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Em Salvador, Rodoviários tentam acordo para evitar greve de ônibus

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os rodoviários encerraram no início da noite desta terça-feira (21) mais uma reunião de negociação com os empresários na tentativa de chegar a um acordo que evite uma paralisação da categoria, na Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro). Como na reunião da manhã, no entanto, o impasse continuou. 

"Infelizmente os empresários nos empurram para uma mobilização, uma greve, uma grande greve", diz o diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota. "São 9 rodadas de negociações, quase 2 meses de conversas, e não vemos avanço", diz o rodoviário. "A categoria está apreensiva".


Segundo Mota, os rodoviários querem manter as negociações abertas e já existe uma nova rodada com os empresários marcada para o dia 28, mas a falta de avanço preocupa. "A saída é negociar, mas eles não estão querendo diálogo", diz.

Os rodoviários pedem um aumento salarial de 15%, além de ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função, além de redução da jornada para 6h sem redução de salário. Por outro lado, os empresários oferecem reajuste de 3,21%.

Outras reivindicações incluem o cumprimento da jornada diária de trabalho de 8h com 1h de descanso, como determina a lei. "Em alguns bairros não tem como deixar o ônibus parado por essa hora. Mas vamos obrigar os empresários a cumprir a lei, nem que para isso precise causar uma revolução nessa cidade". diz Mota. Os rodoviários também são contra a contratação de funcionários para cobrir folgas em esquema freelance e o banco de horas para que recebam folgas, e não o dinheiro extra, no fim do mês.

"Acho que essa é a primeira vez que ficamos dois meses negociando sem avanços. Estão esperando virar o balde para querer negociar. Os rodoviários pedem ao secretário de transportes que sente na mesa", acrescenta Mota.

Asssembleias
Os rodoviários têm duas assembleias marcadas para esta quarta-feira. Uma às 9h e outra às 15h. Segundo Mota, a categoria não deve entrar em greve amanhã, "até por conta da questão da legalidade", mas pretende "chamar os trabalhadores para fazer uma movimentação na cidade".

O gerente de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, acredita que as negociações chegarão a um ponto comum sem a necessidade de greve. "Mostramos alguns pontos que consideramos que são negociáveis, e agora vamos tentar trabalhar juntos para chegar a um denominador comum", conta Castro. "Os pontos de entrave deles é a jornada do trabalho e o salário", acrescenta, dizendo que os empresários estão buscando um consenso. 

Na última quinta-feira (16), os rodoviários fizeram reuniões nas portas de garagem e atrasaram as saídas dos ônibus em até 3 horas pela manhã. Quem saiu cedo de casa na manhã desta quinta-feira (16) para trabalhar foi pego de surpresa. Os pontos de ônibus estavam lotados e os poucos coletivos que passavam, nem paravam por conta da lotação. O motivo é que os rodoviários de dez, das 18 empresas, resolveram parar as atividades até as 8h.

Segundo informações da Superintendência de Trânsito e Transportes (Transalvador) as empresas que ficaram paradas foram a BTU, ODM e Ondina, Rio Vermelho, União, Transol, Capital, Ilha Tropical, Central e Verdemar.

Além das estações de transbordo e dos finais de linha, a maior parte de passageiros à espera dos ônibus ficou concentrada nas regiões de São Cristóvão, Iguatemi, avenida Paralela e Pirajá/São Caetano.

Informações: Correio 24 Horas
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Rodoviários fazem mobilização durante a madrugada em Porto Alegre

quinta-feira, 14 de março de 2013

Um grupo de aproximadamente 80 rodoviários se reuniu no Terminal Azenha na madrugada desta quinta-feira e seguiu em comboio para as garagens de 11 empresas de ônibus da Capital. Os manifestantes realizaram panfletagem e conversaram com os trabalhadores sobre a situação da categoria.

— Nosso papel é informar o trabalhador — disse Alceu Weber, presidente da comissão de negociação.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o membro do Conselho Municipal de Trânsito, Luís Afonso Martins disse que são os próprios colaboradores que vão decidir sobre a realização de uma nova paralisação.

— O trabalhador é quem vai definir o seu próprio rumo — informou.

No entanto, Weber descarta a interrupção dos serviços nesta quinta-feira.

— Os usuários podem ficar tranquilos que para hoje não está prevista nenhuma suspensão — garantiu.

Porém, Weber acredita que podem ocorrer novas interrupções no transporte caso as autoridades não ofereçam oportunidade de diálogo com a categoria. 

Na terça-feira, o mesmo grupo fez um protesto que manteve os carros da Nortran, que operam linhas da zona norte de Porto Alegre, na garagem. Cerca de 20 mil passageiros foram afetados com atrasos e ônibus superlotados.

Informações: ZERO HORA

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No Rio, Rodoviários aceitam proposta de reajuste e greve de ônibus é cancelada

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os rodoviários decidiram aceitar o acordo proposto pela Rio Ônibus durante assembleia realizada no fim da tarde desta quarta-feira (13), no Guadalupe Country Club, na Avenida Brasil. No entanto, isso ainda não significa a suspensão definitiva da greve.

Será realizada uma nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que faz a intermediação das negociações entre grevistas e empresários, para assinar o documento que firma o acordo. Ainda não há uma data definida para a assinatura.

