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Fortaleza vem registrando queda de usuários e menos ônibus nas ruas

domingo, 2 de junho de 2019

Nos últimos 10 anos, Fortaleza tem registrado mais de 20 milhões de deslocamentos de passageiros, em média, por mês. Entre 2014 e 2017, tendo em vista esta demanda, a frota de ônibus era crescente. Mas, nos dois últimos anos, o sistema de transporte coletivo da capital cearense tem registrado queda da quantidade de veículos. O total de veículos cadastrados (frota que engloba os carros em circulação e os reservas) passou de 2.301 em 2017 para 2.141 em 2019.

Os dados relativos à frota da capital cearense foram obtidos pelo G1 via Lei de Acesso à Informação (LAI). Nas ruas, usuários alegam sentir os gargalos no dia a dia, sobretudo, de superlotação em determinados trajetos e horários.

A diarista Antonieta Soares, conta que precisa deslocar-se de ônibus, pelo menos três vezes por semana, seguindo do Bairro Vila Peri para o Dionísio Torres. Para ela, em determinados horários, as viagens continuam cansativas, sobretudo, devido a dois fatores: o tempo de espera e a lotação do ônibus.

Já o estudante Jonas Rodrigues, morador do Bairro Papicu, admite que o transporte público de Fortaleza tem passado por melhorias, mas reclama da superlotação persistente em linhas e horários distintos. Para ele, essa condição pode ser um efeito da redução da quantidade de coletivos.

Os dados repassados pela Divisão de Planejamento da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) apontam ainda que o volume de deslocamentos – quantidade de passageiros registrados –, no primeiro trimestre de 2019 em Fortaleza, foi 10,41% inferior, se comparado ao período semelhante de 2018.

Para o vice-presidente da Etufor, Antônio Ferreira, ao analisar o quantitativo adequado da frota do transporte coletivo deve-se considerar não somente a frota global, mas sim a quantidade de ônibus necessária linha a linha. “A gente pega uma linha, a demanda da linha, vamos por cada faixa horária, ver quantos passageiros estão passando. Vou dimensionar a frota por horário de pico e vou dimensionar no trecho crítico. Pego a faixa horária, vejo quantos passageiros tem e vou determinar qual é a quantidade de viagens que eu preciso”, informa destacando a complexidade da definição da quantidade adequada de coletivos.

Conforme Ferreira, a frota em Fortaleza cresceu em determinados anos mas a demanda caiu em função de vários fatores, como: a crise econômica, as novas modalidades de transporte e as facilidades que a tecnologia tem provocado com menor demanda de deslocamentos.

O superintendente técnico do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Pessoa Neto, reitera que a redução da quantidade de coletivos tem relação direta com a retração da demanda, que, segundo ele, ocorre, sobretudo, desde o final de 2015. Conforme o representante do Sindiônibus, inicialmente, a diminuição de passageiros foi justificada pela crise econômica, mas posteriormente percebeu-se que há outros fatores.

Segundo Pessoa Neto, a partir do momento em que se constatou a redução da demanda, houve diminuição da frota. “Mas é uma redução muito cuidadosa porque nós não podemos simplesmente pensar, se a demanda caiu 10%, vamos reduzir a frota em 10%. Até pra tomar uma decisão dessa é feito estudo linha por linha. Nós só tiramos um veículo de circulação após uma ordem de serviço da Etufor”, explica.

Hoje, de acordo com o superintendente técnico, há 24 pesquisadores do Sindiônibus designados para fazerem a contagem de passageiros de linhas diversas, além de outras formas de assessoramento para adequação da oferta de viagens à demanda. “A redução não é linear, muitas vezes a gente tira carro de uma linha e transfere para outra. Não podemos fazer uma viagem a mais ou a menos sem ir para o órgão gestor”.

Redução gera efeitos diretos em trajetos
A disposição do transporte coletivo segue a ordem econômica e, portanto, a oferta cresce sempre que a demanda garante essa ampliação, explica o professor de economia de transporte da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará (UFC), Gildemir da Silva. “Se a demanda está em oscilação, para o operador, isto é uma justificava para reduzir a frota”, completa.

No entanto, o professor avalia que, embora a redução da frota seja "um fenômeno natural por conta da economia", o efeito dessa ação é sentido diretamente pela população pois, segundo ele, a cidade tem crescido e a redução implica na rotina de quem precisa fazer trajetos mais longas.

