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Seminário discute as propostas da Volvo para eletromobilidade e combustíveis alternativos

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Em tempos onde o marketing ecológico ganha cada vez mais peso na indústria automotiva mundial, a Volvo escolheu uma meta ousada: ser líder mundial em transporte sustentável. Em um seminário realizado na cidade catarinense de Itajaí, nas instalações edificadas para a realização da etapa brasileira da regata transoceânica Volvo Ocean Race, a marca sueca reuniu alguns de seus especialistas para falar sobre suas apostas no transporte coletivo de passageiros e de cargas. Nos ônibus, a eletromobilidade busca soluções seguras, rentáveis e amigáveis com o meio ambiente. Já em termos de caminhões, a fabricante sediada em Gotemburgo desenvolve motores capazes de ter o máximo de eficiência energética e de rodar com combustíveis alternativos e renováveis.

Para o transporte de cargas, os combustíveis alternativos são a base da política da Volvo de buscar maior eficiência energética com o menor impacto ambiental possível. Atualmente, a Volvo estuda três alternativas especialmente interessantes: Metano – Gás Natural ou GNL –, HVO e DME. O caminhão Volvo metano-diesel já foi inclusive introduzido comercialmente no Reino Unido, Suécia e nos Países Baixos. Já o GNL – Gás Natural Liquefeito – é especialmente adequado para tráfego regional e rotas de longa distância. No Brasil, a Volvo é a primeira marca a testar um caminhão movido a GNL – Gás Natural Liquefeito – e a diesel. O veículo é movido com cerca de 70% de GNL e o restante a diesel. “Esta é uma tecnologia viável. Os primeiros caminhões movidos a GNL fabricados pela Volvo já estão circulando com sucesso na Europa e nos Estados Unidos. O gás liquefeito é uma importante alternativa para os atuais combustíveis”, ressalta Nilton Roeder, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina.

Já o HVO é um diesel sintético, que pode ser usado com a tecnologia atual. É possível substituir uma proporção de diesel por gás metano, hoje o combustível alternativo mais acessível. É relativamente barato em muitos mercados e oferece ganhos em emissões de particulados e de dióxido de carbono. Esta é uma grande vantagem, pois as regulamentações ambientais em áreas urbanas, por exemplo, cada vez mais exigem transporte com o menor impacto ambiental possível.

A terceira maior aposta da Volvo em termos de combustíveis alternativos é o DME, o dimetil éter, um gás manuseado em forma líquida sob baixa pressão que é produzido pela gaseificação de biomassa. “É a melhor opção do ponto de vista ambiental, proporcionando 95% menos emissões de dióxido de carbono. Comparando-o com outros combustíveis, oferece um aumento na eficiência energética com potencial para substituir 50% do diesel atualmente usado no transporte rodoviário pesado até 2030 na Europa. Mas existe um limite para a produção de biocombustíveis. No futuro, iremos precisar de mais de um tipo de combustível”, observa o Lars Matensson, diretor de meio ambiente da Volvo Trucks. Segundo ele, a produção em escala de biodiesel na Europa substitui apenas 3% do consumo de diesel.

Em termos de transporte de passageiros, o portfólio da Volvo Bus é composto por veículos movidos a diesel, híbridos e elétricos híbridos. Os ônibus híbridos começaram a ser comercializados pela Volvo em 2010 e atualmente mais de dois mil híbridos da marca estão em circulação em 21 países, em cidades como Londres, Edimburgo, Viena, Estocolmo, Gotemburgo, Bogotá e Curitiba. “O desenvolvimento do transporte urbano eletrificado tem evoluído muito rapidamente”, explica Hakan Agnevall, presidente mundial da Volvo Bus. Segundo a Volvo, o sucesso dos modelos híbridos deve-se à segurança operacional, tão alta quanto a dos ônibus com motores diesel, e também por ser economicamente viável. Mesmo com um investimento inicial maior, a marca assegura que o custo total do veículo é igual ao de um modelo a diesel operando nas mesmas condições, devido à redução dos gastos com combustível e por oferecer a mesma capacidade de transporte de passageiros.