Na segunda-feira (11) foram apresentadas as propostas de benefícios aos trabalhadores durante a primeira audiência no TRT. Os rodoviários aceitaram reajuste de 8% a partir deste mês de março e mais 2% a partir de junho.

A cesta básica aumentou de R$100 para R$ 120, mas os trabalhadores não sentirão aumento real na prática, pois há um desconto de R$20 no contra-cheque. Os motoristas júnior terão 40% aumento e os condutores dos BRTs, 30%. Já a dupla função, que obriga o motorista a atuar também como cobrador, foi mantida.

De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Estado do Rio de Janeiro (Sintraturb-RJ), a exigência inicial da categoria era de 15% de aumento, piso salarial de R$2 mil para motoristas, cesta básica de R$200 sem descontos, tíquete refeição, plano de saúde e fim da dupla função.

As negociações só começaram a avançar quando a desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo passou a intermediar o acordo através do TRT. Antes disso, os rodoviários haviam decidido manter a paralisação por tempo indeterminado.

A greve dos rodoviários começou em 1º de março, no dia do aniversário de 448 anos do Rio de Janeiro, e prosseguiu até dia 3, quando a categoria decidiu, em assembleia, pelo fim da paralisação.

No segundo dia de greve, no entanto, a classe cumpriu uma ordem judicial em favor da Rio Ônibus, colocando 80% da frota para circular, sob pena de ter que pagar multa diária de R$200 mil. No entanto, o número ainda era insuficiente para atender a demanda.

A Rio Ônibus entrou com uma ação na Justiça do Trabalho que questionou a legalidade do movimento, já que, segundo os empresários, não houve aviso de greve. De acordo com a empresa, o período de 48 horas entre o anúncio e o início da paralisação não foi respeitado, além de não ter sido estipulada a quantidade mínima da frota que deveria permanecer em operação para não prejudicar a população.

Vários veículos que tentavam sair das garagens de Santa Cruz e Campo Grande, na zona oeste, foram depredados e nove motoristas ficaram feridos devido aos ataques dos grevistas.

Por Jessica Lima
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No Rio, Rodoviários decidem suspender greve de ônibus

domingo, 3 de março de 2013

Os rodoviários do Rio decidiram, em assembleia realizada na manhã deste domingo (3), suspender a greve iniciada na última sexta-feira (1º), mesmo sem ter as reivindicações atendidas. O vice-presidente do sindicato, Sebastião José, explicou que a decisão ocorreu porque as negociações vão passar a ser feitas no Tribunal Regional do Trabalho.

A RioÔnibus, sindicato que representa as empresas, deve ser chamada nesta segunda (4) para apresentar nova proposta, segundo Sebastião José. Já o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb) agendou nova reunião para quinta (7), às 18h, para definir novos rumos da paralisação.

Por meio de nota, a Secretaria municipal de Transportes confirmou a informação do fim da greve e informou que 100% da frota das empresas programada para este domingo estão circulando e que o mesmo ocorrerá na segunda-feira, ou seja 9 mil coletivos.

Depois da sexta de caos devido à paralisação dos rodoviários, o sábado (2) teve mais ônibus rodando pela cidade. Mesmo assim, passageiros reclamaram da demora nas filas nos pontos da Central do Brasil. “Tem uma hora que eu estou aqui e não passou o 386 que é o que eu quero”, contou outra passageira, a caminho de Anchieta.

Na sexta à noite, a Justiça do Trabalho já havia determinado que 80% dos ônibus deveriam voltar a circular para que as empresas não fossem multadas. Neste sábado, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o sindicato dos rodoviários cumpriu a exigência. A previsão é que a frota completa esteja circulando no início da semana.Supervia terá 100% da frota.

Supervia terá 100% da frota
Mesmo com o fim da greve dos ônibus, a Supervia anunciou que vai operar com 100% da sua frota nesta segunda-feira (4). Segundo a concessionária, os trens partirão dos ramais Deodoro e Santa Cruz, a cada 10 e 15 minutos, respectivamente.

No horário de volta do trabalho, haverá viagens expressas da Central do Brasil para Japeri (18h e 19h) e Saracuruna (18h25), além de viagens extras para os ramais Deodoro e Santa Cruz.

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Poucos ônibus circulam no 2º dia de greve dos rodoviários no Rio

sábado, 2 de março de 2013

Poucos ônibus circulavam na Zona Sul e no Centro do Rio na manhã deste sábado (2), segundo dia de greve dos rodoviários do município, mas devido ao mau tempo poucos passageiros estão à espera de condução nos pontos.

A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), decidiu em liminar, na tarde sexta-feira (1º), que as companhias de ônibus têm que manter 80% da frota em circulação. Se a ordem não for cumprida será cobrada multa diária de R$ 200 mil ao sindicato dos trabalhadores rodoviários, que será acusado ainda de crime de desobediência.

A desembargadora reconhece o direito de greve da categoria,  mas argumenta que os ônibus devem atender a população para evitar o caos na volta para casa.

Mais trens
A SuperVia colocou 44 mil lugares extras nos trens do ramal Deodoro e os trens do ramal Santa Cruz neste sábado (2) para atender a população em função da greve de rodoviários no município do Rio de Janeiro.
A concessionária informou que reforçou a operação e as equipes de atendimento nas estações para garantir a segurança dos passageiros.

