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Em São José dos Pinhais, linhas metropolitanas que operam serão readequadas

domingo, 22 de novembro de 2015

A Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) informa que 7 linhas metropolitanas que atendem o município de São José dos Pinhais terão mudanças a partir do dia 28 (sábado). Os estudos para definição das alterações levaram em conta, além do equilíbrio econômico e financeiro das linhas, também o menor impacto para os usuários, que contarão com alternativas para o deslocamento entre Curitiba e São José dos Pinhais. 

“Estas mudanças são necessárias para racionalizar o sistema de transporte coletivo metropolitano e procuramos adequá-las para que interfiram o mínimo possível na rotina dos usuários. Eles contarão com alternativas que podem suprir as suas necessidades”, explica Omar Akel, diretor-presidente da Comec. 

As alterações foram elaboradas pela equipe técnica da Comec e ajustadas com a Prefeitura de São José dos Pinhais. Algumas linhas serão desativadas devido à baixa utilização e outras serão unificadas, com aumento de frota. Também há mudanças que atendem à demanda da própria população, como a linha Boqueirão/T. Central que terá seu itinerário ampliado. 

Confira as linhas que serão alteradas: 

Linha E-21 Boqueirão/T. Central 

O itinerário será alterado para atender a uma antiga reivindicação da população e do comércio local. Será ampliada e passará a se chamar E21 - T. Boqueirão/Centro São José com percurso passando pela região central de São José dos Pinhais. A linha não entrará mais no Terminal Central e seu ponto de referência será a Rua Barão do Cerro Azul. O novo itinerário será: Terminal Boqueirão; Av. Marechal Floriano Peixoto; Av. das Américas; Av. Souza Naves; Rua Zacarias Alves Pereira; Rua Voluntários da Pátria; Rua Barão do Cerro Azul; Rua Veríssimo Marques; Rua Judith F. Walbach; Rua Padre João da Veiga Coutinho; Av. das Américas; Av. Marechal Floriano Peixoto e Terminal Boqueirão. Para acesso ao Terminal Central, os usuários poderão embarcar no ligeirinho E07 São José/Boqueirão. 

Linha I20 - Colombo/São José 

De acordo com uma pesquisa, 82% dos passageiros desta linha têm como destino final o centro de São José dos Pinhais. Por isso, em São José dos Pinhais, o itinerário será estendido e seguirá pela Av. Rui Barbosa, pela rua Voluntários da Pátria e o ponto final passará a ser na rua Marechal Deodoro (entre a Av. Izabel A Redentora e a rua Voluntários da Pátria). 

Linha E62 – Curitiba/Pedro Moro 

Com a demanda baixa e a sobreposição de ônibus que operam na Av. Marechal Floriano, a linha E62 - Curitiba/Pedro Moro terá seu itinerário seccionado para E62 - Pedro Moro/Vila Hauer. A partir do dia 28, vai seguir até a rua Artur Hauer e retornar do HSBC. Os usuários do bairro Pedro Moro terão como alternativa a linha E05 - Curitiba/São José (via Av. das Torres). 

Linhas E65-Curitiba/Xingu e E67-Curitiba/Braga 

Para melhorar o atendimento das comunidades Braga e Xingu as linhas E65-Curitiba/Xingu e E67-Curitiba/Braga, que fazem percursos próximos, serão unificadas. A nova linha passará a se chamar E67 - Curitiba/Braga (Via Ouro Fino) e terá aumento de frota. Esta linha também passará pela rua Joinville, no bairro São Pedro, para atender a demanda das pessoas que trabalham nas empresas locais. No Terminal Guadalupe, o ponto desta linha será nas plataformas utilizadas pela Viação São José. 

Linha E63 Prado Velho/Pedro Moro 

A partir do dia 30 de novembro (segunda) a linha E63 Prado Velho/Pedro Moro deixará de operar. Ela é sazonal, ou seja, tem poucos horários nos dias úteis e baixa demanda. Os usuários poderão ter acesso ao bairro Pedro Moro através das linhas E05 - Curitiba/São José e E62 - Pedro Moro/Vila Hauer. 