Já os ônibus elétricos híbridos possuem tecnologia plug-in, que permite recarga rápida nos pontos de embarque e desembarque de passageiros. O transporte coletivo com veículos elétrico híbridos já está em operação em Gotemburgo, na Suécia; Hamburgo, na Alemanha; e na cidade de Luxemburgo, em Luxemburgo. Lançado comercialmente em agosto do ano passado, na feira  IAA em Hannover, na Alemanha, o modelo elétrico híbrido possui tecnologia plug-in. Segundo o fabricante, reduz o consumo de combustível e de emissão de gás carbônico em até 75%, em comparação com o ônibus diesel convencional. O consumo total de energia é reduzido em 60%. O elétrico híbrido é oferecido às cidades com um pacote abrangente, que inclui também infraestrutura para recarga da bateria nos pontos de parada e serviços de pós-venda para otimizar a operação. Como no modelo híbrido, a bateria não é vendida junto com o veículo, é cedida ao operador de transporte por um custo fixo por quilômetro rodado.

A Volvo desenvolve no Brasil, conjuntamente com a matriz na Suécia, seu ônibus elétrico híbrido articulado. O início dos testes com o veículo está previsto para 2016 em Curitiba, no Brasil; e em Bogotá, na Colômbia. Há ainda a previsão de avançar o projeto para outras cidades na América Latina, como Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil; e Santiago, no Chile. “Estamos customizando um projeto global para atender as necessidades de transporte da América Latina de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT. A demanda por ônibus com baixas ou zero emissões está crescendo na América Latina. Bogotá, adotou um ousado plano de redução de emissões no transporte urbano. No Brasil, Curitiba e Rio de Janeiro também estão caminhando nesta direção”, aponta Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Paralelamente aos projetos de eletromobilidade e combustíveis alternativos, a Volvo aposta também em outras alternativas mais a longo prazo, como estradas elétricas e o Platooning, comboios de veículos conectados eletronicamente entre si. A nova linha de caminhões da Volvo ampliou consideravelmente a conectividade como uma importante ferramenta para aumentar a eficiência no transporte. “Não basta oferecer produtos de ponta. É necessário que tenhamos o veículo correto para cada aplicação do transportador”, afirma Nilton Roeder.

Informações: Salão do Carro
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Volvo elege o Brasil para produzir ônibus biarticulados híbridos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pivô dos protestos de junho de 2013, a qualidade e o custo dos transportes públicos ocuparam um espaço diminuto na última eleição geral. No segundo turno, o tema mobilidade urbana nem sequer foi mencionado pelos candidatos ao Palácio do Planalto, mesmo levando-se em conta que o governo federal é o principal financiador de projetos na área. Mas isso parece não incomodar a gigante sueca Volvo. Na terça-feira 28, o número 2 da empresa, Hakan Karlsson, desembarcou em Curitiba para assinar uma carta de intenções com a prefeitura para colocar em operação o primeiro ônibus articulado, dotado de motor híbrido elétrico plug in, a ser produzido pela marca.

A capital paranaense foi incluída na lista de 12 cidades em que despontam Londres, Estocolmo e Xangai onde está sendo implantada essa tecnologia. O modelo, que será produzido na fábrica do Distrito Industrial de Curitiba, faz parte da aposta global da empresa no segmento de eletromobilidade. Os testes em uma linha regular começam a partir de 2016. E qual seria a influência da agenda política brasileira na decisão de investimento da Volvo no Brasil? “Nenhuma”, afirma Karlsson, destacando que a empresa tem por hábito não opinar sobre esses temas nos países nos quais atua.

Apesar disso, ele acredita que a reeleição da presidenta Dilma pode ser favorável ao projeto. “Esperamos que o governo dê sequência a seus planos na área da infraestrutura.” A expectativa tem fundamento. Afinal, a mobilidade se tornou um grande desafio até mesmo para as cidades de porte médio. Estudo do World Resources Institute indica que as obras de infraestrutura (metrô, trem e ônibus), em termos globais, devem consumir US$ 2 trilhões por ano, até 2020. Uma parte deles leva em conta iniciativas para reduzir as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas.

