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'Uber do ônibus': entenda a confusão entre a UBus e a prefeitura de SP

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A UBus, depois de poucos dias em operação, teve sua atividade proibida pela prefeitura de São Paulo e veículos apreendidos pelo município. O serviço, que criou uma espécie de “transporte público” por aplicativo, se envolveu em confusão com Edson Caram, atual secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São paulo que, por sua vez, quer estudar impactos do app antes de permitir a circulação dos ônibus.

A UBus estava em fase inicial do serviço. Tanto a Metra — dona dos ônibus e possuidora da concessão da rota —, quanto a UBus, são propriedades do mesmo grupo, embora funcionem paralelamente.

Antes de começar as atividades, a UBus garantiu autorização da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), ligada ao governo do Estado de São Paulo e responsável por linhas intermunicipais, para atuar; mas não foi o bastante para impedir as ordens de Edson Caram.

“Para usar o meu corredor, do município, ele tem que ter autorização da secretaria municipal. Independentemente de quem tenha dado autorização antes.”, disse o secretário ao justificar a apreensão. Caram exige que estudos sobre os impactos causados pelo serviço sejam apresentados antes de autorizar a circulação dos veículos.

Quem é a UBus?
O UBus é uma espécie de serviço de transporte coletivo. Os ônibus da marca proporcionam alguns luxos para os passageiros, incluindo WiFi, tomadas para carregadores e lugares reservados.

O percurso, por enquanto, era único. Transportava passageiros entre a avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital de São Paulo, até São Bernardo do Campo, município vizinho localizado na região metropolitana.

A atividade foi considerada clandestina pelo secretário e ele ordenou a apreensão dos veículos do serviço até que uma autorização municipal seja dada.

Autorizações inconsistentes
O site Tilt, da UOL, teve acesso aos registros do trâmite da aprovação do serviço e constatou que tudo ia bem até o documento chegar às mãos do secretário.

O processo começou no início de setembro e a UBus garantiu autorização do EMTU — incluindo adesivos colados no ônibus; SPTrans e até pela assessoria jurídica da secretaria municipal. No entanto, ao chegar ao gabinete do secretário, a situação mudou e o processo foi suspenso.

“Quando veio para o meu gabinete para que eu assinasse e verifiquei que se tratava de aplicativo, mandei suspender,”, disse o secretário em entrevista para o site.

A Metra afirma que não foi notificada da mudança de posição do secretário Caram. A empresa considera a apreensão dos 15 novos ônibus irregular, justamente por já contar com autorização da EMTU para circular.

Além disso, o secretário ainda pede calma para a aprovação: “quanto mais pressão tiver no processo, pior fica.”, disse ele. A prefeitura afirma que não há prazo para a resolução dos problemas e os veículos seguirão apreendidos.

Um momento delicado
Recentemente, a prefeitura de São Paulo anunciou que o transporte público paulistano está inaugurando o pagamento com cartão de débito, crédito ou por smartphone por proximidade — embora ainda esteja em fase de testes.

Caram também revela que a próxima novidade será o pagamento por QR Code, parecido com o que já existe em algumas estações de metrô igualmente de São Paulo.

Portanto, é no mínimo curioso a mudança de posição do secretário e a ordem de suspensão do serviço da UBus. O grupo responsável pela empresa deve tentar acelerar o processo de autorização e ter a posse de seus veículos novamente.

Até lá, os cidadãos que precisam circular entre São Paulo e São Bernardo do Campo precisarão se contentar com o serviço autorizado pela prefeitura.

Informações: Tecmundo

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O desafio da tecnologia na mobilidade urbana

terça-feira, 24 de setembro de 2019

A mobilidade urbana segue como um dos maiores desafios do mundo contemporâneo. Congestionamentos, ausência de integração entre modais, longas distâncias a serem percorridas, tempo gasto durante os deslocamentos e ineficiência no sistema de pagamento de passagens são apenas alguns dos problemas enfrentados pela população dos grandes centros urbanos.

