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Em Minas, Sete Munícipios tem uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sete municípios mineiros têm tarifas de transporte coletivo entre as mais caras do país, na comparação com as capitais brasileiras. Contagem, Belo Horizonte, Betim, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Uberlândia apresentam valores entre R$ 2,40 e R$ 2,55, superiores às tarifas de capitais como Florianópolis, Curitiba e Brasília.

A passagem mais cara de Minas Gerais é de Contagem, R$ 2,55. A Transcon justifica o preço em função dos investimentos no quadro de funcionários, aumento da frota, criação de novas linhas e adaptação dos ônibus para portadores de deficiência física.

Já Belo Horizonte e Betim reajustaram a tarifa, recentemente, para R$ 2,45. Em BH, a sétima tarifa mais cara entre as capitais do Brasil, a BHTrans argumenta que a passagem de ônibus teve um índice de reajuste médio de 6,5%, valor acumulado nos últimos dois anos. Neste mesmo período, a variação do INPC foi de 10,5%, e o salário mínimo teve um aumento de 22,9%, índices superiores ao reajuste das tarifas.

Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (STTRBH), os reajustes em BH são feitos com base em índices da Fundação Getúlio Vargas. A passagem não foi reajustada no ano passado, pois não houve alteração dos custos. Para reduzir os preços seria necessário desonerar as tarifas.

A Prefeitura de Betim justifica o valor alto da tarifa pelo fato de o índice de passageiros por quilômetro (IPK), usado como referência no cálculo de reajustes, é próximo de um, o que encarece os custos operacionais.

No Vale do Aço, as três principais cidades da região, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cobram tarifa de R$ 2,40. Conforme a assessoria de Imprensa da Saritur, proprietária da Autotrans, empresa que tem a concessão nos três municípios, o preço da passagem é alto em função do alto custo de vida local, do alto índice de gratuidade e da carga tributária elevada.

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, o valor da passagem é de R$ 2,40, porem, é uma tarifa integrada. “O usuário pode pegar muitos ônibus pagando somente um bilhete.

Além disso, temos uma das frotas mais novas do Brasil, com média de 1,5 ano, e todos os veículos são adaptados para deficientes físicos. Mesmo com o reajuste deste ano e de 2010, o percentual ficou abaixo da taxa inflacionária. Se for comparar esses pontos e o serviço prestado, nossa tarifa é muito barata”, garante.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, diz que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros.
Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatiza. Marcos Pimentel Bicalho ressalta que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirma o superintendente.

Corte de tributos é alternativa
Fortaleza, capital do Ceará, com 2.505.552 habitantes, pratica a menor tarifa de ônibus coletivos municipais entre as capitais brasileiras, no valor de R$ 1,80. O preço só é possível graças a reduções de impostos.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondin, para evitar os reajustes, as negociações foram direcionadas para a redução dos tributos. “Antes, os aumentos eram praticamente anuais. Decidimos, então, reduzir os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 4% para 2% e zerar a taxa de gerenciamento, que era de 3%. Em nova negociação, conseguimos reduzir em 50% o ICMS sobre o óleo diesel”.

Com a queda das taxas tributárias, o passageiro do transporte público de Fortaleza ainda ganhou a redução da tarifa para R$ 1,20 em todos os domingos do ano, aniversário da cidade, comemorado dia 13 de abril, e dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Atualmente, Fortaleza tem uma frota de 1.755 veículos. O preço pago por quilômetro rodado é de R$ 3.

Ademar lembra que a redução tributária trouxe benefícios. “Percebemos que o transporte é um meio para a economia e não um fim. O transporte público é um serviço social. Não se gera renda durante o trajeto, e sim no destino final do usuário. Com a redução, aumentamos em 20% o número de pessoas transportadas, atualmente, em 1,3 milhão de pessoas por dia”, enfatiza.

O presidente da Etufor garante que ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso ao transporte público. “Estamos buscando a isenção de tributos federais para ampliar os serviços existentes e manter o preço atual, ou, quem sabe, até reduzir. Em função desta experiência, recebemos visitas de representantes de várias empresas operadoras e de cidades para ver como funciona nosso projeto. Mesmo com preços baixos, estamos renovando nossa frota”.

