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No Recife, Túnel da Abolição é aberto após vários atrasos e linhas de ônibus tem itinerários alterados

domingo, 12 de abril de 2015

O secretario das Cidades (Secid), André de Paula, informa que, mediante determinação do governador Paulo Câmara, o Túnel da Abolição foi aberto para o tráfego de veículos neste domingo, 12 de abril. Com a abertura, a circulação das vias do entorno, nos bairros da Torre e da Madalena, será alterada. As mudanças serão as seguintes:
Foto: Roberta Soares/Jornal do Commercio

Rua Real da Torre

O condutor que se utilizar da rua Real da Torre, no sentido Aeroporto, Afogados e Cidade Universitária, ao entrar no túnel deve se manter na faixa da direita. Quem vai utilizar a mesma via para chegar ao Centro e à Boa Viagem, ao entrar no túnel deve se manter na faixa da esquerda. Já o condutor que vai para a avenida Caxangá, no sentido Camaragibe, deve-se manter na faixa da direita, sem entrar no túnel.

Avenida Caxangá

O usuário que adentrar a avenida Caxangá na via da direita, no sentido Centro, e que tem como destino os bairros do Aeroporto, Afogados, Prado e Cidade Universitária, deverá utilizar as vias da rua João Ivo da Silva, obedecendo o seguinte:

·         Sentido Prado e Cidade Universitária – ao chegar no cruzamento da avenida Caxangá com a rua João Ivo da Silva, utilizar a primeira entrada da mesma via e seguir em frente.

·         Sentido Aeroporto – ao chegar no cruzamento da avenida Caxangá com a rua João Ivo da Silva, utilizar a segunda entrada da mesma via (ao lado do Bradesco) e seguir em frente.

Rua José Osório

Com a abertura do Túnel, a rua José Osório, que atualmente tem a circulação no sentido avenida Beira Rio/avenida Caxangá, volta a ter sentido duplo de circulação.

Circulação de ônibus

A abertura do túnel também representa mudança no itinerário dos ônibus que circulam pela localidade. Assim, o Grande Recife informa que ao todo, as 15 linhas que realizavam trajeto temporário pela rua José Osório e avenida Caxangá voltam a trafegar pela rua Real da Torre, atravessando o túnel em direção à rua João Ivo da Silva.

Com a mudança, essas linhas deixam de parar no ponto de ônibus nº 080050, localizado na rua José Osório (do lado oposto à loja de veículos Auto Max) e passam a atender as paradas nº 180429 e nº 180427, ambas na rua Real da Torre. Apenas as linhas 425 – Barbalho (Detran) – Via Maurício de Nassau e 2460 – TI Camaragibe (Príncipe), que seguem para a avenida Caxangá, não tiveram alteração nos itinerários e continuam a atender ao ponto de ônibus na rua José Osório.

Para auxiliar os usuários, cartazes foram fixados nas paradas de ônibus que deixaram de ser atendidas pelas 15 linhas. Além disso, divulgadores do Grande Recife estarão em pontos estratégicos para orientar os passageiros sobre as mudanças.

Confira as linhas que tiveram seus itinerários alterados e as paradas que cada ônibus irá atender:

Linhas

313 – San Martin (Abdias de Carvalho)
314 – Mangueira
315 – Bongi
321 – Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324 – Jardim São Paulo (Piracicaba)
331 – Totó (Jardim Planalto)
332 – Totó (Abdias de Carvalho)
341 – Curado I

Passarão a atender a parada nº 180429, situada na Rua Real da Torre, em frente ao Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire.

411 – Estrada dos Remédios
413 – Avenida do Forte
680 – Vasco da Gama/Afogados
700 – Beberibe/Afogados
800 – Dois Unidos /Afogados
870 – T.I. Xambá / T.I. Largo da Paz
914 – PE-15/Afogados

Essas linhas de ônibus atenderão a parada nº 180427, localizada na Rua Real da Torre, em frente ao Mercado da Madalena.

