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Rio volta a ter o metrô mais caro do país; tarifa vai a R$ 3,70.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Depois de passar quase três meses dividindo o posto com São Paulo, o Rio de Janeiro voltou a ter o metrô mais caro do Brasil. Com o aumento do valor do bilhete para R$ 3,70, nesta quinta-feira (2), a rede metroviária da capital fluminense “desempatou” com a da capital paulistana, que cobra R$ 3,50 por viagem desde o início do ano.

Atualmente, existe metrô em funcionamento em outras seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A capital baiana, que inaugurou sua rede em junho do ano passado, é a única que ainda não opera comercialmente.

Apesar de ser o mais caro do país, o metrô do Rio, com seus 41 km de extensão, tem pouco mais da metade da malha ferroviária de São Paulo, de 78,3 km. A rede paulistana também tem quase o dobro do número de estações da carioca –68 contra 36– e transporta, em média, 4,7 milhões de passageiros por dia. No Rio, este número é quase seis vezes menor: 800 mil.

Com 42,38 km de extensão, o metrô do Distrito Federal também tem uma malha ferroviária maior do que a da capital fluminense, que vai ganhar mais 16 quilômetros até os Jogos Olímpicos do ano que vem, segundo o governo do Estado. A Linha 4 do metrô do Rio terá cinco estações e ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Enquanto em São Paulo o valor da tarifa do metrô é igual ao de ônibus e de trens urbanos, no Rio, o bilhete cobrado pela concessionária MetrôRio passou a ser R$ 0,30 mais caro que a passagem de ônibus e R$ 0,40 que o dos trens da SuperVia.

Procurada pelo UOL para comentar a “liderança” do metrô carioca, a Secretaria de Estado de Transportes informou que a tarifa é definida pelas regras do contrato do concessão. “Além disso, o sistema não tem nenhum tipo de subsídio”, completou, em nota.

A secretaria lembrou ainda que o metrô do Rio está recebendo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão desde 2009, que incluem a compra de novos trens, a modernização dos sistemas de segurança e sinalização e a construção de novas estações.

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Primeiros metros de trilhos do VLT são instalados no Rio

sábado, 28 de março de 2015

As linhas do futuro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) começaram a ganhar forma na Zona Portuária. A concessionária do VLT Carioca instalou os primeiros 400 metros de trilhos na Rua General Luiz Mendes de Morais, no entorno da Rodoviária Novo Rio, na quinta-feira. O início da operação das três primeiras linhas, ligando a rodoviária às proximidades do Aeroporto Santos Dumont está previsto para abril do ano que vem. 

O subsecretário de Projetos Estratégicos da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) do município, Gustavo Guerrante, disse que a concessionária, contratada para implantar e operar o sistema, contratou mais duas empreiteiras para acelerar as obras e agora quatro construtoras trabalham no projeto. Ao todo, 500 operários participam desta etapa de execução da pré-montagem dos trilhos da via permanente do VLT. 

A prefeitura antecipou o pagamento de cerca de R$ 140 milhões para compensar o atraso da liberação de parte dos recursos do governo federal para o projeto. Segundo Guerrante, não chegou a ocorrer atraso nas obras por causa disso. 

A implementação do VLT está orçada em R$ 1,15 bilhão. Desse total, R$ 532 milhões são de recursos do PAC, do governo federal, destinados às obras civis. O restante vem da PPP entre a prefeitura e a concessionária. 

As obras de implementação do sistema de VLT começaram no Túnel Ferroviário, sob o Morro da Providência, no fim do ano passado. Atualmente, há pelo menos oito frentes de obras em vários locais da Zona Portuária e Centro, como na Avenida Rio Branco e Via Binário do Porto, incluindo o Túnel da Saúde (Nina Rabha), que terá passagem exclusiva para o VLT. Outra intervenção em curso é a construção do Centro Integrado de Operação e Manutenção (Ciom), na Gamboa, próximo à estação do Teleférico do Morro da Providência.

Trens vão ter média de 17 km/h 
O VLT do Rio terá velocidade média de 17 quilômetros por hora e cada composição terá sete módulos (vagões) e capacidade para levar até 420 pessoas. Os intervalos entre os trens poderão variar de três a 15 minutos, de acordo com a linha, demanda e horário, segundo a prefeitura, que estima que o sistema transportará até 300 mil passageiros por dia.

