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Como São Paulo quer melhorar o transporte público com menos ônibus

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, quer resolver o problema do transporte público na cidade de uma maneira, que a princípio, pode não fazer sentido. Para tornar o sistema mais eficiente, a prefeitura pode propor, na nova licitação dos transportes, uma redução no número de ônibus que circulam diariamente pela cidade.

Em entrevista a EXAME.com, o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, não confirmou em quanto (e se) o número de ônibus será reduzido. Segundo ele, as possibilidades ainda estão sendo avaliadas pela prefeitura. A previsão é de que a atual frota seja reduzida em 27%, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo do último domingo.

Tatto afirma que uma empresa já foi contratada para delinear o novo conceito do sistema de transporte público de São Paulo. "Estamos revendo o traçado das linhas de ônibus, a quantidade de linhas que temos na cidade e a de assentos", diz. A nova licitação deve ser aprovada ainda neste semestre. 

Veja quais as possíveis mudanças:

1. Ter menos ônibus, mas o mesmo número de assentos

Uma das possibilidades, segundo Tatto, é substituir os veículos tradicionais por ônibus superarticulados. Se aprovada, a medida deve diminuir o número de ônibus que circulam pela cidade, mas manter a quantidade de assentos oferecidos hoje.

Enquanto um ônibus convencional carrega 75 passageiros sentados e em pé, um ônibus superarticulado tem capacidade para levar 170 passageiros - 58 sentados e 112 em pé.

2. Reorganizar a lógica do sistema de transporte público

"O que sabemos hoje é que a quantidade de ônibus em São Paulo é suficiente, mas mal distribuída do ponto de vista dos locais onde operam e do tamanho", afirma o secretário. De acordo com ele, hoje há ônibus pequenos circulando em locais de grande demanda enquanto veículos grandes trafegam em áreas com uma demanda menor.

Para solucionar isso, a proposta é reorganizar a rede de transportes municipal. Hoje, a distribuição das linhas de ônibus é pensada de acordo com os horários de pico. Neste período, toda frota e estrutura administrativa da SPTrans é colocada na rua. Assim que o horário de pico termina, os ônibus são retirados de forma linear, com intervalos cada vez maiores.

No novo modelo, o sistema seria estruturado em cinco redes integradas que seriam planejadas de acordo com a demanda específica do momento. Uma seria focada nos horários de pico e outra para o período que se estende das 9h às 18h, além de outras elaboradas especialmente para as madrugadas, sábados e domingos.

Um exemplo disso é como funcionará o esquema de ônibus durante a madrugada. Neste período, haverá linhas que seguem o trajeto do metrô – que não funciona entre meia-noite e 4h da manhã -, além de rotas para hospitais e para locais que concentram eventos noturnos, como restaurantes, bares e baladas, por exemplo.

3. Encarar os corredores de ônibus como metrô

Atualmente, o sistema de ônibus da cidade é dividido em zonas. Pela proposta da prefeitura, o serviço seria estruturado de acordo com o tipo de percurso e a demanda. Tatto projeta que isso pode garantir mais velocidade aos ônibus em cada trajeto. Para isso, o sistema seria dividido em três tipos: estrutural, coletor e intra-bairro.

Os chamados “ônibus estruturais” circulariam apenas pelos corredores de ônibus da cidade. Os veículos seriam grandes e articulados. É nestes eixos que os modelos menores seriam substituídos por ônibus maiores, mas em menor quantidade.

A ideia é que os corredores funcionem como uma espécie de metrô, levando os passageiros de forma rápida de um mesmo ponto de origem e destino.

Já os “ônibus coletores” terão o tamanho padrão e buscariam os passageiros dentro dos bairros para levá-los até os corredores. Os “intra-bairro” seriam menores (micro-ônibus e vans) e circulariam pelas ruas mais estreitas que não suportam veículos maiores dentro dos bairros.