Informações: Sec. das Cidades/PE

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Metrô do Recife sobrevive com pior receita

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O metrô do Recife nunca transportou tantas pessoas quanto agora. Nos últimos dez anos, a demanda de passageiros duplicou. Em 2005, eram 4,5 milhões por mês. Hoje essa média é de nove milhões, incluindo as linhas Centro, Sul e os trens a diesel. Mas o crescimento da demanda está longe de significar ampliação da receita. Por dia, são transportados quase 400 mil usuários e desse universo, quase metade é oriunda do Sistema Estrutural Integrado (SEI), que permite que o passageiro use o metrô sem pagar um centavo. 
Problemas de operação são recorrentes
Não por acaso, o sistema metroviário do Recife tem a pior receita do país. O metrô arrecada mensalmente, em média, cerca de R$ 5 milhões, mas as suas despesas ultrapassam os R$ 33 milhões. Com mais de 80% das despesas subsidiadas, as chances de investimento e ampliação são praticamente nulas. A tarifa também é a menor do país, no valor de R$ 1,60 desde 2012. 

Com 30 anos de operação, o maior investimento foi a implantação da linha Sul e a compra de 15 novos trens. Mas o índice de quebra dos trens ainda é preocupante. Pelo menos mil viagens deixam de ser realizadas todos os meses em razão de problemas técnicos. “Nenhum sistema metroviário do país opera com um índice tão alto de subsídio como o nosso. Isso é ruim para o sistema porque trava a capacidade de investimento”, explicou o superintendente do Metrô Recife, Bartolomeu Carvalho. 

No último dia 10, os passageiros da Linha Sul do metrô Recife tiveram que descer na estação Largo da Paz e caminhar pelos trilhos depois que um dos trens quebrou e precisou ser rebocado para a estação da Imbiribeira. “Já fiquei vinte minutos dentro do trem parado. Quem se cansou, desceu e andou pelos trilhos. Eu esperei até chegar na estação para pegar outra condução”, disse a operadora de telemarketing Maria Lopes, 37 anos. 

Além da dificuldade em manter o sistema em operação, o metrô também sofre com os ataques de vandalismo. O custo mensal com reparos é de aproximadamente R$ 300 mil, mas pode variar dependendo do grau das depredações.

“Nós fazemos o planejamento dos investimentos, mas dependemos do que é repassado pelo governo. Mas o dinheiro que chega é sempre menor e temos que optar em priorizar os casos mais urgentes”, revelou o diretor de operações do metrô, Maurício Meirelles. 

Direção quer rediscutir modelo

Uma das principais características do transporte de passageiros da Região Metropolitana do Recife é o sistema integrado, que permite que o usuário se desloque para qualquer município interligado com uma única passagem. Fazer mudanças nessa logística é uma briga que nenhum gestor pretende comprar. Mas, pela primeira vez, a direção do metrô Recife pondera sobre a necessidade de se abrir uma discussão no modelo da política tarifária dos terminais do SEI. 

“Uma mudança nessa política tarifária poderá trazer uma arrecadação maior para o metrô, mas a gente reconhece que não é uma discussão simples para não trazer impacto para o passageiro”, ressaltou o superintendente do Metrô Recife, Bartolomeu Carvalho. O gerente de planejamento do Grande Recife, Maurício Pina, lembra que, no modelo do SEI, recebe o modal por onde o usuário entrou. “Se o usuário entra pelo metrô e integra no ônibus, o ônibus também não é tarifado.”

Para o presidente do Sindicato do Metroviários, Diogo Morais, os empresários de ônibus se beneficiaram mais com a abertura de novos terminais de integração. “Os custos das empresas de ônibus diminuíram. O metrô tem uma capacidade de transporte muito maior. E do ponto de vista social é importante, mas o subsídio deve ser assumido ou pelo governo do estado ou federal”, afirmou. Segundo o sindicato, a União só repassa o suficiente para o sistema não paralisar. Mas não há um comprometimento de valorizar do sistema, diz.

Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco

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Virou rotina, Metrô do Recife quebra novamente

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Os passageiros enfrentaram mais um problema no Metrô do Recife (Metrorec), na manhã desta terça-feira (10). Por volta das 7h10, um trem quebrou na plataforma da estação Largo da Paz, na Zona Sul do Recife, e atrapalhou todo o percurso da Linha Sul do metrô. A operação foi normalizada por volta das 10h. Os usuários enfrentaram atrasos e superlotação nos trens.

O equipamento apresentou um problema no comando de tração. “Ele perdeu a tração, ou seja, o movimento, e teve de ser rebocado”, explicou o assessor da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife, Salvino Gomes. Um metrô que estava na estação Imbiribeira foi esvaziado e rebocou o trem quebrado - essa operação levou cerca de meia hora. Ainda não se sabe a causa da falha.