A primeira composição, produzida pela Alstom, deve chegar ao Brasil até junho. Pelo contrato, os cinco primeiros trens serão fabricados na França e os outros 27 serão feitos na recém inaugurada fábrica da multinacional em Taubaté (SP).

Informações: O Dia

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No Rio, Modelo do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) está aberto para visitação

terça-feira, 24 de março de 2015

As pessoas que passarem pela Cinelândia, no centro da capital fluminense, poderão visitar um modelo do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) exposto de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 14h. O novo transporte ligará o Centro à região portuária em aproximadamente 28 quilômetros, com 32 paradas.

O sistema fortalece o conceito de transporte público integrado ao conectar metrô, trens, barcas, teleférico, BRTs, ônibus convencionais e o Aeroporto Santos Dumont. Quando estiver em circulação, a previsão é  que sejam transportados 300 mil pessoas por dia.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, visitou o protótipo no domingo (22) e classificou o VLT como um bonde moderno. “É óbvio que depois do transtorno gerado nas vidas das pessoas, é importante  que todos tenham noção do que vem por aí. Este transporte vai permitir que carros sejam retirados do centro. Acho que esta é uma evolução que a cidade esperava há muito tempo, a volta daquilo que nunca deveria ter saído do Rio de Janeiro.”

O estudante Bruno Nascimento, de 29 anos tem boas expectativas quanto ao novo transporte. “Acho que o VLT vai trazer grandes benefícios para a cidade, principalmente devido ao grande movimento de veículos no Rio. Parece ser muito bacana, estou torcendo para que venha a reduzir o tempo de viagem na região”.

Para Graciete Augusta da Silva, de 60 anos e moradora de Bangu, a mobilidade vem para melhorar diversas regiões do município. “Mesmo antes das intervenções para as obras, já era difícl a locomoção, hoje em dia então, está cada vez pior. A zona oeste também deve ser atendida da mesma forma”.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp),  a distância média entre os pontos será de 300 metros e cada composição tem capacidade para até 420 passageiros. Os trens possuem ambiente climatizado, sistema de alto-falante e de câmeras de vigilância, acessibilidade a portadores de deficiência e por serem elétricos, não poluem o ambiente. O tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 2,5 a 10 minutos, de acordo com a linha.

O projeto prevê a entrega e operação de 32 trens de 3,82 metros de altura, 44 metros de comprimento por 2,65 metros de largura, com ocupação de seis passageiros por metro quadrado em pé, mais 64 passageiros sentados, além do espaço para dois passageiros em cadeiras de rodas. Os trens serão bidirecionais e compostos por sete módulos articulados. Cada VLT é equipado com oito portas por lateral. Os primeiros cinco trens estão em produção na França e deverão chegar ao país em meados deste ano. Os outros 27 trens serão produzidos no Brasil, com transferência de tecnologia.

O sistema de pagamento será por validação voluntária, inédito no país.  A integração via Bilhete Único Carioca também está prevista. De acordo com a Cdurp, para a instalação de catracas, seria necessária a construção de estações em cada ponto, o que tornaria o projeto limitado. O controle de passageiros e a diferença na validação serão aferidos por sistemas eletrônicos de contagem.

As obras do VLT começaram com as intervenções do Porto Maravilha nas vias já urbanizadas, com a preparação da calha para os trilhos em diversas ruas e trechos da Via Binário do Porto, incluindo o Túnel da Saúde, todos na zona portuária. A Avenida Rio Branco, no Centro e Rodrigues Alves atualmente passam por interdições para implantação do sistema. A conclusão das obras estão previstas para 2016.

Por Valéria Aguiar
Informações: Portal EBC

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Prefeitura do Rio vai eliminar 700 ônibus da Zona Sul; serão 78 linhas a menos

sexta-feira, 13 de março de 2015

As linhas de ônibus que cruzam a Zona Sul do Rio vão passar por uma profunda reformulação a partir de julho. Serão criados dois corredores principais (troncais) por onde passarão apenas oito linhas até o Centro. Outra novidade será a grande circular turística, que percorrerá toda a orla de Leblon, Ipanema e Copacabana, passando pela Urca e Cosme Velho, onde fica a estação do trem do Corcovado. 