É nessa vertente que os suecos concentram suas apostas. “O futuro é a mobilidade elétrica”, diz Karlsson. A unidade curitibana será responsável por abastecer, além do Brasil, países como Chile e Colômbia, nos quais a subsidiária já tem uma clientela formada. “A fábrica brasileira está preparada para ser uma fornecedora global”, diz. A empresa não confirma, mas, segundo especialistas ouvidos por DINHEIRO, o investimento na subsidiária para a produção do primeiro ônibus da marca híbrido plug in biarticulado deve girar em torno de R$ 100 milhões. Mas essa é apenas a ponta do iceberg.

Desde que começou a apostar em veículos elétricos, em 1999, a Volvo já desembolsou, em nível global, cerca de R$ 75 milhões somente em pesquisas. O projeto é muito maior que isso e pode chegar a R$ 1 bilhão. É que para viabilizar sua ambição de liderar esse nicho, os suecos se associaram a alemã Siemens e à sueco-suíça ABB responsáveis pelo desenvolvimento dos motores e das estações de recarga rápida. Por aqui, a Volvo escolheu a Universidade Tecnológica do Paraná como parceira em pesquisas de desenvolvimento do modelo que será feito em Curitiba.

Mais que tecnologia, o desafio de colocar nas ruas o veículo híbrido elétrico, que roda com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, se refere à criação de um sistema de comercialização que viabilize a renovação da frota brasileira atual, majoritariamente a diesel, a um preço competitivo. Uma alternativa é isentar do preço do veículo o custo da bateria, que passa a ser fornecida em comodato, cabendo ao frotista pagar apenas por sua manutenção.

A infraestrutura para recarga expressa, que ocorre durante as paradas ou no fim da linha, também é de responsabilidade da montadora e o custo calculado por quilômetro rodado. “No final, o preço desse veículo poderá ficar semelhante ao de um ônibus convencional”, diz Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Karlsson salienta que o apelo ambiental já funciona como um bom argumento de venda em muitos mercados, especialmente na Europa. “As pesquisas mostram que os consumidores gostam de viajar em um veículo silencioso e menos poluente.”

Informações: Isto É

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Bogotá ganha mais 155 ônibus volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados com novas tecnologias

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Não é por acaso que o sistema Transmilenio, de Bogotá, é considerado um dos BRTs mais modernos do mundo. Sua implantação ajudou a reduzir a poluição na capital colombiana e diminuir o elevado número de acidentes que ocorriam devido ao caos do trânsito. 

A qualidade de vida da população melhorou com o ar mais limpo, menos acidentes, deslocamentos mais rápidos, mais confortáveis e mais seguros.

E os gestores do Transmilenio mostram que pretendem continuar na vanguarda. Além de colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os ônibus híbridos Volvo, seguem um bom planejamento para a expansão dos corredores do BRT. 

Agora Bogotá está investindo em novas estações e a extensão do sistema para outras cidades da região metropolitana.

Para isso, os consórcios Express e Gmovil adquiriram mais 155 ônibus Volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados. O Express comprou 60 biarticulados e 52 articulados, e o Gmovil adquiriu 23 biarticulados e 20 articulados. 

“A alta capacidade de transporte dos veículos garante mais eficiência e qualidade ao sistema, reduz o custo por passageiro transportado e diminui a emissão de poluentes”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus da Volvo Bus Latin America na Colômbia.

Informações: Volvo

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Volvo vendeu 274 ônibus para o linhas complementares do Transmilênio de Bogotá

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Volvo Bus Latin America vendeu 274 ônibus para o SITP – Sistema Integrado de Transporte Público, capital da Colômbia. Foram 204 para a ETIB empresa ETIB – Empresa de Transporte Integrado SAS (36 híbridos, 56 veículos convencionais com piso baixo e 112 com piso alto) e 70 unidades convencionais com piso baixo para a Massivo Capital. 

Os ônibus vão circular em linhas alimentadoras e complementares ao Transmilênio, BRT da cidade. 

A ETIB adquiriu os veículos para substituir sua frota atual por ônibus com tecnologias menos poluentes. Os veículos da Massivo Capital serão destinados à reposição de frota e também para circular nas vias de ampliação do SITP. 