Tatto afirma que tais mudanças seguem os eixos estabelecidos pelo recém-aprovado Plano Diretor de São Paulo. Um dos principais pontos do projeto é o de adensar a população ao longo das vias expressas de transporte público, como corredores de ônibus e estações de metrô, para reduzir o tempo de deslocamento entre casa e trabalho.

"Foi o Plano Diretor que definiu quais serão esses eixos. Cabe a nós agora aplicar e construir os corredores onde ainda não tem", diz Tatto.

Vai funcionar?

"São Paulo tem 1.700 km de linhas transpostas, que percorrem o mesmo trajeto com ônibus tradicional e articulado. Isso não é eficiente", afirma Luiz Vicente Figueira de Mello, especialista em gestão ambiental com foco em mobilidade urbana e coordenador do curso de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

Para o especialista “já estava na hora” de mudanças como as propostas acontecerem. No entanto, segundo ele, a nova lógica pode não ter um impacto positivo para todos os setores da sociedade – a começar pelos motoristas e cobradores de ônibus que podem perder seus empregos. Os usuários do transporte coletivo podem também não gostar da ideia em um primeiro momento.

"As pessoas estão acostumadas a pegar o mesmo ônibus todos os dias. Elas não vão gostar de ter que pegar mais de um ônibus para fazer seu trajeto completo, mesmo que ele seja mais rápido", explica. “Isso precisa ser feito de forma gradativa e com muita informação disponível para o público”. 

Por Beatriz Souza
Informações: Exame Abril

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Em Natal, Licitação do transporte público será debatido em audiências‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), realizará neste mês de janeiro cinco audiências públicas para debater a licitação do transporte público da cidade.
A medida objetiva deixar a população ciente do sistema que será licitado, como também garantir a participação popular na construção do serviço de transporte. Cada região administrativa da cidade receberá uma audiência. A quinta, é consolidatória.

As audiências começam pela Zona Sul, no dia 12. O primeiro debate acontece no auditório do Sest/Senat, que fica na Avenida Prefeirto Omar O'Grady (Prolongamento da Av. Prudente de Morais), s/n, no bairro Pitimbu. A segunda audiência, no dia 13, será realizada no campus do campus da Zona Norte, localizado na Rua Brusque, 2926, no conjunto Santa Catarina. Já na Zona Leste, no dia 14, a audiência será realizada no auditório do Sesc, que fica na Rua Coronel Bezerra, nº 33, no bairro de Cidade Alta. A quarta audiência, na Zona Oeste, ocorre no dia 15, no Cemure, que fica na Avenida Coronel Estevam, nº 3705, no bairro de Nazaré.

A audiência consolidatória também será no Cemure, mas no dia 16 de janeiro. Todos os eventos acontecem de 8h às 14h.

A titular da STTU, Elequicina Santos, convida toda a população a participar das audiências. “Contamos com a presença da população para conhecer o sistema de transporte que queremos construir e as melhorias que a licitação vai trazer”, pontuou.

Último aumento
A tarifa de ônibus de Natal sofreu reajuste em julho de 2014 e passou a valer R$ 2,35. O aumento de R$ 0,15 foi homologado pelo prefeito Carlos Eduardo (PDT) e entrou em vigor no dia 27 de julho de 2014. No ano anterior, o prefeito chegou a reajustar a passagem de R$ 2,20 para R$ 2,40 no mês de maio, mas o aumento foi revogado em junho após uma série de protestos na capital potiguar.

Informações: G1 RN

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Belo Horizonte com tarifa mais cara (dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10) nesta segunda-feira,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A população de Belo Horizonte e de municípios da região metropolitana da capital mineira que dependem do transporte coletivo devem preparar o bolso. A partir de segunda-feira, 29, as tarifas de ônibus e táxis já estarão mais altas.

O maior aumento, de 12,78%, será nas linhas que atendem aos municípios da região metropolitana. Em Belo Horizonte, a prefeitura anunciou reajuste de médio de 8,49% nas passagens dos ônibus e dos táxis-lotação.