Em vez das 123 linhas que hoje atravessam os bairros da Zona Sul, os passageiros serão atendidos por apenas 45, ou seja, uma redução de 78 itinerários — 20 serão criadas para atender o novo modelo e 24 terão seus trajetos alterados. Uma deve ser mantida. Com a reformulação, a expectativa é de retirar 700 ônibus, reduzindo o número de coletivos que passam na região de 2 mil para 1.300. As mudanças serão implantadas em fases, de julho até dezembro. 

O plano é polêmico, mas o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, garante que a racionalização da frota vai reduzir os engarrafamentos e o tempo das viagens, já que haverá menos ônibus nas ruas. A medida também foi motivada pela baixa ocupação nos coletivos da região (50%, em média, no rush). A meta é elevar a ocupação dos veículos nos horários de pico para 75%. “Hoje, mais da metade das linhas se sobrepõe.

Com poucos passageiros em cada viagem, a operação se torna muito cara e, no fim, quem paga por isso é o passageiro. Com a racionalização, os custos são reduzidos e as empresas poderão investir mais na melhoria do serviço”, explica o secretário Rafael Picciani, ressaltando que a prefeitura pretende criar faixa exclusiva para ônibus (BRS) no Jardim Botânico. No futuro, ele diz que há a possibilidade até de transformar os corredores troncais em BRTs. “Mas isso não é para esse governo”, reconhece.

O subsecretário Alexandre Sansão garante que os intervalos entre os ônibus não aumentarão. No pico, quando as frequências são menores, ele estima, no máximo, 10 minutos de espera. Das oito linhas troncais, quatro partirão de São Conrado ou da Gávea via Jardim Botânico e praias de Botafogo e Flamengo. Duas terão os mesmos pontos de partida e seguirão por Leblon, Ipanema, Copacabana e Aterro. Uma sairá da Praça General Osório, em Ipanema, indo por Copacabana e pelas pistas internas das praias de Botafogo e Flamengo. Uma última deixará a General Osório, passando por Copacabana e Aterro. 

Haverá também sete linhas de integração que ligarão a Zona Sul ao Terminal Maracanã e à Rodoviária, via túneis Rebouças e Santa Bárbara, e à Barra. Serão criadas linhas alimentadoras para conectar Rocinha, Vidigal, Horto e Leme aos corredores troncais.

Especialistas aprovam racionalização

Os especialistas concordam que a diminuição da frota vai gerar ganho de tempo nas viagens, mas a maior necessidade de baldeações divide opiniões. “Todas as cidades do mundo com planejamento em mobilidade têm um tronco principal com ramais alimentadores. Na Barra, por exemplo, muita gente vai pegar o BRT até o metrô para o Centro. Se o BRT absorver a demanda, o fim das linhas diretas é válido”, diz o especialista em mobilidade da UFF Aurélio Murta. “Com a baldeação, quem vem sentado disputa espaço para entrar em outro ônibus”, ressalva o professor Alexandre Rojas, da Uerj, que elogia, no entanto, o fim da sobreposição de linhas. O sindicato dos motoristas não prevê demissões.

Alterações mexem com toda cidade

Os ônibus dos corredores troncais que saírem da Zona Sul terão ponto final ao lado da Central (Terminal Procópio Ferreira), na região da Rodoviária Novo Rio e uma das linhas vai parar perto da Praça 15, em local a ser definido ainda. “A ideia é reduzir o número de pontos finais no Centro”, explica o subsecretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão. 

Outro terminal importante no plano de reformulação será instalado ao lado da futura rodoviária de São Cristóvão, que terá conexão com a Estação Multimodal do Maracanã (trens e metrô). Sansão prevê que a rodoviária começará a funcionar até a Olimpíada e o terminal receberá as linhas de integração da Zona Sul que cruzarão os túneis Santa Bárbara e Rebouças.