Os modelos convencionais possuem tecnologia Euro 5 e são 80% menos poluentes que os veículos em circulação atualmente. Já os híbridos poluem 50% menos que os modelos Euro 5.“Optamos por renovar nossa frota com veículos Volvo pela qualidade dos ônibus que operam no Transmilênio, por possuir híbridos em seu portfólio de produtos, porque os ônibus consomem menos combustível que os ônibus que utilizamos atualmente, e ainda pelo pós-venda oferecido pela marca”, afirma Diego Martinez, gerente geral da ETIB.

No final de 2013, o município de Bogotá baixou um decreto pelo qual adota o Plano de Melhoria Tecnológica (Plan de Ascenso Tecnológico) no transporte público que determina a substituição progressiva de veículos movidos a diesel em circulação atualmente, por outros com zero ou baixa emissão de poluentes. A partir dessa determinação, toda a frota circulante na cidade começa a ser substituída por ônibus com tecnologia Euro 5, ou com outras tecnologias mais limpas, como veículos híbridos e elétricos.

“Nossos veículos são uma excelente opção para atender às exigências dos administradores do sistema de transporte de Bogotá. Temos híbridos em nosso portfólio e nossos veículos movidos a diesel, além da redução de emissões característica da norma, são os mais econômicos do mercado, o que reduz ainda mais a emissão de CO2”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus urbanos da Volvo Colômbia.

Os ônibus convencionais têm capacidade para 80 passageiros. São equipados com caixa de transmissão automática e um sistema de controle de aceleração que reduz o consumo de combustível e o desgaste das peças, o que, além de diminuir as emissões, diminui os custos operacionais.A venda dos híbridos inclui um pacote de manutenção que garante a tranquilidade e a segurança do cliente. 

Os veículos possuem contrato de manutenção plena, que vai desde a troca de óleo até reparos, e um contrato de sessão da bateria do motor elétrico, pelo qual a Volvo cobra um valor mensal e assume toda a responsabilidade pela bateria, caso haja necessidade de substituição e a destinação final ambientalmente correta.

Informações: Volvo

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Em Bogotá, BRT é ponto de partida para sustentabilidade

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Os sistemas de transporte público podem ir além da melhoria da mobilidade urbana e ser o ponto de partida para a evolução tecnológica e sustentável de uma cidade. Essa é a proposta que Bogotá, capital da Colômbia, transformou em política pública em outubro de 2013, com o Plano de Melhoria Tecnológica. A cidade quer ser uma vitrine desses aspectos para o resto do mundo. O objetivo principal é melhorar a qualidade do ar e promover avanços na saúde pública, de olho na qualidade de vida de toda a população.

O trabalho começou pela rede de ônibus, cujo modelo foi inspirado em Curitiba, e conta com 13 mil veículos para transportar, em média, 2,2 milhões de colombianos todos os dias. O plano determina a substituição gradativa de ônibus movidos a diesel por outros com baixa ou zero emissão de poluentes. Em paralelo, a Transmilenio, gerenciadora da rede, também aposta na adoção de veículos articulados, para diminuir o tamanho da frota e manter a capacidade de transporte.

“A alta capacidade é necessária para melhorar o sistema, imprimindo mais velocidade e eficiência”, diz Sergio París, presidente da Transmilenio. A cidade desenvolveu uma rede complexa de ônibus: são 112 quilômetros de linhas troncais, por onde passa o BRT (ônibus de transporte rápido, na sigla em inglês), além do sistema de alimentadores, que passa por mudanças devido a uma nova licitação do sistema.

Além disso, a implantação dos ônibus híbridos já começou. Desde abril, são 200 veículos movidos a biodiesel e energia elétrica que circulam pelas ruas da capital colombiana. “Quando começou a se falar de ônibus híbridos, não acreditávamos que teríamos essa tecnologia, era algo fora de alcance. Hoje, estão rodando. Os êxitos que teremos não serão em curto prazo, são processos de maturação”, defende París.

Os híbridos circulam em um dos eixos troncais, o corredor verde da Rua Sétima. Além dos veículos, há uma proposta de aumentar a arborização na cidade. Nesse corredor, como parte do processo de transformação de Bogotá, já estão implantados 20 pontos de parada com teto verde.

