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Obra do BRT Tocantins deve custar R$ 500 milhões

sábado, 28 de março de 2015

O projeto do bus rapid transit (BRT) de Palmas foi apresentado em audiência pública nesta sexta-feira (27) na Câmara Municipal. A obra, orçada em R$ 500 milhões, está prevista para terminar em até quatro anos. Na sessão, a gestão esclareceu dúvidas sobre o impacto do novo sistema de transporte e ouviu sugestões da comunidade e dos vereadores. O próximo passo é o lançamento do termo de referência, que vai determinar como a licitação deve acontecer.

O prefeito da capital, Carlos Amastha (PP), afirma que a estrutura da cidade não vai sofrer grandes alterações, já que o eixo principal vai utilizar o espaço do canteiro central da avenida Theotônio Segurado, onde não há rotatórias. O modelo já existe em cidades como Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Bogotá, na Colômbia e Los Angeles, nos Estados Unidos.

O projeto
O BRT vai se deslocar pelo canteiro central da avenida Theotônio Segurado, transportando cerca de 200 passageiros por ônibus. No local será construída uma via rápida exclusiva. Serão aproximadamente 35 km desde o setor Santo Amaro, na região Norte, até o Taquari, na região sul, passando por dentro do setor Aureny III.

Pelo projeto o sistema deve ter 28 estações de passageiros, sete estações de integração e dois terminais, além de calçadas e ciclovias. O modelo apresentado permite a integração com outras formas de transporte público e ainda melhora a circulação de pedestres e bicicletas.


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Novo lote de obras dará continudade à Linha Verde Norte em Curitiba

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assinou na manhã desta sexta-feira (16) o lançamento do edital de licitação de um novo lote de obras da Linha Verde Norte. A assinatura foi dada durante encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura.

Também foram entregues ao ministro, durante o encontro, novas solicitações ao governo federal de liberação de recursos para a execução do Plano de Gestão da Malha Viária de Curitiba, Plano Cicloviário de Curitiba, Plano Estratégico de Calçadas e também o pedido de correção monetária do valor destinado as obras do metrô.

O edital assinado nesta sexta-feira trata do lote 3.1 da Linha Verde Norte, com extensão de 3,39 quilômetros, que contará com investimento de R$ 46,78 milhões divididos entre Prefeitura de Curitiba, governo federal e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Após iniciada, a obra tem prazo de 12 meses para ser finalizada. Nesta divisão financeira, a contrapartida da Prefeitura será paga em parte com dinheiro resultado da venda de CEPACs – Certificados de Potencial Adicional de Construção.

“Apresentamos hoje esse novo edital e o desafio agora é executar o trecho da Avenida Vitor Ferreira do Amaral até o Conjunto Solar (Bcacheri). São obras caras, mas que vão priorizar o sistema de transporte coletivo com o BRT, construção de faixas laterais para o sistema viário e as ciclorrotas como fator de demonstração da importância do compartilhamento desses espaços”, afirmou o prefeito. 

O ministro Gilberto Kassab destacou a eficiência da parceria existente entre Prefeitura de Curitiba e governo federal. “Curitiba tem com o Ministério das Cidades uma das mais importantes e extensas parcerias, fruto da eficiência da administração municipal que consegue dar resposta aos convênios e contratos estabelecidos. Às vezes o governo federal realiza parceiras, mas o governo municipal não tem velocidade para execução. Curitiba tem tido essa velocidade de execução, tem sabido cumprir os cronogramas e com isso surgem novas possibilidades de novas parcerias”, comentou.

A conclusão da Linha Verde integra o pacote de projetos de mobilidade urbana de Curitiba, que tem recursos assegurados e anunciados pela presidente Dilma Rousseff durante visita a capital paranaense no ano passado.

Através do PAC Pacto da Mobilidade serão repassados R$ 408 milhões, via Ministério das Cidades, para a execução de três projetos de mobilidade relacionados ao BRT no município: a conclusão da Linha Verde - com custo de R$ 271,7 milhões (R$ 179,3 do governo federal), ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT - com custo total de R$ 189,6 milhões (sendo R$ 149,5 mi do governo federal) e a requalificação da Linha Inter 2 - com custo de R$ 102,46 milhões (R$ 79 mi do governo federal).

A licitação do trecho 3.1 da Linha Verde Norte compreende obras de ampliação no número de pistas na Linha Verde, incluindo a implantação da canaleta exclusiva para o transporte coletivo entre o viaduto do Tarumã e o Conjunto Solar (Bacacheri). No total serão construídas cinco pistas: a canaleta do ônibus, duas vias marginais à canaleta - com três pistas cada em sentidos opostos – e mais duas vias locais. O projeto segue o modelo adotado na Linha Verde Sul e também prevê a requalificação das calçadas e execução de ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. A obra deve ter início em abril.

Continuidade
O lote 3.1 da Linha Verde Norte dá continuidade ao processo de conclusão da Linha Verde assumida pela atual administração municipal. O lote 1 norte está praticamente concluído, com tráfego de veículos normalizado, faltando a finalização da canaleta em cima do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo. Também falta finalizar a colocação de gradil para a passagem de pedestres no viaduto e concluir a escadaria e a rampa de acesso da Avenida Affonso Camargo para o viaduto.

