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Na Grande Goiânia, Trindade terá meia tarifa no transporte coletivo

domingo, 18 de dezembro de 2022

Os ônibus do transporte coletivo no município de Trindade, na região Metropolitana de Goiânia, passam a operar neste sábado (17/12) com a Meia Tarifa. O benefício social no valor de R$ 2,15 é destinado à população usuária das linhas alimentadoras locais. A iniciativa é do Governo de Goiás e da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC).
Foto: Ednan Ferreira

A cidade é a quarta contemplada com o serviço no sistema de transporte público, implantado como projeto piloto em Senador Canedo no dia 17 de setembro, seguido por Nerópolis, em 26 de novembro, e Goianira, com adoção da medida em 10 de novembro.
 
Atualmente, os moradores de Trindade pagam passagem no valor de R$ 4,30 para utilizar o sistema de transporte público dentro da própria cidade. A partir deste sábado, pagarão a metade do valor para circular internamente no município. Serão seis linhas beneficiadas na implantação da Meia Tarifa. 
Segundo o Estado, as seis linhas contempladas com a Meia Tarifa passarão por melhorias no atendimento, com o incremento de 44% de viagens (inserção de mais 34 viagens) na programação atual. Com mais oferta de viagens também foi possível melhorar a frequência horária das linhas em Trindade.
 
Mudança no embarque
A partir de agora, o Terminal Trindade será aberto para embarque nas linhas alimentadoras, ou seja, sem linhas de bloqueio e sem catracas para acesso. O embarque deverá ser realizado pela porta da frente do veículo nas linhas alimentadoras, com uso do Bilhete Único. Este novo modelo de atendimento proporciona uma mudança de cultura de uso do terminal, já implantado em várias cidades do país, a exemplo de São Paulo. 
 
Para embarque na linha (BRT Anhanguera) com destino a Goiânia, o acesso ao ônibus será feito por meio de pagamento pré-embarque no validador Sitpass e com acesso à plataforma elevada (área segregada) para os ônibus articulados, ou seja, os embarques continuarão sendo feitos normalmente pela porta traseira dos ônibus na linha do BRT Anhanguera. 
 
Como vai funcionar
Qualquer morador de Trindade, ao embarcar no ônibus, vai pagar apenas R$ 2,15 para circular dentro da própria cidade, sendo, assim, efetivamente contemplado com o benefício da Meia Tarifa. Caso o morador precise ir até o terminal para fazer a integração, pegar uma outra linha que sai do terminal, ele vai acessar diretamente o ônibus pela porta da frente e, nele, fazer a validação do seu Cartão Bilhete Único. 
 
As pessoas que têm destino a Goiânia deverão pagar o complemento de R$ 2,15, porém a validação do seu cartão Bilhete Único será feita no validador de solo da plataforma elevada da linha BRT Anhanguera. Com este novo modelo de embarque, feito pela porta da frente dos veículos das linhas alimentadoras, é importante que os usuários do transporte coletivo respeitem a ordem de chegada e a formação da fila para o embarque.
 
A expectativa é que, com a nova modalidade, a população de Trindade possa utilizar o sistema de transporte público coletivo com mais frequência, com uso do ônibus e do benefício da Meia Tarifa para resolver suas atividades sociais cotidianamente dentro da própria cidade.
 
O Bilhete Único será utilizado para que o usuário pague a Meia Tarifa local (faça suas viagens internas), assim como para viabilizar, quando for o caso, o acesso ao segundo trecho e pagamento da segunda meia tarifa. O passageiro poderá usar o Bilhete Único como benefício por um período de até 2h30, contando a partir da sua primeira validação – sua origem.

Informações: A Redação
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Transporte coletivo da Grande Goiânia terá investimento R$ 110 milhões

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O Governo de Goiás vai investir R$ 110 milhões no subsídio para o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia (RMG) em 2023. Desde que assumiu a responsabilidade sobre a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), a gestão estadual e as prefeituras subsidiam os custos do transporte para que o valor total da passagem não seja repassado ao usuário. Dessa forma, o preço da tarifa vem sendo mantido em R$ 4,30, valor que vigora há quatro anos. 
 

Uma série de políticas públicas está sendo implementada em conjunto com as 17 prefeituras que compõem a chamada Grande Goiânia. Sem esse subsídio, o valor ultrapassaria os R$ 7. O número de usuários do Bilhete Único, que permite até cinco viagens de ônibus com o pagamento de apenas uma tarifa, chegou a 110 mil pessoas por dia. Criado em maio de 2022 pelo Governo de Goiás, o bilhete faz parte de um conjunto de ações para a melhoria do transporte coletivo. 
 
“Não adianta ficar simplesmente fazendo ação meia boca, sutura em tecido roto. Esse é um assunto que enfrentamos para trazer soluções reais”, disse o governador Ronaldo Caiado sobre as medidas já adotadas. Outros produtos já lançados e em funcionamento são o Passe Livre do Trabalhador, que permite até 8 viagens por dia; Cartão Família; Bilhete um Dia; Bilhete uma Semana e Cartão Pós-Pago, a ser debitado ao final do mês. “Estes são os primeiros passos para implantação do projeto de reestruturação da nova rede metropolitana que irá quebrar paradigmas”, completou Caiado.
Outro benefício, que começou pela cidade de Senador Canedo, é a meia-tarifa para curtas distâncias. O valor da meia-tarifa é R$ 2,15. Após o período de teste, outras cidades da região também terão o benefício, contribuindo para a economia do passageiro que se desloca apenas dentro da cidade. 
 
Eixo Anhanguera
Na continuidade das melhorias, a frota do Eixo Anhanguera será modernizada com a chegada de 110 novos ônibus elétricos equipados com ar-condicionado, wi-fi e tomada para carregador de celular. Os veículos não emitem poluentes e são completamente silenciosos.
 
