Trolebus em SP
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Holanda e Prefeitura de SP debatem ampliação de espaços para ciclistas
terça-feira, 25 de junho de 2013Postado por Meu Transporte às 23:22 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, M u n d o, São Paulo
Bicicleta dobrável é tendência no transporte público
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Postado por Meu Transporte às 01:05 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, São Paulo
Campo Grande já tem 38 km de ciclovias
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Postado por Meu Transporte às 10:12 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Mato Grosso do Sul
Salvador deverá ter rede de ciclovias de 215km, sendo a maior malha cicloviária do Brasil
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Postado por Meu Transporte às 08:50 0 comentários
Marcadores: Bahia, Bicicletas
Na Holanda há duas vezes mais bicicletas do que carros
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Postado por Meu Transporte às 01:17 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, M u n d o
Cidades de Amsterdã, Paris e Buenos Aires apostam nas bicicletas para diminuir o tráfego
sábado, 4 de junho de 2011
A "cultura da bicicleta faz parte do nosso cotidiano", afirma a supervisora de estratégias sustentáveis de Amsterdã, Eveline Jonkhoff. Essa frase justifica o grande desenvolvimento logístico feito em torno da bicicleta na cidade de Amsterdã, capital da Holanda.
Atualmente existem 550 mil bicicletas na cidade e 90% das ruas têm uma separação nas vias dedicada a esse veículo, o que aqui conhecemos como ciclofaixa. A política municipal abrange a bicicleta desde a década de 1970 e por isso hoje "a gente tem congestionamento de bicicletas e não de carros", conta Eveline.
Em uma cidade com tantas bicicletas, um problema enfrentado foi onde estacionar esses meios de transporte. A supervisora explica que a saída foi a construção de estacionamentos subterrâneos e alguns "pequenos prédios, de até três andares."
O sistema cicloviário possui conexão com os meios de transporte públicos e os semáforos apresentam uma contagem regressiva para que os ciclistas saibam exatamente quanto tempo ainda têm para cruzar uma rua.
Eveline explica que a maior preocupação na cidade é com a segurança dos ciclistas e por isso "é preciso separar pedestres, carros e bicicletas", rebate quando questionada sobre a possibilidade de se colocar as bicicletas em vias compartilhadas com carros ou ônibus. Além disso, campanhas educacionais são feitas tendo como foco os motoristas e os ciclistas.
A campanha "ligue as luzes, torne-se visível" foi feita para conscientizar as pessoas que andam de bicicleta que por meio das luzes sinalizadoras elas serão vistas por automóveis. A supervisora conta que "estão sendo desenvolvidas rotas escolares" na cidade e para prevenir acidentes campanhas educacionais sobre o tráfego da cidade são feitas nas escolas.
A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, tem 2,9 milhões de habitantes, 1,2 milhão de carros e iniciou há dois anos o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. O importante é "frear a política de automóveis, tanto públicos como privados", afirma Daniel Chain, ministro do Desenvolvimento Urbano da cidade.
Atualmente existem 12 estações de bicicletas a rede de ciclovias de Buenos Aires tem 65 quilômetros, mas o ministro contou que até o fim do ano a expectativa é de que esse número aumente para 100 km. O projeto apresenta as ciclovias em ruas menos movimentadas e não em grandes avenidas, por questão de segurança.
Além disso, as ciclovias são separadas fisicamente dos carros. "Os automóveis a princípio repudiam a ideia de dividir o espaço com as bicicletas. Depois a população vai tendo consciência da importância de uma convivência pacífica e não da imposição do automóvel", justifica Chain.
O ministro ressaltou que um dos motivos mais importantes de 76% da população aprovar a iniciativa de ter a bicicleta como forma de transporte é o apoio do setor privado. "As empresas criaram vagas nos estacionamentos para os funcionários deixarem as bicicletas" e isso incentiva a população a deixar o carro em casa.
Em Paris ciclistas dividem espaço com ônibus
Vinte mil bicicletas foram disponibilizadas para aluguel logo no início do projeto e a aceitação da população foi boa, segundo Anne. "Tinha gente que mal se equilibrava e usava a bicicleta". Depois que as pessoas entenderam a importância desse meio de transporte, o sistema cicloviário pode ser ampliado.
A prefeita explicou que algumas faixas de ônibus da cidade foram ampliadas para que o compartilhamento com as bicicletas fosse possível. "Agora as faixas têm 4,20 metros de largura então o ciclista pode usá-la sem que haja problema de segurança."
