse trecho. Quando vier para este lado vou pegar este Ligeirinho, com certeza", diz.

A nova faixa exclusiva – a quarta da cidade – fica no trecho entre a Rua Chile, no bairro Prado Velho, e a Travessa Itararé, perto do Terminal Guadalupe, no centro da cidade. Ela foi liberada ao tráfego no dia 31 de março, e embora a fiscalização de trânsito só comece no próximo dia 14, o que se percebe é que a maioria dos motoristas de carros particulares está respeitando a exclusividade do ônibus.

O tempo de viagem de cada uma das linhas é variável em função da extensão e do trânsito no trajeto, mas a expectativa dos técnicos é de uma redução de, em média, 30% do tempo no trecho. O desempenho de cada linha está sendo analisado diariamente mas serão necessárias algumas semanas para medir o desempenho real das linhas dentro da nova realidade.

A faixa exclusiva da Conselheiro fica no lado direito da rua no trecho entre a Rua Chile e a Avenida Sete de Setembro e à esquerda no trecho entre a Visconde de Guarapuava e a Travessa Itararé. A faixa é interrompida entre as avenidas Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava, em função do grande número de veículos, incluindo ônibus, que fazem conversões nesta quadra.

Linhas

Por ali passam os ligeirinhos Santa Cândida/Pinheirinho; Aeroporto, Boqueirão/Centro Cívico, Sítio Cercado (anti-horário), Fazendinha/Guadalupe e PUC/Rodoferroviária. (que tem praticamente todo o trajeto com faixa exclusiva). Também passam por ali os convencionais Santa Bárbara, Petrópolis, Solitude, Avenida Munhoz/Jardim Botânico, Erasto Gaertner, Guabirotuba, Vila São Paulo, Uberaba e Canal Belém.

Ao longo do trajeto, como já acontece nas demais faixas exclusivas existentes, há acessos aos motoristas de carros particulares que fazem conversões à direita. Entre as ruas que fazem cruzamento com a Conselheiro Laurindo, neste trecho, estão a Baltazar Carrasco dos Reis, Brasílio Itiberê, Getúlio Vargas, Silva Jardim e Nilo Cairo.

Com a nova faixa, os ônibus de Curitiba já contam com quase seis quilômetros de vias exclusivas, sem contar os 91 quilômetros das canaletas do sistema Expresso. São 2,5 quilômetros na Avenida XV de Novembro e cerca de 1,5 quilômetro na Marechal Deodoro e Desermbargador Westphalen.

A melhora do tempo nas faixas exclusivas comprova o acerto da medida. Com 2,5 quilômetros de extensão – entre as avenidas Nossa Senhora da Luz e João Negrão – a faixa da XV de Novembro reduziu em cerca de 45% o tempo de viagem no trecho.

Informações: Urbs
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Em Curitiba, Faixa exclusiva de ônibus da Conselheiro Laurindo entra em operação

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O prefeito Gustavo Fruet percorreu nesta quinta-feira (31) a nova faixa exclusiva para o transporte coletivo em Curitiba, implantada na Rua Conselheiro Laurindo, entre o bairro Prado Velho e o Centro da cidade. A exclusividade para os coletivos se estende por dois trechos que totalizam 1.900 metros – o primeiro localizado na faixa da direita da via, entre a Rua Chile e a Av. Sete de Setembro; e o segundo na faixa da esquerda, entre a Av. Visconde de Guarapuava até a Travessa Itararé, próximo ao Terminal Guadalupe. Em função do grande número de veículos, incluindo ônibus, que fazem conversões, a faixa exclusiva será interrompida na quadra entre as avenidas Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava.

Segundo o prefeito, o objetivo principal da implantação das faixas exclusivas é melhorar a qualidade e a capacidade do transporte público em Curitiba. “Com os seis quilômetros das quatro faixas atuais, estamos atendendo 61 linhas e beneficiando diariamente 207 mil usuários com um redução média de 30% nos tempos dos deslocamentos. Este é um grande fator atrativo para podermos conquistar mais usuários para o ônibus na cidade, principalmente nos horários de pico. As pessoas podem ter seu carro, mas temos que priorizar o transporte coletivo, compartilhar as vias e respeitar muito os pedestres, as pessoas com deficiência e o ciclistas no trânsito”, afirma. Além da Conselheiro Laurindo, já foram implantadas faixas exclusivas nas ruas XV de Novembro, Marechal Deodoro e Desembargador Westphalen.

