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Passageiros abandonam o transporte coletivo em Santos

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Em 1939, os bondes em Santos transportavam 66 milhões de passageiros por ano, quando a Cidade tinha 165 mil habitantes. Hoje, passados 80 anos e com uma população quase três vezes maior, o número de cidadãos que circulam nos coletivos caiu 33%. No ano passado,45 mil pessoas utilizaram os ônibus na Cidade.

O cenário do transporte mudou de um século para o outro, com mais carros circulando – Santos é uma das cidades com maior número de veículos, com um carro para cada 2,98 santistas –, motos, opções de táxi, carros por aplicativo, bicicletas e patinetes. Mas congestionamentos cada vez mais constantes refletem que a opção pelo transporte individual segue o fluxo contrário da mobilidade urbana.

Para o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), Rogério Vilani, a principal causa da redução do número de passageiros dos coletivos e seletivos na Cidade está atrelada à crise e à falta de empregos. "O que dá mais consistência ao transporte público é o emprego formal, com o empregado recebendo do patrão o vale transporte”.

Para tentar reverter a situação, a Administração Municipal diz trabalhar para tornar o transporte público mais atraente à população, exigindo da empresa concessionária veículos novos, conforto e comodidade para os passageiros, e dá como exemplo os 95% da frota com ar-condicionado e wi-fi.

Reflexos nas tarifas

Andar de bonde nos anos 30 podia ser mais em conta. Um anúncio publicado em A Tribuna pela Companhia City, que administrava os veículos, dava como vantagem um percurso de "sete quilômetros e meio por um tostãozinho”. Um tostão equivalia a 100 réis e o salário-mínimo de 1940 era de 240 mil réis – ou 2.400 passagens de bonde.

Hoje, o mínimo é de R$ 998,00, equivalente a 232 passagens de ônibus a R$ 4,30 – a tarifa atual é dez vezes mais cara, proporcionalmente. Essa redução do número de passageiros pode deixar que o valor das passagens fique mais salgado, pois é a tarifa que custeia integralmente o serviço oferecido pelas concessionárias.

"A conta do transporte é como a de um condomínio. Se alguém deixa de pagar, fica mais pesada para quem está pagando. Esse é o grande desafio: equilibrar essa conta, garantindo modicidade para a tarifa pública”, afirma Vilani, que não vê viabilidade em um subsídio por parte do Poder Público, devido à falta de recursos. "O desafio é buscar soluções para poder otimizar frequência e oferta e ter um transporte sob medida para a demanda do usuário”.

Pesquisa mostra que o problema é nacional

Uma pesquisa da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) deixa claro que o problema da redução do número de passageiros é nacional. Em todo o País, houve uma queda de 25%, atrelada à inflação, desemprego, falta de investimento em infraestrutura e incentivos para compra de carros.

Esses dois últimos itens fizeram com que a velocidade comercial média de circulação dos ônibus caísse de 25 quilômetros por hora para 13 quilômetros por hora e contribuíram para que as pessoas buscassem alternativas para deslocamento. "O caos está implantado. Senão se mudar essa lógica e criar condições de dar prioridade ao transporte público, será uma atividade em extinção para a iniciativa privada, que terá que ser assumida pelo Poder Público”, afirma o presidente da NTU, Otávio Cunha.

Proposta

A entidade, em conjunto com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Fórum Nacional de Secretários e a Frente Nacional de Prefeitos, apresentou em maio à Casa Civil da Presidência da República uma proposta para o transporte público e a mobilidade urbana.

Entre outras coisas, eles sugerem à União a implantação de 9 mil quilômetros de faixas seletivas para o BRT em 112 cidades com mais de 250 mil habitantes para recuperar a velocidade média dos ônibus e que as empresas invistam na melhoria da qualidade do serviço.

Para que essa melhoria não impacte no bolso dos passageiros, o documento recomenda que o Governo Federal arque com os custos da gratuidade das passagens de estudantes e idosos e implante outras fontes de recursos para o transporte público, como a criação de taxas para os carros. Com isso, Cunha acredita que seria possível reduzir a tarifa atual em 50%.