Postado por Meu Transporte às 02:18 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, M u n d o
Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar
sexta-feira, 13 de maio de 2011
1 – Amsterdã (Holanda)
2 – Copenhagen (Dinamarca)
3 – Bogotá (Colômbia)
4 – Curitiba (Brasil)
5 – Montreal (Canadá)
6 – Portland (Estados Unidos)
7 – Basileia (Suíça)
8 – Barcelona (Espanha)
9 – Pequim (China)
10 – Trondheim (Noruega)
Postado por Meu Transporte às 14:55 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Brasil, M u n d o
Copenhague, a capital mundial das bicicletas tem 37% da população que usa a bicicleta como meio de transporte
quarta-feira, 16 de março de 2011
Copenhague, a capital das bicicletas – Os grandes centros urbanos já são ativos em muitos campos – principalmente no relativo à política de transporte. Nesse âmbito, Copenhague detém uma posição de liderança: a cidade dinamarquesa é considerada a Capital Mundial das Bicicletas, por promover fortemente o transporte ciclístico desde a década de 1960.
“Trinta e sete por cento dos nossos cidadãos que trabalham vão de bicicleta para o emprego. Queremos dotar toda a cidade de ciclovias. Apenas algumas ruas ainda não foram adaptadas”, conta Lasse Lindholm, porta-voz da administração do município.
Semáforos ecológicos, pontos de aluguel de bicicleta dispostos por quase toda a cidade e amplos estacionamentos para os adeptos do veículo de duas rodas – o conceito ciclístico de Copenhague possui muitos elementos.
E, também muitos imitadores: cidades como Barcelona e Paris, por exemplo, já estão construindo sistemas semelhantes de aluguel, em larga escala. O incentivo ao uso de bicicletas é previsto ainda pela política de transporte de Estocolmo, Amsterdã, Viena e Oslo, consideradas particularmente ecológicas dentre as cidades europeias.
Criatividade global – A Cidade do México está construindo seu primeiro sistema de aluguel de bicicletas – em conjunto ainda com zonas para pedestres, linhas modernas de ônibus expressos, novas faixas exclusivas para o transporte coletivo e uma linha de metrô. Um bilhão de dólares deverão ser investidos nisso.
O êxito de medidas como a ampliação de linhas de ônibus, por exemplo, pode ser observada na capital colombiana: em Bogotá, o tempo de viagem dos passageiros diminuiu mais de 30%, enquanto as emissões de CO2 diminuíram em cerca de 300 mil toneladas por ano.
Em Londres, desde a implementação de pedágios urbanos, as emissões carbônicas anuais caíram 16%. Os motoristas que quiserem dirigir no centro da cidade, agora, são obrigados a pagar uma taxa. O método resultou ainda num encolhimento de 20% no tráfego municipal. O dinheiro recolhido pelos pedágios rende à cidade quase 140 milhões de euros – que são investidos, entre outros, na ampliação do transporte de curta distância.
Já Estocolmo introduziu o pedágio em 2007. Ao mesmo tempo, a capital sueca equipou toda a sua frota de ônibus com motores híbridos, movidos a biogás ou etanol. Esse é um dos motivos que a levou a ser eleita, em 2010, a Capital Verde da União Europeia. Em 2011, esse título é ostentado por Hamburgo.
Capital Verde Europeia – Uma razão que garantiu o título à cidade alemã é que para a maioria dos habitantes de Hamburgo o ponto de ônibus ou trem mais próximo não fica além de 300 metros de distância de sua residência.
O conceito de transporte ecológico inclui ainda dois ônibus com tração híbrida a diesel, que já estão em circulação – outros oito devem complementar a frota. “Agora estamos expandindo o transporte ciclístico em grande escala”, revela Volker Duman, porta-voz do departamento municipal de meio ambiente.
Ele aponta ainda que o S-Bahn (modelo alemão de trem de curta distância) que circula na cidade é 100% abastecido com eletricidade ecológica (hidroenergia). Com as novas medidas, a cidade espera atingir a sua ambiciosa meta climática: reduzir 80% das emissões municipais de CO2 até 2050. Uma primeira etapa já foi cumprida: a emissão per capita diminuiu 15% em relação à de 1990. “Uma conquista significativa para uma grande cidade”, assinalou a Comissão Europeia.