Reajuste sem melhorias

Os aumentos das tarifas de ônibus deixaram muitos passageiros descontentes. Em Belo Horizonte, a medida desencadeou até um protesto de estudantes, no último dia 3 de fevereiro, na Praça 7, Centro da cidade.

Segundo o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames), Gladson Reis, o objetivo da manifestação era pedir uma auditoria nas empresas de ônibus para analisar seus faturamentos.

Os manifestantes também cobraram a sanção da lei que concede o pagamento de meia passagem aos estudantes. “Consideramos esse aumento inconstitucional. Queremos conscientizar a população e mostrar nossa luta pela regulamentação da meia passagem”, pontua.

Em Belo Horizonte, com o valor da passagem em R$ 2,45, um trabalhador que utiliza o ônibus duas vezes por dia terá que desembolsar em um mês, considerando-se 22 dias úteis, R$ 107,80 para o transporte.

O valor é ainda maior para aqueles que necessitam pegar mais de um ônibus. É o caso da comerciária Márcia Alexandrino, 45 anos, que usa três coletivos para chegar até o serviço, totalizando seis ônibus todos os dias. “Está muito cara a passagem. Se o serviço fosse melhor, até justificaria o preço. Gasto por mês cerca de R$ 240 somente com passagens. Passo muito tempo em um único ônibus e só consigo pegar uma integração. Para mim, o preço justo da passagem deveria ser R$ 2”.

A funcionária pública Rosimere Miranda Santos, 24 anos, também não concorda com o aumento do preço da passagem. “Preciso de três ônibus todos os dias para ir para o trabalho e para a faculdade. Achei um absurdo o aumento da tarifa. Os ônibus continuam lotados e sempre demoram”, ressalta a servidora.

De acordo com a presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte e Região Metropolitana (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, o preço da passagem em BH é muito caro em função do trajeto. “Para comparar, fizemos uma visita a São Paulo. Um coletivo suplementar roda 14 bairros e cobra R$ 3. Em BH, num ônibus de Venda Nova até o Barreiro paga-se R$ 2,45. Foram comprados carros novos, mas praticamente não houve melhoria do serviço”, garante.



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Serra pretende levar metrô a cidades com mais de 500 mil habitantes

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bandeira defendida durante o primeiro turno da campanha eleitoral, o transporte público entrará nos trilhos com a vitória do candidato à Presidência, José Serra (SP), no próximo dia 31 de outubro. Eleito presidente, o tucano pretende aumentar os investimentos em infraestrutura e expandir o metrô em vários centros urbanos.
O plano do candidato é construir 400 quilômetros de linhas em capitais como Salvador, Belo Horizonte, Recife, Goiânia, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba etc. “Eu vou organizar processos de investimentos com os Estados, os municípios, as instituições internacionais para termos 400 quilômetros de metrô a mais no Brasil”, anunciou na semana passada o tucano.
Ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Serra já conhece a receita para tirar obras do papel e levá-las à realidade da população. O plano de expansão do metrô estadual é considerado o maior da história dos transportes metropolitanos no Brasil. Nos últimos três anos, o governo de São Paulo já entregou 31 novos trens, e serão entregues 107 até o início do próximo ano.
Na verdade, o metrô de São Paulo é considerado um dos melhores do País e tem como pontos fortes a manutenção, segurança e pontualidade. Numa simples comparação, durante trinta anos, o metrô do Rio de Janeiro construiu somente duas linhas. No estado paulista, nove linhas já foram terminadas nas últimas três décadas.
Serra tem certeza de que o transporte público pode muito mais. Nesse sentido, ele anunciou ainda a implantação do bilhete único, em parceria com as prefeituras, pois ele acredita que o governo federal atual “tirou o time de campo” em matéria de transporte sobre trilhos.