Para debater esse tema, é preciso ir além da implantação de sistemas de transporte coletivo - seja trem, metrô, BRT ou VLT - e pensar em uma rede integrada e multimodal que atenda necessidades básicas de deslocamento de seus passageiros. A existência de um sistema de integração modal e de pagamentos eficientes garante aos munícipes, turistas e trabalhadores maior e melhor acesso à cidade, com impactos positivos na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento econômico da região.

Com o olhar voltado para a realidade brasileira, o mais comum é que empresas privadas sejam contratadas para realizar os serviços de transporte das cidades por meio de concessão ou permissão concedidas pela administração municipal, que desempenha o papel de acompanhar e fiscalizar os trabalhos. Deficitário em diversos sentidos, o atual sistema de transporte público vem direcionando seus esforços para propostas mais eficientes e que permitam alavancar a mobilidade urbana no país com o auxílio da tecnologia de pagamentos. Essa transformação digital no setor sinaliza os caminhamos para a substituição do cartão Mifare para a tecnologia de pagamento por aproximação (NFC). 

Em parceria com a Prefeitura de São Paulo e SPTrans, a Stone é uma das responsáveis pelo projeto que habilita o pagamento de tarifa dos ônibus municipais via cartão de débito e crédito, além de carteiras virtuais presentes em smartphones ou smartwatches. Em fase piloto, a iniciativa teve início em 16 de setembro e já está presente em 12 linhas da capital, que atendem cerca de 2,9 milhões de passageiros por mês.

Por coincidência, no período em que celebramos a Semana da Mobilidade 2019 (de 18 a 25 de setembro), colaboramos para um capítulo transformador na história da cidade mais populosa do Brasil. Em breve, a expectativa é facilitar o dia a dia de ainda mais passageiros de São Paulo e de toda a região metropolitana, com uma possível integração entre os trens da CPTM e do metrô.

Um fator particularmente importante que suportará as mudanças na mobilidade urbana no Brasil é o uso massivo de smartphones pela população. Dados da 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), destacam que existem 230 milhões de celulares ativos no país (10 milhões a mais do que o registrado em 2018). 

A necessidade do passageiro mudou e sua maneira de interagir com o transporte também. A revolução dos meios de pagamento passa pelo open banking, moedas digitais, tecnologia contactless, QR code e o transporte coletivo não poderia ficar de fora desse processo. Ainda distantes de números expressivos como os do Chile, onde 22% das transações acontecem por meio de pagamento NFC, e da Austrália em que o percentual chega a 90%, não é exagero dizer que caminhamos para o futuro.

É preciso, cada vez mais, investir em ações que incentivem a população para a utilização de novos métodos que não incluam o dinheiro físico. Além da comodidade, aos poucos, será possível entender que o pagamento digital significa também liberdade, flexibilidade e segurança para o sistema como um todo. Nessa desafiadora jornada, vamos adiante em busca de protagonismo. Já demos os primeiros passos.  

Informações: Canal Tech


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Obras do BRT em Campinas interditam novo trecho no Jardim Rossin e Nova Esperança

As obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) Campo Grande na Avenida Boyd Dunlop, em Campinas (SP) avançaram para os bairros Jardim Rossin e Nova Esperança na terça-feira (17).


A regiões do Jardim Florence e Rossin recebem trabalhos de drenagem e construção da Estação Rossin e o Jardim Nova Esperança ganha novas pistas de rolamento e circulação reconfigurada.

As operações visam beneficiar os usuários do transporte público e motoristas que trafegam pelo local.

Segundo a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) as obras ainda não têm previsão de término.

  • Jardim Rossin

O que muda
Nas regiões do Jardim Florence e Rossin, os trabalhos são estendidos para um novo trecho, desde o viaduto férreo até a entrada do Jardim Rossin, após o Córrego do Piçarrão.

Para isso, a marginal da avenida fica interditada no sentido centro-bairro e o tráfego é desviado para a pista expressa, que passa a ter sentido duplo de circulação.