A etapa 1 da Linha Verde Norte compreende o trecho entre a passarela metálica da UFPR e a passarela próxima ao Viaduto Tarumã, e inclui além da construção das cinco pistas, a execução de duas trincheiras - nas Ruas Agamenon Magalhães (com 340 metros de extensão) e Roberto Cichon (com 240 metros de extensão), que formam um importante binário na região - e o alargamento do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo (150 metros de extensão por 49 metros de largura). Todas essas obras já foram concluídas.

A prioridade da atual administração é colocar à disposição da população curitibana, até o final de 2016, mais um corredor de transporte coletivo. Para tanto, novos editais de licitação da Linha Verde estão sendo elaborados e deverão ser lançados nos próximos meses como o lote 4.1 Norte, entre o Conjunto Solar até o Atuba, e o lote 2 Norte, que compreende a ampliação e readequação do Viaduto do Tarumã sobre a Avenida Vitor Ferreira do Amaral.

Finalidade
A Linha Verde foi projetada para ser via de alto desempenho, tanto em capacidade de escoamento do tráfego, quanto de segurança para os usuários. Quando estiver concluída, em toda a sua extensão (22 quilômetros), também proporcionará aos cidadãos uma nova opção de transporte coletivo, inclusive com inovações tecnológicas.

A Linha Verde Norte amplia em quase 10 quilômetros o sistema de vias exclusivas do transporte de Curitiba e vai permitir a implantação de mais duas linhas do Expresso e novos pontos de integração de linhas alimentadoras que hoje apenas atravessam a antiga BR, com integração nos terminais.

As duas novas linhas de expresso vão transportar em torno de 90 mil passageiros por dia, fazendo a ligação direta entre os bairros Atuba/Pinheirinho e Atuba/Centro. A ligação entre os terminais de transporte Atuba e Pinheirinho será feito pelos 22 quilômetros da Linha Verde (trechos norte e Sul). Do Atuba até a Praça Carlos Gomes, o ônibus vai se deslocar pela canaleta da Linha Verde Norte entrando na Avenida Marechal Floriano Peixoto em direção ao Centro.

As duas novas linhas completam o projeto de ampliação da capacidade do BRT na Linha Verde. Atualmente, na Linha Verde Sul circula o Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes que transporta cerca de 35 mil passageiros por dia. Como vai acontecer no trecho Norte, na Linha Verde Sul, além do Expresso também linhas que vêm dos bairros fazem integração nas estações. Com isso, o cidadão não precisa mais ir até o terminal para mudar seu roteiro, podendo descer na Linha Verde e seguir até o Centro sem precisar ir até o terminal.

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Curitiba deverá destinar 5% das vias urbanas para ciclovias e ciclofaixas

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Curitiba (PR) deverá ser a primeira cidade brasileira a ter uma lei que obriga o poder público a destinar uma parcela das vias urbanas para a construção de ciclovias e ciclofaixas. A proposta, de iniciativa popular, foi apelidada de “Lei da Bicicleta”. Aprovado em segundo turno pela Câmara de Vereadores da cidade nessa quarta-feira (17), o texto agora segue para sanção do prefeito, Gustavo Fruet. 

Conforme o texto, todas as ciclovias e ciclofaixas deverão ser interconectadas ao centro da cidade e integradas ao transporte coletivo. Além disso, deverão ser disponibilizados bicicletários e/ou estacionamentos nos terminais de transporte coletivo, estabelecimentos de ensino, parques públicos e complexos comerciais, como shopping centers e supermercados.

A proposta foi apresentada à Câmara pela ONG Apela (Associação Paranaense de Encaminhamento Legislativo Autônomo). O presidente da entidade, Marcos Juliano Ofenbock, conta que a mobilização teve início em 2010. O projeto e as explicações sobre projetos de lei de iniciativa popular foram expostos em um site (www.votolivre.org), por meio do qual a população pode manifestar o apoio à proposta. Mais de 14 mil cidadãos curitibanos aderiram e, em 2013, a sugestão foi protocolada no legislativo municipal. 

O custeio para implantação dos projetos deve ser proveniente do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, de competência do município de Curitiba. Com isso, 20% das multas decorrentes de infrações de trânsito na cidade serão destinadas para a iniciativa. O custeio para implantação dos projetos deve ser proveniente do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, de competência do município de Curitiba. Com isso, 20% das multas decorrentes de infrações de trânsito na cidade serão destinadas para a iniciativa. 

Segundo Ofenbock, a Lei da Mobilidade Urbana Sustentável, como foi oficialmente denominada, transforma a bicicleta em um modal de interesse social. “Embora ela esteja prevista no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) como modo de transporte, a maioria das pessoas e dos gestores ainda a veem como uma opção de lazer. É isso que estamos mudando”, destaca o presidente da Apela. Ele reforça, também, a importância da participação popular na tomada de iniciativas de interesse público. 

A expectativa, segundo ele, é que, a longo prazo, haja uma mudança de comportamento entre os curitibanos, que deverão aumentar a preferência pela bicicleta nos deslocamentos cotidianos, especialmente em trajetos mais curtos. “Essa estrutura vai transformar Curitiba na questão da mobilidade e na democratização do acesso à cidade. Todos poderão se sentir parte de Curitiba”, complementa Ofenbock. 

A projeção é que a capital paranaense possa contar com, pelo menos, 240 km de vias exclusivas para as bicicletas. Hoje são 127 km, mas apenas 20 km são segregados das vias em que transitam automóveis. 