Fonte: Folhape

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Guarulhos: Novo sistema de transporte público entra em vigor com mudança de 10 linhas

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Neste sábado entra em vigor o novo sistema de transporte coletivo, com a mudança de dez linhas de ônibus da cidade (relação no quadro abaixo). A ação faz parte da primeira fase do processo de implementação do modelo no município.
O diretor da Secretaria de Transporte e Trânsito (STT), Arnaldo Caputo, disse que inicialmente haverá a troca de algumas linhas de ônibus entre as empresas, devido a uma estratégia de remanejamento para readequar as áreas de atendimento para cada uma das empresas.
Ele explicou que no modelo anterior, uma mesma empresa dispunha de linhas em diversas regiões, por exemplo, São João, Bonsucesso e Centro e que, a partir de agora, cada empresa atenderá apenas uma determinada área integrada do município.
Ele afirmou que não haverá mudança no trajeto dos ônibus, apenas a alteração das empresas que operam as linhas.
Como exemplo, Caputo citou a Empresa de Ônibus Guarulhos, que atenderá uma área compreendida desde o Cabuçu, Parque Continental, Vila Galvão até a Vila Augusta. Já a Empresa de Ônibus Vila Galvão, atenderá o Jardim Fortaleza, São João e Cecap. Para a Viação Campo dos Ouros, caberá a região de Bonsucesso, Pimentas, Vila Any até a Cidade Satélite de Cumbica.
Segundo ele, a mudança está prevista para ser concluída em dezembro deste ano, data provável para implementação do Bilhete Único no munícipio. A operação será dividida em cinco fases, obedecendo um intervalo de 15 dias entre cada uma das regiões (Norte, Sul. Leste, Oeste e Centro).
As mudanças incluem ainda a divisão dessas áreas entre as cooperativas de lotação – Cooper Transguaru, Cooper Brasil e Cooper Latina – que atenderão por meio do sistema alimentador, com microônibus que circularão apenas nos bairros. O novo sistema deixará de operar com 516 lotações para ter 301 microônibus, adaptados para pessoas com deficiência, circulando durante o dia todo.
O diretor afirma que as mudanças não vão prejudicar os passageiros e que a ação foi planejada priorizando a qualidade na prestação de serviços à população.
Para assegurar o sucesso do processo, a STT tem acompanhado o treinamento fornecido pelas empresas de ônibus para garantir que nos primeiros dias os trajetos sejam realizados normalmente. Já as cooperativas, também foram acompanhadas pela secretaria no trabalho de capacitação de seus colaboradores para atender a demanda de portadores de deficiências, cadeirantes e idosos.
A secretaria disse que foram fixados avisos nos ônibus há uma semana para orientar a população e minimizar o impacto das mudanças que iniciarão neste sábado.

Fonte: olhão.com

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Mercedes aposta em sistema de trilhos

sexta-feira, 21 de maio de 2010


A Copa do Mundo de 2014 exige do Brasil urgência na realização de melhorias não apenas nos estádios, mas também na infraestrutura de transporte público urbano, segundo especialistas. Com o foco no potencial de negócios nessa última área, a Mercedes-Benz realizou ontem, em sua unidade de Campinas (SP), seminário sobre o tema BRT (em inglês, trânsito rápido de ônibus). A atividade faz parte do Show Bus, grande evento de relacionamento com parceiros e clientes da montadora, que reuniu empresários, consultores e representantes do setor público.
Um dos presentes ao seminário foi o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que afirmou que o
  • BRT - sistema de transporte por meio de corredores exclusivos de ônibus como o Expresso Tiradentes, de São Paulo ou a estrutura de transporte de Curitiba (PR) - é prioridade para a Copa do Mundo devido à rapidez em sua implementação e também pelo custo menor em relação ao metrô nas cidades que sediarão os jogos.