Já o Metrô-Rio informou que avalia a demanda para determinar se o horário de funcionamento das composições permanecerá estendido devido à greve. O metrô  circulou até a 1h deste sábado devido à falta de ônibus. Segundo informou, empresa está trabalhando no plano de contingência operacional para garantir a chegada ao trabalho de funcionários que têm funções estratégicas como condutores, bilheteiros e agentes de segurança. A concessionária informou ainda que todos os funcionários da área operacional estão trabalhando ou de prontidão.

A empresa ressalta que enquanto durar a greve os ônibus do metrô de superfície não funcionarão.
Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará por tempo indeterminado. Às 18h da segunda-feira (4) será realizada uma nova assembleia.  Os rodoviários reivindicam 15% de aumento, contra os 8% oferecidos pelas empresas.

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Justiça manda grevistas colocarem 80% dos ônibus nas ruas do Rio

sexta-feira, 1 de março de 2013

A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), decidiu em liminar, na tarde desta sexta-feira (1º), que 80% da frota das companhias de ônibus, que entraram em greve nesta madrugada, deve voltar a circular. O não cumprimento da determinação judicial acarreta multa diária de R$ 200 mil ao sindicato dos trabalhadores rodoviários, além do crime de desobediência.

Segundo a decisão, a desembargadora reconhece o direito de greve da categoria,  mas argumenta que os ônibus devem atender a população para evitar mais uma tarde de caos, na volta para casa dos trabalhadores.

“A fim de se evitar a perturbação de danos irreparáveis à população dessa cidade e a implantação do caos, (.... ) defiro o pedido de liminar sucessivo”, escreveu Rosana Salim na sentença.

Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará por tempo indeterminado. Às 18h desta segunda-feira (4), será realizada uma nova assembleia. A decisão foi anunciada após reunião realizada ao meio-dia desta sexta.

Os rodoviários reivindicam 15% de aumento, contra os 8% oferecidos pelas empresas.

Suspensão de aulas
As aulas de 106 escolas e creches do município do Rio foram suspensas nesta sexta devido à greve dos rodoviários. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, alunos e professores, principalmente da Zona Oeste, não conseguiram chegar às unidades por causa da escassez de ônibus. Além deste número, 15 unidades de ensino estão funcionando parcialmente.

Ônibus apedrejados
Sessenta ônibus das empresas Pégaso e Jabour, alimentadores do BRT Transoeste, foram apedrejados por grevistas pela manhã, quando deixavam as garagens localizadas em Santa Cruz e Campo Grande, respectivamente, na Zona Oeste.

Os trabalhadores reinvindicam aumento salarial, fim do banco de horas extras, jornada de trabalho de seis horas e término da dupla função, quando o motorista faz também o trabalho de cobrador. A Rio Ônibus, que reúne as empresas rodoviárias municipais da cidade do Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça solicitando que a greve seja declarada ilegal e, por isso, suspensa.

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Sessenta ônibus são apedrejados ao deixar garagem durante greve no Rio

Sessenta ônibus das empresas Pégaso e Jabour, alimentadores do BRT Transoeste, foram apedrejados por grevistas, na manhã desta sexta-feira (1º), quando deixavam as garagens localizadas em Santa Cruz e Campo Grande, respectivamente, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu em meio à paralisação de motoristas e cobradores de ônibus da cidade, iniciada à 0h.

Os trabalhadores reinvindicam aumento salarial, fim do banco de horas extras, jornada de trabalho de seis horas e término da dupla função, quando o motorista faz também o trabalho de cobrador. A Rio Ônibus, que reúne as empresas rodoviárias municipais da cidade do Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça solicitando que a greve seja declarada ilegal e, por isso, suspensa.

Com a greve dos funcionários de ônibus, os cariocas enfrentam uma manhã complicada, com dificuldades para chegar ao trabalho. O tempo de espera por condução chega a uma hora. O ponto de ônibus em frente à garagem da Viação Real na Avenida Brasil, em Manguinhos, no Subúrbio do Rio, estava lotado por volta das 6h20.

Morador da Vila dos Pinheiros, no Conjunto de Favelas da Maré, o pedreiro Geraldo Matias, de 65 anos, disse que nunca aguardou tanto tempo para pegar um coletivo. "Eu espero no máximo 15 minutos e hoje já vai fazer uma hora e meia que estou aguardando. Acho esta greve uma falta de respeito com a população que precisa trabalhar. Eu só tenho uma condução para chegar ao trabalho que é o ônibus da linha 343. Se ele não passar aqui hoje, eu realmente não sei o que vou fazer".

O cozinheiro Inaldo Ernesto, de 26 anos, não sabia da greve. "O que eu acho engraçado é que eles decidem parar do nada e ainda acha que somos obrigados a saber disso. Se soubesse que eles estavam parados, teria saído mais cedo de casa. Agora estou aqui há uma hora a espera de uma condução, que talvez nem chegue. Isso é o cúmulo".

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), o BRT Transoeste, que liga Santa cruz à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, opera com 22 ônibus articulados, sendo que a frota média é de 80 veículos. As linhas circulam apenas no corredor de ônibus expressos, sem as linhas alimentadoras nos bairros.

