Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta brt em porto alegre. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta brt em porto alegre. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Trensurb amplia bilheterias em todas estações para venda do SIM Múltiplo

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Após um período experimental, a Trensurb ampliou definitivamente às bilheterias de todas as suas estações a venda do SIM Múltiplo, cartão que permite o carregamento com créditos suficientes para até dez viagens de metrô. Hoje, cerca de 40% dos 170 mil passageiros diários da Trensurb acessam o sistema usando cartões unitários ou múltiplos.

Os créditos do SIM Múltiplo não têm um prazo limite para utilização, sendo válidos indefinidamente para uso nos bloqueios do metrô – exclusivamente, uma vez que não podem ser utilizados em ônibus ou lotações. A colocação de créditos pode ser realizada somente no momento da compra. Após a utilização de todas as passagens, o cartão deve ser introduzido no bloqueio para recolhimento, como já acontecia com o SIM Unitário. Novos cartões com a identidade visual do SIM Múltiplo já estão disponíveis, porém os antigos cartões unitários também estão sendo aproveitados como múltiplos.

Oferecendo a possibilidade de compra de diversos créditos de uma só vez, sem necessidade de cadastramento prévio, a Trensurb busca proporcionar aos usuários mais praticidade e menos tempo de espera nas filas das bilheterias. O cartão múltiplo também gera economia à empresa, diminuindo o custo operacional de controle e manutenção do sistema unitário, bem como os prejuízos com a perda de cartões.

SIM Passagem Antecipada

O cartão SIM Múltiplo não substitui o cartão SIM Passagem Antecipada, aceito também nos ônibus urbanos e lotações de Porto Alegre, dando direito a um desconto de 10% nas integrações do metrô com linhas de ônibus da capital. Diferentemente do novo cartão múltiplo, o SIM Passagem Antecipada possibilita ainda a transferência de créditos para um novo cartão em caso de perda ou roubo e pode ser recarregado com créditos equivalentes a trezentas viagens de metrô. A solicitação de confecção do cartão SIM Passagem Antecipada exige, porém, um cadastramento, que pode ser realizado no quiosque de atendimento localizado na Estação Canoas, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, ou no Centro Integrado de Passagem Escolar e Isenção, na Rua Uruguai, 45, Centro de Porto Alegre, também de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Informações: Trensurb

READ MORE - Trensurb amplia bilheterias em todas estações para venda do SIM Múltiplo

Em Porto Alegre, Em quatro meses, empresas de ônibus da Capital receberam 929 notificações por descumprimento de horários

domingo, 26 de maio de 2019

A sensação de estar tempo demais esperando pelo ônibus pode ser mais do que uma mera impressão. Entre janeiro e abril deste ano, a Carris e os quatro consórcios que operam em Porto Alegre receberam 929 notificações por descumprirem os horários determinados pela EPTC. O valor da multa é R$ 496,16 por autuação. 
Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS

Cada ônibus que circula na cidade tem uma tabela de horários elaborada pela EPTC. Os horários, disponibilizados no site da prefeitura, devem ser seguidos à risca. Entretanto, o número de notificações aplicadas demonstra que isso nem sempre acontece. 

A campeã de notificações por descumprimento de horários é a Carris, que opera 33 linhas. Entre janeiro e abril, a empresa recebeu 434 alertas por não estar seguindo as tabelas de horários. Em segundo lugar, estão os consórcios Via Leste e Mais, que operam 110 linhas e receberam 300 notificações pela mesma razão. Apesar de serem dois consórcios, a EPTC considera os dados juntamente por eles operarem na mesma bacia, que é a da Zona Leste. O consórcio MOB, que opera 118 linhas, recebeu 174 autuações. Com 21 notificações, o consórcio Viva Sul ocupa o quarto e último lugar do ranking dos atrasos. O consórcio Viva Sul é o que mais opera linhas na Capital: são 164 itinerários. 

