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Na Grande Vitória, Ônibus elétricos do Sistema Transcol chegam na próxima semana

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Mais quatro ônibus estarão circulando pelas ruas da Grande Vitória em breve, operando no sistema Transcol. Os veículos têm como diferencial o fato de serem 100% elétricos. A apresentação dos mesmos está prevista para terça-feira (27).

Uma cerimônia será realizada para a apresentação dos primeiros veículos elétricos e sustentáveis. O evento acontece no Parque da Cidade da Serra.

Durante a participação do governador Renato Casagrande na sabatina promovida pela Rede Vitória, na noite desta terça-feira (20), ele afirmou que os veículos começarão a operar em outubro em linhas já existentes no sistema.

"Chegam dois na semana que vem e outros dois no início de outubro. A operação começa só no próximo mês, por conta da parte burocrática dos veículos", afirmou.

A chegada dos ônibus elétricos foi anunciada no fim de 2021 e a previsão era de que a operação tivesse início no primeiro semestre deste ano. 

De acordo com a montadora Caio, as empresas Expresso Santa Paula, Nova Transportes, Serramar e Unimar foram as primeiras do Estado a adquirirem unidades do eMillennium, modelo desenvolvido especificamente para chassis com propulsão elétrica.

No total são quatro unidades, uma para cada empresa, produzidas para a Expresso Santa Paula, Nova Transportes, Serramar e Unimar, que atuam no transporte coletivo de passageiros no Espírito Santo. Todas as empresas possuem linhas troncais que abrangem a Região Metropolitana da Grande Vitória.

Modelos eMillennium
Os ônibus de modelo eMillennium possuem chassi Mercedes-Benz O500U, com piso baixo. Acomodam 32 passageiros sentados e possuem sistema de ar condicionado com filtro antipólen, que evita passar para o ambiente interno do ônibus partículas de poeira, fungos e bactérias.

As poltronas dos passageiros são revestidas com material de fácil limpeza e manutenção. O amplo salão interno conta com catraca eletromecânica, e validador eletrônico, além de preparação para a instalação de microcâmeras, monitor, sistema GPS e Wi-fi.

As unidades possuem poltronas reservadas, espaço para cadeirantes e rampas móveis, que proporcionam 100% de acessibilidade para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.

Itinerários eletrônicos estão posicionados em diferentes pontos da carroceria para que os passageiros possam ter maior visibilidade das informações.

Informações: R7
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BRT Sorocaba trouxe tecnologia para o transporte coletivo e ajudou no desenvolvimento econômico da Zona Norte

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

No final de agosto, o sistema de transporte BRT Sorocaba completará dois anos de operação e sua ativação confirma como a mobilidade urbana favorece o progresso de uma cidade. De acordo com pesquisa recente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 78% dos sorocabanos afirmam que a chegada do BRT trouxe melhorias para os deslocamentos.

Diariamente mais de 53 mil passageiros são transportados da Zona Norte para diferentes pontos da cidade. Com a ativação dos corredores nas Avenidas Itavuvu e Ipanema e dos Terminais Vitória Régia e São Bento, houve um aumento na circulação de pessoas, com isso, gerou o crescimento do comércio e dos serviços na região.

Segundo informações da Associação Comercial de Sorocaba (ACSO), de 30% a 40% da economia da cidade está localizada na região norte e, somente na Avenida Itavuvu, estão concentrados 700 estabelecimentos comerciais.

Manoel Ferreira, diretor de operações da BRT Sorocaba, explica que agora as pessoas podem escolher ir ao Centro ou ficar na Zona Norte. “Percebemos que junto com a chegada do BRT vieram também novos comércios e a expansão de outros que já existiam. A facilidade para o deslocamento e a boa localização das estações auxilia o consumidor que também é passageiro a chegar mais rapidamente ao seu destino. Além disso, o passageiro faz uma viagem monitorada e nunca está sozinho, estamos acompanhando todo trajeto. Isso gera mais tranquilidade para o usuário”.

