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Ipea cobra investimento federal em mobilidade urbana

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) lançou na tarde desta quinta-feira (28) um novo estudo, relacionando o crescimento populacional nas regiões metropolitanas brasileiras à necessidade de expansão dos sistemas de transporte em massa.

A apresentação, feita via internet da sede do instituto em Brasília pelos técnicos Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho e Miguel Matteo, chamou a atenção para os desafios de mobilidade nos grandes aglomerados urbanos, concluindo que, independentemente das tecnologias disponíveis, os problemas de mobilidade hoje demandam soluções consistentes e mais investimentos em infraestrutura. 

Baseado em dados como o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e a pesquisa origem/destino do Metrô, entre outros, o estudo do Ipea analisa alguns complicadores da mobilidade, como a questão do emprego. E aponta saídas, ao afirmar que "tão importante quanto fortalecer os sistemas de transporte e as ligações metropolitanas é a adoção de políticas de aumento de empregos nas cidades do colar metropolitano, tornando o sistema de transporte como um todo mais equilibrado".

O estudo revela que a oferta de empregos em municípios do entorno das metrópoles aumentou, o que criou também uma demanda por transporte nas ligações entre essas cidades. Este fato, que é recente, leva a concluir que os sistemas metropolitanos precisam aumentar sua oferta não somente no sentido tradicional periferia-centro (radial), mas também criar ligações entre as cidades da região metropolitana (sentido transversal), sem passar pelo núcleo metropolitano. 

Outro problema levantado é o aumento no tempo dos deslocamentos por transporte coletivo. Para tanto, a solução é o investimento maciço em infraestrutura, principalmente nos corredores de ônibus, que permitem agilidade no transporte por utilizarem vias exclusivas, segregadas, de tráfego dos veículos.

Por fim, a própria criação das "regiões metropolitanas" pela Constituição de 1988 é apontada como estando na origem do afastamento (ou descompromisso) do governo federal dos investimentos e planejamento de sistemas de mobilidade metropolitanos, restando à União se responsabilizar apenas pela tarefa de viabilizar linhas de financiamento através do BNDES.

"O governo federal, que nas décadas anteriores investiu muito nos sistemas metropolitanos através dos planos nacionais de desenvolvimento urbano, com fundos específicos para esse fim, por sua vez, passou a realizar investimentos exclusivamente nos sistemas metroviários metropolitanos sob sua responsabilidade (CBTU), sem se preocupar com as questões da integração entre os sistemas metropolitanos." Após esse período, destaca ainda o texto, a tendência foi os municípios assumirem a gestão do transporte e do trânsito local, gerando esvaziamento do planejamento metropolitano nessa área.

Fonte: Portal 2014 - Redação SP


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Transporte coletivo em Campo Grande necessita de mais investimentos em corredores de ônibus

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Em Campo Grande, são mais de 125 mil passageiros por dia. É quase 30% da população. Há dez anos, esse numero era quase 20% maior. Com a facilidade de linhas de créditos para a compra de carros e motos, muita gente deixou de usar os coletivos. Isso porque usar o transporte público, segundo os próprios passageiros, ainda não tem sido a melhor opção.
A dona de casa Quitéria Laerte do Nascimento pega ônibus só quando está com as crianças. Se não precisa levar os pequenos, usa bicicleta. "É um horror. Quando pego, o ônibus está lotado. O valor da passagem também é um absurdo", afirma.
O sistema de transporte coletivo em Campo Grande é operado por cinco empresas. Ao todo, são 536 ônibus, 24 executivos e 46 articulados, maiores que o comum. Da frota, 74% possuem elevadores para atender deficientes.
Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a principal reclamação do brasileiro quanto ao transporte público é a lentidão. A maioria das pessoas não suporta o atraso dos ônibus.
Os passageiros também reclamam do aumento da tarifa do transporte. Em Campo Grande o preço é de R$ 2,70. Outro ponto desfavorável para o transporte coletivo é a questão da superlotação.
O especialista em trânsito Carlos Alberto Pereira diz que em Campo Grande faltam corredores exclusivos para os ônibus. Atualmente, as faixas demarcadas em alguns pontos mostram a preferência, mas não a exclusividade dos coletivos nessas vias. "Acompanhamos o PAC da Mobilidade e a expectativa é que daqui a algum tempo Campo Grande disponha de um número aceitável de faixas exclusivas", explica.
Quanto ao valor do passe de ônibus, o presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo e Urbano (Assetur) conta que é possível reduzir essa taxa, ou ainda, evitar novos aumentos. "O transporte essencial tem que ter o menor custo possível", diz.
Já existem pontos como esses, chamados de pré-pago. O passageiro paga o vale-transporte antes de passar pela catraca. No espaço reservado, aguarda o veículo e entra pela porta de trás, agilizando a saída do coletivo e evitando atrasos.
Em Campo Grande também há um sistema de integração: o passageiro, no intervalo de uma hora, pode pegar dois coletivos de rotas diferentes, pagando apenas uma passagem.
A capital aguarda o repasse de cerca de R$ 270 milhões do governo federal, referente ao PAC da Mobilidade Urbana. O investimento, segundo o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), será útil para ampliar linhas de ônibus, reformar e construir novos terminais de transbordo.
Há mais de 25 anos não existem grandes incentivos em projetos de melhoria no transporte. A previsão é de que, ao longo de dez anos, a população possa ver um avanço nesse setor. "O importante é proporcionar a intermodalidade, ou seja, a integração do ônibus com ciclovias, e que tenha a possibilidade desse ciclista ir ao terminal de transporte, deixar a bicicleta em um bicicletário, e que possa dar continuidade ao transporte pelo ônibus", afirma a diretora do Planurb, Marta Martinez.
O urbanista Valter Cortez indica outra solução para o transporte público de Campo Grande: bondes elétricos modernos. Veículos leves sobre trilhos. No projeto, feito há doze anos, o pequeno trem cortaria pontos importantes da cidade, aproveitando a malha ferroviária existente. "Confiável, não tem ruído, não causa poluição, e transporta grande quantidade de pessoas. Do ponto de vista do turismo e do lazer seria fantástico", argumenta.



Fonte: Da TV Morena -  G1.com.br


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Procura por transporte público no Brasil cai 30% nos últimos dez anos, diz Ipea

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nos últimos dez anos, a demanda por transporte público no Brasil caiu 30%, o que significa que o uso do veículo individual motorizado vem aumentando cada vez mais. A venda de motocicletas cresceu 19%, e de automóveis, 9%. Estes dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

De acordo com o estudo “A mobilidade urbana no Brasil”, uma das principais consequências do aumento da frota de veículos privados é o crescimento do tempo de deslocamento da população. Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 1992 e 2008, o tempo médio do percurso casa-trabalho nas dez principais metrópoles brasileiras subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no trajeto para o trabalho subiu, passando de 15,7% para cerca de 19%.

Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, a queda na procura por transporte público está ligada ao aumento da renda da população e do incentivo à compra de automóveis, além da falta de investimentos do Governo Federal em trens, metrô e ônibus.

- Quanto menos gente usa os transportes públicos, mais cara fica a tarifa. E os investimentos em transporte público não são fatores determinantes, pois até 2009, apenas 4,73% do CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) foram destinados ao transporte público.
Ainda segundo Carlos Henrique, 90% dos incentivos governamentais foram destinados a automóveis e só 10% para transporte coletivo. O pesquisador do Ipea defende o equilíbrio da distribuição financeira de recursos.

- Nós defendemos que o governo destine mais investimentos na infraestrutura da mobilidade urbana, pois o aumento do uso de veículos particulares aumenta a poluição, os congestionamentos e o número de acidentes nas regiões metropolitanas.

Fonte: R7.com

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Tarifas de ônibus subiram 60% acima da inflação desde 1995

As passagens de ônibus urbanos aumentaram aproximadamente 60% acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) desde 1995.

A conclusão faz parte de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta quarta-feira (25). De acordo com a pesquisa, as principais causas desse aumento foram a perda de produtividade e redução do número de pessoas que utilizam esse meio de transporte, que chegou a 30% em 15 anos. O motivo para a redução da demanda que utilizam o transporte, por sua vez, foi o próprio aumento das tarifas.

A alta das tarifas também é influenciada pelo óleo diesel, que teve um aumento real de mais de 70% no período. O combustível representa, atualmente, cerca de 25% dos custos do serviço.

Gratuidade e descontos
No Brasil, apenas para os idosos o transporte público é gratuito, como é previsto na Constituição Federal. As demais gratuidades e benefícios são regulamentados pelas autoridades locais e variam de sistema para sistema.

No entanto, a gratuidade para os idosos e o desconto para os estudantes - que pagam meia passagem - têm um preço, que é repassado para os pagantes pelo valor geral da tarifa. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, esse custo chega a aproximadamente R$ 4 bilhões, fazendo com que a gratuidade tenha um impacto de cerca de 20,8% sobre o preço das tarifas.

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No Rio, Estudo mostra diminuição no número de passageiros no transporte público

A demanda por transporte público na cidade do Rio de Janeiro diminuiu 17% (passando de 68% para 51%) entre 1977 e 2005, e do uso de automóvel cresceu 17% (passando de 32% para 49%), segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O estudo “A mobilidade urbana no Brasil” revela que, apesar da população ter aumentado aproximadamente 37% neste período, a capital mudou de uma mobilidade essencialmente pública e movida à eletricidade para outra que mistura a mobilidade pública e privada e que depende de combustíveis fósseis.

Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, além da baixa procura por trem, metrô e ônibus, o aumento do preço do diesel em relação ao valor da gasolina vem encarecendo o preço das tarifas dos transportes públicos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço do diesel subiu 50% a mais do que o da gasolina nos últimos dez anos.

- De 1999 para cá, o valor do diesel aumentou muito. Desta forma, o transporte particular fica cada vez mais barato, porque o transporte público é movido a diesel. 
Carlos Henrique critica o aumento do preço do diesel, apesar de considerar que o valor acompanha a política de alinhamento internacional.

- É preciso criar subsídios para a tarifa do diesel ficar mais barata, sem atrapalhar o alinhamento com os preços internacionais.
Outro fator relacionado à queda pela procura dos serviços ferroviários é a política de tarifação da energia que penaliza os grandes consumidores nos horários de maior demanda, que justamente coincide com o período em que as operadoras têm que trabalhar com carga máxima para atender a população.

Segundo Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do IPEA, a queda na demanda por transporte público está ligada ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos.

- As cidades no Brasil cresceram desordenadamente, o que aumentou o número de vans e outros tipos de transportes, como mototáxis, por exemplo. Estes veículos são mais rápidos e acabam substituindo os serviços sobre trilhos. Não dá para colocar troncos estruturais (estações de metrô e trem) nos centros urbanos, se não houver estrutura para outras localidades.


Fonte: R7.com

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Ipea divulgou pesquisa sobre mobilidade urbana

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nessa quarta-feira,  dia 25,  às 10h,  o Comunicado do Ipea nº 94  A mobilidade urbana no Brasil. O estudo foi apresentado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, na representação do Ipea no Rio de Janeiro.

A pesquisa tem três eixos. O primeiro é um diagnóstico da mobilidade urbana no Brasil. O trabalho constata a tendência do crescimento do transporte individual (automóvel), que traz diversas consequências no sentido de inviabilizar a vida nas metrópoles, como problemas de congestionamento e poluição. O segundo eixo trata das políticas federais que vêm afetando o padrão de mobilidade nos centros urbanos brasileiros. Por fim, o terceiro eixo discute alguns cenários futuros e os grandes desafios para a melhoria das condições de mobilidade urbana.

O estudo faz parte do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas, editado por Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do Ipea, e Marco Aurélio Costa, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto.


Fonte: IPEA

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Paulistano passa quase um mês por ano dentro do transporte coletivo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Seis em cada dez brasileiros usa o transporte coletivo nas capitais do Brasil. Os dados foram divulgados em uma pesquisa feita pelo IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada nas grandes cidades do país. Do total, quase 55% não estão satisfeitos com o serviço oferecido.

Imagens gravadas por uma câmera de segurança mostram o momento em que dois homens invadem o micro-ônibus, jogam gasolina em tudo e ateiam fogo. Foi o quinto ônibus queimado em uma semana na região metropolitana de Belo Horizonte.
Vandalismo ou crimes como esse criam mais um problema na vida de quem depende do transporte coletivo.

Em São Paulo, a rotina de quem mora na periferia começa cedo. Segundo passageiros, além da demora para entrar nos ônibus, algumas pessoas fazem o trajeto na porta mesmo.

No terminal, os passageiros ficam num espaço pequeno, e esperam em média 40 minutos por um ônibus. “Eu pego ônibus às quatro e meia e chego no serviço 8h15”, diz Antonia da Cruz, doméstica.
Lotados, os coletivos deixam nos pontos quem está esperando. “A maioria não para. Eu já me machuquei dentro do ônibus. Já cheguei a desmaiar de tão apertada que tava dentro”, diz.

Uma pesquisa feita pelo Ibope, no ano passado, mostrou que quem usa ônibus em São Paulo perde quase três horas por dia em deslocamentos. Tempo que poderia ser usado para descansar em casa.

Para Marcos Bicalho, superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos, a qualidade do transporte público é ruim porque tudo foi pensado para os carros. “Você não consegue ter qualidade no coletivo porque o individual atrapalha o coletivo”.