Informações: G1 PE

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Recife terá esquema especial de ônibus para o ENEM

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Neste fim de semana serão realizadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em todo o Brasil. Para auxiliar os estudantes da Região Metropolitana do Recife (RMR) a chegarem aos locais de prova, o Grande Recife Consórcio de Transporte organizou um esquema especial de ônibus com reforço de linhas para este sábado (8) e domingo (9).

Ao todo, 60 linhas que operam nos finais de semana serão reforçadas e outras quatro (2469- TI Camaragibe/ CDU, 116- Circular(Príncipe), 431- Cidade Universitária e 1979- TI Pelópidas (Dantas Barreto)), que circulam apenas durante a semana, estarão nas ruas para garantir a mobilidade dos estudantes. 

Durante os dois dias de prova, 3.279 veículos estarão circulando na RMR para atender aos locais dos testes, sendo 125 ônibus a mais que nos fins de semanas normais. Juntos, esses veículos realizarão 38 mil viagens, sendo 1.193 a mais que o usual.

Confira as 60 linhas que serão reforçadas:

Reativadas:

2469- TI Camaragibe/ CDU
116-Circular(Príncipe) – Esta linha será reativada apenas no domingo (9/11)
431-Cidade Universitária  - Esta linha será reativada apenas no sábado (8/11) das 13h às 17h40
1979-TI Pelópidas (Av. Dantas Barreto)

Reforçadas:

2410 – Parque Capibaribe/TI TIP
2467 – Chã de Cruz/TI Camaragibe
2469 – TI Camaragibe/CDU
2920 – Rio Doce/ CDU (Caxangá)
1968 – Ilha de Itamaracá / TI Igarassu
1973 – Casa Caiada
1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto)
1987 – Rio Doce (Príncipe)
1994 – Conjunto Beira Mar
520 – Macaxeira/Parnamirim
522 – Dois Irmãos (Rui Barbosa)
532 – Casa Amarela (Cabugá)
206 – Barro/Prazeres
216 – Barro/Prazeres (BR-101)
103 – UR-11/Barro
151 – Jardim Jordão
152 – Jordão Baixo
153 – Jordão Alto/ TI Aeroporto
115- TI Afogados / TI Aeroporto 
950-Eng.Maranguape/Varadouro 
524-Sitio Dos Pintos (Dois Irmãos) 
532-Casa Amarela Cruz Cabugá 
122-Vila Do Ipsep 
302-Curado II / TI Caxangá  
977-Paulista (Conde Da Boa Vista) 
973-Casa Caiada 
955-Eng.Maranguape/Paulista
155-Jordão Baixo/Boa Viagem 
060-TI Tancredo Neves/TI Macaxeira 
964-TI Igarassu/TI Macaxeira 
121-Vila Da Sudene 
163 – Circular (Cajueiro Seco)
040 – CDU/Boa Viagem/Caxangá
431 – Cidade Universitária
640 – Guabiraba/Derby
710 – Beberibe/Derby
914 – TI PE-15/ TI Afogados
020 – Candeias / TI Tancredo Neves
026 – TI Aeroporto/ TI Joana Bezerra
032 – Setúbal (Conde da Boa Vista)
061 – Piedade
346 – TI TIP (Conde da Boa Vista)
370 – TI TIP/ TI Aeroporto
1905 – TI Igarassu/ TI Pelópidas Silveira
1913 – TI PE-15 / TI Joana Bezerra
1915 – TI PE-15 (Dantas Barreto)
1944 – Loteamento Conceição / TI Pelópidas
1955 – Engenho Maranguape/ TI Pelópidas
1960 – Maria Farinha / Casa Caiada
718 – Córrego do Euclides/ Derby
731 – Beberibe/ Espinheiro
820 – TI Xambá/ Cabugá
860 – TI Xambá/ Príncipe
882 – TI Xambá/ Rio Doce (C.L. Cavalcanti)
116 – Circular (Príncipe)
117 – Circular (Prefeitura/Cabugá)
243 – Vila Dois Carneiros
200 – TI Jaboatão (Parador)
412 – San Martin (Largo da Paz)
181 – Cabo (Cohab)/TI Cajueiro Seco

Em caso de dúvidas, o Consórcio disponibiliza a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158.