Procurada para saber sobre a análise dessa proposta, a Casa Civil da Presidência da República não respondeu até o fechamento desta edição.

Bicicleta, uma opção para o ônibus

A estudante universitária Marina de Barros Ackerman veio de São Paulo para Santos cursar faculdade. Se, na Capital, ela utilizava o transporte público com frequência, aqui ela resolveu apostar na bicicleta por conta da geografia plana da Cidade e da economia. "Vale a pena para o bolso e a vida estudantil me locomover de bicicleta e economizar o dinheiro da passagem para outras demandas. Uso bicicleta para estudar, ir ao estágio, passear e até fazer compras”.

Ela opta pela bike até nos dias chuvosos. "Quando eu tentava usar ônibus nos dias de chuva para não me molhar, acabava me atrasando muito, porque, quando chove, o trânsito para, não tem jeito”. A gerente de contas Naiara Barbosa também trocou o ônibus para ir ao trabalho por causa do tempo gasto no deslocamento.

"Quando eu andava de ônibus, tinha que sair mais cedo de casa. Só tinha uma opção de linha municipal e três intermunicipais, que eram mais caras. De bicicleta, economizo esse dinheiro e levo apenas dez minutos para conseguir chegar ao meu trabalho”.

Informações: A Tribuna


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Greve Geral: ônibus, metrô e trens de São Paulo param dia 14

terça-feira, 11 de junho de 2019

A maior parte dos trabalhadores do transporte público em São Paulo decidiu aderir à Greve Geral marcada para 14 de junho, próxima sexta-feira, contra o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e demais ataques aos direitos trabalhistas.

Dirigentes das dez centrais sindicais anunciaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10) no Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que diversas categorias já confirmaram participação na mobilização. 

Na capital paulista, motoristas dos ônibus das linhas municipais e intermunicipais e as linhas 1-Azul, 2-Vermelha e 3-Verde do Metrô de São Paulo vão interromper suas atividades a partir da 0h de sexta-feira. 

Cinco das sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também param: 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade; além do monotrilho, linha 15-Prata. 

Os modais coletivos, juntos, somam 15,3 milhões de deslocamentos por dia na região metropolitana, segundo a Pesquisa Origem Destino de 2017.

O sindicalista Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, afirma que ainda não há a confirmação de paralisação das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são privatizadas. Fajardo lembra que o sindicato ganhou na Justiça o direito de representar os trabalhadores destas linhas, geridas pela CCR.

“O objetivo aqui é dar publicidade para a população que não vai ter transporte na sexta-feira. E também é um chamado para a população aderir a greve. Mesmo setores desorganizados, que não têm sindicatos, nós estamos convocando a aderir porque essa reforma prejudica a todos”, diz o sindicalista.

Segundo os sindicatos, há negociações com os trabalhadores dos aeroportos do Estado e com os funcionários Porto de Santos, maior ponto de escoamento de cargas do Brasil e maior complexo portuário da América Latina. 

Motoristas de ônibus de Guarulhos e Mogi das Cruzes já confirmaram que vão paralisar a categoria. Os trabalhadores do setor de transportes da região do ABC fazem plenária nesta quarta-feira (12).

União

A expectativa é de que a greve de sexta-feira supere a ocorrida em abril de 2017, contra reforma da Previdência do então governo de Michel Temer (MDB). Na ocasião, mais de 150 cidades aderiram, com participação com mais de 40 milhões de pessoas.

Fajardo observa que, desta vez, as centrais sindicais estão mais unidas, e que mobilizações de estudantes e professores devem dar mais fôlego à convocação.

“Nossa expectativa é que será uma greve muito mais unificada, do ponto de vista dos trabalhadores, e uma resposta mais contundente e ao governo.”

O sindicalista Luiz Gonçalves, presidente estadual da Nova Central Sindical e dirigente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, saiu de uma campanha salarial que, segundo ele, já indicava a participação na greve geral.

