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Em BH, Trecho da Av. do Contorno fica parcialmente fechado para obras

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A BHTRANS informa que em função de obras de ampliação do Boulevard Arrudas, a partir de quarta-feira, dia 8/4, será realizada interdição de uma faixa de circulação da Avenida do Contorno, entre Rua 21 de Abril e Rua São Paulo (atrás do Shopping Oiapoque). Para garantir a fluidez do trânsito, será proibido estacionar no trecho e os pontos de ônibus serão remanejados.

Sinalização de obra e faixas de pano serão implantadas para orientar os motoristas. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito, BHTRANS e PMMG, e Guarda Municipal irão monitorar o trânsito na região. Para a segurança de todos, a BHTRANS orienta os motoristas a redobrar a atenção e respeitar a sinalização implantada e os agentes de trânsito.

Informações: BHTrans

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Radar vai controlar invasão de faixa do BRT Move

domingo, 15 de março de 2015

O primeiro equipamento eletrônico de Belo Horizonte que vai flagrar, ao mesmo tempo, invasão de faixa exclusiva de ônibus e excesso de velocidade praticado pelos coletivos do Move já está posicionado na Avenida Antônio Carlos. O radar ainda não foi ligado e está instalado na busway em frente ao número 6.510, Bairro Liberdade, Região da Pampulha, onde passou por um período de testes. Ele é diferente do modelo convencional que a população está acostumada, o tradicional Pardal com sensores no asfalto. Nesse caso, a BHTrans não permitiu o uso dos sensores, pois para instalá-los seria necessário quebrar o concreto por onde circulam os coletivos. No local há três postes fixados e uma série de dispositivos eletrônicos para flagrar os abusos. 

Além desse, outros 92 pontos espalhados pelas pistas de concreto das avenidas Pedro I, Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont também serão vigiados simultaneamente para coibir excesso de velocidade, avanço de semáforo e invasão de pista exclusiva. Apesar de a licitação já estar concluída, a BHTrans não informa quando os equipamentos estarão multando os infratores. 

A expansão dos radares em BH conta ainda com outros 153 pontos que serão fiscalizados em pistas de tráfego misto, porém, sempre nas áreas de influência do BRT/Move. Juntos, esses dois grupos vão somar mais 246 vigias aos 138 já existentes na cidade, quase dobrando a quantidade atual.

A intenção da BHTrans é reduzir os acidentes e o grau de severidade das batidas, principalmente dando melhores condições aos pedestres que circulam no entorno das estações de transferência de passageiros, segundo nota enviada pela assessoria de comunicação.No início do mês, o prefeito Marcio Lacerda se mostrou preocupado com o fato de os ônibus trafegarem em “maior velocidade” por rodar em pistas exclusivas, que normalmente ficam livres.

TENDÊNCIA MUNDIAL O professor Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, lamenta que a expansão dos radares não acompanhou a inauguração do Move em BH. “Aumentar a presença dos radares é uma tendência mundial. Estudos internacionais dizem que quando você cria exclusividade de mobilidade para algum tipo de veículo, a tendência é o aumento de velocidade”, afirma Resende. O especialista ainda lembra que no segundo grupo de aparelhos previstos para serem instalados em BH, destinados para o trânsito misto, a fiscalização de avanço de semáforo será muito importante. “Temos muitos acidentes no Brasil por conta de condutores que avançam o sinal vermelho. Nesse caso, o choque com o pedestre é muito mais perigoso. Com a implantação do BRT/Move e o aumento do fluxo de pedestres, essa situação ficou mais séria”, completa.

Atualmente, dos 138 radares que multam os apressados, invasores de faixa exclusiva, furões de sinal e excesso de peso em BH, nenhum deles tem a tecnologia necessária para flagrar dois tipos de infrações de uma só vez, segundo a BHTrans. Assim que as empresas Splice, Indústria, Comércio e Serviços Ltda.e Consórcio Vias BH, responsáveis pelos dois lotes de equipamentos previstos para a expansão do sistema, começarem a ligar os aparelhos, será a primeira vez que a capital mineira terá olhos eletrônicos capazes de multar por duas infrações diferentes.