O que mantém
Os pontos de ônibus do sistema de transporte público coletivo deste trecho serão mantidos, assim como o retorno próximo à entrada do Jardim Rossin e o acesso aos bairros Princesa d'Oeste e Rossin.

  • Jardim Esperança

O que muda

Os trabalhos desta região se estendem entre o Córrego do Piçarrão, no Jardim Rossin, e a Rua Benedito Franco.

As obras avançam para as duas pistas no sentido bairro e o tráfego de veículos é desviado para o pavimento de concreto construído na pista sentido centro, que provisoriamente tem duplo sentido de circulação.

Os pontos de ônibus do trecho afetado serão remanejados para a mesma altura dos atuais. Onze linhas de ônibus circulam na região:

A velocidade máxima permitida neste trecho foi reduzida de 60 para 40 km/h, desde a primeira etapa de obras.

O que mantém
No trecho entre as vias Benedito Franco e Luiz Raphael Lot, marginal da John Boyd, a circulação segue a mesma adotada pela Emdec no início de junho.

Agentes da mobilidade urbana circulam pela região para monitorar e auxiliar a fluidez do trânsito. Qualquer dúvida pode ser esclarecida pelo telefone 118, no "Fale Conosco Emdec".

BRT Campo Grande
O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão. Ele sairá do Terminal Mercado, na região central, passando pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop e Terminal Campo Grande, até chegar no Terminal Itajaí.

A previsão é que toda construção, de 36,6 km de corredores, leve três anos para ser concluída e a entrega seja feita em 2020, segundo a Secretaria de Transportes.

Informações: G1 Campinas



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QR Code agora funciona em horário integral na CPTM e Metrô de São Paulo

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

A operação dos bilhetes por QR Code foi estendida neste sábado (21) para todo o horário de funcionamento das estações. No momento, sete estações da CPTM e Metrô recebem o projeto.

O Portal do Governo de São Paulo afirma que a novidade têm sido bem recebida pelos passageiros. O teste começou em 3 de setembro, e até a sexta-feira (20), quase 63 mil bilhetes haviam sido vendidos pelo QR Code. Mais de 90% destes foram comprados na bilheteria, e apenas 2,5% pelo aplicativo VouD.

Como usar?
Nas bilheterias, o pagamento deve ser feito em dinheiro. Com o código em mãos, basta passar o bilhete impresso nos bloqueios específicos em uma das sete estações em que já há catracas com leitores de QR Code.

São quatro da CPTM e três do Metrô: Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade), São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). São dois bloqueios por cada estação com o validador.

É possível também pagar pelo bilhete com QR Code com cartão de crédito. Basta fazer a compra pelo celular, por meio do aplicativo VouD, que pode ser baixado gratuitamente em lojas virtuais de Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do projeto-piloto.

Para facilitar a vida de quem quer comprar pelo app mas sem gastar com pacote de dados, um serviço de navegação gratuita no VouD, para todas as operadoras de telefonia celular, deve ser disponibilizado aos passageiros nos próximos dias.

Para pagar com cartão de débito, o passageiro pode utilizar uma das máquinas de autoatendimento disponíveis nas sete estações que participam do teste. Após adquirir o QR Code, basta passar o código impresso nos bloqueios com leitores instalados.

Estão sendo vendidos bilhetes unitários para uso apenas no Metrô e na CPTM (não valem para integração com outros modais). Os bilhetes com QR Code serão válidos até 18 de outubro, durante o período de testes da tecnologia, mas a recomendação é que sejam utilizados preferencialmente em 72 horas após a compra para evitar que a impressão do código sofra danos.

A viabilidade da implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário, o chamado Edmonson. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%.

Informações: Metro Jornal


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Metrô de SP e CPTM vendem mais de 21 mil bilhetes com QR Code na 1ª semana

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O Metrô de São Paulo e a CPTM venderam mais de 21 mil bilhetes com QR Code, um tipo de código de barras, na primeira semana de teste, entre terça-feira da semana passada (3) e ontem (10). O novo meio de pagamento tem tido boa aceitação entre os passageiros.

O projeto-piloto do governo estadual paulista está em teste durante 45 dias em sete estações da CPTM e do Metrô.