Durante a madrugada, uma confusão entre grevistas e funcionários da empresa Santa Maria, na Estrada Coronel Pedro Correa, foi registrada. Segundo Lélies Teixeira, presidente da Rio Ônibus, ninguém ficou ferido e a Polícia Militar foi acionada para reprimir as ações.

“Temos uma situação de dificuldade na cidade e a prefeitura determinou ao consórcio RioÔnibus, que botem a frota na rua imediatamente e estamos fiscalizando. A nossa prioridade é restabelecer o serviço de ônibus na cidade. Qualquer outra irregularidade será apurada e os excessos serão punidos”, disse o secretário municipal de Transporte Carlos Osório, referindo-se à suposta cobrança abusiva por partes das vans nos preços das passagens.




O secretário disse ainda que “na avaliação da prefeitura, a greve é parcial e que o serviço foi bastante prejudicado nas primeiras horas da manhã, principalmente na Zona Oeste da cidade”.
De acordo com Osório “houve alguns registros de violência em Campo Grande, na saída de ônibus das garagens”.

Na Justiça
A ação da Rio Ônibus na Justiça pede que a greve mantida pelos funcionários seja declarada ilegal e suspensa.

A Prefeitura do Rio de Janeiro determinou aos consórcios, por meio da SMTR, que coloquem a frota normal programada nas ruas da cidade. Segundo a secretaria, a greve é parcial e há um aumento gradativo dos veículos nas ruas da cidade.

O presidente da Rio Ônibus garante que 30% dos coletivos estão na rua. "Está funcionando. Não por respeito à norma, mas por esforço das empresas e funcionários que estão chegando cedo e prolongando os horário", disse Lélies Teixeira.

Greve
Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará até o meio-dia no município do Rio de Janeiro, quando o sindicato realizará uma nova reunião.

Diretora do Sindicato dos Rodoviários, Ângela Maria Lourenço diz que a greve, por enquanto, é por tempo indeterminado. "Estamos aqui lutando pelos nossos direitos. Nosso piso salarial e benefícios são baixos. Recebemos R$ 100 de cesta básica e ainda descontam R$ 20. Não sabemos ainda até quando será a greve, vai depender da avaliação e também das medidas que serão tomadas", disse.

"A greve está sendo pacífica. Não estamos forçando ninguém a fazer nada. Muito pelo contrário, a greve está acontecendo a pedido dos próprios rodoviários", completou Ângela, que garantiu também que há representantes do sindicato em todas as 47 garagens de ônibus da cidade.

De acordo com Sebastião José da Silva, vice-presidente do Sintraturb-Rio e presidente da Nova Central de Trabalhadores, a paralisação dos motoristas será de, no máximo, 24 horas.

Os rodoviários pleiteiam um aumento salarial de 15%, o fim da dupla função, na qual o funcionário atua como motorista e cobrador, além de benefícios como vale-alimentação, cesta básica e plano de saúde.
A Rio Ônibus informou, por meio de nota, "que, em face do dissídio coletivo anual da categoria no Rio, estará procedendo reajuste salarial de 8% para toda a categoria, sendo que para os motoristas de micro e micro-master o reajuste será de 40%, além de criar uma nova categoria de motoristas para ônibus articulados com salário 20% acima dos motoristas em geral".

A representante das empresas também informou que "o reajuste já constará da folha de pagamento a partir da sexta-feira, 1º março. Também terão reajuste na cesta básica de 20% em relação ao valor atual".
"Considerando que, embora não tenha havido reajuste tarifário, o setor de transporte por ônibus, em respeito à categoria dos rodoviários e à população em geral, realiza estes reajustes para evitar greves ou paralisações que afetem a vida da cidade e apela à categoria que trabalhem normalmente para manter a rotina das atividades no Rio de Janeiro", informou, em nota.

Metrô e trens reforçados
A concessionária Metrô Rio trabalha desde as 5h desta sexta-feira (1º) em operação especial para tentar dar vazão ao aumento no fluxo de passageiros, previsto em 15% devido à greve dos funcionários de ônibus, iniciada à 0h.

Os ônibus de integração, chamados de Metrô na Superfície, porém, também estão parados, pois são operados pelos rodoviários. A estação final na Zona Sul é a Siqueira Campos, em Copacabana, já que Cantagalo e General Osório estão fechadas para obras de ampliação.

Segundo a concessionária, toda a frota de trens do metrô está disponível para atender aos passageiros, com extensão dos horários de pico. A operação será mantida até o final da greve.

A SuperVia informou que está preparada para atender a possível ampliação da demanda de passageiros em virtude da greve dos rodoviários. Poderão ser realizadas viagens extras nos ramais afetados pela paralisação do transporte por ônibus. A empresa reforçou sua equipe de atendimento para garantir segurança e bem estar dos passageiros nas viagens.

Aeroporto internacional
A empresa aérea Avianca contratou uma van para transportar, nesta sexta-feira (1º), seus funcionários que trabalham no Aeroporto Internacional Tom Jobim, devido à greve. O aeroporto fica localizado na Ilha do Governador, bairro onde há apenas duas garagens de ônibus. Ambas estão fechadas nesta sexta.

Informações: G1 Rio com imagens do Portal Uol



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Motoristas de ônibus do Rio entram em greve a partir de meia-noite

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Motoristas e cobradores de ônibus do município do Rio de Janeiro decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, entrar em greve a partir do primeiro minuto de sexta-feira. Segundo o sindicato da categoria (Sintraturb-Rio), cerca de três mil trabalhadores se reuniram no Guadalupe Country Clube para deliberar. 