A reportagem procurou a BHTrans para confirmar qual o tipo de tecnologia o Consórcio Vias BH vai usar nos radares das pistas de concreto, mas a empresa disse que só vai se pronunciar quando os radares forem ativados.O edital prevê opções como radiofrequência, emissão de freqüência luminosa ou videomonitoramento.Ninguém foi encontrado no Consórcio Vias BH para comentar o assunto.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Move de BH completa um ano ainda com muitos problemas

domingo, 8 de março de 2015

Neste domingo (8) o Move de Belo Horizonte completa um ano. De acordo com a BHTrans, a intenção era que as pessoas deixassem os carros em casa para utilizar as novas linhas que circulam nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Apesar das pistas exclusivas e ônibus maiores, que deveriam melhorar o trânsito na capital e facilitar o acesso à Região Central, o sistema e infraestrutura das estações ainda apresentam problemas.

Entre as principais reclamações dos usuários estão o atraso, superlotação, defeitos nas portas das estações de embarque e desembarque e falta de segurança. A estação do bairro São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, foi a primeira a ser inaugurada, mas no local ainda há tapumes e máquinas trabalhando.

Em relação ao vandalismo, a equipe do MGTV flagrou várias estações depredadas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estuda uma parceria junto à Polícia Militar para que agentes da reserva possam fazer a segurança das plataformas.

Mortes
Em 2015, cinco pessoas morreram em acidentes envolvendo o Move. A mais recente aconteceu nesta quarta-feira (4) quando um homem foi atropelado na Avenida Antônio Carlos, na altura do bairro São Francisco, na Região da Pampulha.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), todos os sensores das estações do Move estão sendo alterados para que as portas operem fechadas, mantendo a segurança dos usuários. Ainda de acordo com a empresa, as portas de todas as estações do Centro de Belo Horizonte já estão funcionando com essa tecnologia. O sistema já começou a ser implantado também nas estações da Avenida Antônio Carlos. A BHTrans informou que o prazo para que todas as estações sejam atendidas é de 45 a 60 dias.

Move Metropolitano
O sistema BRT Move Metropolitano foi implantado em abril do ano passado, para interligar municípios da Região Metropolitana a Belo Horizonte. O projeto previa atender a 14 cidades do vetor Norte. As operações começaram em dezembro, mas o sistema de integração também apresenta problemas. Algumas paradas foram depredadas antes de serem inauguradas.

As obras na estação de Vespasiano e Justinópolis foram paralisadas e os usuários utilizam uma estação provisória. O Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro deveria ser o ponto final para todas as linhas do Move Metropolitano. Porém, a obra orçada em mais de R$ 9 milhões está paralisada. A área, localizada na região hospitalar de Belo Horizonte, está sendo utilizada como estacionamento.

A Secretaria de Estado de Transportes informou que a retomada das obras do Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro, bem como das estações de Vespasiano e Justinópolis, dependem de aprovação do planejamento financeiro deste ano, que ainda está sendo feito pelo Governo do Estado.

Enquanto isso, as linhas troncais dos bairros São Gabriel e Morro Alto e das estações provisórias de São Benedito, Santa Luzia, Justinópolis e Ribeirão das Neves param em pontos provisórios na área hospitalar, Ainda segundo a secretaria, não há data definida para aprovação do orçamento.

Informações: G1 MG com infomações do MGTV

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Estacionamento rotativo é implantado na Estação MOVE Pampulha

sexta-feira, 6 de março de 2015

A BHTRANS está implantando vagas de Estacionamento Rotativo na Estação MOVE Pampulha. Serão disponibilizadas 166 vagas de estacionamento rotativo (sendo quatro vagas rotativas para idosos), cuja permanência máxima é de 12 horas. Além disso, há vagas não rotativas para pessoas com deficiência e para motos O sistema de Estacionamento Rotativo funciona de segunda à sexta das 8h às 20h, aos sábados das 8h às 15h e aos domingos e feriados não é necessário o uso da folha do rotativo.

O objetivo da implantação é criar mais uma possibilidade aos usuários para utilizarem os benefícios do sistema MOVE, deixando o carro na área de estacionamento e usufruindo das diversas linhas disponíveis na Estação Pampulha que vão ao Centro, Região Hospitalar, Venda Nova, Barreiro, Cidade Administrativa, Carlos Luz, Pedro II, Praça Raul Soares, Shopping Diamond Mall, entre outros. Assim, o cidadão se desloca de casa até o seu destino com a agilidade do MOVE, economiza dinheiro e ainda contribui para mobilidade, minimizando o tráfego de veículos na capital. O valor do estacionamento rotativo é de R$ 3,40.