Durante a semana passada, motivado por diversas reclamações de leitores, o Diário Gaúcho acompanhou a saída de ônibus da Carris em terminais da região central e da Zona Sul. Entre as linhas observadas, estão a T1, T1D e T3. Em dois dias, dos 32 horários observados, em seis nenhum ônibus partiu na hora em que deveria. 

Fadiga

A Carris garante que possui veículos suficientes para o cumprimento de suas tabelas. Entretanto, a empresa assume que “em decorrência da fadiga dos veículos, da falta de manutenção preventiva em anos anteriores e de faltas e/ou atrasos de colaboradores, podem ocorrer situações de não cumprimento de horários”. 

Nesta terça-feira, a reportagem flagrou o motorista da linha T3 colocando água no radiador do ônibus para conseguir seguir o itinerário. A Carris anunciou a compra de 87 novos ônibus para sua frota. Os veículos devem chegar no segundo semestre.

Extinção de linhas é descartada

Diversos relatos sobre o fim de linhas que operam na Capital chegaram à reportagem nas últimas semanas. Entre os itinerários citados estão o T1D e o T3, da Carris. Além disso, também são citadas as linhas TR62 (Troncal Baltazar) e 631 (Parque dos Maias), do consórcio MOB. Conforme a EPTC, não há nenhum pedido da Carris em andamento para extinção de linhas. A companhia pública de ônibus também confirmou que não está em seus planos pedir à EPTC alteração ou extinção de alguma linha.

Entretanto, em relação às linhas TR62 e 631, a ETPC confirmou que o consórcio MOB fez um pedido de readequação dos itinerários. A empresa responsável pela gestão do transporte na Capital diz que a requisição “está em avaliação, mas não deve ser atendida, pois não cumpre requisitos do edital, em relação ao atendimento da demanda de passageiros”.

A EPTC reforça ainda que “este tipo de solicitação de readequação de linhas de ônibus, por parte dos consórcios, é rotineiro”. Porém, a maioria dos pedidos não é aceita. A possibilidade de requisição está prevista em contrato e ocorre em razão de fatores como a concorrência dos aplicativos ou a diminuição de passageiros. 

Informações: Diário Gaúcho
]
READ MORE - Em Porto Alegre, Em quatro meses, empresas de ônibus da Capital receberam 929 notificações por descumprimento de horários

Porto Alegre: Cartão TRI Escolar será aceito nos domingos e feriados

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que, a partir deste domingo, 20, o cartão TRI Escolar poderá ser usado também aos domingos e feriados nas linhas de ônibus da Capital, conforme decisão proferida pelo tribunal de Justiça do Estado. Com a medida, o benefício da meia passagem aos estudantes e professores, que possuem o TRI Escolar, passa a valer durante todos os dias da semana e em todas as linhas urbanas.

O valor atual da tarifa é R$ 3,75. Os beneficiários do cartão TRI Escolar pagam R$ 1,87. Atualmente, são 115 mil usuários da passagem escolar, que realizam 102 mil viagens, diariamente. Em Porto Alegre, o sistema de ônibus transporta, em média, 1 milhão de usuários por dia.

Informações: EPTC


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página

READ MORE - Porto Alegre: Cartão TRI Escolar será aceito nos domingos e feriados

Rodoviários de Porto Alegre não descartam greve caso retirada de cobradores seja aprovada

sábado, 25 de maio de 2019

Em reação à sinalização de que a base do governo de Nelson Marchezan na Câmara de Vereadores pretende colocar em votação o projeto que retira os cobradores dos ônibus de Porto Alegre em determinados horários, o sindicato que representa os rodoviários da Capital começou a se mobilizar para evitar a aprovação da proposta.

Conforme o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Porto Alegre (Stetpoa), Sandro Abádde, os profissionais estão “inflamados” com a iniciativa do governo e não descartam a possibilidade de convocar greve no transporte público caso a matéria seja pautada na Câmara.