A paralisação tem duração de 24 horas, mas pode ser suspensa antes do prazo dependendo das negociações com o Rio Ônibus. Nesta sexta-feira, ao meio-dia, o sindicato realizará uma nova reunião, também no Country Clube de Guadalupe. Ainda de acordo com o Sintraturb-Rio, os funcionários não aceitaram a proposta de reajuste de 8% oferecida pelo Rio Ônibus, da qual só teriam ficado sabendo pela imprensa.

O Rio Ônibus anuncia que solicitará reforço de segurança à Polícia Militar nas garagens da empresas para os rodoviários e que apresentará uma liminar de manhã à Justiça para que a greve seja declarada ilegal. Para o sindicato dos empresários, não houve o aviso prévio obrigatório de 48 horas para a população.

O Metrô Rio montou uma operação para que seus funcionários essenciais, como maquinistas, bilheteiros e operadores, não faltem ao serviço na sexta-feira. Vans irão buscá-los em casa para levá-los para trabalhar. A concessionária irá rodar com todos os seus 40 trens.
Já as linhas de ônibus que operam em integração com o metrô, inclusive a Metrô na Superfície, poderão ser afetadas pela greve dos rodoviários, já que a operação é executada pelas viações.

A SuperVia não informou se haverá um esquema especial para dar conta da demanda de passageiros.

Diariamente, 8.800 ônibus trafegam na capital, dando transporte a 3,2 milhões de passageiros.

Metrô terá esquema especial
Após o anúncio da greve dos rodoviários, pevista para ter início no primeiro minuto de sexta-feira, o Metrô Rio realizará um esquema especial a partir das 5h. O objetivo é absorver o provável aumento do número de passageiros nas estações, estimado em 15%. A concessionária informou que 46 promotores estarão no trabalho em pontos estratégicos das 35 estações. Nas plataformas, mais de 400 agentes farão o controle de fluxo dos usuários nas Linhas 1 e 2.

De acordo com a concessionária, toda a frota de trens estará disponível para atender aos passageiros, com a extensão dos horários de pico. A operação será mantida até o final da greve. Para reforçar a informação aos usuários dos ônibus de integração, haverá cartazes nas bilheterias e mezaninos, além de comunicações sonoras nas estações e vagões.

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Motoristas de ônibus do Rio podem entrar em greve

domingo, 20 de janeiro de 2013

Motoristas e cobradores que circulam no município do Rio pretendem iniciar uma greve geral no dia 31 de janeiro caso as empresas de ônibus não aceitem entrar em acordo por melhores condições de trabalho com a categoria. A informação foi confirmada com exclusividade ao www.srzd.com nesta quinta-feira pelo vice-presidente do Sintraturb-Rio, sindicato que representa oficialmente a classe. De acordo com Sebastião José, as empresas vão se reunir com os trabalhadores em uma assembleia geral no próximo dia 28.

- Se os empresários não tiverem uma proposta ou pelo menos uma demonstração de que estão interessados em atender as nossas necessidades, vamos cumprir a lei de greve. Se isso acontecer, certamente pode sair uma decretação de greve no dia 28 e, contadas 72 horas depois, os funcionários de toda a cidade vão parar de trabalhar - afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio).

Sebastião José alerta que os rodoviários batalham por benefícios garantidos em lei a 90% dos empregados brasileiros, como o direito a plano de saúde e cesta básica. Os motoristas também reclamam da obrigatoriedade do exercício da dupla função de dirigir e dar o troco, classificada pelo vice-presidente do sindicato como um perigo à segurança e à vida das pessoas. Os trabalhadores reivindicam ainda o cumprimento da jornada de trabalho de 7 horas por dia e reajuste do piso salarial.

Os funcionários da Viação Paranapuan, que opera linhas da Ilha do Governador, na Zona Norte, fizeram uma paralisação durante a madrugada e parte da manhã desta quinta-feira para cobrar o pagamento de horas extras, INSS e Fundo de Garantia (FGTS) atrasados. Eles só tiraram os coletivos da garagem por volta das 8h, depois que representantes da companhia resolveram atender as reivindicações. Segundo Sebastião José, o cenário de descaso não é exclusividade dos empregados da Paranapuan. Ele destaca que a carga horária dos motoristas chega a ultrapassar 14 horas por dia.

- O que aconteceu hoje não foi greve, foi uma paralisação. O trabalho escravo é quase que comum no sistema, um hábito das empresas que botam o funcionário para trabalhar e não pagam hora extra. A lei diz que a jornada é de 7 horas e, no máximo, 2 horas a mais caso haja necessidade. Mas, na realidade, eles trabalham de 14 a 15 horas por dia. Na opinião do nosso departamento jurídico e de especialistas em segurança no trânsito, isso é gravíssimo. O não-pagamento da dupla função é mais grave ainda, porque é uma fraude. Temos que pôr um ponto final nisso", ressalta o vice-presidente do Sintraturb-Rio.

Atualmente, o piso salarial dos cobradores de ônibus da capital é de R$ 900 e o de motoristas, de R$ 1.100. O Sintraturb-Rio pleiteia que os valores cheguem a R$ 1.618 para cobradores e a R$ 2.000 para motoristas.