Linha E66- Curitiba/Independência 

Para reduzir o tempo de viagem até Curitiba e melhorar a frequência, esta linha será seccionada no Terminal Afonso Pena e passará a ser denominada E03 Curitiba/Afonso Pena (via BR 277). A alternativa de acesso entre o bairro Independência e o Terminal Afonso Pena será a linha urbana 143 Centenário. 

Linha E02 Curitiba/Apolo 

Em função da sobreposição de linhas urbanas e metropolitanas a linha E02 Curitiba/Apolo deixará de operar. Os usuários poderão utilizar as linhas urbanas 115 – Iná/Apolo/Aviação e a 120 Fátima/Riacho Doce. No Terminal Afonso Pena, para se dirigir a Curitiba, poderão embarcar nas linhas E01 Curitiba/Urano e E03 Curitiba/Afonso Pena (via BR 277). 

No Terminal Afonso Pena a integração entre linhas urbanas e metropolitanas será através do cartão Vem. 

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Terminais de ônibus de Curitiba recebem pinturas do projeto Gotas de Consumo

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Os 21 terminais do transporte coletivo de Curitiba receberam nas últimas semanas intervenções artísticas do projeto Festival Gotas de Consumo, integrante da Semana Lixo Zero, que inicia nesta sexta-feira (23) e vai até 31 de outubro na capital paranaense.

As pinturas que destacam gotas de água nas canaletas dos terminais reforçam a importância do consumo consciente e do cuidado com os recursos naturais, a começar pela água, evitando o seu desperdício. Os trabalhos foram organizados pelo coletivo Curitiba Lixo Zero e o artista plástico Samuel Leocádio, com a participação de artistas e coletivos convidados.

"Por dia, passam pelos terminais da cidade cerca de 1,1 milhão de pessoas. O apoio a ação das Gotas do Consumo é mais uma iniciativa da administração da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) para passar informação aos usuários através da arte", diz a assessora da Urbs, Mirele Camargo.

A Semana Lixo Zero também tem o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Fundação de Ação Social (FAS), Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Mercado Municipal e diversos órgãos e entidades públicas e privadas da cidade. O evento internacional reúne a sociedade para dialogar sobre a gestão de resíduos.

Além do Festival Gotas de Consumo, a programação destaca o 1º Congresso Internacional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e o 2º Congresso Nacional Juventude Lixo Zero, que serão organizados na Universidade Positivo, entre os dias 28 e 30 de outubro; e o Sarau Lixo Zero – Arte – Gastronomia – Música – Produtos Sustentáveis, programado para 31 de outubro no Centro de Criatividade de Curitiba no Parque São Lourenço, entre 9h e 16 horas.

Confira de quais artistas e coletivos são as pinturas em cada terminal:

Terminal Boqueirão – Juventude Lixo Zero
Terminal CIC – Juventude Lixo Zero
Terminal Campo Comprido – Juventude Lixo Zero
Terminal Boa Vista – Gustavo Santos Silva (Gustas)
Terminal Vila Oficinas – Rafael Camargo
Terminal do Barreirinha – Casa das Amoras Brancas
Terminal do Hauer – Ana e Denilson Borges
Terminal do Carmo – Gustavo Felipe
Terminal Capão Raso – Juventude Lixo Zero
Terminal do Portão – Oxil Gestão de Resíduos
Terminal Centenário – Carlos Merhy
Terminal Sitio Cercado – Pack
Terminal da Fazendinha – A Casa é Sua – Ysto
Terminal Santa Cândida – João Carneiro
Terminal Caiuá – Juventude Lixo Zero
Terminal de Santa Felicidade – Reúno
Terminal Pinherinho – Cheeforpeace
Terminal Cabral – Agenda Arte
Terminal do Bairro Alto – Ciranda das Artes
Terminal Campina do Siqueira – Bicicletaria Cultural/CicloIguaçu
Terminal Capão da Imbuia – Gustavo Coelho

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Terminais de ônibus de Curitiba têm mais 180 vagas para bicicletas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A instalação de paraciclos nos terminais do transporte coletivo, iniciada em março, já foi concluída em 15 dos 20 terminais. São 180 vagas instaladas e a previsão é de que até o fim desse mês sejam, no total, 238 novos espaços para guardar bicicletas.