Mais difícil ainda é fazer o trajeto com criança. Maria e a filha Júlia, de seis anos, madrugaram para ir ao médico: são três conduções. “Acordei ela chorando. Não queria acordar não. Queria desistir”, conta Maria de Jesus das Chagas Souza, auxiliar de limpeza.

Sair do ônibus também é difícil. O aposentado Aleci Francisco Lopes anda com auxílio de muletas e precisa empurrar. “O pessoal não tem paciência com pessoas de idade e deficientes”.



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Em Goiânia, Número de passageiros de ônibus diminuiram nos ultimos 10 anos

A po­pu­la­ção da re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na de Go­i­a­nia cresceu 20% nos úl­ti­mos 10 anos, mas o nú­me­ro de usu­á­rios do tran­spor­te pú­bli­co te­ve de­crés­ci­mo de 6% no mes­mo pe­rí­o­do. Em 2000, se­gun­do da­dos da Re­de Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (RMTC), os ôni­bus re­ce­bi­am por ano 220 mi­lhões de pas­sa­gei­ros, en­quan­to que em 2010 es­se nú­me­ro caiu pa­ra 205 mi­lhões. A in­va­são de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res nas ru­as – ho­je Go­i­â­nia pos­sui pou­co me­nos de um mi­lhão (982.309) de ve­í­cu­los – pro­pi­ciou a di­mi­nu­i­ção de pas­sa­gei­ros que op­ta­ram por se li­vrar das su­per­lo­ta­ções. 

Com a quan­ti­da­de de pas­sa­gei­ros pra­ti­ca­men­te em declínio e a po­pu­la­ção cres­cen­do pro­gres­si­va­men­te, a re­a­li­da­de tra­vou determinados pon­tos do trân­si­to da ca­pi­tal. 

Po­rém, a al­ter­na­ti­va pa­ra mai­o­ria ain­da é en­ca­rar as di­fi­cul­da­des de um trans­­por­te pú­bli­co lo­ta­do, len­to, sem ho­rá­rios fi­xos e que ago­ra en­fren­ta o trân­si­to con­ges­ti­o­na­do de­vi­do o gran­de nú­me­ro de ve­í­cu­los cir­cu­lan­do. Um es­tu­do di­vul­ga­do on­tem pe­lo Ins­ti­tu­to de Pes­qui­sa Eco­nô­mi­ca Apli­ca­da (Ipea) des­ta­cou que a es­co­lha dos pas­sa­gei­ros acon­te­ce prin­ci­pal­men­te pe­lo fa­to de o tran­spor­te pú­bli­co ser o mais ba­ra­to. No en­tan­to, a pas­sa­gem de ôni­bus na ca­pi­tal que já cus­ta R$ 2,25, po­de pas­sar pa­ra R$ 2,50 ainda este mês. 

Os grá­fi­cos da pes­qui­sa tam­bém de­mons­tram que 22,5% da po­pu­la­ção de Go­i­â­nia uti­li­zam car­ro, 7,02% pos­su­em mo­to­ci­cle­ta, 3,48% pre­fe­rem pe­da­lar bi­ci­cle­ta e ou­tros 6,89% se des­lo­cam a pé. Já nas ci­da­des que fa­zem par­te da re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na – Trin­da­de, Go­i­a­ni­ra, San­to An­tô­nio de Go­i­ás, Ne­ró­po­lis, Go­i­a­ná­po­lis, Se­na­dor Ca­ne­do, Apa­re­ci­da de Go­i­â­nia, Hi­drô­lan­dia, Ara­go­i­â­nia e Aba­dia de Go­i­ás – a por­cen­ta­gem de usu­á­rio do tran­s­por­te pú­bli­co che­ga a 66,36%. Ou­tros 21,96% da po­pu­la­ção op­ta­ram pe­lo car­ro, 4,9% pe­la mo­to, 1,64% vão de bi­ci­cle­ta e 5,14% pre­fe­rem ca­mi­nhar. 
O pri­mei­ro mo­ti­vo que faz uma pes­soa tro­car o tran­spor­te co­le­ti­vo pe­lo car­ro é o tem­po gas­to no tra­je­to – mui­tos con­si­de­ram o car­ro mais rá­pi­do. O se­gun­do é fa­to do ve­í­cu­lo par­ti­cu­lar ser mais con­for­tá­vel. Ter­cei­ra e úl­ti­ma jus­ti­fi­ca­ti­va é a co­mo­di­da­de. A pes­soa não ne­ces­si­ta es­pe­rar mui­to tem­po pa­ra ini­ci­ar o ca­mi­nho. 
De acor­do com da­dos do De­par­ta­men­to Es­ta­du­al de Trân­si­to de Go­i­ás (De­tran), Go­i­â­nia pos­sui 187.832 mo­to­ci­cle­tas e 38.346 mo­to­ne­tas. O nú­me­ro re­fle­te a ne­ces­si­da­de da po­pu­la­ção. Se­gun­do o Ipea, o pri­mei­ro mo­ti­vo pa­ra a es­co­lha da mo­to é a ve­lo­ci­da­de, o se­gun­do é o pre­ço e o ter­cei­ro a ne­ces­si­da­de de sa­ir de ca­sa no ho­rá­rio ade­qua­do.  

A pes­qui­sa tam­bém co­lheu jus­ti­fi­ca­ti­va dos pe­des­tres e ci­clis­tas. O prin­ci­pal mo­ti­vo apre­sen­tan­do por es­sas par­ce­las da po­pu­la­ção foi sa­ú­de e ra­pi­dez. Po­rém, to­dos afir­ma­ram que pas­sa­ri­am a uti­li­zar o tran­spor­te pú­bli­co ca­so ele fos­se de qua­li­da­de, co­mo mai­or dis­po­ni­bi­li­da­de. 


Fonte: O Hoje

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Estudo defende corredor de ônibus e tarifa barata para aumentar uso de transporte público