Na capital, o preço de 80% das linhas passará dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10, mesmo valor para a integração com o metrô. As passagens para os demais coletivos vão variar de R$ 0,70, no caso das linhas que atendem vilas e favelas, até R$ 5,80, preço que passará a ser cobrado na linha executiva que liga a Savassi à Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual.

Segundo a BHTrans, empresa que gerencia o trânsito e o transporte coletivo da capital, o aumento é necessário para cobrir o aumento de custos do sistema, principalmente com mão de obra e óleo diesel. No anúncio do aumento a prefeitura alegou que o reajuste nos últimos cinco anos ficou abaixo da inflação acumulada no período.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) usou justificativa semelhante para definir o aumento nas 745 linhas que atendem os 34 municípios da região metropolitana da capital e transportam uma média diária de 823 mil pessoas.

Segundo a Setop, o reajuste inclui o aumento de 8,65% nos custos e outros porcentuais como os relativos ao aumento salarial dos rodoviários e à modernização da frota. Com o aumento, os preços das passagens vão variar entre R$ 2,60 a R$ 36,05. Os táxis metropolitanos terão reajuste de 8,21%.

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Projeto prova que nunca é tarde para começar a se equilibrar sobre duas rodas

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

“Não dá para descrever como é aprender algo, a fazer algo que você queria muito, mas achava que nunca conseguiria. É assim que a assistente administrativa Márcia Valéria Sica, de 43 anos, tenta explicar o sentimento de ter virado uma ciclista, um ano e meio atrás. Quando criança, ela era mais do tipo estudiosa e caseira e, por isso, acabou sem ter muitas oportunidades de andar de bicicleta com os amigos. Mas não perdeu a vontade de fazê-lo depois de adulta. “Num domingo, li no jornal um texto sobre o Bike Anjo e pensei ‘se esse pessoal consegue, também consigo’.”

O Bike Anjo foi criado em São Paulo, em 2010, quando um grupo de voluntários decidiu ensinar outras pessoas a andarem de bicicleta. A ideia conquistou instrutores e aprendizes em outras cidades, como Recife, Brasília e Belo Horizonte. Foi na capital mineira que Márcia encontrou o seu próprio anjo, Javert Denilson Bastos, de 47 anos. A estratégia do instrutor replica o modo como seu pai o ensinou, na infância. “O processo de aprendizado pode demorar mais ou menos, dependendo da pessoa, mas garanto que todos que persistem podem pedalar sem medo”, conta ele.

Em BH, os encontros da Escola Bike Anjo (EBA, como é conhecida) são realizados sempre no último domingo do mês, no cruzamento das avenidas Brasil e Carandaí – mais precisamente em frente ao Colégio Arnaldo. A programação de todas as capitais pode ser acompanhada na página oficial do projeto no Facebook.

Além de ensinar a pedalar, o Bike Anjo tem debatido questões ligadas ao ciclismo e à mobilidade urbana, por meio de oficinas de capacitação.   A próxima será nesta quinta, dia 30, com o tema “Como incidir em políticas públicas para promover o uso da bicicleta?”, , em São Paulo. Interessados em participar podem se inscrever pela internet. Quem não puder estar lá presencialmente pode assistir a atividade pela internet.

Para Márcia, ao aprender a pedalar, as pessoas desenvolvem um novo olhar para o local onde vive “Surge uma relação nova com a cidade e com outras pessoas. Conheci muita gente graças ao projeto”, explica a ciclista estreante, que agora pretende comprar seu primeiro modelo de bicicleta. Também para essa escolha, ela conta com o apoio dos bike anjos e afirma que o novo hábito veio pra ficar. “Agora que aprendi, quero praticar todos os dias”, conclui.

Informações: Catraca Livre

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Traçado do VLT que ligará centro de BH a Confins é definido

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A diretriz básica do traçado do transporte leve sobre trilhos que ligará o hipercentro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins, na região metropolitana da capital, já foi definido, segundo o governo do Estado. As opções de trajeto foram apresentadas pelas empresas que participam do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), assinado em junho deste ano.