Para saber mais sobre o projeto e sobre a iniciativa da ONG Apela, clique aqui: www.votolivre.org.

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias
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Em Londrina, Terminal da Zona Oeste será adaptado para o sistema BRT

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Terminal da Zona Oeste fará parte do sistema BRT, que cortará a cidade nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste. Haverá quatro plataformas de embarque e desembarque para o novo sistema no terminal: duas no sentido leste, duas no sentido oeste. O anteprojeto elaborado pelo IPPUL prevê a ampliação da área do terminal de 2387 m² para 4218 m². “Essa ampliação será feita para que o BRT possa dividir o espaço com os ônibus alimentadores (regulares).

O sistema rápido fará seu embarque e desembarque na parte central, e os ônibus convencionais operarão na zona periférica do terminal”, explica a arquiteta da Diretoria de Projetos Urbanísticos e Edificações do IPPUL, Amanda Salvioni. Com a ampliação, a cobertura do terminal será estendida até o início da calçada do lote, no intuito de abrigar o maior número possível de ônibus.

O piso existente na área de embarque e desembarque prevista para o novo sistema será elevado, para a criação de duas plataformas novas. “O piso dos ônibus do BRT precisa estar no mesmo nível das áreas de embarque e desembarque, para que eles operem de forma rápida, não necessitando de plataformas para cadeirantes ou escadas”, diz Amanda. Nas outras áreas do terminal, cujo nível não será elevado, serão instaladas escadas e rampas de acessibilidade com piso tátil,que levarão às plataformas. Também serão pintadas faixas de pedestres nas pistas internas, para que os passageiros possam se locomover com segurança dentro do terminal. Além disso, o material das pistas pelas quais o BRT passará será modificado de asfalto para concreto, o que é necessário para seu funcionamento.

Outra adaptação será a construção de um bicicletário, para que os usuários possam guardar suas bicicletas, já que haverá ciclovias próximas ao terminal. A iniciativa busca estimular a convergência de meios de transporte. “Toda a extensão do BRT será acompanhada por ciclovias”, lembra a arquiteta.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Com nova linha Penha-Madureira, BRT Transcarioca avança para chegar aos 320 mil passageiros por dia

domingo, 14 de setembro de 2014

Mais 12 estações do BRT Transcarioca começaram a funcionar neste sábado na Zona Norte, com a inauguração da nova linha paradora Penha - Madureira. Inaugurado em junho, o corredor de ônibus já transporta 142 mil passageiros por dia e deve chegar ao fim do ano com um movimento diário de 320 mil pessoas, segundo estimativa da prefeitura. 

Com o novo serviço, o Transcarioca, que vai da Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, passará a atender aos bairros de Vaz Lobo, Irajá, Vila Kosmos, Vila da Penha, Penha Circular e Penha, além do lado norte de Madureira, próximo ao Mercadão. 

Também no sábado, começará a operar a linha expressa da Penha ao Terminal Alvorada, com nove paradas. Esta linha substituirá a expressa, de Vicente de Carvalho à Barra, que funciona atualmente. 

As saídas para a nova linha paradora serão a cada sete minutos e o serviço funcionará 24 horas por dia. Já a linha expressa terá intervalos de 10 minutos, com funcionamento de 5h às 23h. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, as mudanças marcam o início da terceira e última etapa do plano de implantação do corredor Transcarioca, previsto para meados de setembro, como antecipou reportagem do DIA . Está prevista ainda para este ano a abertura do serviço parador do Aeroporto do Galeão à Penha (que passa por 10 estações). Com esta futura rota, serão abertas as últimas seis estações do corredor (Ibapina, Olaria, Cardoso de Moraes, Santa Luzia, Maré e Fundão), completando as 47 paradas ao longo de 39 quilômetros da via. 

A linha paradora Penha - Madureira vai passar pelas estações da Penha, Pastor José Santos, Guaporé, Praça do Carmo, Pedro Taques, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho (onde há integração com o metrô), Marambaia, Vaz Lobo, Vila Queiroz, Otaviano, Mercadão e Madureira/Manaceia. 

Já a linha expressa terá em seu trajeto as seguintes estações: Terminal Alvorada, Rio 2, Santa Efigênia, Taquara, Tanque, Praça Seca, Madureira-Manaceia (integração com o trem), Vicente de Carvalho (integração com o metrô) e Penha. A secretaria informou que as mudanças com as novas linhas serão divulgadas por meio de folhetos explicativos nas estações e nos principais pontos do BRT.

Obra da Transoceânica é licitada em Niterói 
Enquanto o Transcarioca inaugura mais 12 estações, do outro lado da Baía de Guanabara, em Niterói, outro corredor, a Transoceânica, que ligará os bairros de Engenho do Mato e Charitas, começa a sair do papel. 

Foi realizada nesta quarta-feira a licitação para a construção da via expressa, com corredor de ônibus incluído, e o consórcio vencedor foi o Constram-Carioca TransOceânica, formado pelas empresas Constram e Carioca Engenharia Christiani-Nielsen. 

A proposta do vencedor, que ainda precisa ser homologada, é de fazer a obra pelo valor estimado de R$ 310 milhões. Segundo o projeto, serão construídos 9,3 quilômetros de via, incluindo o Túnel Charitas-Cafubá, sem cobrança de pedágio, e 13 estações de BRT para embarque e desembarque de passageiros. O prazo previsto para a execução da obras é de 24 meses.