Por enquanto, os ônibus híbridos adquiridos são da Volvo, que promete emitir 17,5 toneladas de CO2 por ano a menos que um veículo convencional. Apesar de terem um custo inicial mais alto que o de ônibus convencionais, París afirma que a economia de combustível ajuda a bancar os custos, além da liberação de publicidade externa nesses veículos. No caso, a verba com anúncio não só ajuda a bancar o investimento, como se reverte em receita para o sistema. A expectativa é arrecadar 2,7 milhões de euros por ano com propaganda.

Na visão de París, cabe às cidades procurar na indústria soluções que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A proposta de Bogotá é de ser uma incubadora de novas tecnologias, por isso, os governantes estão atentos ao que está disponível no mercado.

Curitiba inspirou sistema colombiano

O Transmilenio, sistema de BRT de Bogotá criado em 2001, foi inspirado no modelo de Curitiba, mas superou o criador por necessidade. Cidade espraiada, Bogotá precisou apostar em uma rede eficiente de transporte, que aliasse rapidez e qualidade para atrair novos usuários.

Depois de 13 anos, o sistema sofre com alguns problemas estruturais – como o atraso na implantação de novos corredores – e operacionais. Para Segio París, presidente da Transmilenio, a cidade precisaria de mais 200 quilômetros de corredores de ônibus, o que ajudaria a acomodar a demanda de viagens, que cresceu 25% no último ano, com o acréscimo de 225 mil passageiros.

Por outro lado, é preciso manejar a frota e reestruturar os serviços. Em Bogotá, as estações são amplas e há mais de um ônibus por parada. Para eles, é preciso melhorar a comunicação visual, para permitir que os usuários visualizem com mais facilidade as linhas que vão usar.

A cidade também estuda a adoção de faixas exclusivas, para quando os ônibus precisam sair das troncais. Nesse caso, o próprio veículo híbrido é um teste. Com piso alto, as portas do lado esquerdo são elevadas, para permitir o embarque em nível nas estações de transporte. Já para garantir a movimentação em outras zonas da cidade, os veículos possuem portas com escadas e elevadores do lado direito, que permitem a parada em pontos de ônibus comuns.

Por Fernanda Trisotto
Informações: Gazeta do Povo

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Em Sorocaba, Ônibus elétrico híbrido fará teste a partir de segunda-feira

domingo, 14 de setembro de 2014

Entra em teste no sistema de transporte coletivo de Sorocaba, a partir de segunda-feira (15), um ônibus elétrico híbrido, fabricado pela Volvo Buses. O ônibus híbrido entrará em operação na linha 100 - Expresso, da Consórcio Sorocaba (Consor). O veículo deverá percorrer diversas linhas do sistema e ficará em teste na cidade de Sorocaba por 30 dias.

Trata-se de tecnologia de propulsão híbrida, ou seja, possui motor diesel e motor elétrico. O modelo que entrará em teste consome até 35% menos combustível e emite até 50% menos gases poluentes que os ônibus em operação da Europa.

A energia gerada quando os freios do ônibus são acionados é aproveitada, ajudando a reduzir o consumo de combustível. Nos pontos de ônibus, o motor diesel é desativado e o ônibus é impulsionado eletricamente, de forma silenciosa e sem emissões, até atingir 20 km/h, quando o motor a diesel volta a assumir o deslocamento. A carga da bateria nas estações finais leva apenas 6 minutos.

Experiências similares no Brasil

Recentemente, a Volvo Bus entregou 25 ônibus híbridos para a cidade de Gotemburgo, na Suécia. No Brasil, os primeiros 30 ônibus híbridos são de Curitiba. São Paulo também terá uma frota de 50 veículos híbridos incorporada ao transporte urbano da cidade ainda este ano. Os veículos são os primeiros produzidos pela Volvo no Brasil. A fábrica da empresa, em Curitiba, é a primeira fora da Europa a produzir chassis híbridos da marca.

Informações: Agência Estado

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Volvo vende mais 155 ônibus para a Colômbia

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O sistema de transporte público BRT Transmilênio de Bogotá, capital da Colômbia, terá mais 155 ônibus Volvo, dos quais serão 72 articulados e os demais 83 biarticulados, avaliados em US$ 28 milhões. Os veículos fazem parte do planejamento da cidade em ampliar os corredores do Sistema Integrado de Transporte Público (Sitp) com a abertura de cinco novas estações de embarque e desembarque e a extensão do sistema para outras cidades da região metropolitana.