— Sem dúvida nenhuma, (a paralisação) é um horizonte que se aproxima. Mas só vai acontecer se o prefeito não nos nos escutar e não haver um entendimento—afirma.

Segundo ele, um ofício foi enviado pela entidade a Marchezan nesta quarta-feira (22), pedindo reunião para tratar do tema. O objetivo da categoria é convencer o prefeito de que os cobradores devem ser mantidos em todos os coletivos.

O texto, protocolado na Câmara em 2017, permite a retirada de cobradores dos ônibus que circulam entre 22h e 4h. Na época, o impacto estimado na tarifa era de R$ 0,05 por ano.

— O cobrador é muito atuante dentro do ônibus, ajudando cadeirantes, deficientes visuais, crianças e idosos. Será que a população quer perder esse trabalhador? — questiona o dirigente. Segundo ele, entre 200 e 500 profissionais podem perder o emprego caso o projeto seja aprovado.  

Além da retirada dos cobradores, o governo municipal também tentará aprovar a limitação do passe estudantil no transporte público a jovens de famílias com renda até três salários-mínimos.

Informações: Gaúcha ZH


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Rodoviários de Porto Alegre não descartam greve caso retirada de cobradores seja aprovada

Aprovado projeto que reserva assentos preferenciais em paradas de ônibus de Porto Alegre

Quem já tinha preferência dentro do ônibus, poderá ter também nas paradas de Porto Alegre. A Câmara de Vereadores aprovou, nesta quarta-feira (22), um projeto de lei que prevê a reserva de assentos preferenciais em terminais e pontos de parada de ônibus municipais. Os beneficiados são idosos, gestantes, obesos, lactantes e pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A sinalização dos pontos será semelhante àquela já existente no interior dos coletivos, com ícones universais de indicação de pessoas que têm direitos preferenciais. 

O projeto de lei municipal, apresentado em 2017, é de autoria do vereador José Freitas (PRB). Antes de ser votado, o texto passou por comissões da casa e entrou na ordem do dia em junho do ano passado. Na sessão desta quarta, a aprovação foi por unanimidade. 

Agora, o texto segue para o Executivo para ser sancionado pelo prefeito. O prazo para que isso ocorra é de 90 dias. Caso a prefeitura não execute o ato, o texto volta para o Legislativo e pode ser promulgado pela própria presidência da casa. 

– Nos horários de pico, principalmente, as pessoas ficam aguardando o ônibus sem ter onde sentar. Por vezes, mães precisam amamentar seus filhos de pé nas paradas. Enquanto isso, outros estão pessoas que não precisam estão sentadas, por exemplo – justifica o vereador.

Emenda
Uma emenda foi adicionada ao texto. Ela trata da aplicação da lei. De acordo com a proposta, os locais devem ser sinalizados conforme a prefeitura trocar ou reformar os terminais e paradas já existentes. A decisão foi tomada para que não sejam gerados custos ao município imediatamente.

– Se a prefeitura precisasse reformar todas as paradas agora, seria complicado. Por isso, a emenda estabelece que isso vá ocorrendo gradativamente, já que os terminais passam por trabalhos de recuperação de tempos em tempos – explica o autor do projeto.

Informações: Gaúcha ZH

READ MORE - Aprovado projeto que reserva assentos preferenciais em paradas de ônibus de Porto Alegre

Em Porto Alegre, Sistema BRT ainda depende de licitação para terminais

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Quatro anos após o início das obras, ainda há necessidade de uma licitação para os terminais do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre. No começo do ano, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) já havia admitido que não teria como concluir a implantação até o fim da gestão do prefeito José Fortunati. Ficará a cargo do prefeito eleito Nelson Marchezan Júnior a decisão de dar continuidade ao projeto.
JONATHAN HECKLER/JC

Segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, a troca do pavimento asfáltico por placas de concreto já foi concluída. No entanto, a implantação dos cinco terminais de integração não ocorreu da forma como era esperada. "Contratamos um escritório, que realizou parte do projeto, e houve quebra de contrato. Ocorreu uma série de problemas e tomamos a decisão de refazer o edital", explica o diretor.