As novas vagas fazem parte do projeto da Prefeitura de Curitiba de incentivo ao uso da bicicleta, que inclui a ampliação e melhoria da rede de ciclovias, criação de ciclorrotas, implantação de vias calmas, com espaço prioritário para bicicleta ao longo das canaletas, novo plano de ocupação para bicicletários públicos e adoção de um sistema público de locação de bicicletas. No caso dos espaços nos terminais, a intenção é permitir o transporte intermodais.

A novidade tem agradado ciclistas e usuários do transporte coletivo, além de pessoas que utilizam serviços no entorno dos terminais.

“É uma excelente iniciativa, que merece aprovação e incentivo e que precisa ser ampliada para toda a cidade”, afirma o professor universitário André Ricardo Ribeiro. Mesmo sem utilizar a bicicleta em função de seus horários e pontos de deslocamentos, ele considera que toda iniciativa voltada à mobilidade sustentável e ao bem-estar do cidadão é positiva.

A doméstica Maria Regina de França, mãe de quatro filhos e avó de cinco netos, passou a andar de bicicleta no trajeto entre sua casa e o terminal. “Antes eu vinha de carro com o meu marido até aqui e pegava o ônibus para o meu trabalho no Centro, duas vezes por semana. Agora não dependo mais de carona. Venho de casa de bicicleta, ainda dou uma volta a mais para fazer um pouco de exercício, e daqui vou para o Centro de ônibus. Na volta, no horário de pico do trânsito, fica muito mais fácil. Chego no terminal e vou embora na hora”, diz Maria Regina, entusiasmada com o paraciclo no terminal Boqueirão. 

Ela mora na Vila Pantanal e deixa a bicicleta no Terminal Boqueirão. Conta que, na sua casa, todos usam bicicleta. “As crianças já vão aprendendo desde cedo, faz muito bem. E tendo onde deixar a bicicleta, no meio do caminho, fica melhor ainda”, afirma.

No terminal Pinheirinho, Antônio Romildo, que trabalha no mercado do Terminal, transportando compras dos fregueses, atesta a grande procura pelo paraciclo. “Tem dias que fica lotado, até motoristas e cobradores de ônibus estão vindo de bicicleta para entrar no turno de trabalho”, conta Adriano dos Santos, que trabalha com Antônio no mercado.

Além disso, a bicicleta passou a fazer parte dos projetos da cidade. No caso dos terminais de transporte, quando houver reforma e ampliação, contará com implantação de bicicletários, com a criação de espaços internos que não prejudiquem a operação dos ônibus e garantam a segurança de quem transita no terminal.

É o que deve  acontecer nos terminais de transporte dos eixos Leste e Oeste, que serão reformados para receber o novo Ligeirão da cidade. As obras da primeira etapa, de adequação da canaleta no início do eixo Oeste, estão em fase de licitação.

No caso dos paraciclos, eles são instalados de lado de fora do terminal, sendo uma opção para quem quer deixar sua bicicleta a meio do caminho. A localização é definida levando em conta o espaço disponível ao lado dos terminais, que contam com câmeras de segurança e guarda municipal. Diferentemente do bicicletário, onde há um funcionário cuidando das bicicletas, a segurança, no paraciclo, é de responsabilidade do proprietário.

Informações: URBS

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Transporte coletivo de Curitiba tem prioridade de passagem pelos semáforos de canaletas

domingo, 5 de julho de 2015

Os quase 600 mil passageiros que diariamente utilizam as oito linhas de biarticulados são beneficiados pela prioridade que os ônibus têm nos semáforos. Podem até nem perceber, mas em função dessa prioridade dada ao transporte coletivo no trânsito, a viagem é mais rápida, pois os veículos ficam menos tempo parados em cruzamentos.