O sistema oferece um transporte mais confortável e seguro com veículos novos e mais modernos, todos com tomadas USB, wi-fi, monitoramento de câmeras, ar-condicionado e motores mais silenciosos. Ainda segundo a pesquisa ANTP, 89,9% dos entrevistados avaliaram o quesito conforto como ótimo/bom e 88,5% consideraram a segurança como ótimo/bom. Os resultados mostram a satisfação do passageiro com o sistema BRT Sorocaba.

Ferreira destaca ainda que o BRT gerou a inclusão social possibilitando a locomoção de pessoas com necessidades especiais, como cadeirantes e indivíduos com limitação visual, a partir da instalação de piso podotátil e rampas de acesso no entorno das estações, terminais e pontos de parada. “Essa é uma parcela da população que também é cidadã e que merece ser acolhida e respeitada. Para nós, é uma grande satisfação ter a possibilidade de servi-los”, diz.

Informações: Gazeta de Votorantim
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Novo modelo do sistema Integrabike começa a operar em Sorocaba

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, deu início à operação do novo modelo do sistema Integrabike na cidade, neste domingo (3), durante evento realizado no Parque das Águas. Trata-se de o serviço de bicicletas públicas compartilhadas, gratuito para a população e integrado com a rede de transporte coletivo da cidade, desta vez mais moderno e com uma série de inovações em relação ao modelo anterior.

Ao todo, serão 15 estações, todas com câmeras de videomonitoramento, 315 vagas de parada e um total de 210 bicicletas (165 adulto – aros 24 e 27) para empréstimo, sendo 45 delas com tamanho reduzido (aro 20), para uso infantil.

Em um primeiro momento, a partir deste domingo, foram liberadas para uso quatro estações: Parque das Águas, Paço Municipal, Parque dos Espanhóis e Parque do Campolim. Em cada um delas, estarão disponíveis 21 bicicletas (14 adultas e sete infantis).

As outras 11 estações (Praça Los Angeles, Escultura Bicicleta, Terminal Santo Antônio, Bombeiros, UPH Zona Norte, Maria Antônia Prado, Shopping Cidade, Casa do Cidadão Ipanema, Terminal São Bento, Trujillo e Wanel Ville) estão previstas para serem colocadas em funcionamento neste mês de agosto próximo. Todas as estações estarão equipadas com câmeras de videomonitoramento e os serviços disponíveis serão oferecidos em português e inglês.

As bicicletas contam como design ergonômico e durável, câmbio manual, tecnologia de empréstimo e devolução, sistema antifurto, além de defletores de sinalização noturna e sistema de iluminação com LED. Elas podem ser emprestadas aos usuários no período das 5h às 22h59, sendo que, para devolução, a operacionalização é ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia. O tempo de utilização é de até uma hora.

“O Integrabike, da forma como acaba de ser concebido, é uma inovação e garante um serviço de qualidade à população. É uma opção de mobilidade urbana ao sorocabano, seja como forma de lazer ou de locomoção no dia a dia, de casa ao trabalho e vice-versa”, aponta o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

“Esse é um resgate do que nós tínhamos anos atrás. O Integrabike era um programa importante e estava abandonado. Com uma equipe extremamente técnica, foi possível trazê-lo de volta à população sorocabana”, frisa o prefeito Rodrigo Manga.

Gerenciado pela Urbes, o Integrabike é hoje operado pela Mobhis Automação Urbana Ltda., empresa especializada nesse serviço e que já atua nas cidades de Cascavel e Toledo, ambas no Paraná, e em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, além de em condomínios e empresas. Ela venceu licitação realizada e assumirá o serviço em Sorocaba durante 30 meses, a um investimento de R$ 3,4 milhões.

Durante o evento, o setor de Educação para o Trânsito da Urbes ainda realizou uma divertida apresentação especial, com paródias de músicas populares sobre o comportamento de pedestres e motoristas no trânsito, visando à conscientização para a segurança de todos.

Além do prefeito Rodrigo Manga e do diretor-presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, Sergio Barreto, participaram do evento a secretária de Comunicação, Fernanda Burattini, o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno, o diretor comercial da empresa Mobhis, Maurício Sena, e diretor de Engenharia da empresa, Hamilton Sena, e, representando a Câmara Municipal, o vereador Fábio Simoa.