São Gonçalo inicia estudos para implantar seu BRT 
O sétimo corredor BRT da Região Metropolitana do Rio começa ser estudado. O prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulimos, assinou, na terça-feira, convênio com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 9 milhões, para elaborar projeto de BRT no município, além de ciclovias.

No município do Rio, são dois corredores em operação (Transoeste e Transcarioca), um em construção (Transolímpica) e um com a licitação para a construção suspensa, que é o Transbrasil. Além do Transoceânica, em Niterói, licitado ontem, há ainda o projeto de BRT na Baixada, passando ao longo da Via Light, em Nova Iguaçu. O sistema BRT foi criado em Curitiba, no Paraná, e ganhou projeção internacional ao ser implantado em Bogotá, na Colômbia.

Por Paulo Maurício Costa
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Governo do Paraná testa ônibus elétrico na linha Curitiba-São José dos Pinhais

quinta-feira, 20 de março de 2014

O Governo do Estado vai testar ônibus elétrico, o Biobus, na linha não integrada Curitiba-São José dos Pinhais. São dois veículos para o transporte de 700 pessoas ao dia, que operarão temporariamente, sob a responsabilidade da Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Os primeiros Biobus foram apresentados nesta terça-feira (18) pelo governador Beto Richa, junto com o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, e o superintendente da Comec, Rui Hara. 

O governador explicou que o projeto faz parte de um pacote de medidas para a mobilidade para a Região Metropolitana de Curitiba, que envolve a liberação de recursos para implantação de ciclovias nos municípios, licitação para implantação de faixas exclusivas para ônibus na RMC e recursos para reforma do terminal Cachoeira, de Almirante Tamadaré. 

“O projeto piloto com os ônibus elétricos, de importação inédita no Brasil, faz parte deste conjunto de medidas, porque são mais econômicos e com menos impacto no meio ambiente”, disse o governador. “Mais uma vez o Paraná é vanguarda em mobilidade urbana, com consciência ecológica”, afirmou Richa. 

Os ônibus são de tecnologia chinesa, fabricados pela CSR Times Eletric Vehicle, e importados pela brasileira IFX-Hybbus. A linha vai fazer o trajeto do terminal central de São José dos Pinhais, até o terminal do Guadalupe, em Curitiba e deve entrar em circulação em dez dias. Os veículos percorrerão cerca de 300 quilômetros por dia. Entre os diferenciais dos veículos está a tração 100% elétrica, isto é, não usa combustível para iniciar a locomoção. O funcionamento por diesel só é usado quando ônibus precisa passar dos 40 quilômetros por hora, fazendo assim, uma economia de mais de 50% de combustível e emissão de poluentes. O veículo é isento de baterias de ácido ou lítio, que possuem elevado custo e exigem reciclagem especial. O veículo é silencioso, opera sem solavancos. 

FABRICAÇÃO – Os ônibus serão testados na linha Curitiba-São José dos Pinhais durante seis meses. “Essa iniciativa pode ser uma referência para o País e o projeto piloto é essa linha Curitiba-São José dos Pinhais”, afirmou o secretário Ratinho Junior. Ele explicou que a intenção do Governo do Estado é trazer a indústria chinesa para o Paraná. “Como não existem incentivos fiscais e legislação específica, a importação destes ônibus é muito cara” disse. “Seria interessante para o estado que tivéssemos a fabricação feita aqui, gerando empregos para a população”, disse ele. 

O sócio da IFX Hybbus, Dante Franceschi, explicou que antes de colocar os ônibus na linha de transporte coletivo, a empresa realizou testes operacionais para garantir a qualidade do serviço. “Fizemos testes de setembro de 2013 a fevereiro de 2014 e pudemos comprovar que o BIOBus é realmente uma inovação para proteger o meio ambiente”, afirmou. 

Para o prefeito em exercício de São José dos Pinhais, Antonio Benedito Fenelon, o Biobus trará mais conforto para a população. “Será um privilégio poder usar ônibus como esses”, disse ele.

Informações: Gov. do Estado

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Sistema BRT de Londrina poderá contar com ciclovias e ônibus ecologicamente corretos

terça-feira, 11 de março de 2014

Além de integrar Londrina nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste, o sistema de ônibus em canaletas - o chamado BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) - poderá contar com ciclovias e ônibus híbridos ou elétricos. É o que detalhou ao JL o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) nesta segunda-feira (10).

Segundo o prefeito, para proporcionar uma mobilidade mais efetiva, além do trânsito em veículos coletivos, as ciclovias do novo sistema irão proporcionar ao usuário que chegue até às estações de embarque e desembarque com bicicletas. “Estamos estudando se o usuário poderá deixar a bicicleta estacionada nas estações ou se será possível ele levar a bicicleta no ônibus”, explicou Kireeff.

Ao todo serão 24 quilômetros de ciclovia instalados paralelamente às canaletas por onde os ônibus irão circular. Cada via será identificada por cor, conforme já ocorre em sistemas de metrô. “Teremos a linha verde, no sentido Norte-Sul, e a linha amarela, no sentido Leste-Oeste”, adiantou o prefeito. Segundo ele, apesar de o sistema ser instalado na superfície, nas ruas de Londrina, ele será análogo a uma estrutura de metrô, já que irá integrar todas as regiões da cidade. “Por mais que uma determinada região não seja diretamente beneficiada pelas supervias Norte-Sul e Leste-Oeste, todas as linhas operantes em Londrina terão alguma forma de integração com o sistema.”