A reorganização das linhas da Zona Sul mudará a rotina dos passageiros de toda a cidade. Quem vai da Zona Norte para a Zona Sul em um ônibus atualmente terá de fazer baldeação nos pontos do Centro ou no Terminal Maracanã. O mesmo acontecerá para os passageiros que costumam pegar ônibus da Barra para o centro, via Zona Sul. “Vai ter ligação do Alvorada via Sernambetiba ou Avenida das Américas até pontos de integração na Siqueira Campos e no shopping Rio Sul. De lá a pessoa pega uma linha troncal o metrô”, diz Sansão, ressaltando que a demanda dessas linhas cairá muito após a inauguração da Linha 4 do metrô.

Por Claudio Souza e Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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Dois novos trens da Linha 4 do Metrô chegam ao Rio

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Dois novos trens da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema) chegaram ao Rio de Janeiro. As composições estão no porto, serão desembarcadas ainda esta semana e transportadas até o Centro de Manutenção do MetrôRio nas madrugadas dos dias 23, 24 e 25 deste mês.

Cada composição tem seis carros, com capacidade para transportar 1.800 pessoas. Os vagões são equipados com ar-condicionado, painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno, além de passagem interna entre os carros. O projeto é o mesmo dos modelos que já operam no MetrôRio desde 2012.

Antes de começarem a circular no novo trecho, os trens serão testados por 90 dias na Linha 1 (Uruguai-General Osório). Inicialmente, as viagens serão realizadas sem passageiros embarcados. Em seguida, com usuários e também na Linha 2 (Pavuna-Botafogo).

O primeiro dos 15 novos trens que vão operar na Linha 4 do Metrô do Rio foi apresentado no início do mês pelo governador Luiz Fernando Pezão e o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio. Até o fim de 2015, outros 12 trens desembarcarão na cidade.

A Linha 4 será inaugurada no fim do primeiro semestre de 2016, beneficiando, mais de 300 mil usuários por dia. Com isso, a frota de trens no metrô do Rio de Janeiro será ampliada em 30%, saltando de 49 trens para 64.

Componentes de vários países

Fabricado na China, os trens recebem peças de vários países diferentes. A carroceria e o truque, onde se localizam as rodas e o motor, vêm da empresa chinesa Changchun Railway Vehicles. O sistema de ar-condicionado é da australiana Sigma. A Mitsubishi Eletric, do Japão, ficou responsável pelo motor de tração. O sistema de portas foi desenvolvido pela austríaca IFE e toda a parte de frenagem do novo trem ficou a cargo da alemã Knorr-Bremse.

Sobre a Linha 4

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro é o maior legado em transporte que a população do Rio de Janeiro ganhará com os Jogos Olímpicos. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão.

Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade pagando uma única tarifa, deslocando-se, por exemplo, da Barra da Tijuca à Pavuna. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

Após passar por uma fase de testes, a Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, quando estarão funcionando as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A estação Gávea teve o projeto alterado para ampliar a possibilidade de futuras expansões da malha metroviária do Rio e será inaugurada em dezembro de 2016.

O investimento na Linha 4 do Metrô é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 7,63 bilhões de recursos do Governo do Estado do Rio de Janeiro e o restante da Concessionária Rio Barra, responsável pela implantação da Linha 4 do Metrô, que emprega cerca de 9 mil colaboradores.

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Frota de trens no metrô do Rio será ampliada em 30% até 2016

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o secretario estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, e o presidente do Metrô, Flavio Almada, apresentaram na manhã desta quinta-feira (5) o primeiro dos 15 novos trens da Linha 4 (Barra da Tijuca - Ipanema). A primeira composição passara por 90 dias de testes. De acordo com o cronograma, até 2015 os outros 14 trens vão chegar no Brasil. Com isso, a frota de trens do metrô será ampliada em 30% — serão 64 composições.
Foto: Mariucha Machado/G1
O trem foi construído na China, tem capacidade para 1,8 mil pessoas, seis carros, ar condicionado, passagem interna entre carros, painéis de Led e câmeras de monitoramento. A expectativa é de menos de dois mil carros por hora em horário de pico circula do nas ruas. O projeto é o mesmo das composições que operam no MetrôRio desde 2012.

As novas composições vão começar a circular no final do primeiro semestre de 2016. Segundo Osório, duas novas composições já estão embarcadas em direção ao Rio de Janeiro.

A expectativa é de que 300 mil pessoas sejam beneficiadas por dia com a Linha 4 do  metrô.
"Os recursos para essa obra estão garantidos em conta", afirmou Pezão, que ressaltou os empregos gerados pela construção da Linha 4, em torno de 9 mil.