Quando da rescisão do contrato, somente o projeto arquitetônico havia sido concluído. Faltam projetos complementares, como o estrutural, o elétrico, de água e de luz. O projeto funcional, que determina o planejamento das linhas, foi concluído pela prefeitura. "A grande dificuldade é que tem direito autoral, então, sem o consentimento deles, não podemos utilizar o projeto arquitetônico", revela.

Uma vez que os recursos, cerca de R$ 250 milhões, estão garantidos via Caixa Econômica Federal, Cappellari espera que o prefeito eleito não desista do BRT. "Ele tem autonomia para isso, mas o que é preciso fazer agora é a execução, porque a verba está disponível", afirma. O diretor considera que o atraso na entrega das obras não prejudica os cidadãos. "A infraestrutura já foi executada. A questão dos terminais não tem impacto, são obras de engenharia isoladas da via pública. Resolvendo o problema dos terminais, a cidade está pronta para receber os BRTs."

Os terminais de integração entre o sistema atual e as novas linhas ficariam nas avenidas Protásio Alves com Manoel Elias (terminal Manoel Elias), Bento Gonçalves com Antônio de Carvalho, Icaraí com a Tronco, Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da João Pessoa (Terminal Azenha). As intervenções começaram em 2012 e a previsão inicial de entrega era para 2014.

Por Suzy Scarton
Informações: Jornal do Comércio
READ MORE - Em Porto Alegre, Sistema BRT ainda depende de licitação para terminais

Licitação para BRT em Salvador sai em julho e recursos estão garantidos

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O dinheiro para o pontapé inicial das obras do BRT (transporte rápido em vias exclusivas) de Salvador já está disponível. Falta apenas se definir o processo de licitação, previsto para o próximo mês, que vai permitir o início das obras, prevista na sua primeira fase, para ser concluída em 24 meses após a assinatura dos contratos. R$ 400 milhões é o custo previsto para a primeira etapa do projeto.

Mas se depender do aporte de recurso e da disposição da Prefeitura, elas começam imediatamente, uma vez que além dos R$ 300 milhões já assegurados  anteriormente pelo município, mediante empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), outros R$ 105 milhões foram assegurados pelo Governo federal, mediante contrapartida, para que o projeto do BRT finalmente saia do papel.

A primeira etapa do BRT deverá começar com intervenções na infraestrutura urbana, que incluem viadutos, elevados, vias exclusivas por onde trafegarão os ônibus especiais, e  remodelagem do sistema de drenagem e saneamento da região que compreende  a região da Estação da  Lapa, passando pela avenida Vasco da Gama e Lucaia (Rio Vermelho) até a região do Iguatemi.

Os recursos  foram confirmados desde o final de semana passada, quando o prefeito ACM Neto recebeu o aval da Caixa para a liberação de R$ 108 milhões para o projeto na sua primeira etapa.Anteriormente outros R$ 300 milhões já  tinham sido assegurados pela CEF. A Prefeitura, conforme confirmou o secretário municipal de Mobilidade urbana (Semob), Fábio Mota, já tem toda a documentação pronta que garante a realização da licitação. “Inicialmente vamos realizar as obras estruturais no percurso de 8,7 quilômetros até a região do Iguatemi, com viadutos, elevados e sistema de drenagem”, disse Mota.

Em duas etapas
O secretário Fábio Mota disse que a licitação deverá ser feita em Regime Diferenciado de Contratações – RDC,  modalidade instituída pelo Governo Federal na época da Copa do Mundo, como forma de ampliar a eficiência nas contratações públicas e aumentar a competitividade entre as empresas interessadas. O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, regulamentado pelo  Decreto nº 7.581 de 2011.