“Nos parece que dia 14 será um movimento muito forte dos trabalhadores de transporte, sejam caminhoneiros autônomo, metroviários, ferroviários ou do transporte sob pneu. Parece que a adesão é muito grande e forte”, aposta.

O dirigente pondera que a paralisação é de caráter nacional. Na semana passada, no dia 5 de junho, representações sindicais do setor estiveram em Brasília na primeira reunião do Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores em Transportes e reiteraram participação nos atos contra a reforma da Previdência.

Um levantamento da Fundação Perseu Abramo mostra que 70% dos caminhoneiros autônomos são favoráveis a uma paralisação, coincidindo com a posição de parte das lideranças do setor em relação à greve geral.

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Governo de SP entrega 50 ônibus novos para região de Campinas

sexta-feira, 31 de maio de 2019

O Governador João Doria e o Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, entregaram nesta quinta-feira (30), 50 ônibus novos, que atenderão os 110 mil passageiros que utilizam, diariamente, ônibus de linhas intermunicipais de Hortolândia, Sumaré, Paulínia e Valinhos.

Também foi inaugurada, em Hortolândia, a Ponte da Esperança (Estaiada), que liga as regiões Leste (Jd. Novo ngulo) e Oeste (Jd. Amanda) da cidade. Implantada pela Prefeitura do município, a estrutura faz parte do traçado do Corredor Biléo Soares, construído pela EMTU/SP.

“Estamos permitindo acessibilidade de um bairro mais humilde, mais simples à estrutura da cidade nesta interligação, reduzindo o tempo da viagem, permitindo que essas pessoas possam chegar e sair do trabalho, em ônibus de qualidade, com ar-condicionado, wi-fi, tomadas para recarga de celulares, com conforto anatômico, acessibilidade”, disse o Governador.

Do tipo convencional, os ônibus têm capacidade para transportar 76 passageiros cada (34 sentados e 42 em pé). Do ponto de vista ambiental, o seu motor diesel Euro V possui a tecnologia mais moderna.

Adquiridos pelo Consórcio Bus+, os ônibus vão substituir parte da frota dos 323 coletivos que operam nas 123 linhas que interligam os quatro municípios. Isso representa 70% da demanda total da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

Os veículos são os primeiros de um total de 140 ônibus zero quilômetro a serem entregues até agosto de 2019. Quando todos estiverem em operação, a idade média da frota intermunicipal na RMC baixará de 7 anos para 4,2 anos, conforme prevê o contrato de concessão. O investimento total do consórcio é de R$ 58 milhões.

Ponte Estaiada

São de responsabilidade da EMTU/SP os acessos à Ponte Estaiada, as obras de cabeceiras da ponte e o viário, desde a Avenida Olívio Franceschini, na interligação com a Avenida José João da Silva, até a ligação com a rua Antônio da Costa Santos. Além disso, empresa executou todo o asfaltamento, sinalização e as estações de embarque e desembarque. O investimento do Governo do Estado é de R$ 52,8 milhões.

Informações: Portal do Governo


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Motoristas de ônibus da Grande São Paulo e Baixada Santista vão aderir a greve geral

terça-feira, 28 de maio de 2019

Motoristas de ônibus que atuam no transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos, Arujá, do ABC paulista e da Baixada Santista anunciaram nesta segunda-feira (27) que vão participar da greve geral, no dia 14 de junho, contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Os trabalhadores se juntam aos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e aos metroviários, que também vão paralisar os serviços.

Na Baixada Santista, a greve geral deve parar o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Em toda a região são transportados cerca de 200 mil passageiros por dia. O sistema intermunicipal é gerido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), incluindo o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Os trabalhadores de cargas da região também vão aderir à paralisação.