"Com a frota maior, as empresas de ônibus atendiam com mais frequência determinadas regiões da cidade”, ressalta. Nesta lógica, diz o professor, há menos frota para atender a mais quilômetros.

A espera por coletivos, acrescenta ele, tem provocado outro fenômeno que é a antecipação ou atraso dos passageiros no planejamento dos trajetos. “Com a redução, o operador pode até estar operando melhor. Mas os passageiros não contam com qualidade interna, sobretudo, em horário de pico. Para fugir disso, as pessoas estão saindo de casa cada vez mais cedo e deixando para voltar mais tarde, quando os ônibus ficam menos lotados”.

Informações: G1 CE


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Fortaleza: Especialistas em mobilidade são contra entrada de ''app'' em corredores de ônibus

sábado, 1 de junho de 2019

Tramita na Câmara Municipal de Fortaleza um projeto de indicação que autoriza veículos de transporte particular por aplicativos, como Uber e 99, a trafegarem nas faixas exclusivas para ônibus 24 horas por dia. A proposta é do vereador Paulo Martins (PRTB) e foi apresentada no último dia 22.
Foto: Júlio Cezar

"Além de gerar economia para os motoristas desses aplicativos, essa mudança diminuiria muito o tempo das viagens dos passageiros", defende o parlamentar. O projeto estabelece que a regulamentação e fiscalização da lei será atribuição da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). O vereador acredita que a proposta será votada em junho, antes do recesso parlamentar. Se aprovado, o texto segue para o prefeito Roberto Cláudio (PDT), que decidirá se a matéria retorna à Câmara em forma de mensagem.

Segundo a Etufor, a capital cearense conta com 111,4 quilômetros de faixas exclusivas, distribuídas em 37 vias. A estimativa do órgão é que 50 mil motoristas de aplicativos atuem na Capital. Procurada pelo O POVO, a Prefeitura de Fortaleza informou que não irá se posicionar, uma vez que esta ainda não foi votada.

A Uber e a 99 não confirmam o número de motoristas associados em Fortaleza. Em nota, a 99 afirmou que "busca dialogar e cooperar com o poder público, em todo o País, em busca de regulamentações que contemplem tanto a geração de renda dos motoristas parceiros quanto a liberdade de escolha dos usuários para se locomover". Já a Uber declarou que "envia, regularmente, comunicações para os motoristas parceiros informando sobre detalhes e procedimentos da regulação em curso".

Para o professor Mário Azevedo, do departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), a proposta é "absurda", "equivocada" e "não faz qualquer sentido".

"Quando você coloca faixa exclusiva, você está querendo ter velocidade, melhorar o tempo, que significa uma coisa boa para as pessoas, porque elas vão chegar mais cedo", argumenta.

Na avaliação do especialista, as faixas exclusivas para ônibus foram expandidas nos últimos anos, aumentando a eficiência do sistema de ônibus da Capital, mas ainda são necessárias mais faixas em outros corredores, dando prioridade ao transporte coletivo. "(Aprovar o projeto) é estragar uma coisa que ainda não está nem pronta", critica.

Outro impacto da medida estaria nos custos. "Vai acabar congestionando as faixas exclusivas. Mais tempo de viagem significa mais ônibus, mais gasto de combustível, maiores custos. Você teria que aumentar a tarifa", aponta o pesquisador.

O presidente executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, também criticou o projeto. "Cada pessoa que sai de um transporte coletivo para um automóvel ocupa 17 vezes mais espaço e amplia o entupimento das vias, prejudicando a cidade e a maioria das pessoas. A Lei da Mobilidade (12.587/2012) é clara e assertiva ao priorizar os meios coletivos em detrimento dos individuais", opina.

Quem também questiona a proposta é o presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditaxi), Francisco Moura. "Essa permissão só congestionaria as vias exclusivas, atrapalhando a fluidez do trânsito. Uber e 99 não são transporte público", afirma.

Informações: O Povo 


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Ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Fortaleza tem tarifas reajustadas

domingo, 26 de maio de 2019

Os preços das passagens dos transportes coletivos intermunicipais que circulam pela Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ficaram mais caros neste sábado (25), de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Ceará (Arce).