Segundo o Sintraturb-Rio, as empresas de ônibus dizem que não autorizam o motorista júnior a passar o troco com o veículo em movimento, mas os pressionam para cumprirem um tempo de viagem cada vez mais curto. O sindicato ressalta que os motoristas usam 10 minutos no ponto final para almoçar, porque não têm um horário de almoço oficial. A maioria dos coletivos e dos pontos finais não possui banheiros. Ainda de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Rio, muitas empresas proíbem que o motorista registre boletim de ocorrência na delegacia em caso de roubo. O motivo seria para não perder tempo esperando o atendimento e deixar o ônibus parado. No final das contas, os valores seriam descontados do funcionário que conduzia o coletivo no momento da infração.

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Motoristas e cobradores de ônibus podem parar em Porto Alegre

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A falta de um acordo entre empresas rodoviárias e trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Porto Alegre pode desencadear uma greve da categoria na noite desta quarta-feira (16).

Uma reunião de negociação marcada para terça-feira (15) foi cancelada devido à falta de uma contraproposta das empresas ao pedido de reajuste de 30% da categoria. A primeira oferta das concessionárias do serviço, de 3%, foi rejeitada pelos motoristas e cobradores.

Os rodoviários fazem assembleia geral às 19h30 e estão em estado de greve desde o dia 4 de janeiro, quando iniciaram as negociações. O secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Jarbas Franco, disse não acreditar em paralisação neste momento, mas declarou que a assembleia é soberana.

"O reajuste proposto é ridículo, não cobre nem a inflação. Mas numa greve é preciso levar em conta a população, que acaba sempre sendo prejudicada e fica contra nós", afirmou Jarbas.

"Provocar"
O sindicalista reconheceu que o pedido de reajuste de 30% de aumento salarial dos rodoviários "é para provocar", mas descartou que a categoria aceite menos que os índices de inflação registrados em 2012, próximos de 5,5%.

No ano passado, os rodoviários pediram 22% de reajuste e fecharam acordo por 7,5% - além de outros benefícios, como vale-alimentação de R$ 15 e fim do banco de horas, com pagamento integral das horas-extras.

O Seopa (Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre) informou que espera apenas a definição da assembleia dos rodoviários desta quarta-feira para marcar uma nova reunião de negociação com a categoria.

Tarifa atual é R$ 2,85
Por meio da assessoria de imprensa, o sindicato informou que uma nova proposta será apresentada, mas não foram revelados índices.

O aumento salarial da categoria é o item que mais pesa no reajuste das tarifas de ônibus de Porto Alegre, que custam atualmente R$ 2,85. O reajuste normalmente é aprovado pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) em fevereiro.

Cerca de 8.500 rodoviários, entre motoristas e cobradores, trabalham no sistema de transporte da capital divididos em 13 empresas que estão organizadas em três consórcios. O piso salarial dos motoristas é de R$ 1.737, e o de cobradores, de R$ 1.043.

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No Rio, BRT Transoeste enfrenta sua primeira paralisação

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Terminou na manhã desta segunda-feira (14) a paralisação ocorrida na Viação Jabour, que afetou cerca de 35 linhas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. A principal linha prejudicada foi a do BRT Transoeste que teve superlotação e atrasos. 

De acordo com a Rio Ônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus no Rio de Janeiro), cerca de 40% da frota do BRT foi afetada. As demais empresas do consórcio Santa Cruz colocaram ônibus extras em suas linhas para minimizar os transtornos. 
Ainda segundo o sindicato, o BRT operou com a maioria dos ônibus articulados, mantendo intervalos de cinco minutos no serviço expresso, e de dez minutos no serviço parador.Para o sindicato a greve surpreende porque as negociações entre o Rio Ônibus e o sindicato dos rodoviários já estavam estabelecidas, com vistas ao dissídio da categoria em março, e seguiam seu ritmo normal, sem que haja motivação para justificar a presente paralisação. 

Com menos ônibus circulando, passageiros reclamam que as estações do BRT ficaram superlotadas no início da manhã. Usuários relatam também que os poucos coletivos que deixaram a garagem para circular passavam lotados e com portas abertas. Na estação Mato Alto, em Guaratiba, uma jovem, identificada apenas como Érica, desmaiou por volta das 7h30. 

Foto: Jadson Marques/R7
Apesar de alguns passageiros terem telefonado para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), eles afirmam que nenhuma ambulância apareceu na estação e nem funcionários do BRT. A jovem ficou sendo atendida por cerca de 1h pelos próprios usuários, que pararam um carro da Supervisão da Viação Jabour e pediram ao motorista para socorrê-la. 

De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Município Rio de Janeiro, o objetivo da paralisação é denunciar a chamada dupla função, quando o motorista atua também como cobrador; o não cumprimento da jornada de trabalho; o não pagamento de horas extras, além de irregularidades em relação à falta de segurança nas vias do BRT e a sinalização precária. 

O sindicato marcou uma assembleia para o próximo dia 28, às 7h, para definir uma possível greve. Sebastião José, vice-presidente da entidade, disse que o movimento não tem a intenção de prejudicar os passageiros. 