Segundo governador, o estado vive um momento difícil, mas segundo ele, "é preciso olhar pra frente" e fazer parcerias. "Tenho certeza que somando forças a gente vai conseguir continuar crescendo".

Ele afirmou ainda que está sendo estudado levar o metrô até o Recreio. "Metrô é dignidade para a população e temos que chegar ao máximo da Região Metropolitana", disse o governador.
Pezão falou ainda que precisa se readaptar as verbas do estado devido a crise do petróleo. O governador disse também que o estado está com os compromissos em dia que estavam previstos para as Olimpíadas de 2016. "O mais difícil era essa obra aqui [metrô]".

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Primeiro trem que circulará na Linha 4 do metrô chega ao Rio

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Chegou nesta terça-feira (27) ao Rio o primeiro trem da Linha 4 do Metrô Rio, que vai ligar a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, até Ipanema, na Zona Sul. Ao todo, serão 15 novas composições no segmento, que tem previsão de ser inaugurado no primeiro semestre de 2016. Segundo o governo, todos os trens são importados e devem chegar ao Rio até o fim do ano. O metrô não informou quanto custou cada composição.

De acordo com o planejamento, o novo trem será utilizado nas linhas 1 e 2, até que a Linha 4 seja inaugurada. A composição será apresentada à população pelo governador Luiz Fernando Pezão e pelo secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osório, no dia 5 de fevereiro, no pátio de manutenção de Metrô Rio, no Centro da cidade.

Informações: G1 Rio

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SuperVia coloca em operação quatro novos trens

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A SuperVia iniciou, nesta segunda-feira (19/1), a operação assistida de mais dois trens chineses adquiridos pelo Governo do Estado, chegando ao total de 24 composições do segundo lote em circulação. Desde o início do ano, são quatro novos trens circulando nos trilhos da concessionária, que juntos oferecem 4,8 mil lugares refrigerados aos passageiros por viagem.

Durante uma semana, as composições circulam em operação assistida para análise das equipes técnicas sobre o desempenho dos trens antes que eles sejam inseridos à grade regular do sistema ferroviário. A previsão é de que outras 46 composições novas entrem em circulação ainda este ano, quando se completa o total de 70 trens encomendados pelo Estado. O processo de renovação da frota da SuperVia segue em ritmo acelerado e, desde 2011, 49 trens antigos foram aposentados, dando lugar aos modelos de última geração.

Os trens chineses contam com passagem interna entre os carros, sistema que não permite a abertura de portas durante as viagens, circuito interno de câmera, bagageiro e painéis de LED. Em 2016, o processo de renovação da frota será concluído e os passageiros do trem do Rio contarão apenas com composições refrigeradas e a idade média da frota terá reduzido de 25 para 15 anos.

Informações: Governo do Rio

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No Rio, Linha 4 chegará à Gávea só após as Olimpíadas

domingo, 18 de janeiro de 2015

Depois de anunciar que não haverá atraso na inauguração da Linha 4 do Metrô, o Governo do Rio de Janeiro admitiu que a estação da Gávea só ficará pronta em dezembro de 2016, seis meses após o previsto e, portanto, após as Olimpíadas.

Na última terça-feira (13), o secretário de Transportes, Carlos Roberrto Osório afirmou ao RJTV, que as obras estavam dentro do prazo. “Nós estamos acompanhando, passo a passo, diariamente a evolução do Tatuzão, para garantir o cronograma de obras. Esta obra tem que ficar pronta no primeiro semestre de 2016”, disse.

O argumento usado pelo governo para explicar o atraso já foi usado outras vezes em agosto de 2013. A concessionária alterou o projeto da estação da Gávea. As plataformas não serão mais em dois níveis. Terá apenas um nível, mas foi mantida a decisão de construir dois túneis, ligados à Barra e ao Leblon, para que não haja obstrução da linha.

O presidente da associação de moradores da Gávea, Bruno Belxior, informou que não vê problemas na alteração, desde que haja duas plataformas, para que os trens circulem sem interrupção. Segundo a concessionária, equipamentos estão sendo instalados para que as escavações da futura estação comecem ainda neste mês. Haverá duas saídas para passageiros: em frente à PUC e na Rua Marques de São Vicente. A previsão é de que as obras sejam concluídas em dezembro de 2015.