A resolução nº 248 que autorizava o reajuste foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará na edição do último dia 22 de maio.

Anunciado no início do mês de maio, o aumento nos valores foi aplicado por causa de eventos que causam desequilíbrio econômico-financeiro para a prestação de serviços, como aumento da frota equipada com ar condicionado e wifi, impostos pelo Decreto nº 32.136, de janeiro de 2017, segundo a Arce.

Cerca de 75 linhas de ônibus que atendem à Região Metropolitana de Fortaleza já contam com os novos valores. Confira os preços:

Confira os novos preços das cerca de 75 linhas de ônibus que atendem à Região Metropolitana de Fortaleza, por trechos:

1º. Anel (16,52 km – Caucaia e Maracanaú)

Antes: R$ 3,40

Agora: R$ 3,75 (inteira) e R$ 1,90 (estudante)

2º. Anel (23,57 km – Maracanaú, Aquiraz e Eusébio)

Antes: R$ 4,20

Agora:R$ 4,60 (inteira) e R$ 2,30 (estudante)

3º. Anel (29,71 km - Maranguape, Aquiraz, Caucaia, Itaitinga e Pacatuba)

Antes: R$ 5,75

Agora: R$ 6,30 (inteira) e R$ 3,15 (estudante)

4º. Anel (33,4 km - Aquiraz, Caucaia, Guaiúba, Maranguape e Pacatuba)

Antes: R$ 7,60

Agora: R$ 8,35 (inteira) e R$ 4,20 (estudante)

5º. Anel (45,53 km - Caucaia, Aquiraz, Horizonte, Itaitinga, Guaiúba, Pacatuba, Maracanaú, Pacajus e São Gonçalo)

Antes: R$ 8,80

Agora: R$ 9,65 (inteira) e R$ 4,85 (estudante)

6º. Anel (71,27 km - Chorozinho, Maranguape e São Gonçalo)

Antes: R$ 12,15

Agora: R$ 13,30; estudante: não divulgado

Informações: G1 CE


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Passagem de metrô de Fortaleza sobe para R$ 3,20

sábado, 1 de abril de 2017

A passagem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que interliga o Centro da capital cearense aos municípios de Maracanaú e de Pacatuba, subirá de R$ 2,40 para R$ 2,85 a partir de 1º de abril. A meia passagem custará R$ 1,40. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira, 22.

Conforme o documento, serão respeitadas as gratuidades previstas na legislação, beneficiando idosos e pessoas com deficiência. Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), o órgão utilizou como referência para o reajuste a menor tarifa praticada no sistema metropolitano. 

Diariamente, são transportadas 16,5 mil pessoas na Linha Sul do metrô de Fortaleza, de acordo com dados do Metrofor. Em outubro (2015), o sistema completou 1 ano de operação comercial, e atingiu o transporte de 4,7 milhões de pessoas. A Linha Sul possui 24,1 km de extensão, passando por 18 estações.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

Metrô de Fortaleza – Linha Sul: de 7h às 19h. Valor: R$ 2,40 (reajuste p/ R$ 2,85 a partir de 1º de abril)

Metrô de Fortaleza – Linha Oeste: de 5h30min às 20h40min. Valor R$ 1,00

Metrô do Cariri: de 6h às 19h, aos sábados de de 6h às 14h. Valor: R$ 1,00

Metrô de Sobral: de 8h às 12h. Gratuito - operação assistida.

Informações: O POVO Online
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Governo lança 1º edital de PPP para operar linhas de metrô do Ceará

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A Secretaria das Cidades do Ceará enviou para a Secretaria de Planejamento e Gestão o edital para a realização de Parceria Público-privada (PPP) para o Metrofor. O edital solicita manifestação de interessados em operar e manter as linhas Sul e VLT Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza, e VLT Cariri e  VLT Sobral.

Os processos encaminhados à Seplag envolvem inicialmente a análise da atratividade, segmentação e recomendação para os principais ativos, estratégia de outorga e identificação de investidores.

O primeiro edital do processo de entrega do gerenciamento do Metrofor à iniciativa privada via PPP faz parte de um programa do Governo do Estado do Ceará. Segundo o governo, o objetivo do programa é "atrair parceiros para impulsionar obras e projetos do Ceará, reforçando a união entre o poder público e a iniciativa privada, e tornando o Estado cada vez mais desenvolvido e competitivo".