— A Jabour conta hoje com 700 veículos que atendem aos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Barra e centro da cidade, operando um total de 24 linhas. Essa paralisação é uma prévia para a assembleia que a categoria vai fazer dia 28 para definir se será convocada uma greve geral no dia 31. 

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Greve de ônibus em Pelotas causou transtornos para aqueles que dependem de transporte coletivo

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A paralisação dos rodoviários causou transtornos na quinta-feira (13) para aqueles que dependem de transporte coletivo para se deslocar em Pelotas. Com a decisão da classe de não aceitar as propostas de reajuste oferecidas pelos donos das empresas, pela manhã nenhum ônibus circulou pelas ruas da cidade, obrigando a população a buscar transportes alternativos, como mototáxi e lotações.

Um dos afetados pela greve foi o cozinheiro Carlos Alberto Soares Oliveira, morador do Fragata. Sem saber que os coletivos não circulariam, foi para o ponto normalmente. “Esperei um tempo e, como não passou nenhum ônibus, resolvi vir para o centro andando”, conta. Para chegar ao trabalho, no entanto, precisa ir até o Areal. Sem saber o que fazer, tentava contato com o patrão para ver como se deslocar, já que a tarifa de um mototáxi até aquela área ficaria em torno de oito a dez reais e o atraso já era inevitável.

Quem também esperou em vão pelo transporte coletivo foi o operador de fotocópias, Max Pinheiro, que trabalha no turno da noite no Centro e normalmente volta de ônibus para a casa, próxima ao aeroporto. “Vou ter que pegar um mototáxi até lá, mas nem sei quanto vão me cobrar, já que é bem longe do Centro”, explica o rapaz, que trabalhou até as 8h e esperava pelo transporte coletivo, sem informações sobre a greve.

Paralisação de uns, negócios para outros
O transtorno de uns, no entanto, significa bons negócios para outros. O proprietário de um micro-ônibus que preferiu não ter seu nome divulgado foi cedo para a rua. Fazendo uma linha do Centro para a Domingos de Almeida, cobrava entre R$ 4 e R$ 5 por passageiro, dependendo de onde desembarcavam. “Eu espero algum tempo aqui no ponto de ônibus e, quando reúno um número bom de usuários, faço a viagem até o Areal”. Assim como o microempresário, vários motoristas utilizaram seus carros particulares para prestar o serviço de transporte à população.

Outro serviço bastante utilizado pelos pelotenses durante a paralisação foi o de mototáxi. Durante a manhã desta quinta, o trânsito de motocicletas era ainda mais intenso que o habitual. Segundo o mototaxista Marlon Alonso, a demanda foi intensa desde as 6h. “O movimento foi muito maior do que o normal, só às 9h consegui parar para tomar um café”, conta. Ele garantiu, no entanto, que o valor cobrado não é maior devido ao aumento da procura pelo serviço.

Piquete dos rodoviários
Em frente à empresa Turf, um dos piquetes onde os rodoviários estiveram reunidos, o clima era tranquilo. Vários motoristas e cobradores aguardavam alguma manifestação dos proprietários das empresas acenando para negociação. Do contrário, informa a diretora de comunicação do O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pelotas (STTRP), Fernanda Ferraz, os profissionais permanecem parados por tempo indeterminado.

As reivindicações da categoria são 8% de aumento nos salários e plano de saúde com cobertura 24 horas. As propostas apresentadas pelas empresas, no entanto, eram de 8% sem o plano ou 6% com plano de saúde no Cruz de Prata.

Segundo o diretor do STTRP, Vladmir Dias Moraes, a proposta em que os trabalhadores receberiam o plano de saúde é inaceitável, uma vez que a diferença de 2% no aumento, que para os motoristas seria de R$ 34,76, é superior ao valor do plano de saúde individual, que Vladmir afirma custar cerca de R$ 25 por empregado. “Na verdade estaríamos pagando pelo plano de saúde e isso não vamos concordar”, informa.

Contraponto
As empresas de tranporte coletivo devem se manifestar sobre a paralisação dos rodoviários até as 14h desta quinta através de nota à imprensa.

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Funcionários da Carris em greve garantem circulação de 70% da frota de ônibus em Porto Alegre

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os funcionários da empresa de transporte coletivo Carris garantem cumprir a ordem judicial de colocar nas ruas 70% da frota de ônibus em horário de pico e 50% nos demais horários nesta segunda-feira (3). A paralisação começou na sexta (30) e ainda não tem previsão para encerrar. Nesta manhã uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) discute a situação e, no início da tarde, uma nova assembleia será realizada na sede da empresa.

Segundo Luis Afonso Martins, motorista e integrante do comando de mobilização, os funcionários em greve estão cumprindo a exigência da Justiça nesta manhã. "Está sendo cumprido o pedido de 70%", disse ele ao G1. "(A reunião) pode decidir o fim (da paralisação), viemos com essa disposição. O transtorno não é só para a população, para a empresa, mas também para os trabalhadores", completou.

A reunião no TRT começaria às 8h. Por volta das 12h30 uma assembleia esta marcada para ocorrer na sede da Carris, para debater os assuntos tratados na reunião da manhã. Em frente à empresa, grevistas seguem as manifestações.