Postado por Meu Transporte às 08:55 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, M u n d o, Videos
Porto Alegre: Projeto apresentado há três anos para criação ciclovias na Capital não saiu do papel
quinta-feira, 3 de março de 2011
A implantação de vias para ciclistas é considerada um recurso eficiente para reduzir a disputa por espaço e o risco de acidentes entre automóveis, rápidos e pesados, e bicicletas, mais lentas e frágeis. Curitiba, por exemplo, conta com 120 quilômetros de ciclovias, e o Rio de janeiro, 160 quilômetros. Importantes cidades europeias ostentam malhas ainda mais abrangentes, como os 400 quilômetros espalhados por Amsterdã, na Holanda.
Em Porto Alegre, há apenas oito quilômetros onde os ciclistas podem pedalar sem a ameaça constante da passagem de veículos (a prefeitura chegou a divulgar no começo da semana que eram nove quilômetros, mas o dado foi revisado ontem). São 4,8 quilômetros na Restinga, dois quilômetros na Diário de Notícias e 1,2 quilômetro em Ipanema. Isso não chega nem à metade do que foi prometido pela prefeitura em 2008.
O estudo, aprovado um ano depois pela Câmara de Vereadores, identificou 495 quilômetros de ruas e avenidas porto-alegrenses onde podem ser construídas ciclovias. Como o cumprimento desse objetivo deve levar vários anos, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estabeleceu como meta implantar até o ano seguinte os primeiros 18 quilômetros.
Postado por Meu Transporte às 07:22 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Rio Grande do Sul
Dia Mundial Sem Carro ocorre em 22 de setembro
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Você acompanha matérias especiais sobre mobilidade urbana, uso de veículos alternativos ao carro, soluções urbanas que já estão sendo implementadas em diversos lugares do mundo e como você pode deixar o carro um dia em casa sem sentir problemas. Mas primeiro entenda melhor o que representa essa data.
22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
A comemoração surgiu na França, no final da década de 90, quando cidadãos de 35 cidades francesas decidiram deixar o carro em casa em busca de formas alternativas de se locomover. A ideia chegou ao Brasil em 2001 e o movimento não parou mais de crescer. A cada ano mais cidades brasileiras aderem com parcerias das prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como ações de conscientização para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade.
O principal motivo da celebração é diminuir a quantidade de carros individuais nas cidades. Os problemas são os que já conhecemos: grandes congestionamentos, poluição do ar e sonora, isolamento urbano, acidentes fatais, problemas de saúde, alto consumo de combustíveis fósseis, gastos aos cofres públicos, queda de produtividade e redução da qualidade de vida.
No Brasil, de acordo com dados de 2010 do Denatran, existem 35 milhões de automóveis no país. A cidade de São Paulo é líder com a estatística de um carro por dois habitantes. Se você acha muito, nos Estados Unidos esse número é 1,3 habitante por carro, na Itália 1,5 habitante/carro e no Japão, Espanha, Canadá e Alemanha 1,7 habitante/carro.
Esses dados mostram o colapso que as grandes cidades em todo o mundo vêm sofrendo. Assim, mais de 40 países celebram o Dia Mundial Sem Carro. Especialistas alertam que o grande vilão não é o carro sozinho, mas a "cultura do carro" que se instalou fazendo com que as pessoas sonhem com carro próprio suportando um modelo insustentável. "O mais sensato seria criar mecanismos para restringir a quantidade de carros circulando em zonas criticas da cidade e redesenhar a mobilidade de toda a cidade, inclusive com a participação da iniciativa privada", alerta Lincoln Paiva, diretor da Green Mobility.
Existem soluções possíveis para resolver o problema. Entre as medidas mais citadas estão o incentivo e o investimento no transporte público de forma a torná-lo eficiente e de alta qualidade, convencendo o usuário a trocar o seu carro individual por um modal coletivo.
Outra ideia é a criação de ciclovias e ciclofaixas nas principais ruas e avenidas das cidades e instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes, garantindo segurança e comodidade àqueles que optarem pela bicicleta como meio de transporte e o estímulo a práticas como a carona solidária e o planejamento individual, fazendo com que cada cidadão busque pessoas com roteiros semelhantes e se unam para reduzir a quantidade de carros nas ruas.
A mudança deve partir de cada um, afirmam. "Hoje, sabemos que 30% das pessoas que trabalham com carro na cidade poderiam utilizar carona solidária pelo menos uma vez por semana, 1% poderiam utilizar bicicleta e 5% poderiam fazer caminhadas ou usar meios alternativos de transporte, desde que as condições para isso fossem favoráveis", diz Paiva.
Além da mudança nos hábitos diários da população, existem outras medidas voltadas para as políticas públicas que defendem mudanças ainda mais rigorosas. Algumas cidades, como Amsterdã (Países Baixos), Copenhague (Dinamarca), Ottawa (Canadá), Freiburg (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Reino Unidos) e Quarry Village (Estados Unidos), proibiram total ou parcialmente a utilização de carros em suas ruas, avenidas e centros históricos.