“Nós seremos os primeiros no Brasil a implantar o transporte com ônibus elétrico, mas também estamos cuidando das tarifas, da qualidade de nossas plataformas, da condição de melhor deslocamento de cada um que usa transporte público”, projeta o governador.

Informações: A Redação
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Em Goiânia, Faixa exclusiva para ônibus aumenta em mais de 10% fluidez no corredor da Avenida T-63

domingo, 6 de novembro de 2022

Desde a implantação, em 2012, das faixas exclusivas para ônibus, a Prefeitura de Goiânia reduziu significativamente a letalidade no trânsito da capital. A melhoria, que contemplou a Avenida 85, Avenida T-63, Avenida T-7 e Corredor Universitário, assegurou, também, o ganho de tempo nas viagens de ônibus.


No corredor da Avenida T-63 a fluidez foi de 14% a 26% em horários críticos. Dados da Delegacia de Crimes de Trânsito apontam que, em 2013 o número de mortes caiu para 275; em 2014 para 269; em 2015 para 221. Até o início de outubro de 2016 foram 190 mortes no trânsito.

Segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), transitar pela faixa exclusiva é infração de natureza gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47 e perda de sete pontos na carteira de habilitação. Apesar da lei, foram registradas 65.785 multas em 2022, todas por meio de equipamentos eletrônicos.

De acordo com o Gerente de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade, Horácio Ferreira, o número é preocupante, uma vez que são gerados a partir da imprudência dos condutores. “A faixa exclusiva existe para garantir, em relação a um veículo de grande porte, a segurança dos demais usuários da via pública”, pontua.
Os ônibus exigem um tempo maior de distância e parada, além de contarem com a existência de campos cegos que podem impedir a visualização de veixuoos menores, como as motocicletas, automóveis menores e até mesmo os ciclistas. “Conduzir outros veículos na faixa preferencial é um desrespeito à garantia e à defesa da vida”, alerta Horácio Ferreira.

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), tem buscado pautar o debate de forma educativa com a campanha Calçada Livre. Além de realizar a retirada de veículos dos locais de passeio público e corredores exclusivos, servidores têm alertado sobre os riscos de transitar no local destinado aos ônibus.

Saiba como fazer a conversão em ruas com faixas exclusivas para ônibus

O funcionamento da faixa de ônibus em Goiânia é simples e obedece às regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Para acessar uma garagem, um estabelecimento comercial ou realizar conversão à direita para as ruas transversais àquelas vias com faixas exclusivas, o motorista deve notar a linha tracejada pintada no asfalto.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Prefeitura de Goiânia anuncia compra de créditos pelo WhatsApp e pagamento por Pix no transporte coletivo

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Os passageiros do transporte coletivo de 19 municípios da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) poderão comprar, a partir desta quinta-feira (22/09), créditos pelo WhatsApp, e realizar pagamento por Pix para o Bilhete Único. A novidade foi anunciada pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), e visa proporcionar mais conforto no acesso do serviço, conveniência e segurança na operação do sistema para o usuário.


Na coletiva, que ocorreu no Paço Municipal, o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, explicou que o mote da campanha é “Passe um Pix com Zap!”, e destacou que o serviço é pautado pela agilidade e a facilidade ao usuário ao fazer uma recarga. “Quem utiliza o transporte não vai mais precisar enfrentar filas, e de onde estiver pode fazer a recarga. É simples, é fácil, é zap!”, pontuou.

Tarcísio explicou que, a partir do contato, com um oi ou olá, pelo número de WhatsApp 55 62 3110 8938, os clientes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) poderão adquirir seus créditos para o Bilhete Único, e ainda fazer o pagamento por Pix.
“Ao acessar o serviço pelo WhatsApp, o usuário deverá informar o seu CPF. Em seguida, é preciso informar o valor que deseja recarregar no cartão. O sistema vai gerar um código que deve ser copiado para efetuar o pagamento na instituição financeira do usuário, via Pix”, explicou.

“É importante esclarecer que os créditos adquiridos por meio da plataforma são liberados para recarga somente após a confirmação do pagamento”, disse, acrescentando que no momento da aquisição de créditos, será informado o saldo do cartão. “É válido ressaltar que o saldo informado não é calculado em tempo real, mas, sim, o último saldo registrado nos sistemas da RMTC”.

Para baixar os créditos adquiridos, basta que o usuário aproxime o seu cartão de um dos validadores instalados no interior dos ônibus ou nos acessos dos terminais de integração e estações da RMTC. Assim, os créditos serão baixados automaticamente no cartão.

Perguntas e respostas sobre compra de créditos pelo WhatsApp e pagamento por Pix no transporte coletivo

1 – Este serviço está disponível para qual cartão Sitpass?
Este serviço está disponível para os clientes do Bilhete Único.

2 – Como eu faço para adquirir créditos pelo WhatsApp?

Você deve acessar o serviço pelo WhatsApp (62) 3110 – 8938;
Informar o seu CPF;
Escolher o cartão para recarga;
Informar o valor que você deseja recarregar em seu cartão;
Copiar o código Pix de pagamento gerado pelo sistema;
Acessar o seu banco e realizar o pagamento, via Pix, do código gerado pelo sistema.
3 – Em quanto tempo, após o pagamento, os créditos serão disponibilizados para recarga no cartão?
Em até 20 minutos, após a confirmação do pagamento, os créditos serão disponibilizados para recarga no cartão.

4 – Após o pagamento, o que devo fazer para baixar os créditos no cartão?
Basta aproximar o cartão em um dos validadores instalados no interior dos ônibus ou nos acessos dos terminais de integração e estações da RMTC que os créditos serão baixados automaticamente no cartão.