Na primeira etapa do PMI, quatro empresas apresentaram propostas e todas elas apontaram o transporte sobre trilhos na modalidade VLT em suas diferentes configurações como a tecnologia a ser utilizada no sistema.

Traçado

Segundo o governo do Estado, o traçado proposto tem início no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip) e segue pela Via Expressa Leste-Oeste sentido Carlos Prates. Passando pelo bairro Padre Eustáquio, o trajeto alcança a avenida Pedro II seguindo por ela até o cruzamento com o Anel Rodoviário, passando pela avenida Tancredo Neves e chegando próximo à orla da Lagoa da Pampulha.

De lá, continua por um vale até o bairro Pio XII e depois segue acompanhando leito de córregos até a avenida Vilarinho. Da Vilarinho, segue até a altura da avenida Baleares, onde transpõe o relevo e pela alameda José Maria Alkimin chega ao bairro Morro Alto, próximo à  Cidade Administrativa.

A partir deste ponto, as composição segue em direção ao Aeroporto de Confins, acompanhando a rodovia MG-010. De acordo com a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), existe a intenção de fazer com que a linha faça a ligação, no trajeto de volta, entre o Aeroporto de Confins e o da Pampulha. No entanto, isso só será definido nas próximas fases do PMI.

Processo

Com a definição do traçado e da tecnologia, as empresas interessadas em continuar participando do PMI deverão apresentar estudos complementares de demanda, de engenharia e  infraestrutura, de impacto urbanístico, social e ambiental, além de modelo econômico- financeiro e plano de negócios.

Estas informações, segundo o governo, são indispensáveis para se conhecer os custos da implantação do projeto e posterior lançamento dos editais de concorrência, para contratação de empresas para construção, manutenção e operação do novo sistema de transporte.

Por Bruna Carmona
Informações: O Tempo

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Em BH, Implantação do MOVE nas Estações Venda Nova e Vilarinho é concluída

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A implantação do sistema MOVE nas Estações Vilarinho e Venda Nova será concluída neste sábado, 16/08, quando mais linhas passam a ser oferecidas aos usuários. Nessa etapa, há novos ganhos significativos para os usuários, que poderão contar com mais possibilidades de destinos através da troca entre linhas nas Estações de Integração e de Transferência, sem pagar mais por isso.
Foto: Portal R7.com
Com as novas linhas que passarão a fazer parte do sistema MOVE, usuários da Estação de Integração Vilarinho ganham opção mais rápida de acesso ao Centro da cidade e, com as demais linhas incorporadas, é possível chegar, pelo MOVE, por exemplo, à Avenida Carlos Luz, à Praça Raul Soares, ao bairro Santo Agostinho, ao Barreiro, à Assembleia Legislativa e ao Buritis, pela Raja Gabaglia. Além disso, os usuários terão, ainda, à disposição veículos mais modernos, com ar condicionado, que passarão a trafegar nas pistas exclusivas do MOVE, com mais agilidade e melhorando o tráfego misto com a saída dos ônibus convencionais.

Estação Vilarinho

Na Estação Vilarinho, a atual linha 65 será modificada, oferecendo aos usuários um serviço direto até o centro, a partir da região da Pampulha. A linha 65 (Estação Vilarinho/Centro), a partir deste sábado, 16/08, será paradora somente na Avenida Pedro I, e seguirá pela Avenida Antônio Carlos sem paradas até as Estações de Transferência Tamoios (na Avenida Paraná) e São Paulo (na Avenida Santos Dumont), na Área Central. Essa modificação reduzirá o tempo de viagem dos passageiros oriundos das regiões atendidas pela Estação Vilarinho e Avenida Pedro I com destino no centro da cidade.

A nova linha 68 (Estação Vilarinho/Lagoinha), criada nesta etapa, irá operar com ônibus articulado, atendendo aos usuários que têm os bairros do entorno do corredor Antônio Carlos como destino. Ela circulará pelas pistas exclusivas das Avenidas Pedro I e Antônio Carlos, parando em Estações de Transferência ao longo do itinerário e retornando na região da Lagoinha, sem entrar na Área Central.