Evite congestionamentos. Utilize o MOVE. 
É rápido, confortável e chega ao Centro em 20 minutos.

É importante que o condutor tenha sempre a mão a folha ou o talão do rotativo. Ele pode ser adquirido com antecedência nos pontos de vendas na capital, ou via internet, com entrega em casa, sem cobrança de taxa de entrega.

Caso não o tenha, ele como opção adquiri-lo no andar superior ao estacionamento, na bilheteria da estação.

VAGAS ESTAÇÃO MOVE PAMPULHA

- 162 Vagas Rotativo;
- 4 Vagas Rotativo Idosos;
- 4 Vagas credenciadas para pessoas com deficiência (vagas não rotativas);
- 50 vagas livres para motos (vagas não rotativas).

Aos domingos e feriados não é necessário o uso da folha do rotativo.

ESTACIONAMENTO ROTATIVO

O Estacionamento Rotativo aumenta a oferta de vagas nas regiões de grande concentração de comércio, serviços e lazer, oferecendo aos motoristas mais oportunidades de estacionamento e contribui para melhorar a qualidade de vida, com o aumento da fluidez do trânsito.

Atualmente, o sistema de Estacionamento Rotativo de Belo Horizonte conta com 21.233 vagas físicas que, quando é respeitado o tempo de permanência máximo, se transformam em 98.026 oportunidades de estacionamento em 816 quarteirões da capital. A folha do Rotativo custa R$ 3,40 e é válida para utilização em qualquer dos tempos regulamentados (1h, 2h, 5h ou 12h). Ela pode ser adquirida em 650 postos de venda credenciados da capital.

Trata-se de um instrumento de política urbana adequado à melhoria da circulação na via e à democratização do uso de espaços públicos. Ele permite que a população usuária do serviço tenha melhor acessibilidade a áreas de comércio, serviços e lazer, como é o desejo e a necessidade da cidade.

A receita líquida do sistema é aplicada em melhorias do sistema viário da cidade, como manutenção e implantação de sinalização, operação de tráfego, fiscalização do trânsito e programas de segurança e educação, conforme demonstrativo publicado na capa do talão.

O sistema de Estacionamento Rotativo de Belo Horizonte funciona de segunda à sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 13h (em alguns locais o uso da folha não é exigido aos sábados). Aos domingos e feriados não é necessário o uso da folha do rotativo.

Desde abril de 2008 as folhas de rotativo possuem uma área especial com um bônus destinado ao estacionamento gratuito por até 30 minutos. Dessa forma, se o usuário vai fazer um serviço rápido, ele pode utilizar este bônus e estacionar gratuitamente em qualquer área de estacionamento rotativo, não tendo que pagar para estacionar por apenas alguns minutos.

Histórico

O Estacionamento Rotativo pago no Município de Belo Horizonte foi criado pela Lei 1.410 de 9/11/1967, que foi regulamentada pelo Decreto 2.388 de 25/7/1973. A implantação de áreas com exigência de uso do rotativo em Belo Horizonte teve início em 1976. Em 1992, a BHTRANS (criada em 1991) assumiu o gerenciamento do serviço de táxi, escolar e, também, do Estacionamento Rotativo.

É importante lembrar que trocar a folha na mesma vaga também é infração, que deixa o motorista sujeito a multa e remoção do veículo.

Informações: BHTrans

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BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagens bem mais rápidas e seguras em veículos confortáveis e com ar-condicionado para muitos passageiros. No sentido oposto, longas filas, baldeações, grandes intervalos entre as viagens e estações superlotadas para outros tantos usuários. Maior aposta da prefeitura para melhorar o transporte público em Belo Horizonte, o sistema BRT/Move (bus rapid transit em inglês transporte rápido por ônibus), com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, completará um ano de operação no domingo. Para avaliar o desempenho do sistema, o Estado de Minas inicia hoje uma série de reportagens sobre a satisfação dos passageiros, a rotina das viagens e a estrutura oferecida.