O novo sistema prevê ainda adequações aos terminais urbanos já existentes. Kireeff afirma que o terminais urbanos do Centro da cidade e da Zona Oeste irão sofrer reformulações como ajustes de pistas, entrada e saída de passageiros e plataformas de acesso aos veículos. “Os terminais urbanos, do Centro e da Zona Oeste, não foram construídos pensando no BRT, mas o sistema foi projetado pensando nesses terminais.”

Estações
As 28 estações do Sistema BRT serão instaladas a uma distância de a cerca de um quilômetro de cada. Segundo Kireeff, apesar de inspiradas nas estações tubos de Curitiba, os pontos de embarque e desembarque londrinenses serão construídos em alvenarias e contarão com bancos para que os passageiros possam aguardar de forma confortável o ônibus. No entanto, assim como na capital, os cobradores vão trabalhar nas estações e não mais nos ônibus, como ocorre atualmente.

No projeto apresentado ao Ministério das Cidades o prefeito afirma que as estações foram todas nomeadas por uma questão de apresentação, mas que as identificações, como Terminal Acapulco, Shangri-lá e Sanepar, por exemplo, poderão ser novamente batizados até que o sistema esteja realmente funcionando.

Superbus
O prefeito Alexandre Kireeff afirma que o sistema de ônibus em canaletas deve ser apelidado de Superbus em Londrina. “Ainda estamos discutindo o nome, mas essa sugestão está cada vez mais ganhando apoio. Acreditamos que as pessoas irão falar que vão pegar o ‘Super’. É um jeito simples e simpático”. Na sexta-feira (7), o prefeito chegou a pedir, em seu perfil pessoal no Facebook, sugestões à população para batizar o Sistema.

Kireeff disse ainda que os ônibus do BRT, possivelmente, serão identificados pela cor vermelha, em alusão à bandeira de Londrina e aos ônibus londrinos Routemasters – veículo vermelho de dois andares, símbolo da capital inglesa.

O número de veículos que irão operar no BRT ainda não havia sido definido até esta segunda-feira (10). O prefeito explicou que isso será definido conforme a demanda do período de implantação do sistema.

Por Tatiane Salvatico

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Obras em estradas do Paraná precisam ter ciclovias, diz governo

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Todas as obras de construção ou duplicação de rodovias no Paraná terão que, obrigatoriamente, incluir ciclovias, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A previsão é que até 2015, mais de 90 quilômetros de ciclovias sejam construídos em todo o estado. O anúncio foi feito pelo secretário Luiz Eduardo Cheida na abertura do 3º Fórum Mundial da Bicicleta, em Curitiba, na quarta-feira (12).
 
 
 
A iniciativa faz parte do Programa Ciclo Paraná, do governo estadual, que pretende reunir ações voltadas ao incentivo do uso da bicicleta. Entre as atividades previstas estão campanhas de educação no trânsito, incentivo ao uso da bicicleta como transporte para o trabalho, a criação de rotas de cicloturismo, carona solidária, construção de ciclovias e a melhoria na sinalização.
Segundo o secretário Cheida, o governo está priorizando a política de mobilidade urbana sustentável, e, pela primeira vez, faz isso com a colaboração do movimento cicloativista . Por isso, conta com o apoio de entidades ligadas ao ciclismo, como o Ciclovida da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Federação Paranaense de Ciclismo, o Ciclo Iguaçu, e prefeituras municipais.
 
Segundo o governo estadual, o programa já está sendo executado nas obras de mobilidade para Copa do Mundo de 2014, e em todas que são gerenciadas pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Há também a previsão da construção de ciclovias nos projetos das duplicações entre Pinhais e Piraquara, e também entre Curitiba, Almirante Tamandaré, Itaperuçu, Rio Branco do Sul e Tijucas do Sul. Ao todo, serão 23 quilômetros novos de ciclovias que devem ficar prontos em 2014.
Ainda na Região Metropolitana de Curitiba, as ciclovias também serão incluídas nos projetos dos parques que devem ser criados, como o Parque Palmital, em Pinhais, Parque Piraquara, Parque Itaqui, em São José dos Pinhais, Parque Metropolitano do Iguaçu, entre Curitiba e São José dos Pinhais, e Área de Interesse Especial do Rio Iguaçu, que deve ocupar as margens do Rio Iguaçu com áreas de lazer até a Lapa.
 
No interior do estado, algumas obras estão previstas. Nas regiões Norte e Noroeste, dez quilômetros de ciclovias devem ser criados por causa das duplicações das rodovias que ligam Maringá a Paiçandu e Londrina a Cambé.  No Oeste, dois quilômetros de ciclovia vão ser construídos na PR-281. Já no Norte Central, serão cinco quilômetros entre Mauá da Serra e Guarapuava. Nos Campos Gerais, serão 1,9 quilômetros construídos. Há também o projeto de 20 quilômetros de ciclovias na duplicação da PR-445, que liga Mauá da Serra a Londrina e de 33 quilômetros na PR-323.
O programa também inclui a construção de ciclovias nos projetos de rodovias em áreas metropolitanas e travessias urbanas que são realizados pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. Estas obras devem beneficiar mais de 20 municípios e terão a supervisão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Em relação ao cicloturismo, o governo explica que os projetos ainda serão discutidos com o movimento cicloativista na terça-feira (18).
 