“Um sistema de transporte urbano de qualidade é prioridade para os gestores públicos de Bogotá. Além de decidirem colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os nossos híbridos, há um planejamento para a expansão dos corredores do BRT da cidade”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. 

Adquiridos pelo Consórcio Express (60 biarticulados e 52 articulados) e pela Gmovil (23 biarticulados e 20 articulados), os veículos articulados têm 18,5 metros de comprimento e capacidade para 160 passageiros, enquanto os biarticulados têm 27 metros e transportam 250 passageiros. Eles são equipados com caixa de transmissão automática, freio a disco e EBS, sistema de controle eletrônico de estabilidade. 

“A alta capacidade de transporte dos veículos garante mais eficiência e qualidade ao sistema, reduz o custo por passageiro transportado e diminui a emissão de poluentes”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus da Volvo Bus Latin América na Colômbia. 

Os ônibus também trazem o controle de aceleração inteligente, tecnologia que permite reduzir o consumo de combustível ao utilizar somente a potência necessária durante arranques e retomadas de velocidade.

Informações: automotivebusiness.com.br
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Volvo entrega 379 ônibus a Bogotá, Colômbia

terça-feira, 15 de abril de 2014

No primeiro trimestre de 2014 a Volvo entregou 379 ônibus para o sistema de transporte de Bogotá, Colômbia. Duzentas unidades híbridas e 179 convencionais vão operar integradas ao Transmilênio, sistema BRT da cidade.

A Volvo está presente em Bogotá desde o início do projeto do Transmilênio, em 2001. A empresa detém mais de 65% do segmento de ônibus urbanos em Bogotá, com modelos articulados, biarticulados e alimentadores. Os contratos com a Volvo incluem treinamento frequente de motoristas, sistema de telemetria, para acompanhamento dos ônibus em tempo real, e atendimento nas garagens dos clientes.

Segundo a Volvo, todos os híbridos vão operar com um contrato em que a Volvo assume a manutenção do veículo e a responsabilidade pela bateria. Os primeiros dos 200 híbridos Volvo que vão operar em Bogotá começam a circular na segunda quinzena de abril.

A Volvo está construindo uma nova oficina na cidade para dar suporte adequado à tecnologia. Além disso, os motoristas que vão dirigir os híbridos também estão recebendo treinamento para aproveitar melhor a tecnologia. “Esses ônibus ainda são novidade e o treinamento é fundamental obter a melhor média de consumo, garantir baixa emissão de poluentes e recarregar as baterias durante as frenagens”, explica o gerente comercial da Volvo Bus Latin America na Colômbia, Alexandre Selski.

Os Volvo híbridos têm dois motores, um a diesele e outros elétrico que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar com ônibus e acelerá-lo até 20 km/h. O propulsor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. Ele fica desligado quando o veículo está parado para embarque e desembarque e a energia das frenagens é usada para carregar as baterias que alimentam o motor elétrico. 

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Aumento na tarifa de ônibus de Curitiba segue indefinida

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte público na cidade, desistiu da ação judicial que poderia reduzir o valor da tarifa técnica - que representa o real custo do sistema. A Procuradoria Geral da autarquia protocolou o pedido de desistência na terça-feira (25), após a negativa da Justiça de antecipação de tutela que permitiria a exclusão de três itens da planilha que define a tarifa técnica. Procurada pelo G1, a Urbs informou que nenhum representante iria comentar a decisão, que na prática, coloca em risco o congelamento da passagem em R$ 2,70 para os usuários.

A tarifa técnica corresponde ao valor repassado pela Urbs às empresas que atuam na Rede Integrada de Transporte (RIT), composta por Curitiba e mais 13 cidades da Região Metropolitana. Atualmente, após medidas administrativas tomadas anunciadas pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), o valor ficou em R$ 2,93 para a capital paranaense. Já o preço pago pelos usuários, a chamada tarifa social, é de R$ 2,70. A diferença é custeada pelo poder público, por meio de subsídios do Governo do Paraná e da Prefeitura de Curitiba.