Fruet destaca que a Prefeitura está investindo em novas infraestruturas para melhorar a mobilidade em Curitiba, com a implantação de cinco trincheiras, três viadutos, 300 quilômetros, obras na Linha Verde e também na região sul da cidade. “Nas próximas semanas, vamos lançar os editais para a construção da trincheira da Rua Fúlvio José Alice (Bairro Alto) e das alças de acesso da trincheira do Ceasa e do viaduto da Vila Pompeia”, confirma.

Pelo trecho da nova faixa exclusiva passam 15 linhas de ônibus, que transportam por dia em torno de 50 mil passageiros – linhas convencionais: Santa Bárbara, Petrópolis, Solitude, Avenida Munhoz/Jardim Botânico, Erasto Gaertner, Guabirotuba, Vila São Paulo, Uberaba e Canal Belém; Ligeirinhos: Santa Cândida/Pinheirinho, Aeroporto, Boqueirão/Centro Cívico, Sítio Cercado (anti-horário), Fazendinha/Guadalupe, PUC/Rodoferroviária.

“As faixas exclusivas são um instrumento de sustentabilidade, pois além de melhorar o desempenho do transporte coletivo contribuem para que o espaço das vias urbanas seja utilizado por um maior número de pessoas. Temos observados resultados significativos nas faixas já implantadas, com uma economia de tempo de 15 a 20 minutos em alguns casos”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Roberto Gregório.

A velocidade máxima permitida no trecho de faixa exclusiva da Rua Conselheiro Laurindo é de 60 km/h até a Av. Sete de Setembro e de 40 km/h na continuação da via. Ao longo do percurso, como já acontece nas demais faixas exclusivas, haverá acessos aos demais veículos para conversões à direita no primeiro trecho – nas ruas Baltazar Carrasco dos Reis e Brasílio Itiberê e avenidas Dr. Dário Lopes dos Santos e Silva Jardim – e à esquerda no segundo, na Travessa Itararé.

As áreas de acesso para conversão são demarcadas por uma linha pontilhada que fica a cerca de 20 metros do cruzamento – para o acesso à Av. Silva Jardim, que tem grande movimento, a linha pontilhada se inicia logo após o cruzamento com a Av. Getúlio Vargas/Av. Dário Lopes dos Santos. Motoristas e motociclistas poderão passar para a faixa exclusiva apenas nesses acessos – respeitando o fluxo dos ônibus que têm a preferência – para depois fazer a conversão à direita.

Fiscalização

Agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) farão nos próximos dias orientações para os motoristas sobre a nova circulação na região. A partir do dia 14 de abril, será iniciada a fiscalização da utilização correta da faixa exclusiva da Rua Conselheiro Laurindo.

“As secretarias de Trânsito, Obras Públicas e Governo, a Urbs e o Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) têm desenvolvido um planejamento intenso para organizar novas estruturas viárias para as faixas exclusivas. Há projetos sendo estruturados para novas faixas na Rua Alferes Poli, Rua João Negrão e Av. Presidente Kennedy e estamos estudando suas implantações”, lembra o diretor de engenharia da Setran, Mauricio Razera.

Informações: URBS
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Porto Alegre terá 293 ônibus novos e tarifas serão reajustadas

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os consórcios que venceram a licitação do sistema de ônibus de Porto Alegre esperam iniciar a nova operação entre o final de fevereiro e o início de março, mais de um mês antes do prazo-limite, 10 de abril. A pressa tem motivação econômica: no dia em que os empresários colocarem o sistema na rua, entrará em vigor uma nova tarifa, reajustada.

Para o usuário, a mudança vai significar, já no primeiro momento, além de passagem mais cara, a oferta de um número maior de ônibus, a ampliação da proporção de veículos dotados de ar-condicionado e um layout que promete facilitar a identificação dos coletivos. Além disso, várias linhas vão trocar de empresa operadora, e uma tabela horária nova será divulgada.