Depois de três anos de obras e sete datas para inauguração, o Move começou a funcionar em 8 de março de 2014, com ônibus articulados e inicialmente com 23 quilômetros de malha viária em três corredores exclusivos nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I, Santos Dumont e Paraná. Chegar ao primeiro embarque, no entanto, não foi fácil. Quando o corredor Cristiano Machado estava praticamente pronto, em 2013, várias estações de transferência precisaram ser mudadas de lugar,  por causa de erros de projeto. Em plena Copa do Mundo, a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes matou duas pessoas e atrasou o cronograma da Avenida Pedro I. De lá pra cá, o Move avançou. São 450 veículos e 3,6 mil viagens feitas por dia por 500 mil passageiros em 19 linhas troncais – que partem das estações de integração em direção ao Centro – e em 73 que alimentam esses terminais, vindas dos bairros.

Uma viagem feita em corredor exclusivo e em ônibus com ar-condicionado que nem de longe lembra a penúria de ficar horas parado em irritantes congestionamentos. Andar de Move em Belo Horizonte apresentou o lado bom do transporte coletivo aos passageiros, que sempre conviveram com veículos convencionais, de motor dianteiro e desconfortáveis. Na lista de vantagens há ainda redução no tempo das viagens. A BHTrans, que gerencia o transporte e o trânsito na capital, afirma ter havido diminuição de 47% no corredor Antônio Carlos e de 43% na Avenida Cristiano Machado, resultado do aumento da velocidade média nas duas pistas.

Enquanto nas pistas mistas coletivos circulam a 17km/h, na cidade, as linhas diretas chegam a 44km/h e as paradoras, 30km/h. O velocímetro mostra que trafegar com a mínima interferência das longas filas de carros, motos, caminhões e outros coletivos do sistema de transporte público ganhou a simpatia dos passageiros dos novos e modernos ônibus. Mas o sonho dourado do transporte público não dura toda a viagem. Andar no Move em BH é conviver ainda com estações lotadas, longas filas de espera para embarque, baldeações que atrasam deslocamentos e insegurança, já que não há presença policial, da Guarda Municipal ou de agentes particulares nos terminais.
Passageiros estão divididos entre os benefícios e as dificuldades. Há quem diga que o conforto dos novos coletivos supera qualquer problema, que na avaliação do empresário Pascoal Pimenta da Silva, de 60 anos, eram muitos antes da nova frota. “Só de ter ar-condicionado nesse calor estarrecedor de BH já está ótimo. As viagens no meu caso, que vou de Venda Nova ao Centro, também ficaram mais rápidas por causa dos corredores exclusivos.”

O recepcionista Cléber Inácio de Oliveira, de 51, fala em redução de até 50% no tempo de viagem na Cristiano Machado. Ele mora no Bairro Tupi, Região Norte, e elogia a rapidez do sistema. “Da minha casa até o Centro, gastava cerca de uma hora. Agora, mesmo tendo que fazer uma baldeação na Estação São Gabriel, gasto metade do tempo”, garante.

Vizinha da Avenida Cristiano Machado, a dona de casa Geovana Silva, de 33, que mora no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, também diz que não tem nada a reclamar. “Sempre que ia ao Centro, ficava presa em congestionamentos, a qualquer hora do dia. Hoje, mesmo no horário de pico, quando as outras pistas estão paradas, faço o percurso em tempo mínimo. É muito bom”, afirma.

Para o militar Ronaldo Fernandes dos Santos, de 46, as vantagens do Move ainda não superam a lotação do sistema. “Todos os dias as estações do Centro estão supercheias. A gente vive se espremendo nas filas de embarque e quem chega nos outros ônibus não tem espaço para sair. É uma situação terrível. Todo mundo apertado, mulher, criança, idoso, doente, deficiente, grávida. É um caos toda hora. O tempo de deslocamento também piorou demais. Tenho de pegar quatro ônibus para ir do Mantiqueira ao Centro, em uma hora e 30 minutos. Antes, pegava o 61 e eram 40 minutos”, lamenta. 

O confeiteiro Fabiano Campos de Souza, de 25, também está insatisfeito: “Tenho de esperar sentado na base dos pilares da Estação Pampulha até o meu ônibus, da linha 64, para a Estação Vilarinho, chegar. São mais de 30 minutos e não tem bancos nem cadeiras. Minha vida piorou demais” Ele completa dizendo que antes resolvia tudo com um ônibus e agora precisa pegar três, dependendo do lugar para aonde vai. “E o pior é que se estou em Venda Nova e quero ir para outro lugar da região, preciso pegar um ônibus do bairro para a estação e voltar para Venda Nova.  A gente anda para trás.”