A antecipação de tutela foi solicitada pela prefeitura como uma tentativa de evitar aumento na tarifa social. Fruet anunciou que alterações em alguns itens da planilha resultam em uma economia de R$ 47 milhões ao ano para o cofre municipal. Foi para derrubar em mais R$ 0,13 da tarifa técnica que o Executivo municipal ingressou com uma ação com o pedido de antecipação de tutela. O intuito era retirar outros três aspectos da planilha: o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e da taxa de risco dos ônibus híbridos da planilha do transporte coletivo.

Tarifa técnica para a Região Metropolitana
A Urbs e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos e Metropolitanos de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) argumentam que a diferença entre a tarifa social e a técnica é causada especialmente pelas linhas metropolitanas. Entretanto, neste ano, as empresas estimam que o custo para Curitiba seja maior, ocasionando diferença também nas linhas que operam dentro da cidade.

As ações divulgadas pela Prefeitura de Curitiba visam apenas a tarifa técnica vigente na capital. Por este motivo, o Governo do Paraná anunciou que irá cobrir o déficit. Em fevereiro deste ano, a administração estadual divulgou que iria repassar o subsídio total de R$ 80 milhões para a RIT durante 2014. Este valor, porém, é insuficiente, e o governo terá que repassar mais dinheiro. A quantia exata ainda é desconhecida, já que não foi definido o valor da tarifa técnica. Rui Hara, da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), garante que o convênio entre o Governo do Paraná e a Urbs será renovado para que os usuários da Região Metropolitana paguem o mesmo valor cobrado em Curitiba.

Prefeito diz que está se esforçando
Gustavo Fruet se manifestou pelas redes sociais a respeito da decisão tomada pela justiça. Segundo ele, a Urbs vai concluir os processos administrativos referentes à redução da tarifa técnica, com o objetivo de manter o valor pago pelos usuários em R$ 2,70. "Estamos fazendo todo esforço na busca por alternativas para manutenção da tarifa do usuário em R$ 2,70. Se não tivéssemos feito nada neste 1 ano e 3 meses de gestão, a tarifa técnica já estaria em mais de R$ 3,70. Não podemos mais alimentar a lógica do reajuste da tarifa e do subsídio, sob pena de perder mais usuários e inviabilizar o sistema", diz trecho da nota.

Informações: G1 PR

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Sistema BRT de Londrina poderá contar com ciclovias e ônibus ecologicamente corretos

terça-feira, 11 de março de 2014

Além de integrar Londrina nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste, o sistema de ônibus em canaletas - o chamado BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) - poderá contar com ciclovias e ônibus híbridos ou elétricos. É o que detalhou ao JL o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) nesta segunda-feira (10).

Segundo o prefeito, para proporcionar uma mobilidade mais efetiva, além do trânsito em veículos coletivos, as ciclovias do novo sistema irão proporcionar ao usuário que chegue até às estações de embarque e desembarque com bicicletas. “Estamos estudando se o usuário poderá deixar a bicicleta estacionada nas estações ou se será possível ele levar a bicicleta no ônibus”, explicou Kireeff.

Ao todo serão 24 quilômetros de ciclovia instalados paralelamente às canaletas por onde os ônibus irão circular. Cada via será identificada por cor, conforme já ocorre em sistemas de metrô. “Teremos a linha verde, no sentido Norte-Sul, e a linha amarela, no sentido Leste-Oeste”, adiantou o prefeito. Segundo ele, apesar de o sistema ser instalado na superfície, nas ruas de Londrina, ele será análogo a uma estrutura de metrô, já que irá integrar todas as regiões da cidade. “Por mais que uma determinada região não seja diretamente beneficiada pelas supervias Norte-Sul e Leste-Oeste, todas as linhas operantes em Londrina terão alguma forma de integração com o sistema.”

O novo sistema prevê ainda adequações aos terminais urbanos já existentes. Kireeff afirma que o terminais urbanos do Centro da cidade e da Zona Oeste irão sofrer reformulações como ajustes de pistas, entrada e saída de passageiros e plataformas de acesso aos veículos. “Os terminais urbanos, do Centro e da Zona Oeste, não foram construídos pensando no BRT, mas o sistema foi projetado pensando nesses terminais.”