Os consórcios que venceram a primeira licitação da história do transporte coletivo da Capital são formados, basicamente, pelas mesmas companhias que já operam as linhas da cidade mediante autorização precária. Elas assinaram contrato com a prefeitura em 10 outubro, abrindo a contagem de seis meses para a implantação dos novos parâmetros. Desde então, correm para colocar em condições 293 veículos extras — 24 deles para atender exigência de redução da quantidade de passageiros por metro quadrado e os demais referentes à renovação obrigatória da frota. A expectativa é que os primeiros coletivos novos cheguem à cidade nesta semana.

— Todos os veículos foram encomendados, mas ônibus não é como carro, que você chega na concessionária e sai com ele andando. Primeiro, precisa comprar o chassi de um fabricante. Depois, tem de mandar o chassi para a fábrica de carrocerias, que trabalha sob medida, porque cada cidade tem seu padrão. A indústria precisa se preparar para atender às especificações. Estamos trabalhando nessa logística, porque 300 carros não são pouca coisa — observa Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP).

Como cada ônibus custa em média R$ 400 mil, os 293 veículos que estão chegando à cidade representaram um investimento estimado em R$ 117 milhões. A maior parte deles — principalmente os que vão circular na Zona Norte — são equipados com ar-condicionado, para que a proporção da frota com climatização passe dos atuais 15% para 25%, uma das exigências para o início da operação do sistema. O percentual terá de alcançar 100% em uma década.

Carros coloridos e reajuste indefinido

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a partir do momento em que os consórcios comunicarem que estão prontos a atender às exigências do contrato e assumir o sistema licitado, fiscais vistoriarão as empresas para verificar se o edital está sendo cumprido. A partir daí, o início da operação poderá ser autorizado.

— Isso é rápido. Se formos comunicados em uma semana, é possível autorizar na seguinte — observa o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Ainda não é possível saber que tarifa vigorará com a entrada em operação do novo sistema. Ela será calculada a partir do valores apresentados pelos consórcios em suas propostas, em julho passado. Sobre esse valor, será aplicada a variação do Índices de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o percentual de reajuste concedido aos rodoviários do dissídio coletivo do próximo mês. Quase todas as propostas dos consórcios vencedores apresentavam, em julho, tarifa superior à atual, de R$ 3,25.

Os usuários também vão notar, já no início da operação, uma transformação na identidade visual dos coletivos. Os 293 que serão adicionados terão uma única cor predominante, que vai variar conforme a bacia da cidade a ser atendida — por sugestão do prefeito José Fortunati, os carros da Zona Norte serão azuis, em homenagem ao Grêmio, enquanto os da Zona Sul terão pintura vermelha, em referência ao Inter. A EPTC ainda estabelecerá um cronograma para repintura dos veículos que já fazem parte da frota, mas promete que no primeiro dia de operação todos apresentarão um layout modificado.

— Será uma melhoria na identificação, que não vamos divulgar agora — afirma Cappellari.

AS MUDANÇAS

INÍCIO DA OPERAÇÃO
As empresas devem iniciar a operação do novo sistema no máximo até 10 de abril, de acordo com o definido em contrato. Mas esperam fazê-lo entre o fim de fevereiro e o início de março.

VALOR DA TARIFA
A partir do momento em que a operação iniciar, a tarifa será reajustada. Ela é uma média ponderada das tarifas técnicas apresentadas em todos os lotes, pelos diferentes consórcios. Os valores que constavam das propostas, de julho passado, serão corrigidos de acordo com a variação do IPVA e do reajuste salarial dos trabalhadores.

FROTA
A frota atual de Porto Alegre é de 1.709 ônibus. A licitação estabelece que a quantidade de passageiros por metro quadrado nos veículos precisa cair de seis para quatro. Por esse motivo, 72 coletivos a mais terão de ser incorporados até 2018 _ 24 deles a partir do início da operação, o que já baixaria o índice para 5,2. Além disso, para a operação do sistema começar, há obrigatoriedade de renovação de parte da frota. No total, o sistema será inaugurado com 293 novos ônibus.