Numa primeira etapa o RDC consiste no cadastramento eletrônico de propostas feitas pelas empresas que participam da licitação, quando são classificadas para a etapa subseqüente, as três melhores propostas, que incluem menor preço e prazo.  Numa segunda etapa da licitação, com processo aberto, são feitos as ofertas de preços, prazos e condições de execução da obra.

O secretário de Mobilidade Urbana de Salvador explica que por essas razões não se pode antecipar quaisquer informações, a não ser a garantia dos recursos e o início do processo de licitação. Ele disse ainda que as intervenções estruturais constam de elevados na região do Lucaia (cruzamento entre as avenidas Vasco da Gama, Garibaldi e Juracy Magalhães) e um complexo de viadutos na área próxima ao parque da Cidade e elevados na região do Iguatemi.

Pelo projeto da Prefeitura, o BRT terá extensão de 8,7 quilômetros, entre a Estação da Lapa até a ligação Iguatemi Paralela (LIP), com o uso de vias exclusivas de trânsito, feitos em ônibus articulados e climatizados, com tempo estimado em 16 minutos. Para que os usuários possam utilizar outros sistemas de transportes, serão construídas oito estações de transbordos: Dique, Ogunjá, HGE, Rio Vermelho, Lucaia, ACM, Hiperposto e Iguatemi.

Os ônibus irão trafegar em corredor com faixa exclusiva, que eliminam retornos e semáforos, facilitando o fluxo de veículos.

Intervenção em Feira de Santana
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a 104 quilômetros de Salvador, as obras já estão em andamento. Mas em Salvador, a população apenas ouviu falar do BRT, mas a única lembrança que tem é a dos antigos ônibus articulados que rodaram na via exclusiva do antigo projeto Transporte de Massa de Salvador (TMS), em 1987, com vias exclusivas nas avenidas Bonocô e Vasco da  Gama, e que serviriam de base para VLT, na gestão do ex-prefeito Mário Kertezs.

O BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de transporte coletivo de passageiros, criado em 1974, e que utiliza uma infraestrutura urbana própria, com via exclusiva de tráfego e um tipo de veículo de alta capacidade, como  , que geralmente possuem diversas portas para acelerar a entrada e saída dos passageiros. A principal característica é que esses veículos trafegam em corredores próprios, no centro das avenidas com,o forma de evitar os congestionamentos no trânsito.

No Brasil a primeira cidade a implantar o BRT foi Curitiba, no Paraná, seguidas de Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte , Brasília, Recife, Fortaleza, Uberaba, Uberlândia , Goiânia, e agora no Rio de Janeiro, e com projeto em andamento em Belém. Na Bahia a primeira cidade a implantar o serviço é Feira de Santana, cuja obra  tem uma extensão de 4,5 quilômetros  e requer investimentos de R$ 87 milhões, devendo entrar em operação em 2017. Em Salvador, as obras deverão ser iniciadas em 2017.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, que tem pouco mais de 1,7 milhão de habitantes,  é integrado ao sistema viário e ao uso do solo. Ele é formado por linhas expressas, alimentadoras, inter bairros e diretas. Atualmente mais de dois milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, que é composto por 1.980 ônibus atendendo 395 linhas. 

por Adilson Fonseca
Informações: Tribuna da Bahia
READ MORE - Licitação para BRT em Salvador sai em julho e recursos estão garantidos

Uber chega ao Recife com promessa de preço até 40% menor que táxi

quinta-feira, 3 de março de 2016

O aplicativo de solicitação de corridas Uber, que conecta motoristas cadastrados com o usuários através do celular, chega ao Recife nesta quinta-feira (3), a partir das 14h. O aplicativo  já pode ser baixado nos celulares de forma gratuita. O serviço promete preços até 40% mais acessíveis, mas pode enfrentar problemas para circular já em seu primeiro dia.

A Secretaria de Mobilidade do Recife aponta que a Lei Federal 12.587/2012, que trata das atividades de transporte remunerado de passageiros, seja coletivo, escolar ou individual, determina em seu artigo 2º que “é atividade exclusiva dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros.”.