Cadastro e aplicativo

Para ter acesso ao serviço do Integrabike, os interessados devem possuir cartão do transporte coletivo urbano, que pode ser solicitado nas unidades da Casa do Cidadão, em horário comercial, ou nos terminais Santo Antônio, São Paulo, Vitória Régia e São Bento, todos os dias, das 5h à meia-noite. Para validar e retirar o cartão, é necessário carregá-lo com o valor equivalente a duas passagens de ônibus, ou seja, R$ 8,80.

Depois, é preciso fazer o cadastramento no Integrabike, que já está disponível pelo site https://integrabike@mobhis.com.br. Basta assinar o termo de adesão, uso e responsabilidade, concordando com os direitos e deveres do usuário do novo sistema. Em caso de dúvida, o contato com a operadora poder ser feito diretamente pelo WhatsApp: (15) 3326-7568 ou via redes sociais: @integra.bike.

Segundo o diretor-presidente da Urbes, no caso de menores de 18 anos, esses usuários também pode fazer uso do Integrabike, desde que constem no cadastro dos seus responsáveis e estes efetuem a retirada da bicicleta em uma das estações.

O novo sistema de bicicletas compartilhadas também disponibiliza um aplicativo de serviços (Integrabike Sorocaba), mais funcional e intuitivo. Ele pode ser baixado gratuitamente, tanto para uso em sistema Android, como iOS. Pelo site ou aplicativo, o usuário cadastrado tem acesso a informações, como: localização das estações, consulta do tempo de jornada com a bicicleta, disponibilidade de bicicletas em cada estação, vagas para devolução das bicicletas nas estações, entre outras.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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Grande Vitória: Transcol ganha mais de 50 novos ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 26 de maio de 2022

A renovação da frota do Sistema Transcol está a todo vapor! Na última quinta-feira (19), aconteceu a segunda entrega de ônibus novos com ar-condicionado em 2022. São 15 veículos zero quilômetro. Com a entrega, realizada na garagem da empresa Santa Paula, em Laranjeiras, na Serra, já chega a 51 o número de novos ônibus adquiridos este ano para atender a Região Metropolitana da Grande Vitória.


Os primeiros coletivos chegaram no último dia 28 de abril. Foram 36 ônibus novos. Além de ar-condicionado, todos os veículos possuem Wi-Fi, entretenimento a bordo e sistema In Bus, que mostra a lotação no ônibus.

“Desde 2019, as empresas operadoras vêm trabalhando na renovação e modernização da frota do Transcol, com mais de 600 novos ônibus adquiridos. Somente este ano, serão 190 veículos zero quilômetro, que irão ampliar o atendimento, trazendo mais conforto à população”, destacou o diretor executivo do GVBus, Elias Baltazar.


Além de representantes do GVBus e demais empresários, participou da entrega o governador do Estado, Renato Casagrande.

“Essa é mais uma entrega importante para que a gente possa qualificar ainda mais a nossa frota do Transcol. É necessário renovar a frota para dar mais segurança e qualidade para os usuários do transporte público”, afirmou o governador.

Do total de ônibus novos, 15 foram entregues nesta quinta-feira (19). Esta é a segunda entrega realizada pelas empresas operadoras em 2022 para modernização e ampliação da frota do Sistema Transcol. Até o final deste ano, serão 190 novos veículos, todos com ar-condicionado.

Melhorias no Sistema Transcol
As empresas operadoras, em parceria com o Governo do Estado, vêm desenvolvendo uma série de ações para modernizar o transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória. Mesmo com a pandemia da Covid-19, foram realizadas várias melhorias tecnológicas, como a adoção do bilhete único e a inclusão de novas funcionalidades no aplicativo Ônibus GV, como a consulta em tempo real da lotação de ônibus (In Bus). Também foi realizada a renovação total da frota do Serviço Especial Mão na Roda e o aumento da frota do serviço Bike GV.

Em 2021, o Sistema Transcol passou a operar também as linhas alimentadoras de Vitória, oferecendo mais opções e a possibilidade de deslocamentos metropolitanos para moradores da Capital, por meio do sistema de conexões, entre outros benefícios. O mesmo sistema também já está em utilização no município de Viana, a fim de facilitar o deslocamento entre os bairros.