Na Grande São Paulo, o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos e Arujá, além de São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Diadema, também vai parar em 14 de junho. No caso do ABC, a categoria ainda vai realizar uma assembleia de confirmação da greve na próxima semana, mesma situação dos motoristas de ônibus de Osasco, que ainda não definiram a adesão. Junto à capital, os motoristas da Grande São Paulo transportam cerca de 8 milhões de pessoas por dia.

O Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil também decidiu paralisar os serviços na greve geral. A entidade representa os trabalhadores das linhas 11-Coral (Luz/Estudantes), 12-Safira (Brás/Calmon Viana) e 13-Jade (Aeroporto de Guarulhos/Engenheiro Goulart), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As demais linhas ainda vão definir a participação na mobilização.

Representantes de diversas categorias se reuniram hoje na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital. O secretário-geral do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg) e secretário de Saúde da CUT São Paulo, Wagner Menezes, o Marrom, ressaltou que a paralisação dos trabalhadores do transporte é fundamental para o sucesso da greve geral. “Estamos trabalhando forte nessa greve. Vamos dialogar com os demais ferroviários, rodoviários de outras cidades, inclusive de outros estados, pelo Brasil afora. A luta agora é de todos”, afirmou.

O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Wagner Fajardo defendeu que serviços essenciais, como o transporte, são fundamentais na mobilização da greve. “É justo que nossas categorias contribuam com a luta geral que vai beneficiar a todos os trabalhadores.” São dois tipos de viés, segundo ele: “Um de defesa dos nossos direitos e outro de contribuir na luta das demais categorias de trabalhadores. Essa reforma é realmente um descalabro. Ela liquida com os direitos previdenciários dos trabalhadores. Ela é tão ruim que o Bolsonaro sequer conseguiu unir seus apoiadores para defendê-la. Nós vamos lutar firmemente para impedir a aprovação desse projeto no Congresso Nacional”.

No próximo dia 5, os trabalhadores do transporte vão a Brasília para a fundação da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público. A expectativa é de haver uma reunião com lideranças de outras regiões do país para ampliar o alcance da greve geral. Além das mobilizações em cada categoria, os trabalhadores na plenária também decidiram realizar uma coleta simultânea de assinaturas para um abaixo-assinado contra a “reforma” da Previdência em estações do metrô, no próximo dia 29, além de fazer uma coletiva de imprensa das Centrais e sindicatos no dia 10 de junho. Na semana da greve será distribuída uma carta aberta explicando a paralisação e os fundamentos da proposta do governo.

Informações: Rede Brasil Atual


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​Bicicletário da Estação Suzano, o mais utilizado da CPTM, completa 2 anos

domingo, 26 de maio de 2019

Há dois anos, Deócleo Carmo dos Santos, 62 anos, caminhava 20 minutos todos os dias até a Estação Suzano, na Linha 11-Coral, para ir de trem ao trabalho em São Paulo. Agora, o funcionário público chega à estação em apenas 5 minutos pedalando e estaciona a sua bike gratuitamente no bicicletário da CPTM. “Melhorou bastante meu dia a dia. De noite, para voltar para casa é melhor porque pedalando eu vou mais rápido e é mais seguro”.  

O bicicletário da Estação Suzano, que completou dois anos neste mês, melhorou o deslocamento e trouxe qualidade de vida e economia para muitos moradores do Alto Tietê. Essa unidade é a maior da CPTM, com 576 lugares, e também a mais utilizada. Em média, 621 bicicletas são estacionadas por dia no local. O uso aumentou 22% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado. Mesmo assim, sempre tem vaga disponível para novos ciclistas.     

Antes da abertura do bicicletário, o porteiro Cleberval Alves Ferreira, 34 anos, gastava cerca de R$ 200 reais com ônibus por mês para chegar até a estação. Agora, ele utiliza a bicicleta diariamente e, além de economizar dinheiro, também investe mais na saúde e tem mais tempo livre. “Antes eu esperava o transporte e demorava muito. Com a bicicleta eu faço meu horário”. 