Segundo a Secretaria de Transportes, a Linha 4, que irá ligar Ipanema à Barra, vai entrar em operação em junho de 2016, com cinco das seis estações em funcionamento: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alá, Antero de Quental, são Conrado e Jardim Oceânico.

Outra informação divulgada é que os passageiros, durante cerca de seis meses, terão que trocar de trem para seguir viagem para as estações da Linha 1. De acordo com o estado, foi uma decisão operacional para, aos poucos, ajustar o intervalo dos trens.

Além disso, um trecho da obra da Linha 4 ainda é motivo de preocupação, nenhum imprevisto novo pode acontecer nos cinco quilômetros que deverão ser perfurados pelo tatuzão, sob risco de atrasar o cronograma. Até esta quinta-feira (15), o equipamento abriu menos de 10% do túnel.

Segundo a Secretaria de Transportes, em março o tatuzão chegará a Praça Nossa Senhora da Paz, em agosto no Jardim de Alah, em outubro na Praça Antero de Quental no Leblon e em dezembro na Rua Visconde de Albuquerque.

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No Rio, Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,40

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A Prefeitura do Rio anunciou, na tarde desta terça-feira (30), que a tarifa de ônibus municipal e do Bilhete Único Carioca terá reajuste de 13,3% e passará a custar R$ 3,40 – R$ 0,40 mais cara. O novo preço será cobrado a partir da 0h deste sábado (3). Pela manhã, o Governo do estado já havia confirmado os novos valores de passagens de vans e ônibus intermunicipais e autorizado o reajuste para as concessionárias de barcas e trens. O metrô não tem reajuste previsto.

As passagens dos ônibus e vans intermunicipais terão reajustes de 12,46% – vão de R$ 2,80 para R$ 3,15. O valor do Bilhete Único acompanhará o índice, mudando de R$ 5,25 para R$ 5,90. Segundo o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), as novas tarifas intermunicipais entram em vigor no dia 10 de janeiro e o novo valor do Bilhete Único, no dia 1º de fevereiro de 2015.

Trens e metrôs
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) também autorizou, com base nos contratos de concessão, reajustes tarifários das barcas e trens. A CCR Barcas pode subir a tarifa de R$ 4,80 para R$ 5. A Supervia poderá aumentar de R$ 3,20 para R$ 3,30. Os novos preços podem ser praticados a partir do dia 12 de fevereiro, desde que os usuários sejam informados com pelo menos 30 dias de antecedência.

Cálculos
Segundo a prefeitura, o reajuste nos ônibus municipais seguem o contrato e a fórmula de cálculo utiliza valores segundo fonte da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Detro aprovou o reajuste anual das tarifas nas linhas intermunicipais mantendo a adoção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de dezembro de 2009. A revisão considerou o IPCA acumulado de 2014 (6,56%) somado ao IPCA que vigorou em 2013 (5,53%), quando foi revogado o aumento que havia sido concedido no início daquele ano, atualizando os valores que ficaram defasados neste período. Com isso, o Detro não autorizou o índice de 26% solicitado pela Fetranspor.

Segundo o Detro, o aviso sobre o valor das novas tarifas deverá ser afixado nos ônibus, guichês e pontos de vendas de passagens pelas empresas. O RioCard continuará sendo aceito com o valor antigo até 30 dias após a data fixada para o reajuste entrar em vigor.

Para a base do reajuste da tarifa ferroviária de equilíbrio, a Agetransp considerou a tarifa de R$ 3,1785, homologada no reajuste anterior, sobre a qual foi aplicado o índice de 3,66%, referente à variação do IGP-M (índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas) entre novembro de 2013 e novembro de 2014, conforme previsto em contrato. O valor da tarifa reajustada chegou a R$ 3,2948. Segundo as cláusulas contratuais de arredondamento, a concessionária fica autorizada a passar o valor dos atuais R$ 3,20 para R$ 3,30.