A linha 6350 (Estação Vilarinho/Estação Barreiro via Anel Rodoviário) será integrada ao sistema MOVE, circulando com ônibus padron, em corredores exclusivos em parte do itinerário, proporcionando mais agilidade no trajeto. Com isso os usuários da região do Barreiro passam a ter acesso aos benefícios do sistema MOVE, como a possibilidade de integração com um número maior de linhas e redução de custos. A linha 6350 terá parada também na Estação Pampulha, ampliando a acessibilidade dos usuários com destino ao Anel Rodoviário e à região do Barreiro.

Também a linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais via Cristiano Machado) passará a fazer parte do sistema MOVE. Ela operará com ônibus articulados e circulará na pista exclusiva da Avenida Cristiano Machado, o que permitirá mais agilidade no trajeto. A linha será paradora ao longo da Cristiano Machado, fazendo, assim, o atendimento aos usuários nos pontos de embarque e desembarque entre a Estação Vilarinho e o Anel (faixa exclusiva) e nas Estações de Transferência (corredor exclusivo) até chegar às Estações Rio de Janeiro e Tamoios e à área hospitalar. Já o atendimento aos usuários com destino à Floresta e à Savassi passará a ser feito pela linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais), sem o pagamento de nova passagem. Outra opção para acesso à Floresta é a linha 85 (Estação São Gabriel/Centro via Floresta). Os usuários da linha 66 poderão fazer o transbordo para a linha 62 ou 85 em qualquer Estação de Transferência da Avenida Cristiano Machado.

A linha 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz) também será integrada ao sistema MOVE, o que amplia ainda mais as possibilidades de destino aos usuários que, com ela, poderão chegar a diversos pontos da Avenida Carlos Luz, como a Usiminas ou o Shopping Del Rey, da Avenida Pedro II, além da Praça Raul Soares, do Shopping Diamond Mall e do bairro Santo Agostinho. A linha 67 irá parar também na Estação Pampulha, aumentando a acessibilidade dos usuários da região de alimentação. Essa linha circulará com ônibus padron e terá pontos de embarque e desembarque nas Estações de Transferência da Avenida Pedro I, na Estação Pampulha e em duas Estações da Avenida Antônio Carlos (Santa Rosa e Mineirão), o que permite, por exemplo, que os usuários façam a troca entre linhas e cheguem a novos destinos, sem o pagamento de nova tarifa. Com o ponto na Estação Pampulha, o acesso de todos os usuários ali integrados será mais facilitado.

A partir deste sábado, os pontos finais das linhas 66 e 67 serão transferidos da Cidade Administrativa para a Estação Vilarinho e o atendimento à Cidade Administrativa será feito pela linha 642 (Estação Venda Nova/Estação Vilarinho/Cidade Administrativa).

Estação Venda Nova

A linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia via Carlos Luz) também será incorporada ao sistema MOVE, operando com ônibus padron. A linha terá parte de seu itinerário adequado à nova rede do MOVE, passando pela Avenida Olegário Maciel, com retorno pelas Avenidas do Contorno e Álvares Cabral, proporcionando a ampliação do atendimento até a região da Assembleia e Cidade Jardim. Os usuários da Estação Venda Nova com destino às Avenidas Augusto de Lima e Álvares Cabral poderão descer da linha 64 em qualquer estação de transferência da Avenida Dom Pedro I, na Estação de Integração Pampulha ou nas Estações de Transferência Santa Rosa ou Mineirão, na Antônio Carlos, e embarcar, sem pagamento extra, na linha 67, que continua fazendo o atendimento a esse destino. Outra opção para o usuário é pegar a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha), descer em uma das Estações de Transferência das Avenidas Dom Pedro I ou Antônio Carlos (Santa Rosa ou Mineirão) e embarcar na linha 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz), sem pagar outra passagem. A linha 64 irá parar também na Estação Pampulha, ampliando a acessibilidade dos usuários da região de alimentação.

A linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) passará também a fazer parte do sistema MOVE, operando com veículos padron, e oferecendo aos usuários mais agilidade no trajeto ao operar em corredores exclusivos. Ela atenderá às Estações de Transferência das Avenidas Vilarinho e Cristiano Machado, passando, ainda, pela Região Hospitalar, pela Rua Rio Grande do Norte, Avenida Getúlio Vargas e Professor Morais, chegando, assim, à Savassi.

Linhas alteradas

Algumas linhas semi-expressas serão substituídas e, para informar aos usuários sobre as mudanças e os novos atendimentos, foram realizadas reuniões com as comunidades envolvidas e serão distribuídos materiais gráficos informativos. Os quadros de horários das linhas que atenderão aos usuários das linhas transformadas serão reforçados visando mais agilidade e conforto.

A alimentadora 601 (Nova York/Juliana) será substituída pelas linhas 634 (Estação Vilarinho/Nova York via Jardim Comerciários), 735 (Estação Vilarinho/Juliana A) e 736 (Estação Vilarinho/Juliana B). Os usuários da alimentadora 607 (Esplendor/Jaqueline) contarão com as linhas 607 (Estação Vilarinho/Esplendor), 738 (Estação Vilarinho/Conjunto Zilah Sposito) e 739 (Estação Vilarinho/Conj. Zilah Spósito via Frei Leopoldo).

Redução do volume de ônibus

Com as implantações desta fase, haverá nova redução no volume de tráfego de ônibus municipais nas pistas mistas das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Nas pistas mistas da Avenida Antônio Carlos, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, o número ônibus que circulam durante o horário de pico passa de 74 para 14, com uma redução de 81%, e no trecho entre o Anel e a Lagoinha esse volume passa de 129 para 78 em hora pico.

Já nas pistas mistas da Avenida Cristiano Machado, também haverá redução. No trecho entre o Anel Rodoviário e a Lagoinha, o volume de ônibus municipais passa dos atuais 213 para 135, uma redução de 37%, e no trecho entre a Avenida Vilarinho e o Anel, esse volume passa de 105 para 66.

Outras novidades no sistema MOVE

A atual linha 5201 (Dona Clara/Buritis) também passa a fazer parte do sistema MOVE, ampliando, assim, as possibilidades de destinos aos usuários, que poderão utilizar o MOVE para chegar à vários pontos da Área Central, à Raja Gabaglia e ao bairro Buritis. Ela operará com ônibus padron, parando, no itinerário entre as regiões Pampulha e oeste, em oito Estações de Transferência ao longo do corredor Antônio Carlos (da São Francisco à SENAI).

No Corredor Cristiano Machado, a atual linha 8550 (Estação São Gabriel/Zoológico), que opera apenas aos domingos e feriados, também passará a circular com ônibus padron, no sistema MOVE, parando na Estação Pampulha.
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Em São Bernardo, Terminal do Riacho é entregue a população

domingo, 7 de setembro de 2014

O novo terminal de ônibus Tereza Suster, no Riacho Grande, foi entregue na tarde do dia 6 (sábado) pelo prefeito de São Bernardo do Campo. O equipamento fica na Estrada do Rio Acima, na altura do número 60. Além do chefe do Executivo, também estiveram no evento os familiares da homenageada, secretários municipais e o subprefeito do Riacho Grande.

Com a inauguração, será possível implementar uma série de ações que foram desenvolvidas para melhorar a qualidade do transporte público municipal na região. Serão realizados novos atendimentos nos bairros Alto da Serra, Parque dos Lagos, Capelinha, Cocaia, Balneária, Parque Rio Grande, Estoril e Areião. A operação das linhas que atendem ao pós-balsa será alterada a partir do próximo dia 20.