Já o operador de máquinas Sergio Santos, de 40 anos, utiliza o bicicletário para ir ao trabalho e para o lazer há cerca de um ano e meio. Antes do bicicletário, Sergio teve quatro bicicletas roubadas. “Hoje eu fico mais tranquilo, porque eu posso fazer compras, viajar e eu sei que minha bicicleta está segura. Então, ajudou muito. Aqui, cada dia é melhor”.  

Diego Gonçalves Couto, de 32 anos, começou a utilizar o bicicletário há uma semana, quando iniciou o curso de auxiliar de enfermagem. O operador de telemarketing, que veio da Baixada Santista, achava que as pessoas não utilizavam muito a bicicleta aqui. “Eu me surpreendi. São quase 600 bicicletas. É incrível”. 

A opinião dos ciclistas de Suzano reflete o sucesso dos 33 bicicletários administrados pela CPTM, importante incentivo para reduzir o tráfego de veículos, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida da população. Em abril deste ano, a média de utilização dos bicicletários da Companhia aumentou 18% em relação ao mesmo mês do ano passado.  São 6.229 vagas disponíveis e a média de uso é de 3.798 ciclista por dia útil. 

Como utilizar - O passageiro pode fazer o cadastro on-line e uma webcam fotografa a bicicleta e seu dono. Um lacre numerado, com os dados do proprietário, é colocado na bicicleta, aumentando o controle de segurança. 

O prazo máximo de permanência no bicicletário é de 72 horas. Depois desse limite, o cadeado pode ser rompido e a bicicleta não retirada vai para doação. O regulamento completo para utilização do bicicletário está no site, no endereço: http://www.cptm.sp.gov.br/sua-viagem/bicicletas-CPTM/Pages/Bicicletario.aspx 

A política de incentivo ao uso de bicicletas permite acesso de ciclistas nos trens da CPTM, de segunda a sexta-feira, das 20h30 até a meia-noite; aos sábados, a partir das 14h e aos domingos e feriados, durante todo período comercial.

Informações: CPTM


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Em Santos, Tarifa dos ônibus seletivos é reajustada

O sistema de transporte de seletivos, em Santos, sofrerá reajuste na tarifa a partir da próxima segunda-feira (27). O decreto será publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23). O valor passará de R$ 4,95 para R$ 5,30 após quase dois anos da última atualização, feita em agosto de 2017.

Os micro-ônibus seletivos são gerenciados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), e possuem quatro linhas em circulação. A Guaiúba Transportes Ltda é a permissionária responsável.

Entre agosto de 2017 até o momento, a média por mês de passageiros transportados nas linhas dos seletivos diminuiu 21,79% - foi de 134.311 para 105.041. Em contrapartida, ainda considerando o mesmo período, cresceu 17,42% número de usuários com desconto de 50% concedido a idosos. Nesse caso, a média mensal passou de 6.968 para 8.182.

De acordo com a companhia, a correção do valor da passagem considera o impacto da elevação de itens que incidem sobre o custo da tarifa, tais como combustível (aumento de 26,05% no período) e despesas com salários e encargos trabalhistas. Outro fator que contribuiu para o aumento, ainda segundo a CET, foi a redução do número de passageiros transportados.

O serviço funciona com veículos climatizados, equipados com som ambiente e poltronas reclináveis. Os coletivos só transportam passageiros sentados e realizam paradas para embarque e desembarque em qualquer local, desde que respeitada a sinalização de trânsito.

Informações: A Tribuna

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Em BH, A cada hora, 13 motoristas são flagrados nas pistas exclusivas de ônibus

terça-feira, 20 de junho de 2017

Não satisfeitos em transitar nas pistas exclusivas para ônibus, os motoristas mais apressadinhos agora estão “invadindo” as áreas cercadas para tráfego do Move em BH. Uma artimanha que pode até agilizar a chegada ao destino, mas também levar a acidentes graves, alertam especialistas de trânsito. 

A nova modalidade de infração colabora para o aumento no número de multados por trafegar nesses locais. No primeiro trimestre deste ano, a cada hora, pelo menos 13 veículos foram punidos após o flagra, totalizando 28.657 multas no período. O total é 12% maior do que os 25.579 penalizados de janeiro a março de 2016, segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). 