Com informações da Semobi
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Recarga do CartãoGV poderá ser feita também pelo PicPay

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Quem utiliza o Sistema Transcol para se deslocar na Região Metropolitana da Grande Vitória, já pode contar com mais um parceiro na hora de recarregar seu CartãoGV. O app de pagamentos PicPay começa a oferecer a recarga para todos que utilizam o aplicativo. A novidade foi anunciada pelo governador do Estado, Renato Casagrande, em vídeo divulgado nas redes sociais.


"Estamos anunciando mais um avanço para o transporte público e para o Sistema Transcol. Com a possibilidade de recarga do CartãoGV com o PicPay, o usuário terá mais facilidade e comodidade quando precisar abastecer seus créditos. Além disso, é um aplicativo capixaba que ganhou todo o País. Essa ação é mais um passo para melhorarmos a qualidade do transporte público capixaba”, disse o governador.

O PicPay foi criado no Espírito Santo e atualmente é o maior aplicativo de pagamentos do Brasil, com mais de 60 milhões de usuários. Disponível para download no Google Play e na App Store, o app PicPay permite resolver toda a vida financeira pelo celular, como pagar e receber dinheiro, fazer compras em estabelecimentos comerciais e na PicPay Store (loja do aplicativo), fazer recargas, quitar contas, enviar mensagens, e ter acesso a inúmeros outros serviços financeiros.

De acordo com o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, a implantação do CartãoGV, junto com o novo sistema de bilhetagem, foi pensada para agregar tecnologia. “Foi uma modernização importante. Um sistema que permite trazer novas formas de recarga e de pagamento de tarifa. Para fomentar o uso do transporte coletivo, é imprescindível que o usuário tenha diversas opções para que o serviço seja uma comodidade”, reforçou.

Como fazer uma recarga de cartão de transporte pelo PicPay:

Abra o aplicativo PicPay e clique em Pagar;
Toque no ícone Cartão de Transporte;
Selecione o cartão desejado;
Informe os dados do cartão de transporte;
Selecione o tipo e valor da recarga;
Escolha a forma de pagamento (cartão de crédito ou saldo PicPay);
Toque em Pagar e pronto.

CartãoGV

O CartãoGV é o Bilhete Único Metropolitano e utilizado no Sistema Transcol. O cartão tem tecnologia anti fraudes, trazendo mais segurança e agilidade a bordo. Atualmente, O CartãoGV também permite que moradores de Viana e de Vitória possam fazer conexões entre linhas sem precisar passar por um terminal ou pagar uma segunda tarifa.

Como adquirir: o Cartão GV pode ser adquirido nos postos de venda do GVBus, nos terminais, rede física de parceiros ou ainda em máquinas de auto-atendimento, pelo valor de R$ 10,00 que são convertidos em créditos.

Os pontos de recarga do CartãoGV podem ser consultados no site: www.cartaogv.com.br

Onde adquirir/ Recarregar o CartãoGV

Site: www.cartaogv.com.br (É possível acessar a lista completa e georeferenciada, com endereços e contatos de lojas e parceiros. Ao todo, são mais de 140 pontos. No site também é possível fazer a recarga)

Aplicativo: ÔnibusGV - disponível para Android e IOS – Recarga

MobiGV – Van itinerante: programação no site: www.cartaogv.com.br

Agentes de Venda: Agentes de vendas que circulam nos terminais vendendo cartões e créditos.

Outra forma de realizar a compra de créditos e cartões é na roleta de entrada dos terminais, onde dois agentes se posicionam nas guaritas para atender os passageiros que não possuem créditos ou cartões e desejam entrar para pegar um ônibus.

Máquinas de autoatendimento

- Terminal Campo Grande: Próximo à loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal Jardim América: Próxima à loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal de Itacibá: Na loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal de Laranjeiras: Próximo à loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal de Jacaraípe: Próximo à loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal de Carapina: Na loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal de Vila Velha: Próxima à loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do Terminal

- Terminal do Ibes: Próximo à loja do GVBus. Funcionamento: O mesmo do terminal

- Terminal São Torquato (Pagamento somente com cartão de crédito/débito).