5 – Existe valor mínimo para compra de créditos pelo WhatsApp?
Não existe valor mínimo para compra de créditos pelo WhatsApp.

6 – Existe cobrança de taxa para uso deste serviço?
Não. Este serviço é totalmente gratuito.

7 – No momento da aquisição de créditos, como faço para saber o saldo do meu cartão?
No momento da aquisição de créditos, o saldo será informado. É válido lembrar que o saldo informado não é calculado em tempo real, mas, sim, o último saldo registrado no sistema de bilhetagem eletrônica.

Informações: Secom
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Veja como funciona a meia-tarifa do transporte coletivo na Grande Goiânia

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Foi lançado nesta sexta-feira (16/9) o programa meia-tarifa do transporte coletivo, que contempla passageiros que realizem viagens de até cinco quilômetros. O benefício começa a ser válido a partir deste sábado (17).

Nesta primeira etapa, a meia-tarifa contemplará os usuários de  linhas alimentadoras do transporte público coletivo de municípios da região metropolitana de Goiânia, mais especificamente, Senador Canedo.

No total, sete linhas estão sendo beneficiadas, sendo as: 327, 328, 329, 331, 335, 336 e 337. Por isso, qualquer pessoa que embarcar em uma dessas linhas com destino de até cinco quilômetros, pagará a meia-tarifa.

Meia-tarifa do transporte coletivo
Antes, os moradores de Senador Canedo pagavam R$ 4,30 para utilizar o sistema de transporte público dentro da própria cidade. Agora, o valor a ser pago será de R$ 2,15 para circular internamente.

Caso o passageiro precise ir até o terminal ou ponto de ônibus para fazer a integração, pegar uma outra linha que não faça parte das sete linha contempladas com a meia-tarifa, ele vai acessar diretamente o ônibus e, nele, fazer a validação do seu cartão. Neste momento, será debitado outros R$ 2,15 de complemento para seguir viagem.

Além disso, a partir de agora, o terminal de Senador Canedo não terá mais linhas de bloqueio ou catracas para acessá-lo.

Bilhete único
De acordo com a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), o Bilhete Único será utilizado para que o usuário pague a meia-tarifa local assim como viabilizar, quando for o caso, o acesso ao segundo trecho e pagamento da segunda meia-tarifa.

O passageiro ainda poderá usar o Bilhete Único como benefício para mais viagens gratuitas, por um período de até 2h30, contando a partir da sua primeira validação.

Informações: Dia Online
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Modernização do transporte público esbarra na falta de recursos

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Sem recursos para renovação da frota e com veículos antigos, o transporte de passageiros por ônibus enfrenta desafios. Atualmente, o usuário brasileiro de transporte público utiliza a frota com idade média de seis anos — a mais elevada desde o início do monitoramento realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 27 anos — com ônibus rodando quase que diariamente nas cidades e também interurbanos. Prefeitos e empresários ainda não sabem onde buscar recursos extratarifários para bancar a modernização necessária para o cumprimento de metas ambientais.

Os dados do Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) 2021-2022 foram levantados em nove capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Entre os principais problemas apontados pelo estudo para a defasagem da frota está a perda de usuários de forma persistente, uma vez que pelo menos 10,8 milhões de viagens pagas deixaram de ser realizadas por dia por passageiros de ônibus urbanos em 2021, o que representa uma queda de 32,6% em comparação com o período da pré-pandemia.
Consórcio Recife de Transportes

O presidente-executivo da NTU, Francisco Christovam, explica que o setor analisa os dados para tentar reverter os resultados negativos. "De modo geral, o resultado traçado pelo desempenho operacional do setor impressiona pelo impacto negativo. Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano", explicou.

Negociação
O financiamento do serviço, por meio do qual seriam obtidos os recursos para a renovação da frota, é motivo de debates permanentes no setor. Para mudar esse cenário, entidades do ramo criaram uma carta documento, entregue a pelo menos 80 secretários de Mobilidade Urbana, durante o evento LatBus 2022, realizado na última semana em São Paulo (SP). A carta também foi endereçada a candidatos para o Poder Executivo.

No documento, as entidades sugerem recursos de fontes extratarifárias, ou seja, para além do valor do bilhete pago por passageiros — hoje, única fonte de recursos para o transporte em pelo menos 90% das cidades. Entre as ideias para obter recursos estão a taxação dos serviços de transporte por aplicativo; exploração de estacionamentos rotativos ou em vias públicas; multas pelo transporte irregular de passageiros; e a criação de uma Contribuição do Transporte Público Urbano, semelhante à Contribuição de Iluminação Pública.

Durante discurso no evento, o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, demonstrou preocupação com a situação da mobilidade no país. "O sistema de transporte foi construído sem planejamento e ficou a cargo das prefeituras, que muitas vezes não se interligam. Num país continental como o Brasil, precisamos de um sistema único, claro, conversado entre todos os entes, mas com planejamento nacional", defendeu.

Outra ideia trazida para financiamento do transporte público é que as tarifas a serem cobradas por loterias municipais sirvam para esse fim. Recentemente, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a criação de uma loteria municipal, que está para ser licitada."Eu o carimbei [ao sancionar o projeto de lei] e disse que o dinheiro será utilizado para pagar transporte de pobres", comentou Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre

Renovação
Para que o Brasil promova a transição energética das frotas, algumas políticas públicas precisarão ser definidas. A descarbonização no transporte é estratégica para alcançar a redução na geração de poluição por meio dos ônibus elétricos. Algumas capitais brasileiras já iniciaram a eletrificação das frotas de ônibus, como em São Paulo (SP). A previsão no município é que 2,6 mil ônibus elétricos estarão em circulação até 2024 e, até 2030, não terá mais ônibus do transporte coletivo movido a diesel.