Ranking

Transitar pela faixa exclusiva para transporte público coletivo de passageiros se tornou tão corriqueiro que já é terceira infração mais cometida no trânsito belo-horizontino. Ela perde apenas para trafegar em velocidade superior a máxima permitida e avançar sinal vermelho, conforme o órgão.

“A pista exclusiva é necessária para agilizar o transporte de milhares de pessoas diariamente. Mas muitos motoristas de carros que se veem presos em engarrafamentos invadem os espaços, o que é uma infração de trânsito gravíssima com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira”, afirma o assessor de comunicação do Batalhão de Trânsito da capital (BPTran), Marco Antônio Said. 

Conforme o assessor, os policiais estão vigilantes com relação a esse tipo de deslize dos motoristas e a postos para multá-los. Além da Polícia Militar, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) atua nessa fiscalização. 

Autuações

De acordo com o BPTran, existem 57 equipamentos de fiscalização eletrônica em funcionamento nas faixas exclusivas de coletivos. Em 2016, elas foram responsáveis por 104.881 autuações de invasores dessas pistas, o equivalente a 287 por dia. 

Os principais corredores exclusivos para coletivos em BH são Antônio Carlos, Cristiano Machado e na área central, entre avenida Paraná e Santos Dumont. Todas as pistas foram implantadas em 2014.

Delimitação

Segundo o especialista em transporte e trânsito, Márcio Aguiar, o tráfego de carros de passeio em faixas exclusivas era o mais comum. Porém, a invasão de pistas delimitadas para o Move é recente e bem mais perigosa para aqueles que se arriscam.

“Vejo dois problemas centrais nessas invasões. O primeiro é que a imprudência vem causando acidentes graves. O segundo é uma falta de planejamento na escolha das pistas exclusivas, o que favorece a infração”, afirma.

A BHTrans explica que a política de priorização da circulação do transporte coletivo é uma tendência mundial. Para o órgão, dentre os benefícios, estão o aumento da velocidade operacional dos ônibus, redução dos conflitos com demais veículos na via e melhoria no embarque e desembarque dos passageiros. 

Após o teste de três meses no corredor exclusivo do Move nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, os taxistas ficarão liberados para circular por um período na pista da avenida Cristiano Machado, a partir do dia 3 de julho. Se as avaliações forem positivas, o espaço ficará liberado definitivamente, assim como nas duas primeiras vias. 

Conforme a BHTrans, a liberação do corredor que corta a Antônio Carlos e a Pedro I foi positiva para o desempenho dos táxis e não apresentou interferências no tempo de viagem e velocidade do Move. Entre os usuários do táxi, 89,7% apontaram uma melhora com o tráfego na pista exclusiva e redução no tempo de viagem, conforme estudo feito pela empresa. 

Nos 90 dias de testes nas duas avenidas, apenas um acidente aconteceu, no último domingo de março. Um morador de rua foi atropelado por um taxista dentro da pista exclusiva, na altura do bairro Lagoinha, na regional Noroeste da capital. A vítima teve apenas ferimentos leves.

Desrespeito

No período, foram registradas 26 irregularidades como embarque e desembarque de passageiros na pista, desrespeito aos trechos de entrada e saída e à circulação apenas pela direita, regras determinadas para evitar acidentes no trecho. 

Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir), Avelino Moreira de Araújo, a redução média de tempo de viagem alcançada nas pistas foi de 20 minutos por viagem. “Agora estamos tentando a liberação para todas as pistas”, afirma. 

Informações: Hoje em Dia
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Fazer São Paulo andar ainda é desafio eleitoral

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ainda é madrugada quando toca o despertador de Josué Martiniano dos Santos. Às 3 horas, o dia não clareou e o silêncio lembra o encarregado de manutenção de 59 anos que ainda é hora de descansar. Mas para quem precisa enfrentar quatro conduções até o trabalho, em um percurso superior a 40 quilômetros, dormir é luxo. “O primeiro ônibus que pego, às 4 horas, já está lotado. Se resolver ficar mais tempo na cama, não chego na Barra Funda na hora certa”, diz o morador de Parelheiros, no extremo sul.