AR-CONDICIONADO
No começo da operação, 25% dos veículos precisam ser climatizados. Atualmente o índice é de 15%.

TABELA HORÁRIA
A ampliação da frota implicará em aumento do número de itinerários em algumas linhas, especialmente em horários de pico. Uma tabela com as alterações será publicada no site da EPTC quando isso estiver definido.

IDENTIDADE VISUAL
A aparência dos ônibus vai mudar. Eles serão pintados em uma cor predominante, que variará conforme a bacia atendida, para facilitar a identificação por parte do usuário. Os da Zona Sul serão vermelhos. Na Zona Norte, azuis. No leste, verdes. A Carris vai ficar em tonalidade alaranjada. No primeiro momento, esse layout estará presente apenas nos ônibus novos, mas a EPTC vai estabelecer um cronograma para repintura de toda a fruta.

GPS
Para uma fase seguinte, estão sendo definidas as especificações e o cronograma para que todos os ônibus tenham um sistema de GPS embarcado, que permitirá monitoramento da localização e do número de passageiros em tempo real. A partir desses dados, será oferecido um aplicativo para informar o usuário sobre os horários de passagem do ônibus em cada ponto. Muitas paradas devem receber monitores que também exibirão essa informação.

TREINAMENTO
Por causa da troca de linhas, os motoristas e cobradores que passarão a trabalhar em itinerários diferentes vão fazer um treinamento antes do início de funcionamento do novo sistema.

TROCA DE LINHAS
O sistema foi dividido em quatro bacias. Três delas são radiais e foram concedidas à iniciativa privada. A outra envolve trajetos transversais e ficará a cargo da empresa pública, a Carris. A nova divisão provocará troca da empresa que opera algumas linhas. A proporção do volume de passageiros transportados pela Carris passará de 22,07% para 22,43%.

• Linha da Carris que passa para a Mobi Mobilidade em Transportes (Zona Norte)
: 510 - Auxiliadora 
• Linhas da Carris que passam para o Consórcio Via Leste
: 431 - Carlos Gomes 
473 - Jardim Carvalho/Jardim do Salso 
476 - Petrópolis/PUC
525 - Rio Branco/Anita
• Linhas da STS/Unibus que passarão para a Carris
: 314 - Restinga/PUC/III Perimetral
3141 - Restinga/PUC/III Perimetral
3142 - Restinga/PUC/III Perimetral
• Linha da Conorte que passa para a Carris
: 5201 - Triângulo/24 de Outubro/PUC
• Linhas da Unibus que passarão para o Consórcio Sul
: 256 - Intendente Azevedo
2561 - Nazareth
2562 - Intendente/Nazareth
2563 - Nazareth/Intendente/Patrimônio
257 - Paulinho Azurenha/Azenha/Cascatinha
2571 - Paulinho Azurenha/Cascatinha/Azenha

EPTC promete mais atenção às queixas dos usuários

As empresas que vão operar o sistema serão as mesmas, mas a EPTC garante que a licitação dá mais poder ao gestor público e ao usuário. No caso dos passageiros, esse poder ampliado será por meio da avaliação que fizerem sobre a qualidade do serviço. Uma das metas que as empresas terão de cumprir está relacionada à quantidade de reclamações recebidas. Se essas reclamações estiverem fora dos padrões, os consórcios serão penalizados.

Entre os critérios que também serão avaliados estão os índices de cumprimento de viagens, de quebra de veículos, de reprovação em vistoria, de acidentes e de autuações. As multas podem chegar a 1% do total do faturamento. Também há possibilidade de perda da concessão, com realização de nova licitação.

— O modelo operacional que temos hoje é baseado em leis e permite atuação do poder público, mas o contrato é muito mais forte. Cria regras claras e detalhadas. Se a empresa não cumpre, pode-se alegar a quebra de contrato e licitar de novo. Isso muda completamente a relação. Temos mais instrumentos para fiscalizar. Isso vai fazer a empresa se esforçar — diz Vanderlei Cappellari.

A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) concorda que o novo modelo amplia os desafios para as empresas.

— Apesar de serem os mesmos operadores, o novo contrato implica em uma maneira diferente de trabalhar. Agora começou o jogo, um jogo de 20 anos, cada ano com grau maior de exigência. A grande mensagem é que está começando um novo sistema, com grandes desafios para os operadores — afirma Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da associação.