Investimentos em corredores de ônibus e metrôs aliados a políticas tarifárias adequadas que permitem ampliar o número de usuários de transporte público, conclui um estudo sobre mobilidade urbana. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A redução do tempo de viagem deve ser estimulada, por ser o principal aspecto levado em conta para a escolha do meio de transporte.
“A rapidez, a disponibilidade e o menor custo foram características recorrentemente citadas de forma explícita pelos entrevistados”, afirma o estudo. Segundo ele, a diferença de percepção da segurança entre os usuários de automóveis e os de transporte público pode revelar importantes aspectos para a atuação pública.
Como característica do que seria "um bom transporte", todos os tipos de usuários entrevistados pelo Ipea apontaram, como primeira resposta, a rapidez. O baixo custo foi a segunda resposta para aqueles que se locomovem a pé e de bicicleta, e o conforto foi apontado pelos usuários de carro. Tanto os usuários de moto como os de transporte público apontaram a existência de mais de uma forma disponível do transporte como condição para sua boa qualidade.
Em Curitiba, a diarista Benedita de Oliveira, 50 anos, diz que só o transporte rápido e integrado do município permite que ela trabalhe em até três casas por dia. “É comum sair de onde moro e trabalhar em três lugares diferentes gastando apenas duas passagens de R$ 2,50 cada”, diz.
No uso do transporte individual motorizado (carro e moto), quem utiliza o primeiro ressalta o motivo do conforto e a comodidade, enquanto os que optam pela moto justificam sua escolha devido ao preço. Mas ambos consideram a rapidez como o fator de maior importância. O gerente Luís Otávio de Sousa, 32 anos, morador de Brasília, gasta R$ 250 por mês de combustível. "O carro é o meio de transporte que uso diariamente para ir ao trabalho, pelo fato da comodidade e rapidez,” disse. Segundo ele, entre os motivos para não usar o transporte público estão o descumprimento do horário, a má conservação dos veículos e as poucas unidades circulando pelas ruas.
Pedestres e ciclistas explicam a opção por motivos de saúde e também pela rapidez. No entanto, quem anda a pé afirma que passariam a usar o transporte público caso houvesse maior disponibilidade, fosse mais barato e também mais rápido. Para o pedestre, estas duas últimas características são necessárias para se ter um bom transporte. No caso da opção pela bicicleta, o baixo custo também é ressaltado como vantagem.
A população, de acordo com o documento, precisa ser esclarecida quanto às características de cada modo de transporte em suas respectivas cidades. Além de ter direito à escolha do meio de transporte que quiser utilizar, “a população tem que ter acesso à informação para poder realizar esta escolha dentro dos critérios que considerar mais relevantes”


Fonte: Rede Brasil Atual

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Maioria de usuários de transporte coletivo está insatisfeita, diz Ipea

O estudo sobre mobilidade urbana, divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a maioria das pessoas que usa transporte coletivo no país está insatisfeita. São 55% consideram muito ruim, ruim ou regular o serviço. Satisfeitos com a mobilidade estão motoristas de carros particulares (87%), ciclistas e pedestres (75%).
A pesquisa sobre mobilidade urbana foi feita a partir de entrevistas domiciliares feitas entre os dias 4 e 20 de agosto de 2010. Abrange 146 municípios e um total de 2.786 questionários válidos com 30 questões. Participaram apenas pessoas maiores de 18 anos.
A vendedora Arlene Áurea, 24 anos, moradora de Brasília, disse que só usa transporte público porque não tem carro. "O estado de conservação do ônibus é muito ruim, às vezes o ônibus quebra e eu acabo chegando atrasada ao trabalho", disse, lembrando que gasta, em média, R$ 260 por mês com o transporte.
O servente Fernando Fernandez, 27 anos, morador do Entorno do Distrito Federal (DF), disse que não vê vantagens no transporte público. "É preciso aumentar a frota de ônibus, pois fico muito tempo esperando na parada", afirmou.
Já o professor Fábio Vieira, 32 anos, morador de Ceilândia (DF), disse que a única vantagem de usar o metrô  é não enfrentar engarrafamento no trânsito. Ele reclama, entretanto, dos vagões lotados. Em relação aos ônibus,  a falta de pontualidade é o que mais incomoda o professor que gasta, em média, R$ 160 por mês com transporte.

Dois terços no coletivo

O estudo aponta que 65% da população das capitais usam transporte público para se deslocar. Esse percentual cai para 36% nas cidades que não são capitais. Apenas 2,85% da população residente em capitais se locomovem a pé no dia a dia. Já nas outras cidades, esse percentual sobe para 16,63%.
A bicicleta é o meio de transporte de 3,22% das pessoas que vivem nas capitais. Nas outras cidades, esse percentual é 8,45%. A moto é usada por 5,5% da população que vive nas capitais e por 15% nas demais cidades. Em todos os municípios brasileiros, 23% da população adotam o carro como meio de transporte.
O estudo sobre mobilidade urbana faz parte de uma série chamada Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). A partir deste e de outros estudos, o órgão poderá propor medidas mais adequadas para cada tipo de região. E, também, deixar a população mais esclarecida sobre os serviços e as possibilidades de transporte que são oferecidos.
Nas grandes cidades, por exemplo, o governo poderá aplicar ações que motivem as pessoas a deixarem o carro na garagem e usar o transporte público. E em pequenas cidades, estimular o uso de bicicletas ou o hábito de andar a pé quando a locomoção for por pequenas distâncias.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Estudo mostra que 65% da população usam o transporte público nas capitais

Um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 65% da população das capitais usam transporte público para se deslocar. Esse percentual cai para 36% nas cidades que não são capitais. Apenas 2,85% da população residente em capitais se locomovem a pé no dia a dia. Já nas outras cidades esse percentual sobe para 16,63%.

A bicicleta é o meio de transporte de 3,22% das pessoas que vivem nas capitais. Nas outras cidades, esse percentual é de 8,45%. A moto é usada por 5,5% da população que vive nas capitais e por 15% nas demais cidades. Em todos os municípios brasileiros, 23% da população adotam o carro como meio de transporte.

O estudo sobre mobilidade urbana faz parte de uma série chamada Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). A partir deste e de outros estudos, o órgão poderá propor medidas mais adequadas para cada tipo de região. E, também, deixar a população mais esclarecida sobre os serviços e as possibilidades de transporte que são oferecidos.

Nas grandes cidades, por exemplo, o governo poderá aplicar ações que motivem as pessoas a deixarem o carro na garagem e usar o transporte público. E em pequenas cidades, estimular o uso de bicicletas ou o hábito de andar a pé quando a locomoção for por pequenas distâncias.

Uma das conclusões à que chegou o Ipea é a tendência de se alcançar melhores resultados a partir de investimentos em corredores de ônibus e metrôs, aliados a políticas tarifárias que permitam ampliar o número de usuários de transporte público.

O instituto enfatiza que, nesse cenário, deve ser estimulada a redução do tempo de viagem. “A rapidez, a disponibilidade e o menor custo foram características recorrentemente citadas de forma explícita pelos entrevistados”, afirma o estudo. Segundo ele, a diferença de percepção da segurança entre os usuários de automóveis e os de transporte público pode revelar importantes aspectos para a atuação pública.

A pesquisa perguntou que motivo faria os não usuários de transporte público a passar a fazer uso dele. A maior rapidez do transporte público foi a resposta mais apresentada pelos usuários de bicicleta, carro e moto. Para quem se locomove a pé, a resposta está ligada à questão da disponibilidade desse tipo de meio de transporte.

Os motivos mais indicados pelos pedestres para terem optado por andar a pé são a saúde e a rapidez. No entanto, eles afirmam predominantemente que passariam a usar o transporte público caso houvesse maior disponibilidade, fosse mais barato e também mais rápido. Para o pedestre, estas duas últimas características são necessárias para se ter um bom transporte.