Por Mateus Parreiras e Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas

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Apresentado plano de melhorias da mobilidade urbana na Região Central de BH

sábado, 17 de janeiro de 2015

Belo Horizonte está prestes a passar por uma reformulação em sua estrutura de mobilidade urbana no Hipercentro. A Operação Trânsito Melhor - Mobicentro, prevê melhorias no trânsito da cidade, que devem começar até o meio deste ano. Mudanças de circulação serão implantadas, assim como novas travessias para pedestres na Avenida Afonso Pena, Ruas Curitiba, Tupinambás, Espírito Santo, Tupis e Assis Chateaubriand. O objetivo é oferecer agilidade aos pedestre e motoristas que circulam diariamente pela região. 

A Prefeitura de Belo Horizonte informou por meio da BHTrans, que serão feitos ajustes na geometria das calçadas e áreas para travessia de pedestres. Também estão previstos novos semáforos, placas e faixas de pedestre. A previsão é de que as mudanças sejam concluídas até julho. As mudanças serão feitas em três etapas, sendo que a primeira delas será na Avenida Afonso Pena, no cruzamento com a Rua Espírito Santo.

De acordo com o projeto, a Rua Espírito Santo, entre Rua dos Tupis e Avenida Afonso Pena, atualmente mão única nesse sentido, passará a operar em mão dupla. Já a Rua dos Tupis, entre Avenida Afonso Pena e Rua Espirito Santo, atualmente mão única nesse sentido, vai operar em mão única no sentido contrário. Outra mudança acontece na Avenida Assis Chateaubriand (ao lado do Viaduto Santa Teresa), entre a Avenida dos Andradas e Rua da Bahia, atualmente mão única nesse sentido, que vai funcionar em mão única no sentido contrário. O período de implantação das alterações será informado previamente pela BHTrans.

A segunda fase de mudanças no trânsito da Capital será feita entre a Avenida Afonso Pena e Rua São Paulo. Após a conclusão das obras, a Rua Curitiba, entre a Avenida Afonso Pena e Rua dos Tupinambás, atualmente mão única nesse sentido, passará a operar em mão única no sentido contrário e a Rua dos Tupinambás.

atualmente mão única nesse sentido, passará a operar em mão única no sentido contrário e a Rua dos Tupinambás, entre a Rua Curitiba e a Avenida Afonso Pena, atualmente mão única nesse sentido, passar operar em mão única no sentido inverso. 

Com as alterações de circulação o cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua São Paulo deixa de ter a aproximação da Rua dos Tupinambás, reduzindo de três para dois estágios semafóricos, ampliando o tempo para a travessia dos pedestres. As mudanças ainda serão agendadas pela prefeitura. 

Na terceira fase das alterações, a Avenida Afonso Pena também estará presente, porém o trabalho será feito no cruzamento com a Avenida Amzonas, no coração da cidade. Serão proibidas as conversões à direita da Avenida Amazonas para Avenida Afonso Pena, em ambos os sentidos. Também será proibida a conversão à direita da Avenida Afonso Pena para a Avenida Amazonas, em ambos os sentidos.

TEMPO DOS SEMÁFOROS

O tempo dos semáforos localizados na Praça Sete de Belo Horizonte também vão sofrer mudanças. Atualmente o prazo de espera médio é de 55 segundos, tempo este que deve cair para 20 segundos até que o pedestre finalize a travessia.

Informações: Estado de Minas


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Belo Horizonte com tarifa mais cara (dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10) nesta segunda-feira,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A população de Belo Horizonte e de municípios da região metropolitana da capital mineira que dependem do transporte coletivo devem preparar o bolso. A partir de segunda-feira, 29, as tarifas de ônibus e táxis já estarão mais altas.

O maior aumento, de 12,78%, será nas linhas que atendem aos municípios da região metropolitana. Em Belo Horizonte, a prefeitura anunciou reajuste de médio de 8,49% nas passagens dos ônibus e dos táxis-lotação.

Na capital, o preço de 80% das linhas passará dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10, mesmo valor para a integração com o metrô. As passagens para os demais coletivos vão variar de R$ 0,70, no caso das linhas que atendem vilas e favelas, até R$ 5,80, preço que passará a ser cobrado na linha executiva que liga a Savassi à Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual.