Informações : G1 Paraná
 
 
 
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Novo sistema de transporte público para Palmas é apresentado

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Bus Rapid Transit (BRT) novo sistema de transporte público que deve ser implantado em Palmas nos próximos quatro anos foi apresentado, nesta quarta-feira (29), em audiência pública na Câmara de Vereadores da capital. O presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Palmas, Luiz Masaru Hayakawa, foi quem elaborou e apresentou o projeto. O modelo já existe em cidades como Curitiba (PR) e até mesmo em Los Angeles, nos Estados Unidos.

O modelo proposto pela prefeitura é diferente do apresentado pelo estado. O governador Siqueira Campos (PSDB) apresentou na semana passada, ao lançar a região metropolitana de Palmas, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O sistema consiste em uma espécie de trem elevado em trilhos suspensos.

De acordo com o gestor, a partir da implantação da Região Metropolitana de Palmas (Metropalmas), os projetos de mobilidade urbana para a capital, para os 15 municípios e para o trajeto entre eles, poderão ser realizados de forma integrada, através da construção de linhas férreas ou através de rodovias duplicadas.


Mas segundo a Prefeitura de Palmas, o BRT é mais viável e eficiente. "A diferença está no custo do BRT, que está bem mais acessível para ser implantado. Tanto que o Ministério das Cidades libera um recurso específico para esse sistema. Ele não liberaria para Palmas, uma cidade de 260 mil habitantes, recursos para a implantação do VLT", explicou Christian Zini, secretário de Acessibilidade Mobilidade e Tranporte da capital.

O secretário de Energias Limpas, Recursos Hídricos e Projetos Especiais, Joaquim Guedes, alegou que um projeto não exclui o outro. "Um não é excludente com o outro. O Estado tem que ter uma visão mais longa para implantar os projetos por etapas", defendeu.

O BRT vai se deslocar pelo canteiro central da avenida Theotônio Segurado, transportando cerca de 200 passageiros por ônibus. No local será construída uma via rápida exclusiva. Serão aproximadamente 35 km desde o setor Santo Amaro, na região Norte, até o Taquari, na região sul, passando por dentro do setor Aureny 3.

Pelo projeto o sistema deve ter 28 estações de passageiros, sete estações de integração e dois terminais, além de calçadas e ciclovias. O modelo apresentado permite a integração com outras formas de transporte público e ainda melhora a circulação de pedestres e bicicletas.

A prefeitura da capital estima mais de R$ 700 milhões em investimentos para implantar o sistema. Recursos que serão repassados pelo programa de mobilidade urbana do governo federal. A previsão é de que em quatro anos o projeto seja concluído.

Informações: G1 TO, com informações da TV Anhanguera
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A vez dos BRT's: Não dá mais para ir de carro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quem diria? Chicago, Las Vegas e Los Angeles, nos Estados Unidos, estão copiando cidades como Curitiba. Goiânia e a colombiana Bogotá. Pelo menos na criação em suas ruas de faixas especiais para ônibus, o chamado BRT (do inglês Bus Rapid Transit), que começou a ganhar o mundo com base na experiência latino-americana. O conceito não é novo. E uma tentativa de emular as características boas do metrô usando ônibus — e investindo um décimo do necessário para fazer um trem subterrâneo. A solução reúne faixas segregadas fisicamente do trânsito, estações fixas, embarque em nível, pagamento da passagem antecipado e veículos mais longos do que o normal. A novidade é que, nos últimos dez anos, o número de cidades que usam o BRT no mundo aumentou de 50 para 166 e essa opção se tornou quase unanimidade entre especialistas em transporte urbano.

“O BRT de Bogotá acabou com o mito de que o sistema não pode ser usado como transporte de massa, pois ele movimenta mais gente do que 95% das linhas de metrô”, disse o consultor colombiano Oscar Edmundo Diaz no EXAME Foram Sustentabilidade, evento que discutiu em São Paulo, no dia 19 de novembro, soluções para a melhoria da mobilidade urbana — e, por consequência, da qualidade do meio ambiente. Diaz é sócio da consultoria GSD Plus e colaborou na gestão de Enrique Peñalosa como prefeito de Bogotá, no fim da década de 90. período em que o Transmilênio, o BRT local, e dezenas de quilómetros de ciclovias foram feitos. A decisão política de Peiialosa seguiu um raciocínio simples: priorizar o transporte público em vez do individual, representado principalmente pelos carros. “Hoje. não vejo muita perspectiva de melhorar o transporte individual motorizado na cidade de São Paulo”, disse Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, no encerramento do Fórum.
Pouco mais da metade da população mundial mora em cidades. Em 2050. a concentração será de 70%. No Brasil, a proporção de população urbana já é de 84%. Nos últimos anos. as cidades brasileiras vêm registrando um enorme aumento no número de carros. A consultoria Ernst&Young fez um estudo que projeta dois cenários para o transporte nas cidades até 2050. A notícia ruim é que a mobilidade pode piorar muito. Hoje, metade do transporte de pessoas no mundo é feita por carro. Se a evolução se mantiver constante, em 40 anos quase 70% dos deslocamentos serão feitos em automóveis. O resultado seria que cada pessoa perderia, em média, 106 horas anuais em engarrafamentos — o dobro de hoje. Mas, se as metrópoles usarem os mecanismos disponíveis para incentivar alternativas ao carro, a proporção pode mudar para 40% de pessoas se movendo com carros e 60% com transporte público, compartilhado ou a pé. O gasto com transporte seria reduzido de 12% do PIB global para 6% e 180 000 mortes no trânsito seriam evitadas todos os anos — c uma Araçatuba, do interior de São Paulo, salva por ano. “O mundo precisa de cidades compactas, integradas e includentes”, disse no fórum Elkin Velasquez, coordenador do Habitat, programa das Nações Unidas dedicado aos assentamentos humanos. A escolha de tirar espaço dos carros e entregar aos ônibus é um símbolo disso. Mas vai ser preciso muito mais para dar um salto qualitativo.