Atenciosamente,
Gerência de Imprensa

Informações: GRCT

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No Recife, TI Tancredo Neves, inaugurado em 2013, recebe críticas constantes dos passageiros

domingo, 2 de novembro de 2014

Os últimos meses de 2014 têm sido de muita expectativa para aqueles que utilizam transporte público na Grande Recife. A inauguração do Terminal Integrado Largo da Paz, no final de setembro, beneficiou cerca de três mil pessoas. Em Joana Bezerra, cerca de 50 mil passageiros também serão beneficiados com a expansão do Terminal Integrado, previsto para ser entregue até o final do mês de outubro – promessa não cumprida – após dois anos de obras.

Segundo o Consórcio Grande Recife, a inauguração de mais quatro terminais integrados na Região Metropolitana do Recife (Prazeres, Abreu e Lima, III Perimetral e IV Perimetral) também está prevista ainda para este ano. 

Os terminais integrados oferecem para os passageiros da RMR a facilidade de poder percorrer longas distâncias (já que estão presentes desde o município de Igarassu até o Cabo de Santo Agostinho) pagando apenas uma passagem. Ainda assim, para a instalação desse sistema, algumas mudanças nos itinerários e até mesmo a extinção de algumas linhas ocorreram, desagradando a alguns passageiros, principalmente no Terminal Integrado Tancredo Neves, inaugurado em 2013, localizado na Zona Sul do Recife. O terminal recebe cerca de 49 mil pessoas diariamente e é alvo de críticas e elogios.

Um dos afetados pela extinção de linhas de ônibus para circulação no TI Tancredo Neves foi o estudante de engenharia de produção, Rafael Velôzo, 20 anos, que mora em Piedade, Zona Sul do Recife, e estuda na UFPE, no bairro da Várzea, Zona Oeste da cidade. Com a abertura do TI Tancredo Neves, o estudante não tem mais a  opção de pegar o ônibus Candeias/Dois Irmãos e realizar apenas uma viagem no percurso de casa para a faculdade. Antes do terminal, para voltar para casa, o estudante podia pegar o CDU/Shopping (que era a linha que realizava o percurso sem desvios pelo bairro do Ipsep) até Boa Viagem, onde pegava outro ônibus para Piedade. Para ele, o ponto negativo está na lógica dos terminais integrados, que estão sempre lotados e por muitas vezes não respeitam os intervalos estipulados para saída de ônibus. O tempo médio que Rafael leva para chegar à faculdade, quando o trânsito está tranquilo, é de 1h15. Assim como o tempo, o desconforto dentro dos ônibus também aumentou. O ponto positivo do Terminal Integrado, por sua vez, é a economia: antes, o estudante pagava R$ 3,25 numa passagem Vale B ou R$ 4,30 pegando dois ônibus. Hoje, paga o valor único de R$ 2,15, essa economia, por sua vez, não compensa o desconforto. 

A estudante Tamires Coutinho, 20 anos, também aponta os efeitos negativos da criação do TI Tancredo Neves. Ela confessa que não gosta do terminal porque precisa enfrentar muitas filas e confusões diariamente. Segundo a estudante, à noite chega ser ainda pior, já que ela depende da linha Candeias e enfrenta uma fila enorme por conta da demora do ônibus. “Nunca pensei na vida que iria dizer isso, mas sinto muita falta do Candeias/Dois Irmãos. Ao menos eu tinha uma noção de quando ia chegar em casa ou na UFPE. Agora é só na sorte”, confessa a estudante.

Diante de tantas desaprovações, encontramos passageiros que aprovam a situação do terminal: a estudante Linda Cordeiro, de 19 anos, mora no bairro da Imbiribeira e considera o Terminal Integrado como de grande ajuda. Para ela, ficou mais fácil não só chegar à faculdade, na Zona Oeste do Recife, como também de se locomover para o bairro de Boa Viagem e até mesmo para a Zona Norte, quando não tem a opção de pegar o metrô. Para ela, a maior vantagem do Terminal Integrado é a vasta quantidade de coletivos a qual tem acesso.

Questionado sobre a funcionalidade dos Terminais Integrados, que extinguiram algumas linhas de ônibus, o Consórcio Grande Recife, responsável pelos Terminais Integrados da RMR, afirmou que os terminais foram constuídos para proporcionar aos usuários um maior número de deslocamentos, por toda a Região Metropolitana do Recife, pagando apenas uma passagem e ainda com integração ao metrô. 