O Metrofor possui um outro projeto, intitulado PPP 2, que trata da construção e operação das Linha Leste e Oeste, formando uma única linha. A proposta já possui manifestação de interesse e atualmente está sendo elaborado o edital e seguirá os mesmos trâmites de publicação da PPP1.

PPP para retirar sal da água do mar

O Governo do Estado divulgou também nesta terça-feira o edital referente a um sistema de dessalinização de água do mar para a Região Metropolitana de Fortaleza, de responsabilidade da Cagece.

A empresa responsável irá elaborar projeto que envolve estudos de viabilidade, levantamentos e pareceres referentes à concepção, ao financiamento, à implantação e à operação de Planta de dessalinização de água marinha com capacidade de um metro cúbico por segundo, para a Região Metropolitana de Fortaleza.

Informações: G1 CE
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País tem déficit de 850 km de linhas de metrô e de trem de passageiros, diz CNT

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Brasil tem apenas 1.062 Km de linhas de metrôs e trens de passageiros, em 13 regiões metropolitanas que concentram mais de 20 milhões de habitantes, o que gera um déficit de 850 Km, de acordo com o estudo Transporte e Desenvolvimento: Transporte Metroviário de Passageiros, divulgado hoje (12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). 

Em todo o país, só a malha total de metrô medida em 2015 alcançou 309,5 Km, extensão inferior a registrada em cidades como Londres (402 Km) ou Tóquio (310 Km). Além de pouco extensa, a malha existente está praticamente concentrada na Região Sudeste. A área metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 60% do total do sistema de trilhos do país. Em número de passageiros, a região metropolitana de São Paulo tem 90%, o maior percentual. Já o Centro-Oeste registra 1,7%, o menor percentual.  

Para atender a demanda, o Brasil precisa ampliar pelo menos 80% sua malha metroferroviária. De acordo com o levantamento, para cobrir o déficit da malha metroferroviária é necessário investir cerca de R$ 167,13 bilhões em infraestrutura.

Os dados da CNT mostram, contudo, que a curva de investimentos feitos em sistemas de transporte metroferroviário no país praticamente não cresceu, de 2010 a 2015, período em que população nas grandes cidades aumentou 6,2%. Em cinco anos, o sistema metroferroviário brasileiro expandiu apenas 6,7%, enquanto que a frota de transporte individual cresceu 24,5%.

O estudo aponta ainda que, em 2015, o governo gastou 26,2% do total de recursos autorizados para os estados que possuem sistema metroviário.

"Quando pegamos o orçamento para investimento geral em transporte no Brasil, sempre existe essa diferença. A cada ano, essa diferença gira em torno de 30%, o que o governo deixa de executar. Então, é como se a cada três anos, o governo deixasse de executar um orçamento disponível. Então, vivemos o pior dos cenários. O recurso é insuficiente e, ao mesmo tempo, o que é disponível, não é aplicado", disse Bruno Batista, diretor-executivo da confederação.

Segundo a pesquisa, o investimento no setor de transporte sobre trilhos, em 2015, contou com 5% de participação direta do governo federal, 62% dos governos estaduais, 9% dos governos municipais e 24% do setor privado.

“É importante ter a contribuição privada já que você não pode depender exclusivamente do investimento público. Mas, é preciso dar garantia que você tenha regras claras, que não sejam mudadas a todo momento, e com isso você pode criar atratividade (do setor privado) para, pelo menos, ter investimento no que tange a trens e sistemas, restando ao Estado a parte de construção civil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Contramão

O resultado da pesquisa da CNT mostra que o país segue na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12587/2012), que tem entre suas diretrizes a priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado e a integração dos sistemas de acordo com a expansão da população e do território.

“O Brasil precisa entender que não há solução de mobilidade para os grandes centros que não passe por um transporte estruturador, que é o transporte sobre trilhos. É fundamental que se pense o transporte como uma integração de todos os seus modos. O transporte sobre trilhos tem essa alta capacidade e precisa ser alimentado por sistemas menores que tragam essa capilaridade para as grandes cidades”, disse a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

As entidades responsáveis pelo estudo defendem a adoção, pelos governantes, de uma ótica sobre o crescimento das cidades, que contemple a política de mobilidade. “No Brasil, primeiro as cidades crescem, se estruturam e depois “damos um jeito” de colocar o sistema estruturante. Se a gente pensasse o planejamento das cidades com 20 anos já prevendo essa demanda (transporte sobre trilhos), seria muito mais fácil e custaria muito menos. Então essa questão cultural precisa ser mudada,” destacou Roberta.