Segundo a BHTrans, empresa que gerencia o trânsito e o transporte coletivo da capital, o aumento é necessário para cobrir o aumento de custos do sistema, principalmente com mão de obra e óleo diesel. No anúncio do aumento a prefeitura alegou que o reajuste nos últimos cinco anos ficou abaixo da inflação acumulada no período.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) usou justificativa semelhante para definir o aumento nas 745 linhas que atendem os 34 municípios da região metropolitana da capital e transportam uma média diária de 823 mil pessoas.

Segundo a Setop, o reajuste inclui o aumento de 8,65% nos custos e outros porcentuais como os relativos ao aumento salarial dos rodoviários e à modernização da frota. Com o aumento, os preços das passagens vão variar entre R$ 2,60 a R$ 36,05. Os táxis metropolitanos terão reajuste de 8,21%.

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Em BH, Portas de estações do Move estão estragadas e ficam abertas

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Menos de um ano depois da inauguração do BRT/Move, serviço de transporte rápido por ônibus implantado em Belo Horizonte, a BHTrans já está substituindo o sistema de abertura das portas das estações de embarque e desembarque de passageiros da cidade. Para corrigir o problema generalizado das portas, que não funcionam em sincronia com a chegada dos coletivos, os motoristas serão responsáveis pela abertura, via radiofrequência. A reportagem do Estado de Minas percorreu as 59 cabines das 36 estações de transferência de passageiros em funcionamento no BRT municipal e constatou que das 456 portas de vidro que deveriam abrir apenas com a aproximação dos ônibus, 285 estão ficando sempre abertas, o que equivale a 62,5%. Na prática, esse cenário gera dois problemas: os passageiros correm riscos, já que se posicionam bem próximos das portas, desrespeitando o limite de segurança nos terminais, e muitas pessoas pulam para as estações sem pagar a passagem.

Menos de um ano depois da inauguração do BRT/Move, serviço de transporte rápido por ônibus implantado em Belo Horizonte, a BHTrans já está substituindo o sistema de abertura das portas das estações de embarque e desembarque de passageiros da cidade. Para corrigir o problema generalizado das portas, que não funcionam em sincronia com a chegada dos coletivos, os motoristas serão responsáveis pela abertura, via radiofrequência. A reportagem do Estado de Minas percorreu as 59 cabines das 36 estações de transferência de passageiros em funcionamento no BRT municipal e constatou que das 456 portas de vidro que deveriam abrir apenas com a aproximação dos ônibus, 285 estão ficando sempre abertas, o que equivale a 62,5%. Na prática, esse cenário gera dois problemas: os passageiros correm riscos, já que se posicionam bem próximos das portas, desrespeitando o limite de segurança nos terminais, e muitas pessoas pulam para as estações sem pagar a passagem.

PASSAGEIROS EM PERIGO - O EM fez o levantamento entre segunda e quarta-feira da semana passada. Enquanto 285 portas (62,5%) estão abertas, 167 (36,6%) funcionam da forma correta, abrindo e fechando de acordo com a chegada e a saída dos coletivos. Outras quatro (0,87%) estavam o tempo todo fechadas e não foi possível passar por elas, como na Estação São Paulo, na Avenida Santos Dumont. Dois cones foram colocados para alertar sobre o problema. Das nove estações da Avenida Cristiano Machado, em quatro delas, todas as 16 portas foram encontradas abertas. “É complicado para os passageiros, porque os bandidos podem entrar facilmente e assaltar aqui dentro”, disse a cozinheira Amália dos Santos Oliveira, de 59, enquanto aguardava um ônibus na Estação São Judas Tadeu. Mas ela também viu vantagens na pane do sistema de portas. “Sem ar-condicionado, é melhor que fique aberta nesse calor, mesmo sendo inseguro”, completou. 

Motorista da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais), Alex Sandro Lopes, de 38, conta que já viu de tudo quando as portas ficam abertas. “O risco de queda é grande. Já vi pessoas sentadas com as pernas para fora da estação e de tudo quanto é jeito”, afirma o condutor. Uma das funcionárias que trabalha na bilhetagem da Estação São João Batista, na Avenida Pedro I, informa que trabalha no local há três meses e há duas semanas as oito portas do único módulo do terminal estão abertas. “A gente fica preocupada com os deficientes visuais, cuja presença é grande nessa estação. Crianças também correm risco de cair”, reclama a funcionária, que pediu anonimato. Ela acrescenta que basta escurecer para começar o festival de invasões. “As pessoas aproveitam e entram sem pagar a passagem”, completa.