A mesma lei é utilizada pelo diretor de comunicação da Uber no Brasil, Fábio Sabba, para defender a legalidade do serviço. "Os motoristas prestam serviço de transporte individual privado, que consta no segundo parágrafo da lei de Mobilidade Urbana. A gente não vê o Uber como uma competição com o táxi. Nossa ideia é de que existam várias plataformas para que o usuário deixe o carro em casa e use outras alternativas. Você aumenta o mercado existente, é diferente", garante.

Os carros do Uber já operam em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Goiânia e Campinas. Recife é a oitava cidade no Brasil a aportar o aplicativo. Em várias cidades, o serviço gera polêmica: os taxistas acreditam que os motoristas do aplicativo competem pela clientela. Além de que, de acordo com a categoria, eles não pagam tributos ou possuem permissão para circular com passageiros.

Em cada cidade, uma reação diferente: em Guarulhos, em São Paulo, um juiz autorizou uso do aplicativo nesta quarta-feira (2). Também na capital paulista, motoristas do Uber dizem ter sido agredidos por taxistas em fevereiro.

Também no âmbito da política, o Uber vem rendendo assunto. Em Goiás, um deputado apresentou projeto de lei que propõe a proibição do aplicativo Uber sem regulamentação. No Rio, a votação do projeto que proíbe a atuação da empresa Uber no município do Rio foi adiada na terça-feira (1º).

Valores mais modestos
De acordo com o diretor de comunicação do Uber no Brasil, Fábio Sabba, os valores do serviço são entre 30% e 40% menores que em corridas de táxi comum."É como você ter um carro e não precisar pagar seguro ou Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O aplicativo também permite estimar o preço da viagem. Colocando o destino inicial e o final, ele calcula uma média do valor da corrida", diz o diretor.

No Recife, a bandeirada, que é o preço por solicitar um táxi, custa R$ 4,75. No Uber, o valor é de R$2,50. A bandeira 1 é R$ 2,31, enquanto que a bandeira 2 custa R$ 2,79 nos táxis. Já no Uber, o valor do quilômetro é R$ 1,15 com acréscimo de R$ 0,17 por minuto. O pagamento no Uber, no entanto, só pode ser feito através de cartão de crédito.

Segurança
Como os carros não possuem um padrão, já que qualquer modelo de carro que tenha data de fabricação a partir do ano de 2008, possua quatro portas e ar-condicionado, pode fazer as corridas pelo aplicativo, pode gerar receio no usuário sobre a confiança no motorista.

Mas, segundo Fábio, a tecnologia assegura o passageiro de que sua corrida será a mais segura possível. "Nós checamos antecedentes criminais dos motoristas e diversas outras formas legais. Além de que a tecnologia é usada para oferecer segurança, uma vez que todas as corridas são rastreadas pelos próprios usuários. O itinerário também pode ser compartilhado com outra pessoa", afirma o diretor de comunicação da empresa.

Em caso de perda de objeto dentro do veículo ou se achar que o motorista fez uma rota que cobrasse mais caro ao passageiro, ao final da corrida surge um botão "pedir ajuda". Quando terminar a corrida também aparece um botão para avaliar o motorista: com notas de 3 para baixo, em um ranking que tem 5 como nota máximo, surge um chat com funcionários do Uber perguntando a razão da insatisfação do usuário.

Informações: G1 PE


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Uber chega ao Recife com promessa de preço até 40% menor que táxi

Consórcios notificam EPTC sobre quebra de contrato

Os consórcios de ônibus Via Leste e Mais entregam hoje, à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), uma notificação extrajudicial sobre a quebra do contrato assinado entre a prefeitura e as empresas vencedoras da licitação. A medida é um alerta de que, se o valor da passagem não voltar aos R$ 3,75, elas ingressarão com uma medida judicial cobrando a indenização do prejuízo. De acordo com o presidente do consórcio Via Leste, Ênio Roberto Dias dos Reis, a medida judicial que reduziu a tarifa para R$ 3,25, a partir de ação de autoria do P-Sol, é o início do caos no sistema. "Hoje, as empresas estão trabalhando fora da realidade. Fizemos investimentos altos recentemente. Podemos, daqui a pouco, não conseguir pagar a folha de pagamento dos funcionários, e os bancos em que fizemos os financiamentos podem vir e nos tomar os ônibus novos", afirma.