O professor-doutor do departamento de Engenharia Civil da UFPE, Oswaldo Lima Neto, especialista em Transporte Público, afirma que, dentro do contexto apontado por muitos passageiros do Terminal Integrado Tancredo Neves, o sistema de integração pode não parecer benéfico, pois na realidade ele exige um trasbordo, que acrescenta tempo a viagem. Por conta disto, o transbordo deve ser feito nas melhores condições possíveis, local seguro, limpo, iluminado, onde as filas sejam pequenas e rápidas, e que a linha que se tome tenha um intervalo pequeno que ajude a compensar a perda de tempo do transbordo. "A integração é feita visando racionalizar as linhas do sistema, pois muitas vezes temos linhas saindo de bairros diferentes mas com um mesmo destino, onde a partir de um dado ponto tem o mesmo percurso, levando-as para um terminal e de lá saindo com um ônibus maior (articulado) com intervalos menores pode-se diminuir custos do sistema. Além disso, quando a pessoa chegam nos terminais de integração elas podem escolher qualquer destino na RMR sem pagar outra tarifa, o que não ocorria antes , pois ao ter de pegar outro ônibus teria de pagar outra tarifa", afirma Oswaldo.

Baseado nos números da evolução da frota de automóveis da cidade, o professor afirma que cerca de 350 carros novos são adquiridos diariamente em Recife, onde as ruas, que não tem mais possibilidade de expansão, se tornam cada vez mais congestionadas. Nesses casos, medidas têm que ser tomadas para que o transporte público seja privilegiado. Ele aponta como exemplo uma das medidas tomadas pela prefeitura, nas imediações do TI Tancredo Neves: a instalação de um corredor exclusivo para ônibus na Avenida Mascarenhas de Morais, que tornou a viagem daqueles que saem do terminal para o Centro mais rápida. Para o professor, se as investidas na melhoria do transporte público da cidade não ocorrerem, a situação não melhorará.

Informações: NE 10

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Terminal do Largo da Paz no Recife entra em operação sem divulgação aos usuários

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Está em operação desde o fim de setembro o Terminal Integrado Largo da Paz, que faz parte do SEI e fica localizado na Avenida Sul, ao lado da estação do metrô, com expectativa de atender três mil passageiros por dia. 

O terminal é pequeno e, pelo menos inicialmente, está operando apenas com duas linhas de ônibus já existentes, além da integração com a Linha Sul do metrô. São elas: a 115 (TI Aeroporto/TI Afogados), que passa pela nova unidade, e a 870 (TI Xambá/Afogados), que mudará o nome para TI Xambá/TI Largo da Paz.

O que mais chama atenção é o fator de que este é um terminal que foi construído de maneira muito estranha e sob protestos de muitos da população, pois além de ser pequeno, ele foi construído quase que no meio de uma das avenidas mais importantes e congestionadas da cidade.

Outro fator é que a maioria da população não foi avisada que o terminal entraria em operação, simplesmente ele foi aberto e pronto.

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Recife: Especialista diz que sistema de terminal integrado é ultrapassado e ineficaz

domingo, 3 de agosto de 2014

Sinônimos de longas filas, tumulto e reclamações, os Terminais Integrados (TIs) da Região Metropolitana do Recife (RMR), que compõem a base do Sistema Estrutural Integrado (SEI), representam hoje um ponto dissonante no sistema de mobilidade, que necessita de reformulação no seu funcionamento. As recorrentes confusões que acontecem em alguns dos espaços, a última registrada, na quarta passada no TI da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, faz com que os usuários não acreditem em qualquer melhoria que possa garantir mais conforto na utilização do serviço.

Algumas das queixas dizem respeito a um problema quase que casado: a demora nos coletivos e a necessidade de ter que ir ao terminal para poder prosseguir viagem até o destino final. Desde o início da operação de alguns terminais, como o Pelópidas Silveira, em Paulista, e o Tancredo Neves, na Imbiribeira, milhares de moradores se viram prejudicados, pois perderam as linhas que os levavam, sem baldeação, até o Centro da Cidade, por exemplo. Esse é o caso da repositora Josiane Amorim.