- Rodoviária de Vitória: AV. Alexandre de Buaiz (350), Ilha do Príncipe. Funcionamento: Aberta 24 horas. (Pagamento somente com cartão de crédito/débito).

- Masterplace Mall (Supermercado OK da Reta da Penha): Av. Nossa Sra. Da Penha (2150), Barro Vermelho. Funcionamento: De segunda a sábado, de 8h às 21h. Aos domingos, de 8h às 15h (Pagamento somente com cartão de crédito/débito).

- Loja de Cadastro Vitória: Rua Constante Sodré (265), Santa Lúcia. Próximo ao Centro de Convenções de Vitória. Funcionamento: De segunda a sexta, de 7h às 17h. (Pagamento somente com cartão de crédito/débito).

- Shopping Moxuara - Avenida Mário Gurgel, 5353 - São Francisco, Cariacica (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Mestre Álvaro - Av. João Palácio, 300 - Eurico Salles, Serra (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Montserrat - Av. Eldes Scherrer Souza, 2162- Colina de Laranjeiras, Serra (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Praia da Costa - Avenida Doutor Olívio Lira, 353 - Praia da Costa, Vila Velha (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Boulevard - Vila Velha Rod. do Sol, 5000 - Itaparica, Vila Velha (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Vila Velha - Av. Luciano das Neves, 2.418 - Divino Espírito Santo, Vila Velha (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Norte e Sul - Av. José Maria Vivácqua Santos, 400 - Jardim Camburi, Vitória (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

- Shopping Vitória - Av. Américo Buaiz, 200 - Enseada do Suá, Vitória (Pagamento somente com cartão de crédito/débito)

Como adquirir o Cartão GV nas máquinas de autoatendimento

Para adquirir o CartãoGV nas máquinas de autoatendimento, basta escolher a opção "Faça seu Cartão" na tela inicial. Em seguida, a pessoa deve digitar o número do CPF no teclado. Na sequência, deve selecionar o valor da recarga, lembrando que para a aquisição nas ATM, o valor mínimo cobrado é de R$ 10,00. Se o pagamento for efetuado em dinheiro (no caso das máquinas disponíveis nos terminais), não é possível efetuar o troco. Concluído este processo, o CartãoGV será liberado pelo dispenser da máquina.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843

Assessoria de Comunicação da Semobi
Susana Kohler
(27) 3636-9617 / 99697-6783
comunicacao@semobi.es.gov.br

Assessoria de Comunicação da Ceturb-ES
Mônica Luz
(27) 3232-4510 / 99849-6178
monica.luz@ceturb.es.gov.br 

Informações: CETURB ES
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Linhas de ônibus de Salvador são desativadas

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Três linhas do transporte coletivo de Salvador serão desativadas e outra terá mudanças no itinerário a partir deste sábado (11). De acordo com a prefeitura de Salvador, a mudança visa otimizar o atendimento de transporte, aumentando a frequência dos coletivos nos bairros e reduzindo o tempo de espera dos usuários.
As mudanças ocorrem nas linhas 0914 - Rio das Pedras x Campo Grande; 0916 – Doron/Rio das Pedras x Curralinho; 1603-01 – Base Naval / São Tomé x Hospital do Subúrbio. As três deixam de existir, enquanto a linha 0213 – Ribeira x Federação terá mudança de itinerário.

Com as mudanças, as linhas 0914 - Rio das Pedras x Campo Grande e 0916 – Doron/Rio das Pedras x Curralinho serão substituídas por uma mesma linha 1158 – Terminal Acesso Norte x Conjunto Guilherme Marback. A nova linha ligará as regiões do Stiep, Avenida Magalhães Neto, Rodoviária, Shopping da Bahia, Salvador Norte Shopping, Estação BRT Hiper e Terminal Acesso Norte, e passará a funcionar também aos finais de semana.

Segundo a prefeitura, com as mudanças, o intervalo de espera da linha será reduzido para 15 minutos nos horários de pico. Atualmente, cada linha faz dez viagens diariamente e, com a aglutinação, a nova linha fará 20 viagens no dia. Além disso, será uma ligação direta ao terminal do metrô, facilitando a integração para diversos outros locais da cidade.