Elas também criaram outras medidas para desencorajar o uso do carro, como diminuir o número de vagas para estacionamento, cobrar pedágio urbano para quem circula de carro pelo centro, e aumentar o preço do combustível. Com zonas livres de carros, as ruas puderam ser "devolvidas" para a população, que passou a utilizar bicicletas, transporte coletivo e até mesmo ir a pé para lugares próximos.
"As cidades estão redesenhando os seus espaços em favor do bem-estar das pessoas e não dos veículos. A nova ordem é frear a deterioração do meio ambiente, adotar iniciativas para dissuadir e reduzir o uso do automóvel e potencializar a mobilidade a pé, o transporte público e os deslocamentos por bicicleta", reforça Paiva.
Medidas integradas são, portanto, a palavra de ordem quando o assunto é mobilidade sustentável. A amplitude do conceito é tamanha que ela já chegou a lugares onde antes poderia não ter sentido, como os cursos de arquitetura. Novos modelos de urbanismo sustentável já buscam planejar nas plantas das cidades formas de torná-las conectadas e capazes de abrigar diversas funções em um mesmo espaço, evitando longos deslocamentos.
"Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à 'vida normal'. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros", afirmam os organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável.
Postado por Meu Transporte às 18:38 0 comentários
Como transformar a bicicleta em transporte público
domingo, 4 de julho de 2010
Esses sistemas vêm sendo criados não porque (apenas) é uma solução ecologicamente correta e porque andar de bicicleta é legal e feliz. Mas porque as bicicletas ajudam a solucionar problemas do trânsito, que pode ser terrível nas grandes cidades européias. Nos cartões postais tudo parece calmo, mas passei por momentos bastante paulistanos em termos de engarragamentos em Barcelona.
Aí minha irmã, que mora na capital catalã há 7 anos, me emprestou o cartão do Bicing dela. Como usar? Bastava encostar o negócio em tótem de uma das centenas de estações da cidade, que aparecia na telinha qual bicicleta eu deveria pegar - ela seria "destrancada" da parte de descanso, onde cabem umas 30. Depois de pedalar, bastava devolver em uma estação semelhante, em um espaço livre, e pronto. Achei genial. E, é claro, comecei a me perguntar: por que um lance tão simples dá certo e não é pensado no Brasil? O que precisa para isso funcionar?
Cada estação consiste de uma barra de metal com furos (onde se encaixa a bicicleta, que fica bastante segura), com espaço para umas 20-40 bicicletas, e um tótem com uma interface eletrônica e um mapa das estações próximas. Basta aproximar o seu cartão ali que aparecerá na tela qual bicicleta você deve retirar - ela então ficará destravada por alguns segundos.
A idéia de tantas estações, tão próximas, é que você não apenas possa alugar uma bicicleta em basicamente qualquer lugar, mas principalmente devolvê-la em vários pontos diferentes. Isso porque no Bicing, como no Vélib, tenta-se deixar as estações a não mais que 300 ou 400 metros de outra. Se não há espaço no estacionamento, ele te dá mais 10 minutos de prazo e indica onde você precisa devolver - devolver, no caso, é engatar a bike em uma estação com vaga.
A bicicleta então é um sistema complementar: se você mora longe ou numa região mais montanhosa, pega um metrô ou ônibus, e na saída da estação, encontrará bicicletas. Você faz o quilômetro que faltaria até o destino pedalando - portanto nem fica suado com o exercício. Não vale muito a pena fazer longos trajetos, a não ser que você vá trocando de bicicletas no caminho, por causa de uma regra de ouro:
E isso é uma vantagem. No Bicing, como em outros sistemas, você só pode ficar com a bicicleta por 30 minutos. Se não você pagará multa (50 centavos de Euro). Se ficar mais de duas horas com a bike, a multa é mais pesada (4 Euros) e você ganha uma advertência, tudo descontado já no cartão de crédito cadastrado. Três delas e o seu cartão da Bicing é bloqueado, precisando fazer um novo cadastro (e pagar a anuidade) para recuperar o direito. Se você demorar mais de um dia para devolver a bicicleta, a multa já é de 150 Euros (R$ 364).
A ideia é que você não use a bicicleta para turismo ou uma trilha. Na parte central há uma concentração maior delas, próximas as estações de metrô ou paradas de ônibus especialmente. Na prática, é incentivado o uso da magrela para viagens curtas. E isso faz com que não sejam necessárias tantas bicicletas para atender todo mundo: estima-se que cada uma seja usada por até 10 pessoas diferentes no dia, rodando 25 km em diferentes mãos.