Por Itamar Melo
Informações: Zero Hora
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Novo sistema de transporte público de Porto Alegre deve entrar em vigor em fevereiro

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O novo sistema de transporte público de Porto Alegre deverá entrar em operação em fevereiro — dois meses antes do prazo máximo previsto pelo edital de licitação. Pelo menos esta é a meta das empresas de ônibus, segundo o gerente técnico da Associação dos Transportes de Passageiros (ATP), Gustavo Simionovschi. Antes disso, porém, terão que passar por uma vistoria por parte da Prefeitura, para verificar se todas as exigências do edital foram atendidas. “É possível que o sistema comece a operar até o final de fevereiro, mas ainda existem algumas etapas até a definição da data final”, afirma o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. 

O início das operações também é importante porque será a partir desta data que as empresas poderão solicitar o aumento na tarifa dos ônibus, conforme definido em decreto. Nos outros anos, as operadoras reivindicavam a revisão tarifária e a concessão do reajuste dos salários dos rodoviários, cuja data-base é 1º de fevereiro. Na prática, as empresas já estarão com custos elevados, por conta do reajuste dos rodoviários. 

Mas o principal é que a entrada do novo sistema também resultará em mudanças, como a ampliação de consórcios. Atualmente, são três apenas —  Unibus, STS e Conorte — e uma empresa pública (Carris). Pelo novo modelo, serão quatro consórcios, divididos por seis bacias, e a Carris. Com a distribuição por bacias haverá a troca de algumas linhas. 

A estimativa da ATP é de que a mudança afete até dez linhas. Já a projeção da EPTC é de que sejam afetadas cinco linhas, atualmente operadas pela Carris e que serão repassadas para um dos consórcios. Já a Carris assumirá uma nova linha e três derivações. É provável que outros itinerários sofram mudanças. Não está descartado o prolongamento de trajetos e ajustes nos percursos. Para amenizar os transtornos à população, Cappellari espera que os ajustes ocorram após o início da operação do novo sistema. Defende a necessidade de diálogo com lideranças das comunidades afetadas pelas mudanças. 

De acordo com o gerente técnico da ATP, os últimos meses foram dedicados à análise das adequações que serão necessárias. Igualmente aproveitam para treinar os profissionais, no sentido de que se adaptem às novas rotas. Simionovschi informou ainda que, em um primeiro momento, haverá renovação parcial da frota. Está previsto o ingresso de cerca de 300 ônibus zero quilômetro. A maioria dos coletivos terá ar-condicionado, em atendimento a uma das cláusulas do edital. 

Conforme a licitação, as empresas devem iniciar a operação dos consórcios com no mínimo 25% da frota climatizada. Na sequência, os operadores terão até 10 anos para equipar a totalidade da frota com equipamentos de ar-condicionado. 

Tarifas podem aumentar

O início de 2016 será marcado por mudanças no transporte coletivo de Porto Alegre. As discussões começarão com a elaboração da proposta de reajuste dos rodoviários. A primeira assembleia da categoria ocorre hoje, a partir das 19h. Durante o encontro, pretendem elaborar a pauta de reivindicações. Posteriormente, será encaminhada ao Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa). Pelas manifestações de ambos os lados, a intenção é que as negociações ocorram normalmente. 

É mais provável que se repita o movimento de 2015, quando o acerto ocorreu em três semanas, e bem diferente de 2014, quando houve paralisação por 17 dias dos serviços e a negociação acabou na Justiça, trazendo prejuízos aos usuários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Adair da Silva, a ideia é que a proposta contemple um ganho real, um pouco acima da inflação. Outra proposta que deverá ser apresentada é a garantia de manutenção dos empregos. A categoria conta com cerca de 9 mil funcionários. 

“Reconhecemos que este é um momento de dificuldades financeiras e queremos a garantia de que não haverá cortes”, afirma. Ao mesmo tempo, ele rebate o movimento de alguns profissionais que reivindicam aumento salarial de 20%. “Não vamos mentir para os profissionais. Vamos levar a negociação com a mesma transparência do ano passado, quando obtivemos ganhos importantes”, assinala.