A confederação alerta ainda que o investimento no transporte metroferroviário, além de contribuir para a redução dos congestionamentos de trânsito e do tempo de deslocamento, ainda teria menor impacto ambiental. De acordo com o documento, o metrô apresenta níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) 36 vezes menores que os emitidos por um automóvel.

O estudo foi feito nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Distrito Federal e entorno (DF/ GO/ MG), Fortaleza, Sobral e Cariri (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (Pb), Teresina (PI).

Edição: Maria Claudia
Informações: EBC
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Em Fortaleza, Pesquisa reflete satisfação dos usuários nos terminais de ônibus

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), em parceria com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Fortaleza (Sindiônibus), realizou pesquisa nos sete terminais de ônibus da Capital e constatou que 88,9% dos usuários avaliam que houve melhoria nos serviços prestados no sistema, desde que a Prefeitura mudou os processos de administração.

A pesquisa nos sete terminais deu-se por meio de um questionário composto por 11 questões objetivas, com as opções “melhorou”, “não percebi mudança”, “piorou”. Foram entrevistados 1.360 usuários sobre os seguintes itens: limpeza, conservação, sinalização, controle de filas e portaria e a presença de pedintes e ambulantes. A margem de erro chega a 3% e o nível de confiança é de 95%.

O perfil dos entrevistados é de 52,1% de público feminino e 47,9% masculino, dentre os quais 79,5% utilizam o terminal diariamente e 20,5% não utilizam diariamente. Entre os usuários entrevistados, foram identificados 14,9% estudantes, 1,6% com mobilidade reduzida e 9% idosos.

Os usuários avaliaram que houve melhorias como a limpeza especificamente a limpeza dos banheiros, quando 87,8% dos entrevistados declararam que melhorou, após a troca e melhor conservação de pias e sanitários.

Apesar da questão da organização das filas tratar-se de uma questão de cidadania e educação, 45,8% consideram que melhorou, 46,5% nao perceberam mudanças e 7,7% piorou.

A respeito da iluminação que foi melhorada com a troca e instalação de novas lâmpadas, 53% considera que melhorou, 44% não percebeu mudanças e 3% acredita que piorou.

Sobre a conservação, pintura e melhorias nos tetos, 42% dos usuários perceberam melhorias, 49,2% não perceberam e 8,8% piorou. Em relação ao reforço da segurança, com a sinalização de faixas amarelas e reforço da pintura das faixas de pedestres, 42,5% consideraram que melhorou, 48,5% não percebeu e 9% acreditam que piorou.

Até o final deste semestre, todos os terminais passarão por reformas e melhorias, sendo entregues em março deste ano os terminais Siqueira e Papicu, que já estão finalizando as manutenções.

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Etufor cria nova linha que interliga Antônio Bezerra à Parangaba e amplia atendimento

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), disponibiliza, a partir da próxima segunda-feira (15/02), a nova linha de ônibus 244 - Antônio Bezerra/Parangaba/Via Montese, com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários. A linha interliga os bairros Antônio Bezerra e Parangaba, passando pelo Montese. “A demanda era grande entre os passageiros dos terminais e foi planejada para atender aos moradores, reduzindo o tempo de deslocamento”, informa o presidente da Etufor, Antônio Ferreira.

Com uma frota de seis veículos e intervalo de 15 minutos, a partir de 5h20, a nova Linha 244 - Antônio Bezerra/Parangaba/Via Montese também atenderá aos usuários do Corredor Expresso Fortaleza, na Avenida Bezerra de Menezes. Outros locais atendidos são o Hospital IJF e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), por exemplo.

Ampliação de linhas
Já a Linha 354 - Conjunto Novo Lar/Siqueira será prolongada a partir deste sábado (13/02), melhorando o acesso dos moradores do bairro Conjunto Novo Mondubim. O percurso da linha será prolongado já que antes passava pela Rua Waldir Diogo e, agora, entrará pelo bairro por meio da Rua Travessa Silvino, Rua 103, Rua Mário Filho, voltando ao itinerário atual pela Rua Djalma Benevides.