A norma atualmente vigente no Brasil, P-7, está em vigor desde 2012 e equivale à Euro V. Porém, em novembro de 2018, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu a norma Proconve P-8 de emissões para veículos automotores pesados novos de uso rodoviário no Brasil, válida para os novos veículos destinados ao transporte de passageiros e de carga.

Por definição, a norma P-8 especifica limites máximos de emissão para gases de escapamento, partículas e ruído, bem como requisitos de durabilidade, sistemas de diagnóstico de bordo e testes em uso, entre outras disposições. Significa também alinhamento com veículos produzidos no Brasil com países europeus, além de Índia, China e México.
São Paulo é a capital com a maior frota de ônibus elétricos do país

Assim, a norma P-8 entrou em vigor para as homologações de novos modelos de veículos em 1º de janeiro de 2022 e será válida para todas as vendas de novos veículos e registros em 1º de janeiro de 2023. Motoristas poderão aderir de forma voluntária antecipada. "É uma mudança do perfil necessária, mas que somente vai ocorrer se houver políticas públicas compatíveis", afirma Cristovam.

Porém, Cristovam diz que os esforços do setor estão voltados para a substituição do diesel como combustível para a descarbonização da frota. Mesmo que o tema seja invisível nos discursos, agendas e programas de governo do candidatos majoritários ou proporcionais, emergências e desafios para a descarbonização da frota de ônibus no país dominaram os debates durante o seminário que a NTU, que ocorreu de 8 a 11 de agosto em São Paulo, reunindo empresários, autoridades e pesquisadores em busca de aprofundar as discussões sobre o tema.

Empresas
Outra estratégia bastante debatida no setor, a eletrificação da frota é uma das principais apostas das empresas para a transição energética. A Marcopolo anunciou, durante a Lat.Bus 2022, que iniciará, ainda em agosto, a produção em série do Attivi, o primeiro ônibus da marca com chassi próprio totalmente elétrico. A expectativa é que até o final do ano sejam produzidos 30 veículos do tipo.

A Marcopolo é uma das empresas avançadas no segmento, e já conta com mais de 350 ônibus elétricos e híbridos rodando em diversos países, como Argentina, Colômbia, Austrália e Índia, além do Brasil, com chassis de parceiros.

Já a Mercedes-Benz lançou seis modelos de ônibus com motores Euro 6, com investimentos de R$ 100 milhões, montante que faz parte dos R$ 2,4 bilhões destinados pela companhia no Brasil para o período de 2018 a 2022.

Informações: Correio Braziliense
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Tarifa zero do transporte público é viável a municípios com contas no azul

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Debatida no Brasil como estratégia de combate à pobreza e garantia de acesso ao transporte público, a tarifa zero do transporte coletivo urbano já é uma realidade em 31 municípios brasileiros. É o que afirma Francisco Christovam, presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU). Entretanto, para ser viável, as prefeituras precisam estar com as contas em dia.

"Na tarifa zero, o cliente é a prefeitura, não o passageiro", explica Christovam, ao destacar que a experiência nacional do setor compreende a oferta de tarifa zero em municípios. Nesse caso, assim como para outros serviços municipais, a exemplo da limpeza urbana, a prefeitura arca com a despesa para garantir que os cidadãos sejam atendidos.

"A princípio, a gente pode levar isso pra frente, desde que a gente tenha fonte para pagar os recursos", destaca o presidente-executivo da NTU nesta terça-feira (9/8), durante o Seminário Nacional NTU 2022. "Tarifa zero não significa custo zero, mas pode permitir que o deslocamento seja zero. As cidades que até aqui adotaram a tarifa zero não possuem problema de orçamento."

Entre as cidades que já adotaram a tarifa zero estão Potirendaba, Agudos, Holambra e Morungaba (São Paulo); Monte Carmelo, Muzambinho e Itatiaiuçu (Minas Gerais); Caucaia e Eusébio (Ceará); e Maricá (Rio de Janeiro).

Anuário
 
O Anuário NTU 2021-2022 é um levantamento feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 30 anos com base em 11 indicadores e os dados são disponibilizados pelas entidades filiadas à entidade.

O estudo é baseado nos dados do setor nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Por Michelle Portela - Correio Braziliense
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Meia-Tarifa no transporte coletivo da grande Goiânia deve ser lançada ainda em agosto

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Dando sequência nos serviços como Bilhete Único e Passe Livre do Trabalhador, os usuários do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, logo passam a contar também com a Meia-Tarifa. A previsão de lançamento do serviço é ainda para este mês.

Ao Diário de Goiás, o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Tarcísio Abreu, disse que este será o próximo produto que será lançado. ”Estamos trabalhando para que ele seja lançado ainda em agosto, no modelo de projeto piloto para que a gente possa realmente tornar o transporte público mais competitivo em relação aos aplicativos e dar mais comodidade aos usuários”, destaca.
Tarcísio explica que com o Meia-Tarifa, em um raio de até 5 quilômetros, o usuário vai pagar apenas metade da passagem, ou seja, R$ 2,15. Além do Meia-Tarifa, também virão para complementar os pacotes de serviços do transporte coletivo de Goiânia, como o cartão de um dia, cartão de uma semana, o pós-pago e o cartão família que pode ser usado por até cinco pessoas do mesmo grupo familiar. Porém, ainda não ha data de lançamento.

Todos os serviços que estão sendo implantados, e benefícios para os usuários do transporte coletivo, fazem parte de melhorias anunciadas pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) que foi reestruturada pelo governo do estado em lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no fim do ano passado, para começar a colocar em prática o formato do novo sistema de transporte coletivo que a Região Metropolitana adotará para os próximos anos.