"O Riacho Grande tem crescido muito nos últimos anos. Aqui entregamos a UPA e a UBS totalmente equipadas à população", afirmou o chefe do Executivo. "O novo terminal vai mudar o sistema de transporte público da região, assim como os outros corredores de ônibus que vamos construir na cidade", destacou.

O objetivo, segundo a Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo (ETC), é a otimização das linhas que atendem a população daquela região, proporcionado pelo sistema de integração tarifária, de forma a reduzir o intervalo entre partidas e o aumento do número de viagens. 

"É aí que a população sentirá a mudança. A partir disso, poderemos proporcionar maior regularidade no cumprimento dos horários, melhorando, assim, a prestação do serviço", afirma o gerente de Operações da ETC. Hoje, o transporte público municipal atende 120 mil passageiros por mês naquela região (sem contar os moradores do pós-balsa).

Linhas - Um dos problemas a ser solucionado a partir do novo sistema é a eliminação dos chamados "trajetos negativos", o que acontece quando uma linha dá muitas voltas para poder atender à demanda de várias regiões vizinhas. Um exemplo é a linha 31A – Paço/Capelinha via Estoril – Borda do Campo e Cocaia, que será desmembrada em três: 62A – Riacho/Estoril via Vila Tosi; 63A – Riacho/Capelinha e 64A – Riacho/Cocaia via Banespa.

Nesse caso, o passageiro que pegava o ônibus no Bairro Capelinha com destino ao Paço obrigatoriamente circulava pelos bairros Cocaia, Borda do Campo e Estoril. Após a reconfiguração, o passageiro de cada local seguirá diretamente para o Terminal Riacho Grande, onde fará a interligação para a região do Paço Municipal ou outros destinos. 

O resultado é que o tempo dos intervalos nas linhas será reduzido em 40%, em média. Consequentemente, o número de viagens terá aumento considerável após a implantação do novo sistema, passando de 84 viagens diárias para 269. "Eram sete linhas muito longas e que faziam o passageiro perder muito tempo. Excluímos duas delas e criamos mais seis, que são as chamadas linhas alimentadoras", disse o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Terminal Tereza Suster contará com posto de atendimento ao usuário e de cadastramento do Cartão Legal, além de sede administrativa e espaço para o uso dos operadores do transporte coletivo. 

Cartão Legal – Os moradores da região do Riacho Grande que ainda não aderiram ao Cartão Legal devem fazer o cadastramento na Subprefeitura do distrito. O cartão possibilitará a integração no novo terminal sem ter de pagar nova tarifa.

A adesão ao Cartão Legal é gratuita e poderá ser feita na Rede Fácil Riacho Grande, localizada na Avenida Araguaia, 265, mediante apresentação de RG, CPF e comprovante de residência. O cartão fica pronto em até três dias. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O telefone para informações do Cartão Legal é 08007710191.

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Passageiros do BRT de Belo Horizonte enfrentam problemas de informações sobre ônibus

domingo, 24 de agosto de 2014

Próximo de completar seis meses de inauguração em Belo Horizonte, o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) ainda apresenta algumas armadilhas que testam a paciência dos passageiros. Uma que tem sido recorrente está relacionada ao Sistema Inteligente de Transporte Coletivo (Sitbus), tecnologia implantada para gerir e monitorar as informações dos ônibus da cidade. Atualmente, BH conta com 515 painéis que exibem aos usuários quanto tempo falta para o coletivo passar em determinado ponto ou estação, mas, na prática, pelo menos três situações confundem a cabeça dos usuários, apesar de o conceito ser elogiado: o monitor indica que o veículo está se aproximando, mas o ônibus não aparece; o coletivo chega, mas ele não está previsto no sistema; e os tempos apresentados não correspondem ao período de espera. Além disso, monitores no interior dos ônibus não informam as paradas, o sistema de áudio também não dá sinais de onde os passageiros estão e as portas de estações de transferência ficam sempre abertas, trazendo risco para quem usufrui do sistema.