Definido tecnicamente como prioridade semafórica, o sistema pode prolongar o tempo de verde quando o ônibus se aproxima e reduzir o tempo do vermelho quando o ônibus chega a uma determinada distância ou, ainda, sincronizar um grupo de semáforos para que o ônibus não precise parar em cruzamentos entre uma estação e outra. Outro sistema, também utilizado em Curitiba, é a programação dos semáforos, com tempo de vermelho menor nas canaletas.

Esse controle é feito por operadores de trânsito no Centro de Controle Operacional, mesmo local onde ficam fiscais da Urbs que ajudam a orientar essa prioridade.

O tempo que vai definir a prioridade para o ônibus é variável. Como eles trafegam em sentidos opostos com os mesmos intervalos e mesmos conjuntos de semáforos, os tempos de chegada e saída por sentido são diferentes. Assim, a prioridade semafórica é trabalhada por sentido e faixa horária de acordo com o maior fluxo de usuários, o que exige engenharia para garantir que o ônibus não pare na maioria dos semáforos e fique o mínimo de tempo parado em cruzamentos, sem perder de vista a necessidade de garantir o fluxo do trânsito nas transversais.

No caso das linhas do Expresso Ligeirão, nos eixos Boqueirão e Linha Verde, essa prioridade varia de acordo com o horário e o sentido do ônibus, chegando nos horários de pico a 50%. Isso significa que o tempo de verde pode ser ampliado em até 50% do tempo do semáforo, garantindo que ao chegar no cruzamento o ônibus encontre o sinal aberto. Da mesma forma, se o sinal estiver fechado quando o ônibus está a uma determinada distância o tempo do vermelho pode ser reduzido em até 50%.

Levantamento feito no ano passado pela área de Estudo e Estatísticas da Urbs sobre o tempo de viagem dos ônibus nos eixos de transporte mostra que, em média, nas primeiras horas da manhã, o Ligeirão Boqueirão sentido Centro passa direto em 27 dos 33 semáforos do trajeto o que significa que ele passa direto em cerca de 80% dos cruzamentos. No pico da manhã, o tempo total parado em semáforo no sentido Centro fica em apenas 2 minutos.

Na Linha Verde, no sentido bairro/Centro, no pico do horário de almoço o ônibus passa direto em 79% dos cruzamentos parando, em média 24 segundos, em apenas nove dos 31 semáforos do trajeto. Quando o ônibus encontra um semáforo fechado o tempo de vermelho é reduzido.

Nos eixos Boqueirão e Linha Verde o sistema de prioridade semafórica é feito através de sensores que ficam no pavimento e, acionados por um aparelho instalado nos ônibus, alteram o tempo dos semáforos de acordo com a programação de prioridade, feita pela área de engenharia de tráfego da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

Na Avenida Sete de Setembro, a prioridade é feita com a sincronização dos semáforos entre duas estações. Assim, ao sair de uma estação o ônibus vai encontrar os três semáforos abertos ou, se o primeiro estiver no vermelho, o tempo de sinal fechado será reduzido também em porcentuais diferentes de acordo com horário e sentido.

Na Avenida República Argentina, sensores no solo reconhecem a passagem de veículos na canaleta e se comunicam com os semáforos, acionando a prioridade. No eixo Norte, a prioridade é feita com a programação de tempo dos semáforos que ficam menos tempo fechados no sentido da canaleta.

Ligeiro

Motorista de ônibus há 28 anos e, desde 2010, do Ligeirão Boqueirão, Airton Rodrigues de Oliveira é um entusiasta do sistema de prioridade. “É só passar no sensor que o semáforo abre, espere para ver”, desafia. De fato, em função do horário, os semáforos do trajeto – sentido bairro-Centro a partir do terminal Hauer, abrem em todos os cruzamentos até a Praça Carlos Gomes. “Isso varia conforme o horário, de tarde a prioridade maior será no sentido contrário, afinal, esse é o Ligeirão, não é?", brinca o motorista. O tempo total de viagem no horário de pico é de 22 minutos, subindo para 25 fora do pico.