Em 2015, além de 8% de reajuste, a categoria conseguiu elevar o valor do vale-refeição, entre outros benefícios. Já na Associação dos Transportes de Passageiros (ATP) a perspectiva é de que a negociação seja concluída até o final deste mês. A expectativa é grande, uma vez que o índice de reajuste a ser concedido aos rodoviários é fundamental para o reajuste da tarifa de ônibus da Capital. 

Atualmente, o pagamento dos salários dos funcionários representa entre 48% a 49% da composição do valor da passagem. Existe porém um diferencial neste ano. Em função da licitação do transporte público, a revisão da tarifa só poderá ser solicitada após os novos consórcios iniciarem a operação. Segundo o edital, isso poderá ocorrer até abril de 2016. Antes disso, o valor ainda precisa ser analisado pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), para depois ir à sanção do prefeito José Fortunati.

Cores indicam região

As empresas, que serão responsáveis pela prestação do serviço por 20 anos, terão que fazer outras melhorias na frota. Além do ar-condicionado, os ônibus deverão ter acessibilidade plena e uma redução do número máximo de passageiros por veículo, entre outros pontos. 

Gradativamente os coletivos da capital gaúcha ganharão nova identidade visual, com cores diferenciadas por região: Centro e linhas transversais — Carris (ocre), Norte (vermelho), Leste (verde) e Sul (azul).

Trajetória da licitação

• 2011: começa o processo para elaboração da licitação do transporte público de Porto Alegre. É formado um grupo de trabalho para elaboração do edital. 
• 31 de março de 2014: primeiro edital é lançado.
• 3 de junho de 2014: prazo para apresentação das propostas. Não houve interessados. 
• 19 de setembro de 2014: lançamento de novo edital para licitação do transporte coletivo.
• 24 de novembro de 2014: prazo para as empresas apresentarem propostas e mais uma vez não há interessados. 
• 6 de maio de 2015: publicado o terceiro edital, desta vez aberto a empresas internacionais e com a divisão da cidade em seis lotes.
• 6 de julho de 2015: empresas interessadas apresentam propostas de operação do sistema. 
• 30 de julho de 2015: Prefeitura publica o primeiro resultado da licitação do transporte.
• 9 de outubro de 2015: contratos com as empresas vencedoras da licitação foram assinados. Estabelecidos prazos de até 180 dias para o início das operações. 

Consórcios

• Bacia Norte/Nordeste
Lotes 1 e 2
Consórcio Mob Mobilidade em Transportes
Empresas: Sopal / Nortran / Navegantes
• Bacia Sul — Lotes 3 e 4
Consórcio Sul
Empresas: Trevo / Viação Teresópolis Cavalhada / Viação Belém Novo / Restinga
•  Bacia Leste/Sudeste
Lote 5 - Consórcio ViaLeste
Empresas: Viação Alto Petrópolis / Auto Viação Presidente Vargas / Viação Estoril
Lote 6 - Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste Mais
Empresas: Sudeste / Gasômetro

Fonte: EPTC e Correio do Povo


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Passagem de ônibus em Petrópolis, RJ, vai custar R$ 3,50

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A passagem de ônibus em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, vai custar R$ 3,50 a partir do dia 3 de janeiro, segundo a Prefeitura. O Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comutran) autorizou nesta sexta-feira (11) o reajuste das tarifas de transportes coletivos do município, que atualmente custam R$ 3,20. O prefeito Rubens Bomtempo confirmou que a decisão está respalda e um decreto fixando o reajuste será feito para validar o aumento.

As empresas de ônibus tinham pedido um reajuste das tarifas de transporte com uma planilha que apontava para o valor de R$ 3,75. Após estudos, a companhia indicou o valor de R$ 3,53.

O estudo técnico apresentado pelas empresas apontou como motivos a crise econômica, a alta dos combustíveis, os aumentos dos salários e a lei que impediu a circulação dos coletivos sem trocadores. As propostas foram avaliadas pelo Comutran, que é deliberativo e votou pelo menor valor, de R$ 3,50, que é um valor abaixo do pedido e também da inflação.

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