Reis diz que a decisão é encarada por ele com espanto, pois a licitação foi amplamente discutida com a população, a Justiça e o Tribunal de Contas. "Se isso não se resolver, o município terá que nos indenizar. A responsabilidade é da prefeitura que foi quem firmou o contrato com os consórcios", ressalta. Ele argumenta que o prejuízo das empresas ainda não foi mensurado, mas que o reajuste da tarifa foi feito sobre os R$ 3,46, valor da menor tarifa apresentada em julho do ano passado pelos vencedores da licitação, e não R$ 3,25. É a partir deste valor que o reajuste foi praticado, considerando os novos salários dos rodoviários e o IPCA acumulado até o dia de início da nova operação. O cálculo utilizado está previsto no documento assinado entre as partes.

O prefeito José Fortunati já havia declarado que o temor da prefeitura era ter que indenizar os consórcios. Em abril de 2013, após ação também movida pelo P-Sol, a passagem retornou de R$ 3,05 para R$ 2,85. "A minha preocupação é a mesma de 2013. Naquele ano, o juiz de primeira instância mandou baixar a passagem. Depois, o Tribunal de Justiça extinguiu a ação, e as empresas ingressaram contra a prefeitura, que hoje poderá ter que desembolsar R$ 20 milhões para pagá-las. Ou seja, pagar por algo que não fizemos, por uma decisão equivocada de um juiz de primeira instância", criticou Fortunati na quinta-feira passada.

A Procuradoria-Geral do Município apresentou, nesta semana, a sua contestação à Justiça e um pedido de reconsideração. Hoje, será realizada uma reunião da EPTC com o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu). De acordo com nota emitida pela empresa, a convocação objetiva apenas a ratificação e consequente explicitação da efetiva participação do conselho durante todo o processo que resultou na tarifa do novo sistema de transporte coletivo da Capital. "O Comtu, nos termos da lei em vigor, fiscalizou e acompanhou todas as etapas da licitação, tendo exercido papel relevante na discussão, elaboração e definição das regras do novo sistema, inclusive no regramento resultante da tarifa fixada", explicou.

O principal argumento que levou à redução da tarifa foi a não votação do reajuste pelo Comtu, conforme determina legislação municipal. No entender do município, a nova tarifa foi decretada com base nas propostas financeiras apresentadas na concorrência, sem qualquer vinculação ou relação com a tarifa praticada anteriormente. Assim, não se trataria de um reajuste tarifário, mas da decretação da primeira tarifa do transporte coletivo posteriormente à realização de uma licitação.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Consórcios notificam EPTC sobre quebra de contrato

Rodoviários paralisam serviço de ônibus em Santa Maria

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Sindicato dos Rodoviários começa, nesta segunda-feira, o que promete ser uma sequência de atos em protesto pelo atraso no reajuste de salários da categoria. Por cerca de duas horas, a contar das 11h30min desta segunda-feira, não devem circular ônibus do transporte urbano em Santa Maria.

O bloqueio ocorre em dois pontos do Centro: na esquina da Rua do Acampamento com a Rua Tuiuti, impedindo que os coletivos que saem do Centro para os bairros avancem, e no cruzamento das ruas Riachuelo com Tuiuti, dificultando a chegada na região central da cidade.

Conforme o presidente do sindicato, Rogério Santos da Costa, apenas o corredor de ônibus está bloqueado. Nas outras faixas, os demais veículos circulam normalmente. Com isso, estudantes que saem das escolas ao meio-dia ou têm de ir para o colégio no começo da tarde poderão não embarcar.