A Linha 390 – Parangaba/João Pessoa também cumprirá novo itinerário, sendo prolongada sábado (13/02), a partir da Estação de Metrô José de Alencar na Rua Senador Alencar, seguindo até a Rua Castro e Silva, na Praça da Estação.

Informações: Etufor


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Prefeitura de Fortaleza implanta nova faixa exclusiva de ônibus na Avenida Osório de Paiva

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Melhorar a fluidez viária e reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos. Com esses objetivos, a Prefeitura de Fortaleza fez a entrega, na manhã deste sábado (09/01), de uma nova faixa exclusiva na Avenida Osório de Paiva. Ao todo, foram implantados 2,6 quilômetros de priorização ao transporte público na primeira etapa da intervenção, que vai desde a Rua Osvaldo Aranha até a Avenida Augusto dos Anjos, devendo beneficiar cerca de 75 mil passageiros distribuídos em 15 linhas.

A medida é uma iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), por meio da articulação entre a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Esta primeira semana será de período educativo, não sendo aplicada multas aos infratores.

O titular da SCSP, João Pupo, destacou o fato de que desde a implantação da primeira faixa exclusiva, na Avenida Santos Dumont, houve um ganho de qualidade na mobilidade, o que tem demonstrado o êxito da proposta de atrair mais usuários para o transporte público.

Para o superintendente da AMC, Arcelino Lima, a prática desses recursos tem demonstrado que cada vez mais o condutor vem respeitando as faixas, considerando a redução no número de multas. “Hoje, podemos dizer que Fortaleza dá exemplo para várias partes do mundo com o motorista conduzindo seus veículos nas faixas adequadas", afirmou. No entanto, ressaltou que a ação requer empenho da administração municipal na fiscalização, que compreende tanto recursos humanos quanto o uso de equipamentos eletrônicos.

Já o presidente da Etufor, Antônio Ferreira, diz que com essa nova faixa haverá um ganho de tempo de 15 a 20 minutos. “Isso beneficia, especialmente, o morador do Grande Bom Jardim, que se desloca ao Centro ou a Aldeota, onde se concentram a a maior oferta de empregos, explica.

Expansão
A configuração viária contempla a faixa do lado direito exclusiva para ônibus, vans, táxi e transporte escolar, enquanto as outras duas situadas junto ao canteiro central são destinadas para o tráfego misto. Posteriormente, a ideia é que o benefício seja ampliado, e a faixa prolongada até o Quarto Anel Viário.

Com a consolidação da implantação, Fortaleza conta agora com 91,6 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, um crescimento de 830% nos últimos três anos de gestão do prefeito Roberto Cláudio. A expectativa é que haja um aumento inicial de 40% na velocidade dos coletivos, tornando as viagens mais rápidas.

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Em Fortaleza, 20 linhas de ônibus têm itinerário alterado para obras de túnel

A Avenida Engenheiro Santana Júnior está parcialmente bloqueada entre as ruas Carolina Sucupira e Andrade Furtado, devido às obras do túnel no cruzamento das avenidas Engenheiro Santana Júnior com Padre Antônio Tomás. Devido à essa interdição, 20 linhas de transporte coletivo tiveram o itinerário alterado provisoriamente.

De acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), um efetivo diário de 24 agentes vai controlar o tráfego e orientar usuários no local.

O condutor que trafega no sentido sul-norte (Iguatemi/Papicu) só precisará mudar de pista, seguindo no contrafluxo. Já quem vem no sentido contrário (Papicu/Iguatemi) deve entrar à direita na Rua Bento Albuquerque, à esquerda na Via Expressa e à esquerda novamente na Rua Carolina Sucupira.

A obra de construção do únel começou em abril de 2015 e tem previsão de entrega para o segundo semestre deste ano. A etapa atual é de serviços de drenagem, execução de infra e mesoestrutura, além da escavação e construção da laje superior do túnel.

A intervenção faz parte da etapa final de implantação de 17,4 quilômetros do corredor exclusivo de ônibus Antônio Bezerra/Papicu. O equipamento terá 210 metros de extensão e 23 metros de largura com três faixas de sentido de tráfego, sendo uma exclusiva para ônibus.