INVESTIMENTO - O ministério tem R$ 7,7 bilhões de recursos compromissados para obras de infraestrutura de transporte para o Mundial. A maior parte desse montante vai para projetos de BRTs, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Manaus. O valor não inclui gastos com a aquisição dos veículos, que ficarão a cargo das operadoras, mas com a construção dos corredores, estações para embarque e desembarque e a integração com outros sistemas.
As perspectivas são promissoras para a Mercedes, segundo o vice-presidente de vendas da companhia, Joachim Maier. A empresa, que atualmente detém mais de 50% do mercado de ônibus no País, projeta que o potencial é de 3.000 a 4.000 veículos comercializados em função apenas dos investimentos nessa opção de transporte.
  • EXPECTATIVA - A companhia, que já é o maior fornecedor de veículos para sistemas desse tipo na América Latina e exporta chassis de ônibus para mais de 30 países, espera abocanhar parte importante dessas vendas. "Podemos oferecer gama ampla, de articulados até microônibus para operar nas linhas alimentadoras (que levam as pessoas até as redes principais)", afirma o executivo da montadora.

VALORES - Como idéia de valores, o novo chassi de ônibus articulado O500 RSDD 8x2, lançado durante a Show Bus, custa R$ 305 mil, sem incluir o encarroçamento.
Maier cita ainda que o BRT representa hoje 10% dos negócios da companhia e destaca que a empresa, que produz atualmente 30 mil ônibus ao ano, também se prepara para o aumento da demanda futura.
A montadora investe R$ 1,5 bilhão até 2012 ampliar em 25% a capacidade produtiva da fábrica de São Bernardo.

  • Preço e tempo de instalação estão entre as vantagens
    Também presente ao evento, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que é arquiteto, enumerou as desvantagens de outros sistemas. "O metrô é 100 vezes mais caro por quilômetro e o VLT (veículo leve sob trilhos) é dez vezes mais caro. E o tempo de implantação é de menos de três anos; não leva 20 anos. Também não precisa de subsídio, normalmente se sustenta", afirma. Ele acrescenta que os corredores exclusivos estimulam as pessoas a deixarem seus carros em casa, e estes são os principais fatores de emissão de poluentes no transporte.
    Para o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Ailton Brasiliense, essa é uma solução que chega a ser "óbvia". "Não é só de transporte, mas de qualificação urbana, para repensar a cidade olhando os próximos dez, 15, 20 anos, com um plano urbano", diz.
    O dirigente acrescenta que é importante pensar a integração de sistemas, "se possível com bilhete único", já que os ônibus não resolvem tudo. Ele cita que, para fluxo de 5.000 a 10 mil pessoas por hora em uma direção, compensa o BRT, mas, para 50 mil a 60 mil pessoas/hora, é mais vantajoso a implantação do metrô. "É preciso um plano diretor", assinala Brasiliense.

África do Sul optou pelo BRT para atender às necessidades da Copa
Como parte dos preparativos da Copa deste ano, que começa no dia 11 de junho e termina no dia 11 de julho, a África do Sul optou por implantar o sistema BRT, como alternativa de infraestrutura de transporte. Uma das cidades que recebe investimentos desse tipo é Joanesburgo.
Parte dessa operação na cidade já está em funcionamento e deverá facilitar o acesso dos turistas para os jogos. O engenheiro Wagner Colombini Martins, autor do projeto de implantação, destaca que o custo estimado ficou em US$ 5 milhões por quilômetro, contra US$ 100 milhões por quilômetro do metrô.
Para as cidades brasileiras, deficientes em transporte público, que receberão jogos na próxima edição do Mundial, em 2014, a diferença de preço pode se tornar fator importante na escolha do projeto a ser implantado.
A Mercedes informa que fez vendas para atender esse projeto.

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Presidente da Etufor diz que Sistema de Integração Temporal pode ser melhorado

sexta-feira, 19 de março de 2010


O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, reconhece que o Sistema de Integração Temporal em Fortaleza é confuso, mas lembra que se trata ainda de um projeto piloto. Segundo ele, há um estudo em andamento para melhorar o sistema integrado na Capital. ``Estamos criando alguns cenários para ver o que pode ser feito``, adianta o gestor.

Uma das possibilidades seria criar um modelo semelhante ao que é adotado em São Paulo, onde a integração é livre. Lá, o passageiro pode fazer até quatro viagens com um único bilhete. Não há combinações de linhas. O usuário pode subir em qualquer ônibus ou até mesmo no metrô. ``Estamos estudando as alternativas. Mas isso tem que ser feito com cautela. Liberar a integração como foi feito em São Paulo é arriscado.