Já os usuários da região da Federação que desejarem ir ao Campo Grande poderão utilizar as linhas 0140 - Lapa - Rio Vermelho via Cardeal da Silva, e no Vale da Muriçoca a 0140-01 - Lapa - Federação/HGE para realização do trajeto. Segundo a prefeitura, o atendimento das linhas será reforçado, realizando, em média, 81 e 34 viagens em dias úteis, respectivamente.

Já quem tem como destino a região do Itaigara pode utilizar a linha 0140-01 e integrar na Avenida Vasco da Gama com a linha 1053 - Estação Mussurunga – Barra 3, e no retorno integrar com a linha 0715 - Lapa- Santa Cruz. Para a Graça, podem integrar no Campo Grande com a linha 1633 Mirante de Periperi – Ondina, e no retorno com a linha 1137 Pernambués – Barra. Quanto aos usuários do Stiep com destino ao Campo Grande, podem utilizar para esse trajeto a linha 0933 – Doron/Rio das Pedras – Praça da Sé, que faz 45 viagens em dias úteis, em média, e segue boa parte do trajeto que era atendido pela 0914.

Na Boca do Rio, os usuários com destino ao Campo Grande, Graça e Corredor da Vitória poderão utilizar para esse trajeto a linha 0903 – Lapa – Boca do Rio, até a Lapa e, de lá, integrar com a Linha 0137 – Lapa – Barra Avenida/Barra, com em média, 154 viagens dias úteis. Também é possível, na orla da Boca do Rio, pegar a linha 1001 – Aeroporto – Praça da Sé, com em média, 43 viagens em dias úteis, além da linha 1035 – Aeroporto x Praça da Sé via Garcia.

Já a linhas 0213 – Ribeira x Federação terá mudanças em seu itinerário, retornando ao antigo percurso a pedido dos moradores da Federação. A linha deixará de passar pelo Vale de Nazaré e Avenida Joana Angélica, passando a atender a Rua Carlos Gomes no sentido de ida, e na volta, ao sair do Teatro Castro Alves, voltará a descer a Avenida Contorno.

Quem desejar ir ao bairro de Nazaré e à Avenida Joana Angélica deverá integrar com a linha 1511 – Conjunto Pirajá 1 – Engenho Velho da Federação, no Campo Grande. Para quem sai da Península com destino à Nazaré, existe a opção de utilizar a linha 0221 – Ribeira x Fazenda Garcia, ou a linha 0216 – Ribeira x Lapa até o Vale de Nazaré. Com a mudança no itinerário, a 0213 fará 30 viagens a mais em dias úteis e passará a ter intervalos de 30 minutos entre os ônibus.

Base Naval – Também haverá mudanças no itinerário da linha 1603-01 - Base Naval/São Tomé/Paripe - Hospital do Subúrbio a partir deste sábado. O percurso será realizado pela linha 1603 - Base Naval/São Tomé/Paripe - Hospital do Subúrbio com novo itinerário. Com a modificação a linha passa a contar com o dobro do número de partidas – de oito para 16 viagens em dias úteis.

Com isso, os usuários da Base Naval com destino à região da BA-528 entre a Rua Santa Filomena e a Avenida São Luís deverão utilizar as linhas 1604 – Base Naval/São Thomé/ Escola de Menores; 1644 – Base Naval/São Thomé – Pituba ou 1661 – Base Naval/São Thomé – Campo Grande. Quanto aos usuários da Base Naval com destino à Avenida São Luís deverão utilizar para esse trajeto as linhas 1651 – Base Naval/São Thomé – Lapa ou 1662 – Base Naval – Ribeira.

Além das mudanças nos itinerários das linhas, haverá ainda mudança da empresa responsável pela operação de quatro linhas. A partir deste sábado, a linha 0720 – Vale das Pedrinhas x Vila Rui Barbosa, deixa de ser operada pela OT Trans, e passa a ter o atendimento realizado pela empresa Plataforma, assim como a linha 1053 – Estação Mussurunga x Barra 3.