As estações do Metrô com leitores de QR Code nas catracas são:

São Judas (Linha 1-Azul);
Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde);
Pedro II (Linha 3-Vermelha).
E as estações da CPTM com leitores de QR Code nas catracas são:

Autódromo (Linha 9-Esmeralda);
Tamanduateí (Linha 10-Turquesa);
Dom Bosco (Linha 11-Coral);
Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade).
A compra pode ser feita com cartão de crédito pelo celular, por meio do aplicativo VouD, disponível para smartphones Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do projeto.

Para facilitar a vida de quem quer comprar pelo app, mas sem gastar com pacote de dados, um serviço de navegação gratuita no aplicativo deve ser disponibilizado aos passageiros em cerca de 20 dias, para todas as operadoras de telefonia celular.

Também é possível fazer a compra do código com cartão de débito nas máquinas de autoatendimento disponíveis nas estações. Após adquirir o QR Code, basta passar o código impresso nas catracas com leitores instalados.

Os QR Codes também podem ser adquiridos nas bilheterias das estações que participam do teste com pagamento em dinheiro. Com o código em mãos, basta passar o bilhete impresso nas catracas com leitores instalados.

Os bilhetes com QR Code serão válidos até 18 de outubro, durante o período de testes da tecnologia, mas a recomendação é que sejam utilizados preferencialmente em 72 horas após a compra para evitar que a impressão do código sofra danos.

O projeto é feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT), sem custo para o governo, e operacionalizado pela Autopass.

A ação faz parte do plano da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de modernizar os sistemas de pagamento de tarifas, para oferecer mais praticidade e segurança aos passageiros e reduzir custos operacionais das empresas.

A viabilidade da implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%.

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Em SP, Ônibus municipais aceitarão pagamento com cartão de débito e crédito

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Os pagamentos por aproximação (que usam o protocolo Near Field Communication - NFC) têm sido cada vez mais utilizados para facilitar os meios de pagamento. Afinal, basta aproximar o celular, ou o cartão com a tecnologia, de um dispositivo compatível para que a compra seja aprovada.

A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo anunciará nesta quinta-feira (12) o uso de cartões de crédito e débito com a tecnologia diretamente nos validadores das catracas de ônibus da cidade. Assim, os passageiros poderão embarcar sem a necessidade de bilhete único ou dinheiro para fazer o pagamento da passagem.

Essa é uma tendência que pode afetar o dia a dia da sociedade. Desde abril, um sistema semelhante está em uso no metrô no município do Rio de Janeiro (RJ). Na capital paulista, algumas estações de trem e metrô começaram um projeto para testar o uso de QR Code na compra de bilhetes, mas a ação nos ônibus vai ser a primeira iniciativa de uso de pagamentos instantâneos com NFC no transporte público.

O site InfoMoney conseguiu os detalhes do lançamento com fontes que não quiseram se identificar, mas que participam diretamente do projeto. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Comunicação e a SPTrans confirmaram ao Olhar Digital o anúncio do projeto-piloto para uso de novos meios de pagamento de tarifa em ônibus com cartão de débito e crédito, que ocorre nesta quinta-feira (12).

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Ônibus da EMTU em SP registram uma falha a cada dez minutos

Os ônibus de linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes (EMTU) de São Paulo apresentam, em média, uma falha a cada dez minutos.

Os dados foram obtidos pelo G1 via Lei de Acesso à informação, foram registradas 16.990 falhas entre janeiro e abril deste ano. São 141 problemas por dia, em média.

O valor é um pouco menor do que do que o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 17.778 falhas.

Nos primeiros quatro meses deste ano, a linha que mais registrou problemas foi a Guarulhos Inocoop/Metrô Armênia (291 falhas). Na sequência estão as linhas Itapecerica da Serra/Pinheiros (272) e Guarulhos Cidade Soberana/Metrô Armênia (240).

A EMTU gerencia linhas em 134 cidades em cinco regiões metropolitanas do estado de São Paulo.