– Respeitamos a ida das pessoas para o trabalho e também vamos respeitar a saída das empresas. Mas até que haja uma sinalização de que vai voltar a negociação salarial será assim – afirma Costa.

De acordo com o sindicalista, deve ser convocada uma assembleia para tratar de uma greve geral da categoria. A data-base dos motoristas e cobradores de ônibus é 1º de fevereiro, porém, a negociação com a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) foi interrompida quando o novo valor da tarifa do transporte foi negado pelo prefeito Cezar Schirmer. O reajuste de R$ 2,90 para R$ 3,31 já havia sido aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte.

Informações: Diário de Santa Maria


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Rodoviários paralisam serviço de ônibus em Santa Maria

Passagem do ônibus volta a R$ 3,25 em Porto Alegre

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A Justiça acatou o pedido do Psol, que protocolou nessa segunda, no Foro Central de Porto Alegre, uma ação cautelar solicitando a suspensão do aumento tarifário tanto dos ônibus quanto das lotações. Com isso, a partir desta quinta-feira, volta a vigorar o preço antigo da passagem, R$ 3,25. Na segunda, o preço havia subido para R$ 3,75. A Justiça entendeu que houve erro em reajustar valor sem ter sido analisado pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos. 

Para o deputado estadual do Psol, Pedro Ruas, é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre.

"A primeira foi em 2013 e serviu para incendiar o país. Agora vai acontecer a mesma coisa. A volta ao valor anterior vigora a partir das 6h porque não foi ouvido o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e foi muito acima da inflação. Esta é uma vitória do movimento popular."

Para a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é impossível “é impossível” alterar todo o sistema operacional de controle de bilhetagem no prazo estipulado pela Justiça. Na tarde de quarta os autores apresentaram documentos para serem anexados a ação. Era o suporte que faltava para o julgamento da medida.

Em sua sentença a juiza afirmou: “Desta forma, considerando-se, em princípio, que o reajuste se deu em desatendimento à lei específica do município, resta evidente a lesão a justificar a concessão da medida pleiteada. Razões expostas, defiro a antecipação da tutela para determinar a imediata suspensão do reajuste das passagens de ônibus e lotações, devendo a cobrança se dar pelo valor até então praticado (ônibus R$3,25 e lotação R$4,85) a partir das seis horas da manhã do dia 25/02/2016”.

O gerente executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá afirma que “é humanamente impossível, mesmo que se trabalhe durante a noite toda. Precisaríamos até sexta-feira para conseguir fazer esta mudança”. Magalhães Sá explica que é necessário reatualizar um software, na Central de Bilhetagem, e somente depois de feita a alteração, é que os novos dados seriam transmitidos aos ônibus, por antenas, enquanto eles estão estacionados nas garagens. Acrescenta que espera da prefeitura argumentos contra esta decisão judicial.

Segundo Mechionna a liminar garante os interesses da população, que foram reconhecidos pela Justiça. Ela apela para que os movimentos sociais se mobilizem para a manutenção da sentença. Conforme o deputado Pedro Ruas (PSol), “é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre. A primeira foi em 2013 e mobilizou o país. Agora vai acontecer a mesma coisa”. Ao aumento, enfatizam Ruas e Melchionna, foi muito acima da inflação. “Esta é uma vitória do movimento popular”, concluiu Ruas.

Na ação protocolada,  as lideranças questionaram a ausência de controle social. “Nem o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) foi convidado a aprovar a nova tarifa. Eles argumentam que foi por causa da licitação, mas não existe licitação que revogue lei municipal. A lei 7.956 determina que qualquer aumento tem que passar pelo Comtu”, acrescenta a vereadora.

Com informações do repórter Lucas Rivas, Heron Vidal, Nildo Júnior e Cíntia Marchi
Informações: Correio do Povo


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Passagem do ônibus volta a R$ 3,25 em Porto Alegre

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960