Já as linhas 1005 – Lapa x Itapuã/Praia do Flamengo e a 1060 – Estação Mussurunga x São Joaquim, que eram atendidas pela empresa Plataforma, vão ser operadas pela OT Trans.

Informações: G1 Bahia
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Em Vitória-ES, Ônibus lotados e com passageiros sem máscara

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Os moradores da Grande Vitória que dependem de ônibus do sistema Transcol para se locomoverem voltaram a enfrentar filas nos terminais e ônibus cheios. Apesar das recomendações para evitar aglomerações por causa do contágio pelo novo coronavírus, várias situações de descumprimento das medidas de prevenção foram flagradas na manhã desta segunda-feira (8).

A falta de cuidado por parte dos passageiros, das empresas e dos órgãos de fiscalização vai de encontro aos números alarmantes do Espírito Santo.

Até a última atualização do Painel da Covid-19, foram registrados 19.619 casos confirmados do novo coronavírus. A pior situação está na Grande Vitória, que concentra a maior parte dos casos (12.886).

Pela Matriz de Risco, a região metropolitana de Vitória é considerada de “alto risco” de propagação do vírus e deve seguir medidas sociais, comerciais, para o transporte público coletivo e para os limites municipais específicas.

Entre elas, está a determinação para que os ônibus não saiam dos terminais com pessoas em pé e todos os passageiros têm que estar usando máscara para embarcar. O governo também retirou os cobradores dos coletivos e deixou de aceitar o dinheiro como forma de pagamento das passagens.

Entretanto, no início desta manhã, o Terminal de Campo Grande, em Cariacica, tinha filas e os passageiros não respeitavam a distância mínima entre eles.

Além da aglomeração para subir no veículo, o coletivo deixou o terminal com pessoas em pé e sem máscara.

No Terminal de Jardim América, também em Cariacica, a situação era parecida. Apesar da das filas menores por volta das 9h, novos flagrantes de aglomeração e de pessoas nos coletivos sem máscara foram registrados.

Ceturb-ES
A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) informou que orienta para que todos os veículos saiam dos terminais com lotação de bancos e as marcações para a formação de filas.

Sobre a fiscalização, a Ceturb disse que, nos terminais, é possível realizar a fiscalização. Mas que entre um terminal e outro ou entre os bairros e os terminais, a fiscalização é mais difícil de ser realizada.

Segundo a Companhia, muitos usuários insistem em entrar nos coletivos e a desrespeitar as marcações de fila nos terminais. Motoristas e fiscais não têm poder polícia para retirar ou impedir a entrada nos veículos.

Em relação às máscaras, a Ceturb explicou que já foram distribuídas pelo estado mais de 600 mil unidades nos terminais.

A Companhia disponibiliza uma função no aplicativo ÔnibusGV para que sejam denunciados passageiros sem máscara e viajando em pé. Essas denúncias, segundo a Ceturb, vão ajudar a nortear as ações operacionais do sistema.

A Ceturb ainda informou que a limpeza dos ônibus é feita nas garagens das empresas. Esse processo, que já era feito diariamente nos ônibus, foi intensificado, utilizando-se hipoclorito de sódio (água sanitária), em especial nos corrimãos, balaústres e alças.

A Companhia também disse que mantém 90% da frota no horário de pico e que o número de passageiros durante o período de isolamento social caiu de 600 mil por dia para 250 mil passageiros por dia.

Informações: G1 ES
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Saiba tudo sobre o Bilhete Único em operação na Grande Vitória

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Bilhete Único Metropolitano: o Cartão GV já chegou fazendo uma verdadeira revolução na bilhetagem do Sistema Transcol, com novos pontos de venda de créditos e formas de compra

A mobilidade urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória está passando por uma verdadeira revolução. Investimentos em novas tecnologias e soluções para o transporte coletivo estão trazendo mais praticidade e agilidade para os clientes que utilizam o Sistema Transcol.

A principal delas é a implantação do Bilhete Único Metropolitano, o Cartão GV, lançado pelo Governador Renato Casagrande, em julho, em parceria com as empresas operadoras do transporte coletivo metropolitano.