A Agetransp também analisou o pleito de reajuste tarifário relativo ao ano de 2015 para a linha Charitas de transporte aquaviário. Por se tratar de uma linha seletiva, cabe ao órgão fiscalizar o eventual exercício abusivo na fixação, conforme contrato de concessão. Assim, a agência autorizou a concessionária CCR Barcas a praticar tarifa de R$ 13,90, equivalente à variação do IPCA nos últimos 12 meses (6,56%) sobre o valor de R$ 13, autorizado no reajuste anterior.

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População enfrenta três horários de pico no trânsito do Rio

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Encontrar soluções para a crise da mobilidade urbana é um dos principais desafios para o poder público. Segundo uma pesquisa da Secretaria Estadual de Transportes, a população que circula pela Região Metropolitana passou a enfrentar três horários de pico no trânsito e não apenas no começo da manhã e no final da tarde. Segundo a pesquisa, a hora do rush também acontece atualmente ao meio-dia, no horário de almoço e de saída e entrada das escolas. Os dados foram mostrados com exclusividade pelo Bom Dia Rio na manhã desta segunda-feira (15).

As principais vias da cidade têm enfrentado grandes congestionamentos nesses três horários. Vias importantes como: Avenida Brasil, Ponte Rio-Niterói, Avenida Francisco Bicalho, Linha Vermelha, Linha Amarela e Avenida das Américas têm recebido mais veículos do que podem suportar.

Ainda de acordo com o estudo, quem usa transporte público sai mais cedo de casa, a maioria pouco antes da 6h. “É terrível, ônibus lotado, trânsito parado e final de ano vai complicar ainda mais”, afirmou um passageiro. O número de carros e de motos na rua é maior uma hora mais tarde, por volta das 7h. Na volta para casa, todo mundo parece sair junto do trabalho, concluiu a pesquisa. O maior movimento se concentra às 17h.

Uma das constatações é que na última década a proporção de pessoas que usa o transporte individual - carros e motos – aumentou e a procura pelo transporte coletivo é proporcionalmente menor. O Rio teve avanços em algumas áreas, mas ainda precisa melhorar muito.

“A solução aqui é cada vez mais investimento em transporte de alta capacidade. Quando você tem cada vez mais pontual, com conforto compatível obviamente com metrô, trem, barcas, naturalmente as pessoas se deslocam para o transporte público. Essa é a solução de mobilidade não é só no Rio de Janeiro. Ainda não temos o conforto que a população merece, mas temos uma situação infinitamente melhor que em 2003 e 2007”, afirmou a secretária estadual de Transportes, Tatiana Vaz Carius.

Procura por transporte individual está maior
Em 2003, o transporte individual era utilizado por 25,8% da população, enquanto o transporte coletivo era a alternativa para 74,2% das pessoas. Já num estudo feito em 2012, 28,5% da população passou a fazer uso dessa alternativa e 71,5% usavam o transporte coletivo.

Em função disso, o tempo médio diário gasto pelos motoristas de carro subiu 32%. Quem escolhe o transporte público, vai mais rápido, já que o Rio ganhou corredores exclusivos para ônibus e abriu caminho para veículos articulados com capacidade maior. Já os carros, espremidos, andam cada vez mais devagar.

Novas composições chegaram para o metrô. Mas o aperto continua. “Eu acordo cedo porque se eu passar das 5 horas, aí ja era”, diz um passageiro. Trens chineses circulam nos trilhos da Supervia, mas renovação completa só acontecerá em 2016. “Nem todas as composições tem ar condicionado. Esse tempo agora, verão chegando e muito calor. Complicado!”, afirmou um usuário.

A frota das barcas aumentou, mas o número de passageiros também. O ciclista ganhou espaço, mas ainda falta interligar as ciclovias espalhadas pela cidade. Na última década, a proporção de pessoas que sai de casa a pé ou de bicicleta caiu e na escolha entre o carro ou transporte público, não é difícil saber quem levou vantagem.

Os deslocamentos a pé ou de bike caíram mais de cinco pontos percentuais, de 37% para 31,8%. As viagens de carro subiram de 16,3% para 19,5%. Já as de transporte público, de 46,6% para 48,7%. Uma cena muito comum é o motorista sozinho. Mas cada pessoa em um carro ocupa o espaço de 12 passageiros no transporte público. As ruas ficaram pequenas para tantos motoristas e pra conquistar os passageiros os transportes públicos precisam que melhorar.

Informações: G1 Rio

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