A bem da verdade, imaginava-se que a convivência entre ciclistas e carros seria tranquila nas ruas de Barcelona quando o Bicing foi lançado. Mas, pelo relato das pessoas com quem conversei lá, o início do projeto foi marcado por muitos acidentes e discussões entre ciclistas e motoristas, especialmente porque Barcelona não tinha muito a cultura de bicicletas e muita gente que nunca havia arriscado pedaladas passou a andar pelas ruas. Rapidamente, a prefeitura se mobilizou: a lei foi modificada também para proteger o ciclista dos carros em caso de acidentes (eles têm preferência), assim como os pedestres dos ciclistas.
Simultaneamente, a cidade foi adaptada, pegando um pedaço da calçada e deixando faixas de travessia mais nítidas. Os estacionamentos das bicicletas que foram instalados não ocupam tanto espaço, e podem ser instalados em qualquer lugar. Onde não há calçada para o Bicing, pega-se um pedaço do estacionamento da rua, como nessa foto:
Tem de ser barato - para o governo e o cidadão
O Bicing, ao contrário dos sistemas franceses, só funciona para moradores de Barcelona. Você compra um cartão (magnético, com RFID), paga uma anuidade de 30 Euros (R$ 72), associa a conta a um cartão de crédito e tem o direito a pegar quantas bicicletas quiser, desde que devolva no tempo certo. No início, para popularizar o sistema, a assinatura anual custava módicos 6 Euros.
É claro que, pelo custo de funcionamento, vê-se que o sistema não foi feito para dar lucro. Quem administra o sistema é uma gigante da publicidade outdoor na Europa, a ClearChannel, que criou o primeiro dos sistemas de aluguel de bicicleta em Rennes, na França, em 2001. O governo paga 2,13 milhões de Euros (R$ 5,14 milhões) por ano ao Clear Channel, e o dinheiro vem todo do Detran/CET local: os carros pagam multas por estacionar em lugar proibido, a grana vai para bicicletas.E R$ 5,14 milhões é pouco mais de 1% do que a CET arrecada em multas na cidade de São Paulo.
Há uma opção ainda de não pagar coisa alguma à empresa que administra o sistema das bicicletas: atualmente Barcelona considera liberar as estações e bicicletas para publicidade, podendo, ao invés de gastar dinheiro, ganhar com as bicicletas ao custo de alguma poluição visual.
Postado por Meu Transporte às 11:44 0 comentários
Marcadores: Bicicletas
Metrô do Rio deveria se espelhar no de Amsterdã
sexta-feira, 5 de março de 2010
Como parte integrante da linha Metrópoles da Alstom, os trens serão produzidos nas instalações da empresa em Valenciennes (França) e Katowice (Polônia). A primeira composição será entregue no 2o trimestre de 2012. Todas as composições se destinam às linhas de metrô existentes em Amsterdã, com previsão de entrada em operação comercial no final de 2012.
Este pedido é uma parte de uma ambiciosa política de transporte público adotada pela prefeitura de Amsterdã, pela região metropolitana e pela operadora GVB.1 O programa de desenvolvimento e modernização do metrô de Amsterdã inclui algumas outras iniciativas, como a criação de uma nova linha Norte/Sul, a reforma da linha leste e a reconstrução da linha de Amstelveen.
- O novo metrô significa um grande salto de qualidade para todos os usuários, incluindo aqueles com necessidades especiais. Ele irá melhorar ainda mais a atratividade do sistema de metrô, o que é bom para o meio ambiente, para a cidade e para a região - declarou o vereador daquela cidade Hans Gerson.
A Alstom desenvolve e comercializa a mais completa linha de sistemas, equipamentos e serviços no setor ferroviário. Além disso, gerencia sistemas inteiros de transporte, cuidando de material rolante, sinalização e infra-estrutura, além de oferecer soluções de "pronto uso". O Setor Transporte da Alstom registrou vendas de 5,7 bilhões de euros no exercício fiscal de 2008-2009 e um aumento de 9% de pedidos em comparação ao ano anterior, estando presente em mais de 60 países e empregando aproximadamente 27 mil pessoas.
Postado por Meu Transporte às 23:57 0 comentários
Marcadores: M u n d o, Rio de Janeiro, trem/metrô
O exemplo de Copenhague
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Postado por Meu Transporte às 06:38 0 comentários
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