Informações: Diário de Goiás
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Belo Horizonte registra 245 reclamações por dia sobre as linhas de ônibus

segunda-feira, 25 de julho de 2022

A rotina de quem depende do transporte público em Belo Horizonte continua com atrasos, poucos ônibus e superlotação. Apesar do subsídio repassado as empresas, que, em contrapartida, prevê o aumento do número de viagens e o congelamento do preço das passagens até março de 2023, o serviço oferecido ainda deixa a desejar. Por dia, a capital tem uma média de 245 reclamações. São 3.191 registros desde o dia 12 de junho, data em que as empresas deveriam aumentar o número de viagens na capital. Entre os principais questionamentos estão o descumprimento do quadro de horários, superlotação e questionamento quanto ao quadro de horários das viagens.

"Os ônibus demoram muito e quando passam estão todos cheios, lotados", relata a auxiliar de serviços gerais, Anália de Araújo, de 35 anos. Moradora do Conjunto Paulo VI, na região Nordeste da capital, ela utiliza várias linhas dos coletivos. "Todo dia eu pego um ônibus diferente, depende de onde tem serviço", conta.  Anália relata que ainda não percebeu melhorias no transporte público nos últimos 15 dias, período em que as empresas de ônibus da capital deveriam aumentar o número de viagens na cidade. "Não reparei e ainda tem ônibus estragado. Demora muito e, quando vem, estraga no meio do caminho", reclama. 

Desde o dia 12 de julho, as empresas do transporte coletivo da capital são obrigadas a oferecer um maior número de viagens, chegando a 19.203 diárias nos dias úteis típicos e 528 no período noturno, entre 0h e 3h59. O acordo prevê ainda que, na próxima quarta-feira (27), as empresas coloquem ainda mais ônibus nas ruas, chegando a 21.708 no horário diurno. A obrigatoriedade é decorrente do pagamento de subsídio de R$ 237 milhões. 
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Sumob), o acordo está sendo cumprido pelas empresas que fazem o transporte público na capital. Na primeira semana, foram cerca de 19.300 viagens diurnas e 544 no período noturno. Ao todo, foram transportados cerca de 923 mil passageiros por dia, com uma média de 46 pessoas por viagem. A Sumob aponta uma redução de 8 pessoas por veículo em relação ao número de passageiros anterior a determinação. 

Uma volta pelo Centro da capital e o cenário é diferente aos números, com pontos de ônibus cheios e muitas reclamações entre os usuários. "Ele está sempre lotado. É assim durante a manhã e também a noite", desabafa a vendedora Amanda Dávila, usuária da linha 9101, que faz o itinerário Santa Lúcia/Alto Vera Cruz. "Geralmente, a noite, passam três ônibus juntos. Então demora mais, e mesmo assim continua continua lotado", explica.

Para o mestre de obras José Maria Barreto, usuário da linha 2102 Serra/Gameleira, o tempo de espera pelos ônibus parece ter aumentado. "Tem quase 30 minutos que estou aqui e ainda faltam 12 minutos", relata Barreto enquanto aponta o dedo para o painel em um ponto de ônibus da Avenida Amazonas que indica o tempo de espera pelo coletivo.

Veja as 10 linhas com mais reclamações

Linha 806 (Estação São Gabriel / Vista do Sol) - 73
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 72
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 65
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 60
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 57
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI) - 57
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 54
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 50
Linha 5201 (Dona Clara / Buritis) - 47
Linha 9032 (Granja de Freitas) - 40

Veja as principais reclamações e em quais linhas elas ocorrem

1. Descumprimento de quadro de horários - 28%
Linha 806 (Estação São Gabriel / Vista do Sol) - 43
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 40
Linha 8150 (União / Serra) - 28
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 20
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 20

2. Superlotação - 21%
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 32
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI) - 24
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 24
Linha 5107 (Estação Pampulha / Savassi ) - 22
Linha 5201 (Dona Clara / Buritis) - 17

3. Reclamação do quadro de horários - 14%
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 10
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 10
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 9
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 8
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 7
Linha 9032 (Granja de Freitas) - 7

4. Descumprimento do ponto de embarque - 7%
Linha 4110 (Dom Cabral / Belvedere) - 11
Linha 9250 (Caetano Furquim / Nova Cintra via Savassi) - 10
Linha 5106 (Bandeirantes / BH Shopping) - 8
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 8
Linha 30 (Estação Diamante / Centro) - 6

5. Estado de Conservação do Veículo - 5%
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI)  - 11
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 10
Linha 3029 (Regina / Centro) - 7
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 5
Linha 6350 (Estação Vilarinho / Estação Barreiro via Anel Rodoviário) - 5
Linha 5503A (Goiânia A) - 5

Onde reclamar
As reclamações podem ser feitas pelos usuários pelo aplicativo PBH APP, internet, whatsapp e email. É importante encaminhar o número da linha, número do veículo, dia e horário do acontecido, além de um breve relato.

Aplicativo gratuito PBH APP onde é possível registrar reclamação e realizar a avaliação com vários critérios. 
Portal de Serviços da PBH por meio do serviço Reclamação de ônibus (transporte coletivo)
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Informações: O Tempo
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Prefeitura de Goiânia inaugura novo Terminal Isidória na segunda-feira (25/07)

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Em função da presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, o Terminal Isidória, localizado no Setor Pedro Ludovico, será reaberto na próxima segunda-feira (25/07), às 09h, pela Prefeitura de Goiânia. A solenidade, que terá ainda a presença da secretária nacional de Mobilidades, Sandra Holanda, marca a entrega da reestruturação completa do terminal que, no futuro, receberá os ônibus do BRT Norte-Sul. As operações no local já começam na terça-feira (26/07).

Com as adequações, a área construída passou de 2,1 mil para 7,9 mil metros quadrados, ou seja, três vezes maior do que o antigo. As obras começaram em fevereiro de 2020 e o investimento total foi de R$ 19,5 milhões. Cerca de 1,5 milhão de passageiros deve passar pelo local todo mês.