A população, de acordo com o documento, precisa ser esclarecida quanto às características de cada modo de transporte em suas respectivas cidades. Além de ter direito à escolha do meio de transporte que quiser utilizar, “a população tem que ter acesso à informação para poder realizar esta escolha dentro dos critérios que considerar mais relevantes”.

Fonte: Estado de Minas

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Ipea divulga estudo sobre mobilidade urbana

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta nesta quarta-feira, dia 4, às 10h, a segunda edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) sobre mobilidade urbana. A divulgação será feita pelo técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Ernesto Galindo, na sede do Instituto, em Brasília, no auditório do 16° andar (SBS, Quadra 1, Bl. J, Ed. BNDES).
O estudo mostra a percepção que os usuários de diferentes tipos de transporte (carro, transporte público, bicicleta, a pé) têm sobre a mobilidade urbana. A pesquisa revela as respostas dos entrevistados sobre os meios de transportes mais usados nas regiões metropolitanas e não metropolitanas, nas capitais e não capitais, os motivos principais para a escolha do meio de transporte e as condições apontadas por quem não usa transporte público para utilizá-lo.
O texto traz ainda a percepção dos entrevistados quanto às características mais importantes para um bom transporte, a avaliação dos meios de transporte, a percepção da frequência de congestionamentos e sensação de segurança no meio de transporte.
O Sips foi realizado por meio de entrevistas domiciliares, num total de 2.786 questionários válidos, com 30 questões aplicadas a pessoas maiores de 18 anos. Considerou-se uma distribuição pelas grandes regiões do país e por cotas, tendo como parâmetros a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (PNAD) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: IPEA

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Maioria dos brasileiros gostaria de usar transporte público

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Se o transporte público fosse de qualidade, 70,99% da população urbana brasileira que não usa esse serviço nos principais deslocamentos diários se tornaria usuário frequente do sistema coletivo. Para isso, eles exigem melhorias, principalmente, na rapidez (20,83%), na disponibilidade de linhas (15,67%) e no preço, ou seja, passagens mais baratas (9,22%). Conforto, horários mais estendidos e segurança também foram exigências colocadas pelos entrevistados. Apenas cerca de 24% afirmam que nada os faria utilizar o transporte público coletivo.
Os dados são da pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção Social: Mobilidade Urbana, realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada no dia 24 de janeiro.
Segundo o levantamento, que ouviu 2.770 brasileiros em todos os estados e no Distrito Federal, a disponibilidade e a rapidez ultrapassaram, juntas, 40% das preferências na região Nordeste. Com exceção dessa parcela do país, em que a indisponibilidade de linhas foi mais citada como condicionante principal ao uso do transporte individual, as demais regiões exigem, em primeiro lugar, a rapidez. Na terceira opção, o preço e o conforto aparecem juntos, com aproximadamente 15% das considerações. Entre os que afirmam que nenhuma opção os faria utilizar os transportes públicos, 32,5% são da região Centro-Oeste e 14,7% do Norte.
Marcio Pochmann, presidente do Ipea, enfatizou que a expansão da frota brasileira na última década se deu especialmente por meio de motos e automóveis.
- Houve também um crescimento no transporte coletivo, mas não na mesma proporção, visto que para cada ônibus novo colocado em circulação nos últimos dez anos, apareceram 52 automóveis - afirmou Pochmann
Para ele a população tem interesse em usar o transporte público, mas ainda precisa identificá-lo com características como rapidez, melhor preço e segurança.
Hoje os meios coletivos de transporte são utilizados por 44,3% da população, cerca de 85 milhões de brasileiros. O uso de carros aparece em segundo lugar, com 23,8%, e o de motocicletas em terceiro, com 12,6%. O percentual de pessoas que se locomovem a pé é de 12,3%, e a bicicleta aparece como última opção, com 7%.

Brasileiros estão insatisfeitos com o transporte público
De acordo com o estudo, mais de um terço da população brasileira (39%) considera o transporte público muito ruim ou ruim. No país, 31,3% acham o transporte regular  e somente 2,9% consideram muito bom, enquanto 26,1% o consideram bom e 0,7% não souberam ou não quiseram opinar. A região Sudeste tem o menor percentual de entrevistados que acham o transporte muito bom, 1,8%, ao mesmo tempo em que conta com uma das piores avaliações: 45,9% de reprovação. No Norte há a melhor aprovação, com 7,6% que consideram o transporte público muito bom.

Fonte: Click RBS

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DF: Via Interbairros está entre as prioridades

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Entra governo e sai governo e o projeto da Via Interbairros ainda não começou a acontecer. A via será alternativa de infraestrutura para desafogar o trânsito, visto que interligará o Plano Piloto com diversas áreas, como Guará, Águas Claras, Park Way e Samambaia.
A obra é um compromisso do atual governo. Mas no momento, por determinação do governador Agnelo Queiroz, serão priorizadas as obras que já estão em andamento.

Invasões na vida
Outra pendência a ser resolvida em relação à Interbairros será a remoção de estabelecimentos comerciais que se encontram instalados na área planejada para receber a via, como é o caso da CTIS e da concessionária Saga que ocupam o terreno público na ligação entre a via e a Epia. Segundo a Secretaria, as empresas já foram notificadas para deixar a área, mas até agora os estabelecimentos não foram removidos.

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Túnel em Taguatinga
Um túnel será construído em Taguatinga a partir do viaduto central próximo à EPTG até as proximidades do Córrego do Cortado . O túnel passará por baixo da Praça do Relógio e, segundo a Secretaria de Obras, é prioridade do GDF. “Os recursos estão sendo reivindicados junto ao Ministério das Cidades e a orientação do governador é de que seja feito todo esforço para que esta obra seja realizada”, informou a assessoria.

Ceilândia - Samambaia
Mais uma obra que pode ajudar a desafogar o trânsito no DF é a ligação direta entre Ceilândia e Samambaia com a construção de via próxima à entrada do Setor P Sul. Trata-se da DF-459 que, segundo a Secretaria de Obras, teve a licitação para alargamento da ponte reprovada pelo Tribunal de Contas do DF, paralisando as obras. A Secretaria de Obras informou que já desenvolve um novo projeto de licitação para retomar e concluir a obra.

Rapidez no transporte
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que a frequência com que a população do Centro-Oeste (onde está inserida Brasília) enfrenta tráfegos intensos se equipara à situação das regiões Sul e Sudeste, esta última frequentemente destacada em noticiários nacionais. Denominado Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), a pesquisa é feita pelo método
de amostragem de cotas.