Pedrina Lúcia Rosa, professora aposentada, usa o Ligeirão sempre que precisa ir ao Centro ou para um bairro no trajeto. “O Ligeirão para mim é uma maravilha, é rapidíssimo. Imagine para quem trabalha e precisa do ônibus”, diz. Embora utilize o ônibus com frequência, ela não sabia da prioridade semafórica. Ao ser informada de como funciona, aprova o sistema. “Com certeza que isso é um benefício sim, dá agilidade. Para quem trabalha o Ligeirão é o que há de bom”, diz.

Trafegando no eixo Boqueirão, o motorista do Circular Sul, José Luciano Perotoni, diz que naquele horário e sentido (perto do almoço, indo para o bairro), a viagem seguia tranquila. “Agora na ida vai bem, para quem está vindo o tempo é diferente”, conta. Essa diferença é o que exige uma programação precisa e intrincada porque a canaleta tem dois sentidos e o semáforo é o mesmo. Por isso, o acionamento é feito por sensores que ficam na faixa em que está o ônibus e não em toda a largura da canaleta.

No Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes, o motorista Rubens de Souza, que trabalha há 20 anos no sistema, também considera que a prioridade semafórica é essencial. “Sem essa prioridade ficaria muito difícil. A cidade cresceu muito, tem muito carro”, diz.

João Alves, aposentado e que usa o Pinheirinho/Carlos Gomes, conta que nunca tinha percebido que o ônibus fica pouco tempo parado no semáforo, ou passa por ele aberto. Ao observar durante a viagem, aprovou na hora. “É muito bom, assim chega mais rápido”, diz ele.

No mesmo ônibus, a estudante Paula Vasconcelos Marjolla percebe o quanto a linha é rápida. “O ônibus não pega trânsito, ele vem muito rápido. Eu acho que é bem mais rápido e bem mais em conta.”

Curitiba tem oito linhas de biarticulados (incluídas as duas linhas de Ligeirão) que trafegam em seis eixos de transporte (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde). Os eixos são a espinha dorsal do sistema integrado que transporta, por dia, em torno de 1,8 milhão de passageiros no sistema urbano.

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Curitiba: Vagas para bicicletas em terminais incentivam transporte multimodal

sábado, 4 de julho de 2015

A instalação de paraciclos nos terminais do transporte coletivo, iniciada em março, já foi concluída em 15 dos 20 terminais. São 180 vagas instaladas e a previsão é de que até o fim deste mês sejam, no total, 238 novos espaços para guardar bicicletas.

As novas vagas fazem parte do projeto da Prefeitura de Curitiba de incentivo ao uso da bicicleta, que inclui a ampliação e melhoria da rede de ciclovias, criação de ciclorrotas, implantação de vias calmas, com espaço prioritário para bicicleta ao longo das canaletas, novo plano de ocupação para bicicletários públicos e adoção de um sistema público de locação de bicicletas. No caso dos espaços nos terminais, a intenção é permitir o transporte intermodais.

A novidade tem agradado ciclistas e usuários do transporte coletivo, além de pessoas que utilizam serviços no entorno dos terminais.

“É uma excelente iniciativa, que merece aprovação e incentivo e que precisa ser ampliada para toda a cidade”, afirma o professor universitário André Ricardo Ribeiro. Mesmo sem utilizar a bicicleta em função de seus horários e pontos de deslocamentos, ele considera que toda iniciativa voltada à mobilidade sustentável e ao bem-estar do cidadão é positiva.

A doméstica Maria Regina de França, mãe de quatro filhos e avó de cinco netos, passou a andar de bicicleta no trajeto entre sua casa e o terminal. “Antes eu vinha de carro com o meu marido até aqui e pegava o ônibus para o meu trabalho no Centro, duas vezes por semana. Agora não dependo mais de carona. Venho de casa de bicicleta, ainda dou uma volta a mais para fazer um pouco de exercício, e daqui vou para o Centro de ônibus. Na volta, no horário de pico do trânsito, fica muito mais fácil. Chego no terminal e vou embora na hora”, diz Maria Regina, entusiasmada com o paraciclo no terminal Boqueirão. 