“As obras de modernização e de adequação do Terminal Isidória são resgate do nosso compromisso de investir em melhorias no transporte coletivo, e de cuidar das pessoas”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “É um projeto de alta qualidade. A nova estrutura é inovadora, oferece conforto, acessibilidade e conectividade aos passageiros de ônibus”, destaca.
São quatro plataformas comuns para embarque e desembarque de passageiros e uma específica para o BRT, além de banheiros, lanchonetes, área de apoio administrativo e elevador. A cobertura de 8 mil metros quadrados é metálica, o que propiciará temperaturas mais amenas no ambiente interno. São 35 pilares de 11 metros cada e 7,1 mil metros quadrados de pavimento de concreto. Em média, 80 operários trabalharam no dia a dia da obra. O projeto demandou 290 toneladas de aço. A nova rede de drenagem tem 1,6 mil metros.

Os passageiros que utilizarem o Isidória terão acesso a rede de Wi-Fi (com limite de tempo). Cinco roteadores funcionarão para garantir a qualidade do sinal de internet. Eles usufruirão de uma rede diferente daquela a ser usada pela prefeitura na gestão do terminal, com projeto elaborado na mesma premissa do BRT de terminais inteligentes e tecnológicos.

Tecnologia avançada
A Central de Controle e Operação (CCO) vai cuidar da segurança no local com auxílio de 32 câmeras de vigilância, das quais 30 são fixas (instaladas nas entradas e nas plataformas de embarque) e duas com capacidade para se movimentar em 360°, com resolução e poder de alcance ampliados (são as chamadas ‘Speed Dome’). O acompanhamento das imagens será feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), 24 horas por dia.

O terminal conta ainda com duas câmeras de leitura, que foram instaladas para capturar placa e hora de cada ônibus que passar pelo local. Serão dados úteis principalmente para CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos), órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da planilha de horários. Além, é claro, dos monitores que informam aos passageiros a previsão de chegada e saída dos veículos (chamados de pontos de RMTV).

Funcionamento do terminal
A partir de terça-feira (26/07), os passageiros das linhas 2, 6, 7, 9, 14, 15, 20, 25, 183, 185, 198, 203, 565, 568, 612, 616, 650, 651, 660, 919, 920 e 934 já poderão embarcar e desembarcar no novo terminal, cujo horário de funcionamento será sempre das 5h às 23h30.

De acordo com a CMTC, cerca de 60 mil usuários por dia devem passar pelo Isidória de segunda-feira a sexta-feira, 21 mil aos sábados e 8 mil aos domingos. Cruzarão o terminal 22 linhas.

Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec) e Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) – Prefeitura de Goiânia

Informações: Governo de Goiás
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Novo Terminal Isidória será inaugurado no dia 22 de julho em Goiânia

quarta-feira, 13 de julho de 2022

O novo Terminal Isidória, localizado no Setor Pedro Ludovico, será reaberto pela Prefeitura de Goiânia no dia 22 de julho. A área construída passou de 2,1 mil para 7,9 mil metros quadrados, ou seja, ela é três vezes maior do que a antiga. As obras começaram em fevereiro de 2020 e o investimento total foi de R$ 19,5 milhões. Cerca de 1,5 milhão de passageiros devem passar pelo local todo mês.

“As obras de modernização e de adequação do Terminal Isidória são o resgate do nosso compromisso de investir em melhorias no transporte coletivo, e de cuidar das pessoas”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “É um projeto de alta qualidade. A nova estrutura é inovadora, oferece conforto, acessibilidade e conectividade aos passageiros de ônibus”, destaca. 
 
São quatro plataformas comuns para embarque e desembarque de passageiros e uma específica para o BRT, além de banheiros, lanchonetes, área de apoio administrativo e elevador. A cobertura de 8 mil metros quadrados é metálica, o que propiciará temperaturas mais amenas no ambiente interno. São 35 pilares de 11 metros cada e 7,1 mil metros quadrados de pavimento de concreto. Em média, 80 operários trabalharam no dia a dia da obra. O projeto demandou 290 toneladas de aço. 
Os passageiros que utilizarem o Isidória terão acesso a rede de Wi-Fi (com limite de tempo). Cinco roteadores funcionarão para garantir a qualidade do sinal de internet. Eles usufruirão de uma rede diferente daquela a ser usada pela prefeitura na gestão do terminal. 
 
“É um terminal realmente diferenciado, sem igual em Goiânia. Ficou muito bonito, aconchegante, foi pensado em cada detalhe para entregar o que há de melhor ao usuário do transporte coletivo da nossa capital”, afirma o secretário de Infraestrutura, Everton Schmaltz. “O projeto foi elaborado dentro da mesma premissa do BRT, que é a de terminais inteligentes e tecnológicos”, diz Amanda Vieira, secretária interina da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec).
 
Tecnologia 
A Central de Controle e Operação (CCO) vai cuidar da segurança no local com auxílio de 32 câmeras de vigilância, das quais 30 são fixas (instaladas nas entradas e nas plataformas de embarque) e duas com capacidade para se movimentar em 360°, com resolução e poder de alcance ampliados (são as chamadas 'Speed Dome'). O acompanhamento das imagens será feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), 24 horas por dia.
 
O terminal conta ainda com duas câmeras de leitura, que foram instaladas para capturar placa e hora de cada ônibus que passar pelo local. Serão dados úteis principalmente para Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da planilha de horários. Além, é claro, dos monitores que informam aos passageiros a previsão de chegada e saída dos veículos (chamados de pontos de RMTV). 
 