Sistemas como BRT e metrô miram atender o maior número possível de pessoas. Quando Velasquez diz que as cidades precisam ser compactas, refere-se ao adensamento das áreas que têm mais acesso a esse tipo de transporte: o de massa. E o que o Rio de Janeiro vem tentando fazer. Parte da cidade está sendo cortada pela via Transoeste, um BRT que liga os bairros da Zona Oeste à Barra da Tijuca. A inauguração da Transcarioca está prevista para o início de 2014. Em 2016, a zona norte receberá o Transbrasil. Uma ligação até o centro. Hoje. o metrô também já atravessa essa parte da cidade, onde há um grande número de casas. “Como a zona norte terá uma infraestrutura de transporte muito melhor, queremos aprovar um projeto para aumentar o gabarito de construção da região”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes. “0 objetivo é adensar ainda mais o entorno das estações de BRT e metrô.” O Plano Diretor que a Câmara Municipal de São Paulo está discutindo parte da mesma premissa e avança em outro ponto vital para melhorar a mobilidade no longo prazo: o uso misto dos bairros. Melbourne, na Austrália, foi eleita pela consultoria Economist Intelligence Unit nos últimos três anos como a cidade mais “habitável” do mundo. Um dos principais quesitos é o equilíbrio entre prédios comerciais — onde estão os empregos — e residenciais, o que diminui a necessidade de mover as pessoas. “Medellín, na Colômbia, também dá exemplo de uso variado dos bairros”, diz Velasquez, da ONU. “O trânsito é disperso por vias paralelas e há um número crescente de parques e espaços públicos ao ar livre.”

Mas também há um conjunto de medidas de curto prazo que podem melhorar o transporte público. “Eu não consigo entender por que ainda não é difundido no Brasil o uso da Onda Verde nos semáforos para ajudar o fluxo dos ônibus nos horários de pico”, diz Gilberto Peralta, presidente da GE, fabricante de sistemas de controle e equipamentos elétricos. Ele se refere à solução que dá prioridade à passagem dos coletivos em cruzamentos e que é usada corriqueiramente em cidades pequenas, médias e grandes lá fora.

Pelo mundo, costuma ser parte fundamental dos sistemas de BRT, para garantir que os ônibus não percam tempo nos cruzamentos. Mas a tecnologia também pode ser utilizada em linhas de ônibus normais: um dispositivo “avisa” quando o ônibus está se aproximando do sinal para que seja aberto. Na lista de medidas simples também estão o piso baixo, no nível das calçadas, c as portas largas dos ônibus. Eles permitem que mais pessoas entrem com rapidez. “A redução do tempo de viagem com essas melhorias pode chegar a 30% do total”, diz Adalberto Maluf, diretor para São Paulo da Rede C40, grupo das cidades líderes no tema das mudanças climáticas do mundo.

Uma contribuição igualmente valiosa que a tecnologia pode dar está na difusão de informações. Que combinação de meios de transporte é mais apropriada para ir de um ponto a outro? É uma questão frequente para quem habita os grandes centros urbanos. São. afinal, dados que deveriam estar à mão. Londres, Singapura. Hong Konge Seul oferecem isso com eficiência e em tempo real. Essas cidades mapeiam as opções e indicam como o cidadão pode usai- combinações de metrô, trens urbanos, ônibus, bicicleta, táxis, caminhada e até estações de compartilhamento de veículos.

”Quando as prefeituras mapeiam as opções de transporte em detalhe, além de comunicar melhor aos usuários quais são as rotas possíveis, elas descobrem onde estão os pontos subatendidos”, diz Susan Zie-linsky, diretora do centro de pesquisa sobre mobilidade urbana Smart, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Usai- informações em tempo real pode ser determinante para planejar o controle do tráfego e acionai” rapidamente órgãos do governo quando acidentes acontecem. O Centro de Operações que a IBM montou para a prefeitura do Rio de Janeiro já é sincronizado com um aplicativo em que usuários compartilham informações sobre o transito. A ideia é que. quanto mais informações são coletadas, mais previsível se torna a forma como pessoas e veículos se movem. “Os dados coletados por GPS anônimos em carros e celulares permitem análises cada vez mais profundas”, diz Ulisses Mello, diretor de operações da IBM no Brasil. Com as tecnologias de hoje, já é possível saber que pontos de ônibus são mais utilizados a cada hora e, assim, modificar o trajeto dos coletivos.