Desvio temporário de percurso das linhas:
004 – Messejana/Papicu/Cambeba/TJ;
021 – Luciano Cavalcante/Papicu;
023 - Edson Queiroz/Papicu (Corujão);
034 – Av. Paranjana I (Corujão);
035 - Av. Paranjana II (Corujão);
041 - Parangaba/Oliveira Paiva/Papicu;
050 - Siqueira/Papicu/Washington Soares;
051 – Grande Circular I;
052 - Grande Circular II;
053 - Messejana/Papicu/Washington Soares;
055 – Grande Circular I (Corujão);
056 - Grande Circular II (Corujão);
066 – Parangaba/Papicu/Aeroporto;
068 – Messejana/Papicu/Cambeba/TJ;
093 – Expresso Messejana/Papicu;
222 - Antônio Bezerra/Papicu/Antônio Sales;
815 – Cidade Func/Papicu/Tancredo Neves;
825 - Cidade Func/Papicu/Jardim das Oliveiras;
835 - Defensoria/Papicu/Via Câmara;
712 - Conjunto Palmeiras/Papicu (STPC).

Informações: G1 CE


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Sete terminais de ônibus terão nova administração em Fortaleza

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Os setes terminais de Fortaleza terão nova administração a partir de domingo (15). De acordo com a prefeitura de Fortaleza, o novo modelo de administração ficará de responsabilidade da empresa Socicam, vencedora de licitação.

Segundo o prefeito Roberto Cláudio, que apresentou o novo modelo nesta sexta-feira, a  empresa será responsável pela segurança, limpeza, padronização de pontos comerciais,  monitoramento de câmeras de vigilância, implantação de internet sem fio, instalação de  painéis eletrônicos de chegada e saída dos ônibus, bem como toda a manutenção e as  melhorias que serão realizadas de forma mais rápida.

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), além de fiscalizar a execução do  contrato, continua responsável pelo gerenciamento da operação de transporte, programando  os horários de chegada e saída, ou seja, todo o planejamento tático operacional de  programação e distribuição das  linhas de ônibus.

Ainda de acordo com a Etufor, os terminais serão readequados, conforme com um cronograma a ser seguido pela nova empresa definido pela Prefeitura de Fortaleza. O prazo para a implantação das melhorias é o primeiro semestre de 2016.

Terminal de Messejana
A prefeitura anunciou também a abertura do processo de licitação para a reforma e ampliação do Terminal de Messejana. Os serviços estão orçados em R$ 18 milhões, a intervenção tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com a reforma, o terminal terá mais que o dobro da sua área construída, passando de 3.000 m² para 6.850 m².

O novo terminal será dotado de três novas plataformas de embarque e desembarque para atender as 52 linhas que circulam todos dias no equipamento, além de duas passarelas para pedestres, rampas e placas de sinalização de acordo com as normas de acessibilidade. De acordo com a Etufor cerca de 145 mil passageiros passam pelo terminal. Haverá também melhorias na pavimentação, área administrativa, bilheteria, bicicletário, posto para Guarda Municipal e atendimento do Bilhete Único.

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Tarifa de ônibus em Fortaleza passa a R$ 2,75

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A passagem do transporte coletivo em Fortaleza vai ter reajuste de 14,48% a partir do dia 7 de novembro. Com o aumento, a passagem inteira custará R$ 2,75 e a meia passagem – garantida para quem possui a carteira de estudante –, passa a custar R$ 1,30, um reajuste de 8,3%. O aumento passa a valer após publicação no Diário Oficial do Município.

O anúncio foi feito na quinta-feira (29) pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Esse é o segundo reajuste na tarifa do transporte de passageiros em 2015, na capital cearense. Em janeiro deste ano a tarifa foi reajustada em 9,09%.

De acordo com a Etufor, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), que reúne os empresários do setor, reivindicava aumento de 20,83%, que elevaria a passagem para R$ 2,90.

A alta do dólar, bem como os  insumos de transporte, como óleo diesel (12,03%), pneus e rodagem (14,84%); peças e acessórios (13,51%), contribuíram para o aumemnto na tarifa, segundo a Etufor. 
O reajuste de piso salarial dos trabalhadores em transporte coletivo (10,03%) também foi apontado como  razão para o aumento.

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