Funcionamento do terminal
A partir do dia 23 de julho, os passageiros das linhas 2, 6, 7, 9, 14, 15, 20, 25, 183, 185, 198, 203, 565, 568, 612, 616, 650, 651, 660, 919, 920 e 934 já poderão embarcar e desembarcar no novo terminal, cujo horário de funcionamento será sempre das 5h às 23h30.
 
De acordo com a CMTC, cerca de 60 mil usuários por dia devem passar pelo Isidória de segunda a sexta, 21 mil aos sábados e 8 mil aos domingos. “É importante ressaltar que a parceria entre prefeitura e governo do Estado está sendo decisiva para que o transporte coletivo da região metropolitana melhore”, diz Tarcísio Abreu, presidente da CMTC.

Informações: A Redação
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Em Goiânia, Frota de ônibus do Eixo Anhanguera é ampliada

domingo, 3 de julho de 2022

O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta quarta-feira (29/6), a ampliação do número de veículos do Eixo Anhanguera, principal corredor de transporte coletivo que liga Goiânia às cidades da região Metropolitana. De imediato, seis novos veículos entram em operação a partir desta quinta-feira (30/6). A cada semana, novos veículos entram em circulação, com a previsão de 60 novos ônibus até o próximo mês de agosto. O aumento da frota não vai implicar em aumento de gastos públicos nem acréscimo no valor da passagem.

"Estamos todos muito preocupados em atender a demanda da população, o povo já não tem mais paciência”, disse Caiado. Em caráter emergencial, a frota, que hoje é de 86 veículos, será ampliada para 110 ônibus em circulação, com veículos na reserva para substituir eventuais problemas técnicos.

O principal projeto de requalificação do transporte coletivo da região metropolitana, a eletrificação da frota, segue sendo a prioridade do Governo de Goiás. Porém, com o atraso na execução do cronograma de licitação da nova frota devido a questionamentos apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi preciso adotar um plano contingencial para garantir a fluidez do sistema. “Não podemos deixar a população achando que o transporte não tem solução”, disse o governador.

“Gratidão ao governador por ajudar e se empenhar tanto para oferecer o melhor transporte e estar sempre de portas abertas para ouvir os prefeitos”, disse o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que falou em nome de todos os prefeitos da região Metropolitana. Para ele, o esforço é conjunto para, a cada dia, dar melhores respostas aos usuários do transporte coletivo.

O secretário-geral de Governo e presidente do Conselho Deliberativo de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano da Rocha Lima, explica que a população não pode ser penalizada pelo adiamento da licitação dos novos ônibus e, por isso, governo estadual e prefeituras se uniram em busca de uma solução para a demanda por mais ônibus, principal queixa dos usuários. “Voltaremos ao plano original quando possível, mas estamos, desde já, atendendo a demanda da população”, disse o secretário.

Os ônibus que entram agora para a frota são todos novos, com ar condicionado, proporcionando maior conforto ao usuário. “Isso mostra o comprometimento do governador e do prefeito com transporte coletivo da região Metropolitana”, disse o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Tarcísio Abreu.

Ampliação da frota sem aumento de custo

A ampliação da frota não vai acarretar em transferência de recursos públicos, nem no aumento do valor da passagem. Segundo o presidente da CDTC, trata-se de um acordo operacional contemplado pelo contrato com as empresas que operam o Eixo Anhanguera. Ou seja, elas compartilham os veículos e colocam a quilometragem de quantos veículos devem rodar mensalmente.

Ao término de cada mês, a receita é compartilhada entre as empresas que operaram as extensões na seguinte proporção: 50% para a Metrobus e outros 50% para as concessionárias. Assim como os custos, que também são divididos em 50% para ambas as partes.

Estiveram também presentes no evento o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant'Anna; o secretário da Casa Militar, Coronel Luiz Carlos de Alencar; o presidente da Metrobus, Francisco Caldas; o presidente da GoiásTelecom, Hipólito Prado; o presidente da Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás (Cootego), Rilvadar Gonçalves; o presidente da Viação Reunidas, Henrique Vinícius da Paz; o presidente da Rede Mob, Leomar Avelino Rodrigues; o diretor da Rápido Araguaia, Roberto Rabelo; o diretor da Rede Mob, Cézane Siqueira; e os prefeitos dos seguintes municípios: Kelton Pinheiro (Bonfinópolis), Naçoitan Leite (Iporá) e José Délio Alves Júnior (Hidrolândia).

Informações: SECOM
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Em Manaus, Novos ônibus entram em operação na próxima segunda

quarta-feira, 22 de junho de 2022


O prefeito David Almeida, realizou, na manhã desta terça-feira (21), uma vistoria nos primeiros 14 ônibus, de um total de 138, que serão colocados em circulação nas vias ainda neste ano. Os novos veículos fazem parte do plano de renovação da frota e já estarão à disposição da população na próxima segunda-feira (27).

Os primeiros 14, de um total de 138, incluindo os elétricos, são ônibus com ar-condicionado, com suspensão pneumática e direção hidráulica, dando conforto para o trabalhador rodoviário e para o usuário do serviço do coletivo.
Todos os novos veículos são preparados para atuarem em vias que saem dos bairros e seguem até os terminais utilizando os corredores, visto que são equipados com porta de saída no lado esquerdo. Assim, as empresas devem reforçar as linhas que atuam nas zonas Norte e Leste da capital.

São ônibus que poluem menos, têm suspensão a ar e são menos barulhentos, pois os motores estão na parte traseira. Essa tecnologia, só Manaus e Goiânia (GO) estão usando. Foram as primeiras capitais a receberem esses veículos.

Informações: Portal do Holanda
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Prefeitura de Goiânia quer voltar com Citybus ainda esse ano

sexta-feira, 17 de junho de 2022

As vans do CityBus retomarão as operações em Goiânia ainda neste ano. A previsão é da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM). A ideia da pasta é atuar de forma integrada ao Sistema de Transporte Coletivo da capital.