Antes do funcionamento do Terminal Integrado, a moradora do bairro de Maranguape I, em Paulista, contava com uma linha que a deixava direto no trabalho, gastando apenas 20 minutos no trajeto. Atualmente, ela e todos os vizinhos perderam o “benefício” e precisam pegar o coletivo de uma linha alimentadora e descer no TI Pelópidas Silveira. Só então pode seguir em outro transporte até o trabalho. “Agora levo cerca de uma hora para chegar ao serviço. Se por um lado a passagem da volta diminuiu, de um vale “B” para o “A”, a espera é muito maior, o que não compensa”, declarou a jovem.

Apesar dos problemas, alguns usuários acreditam que existem, no meio de tantos empecilhos, pontos positivos nos terminais integrados. A estudante Rubenice da Silva, moradora do Córrego do Abacaxi, em Olinda, precisa pegar todos os dias um ônibus até o TI de Xambá, na avenida Presidente Kennedy. “Antes existia a linha Córrego do Abacaxi que seguia direto até o Centro. Ficou ruim pra mim, mas para outras pessoas o sistema facilitou, pois agora elas possuem opções para ir até a Joana Bezerra ou Afogados, sem precisar pagar nova passagem”, ponderou.

A usuária lembra, entretanto, que quando a linha seguia direto do bairro, o coletivo não chegava a lotar, porém, com a criação da integração no Xambá, os veículos só saem lotados. “Agora são os passageiros do bairro e de vários outras localidades de Olinda”, observou. No TI da Macaxeira, onde o atraso revoltou os passageiros que fizeram um protesto na última quarta, e foram dispersados depois da ação do Batalhão de Choque da PM, a situação também é de insatisfação. Mesmo após o reforço de sete coletivos em cinco linhas de ônibus que passam pelo equipamento, a população critica o espaço. Até fora dos horários de pico é possível ver situações que tiram a paciência dos passageiros, como longas filas e pessoas que não respeitam a ordem e passam na frente para viajar sentados.

Especialista diz que modelo é ultrapassado e ineficaz 

Para o engenheiro civil Stênio Cuentro, que já realizou vários estudos na área de transporte, o modelo dos Terminais Integrados está desatualizado e não atende mais a necessidade dos usuários. “O sistema dos TIs é da década de 1980, do segundo governo de Miguel Arraes, quando o volume de passageiros era muito diferente. O Estado levou mais de 20 anos para implantar os terminais e o planejamento não acompanhou a evolução da população. Hoje existem grande fluxos de usuários, como em Suape e Goiana, que não fazem parte dessa integração”.

Ainda de acordo com o especialista, é preciso refazer todos os estudos do SEI, sendo um dos principais a pesquisa de origem e destino, que aponta quais trajetos os passageiros realizam diariamente. Mesmo o novo sistema de transporte público, o Bus Rapid Transit (BRT), para Stênio, já nasce superado. “A cidade de Curitiba começou o BRT em 1982, hoje eles já pensam em outra forma de transporte de massa, que são as linhas de metrô”, disse.

A diretora de Planejamento do Grande Recife Consórcio de Transportes, Lúcia Recena, defende que os Terminais Integrados têm como função garantir a racionalização das linhas de ônibus, evitando sobreposição. “Se todas as linhas chegassem até o Centro, a cidade não andava. Hoje o usuário pode sair de Itamaracá e chegar até o Cabo de Santo Agostinho pagando apenas uma passagem”, observa a gestora.

Lúcia contesta que os usuários perdem mais tempo com a baldeação nos terminais. Para ela, a redução do número de linhas nos corredores troncais garante viagens mais rápidas dos veículos que realizam esse serviço. Sobre os problemas de atrasos, a diretora do Grande Recife afirma que os problemas ocorrem, principalmente por conta da má conservação das vias, e cita como exemplo a BR-101 Sul, por onde passam algumas das linhas que atendem o terminal da Macaxeira. “Trabalhamos junto das prefeituras para garantir que os corredores de transportes estejam em boas condições”.

SAIBA MAIS

EQUIPAMENTOS- Atualmente, 800 mil passageiros utilizam diariamente os terminais integrados da Região Metropolitana. Dos 18 TIs em operação, sete estão em obras e dois em ampliação (Barro e Joana Bezerra). Também estão sendo construídos cinco novos equipamentos: Prazeres; TI da III Perimetral; TI da IV Perimetral; Abreu e Lima; e Largo da Paz.

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