Estamos avaliando os prós e contras``, comenta Ademar Gondim. O risco, segundo ele, seria a queda na arrecadação, que acabaria levando ao aumento da tarifa. ``Em São Paulo, a Prefeitura injeta R$ 90 milhões de reais para cobrir o sistema livre. Mesmo assim, a passagem custa R$ 2,70``, argumenta o presidente da Etufor.

Em Fortaleza, o valor da passagem é R$ 1,80. ``A gente não dá subsídio direto, mas reduz alguns tributos para conseguir manter esse valor``, diz ele. Ademar lembra ainda que a Integração Temporal é apenas uma das medidas tomadas pela Prefeitura para melhorar o sistema de transporte público.

``Na verdade, a integração maior é feita nos terminais de ônibus. Esse é o nosso diferencial. Além disso, temos a tarifa social aos domingos, a gratuidade para os portadores de deficiência. Nenhuma cidade tem todos esses aspectos``.

Fonte: O Povo online

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Especialistas defendem implantação do bilhete único em coletivos

domingo, 10 de maio de 2009


Especialistas em transportes urbanos defenderam nesta quarta-feira, na Câmara, a implantação do bilhete único nos coletivos em circulação no País. De acordo com técnicos que trabalham no setor, o bilhete único representa economia para quem utiliza os transportes coletivos, diminui os assaltos a ônibus e aumenta a participação da população como usuária do sistema.

Segundo o secretário municipal de Transportes de Campinas (SP), Gerson Bitencourt, a demanda mensal por transportes coletivos na cidade aumentou com a implantação do bilhete único. Passou de 9,5 milhões de passageiros, em 2005, para quase 16 milhões, em março de 2009. O bilhete único, implantado em maio de 2006, tem 815.160 usuários para uma população de 1,056 milhão de habitantes.Bitencourt foi um dos participantes da audiência pública de hoje promovida pela Comissão Especial de Desoneração do Transporte. Está em discussão na comissão a redução de tarifas e a implantação do bilhete único, que permite às pessoas utilizarem várias conduções, pagando uma só passagem.

Aprovação de 97%

A população de Campinas teve uma economia com o bilhete único de quase R$ 5 milhões, em quase três anos, segundo Bitencourt. Ele disse que, com uma tarifa de R$ 2,50, o usuário pode viajar uma hora sem pagar nova tarifa. "97% da população aprovam o bilhete único", afirmou.Bitencourt disse que Campinas subsidia o transporte público de idoso e deficiente físico. São 4,5 milhões de passageiros por ano só de deficientes físicos, segundo o secretário, que são transportados em ônibus e microônibus com idade média de 3,7 anos. "Campinas tem 1,3 mil ônibus e microônibus", informou.Menos assaltosA diretora técnica da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza S.A, Calina Barros de Oliveira Mont'alverne, afirmou que uma das vantagens do bilhete único é a diminuição do número de assaltos em ônibus, já que o pagamento da passagem é feito em outro local.

Segundo ela, Fortaleza tem a menor tarifa do País: R$ 1,60. Para reduzir os custos da tarifa, a diretora defende que o governo federal subsidie o transporte de idosos. Calina disse que em julho de 2007 o governo lançou a tarifa social (R$ 1,00 inteira e R$ 0,50 estudante), que inicialmente funcionava no último domingo de cada mês. Com a redução do ICMS, a partir de março de 2008, o benefício passou a ser usado todos os domingos e a demanda naqueles dias passou de 350 mil passageiros para 550 mil. Menos exclusãoNa avaliação do advogado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de São Paulo Antônio Sampaio Amaral Filho, a desoneração tarifária é necessária a fim de evitar a exclusão de passageiros.

Ele informou que São Paulo subsidia 15% do valor da tarifa, o que representa um gasto de R$ R$ 600 milhões por ano.Amaral Filho disse que o bilhete único, implantado em São Paulo em maio de 2004, propiciou melhoria no deslocamento da população, melhorando a segurança, o que também reduziu, segundo ele, o número de assaltos.
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