A reportagem percorreu pontos convencionais e estações de transferência de passageiros em todos os corredores do BRT na cidade para testar o sistema que informa aos usuários o tempo que falta para cada linha chegar até o local de parada. Na Rua Professor Morais, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, o painel de LED traz informações sobre as linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), 82 (Estação São Gabriel/Savassi Via Hospitais) e 3030 (Pilar-Olhos D’água/Centro). “Eu estou esperando o 62. Estava mostrando dois minutos e depois passou para seis. Porém, logo em seguida, ele passou”, diz a empregada doméstica Ozanda Dias Pereira, de 39 anos. 

Já para a linha 82, a previsão era de um coletivo em 12 minutos e outro em 15, logo depois de Ozanda embarcar na 62. Quando o letreiro reduziu a espera para 9 e 13 minutos, o ônibus da linha passou, mesmo sem estar previsto no painel. A situação gerou surpresa entre os passageiros que esperavam, pois eles não imaginavam que naquele momento o coletivo estaria na Rua Professor Morais. Mais uma passageira da linha 62, a aposentada Cibele Borges, de 50, chegou no ponto com o letreiro indicando quatro minutos de espera. “Já passaram 10 minutos e continua mostrando que faltam quatro”, afirma. Ela diz que o sistema é muito interessante, pois acaba com a angústia de esperar um ônibus indefinidamente, mas ainda precisa de ajustes. “As vezes, quando os ônibus estão próximos, as informações ficam embaralhadas e a gente não sabe o que vale”, diz ela.

a Estação Minas Shopping do corredor Cristiano Machado, a reportagem acabou enganada por uma armadilha. A tela mostrava que dois ônibus da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais Via Cristiano Machado) chegariam em 11 e 13 minutos. De repente, um coletivo parou bem antes disso, mas o repórter e o fotógrafo só perceberam quando ele já tinha arrancado. A assistente administrativa Suzana Orione, de 37, apontou outro problema. Ela já foi surpreendida por um aviso de que o ônibus estava se aproximando, mas ele não passou. “Foi semana passada, quando eu estava em uma das estações da Avenida Vilarinho. Eu aguardava a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha) e, por três vezes, apareceu que o ônibus estava chegando. Ele não apareceu em nenhuma”, afirma.

Interferências
Nilton Rodrigues da Silva, de 34, está acostumado a pegar ônibus na Estação Minas Shopping. “Já aconteceu de aparecer que o ônibus estava chegando e ele ainda demorou uns dois minutos. É comum, as pessoas têm que ter paciência”, diz ele. No mesmo terminal, ontem, a tela mostrava que a próxima saída da linha 85 (Estação São Gabriel/Centro Via Floresta) era às 14h. Mesmo assim, um coletivo passou em direção ao Centro às 13h45, sem nenhuma previsão do sistema de monitoramento. “Ontem (quarta-feira) faltavam 14 minutos para meu ônibus passar, mas na prática demorou 23”, reclama a cobradora Elisângela Rodrigues, de 38, que diz não confiar muito na tecnologia. “O trânsito interfere muito nesse tempo”, diz ela. “Costuma fica muito tempo parado no mesmo minuto. 

Na Estação Monte Castelo do corredor Pedro I, a babá Soraia Aparecida Martins, de 49, disse que chegou ao terminal com o monitor apontando dois minutos para a chegada da linha 63. “De repente, mudou para 21”, conta. Na Estação Tamoios do corredor Paraná, o agente de bordo André Luiz dos Santos, de 21, elogiou os painéis de informação com o tempo. “Funciona muito bem. Pode marcar se você quiser. O que está falando acontece mesmo”, afirma. O cobrador 

Mário de Oliveira, 44, é outro que também aprova a tecnologia. “É muito importante para se situar. No meu caso, acabou de passar um ônibus da linha 66. Mas, como achei que ainda está muito cedo e vi que está previsto outro em oito minutos, resolvi esperar. Do contrário, eu embarcaria no primeiro, pois não saberia até quando teria que esperar por outro”, completa.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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