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Transporte caro prende 30% da população em casa

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O último passeio que a auxiliar administrativa Viviane Anastácio, 28 anos, programou com os três filhos e a irmã para um parque de diversões na Zona Oeste da Capital foi por água abaixo. Isso porque as passagens de ônibus e trem somariam R$ 33,30, pouco menos que os R$ 36 do ingresso por pessoa.
A situação vivida pela mãe de família já acometeu 28,91% dos brasileiros. Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que na região Norte a desistência da viagem por falta de dinheiro chegou a 48,12% dos entrevistados.
No Sudeste, o índice de usuários que abdicaram do passeio devido ao valor da passagem do transporte público é de 28,57%. Na região Nordeste o motivo é apontado por 29,64%, no Centro-Oeste por 23,62% e entre os sulistas, 18,95%.
Viviane lembra que a situação ocorrida no início do ano não foi a primeira. "Ultimamente o valor da passagem está pesando muito. Como meu filho mais velho tem 8 anos, isso representa uma condução a mais para eu pagar", reclama.
Segundo a pesquisa, a ausência de transporte também é um dos motivos pelos quais os brasileiros deixam de sair, com 35,30% das respostas. O fator é citado por 53,38% dos moradores do Norte do País.
GASTOS - No período de 2002 a 2009, o transporte público foi o grupo que mais abocanhou fatia das despesas dos brasileiros. Há nove anos, 18,7% da renda era destinada às tarifas de ônibus, metrô ou trem, enquanto que no ano passado este número subiu para 20,1%.
Para as famílias com renda entre cinco e dez salários-mínimos o peso do transporte no orçamento mensal caiu R$ 10,70. Nas que recebem acima de dez salários houve alta de R$ 15,40 no período.
Embora o transporte público ainda seja o principal meio de locomoção para 44,3% da população, o avanço nas vendas de veículos nos últimos anos agravou o problema da mobilidade urbana. A frota brasileira cresceu 83,5% nos últimos dez anos, saltando de 20 milhões para 36,7 milhões.
"A percepção é que o transporte público perde espaço para o carro. Deveria ser o contrário, mas os governos investem em viadutos para diminuir o trânsito enquanto o transporte de massa fica esquecido", avalia o técnico em planejamento e pesquisa do Ipea, Erivelton Pires Guedes.
A dona de casa Maria Roberto, 56, já precisou desmarcar consultas médicas por não ter dinheiro para custear o valor da passagem. A andreense reclama da alta de 9,4% na tarifa, que desde o início do mês custa R$ 2,90.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Passageiro reprova transporte público na Região Sudeste

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pouco mais de 45% dos passageiros que utilizam o transporte público na Região Sudeste do Brasil consideram os serviços oferecidos ruins ou muito ruins. A avaliação é a pior de todo o país. O dado faz parte de uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Especialistas em trânsito acreditam que a alta demanda da população concentrada em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo é um dos principais motivos para o desempenho abaixo da média.

O levantamento sobre mobilidade urbana faz parte de uma série de sete pesquisas que integram o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Segundo o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, os dados servirão como instrumento para a construção de políticas públicas.

Para chegar aos indicadores, o Ipea entrevistou 2.770 pessoas em todos os estados do país. A Região Sudeste foi a que apresentou o maior percentual de usuários do transporte público, alcançando 50,7%. No Nordeste, por exemplo, o índice é de apenas 37,5%. “Isso é resultado de uma composição de fatores. Aqui estão as maiores cidades, consequentemente, a demanda se concentra em territórios onde as pessoas precisam percorrer mais distâncias, sem possuir carros”, aponta o mestre em Transporte e doutor em Demografia pela UFMG David Magalhães.

Apesar da crescente importância do transporte público, a quantidade de ônibus em circulação em Minas Gerais aumentou menos, de 2000 a 2010, que a quantidade de veículos particulares. Isso reflete uma tendência nacional, que é ainda mais notável na Região Sudeste do país.

A pesquisa aponta que em Minas hoje existe um ônibus para cada 351 habitantes, sendo que em 2000 era um para 549. Isso representa um aumento na oferta de coletivos superior a 36%. Já levando em consideração os registros de carros, a proporção atual é de um automóvel para cada 8,7 habitantes, enquanto há dez anos era de 5,1, crescimento maior que 70%. “O transporte coletivo cresceu bem menos que a aquisição de veículos. A população se mostra interessada em usar o transporte público, mas opta pelo transporte individual pela falta de qualidade”, aponta Márcio Pochmann.

Os três fatores que mais pesam para as pessoas na hora de escolher como se deslocar são a rapidez da chegada até o destino, os custos da viagem e a comodidade do transporte. Para melhorar esses quesitos, as maiores cidades do Sudeste apostam no crescimento das operações por integração, combinando viagens de ônibus e metrô. “Investimentos em metrô, veículos leves sobre trilhos e trem, que integram e comportam mais pessoas, são mais rápidos e poluem menos, podem ser soluções diante da impossibilidade de se reduzir a concentração populacional das metrópoles”, opina o presidente do Ipea.


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Cresce proporção de ônibus por pessoa em Manaus

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Em uma década, o Amazonas aumentou a proporção de ônibus por grupo de habitantes e reduziu quase à metade a média de pessoas por carro no Estado, o que significa mais veículos no tráfego dos municípios, segundo mostra o Sistema de Indicadores de Percepção Social – Mobilidade Urbana, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), divulgado ontem.
Em 2000, havia 1.022,4 pessoas para cada ônibus em todo o Estado, número que caiu para  566,7 no ano passado, a terceira menor proporção da Região Norte. Em 2000, a população do Amazonas era de 2,8 milhões de habitantes, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que resulta numa média de 2,7 mil ônibus. Em 2010, a população saltou para 3,480 milhões de pessoas, com uma frota média de 6,1 mil veículos.
Mesmo com uma redução de quase 45% na proporção populacional por ônibus, o Amazonas ficou bem abaixo da média nacional de 427 habitantes por ônibus e acima da média do Norte, de 647,2.

A menor proporção da Região Norte foi registrada em Rondônia, com 438,3 pessoas por ônibus, em 2010. O Acre tem a maior relação: 1.290.
De acordo com o Ipea, as  Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, apresentam as menores proporções de população/ônibus e onde foram registradas as menores quedas nessa relação. O Espírito Santo é o Estado com a menor média, são 291,3 pessoas por veículo.

Em relação aos carros, os números do Ipea mostram o avanço da frota no Estado. Em 2000, havia um carro para cada  grupo de 26,1 pessoas. No ano passado, a relação caiu para 13,5. A média brasileira é de 5,2 pessoas por carro e, na região Norte, de 15,9.
O estudo do Ipea tem abrangência regional e não traz indicadores por Estado em relação a mobilidade urbana. De acordo com a publicação,  44,3% da população brasileira usa o transporte público, em geral o ônibus, como meio de locomoção, o que corresponde a 85 milhões de pessoas. Em seguida aparecem o transporte por carro (23,8%),  motocicleta (12,6%) e a pé (12,3%).