E o Cartão GV, que irá integrar os sistemas municipais de Vitória e Vila Velha ao Transcol, já é um sucesso. Em menos de um mês, foram vendidas cerca de 6 mil unidades do bilhete, que, inclusive, poderá ser usado pelos passageiros também nos novos modais de transporte que o Governo pretende lançar em breve, como o Aquaviário.

E junto com o investimento tecnológico – novos validadores, aplicativo com geolocalização e rede wi-fi nos coletivos –, está a renovação da frota. Em agosto, os primeiros 20 novos ônibus com ar-condicionado iniciaram a operação em linhas troncais (aquelas que fazem a ligação entre os terminais).

“Como os novos ônibus não têm cobradores, a ideia é incentivar o uso do cartão dentro de todos os coletivos, o que vai ampliar a segurança e dar mais agilidade às viagens”, explicou o diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória – GVBus, Elias Baltazar.

Ele que comemora a nova fase, e afirma que a ideia é oferecer ainda mais facilidades para os clientes, como a ampliação da rede de vendas de créditos. Até o final de setembro serão mais de 50 pontos de recarga. “Estamos investindo em novos postos de venda, com lojas dentro de todos os terminais, além de máquinas de autoatendimento (ATM) em todos os terminais e em locais de grande circulação, como Shoppings e Rodoviária de Vitória, além da recarga online. A procura pelo Cartão GV nos surpreendeu positivamente. Estamos felizes com a boa aceitação junto aos nossos clientes”.

Os terminais de Campo Grande, em Cariacica, de Laranjeiras e Jacaraípe, em Serra, e de Vila Velha já contam com ATMs. Com eles, o objetivo é reduzir as filas nos postos do GVBus e agilizar o atendimento.

Já os terminais de Carapina e Itacibá, além das máquinas, vão receber um quiosque metálico cada. Os espaços do tipo contêiner vão funcionar nos mesmos moldes das lojas físicas do GVBus, e realizarão atendimentos, recargas de cartões, entre outros serviços.

Informações: GVBus



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Na Grande Vitória, Mais 10 ônibus com ar-condicionado entram em operação

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Mais 10 ônibus da nova frota do Transcol com ar-condicionado começam a circular nesta segunda-feira (9) na Grande Vitória, de acordo com a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi).

Os novos coletivos não contam com cobradores e a passagem só é paga com cartões do novo sistema, o Cartão GV, ou os cartões migrados dos sistemas Transcol e municipais de Vitória e Vila Velha. Também é possível encontrar a presença dos agentes de orientação nos veículos – nova função dada a alguns cobradores por 60 dias.

O secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, informou que, até o fim do mês, mais 40 ônibus com ar-condicionado vão entrar em circulação na Grande Vitória. Em agosto, 26 novos coletivos começaram a circular.

Segundo a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES), os ônibus farão as linhas linhas 525 (Terminal de Vila Velha/ Terminal de Itacibá); 526 (T. Vila Velha/ T. Campo Grande); 509 (T. Carapina/T. Campo Grande); 511 (T. Carapina/T. Campo Grande); e 504 T. Jacaraípe/T. Itacibá.

“Já temos 76 ônibus com ar-condicionado, que estão de posse das empresas, e agora estão sendo feitas as adaptações necessárias para que comecem a circular pela Grande Vitória. Até outubro, teremos mais de 100 veículos entregues às empresas”, afirmou Damasceno.

Segundo o secretário, os próximos ônibus devem ser entregues ao longo das semanas.
Em entrevista ao jornal A Tribuna em agosto, Damasceno informou que os novos veículos estão substituindo os carros antigos da frota, que conta atualmente com 1.500 ônibus.

Renovação

O governador Renato Casagrande declarou que até o fim do ano serão entregues 115 novos ônibus com ar-condicionado.

“Estamos investindo na renovação da frota e, até 2022, serão mais de mil novos ônibus, sendo alguns sem ar-condicionado. Temos investido na tecnologia, colocando wi-fi nos coletivos. Novos investimentos serão feitos”, declarou o governador.

Por Camila Lima
Informações: Tribuna Online
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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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