Ela mora na Vila Pantanal e deixa a bicicleta no Terminal Boqueirão. Conta que, na sua casa, todos usam bicicleta. “As crianças já vão aprendendo desde cedo, faz muito bem. E tendo onde deixar a bicicleta, no meio do caminho, fica melhor ainda”, afirma.

No terminal Pinheirinho, Antônio Romildo, que trabalha no mercado do Terminal, transportando compras dos fregueses, atesta a grande procura pelo paraciclo. “Tem dias que fica lotado, até motoristas e cobradores de ônibus estão vindo de bicicleta para entrar no turno de trabalho”, conta Adriano dos Santos, que trabalha com Antônio no mercado.

Além disso, a bicicleta passou a fazer parte dos projetos da cidade. No caso dos terminais de transporte, quando houver reforma e ampliação, contará com implantação de bicicletários, com a criação de espaços internos que não prejudiquem a operação dos ônibus e garantam a segurança de quem transita no terminal.

É o que deve  acontecer nos terminais de transporte dos eixos Leste e Oeste, que serão reformados para receber o novo Ligeirão da cidade. As obras da primeira etapa, de adequação da canaleta no início do eixo Oeste, estão em fase de licitação.

No caso dos paraciclos, eles são instalados de lado de fora do terminal, sendo uma opção para quem quer deixar sua bicicleta a meio do caminho. A localização é definida levando em conta o espaço disponível ao lado dos terminais, que contam com câmeras de segurança e guarda municipal. Diferentemente do bicicletário, onde há um funcionário cuidando das bicicletas, a segurança, no paraciclo, é de responsabilidade do proprietário.

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Em Curitiba, Uso do cartão transporte chega a 62% e índice de assaltos cai 30% no sistema

domingo, 7 de junho de 2015

A utilização do cartão transporte para pagamento de passagem de ônibus passou de 56,1% dos usuários para 61,8% entre janeiro e maio deste ano. É o maior índice de participação desde a implantação da bilhetagem eletrônica há mais de uma década. O crescimento de mais de cinco pontos porcentuais na utilização do cartão transporte significa que nesses cinco meses quase R$ 6 milhões deixaram de circular em dinheiro vivo no sistema.

Paralelamente ao crescimento do uso do cartão, o índice de assaltos no sistema de transporte coletivo teve uma queda significativa, de quase 30%, nos quatro primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

De janeiro a abril do ano passado foram registrados 1.157 assaltos no sistema urbano, número que caiu, no mesmo período deste ano, para 825. A média diária que foi de 9,7 de janeiro a abril de 2014, caiu neste ano para 6,8. Por dia, os 1.368 ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba fazem 15,5 mil viagens.

Essa melhoria do sistema é resultado de medidas integradas da Prefeitura de Curitiba, que vão do incentivo ao uso do cartão à intensificação da presença da Guarda Municipal em terminais e estações-tubo e rondas feitas por viaturas exclusivas para patrulhamento dos eixos. É a Operação Presença, lançada em agosto de 2014. Neste ano já foram realizadas 12 edições, atingindo todas as regionais da cidade e beneficiando usuários e pessoas que trabalham em mais de 100 terminais e estações-tubo.

Medidas tomadas pela Prefeitura aumentam segurança no transporte coletivo
Incentivo ao uso do cartão

Em julho do ano passado, a Urbs lançou uma campanha de incentivo à emissão do cartão transporte, abrindo três pontos volantes e horários especiais de atendimento ao público. Em três semanas foram emitidos quase 20 mil cartões transporte usuário, bem acima da média mensal, de 7,5 mil cartões registrada até então.

Em agosto foi a vez a ampliação dos pontos de recarga do cartão que, até então, só era feita na Urbs. A partir daí, bancas de revistas no Centro da cidade e lojas em terminais passaram a fazer a recarga, ao custo de R$ 1,00 por operação. Também em agosto foi lançado o cartão avulso recarregável, disponível nos mesmos endereços, e foi implantada a exclusividade do cartão nas 66 linhas de ônibus que não tinham cobrador.