O superintendente de Mobilidade da SMM, Marcos Villas Bôas, explica que a integração ocorreria por meio do Bilhete Único. Implantado em março deste ano, o cartão permite o pagamento de uma tarifa única em até quatro linhas diferentes, sem passar por terminais, no período de duas horas e meia. “Com a volta das vans, ele também vai poder fazer isso também com o CityBus”, diz.

Segundo o superintendente, há uma estimativa para serviço volte a funcionar até o final do ano. “O estudo para a implantação está em fase final e deve ser entregue em dois ou três meses, no máximo”, garante.

Ele explica que o andamento depende da avaliação sobre o impacto do subsídio, que virá do próprio sistema de transportes públicos.

“Temos uma tarifa técnica que hoje é de R$7,23, porém, quem utiliza os ônibus paga R$4,30, que é dividido pelos poderes estadual e municipais. É esse investimento que viabilizará a iniciativa”, detalha.

O novo serviço, destaca Villas Bôas, faz parte do plano de reformulação do Transporte Coletivo. “A primeira grande mudança foi a tarifa social, depois veio o Bilhete Único e por último o Passe Livre do Trabalhador. O próximo produto dessa lista é o CityBus 3.0”, anuncia.

Pandemia

CityBus 2.0, que funcionava como um miniônibus por aplicativo, operou por pouco mais de um ano e foi desativado devido à pandemia.

Segundo a HP Transportes, responsável pelo serviço, o encerramento das atividades foi motivado por falta de demanda e por medidas sanitárias.

“Como ele era um ônibus pequeno e os vidros não abriam por causa do ar condicionado, não deu pra transportar os passageiros nesse período, então tivemos que recolher tudo”, reforça o superintendente da SMM.

Na época, apesar de público, o CityBus não estava vinculado ao serviço convencional. A HP alegou, ainda, que todos os recursos da empresa deveriam ser concentrados no custeio da operação do sistema básico e obrigatório.

Informaçõees: Portal 6
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Passageiros realizam 2 milhões de viagens com Bilhete Único em Goiânia

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Lançado pelo prefeito Rogério Cruz e válido desde o dia 02 abril deste ano, o programa Bilhete Único registrou, de 1º a 31 de maio, 1.971.726 milhões de integrações. O número representa 20,2% da demanda do transporte público coletivo durante o mês, que foi de 9.757.158 milhões.


O Bilhete Único permite ao passageiro realizar até quatro integrações em qualquer um dos 6.843 pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia, em duas horas e meia. Uma das principais vantagens do programa é a de permitir ao usuário trocar uma linha por outra em qualquer estação do trajeto (e não apenas nos terminais), o que reduz o tempo de deslocamento em até 50 minutos.

O tíquete custa R$ 4,30 e todos os outros embarques realizados com ele, nos 150 minutos seguintes, acontecem sem custo extra. O limite é de quatro integrações. O Bilhete Único é pessoal e intransferível. Para evitar o uso indevido, o sistema se vale de biometria facial. Cabe destacar que também não é possível utilizá-lo, seguidamente, no mesmo ônibus. O usuário terá que aguardar, para isso, intervalo de 45 minutos.

Novas rotas
Para descobrir novos caminhos, passageiros podem utilizar o aplicativo SiMRmtc, disponível na Play Store e Apple Store, ou o Google Maps. Basta informar origem e destino da viagem desejada no aplicativo e conferir opções diversas de rota.

Para mais informações, o usuário deve acessar: www.bilheteunico.rmtcgoiania.com.br, ou entrar em contato com: RMTC: 0800 648 2222 (ligação gratuita) ou https://rmtcgoiania.com.br/.

Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) – Prefeitura de Goiânia
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Novos ônibus do transporte coletivo de Goiânia terão ar condicionado

domingo, 22 de maio de 2022

Apontado como uma das prioridades do prefeito Rogério Cruz, o transporte público da Região Metropolitana pode contar com uma nova frota de veículos, climatizados e com a garantia de melhor conforto para a população. É o que apontou o prefeito de Goiás.  


De acordo com o chefe do Executivo, a renovação dos veículos do transporte público já está acertada verbalmente entre a prefeitura e os outros dois munícipios que custeiam maior parte do transporte na Região Metropolitana. Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Ele no entanto pondera que ainda precisa de um termo de compromisso por escrito entre os gestores, para que seja apresentada uma data e os novos veículos sejam entregues à população.

“Isso é o que estamos propondo para as empresas e para que possamos [gestores] custear os novos com maior conforto para a população. Verbalmente já existe esse compromisso de alterar a frota para que a cidade conte com veículos com ar condicionado. É uma necessidade para o trabalhador e para a nossa cidade e qualidade de vida para quem usa o transporte, principalmente porque Goiânia é uma cidade quente”, comenta o prefeito.  

O prefeito ainda avalia que muito já foi feito pelo transporte público por causa da parceria entre a Prefeitura e o Governo de Goiás. É uma parceria que Rogério considera muito importante porque solucionou algumas questões que não eram solucionadas anteriormente porque não havia um acordo entre as administrações.  

“Estive na Câmara Municipal por oito anos em busca de melhorias, mas não tínhamos esta condição que temos hoje e a parceria entre o Poder Público Municipal com o Estado fez com que Goiânia tenha, muito em breve, o melhor sistema de transporte público do Brasil e também o mais barato”, comentou.  

A situação, segundo o republicano, só será possível por causa deste diálogo entre os prefeitos da Região Metropolitana com o Governo que, inclusive, é apontado por Rogério Cruz como uma das principais ações que aproximaram o prefeito do governador Ronaldo Caiado (UB).  

Informações: Diário de Goiás
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