Na Região Norte, 14,6 milhões de pessoas (40,3%) usam o transporte público. E 17,9% se locomovem de  bicicleta, a maior proporção entre todas as regiões do País. Ao lado do Nordeste (18,8%), o Norte também tem o maior percentual dos que se locomovem a pé (16,1%), ou  2,5 milhões de pessoas. Na Região, 55% da população não conta com a integração entre os meios de transporte coletivo (como ônibus e trem, por exemplo).

Ainda de acordo com a pesquisa, 44,5% dos habitantes da Região Norte se sentem inseguros com o meio de transporte utilizado, seja quem usa o serviço público, o carro, a moto, a bicicleta ou vai a pé. O resultado é a soma das pessoas que responderam que ‘raramente’ se sente seguras (22,4%) e que as que disseram ‘nunca’ estarem em segurança (22,1%). Outros 37,3% responderam que ‘sempre’ se sentem seguros e 17,6%, afirmaram ‘na maioria das vezes’.
Fonte: D24 am

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Transporte público de Goiânia está estagnado

O tran­spor­te pú­bli­co de Go­i­â­nia abran­ge to­da a re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na, são 13 mu­ni­cí­pios e mais de dois mi­lhões de pes­so­as. Des­ta po­pu­la­ção, cer­ca de 41% uti­li­zam os ôni­bus, ou se­ja, 900 mil pes­so­as por dia útil, sem pe­rí­o­do de fé­rias. Es­sa par­ce­la de go­i­a­nos é aten­di­da por 1.432 ôni­bus ro­dan­do e ou­tros 300 em re­ser­va, se­gun­do da­dos da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­tes Co­le­ti­vos (CMTC), des­de o úl­ti­mo au­men­to da fro­ta, em 2005. De 2006 a 2010 es­te nú­me­ro se man­tém, en­quan­to o De­tran re­gis­tra au­men­to de 38,03% na fro­ta de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res.

De acor­do com a as­ses­so­ria de im­pren­sa da CMTC, des­de que a com­pa­nhia foi cri­a­da, em 2003, o nú­me­ro de pas­sa­gei­ros no tran­s­por­te pú­bli­co se man­tém en­tre 800 mil e 900 mil nos di­as úte­is, em pe­rí­o­do sem fé­rias. Es­se to­tal cor­res­pon­de a 19 mi­lhões de pes­so­as por mês, que va­ria de 18 mi­lhões a 20 mi­lhões, se­gun­do a en­ti­da­de. Em re­la­ção aos ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res, segundo o Detran-GO, em 2006 ha­via 695.457 e no ano de 2010 o nú­me­ro al­can­çou 959.954 car­ros, mo­tos, ca­mi­nhões e ou­tros meios de transporte.

O Ins­ti­tu­to de Pes­qui­sa Eco­nô­mi­ca Apli­ca­da (Ipea), em le­van­ta­men­to di­vul­ga­do on­tem, re­ve­la que em to­do o Bra­sil a fro­ta de ve­í­cu­los che­ga a 63,7 mi­lhões, al­ta de 114% nos úl­ti­mos 10 anos. O le­van­ta­men­to tam­bém mos­tra que cer­ca de 44% dos bra­si­lei­ros uti­li­zam o tran­spor­te pú­bli­co, número acima da média goiana. Se­gun­do o es­tu­do, as di­fi­cul­da­des en­con­tra­das pe­la po­pu­la­ção em lo­co­mo­ver-se por meio de ônibus coletivo e metrô são as mai­o­res cau­sas dos in­ves­ti­men­tos em ve­í­cu­los par­ti­cu­lares. Lo­ta­ção e de­mo­ra fa­zem com que as pes­so­as pro­cu­rem seus mei­os pró­prios.

Por es­sas ra­zões, o ope­ra­dor de cai­xa Ge­ni­val­do Hen­ri­que de Sou­za Al­mei­da, 22 anos, re­sol­veu de­sis­tir dos ôni­bus em Go­i­â­nia e com­prar sua mo­to, há oi­to mes­es. An­tes de ter a sua mo­to­ci­cle­ta, ele uti­li­za­va um ôni­bus por dia pa­ra ir ao tra­ba­lho e de­mo­ra­va cer­ca de 40 mi­nu­tos pa­ra che­gar ao lo­cal, além de outro coletivo, para a volta. “Era só um ôni­bus, mas no ho­rá­rio de pi­co de­mo­ra­va mui­to e era mui­to lo­ta­do. Eu ti­nha que sa­ir 40 mi­nu­tos mais ce­do de ca­sa e ago­ra pos­so fi­car es­se tem­po fazendo outras coisas ou descansando”, re­ve­la.

O ago­ra mo­to­quei­ro ain­da mos­tra que a aqui­si­ção do bem é uma eco­no­mia. Se­gun­do seus cál­cu­los, Ge­ni­val­do gas­ta­va R$ 4,50 por dia pa­ra ir e vol­ta do tra­ba­lho, mas com a mo­to ele gas­ta a me­ta­de dis­to. “Ho­je eu gas­to bem me­nos e pas­so me­nos rai­va, tem o cus­to de ma­nu­ten­ção, mas is­to é pou­co per­to dos pro­ble­mas que dá”, diz. Ele con­ta que uma vez o mo­to­ris­ta ba­teu o ôni­bus e ele che­gou atra­sa­do no tra­ba­lho e em ou­tro dia, um do­min­go, saiu de ca­sa às 14h pa­ra che­gar ao lo­cal em que tra­ba­lha às 15h10, mas só con­se­guiu es­tar lá às 16h, e cor­reu o ris­co de ser de­mi­ti­do.

Comparação
Áu­rea Pi­ta­lu­ga, ge­ren­te de pro­gra­ma­ção ope­ra­ci­o­nal da CMTC, acre­di­ta que a correlação en­tre a fro­ta de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res e o tran­spor­te co­le­ti­vo é des­le­al, vis­to que há uma cul­tu­ra do au­to­mó­vel na so­ci­e­da­de bra­si­lei­ra. “Com um car­ro par­ti­cu­lar e es­pe­ci­al­men­te as mo­tos, a pes­soa sai de ca­sa a ho­ra que quer, le­va o que quer e che­ga aon­de quer, os ôni­bus tem os seus pon­tos e seus ho­rá­rios, é uma con­cor­rên­cia des­le­al”, afir­ma.

Se­gun­do Áu­rea, a ques­tão da qua­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo em re­la­ção à di­mi­nu­i­ção do seu uso é dei­xa­da de la­do com os da­dos re­la­ti­vos ao Citybus, uti­li­za­do em Go­i­â­nia. A ideia é a de que o Citybus é um tran­spor­te di­fe­ren­ci­a­do, cô­mo­do, rá­pi­do e de qua­li­da­de e que, mes­mo as­sim, não hou­ve ade­são da po­pu­la­ção. “Es­sa com­pa­ra­ção só po­de­rá ser fei­ta quan­do o tran­spor­te co­le­ti­vo for mais rá­pi­do e mais cô­mo­do que os ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res”, diz.