O resultado foi um crescimento de 61% na aquisição de passagens no cartão por pessoas físicas, passando da média de 1,7 milhão para 2,8 milhões de passagens. A utilização do cartão transporte que de janeiro a julho do ano passado vinha se mantendo em torno 53%, passou para 56,7% em agosto mantendo um aumento gradativo mês a mês.

O maior crescimento, de 56% para 59% ocorreu de janeiro para fevereiro, quando entrou em vigor o desconto de 15 centavos para pagamento da passagem no cartão. O desconto vigora até esta sexta-feira (5).

Mesmo sem o desconto, a utilização do cartão transporte traz benefícios para os usuários e operadores. Em primeiro lugar porque aumenta a segurança, pois reduz o volume de dinheiro vivo em ônibus, estações e terminais.

O uso do cartão também agiliza a operação do ônibus porque a fila na catraca anda mais depressa e o ônibus demora menos tempo para sair do ponto. Outra vantagem é que o usuário pode manter o cartão à mão, sem necessidade de abrir bolsa ou carteira, o que reduz o risco de ser assaltado.

O saldo do cartão transporte da Urbs, em caso de roubo ou perda, é bloqueado e o saldo existente fique no sistema para ser liberado quando do desbloqueio do cartão ou emissão de 2ª via. Para isso, basta comunicar o roubo pelo telefone 156.

Como obter seu cartão

O cartão transporte Usuário é feito na hora, em poucos minutos, bastando apresentar documento de identidade com foto e informar o endereço. Para fazer o cartão não é necessário morar em Curitiba. A emissão da 1ª via é gratuita.

O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h na Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania da Matriz, Santa Felicidade, Boa Vista, Boqueirão, Pinheirinho e Portão e, também no posto avançado no Tatuquara (Rua Pero Vaz de Caminha, 560).

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Em Santos, Usuários se queixam das mudanças em pontos de ônibus na Conselheiro Nébias

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A manhã desta terça-feira (7) foi de confusão para quem precisou pegar ônibus na Avenida Conselheiro Nébias, em Santos. Após decisão da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de remanejar pontos de ônibus para que passem a ter 400 metros de distância entre eles e melhorar o fluxo de trânsito, muitos passageiros foram pegos de surpresa.

Muitos chegavam ao ponto localizado entre as ruas Soares de Camargo e Lobo Viana, no Boqueirão, e logo eram alertados por uma funcionária da Viação Piracicabana para que seguissem até o próximo, na quadra seguinte.

O ponto localizado em frente à Casa de Saúde de Santos, por exemplo, também não funciona mais. No local, há uma placa indicando sua desativação e sinalizando o mais próximo, na altura do número 671, próximo à esquina com a Rua Lobo Viana. Na nova localização, novas queixas.

“Acho desnecessária a mudança dos pontos. O local é perigoso”, afirmou a despachante imobiliária Mônica Carvalho. Para embarcar ali, os passageiros tinham que passar por baixo das árvores, que também dificultavam a identificação dos ônibus.

Para a estudante Luciana Novaes, a parada dos ônibus logo após a abertura do semáforo vai provocar congestionamentos na avenida. “Vai travar todo o trânsito e atrapalhar quem vem atrás”, contou.

Do outro lado da rua, pessoas se aglomeravam no ponto entre as ruas Machado de Assis e Mato Grosso, também no Boqueirão. Faziam sinal para os ônibus, mas poucos paravam. A placa que citava a desativação estava virada para a parede e, por isso, os passageiros não entendiam a mudança. Houve quem esperasse meia hora por um coletivo.

Procurada, a Viação Piracicabana informou que todos os motoristas foram avisados da mudança, mas que reforçaria essa informação nos pontos de ônibus e nas garagens. À tarde, agentes da CET orientavam aos passageiros. 

Por Danielle Cameira e Lucas Olivan
Informações: A Tribuna

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Curitiba: Cinco eixos de transporte coletivo estão previstos no Plano Diretor 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

O projeto de revisão do Plano Diretor, em discussão na Câmara Municipal de Curitiba, aponta para a criação de cinco novos eixos de alta capacidade no transporte público de passageiros, nos próximos anos, e a expansão dos atuais eixos para cidades da região metropolitana de Curitiba.