Em nota, a empresa afirma que os números não refletem a realidade do dia a dia. A EMTU também diz que faz inspeções rotineiras nos 6 mil ônibus da frota e que as linhas apontadas fizeram 162 mil viagens no período.

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Prefeito de SP assina 32 contratos para operação de transporte público no valor de R$ 63 bilhões

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Após a suspensão da greve parcial de motoristas de ônibus da capital, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou ontem 32 novos contratos para operação do transporte público da capital paulista, que vinham sendo barrados por contestações na Justiça e no Tribunal de Contas do Município (TCM) desde 2013. Agora no valor de R$ 63 bilhões, essa é uma das maiores licitações do País. Em relação à paralisação, a polícia ainda investiga locaute – paralisação patrocinada pelos empregadores.

Os contratos assinados, por 15 anos, não alteram as empresas que já operam nem as estimativas de gasto anual do serviço. Nos bastidores, alguns empresários do setor defendiam a renovação dos atuais contratos de emergência, que custam mais caro aos cofres públicos, até que os donos das empresas e a Prefeitura chegassem a um acordo sobre o prazo de vigência e os valores envolvidos. A resistência a esses novos contratos é apontada pelos auxiliares mais próximos do prefeito como uma das causas da paralisação, que afetou 30% da frota.

Essa mobilização ocorre em um momento em que empresas de ônibus da zona sul perderam cerca de 28% dos passageiros para a Linha 5 do Metrô. E às vésperas da implementação de mudanças na rede. As linhas mais afetadas foram justamente das empresas Sambaíba e Santa Brígida, na zona norte. Com a nova organização do sistema, os itinerários estruturais das viações ficaram menores.

O cenário de crise estaria por trás da falta de caixa que impediu o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os motoristas e cobradores, que decidiram cruzar os braços. A avaliação dos aliados do prefeito é que esse cenário ruim para os empresários se associou à vontade política do sindicato de fazer a greve.

Ofício assinado pelo secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, foi enviado à Delegacia de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) para fazer representação formal sobre suspeitas de locaute. A delegada Fabíola de Oliveira Alves decidiu abrir inquérito ainda ontem. “Cabe à polícia (dizer se foi locaute). Quem investiga prática de crimes é a Polícia Civil”, afirmou o prefeito.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, Francisco Christovam, descartou possibilidade de locaute. “Não procede, é uma informação equivocada que foi passada para ele (Covas).” Valdevan Noventa, presidente do sindicato dos motoristas e deputado federal pelo PSC de Sergipe, também negou ação conjunta.

Covas relatou ter feito diversas reuniões com motoristas e cobradores. Esses profissionais alegavam temor de que, com os novos contratos, a quantidade de coletivos em operação seja reduzida e os cobradores acabem demitidos. O prefeito destacou que a assinatura dos termos ocorreu após aval da Procuradoria-Geral do Município (PGM), e não teve relação com a greve. Ele disse também que a Prefeitura se comprometeu a não fazer de forma imediata a revisão da frota ou do papel dos cobradores.

O prefeito descartou atraso em repasses às empresas do setor e disse que haverá uma antecipação de R$ 40 milhões nos pagamentos que pode ajudar na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários. “O resultado é positivo. Desde 2013, das gestões do PT, a cidade vivia com contratos emergenciais, o que ajudou a sucatear o sistema.”

A Prefeitura argumenta que, além de reduzir o tempo de duração dos contratos, os empresários terão menos lucro. A taxa de retorno do setor deve mudar de 9,8% para 9,1% do investido. O valor dos contratos, que para um prazo de 20 anos era de R$ 71 bilhões, passará para R$ 63 bilhões. A mudança de prazo atendeu ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, que entendeu que a lei que havia determinado duração de 20 anos para os contratos foi aprovada na Câmara de forma irregular.

Futuro
Questionado se essa decisão pode levar a novas ações, Covas disse que sim. “Toda decisão pode ser questionada pelo Poder Judiciário, isso faz parte do regime democrático. Mas é para isso que a gente consulta a Procuradoria.” 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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