Pa­ra ela, is­to ocor­re­rá quan­do hou­ver uma no­va in­fra­es­tru­tu­ra pa­ra os ôni­bus na ca­pi­tal, não sen­do uma ques­tão de quan­ti­da­de da fro­ta, mas de uma no­va tec­no­lo­gia.

“Quan­do for mais rá­pi­do che­gar a al­gum lo­cal de tran­spor­te co­le­ti­vo e não pre­ci­sar gas­tar com es­ta­cio­na­men­to, as pes­so­as po­de­rão mi­grar pa­ra os ôni­bus. En­quan­to is­so não dá pa­ra fa­zer a com­pa­ra­ção”, re­i­te­ra Áu­rea. Ela completa que a prefeitura tem a intenção e o projeto dos corredores dos ônibus e de utilização de tecnologia de tráfego rápido ao transporte coletivo.

Ben­ja­min Jor­ge Ro­dri­gues dos San­tos, en­ge­nhei­ro, dou­tor em En­ge­nha­ria de Tran­spor­tes pe­la USP e pro­fes­sor da PUC-GO e IFG, afir­ma que a com­pa­ra­ção en­tre a quan­ti­da­de de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res e de ôni­bus é pos­sí­vel. O pro­fes­sor diz que há uma que­da no nú­me­ro de usu­á­rios no tran­spor­te co­le­ti­vo, que che­ga a 1,5% ao ano, o que in­di­ca mi­gra­ção pa­ra os ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res. “Por um la­do o mo­ti­vo é a fal­ta de qua­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo, já que o ser­vi­ço não es­tá de acor­do com as ex­pec­ta­ti­vas dos usu­á­rios e es­tes de­ve­ri­am ser mo­ni­to­ra­dos e fis­ca­li­za­dos com pu­ni­ção às em­pre­sas. Por ou­tro la­do, es­se cres­ci­men­to tam­bém tem a ver com a fa­ci­li­da­de em com­prar ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res, a sua fle­xi­bi­li­da­de – pois os ôni­bus têm seus iti­ne­rá­rios fi­xos – e a ques­tão cul­tu­ral, já que é bo­ni­to pa­ra a so­ci­e­da­de ter um car­ro", ex­pli­ca.

Ben­ja­min relata que a pos­si­bi­li­da­de de mi­gra­ção in­ver­sa – ou se­ja, do tran­spor­te par­ti­cu­lar pa­ra o pú­bli­co – é a edu­ca­ção e con­sci­en­ti­za­ção da po­pu­la­ção em que o uso dos ôni­bus in­di­ca mai­or flui­dez do trá­fe­go. No en­tan­to, ele lem­bra que isso só se­rá pos­sí­vel se for ofe­re­ci­do um tran­spor­te co­le­ti­vo de qua­li­da­de, o que não ocor­re atu­al­men­te, se­gun­do ele. Benjamin diz que al­guns dos pa­râ­me­tros a se­rem ana­li­sa­dos são o tem­po de es­pe­ra, qua­li­da­de dos pon­tos de ôni­bus, in­te­gra­ção das li­nhas e ta­ri­fas e que ne­nhum pas­sa­gei­ro an­de mais de 500 me­tros até o pon­to.

Fonte: Jornal o Hoje

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Uso de carros no Centro-Oeste está acima da média nacional

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O uso de carros na região Centro-Oeste como principal meio de transporte para se locomover dentro da cidade chegou aos 36,5%, percentual acima da média nacional, que é de 23,8%. Mesmo com o índice, o principal meio de locomoção da população em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal ainda é o transporte público (39,6%). Depois do transporte público e do carro, aparecem o transporte a pé (13,7%), moto (6,5%) e bicicleta (3,7%).

Números fazem parte do "Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips): Mobilidade Urbana", divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira (24).

Os entrevistados classificaram também a sinalização dentro das cidades para locomoção. No Centro-Oeste, 46,4% consideram a sinalização boa e 30,4% acham ruim. Números também estão acima da média nacional, que é de 43,7% e 24,9%, respectivamente.

Questionados sobre quais as características para um bom transporte, 36,8% dos entrevistados elegeram a rapidez como a principal. Em segundo lugar, vem o preço (ser mais barato), característica citada por 13,4%, seguida pelo conforto, eleita por 10,6%.

Sobre segurança, os entrevistados foram questionados se já foram assaltados (ou se conhece alguém que já foi) usando o meio de transporte que mais utiliza. No Centro-Oeste, 70,7% disseram que nunca foram assaltados ou conhecem quem já foi, índice acima da média nacional, que é de 57,7%.

Transporte público

Na avaliação feita pela população da região sobre a qualidade do transporte público, 30,2% acham bom e 30,2% acham regular. No quesito 'bom', o Centro-Oeste só ficou atrás da região Sul, onde 39,5% consideram o transporte público bom.

Fonte: Aquidauna News
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IPEA: 70% da população está insatisfeita com transporte

Ônibus lotados e desconfortáveis, engarrafamentos, elevados preços das passagens. Com tantos problemas, não é difícil constatar que a qualidade do transporte público no Brasil ainda deixa muito a desejar. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) foi às ruas e perguntou aos brasileiros o que eles pensam. O estudo, divulgado nesta segunda-feira, aponta que 70% da população considera os ônibus, metrôs e trens urbanos regulares, ruins ou muito ruins.

A reclamação ganha mais ênfase por vir de um grupo de pessoas que, segundo o instituto, corresponde a quase metade dos brasileiros. De acordo com o levantamento, 44% da população depende do transporte público para se locomover – cerca de 85 milhões de pessoas.

Alternativas - No levantamento, os entrevistados foram perguntados sobre o que falta para ter um transporte público de qualidade. Para 35,1%, os veículos deveriam ser mais rápidos; 13,5% gostariam de ter outras alternativas para se deslocar. O alto preço, o desconforto e a indisponibilidade de horários foram itens apontados, cada um, por quase 10% das pessoas ouvidas.

Muitos dos brasileiros ouvidos disseram já ter desistido de ir a algum lugar porque teriam que usar o transporte público. O principal motivo: a ausência de linhas no horário em que precisavam do veículo (36,52%); a ausência do próprio transporte (35,30%); e a falta de dinheiro para pagar a passagem (28,91%). Outro dado preocupante refere-se à sensação de segurança no transporte público: 32,6% das pessoas disseram não se sentir seguras em ônibus, metrôs e trens que, por necessidade, precisam enfrentar todos os dias.

A pesquisa do Ipea ouviu 2.770 brasileiros em todos os estados do país.

Fonte: Veja
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VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960