Com isso, a Prefeitura reforça a prioridade ao transporte coletivo, assim como vem fazendo com medidas como a implantação de faixas exclusivas para ônibus.

Os novos eixos de transporte vão revitalizar as atuais Conectoras (concebidas para fazer a ligação do eixo estrutural ao oeste da cidade, especialmente à zona industrial) e formarão uma malha ao fazer a interligação com os quatro eixos existentes: Norte-Sul, Leste-Oeste, Boqueirão e Linha Verde. A previsão é que eles tenham a mesma estrutura trinária dos atuais eixos: uma via central com canaleta exclusiva para ônibus expressos com vias laterais de baixa velocidade para carros; e duas vias rápidas para veículos em sentidos opostos. Veja Aqui o comparativo de como é hoje a estrutura da malha do transporte coletivo e como deve ficar com o novo plano.

O Plano Diretor 2015 quer garantir a mobilidade dentro de Curitiba e a integração com a região metropolitana. A proposta é, nos próximos anos, estender o eixo do Boqueirão até o centro de São José dos Pinhais. No Norte da cidade, há previsão de que os eixos da Linha Verde e Norte/Sul integrem-se a Colombo e Almirante Tamandaré. Na região Sul, o transporte coletivo da Linha Verde deverá ser expandido até Fazenda Rio Grande.

Os cinco novos eixos de transporte previstos na proposta de lei do Plano Diretor farão a ligação Leste/Oeste da cidade e serão paralelos uns aos outros, cruzando o atual eixo Norte/Sul, onde há a previsão de construção de uma linha do metrô. Os novos eixos poderão alimentar o futuro metrô, mas não são independentes dele, já que podem se integrar também ao atual sistema de transporte coletivo.

A intenção é que no futuro se dê mais opções de deslocamentos à população ao criar novas conexões entre os diferentes eixos. Essa proposta também tem o objetivo de favorecer a criação de novas centralidades nos bairros, diminuindo a proporção de pessoas que precisem ir ao centro de Curitiba.

O prognóstico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) aponta que nos próximos 50 anos sejam construídas canaletas e vias rápidas para ligar a região Oeste (Cidade Industrial) ao Leste (bairros próximos aos limites com Pinhais e São José dos Pinhais). Esse processo de construção e expansão dos novos eixos será feito de forma escalonada. Nos próximos dez anos, a previsão é de que quatro novos eixos comecem a ser criados no trecho entre o Contorno Sul, que corta a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), e o eixo Norte/Sul, onde circula atualmente a linha do biarticulado Santa Cândida/Pinheirinho.

Em uma segunda etapa, essas ligações devem ser estendidas do eixo Norte/Sul ao eixo do Boqueirão e, posteriormente, serão construídos os demais trechos das conectoras.

Novos eixos

Um dos novos eixos, extensão da Conectora 4, pretende ligar a região norte da CIC à Praça do Japão, cortando os bairros Vila Isabel e Água Verde. O redesenho da Conectora 3 fortalecerá a ligação entre a CIC e o Portão, passando pelo bairro Fazendinha, em uma primeira fase. Posteriormente, a conectora se estenderá até o eixo Boqueirão, passando pelos bairros Lindóia, Guaíra e Fanny.

O aprimoramento da Conectora 2 sairá da CIC até o Novo Mundo, no primeiro trecho e, em seguida, indo até o Boqueirão, passando pelo Xaxim. Futuramente, a ligação deverá se estender até o eixo Leste/Oeste, próximo ao limite com Pinhais. A Conectora 1 também sai da CIC e vai até o Pinheirinho, passando pelo Capão Raso, e posteriormente se estenderá até o Alto Boqueirão/Uberaba. A nova conectora, ainda sem nome definido, será criada ligando os bairros Tatuquara, Bairro Novo, Sítio Cercado e Alto Boqueirão.

Informações: Bem Paraná

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NOVO BRT RIO


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Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

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Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960