Mas toda essa tecnologia não resolve uma questão inerente a qualquer rede de transporte complexa: a capilaridade. Os sistemas de informação sofisticados devem indicar e fomentar a integração e o uso dc mais opções. A boa e velha caminhada, por exemplo, não deve ser subestimada. “A cidade não pode ser feita só para veículos motorizados”, diz Oscar Diaz, da GSD Plus. “É preciso estudar o pedestre.” O prefeito de Nova York, Michael Bloomherg, parece ter entendido isso. Durante seu mandato de 12 anos, tomou várias medidas para tornar mais agradável a vida de quem anda pela cidade. Na intervenção com melhor custo-benefício. Bloomberg ampliou o tamanho das calçadas na região da Times Square e melhorou a sinalização. Conseguiu elevar 11% o número de pedestres da área e cortar 63% dos acidentes. Mesmo tirando faixas do transite), a fluidez dos carros no bairro. As cidades precisam fazer a opção entre gastar bilhões para ampliar os espaços públicos e se empenhar em aproveitar melhor os já existentes aumentou 18%. O custo: 1,5 milhão de dólares. “Se você der às pessoas um ambiente adequado para andar, elas vão escolher andar”, diz Helle Soholt. presidente do Gchl Architccts, escritório que auxiliou a prefeitura de Nova York na tarefa de dar mais espaço aos pedestres. Atualmente, o Gchl está elaborando um projeto para o centro de São Paulo com a prefeitura. Estima-se que 25% dos deslocamentos de pessoas na cidade são de. no máximo, 3 quilômetros. Caminhar ou pedalar seriam saídas ideais.

A mesma lógica do espaço para caminhadas, portanto, pode se aplicar ao uso de bicicletas. Em Bogotá, 370 quilômetros de ciclovias foram construídos desde a gestão de Enrique Peñalosa. Hoje. 5% da população se locomove diariamente com as bicicletas. O espaço para os ciclistas cm Bogotá é mais do que o dobro do disponível em São Paulo, onde as ciclovias são usadas basicamente para lazer. Se Bogotá já avançou, o que dizer de Amsterdã, onde a proporção dos que pedalam é de 60% da população todos os dias? E a prova de que a ideia de que as pessoas podem ir trabalhar todos os dias de bicicleta não é utópica. “Uma forma de incentivar é garantir que as estações de metrô, trens e BRT tenham bicicletários”. diz Adalberto Maluf, da C40.0 sistema de aluguel de bicicletas que já funciona em capitais brasileiras inspirou o setor automotivo, que também não quer um cenário de imobilidade maior ainda, mas que espera dobrar suas vendas nos próximos 30 anos. Sistemas de compartilhamento de veículos estão proliferando pela Europa e pelos Estados Unidos. O usuário pega um carro peno de tuna estação de transporte público e o devolve em vagas especiais perto de casa. E uma aposta de algumas montadoras. “O aluguel de carros para trajetos curtos é uma das saídas para completar a última milha dos trajetos, e acreditamos que essa solução pode pegar”, diz Philipp Schicmer, presidente da Mereedes-Benz no Brasil. A empresa alemã criou o sistema Car2go. de aluguel de carros em pequenas estações espalhadas por pontos estratégicos e já oferece o serviço em 25 cidades — a maioria na Alemanha e nos Estados Unidos.

Cidades do mundo inteiro estão se movendo para resolver os problemas de transporte e a ordem do dia é conseguir o melhor custo-benefício. ‘As cidades vão gastar bilhões tentando criar novos espaços públicos, como grandes avenidas e elevados, ou vão sc empenhar em usar melhor o que já existe?”, diz Paulo Custódio, consultor de transporte do Banco Mundial. A conclusão do EXAME Fórum é que a segunda opção é a que faz sentido.

Fonte: Revista Exame
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Lei regulamenta uso das bicicletas elétricas em Toledo

De acordo com a Lei “R” Nº 151 para a utilização desse veículo será necessário ter espelhos retrovisores, de ambos os lados, farol dianteiro, de cor branca ou amarela, lanterna de cor vermelha na parte traseira, velocímetro, buzina, pneus que ofereçam condições mínimas de segurança, uso de capacetes, utilização de refletores e idade mínima de 16 anos.

A regulamentação, de acordo com o secretário de Segurança e Trânsito, Paulo dos Santos, já será cobrada pelos agentes de trânsito municipais. “Já que temos essa lei em vigor, os guardas municipais já estão cientes e tem a obrigação de fiscalizarem as bicicletas elétricas no circuito urbano e caso estejam fora da lei serão recolhidas e aptas para o condutor só depois que forem regularizados os itens em desacordo”, alertou.

As normas respeitam as determinações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e a expectativa é de que as novas regras permitam que os veículos trafeguem em ciclovias e seus condutores não precisem de habilitação específica. Para o prefeito Beto Lunitti, a lei sancionada vai proteger o cidadão e promover a segurança de todos que trafegam pelas vias públicas municipais. “Toda a regulamentação visa promover a vida das pessoas. As bicicletas elétricas têm um espaço adequado, como ciclovias e ciclofaxias para circular e as medidas irão auxiliar ainda mais seus condutores e demais usuários dos passeios públicos”.

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BRT Aricanduva

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