Embarque e desembarque

As estações de transferência estão posicionadas em todos os corredores troncais do sistema, nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont. Algumas estações têm mais de uma cabine para embarque e desembarque, solução usada pela prefeitura para distribuir as linhas e não congestionar um determinado terminal. Em geral, cada uma das cabines usadas pelo passageiro conta com oito portas de vidro, que funcionam por meio de um sensor de aproximação. Elas devem abrir no momento em que os ônibus encostarem, para garantir a entrada e saída dos passageiros com a devida segurança e conforto. As exceções são as estações do Centro, que têm 12 portas cada, e as da Avenida Vilarinho, com quatro portas em cada cabine.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas
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BRT Move de Belo Horizonte com buracos e poeira

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ao observar os ônibus do Move que transitam pelas faixas exclusivas da Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, em BH, os mais desavisados podem pensar que os coletivos estão fazendo uma trilha por uma estrada de terra. É exatamente essa a sensação dos passageiros desses ônibus no momento em que os veículos pesados passam pelas crateras espalhadas ao longo das duas faixas da Vilarinho, uma em cada sentido. Depois das chuvas que aumentaram a frequência e a intensidade desde novembro, o asfalto da avenida cedeu em vários pontos e há mais de um mês permanece esburacado. O que mais chama a atenção é que as novas pistas destinadas ao transporte rápido por ônibus (BRT, da sigla em inglês) começaram a funcionar a pleno vapor há menos de seis meses, quando a BHTrans inaugurou o novo formato das estações Venda Nova e Vilarinho do BRT.

A situação é bem complicada em vários pontos da Vilarinho, entre as estações UPA Venda Nova e Candelária, os dois terminais posicionados nos extremos do trecho de tráfego do Move municipal. Porém, diferente daqueles buracos comuns que aparecem depois das chuvas, nesta avenida entram em cena grandes abatimentos nas pistas. Em alguns pontos, como o dano ao pavimento é muito grande, os ônibus saem do local exclusivo e disputam espaços com os carros pequenos, nada simpáticos à companhia dos coletivos. “Nessa hora que nossa vida fica complicada. Os carros não deixam a gente entrar e os passageiros ficam nervosos quando entramos nos buracos”, diz Ales Ribeiro, de 40 anos, motorista da linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia Via Carlos Luz). 

Já o condutor de ônibus da linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), Emerson Silva, de 44, diz que algumas crateras estão testando os motoristas há mais de um mês. “A impressão que temos é que a Avenida Vilarinho não foi projetada para receber o tráfego de ônibus do BRT. O asfalto não é suficiente, provavelmente seria melhor se as faixas exclusivas fossem reforçadas com concreto, igual nos corredores da Pedro I, Antônio Carlos e Cristiano Machado”, diz ele. Usuário da linha 61 (Estação Venda Nova/Centro Direta), o mecânico José Maria Vieira, de 39, diz que o impacto do problema para os passageiros é o tanto que os ônibus balançam. “Os modelos do BRT são bem confortáveis, mas o fato de sacudirem muito nesses buracos é um desconforto para quem usa o sistema”, afirma. 

VISTORIA Além disso, o auxiliar de escritório Alírio Gonçalves, de 38, chama a atenção para o fato de que muita terra foi colocada nos buracos para tentar minimizar os impactos das crateras. “Quando um ônibus passa, sobe aquele poeirão em toda a Vilarinho. Dependendo do coletivo, essa poeira chega a invadir a parte de dentro e fica uma sensação terrível, já que os ônibus são lacrados e com ar-acondicionado”, afirma. Segundo a BHTrans, em 26 de junho foram inauguradas as estações Venda Nova e Vilarinho do BRT com o formato atual. A partir daí as duas faixas da Vilarinho, uma em direção ao Centro e outra sentido Venda Nova, passaram a operar recebendo as quatro linhas que atualmente circulam na região, todas com partidas e chegadas na Estação Venda Nova.

Apesar do tamanho do problema, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que ainda está avaliando por meio de estudos e vistorias se vai incluir esse trecho da Avenida Vilarinho no plano de recapeamento, que só vai começar quando pararem as chuvas. A Sudecap também foi questionada se há alguma possibilidade de implantar a faixa de ônibus com concreto, mesma configuração das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado, mas o órgão não respondeu à reportagem..

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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VLT no terminal Gentileza


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960