A região é uma das piores no quesito mobilidade. Faltam opções de linhas de ônibus e de trem para atender os trabalhadores que cruzam a capital no sentido centro. Santos faz uma ginástica diária por 6 horas para chegar ao trabalho e voltar: são dois ônibus e dois trens na ida e o mesmo tormento no retorno. “De tarde é ainda pior. Tem dia que fico de 40 a 50 minutos na fila para conseguir entrar no ônibus no Terminal Grajaú.”

Ampliar a oferta de linhas nos terminais mais procurados e, principalmente, aumentar o número de ônibus é o que mais pedem os usuários. Quem depende do sistema quer, sim, mais corredores e faixas exclusivas, como prometem os candidatos, mas a prioridade é poder embarcar mais rápido e enfrentar a viagem sentado.

Na planilha da Prefeitura, porém, não parece faltar ônibus. Os números oficiais mostram que há 14.736 veículos rodando pela cidade. Juntos, eles realizam uma média diária de 9,8 milhões de viagens. Mas nenhuma linha opera de forma expressa ou semiexpressa, como defende o urbanista e consultor de trânsito Flamínio Fishman.

“A Prefeitura, por meio do Bilhete Único, sabe quais são os deslocamentos mais realizados. Sabe, por exemplo, que muita gente sai da região de Santo Amaro de manhã com destino ao centro. Poderia oferecer uma linha direta para tornar a rota mais ágil. Ou então criar só duas ou três paradas”, diz.

A babá Marcia Souza, de 47 anos, usa o corredor da Avenida Santo Amaro para chegar ao emprego, na Vila Mariana, também na zona sul, e aprova. “A viagem vai bem mais rápida quando tem corredor, o problema é que são poucos.” Hoje são 137,6 quilômetros em corredores à esquerda e outros 513,3 km em faixas exclusivas à direita – São Paulo tem 17 mil km de vias.

Quem anda de carro teve de se acostumar às faixas. A gestão Fernando Haddad (PT) implementou 423,3 km dessas vias. Passada a resistência inicial, a política foi assimilada pela população, o que não ocorreu com a redução das velocidades nas Marginais nem com a ampliação do número de radares. Pesquisa da Rede Nossa São Paulo mostra que 53% dos paulistanos desaprovam a ação.

“Por que só se pode andar a 50 km/h numa via expressa, em pleno sábado ou domingo? Não concordo. Acho que isso atrapalha, não ajuda”, diz a atendente Alessandra Gonçalves, de 29 anos. Segundo a Prefeitura, a redução da velocidade fez cair o número de vítimas no trânsito e os congestionamentos.

Queixa

Para o taxista Paulo Sérgio Bezerra, de 35 anos, o discurso oficial não se sustenta. “O trânsito continua péssimo. Levo mais de uma hora para ir do Limão, na zona norte, para o Alto de Pinheiros, na zona oeste, em horário de pico. Sem trânsito, é um trajeto de 15 minutos”, diz. Bezerra reclama ainda da regulamentação do Über.

Há também quem ainda não entenda o investimento pesado em ciclovias, uma vez que três em cada quatro paulistanos dizem nunca andar de bicicleta. Hoje, a malha cicloviária tem 438,7 km – três vezes mais do que todos os corredores de ônibus juntos. Pesquisas, no entanto, mostram que a política fez dobrar o número de ciclistas na cidade. Hoje, são 261 mil.

Já os pedestres são os menos citados nos horários eleitorais dos candidatos. Para o carteiro Alexandre de Arruda, de 36 anos, essa é uma falha das campanhas. “Só pensam em carro, táxi, ônibus. Um erro, já que pedestres somos todos nós.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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