Funcionários da Carris rejeitaram na sexta (30) a proposta acertada durante reunião de mediação realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT). O acordo fechado entre a direção da Carris, uma comissão de trabalhadores e representantes do Sindicato dos Rodoviários previa o pagamento da primeira parcela do prêmio por participação nos resultados da empresa na próxima quarta (5), no valor de R$ 500. A segunda parcela, proporcional às metas individuais, seria paga no dia 15 de janeiro de 2013.

Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Julio Gamaliel Pires, os trabalhadores reivindicam o pagamento de R$ 1 mil na primeira parcela da premiação, além de melhores condições de trabalho, como mais segurança e equipamentos em boas condições.

Continua nesta segunda o cadastro para interessados em ocupar vagas temporárias de motorista e cobrador na Carris. O processo emergencial foi iniciado no domingo (2). Para se inscrever, é preciso comparecer à sede da empresa, na Rua Albion, 385, Portão 2, em Porto Alegre, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

Os interessados devem levar carteira de trabalho, RG, CPF e comprovante de residência. Os candidatos às vagas de motorista deverão apresentar, além desses documentos, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Curso de Capacitação em Transporte Coletivo de Passageiros, sendo exigida experiência mínima de dois anos. Para o cargo de cobrador, é preciso ter concluído o Ensino Médio e ter idade mínima de 18 anos.

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Em Porto Alegre, Carris mantém greve do transporte coletivo

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Em assembleia realizada no fim da tarde desta sexta-feira (30), os funcionários da Carris decidiram manter a greve do transporte coletivo em Porto Alegre, que teve início na manhã de hoje. 

Perto das 16h, em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho, os representantes dos trabalhadores - a Comissão de Trabalhadores da empresa e o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre – haviam fechado acordo com a empresa. Porém, em assembleia, a proposta foi recusada e a categoria decidiu manter a paralisação.
O acordo previa a retomada imediata das atividades da Carris com o pagamento, na próxima quarta-feira (5), do valor de R$ 500,00 para cada funcionário, dentro do Programa de Participação nos Resultados da Carris (PPRC). A segunda parcela, proporcional às metas individuais previstas no PPRC, seria paga no dia 15 de janeiro de 2013.

Os trabalhadores reivindicavam a instalação de banheiros masculinos e femininos nos terminais de ônibus da companhia, uniformes, melhores abrigos e o pagamento de um bônus de até mil reais para a data de hoje, o que não teria ocorrido.

Desde a manhã, apenas 30% do efetivo da Carris esteve em operação. As linhas T1, T4, T6, T8 e T11 passaram a operar emergencialmente, com a substituição por ônibus de outros consórcios. Além desta medida, também foi liberado o transporte de passageiros em pé nos 403 lotações da Capital.

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Greve no Trensurb provoca grandes filas em ônibus da região Metropolitana

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A greve do Trensurb, iniciada à meia-noite desta segunda-feira, já provoca transtornos nesta manhã. Grandes filas são registradas nas paradas de ônibus de cidades da região metropolitana. Em Canoas, as pessoas que estavam acostumadas a usar o metrô lotam os veículos que seguem em direção a Porto Alegre. Na BR 116, o trânsito flui com lentidão de Sapucaia do Sul até a freeway.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza uma operação especial nas BRs para atender eventuais acidentes em função do aumento de circulação de carros nas estradas. O trânsito flui com lentidão de Sapucaia do Sul até a freeway. Segundo informações da PRF, um congestionamento de sete quilômetros é registrado do Centro de Canoas até Porto Alegre. A alternativa seria acessar a avenida Guilherme Schell, mas os policiais rodoviários avisam que o acesso também deve estar com lentidão.

Cerca de 250 agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) monitoram as entradas da Capital, nas avenidas Castelo Branco, Avenida dos Estados, Assis Brasil e Bento Gonçalves.

As linhas de ônibus que param nas estações do Aeroporto e Farrapos foram reforçadas e uma linha especial está à disposição dos usuários que desejam chegar ao Centro de Porto Alegre. Em Canoas, taxistas passam pelas paradas e cobram apenas R$ 10 para os usuários que desejam seguir até a Capital.

Para alguns usuários, a segunda-feira não foi um bom começo de semana. Um dos primeiros a chegar na estação São Leopoldo, o mecânico de avião Paulo da Rosa, de 36 anos, teve a sua rotina alterada. Acostumado a andar de Trensurb, ele tem o hábito de chegar ao trabalho em 32 minutos. No entanto, devido à paralisação, ele foi obrigado a pegar o carro e acredita que levará uma hora para chegar até o emprego. 

Apesar da decisão da Justiça do Trabalho (TRT) que estabelece o funcionamento normal da Trensurb durante os horários de pico entre Porto Alegre e São Leopoldo, o Sindicato dos Metroviários optou por paralisar as atividades por 24 horas.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Metroviários, a decisão coletiva de paralisação, formalizada em assembleia geral na quinta-feira passada, segue mantida, já que não há tempo para uma segunda reunião. A assessoria também confirmou que a direção do sindicato está ciente do conteúdo da ordem judicial, por meio da imprensa.

Conforme a decisão da desembargadora Rosane Serafini Casa Nova, com a paralisação do Trensurb, o sindicato vai ser multado em R$ 70 mil por horário desatendido. Os oficiais de justiça, porém, ainda não conseguiram notificar os sindicalistas sobre a decisão.

Fonte: Correio do Povo

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