Estações
As 28 estações do Sistema BRT serão instaladas a uma distância de a cerca de um quilômetro de cada. Segundo Kireeff, apesar de inspiradas nas estações tubos de Curitiba, os pontos de embarque e desembarque londrinenses serão construídos em alvenarias e contarão com bancos para que os passageiros possam aguardar de forma confortável o ônibus. No entanto, assim como na capital, os cobradores vão trabalhar nas estações e não mais nos ônibus, como ocorre atualmente.

No projeto apresentado ao Ministério das Cidades o prefeito afirma que as estações foram todas nomeadas por uma questão de apresentação, mas que as identificações, como Terminal Acapulco, Shangri-lá e Sanepar, por exemplo, poderão ser novamente batizados até que o sistema esteja realmente funcionando.

Superbus
O prefeito Alexandre Kireeff afirma que o sistema de ônibus em canaletas deve ser apelidado de Superbus em Londrina. “Ainda estamos discutindo o nome, mas essa sugestão está cada vez mais ganhando apoio. Acreditamos que as pessoas irão falar que vão pegar o ‘Super’. É um jeito simples e simpático”. Na sexta-feira (7), o prefeito chegou a pedir, em seu perfil pessoal no Facebook, sugestões à população para batizar o Sistema.

Kireeff disse ainda que os ônibus do BRT, possivelmente, serão identificados pela cor vermelha, em alusão à bandeira de Londrina e aos ônibus londrinos Routemasters – veículo vermelho de dois andares, símbolo da capital inglesa.

O número de veículos que irão operar no BRT ainda não havia sido definido até esta segunda-feira (10). O prefeito explicou que isso será definido conforme a demanda do período de implantação do sistema.

Por Tatiane Salvatico

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Ônibus híbridos e articulados estão em fase de teste em Fortaleza

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Um ônibus híbrido e dois articulados estão em fase de testes em Fortaleza. A concessionária da Volvo no Ceará, Apavel, está negociando o uso dos veículos com a Etufor e com empresas filiadas.

Caso os testes deem retorno positivo, 20 a 30 transportes deverão ser comprados e utilizados nas BRTs (Bus Rapid Transit), corredores de ônibus exclusivos, como o da Copa (Via Expressa) e o Antônio Bezerra/Centro. A previsão é de que na quarta-feira (29) eles sejam testados por empresas de transporte público e circulem pela cidade.

O Volvo Híbrido, um transporte sustentável que já é utilizado em Curitiba, possui um motor elétrico que trabalha paralelamente a um motor a diesel, resultando em um chassi mais ecológico, emitindo até 50% menos poluentes do que chassis convencionais e reduzindo os gastos com combustível em até 35%. Além disso, ele conta com suspensão a ar e piso taraflex.

O motor do B-215RH de quatro cilindros com 215 cavalos é acoplado a um câmbio automatizado de 12 marchas e trabalha após o veículo ultrapassar os 20km/h. O motor elétrico trabalha da arrancada até os 20 km/h, o que gera menor ruído. A energia é gerada pela frenagem regenerativa e armazenada em baterias de Íon de Lítio.

Ônibus articulados

Já os ônibus articulados possuem a vantagem de serem mais espaçosos e comportarem mais lugares, além de possuirem seis portas cada, o que facilita a circulação em vias exclusivas, tanto com acesso à direita quando à esquerda.

O veículo com carroceria Caio Mondego LA e chassi Volvo B360S possui motor eletrônico, suspensão pneumática com controle eletrônico e é totalmente em piso baixo.

Informações: Diário do Nordeste

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Curitiba é incluída como cidade líder em projeto de transporte da União Europeia

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Curitiba é uma das seis cidades líderes do Projeto Solutions, desenvolvido pela União Europeia com apoio da Embarq Brasil, organização não governamental de assessoria a agências de transporte coletivo. Foram escolhidas como líderes cidades consideradas modelo na implantação e desenvolvimento de soluções sustentáveis em mobilidade e transporte coletivo.

Além de Curitiba, também fazem parte da lista as cidades de Aalbory (Dinamarca), Barcelona (Espanha), Bremer (Alemanha), Budapeste (Hungria) e Dalian (China). Outras 13 cidades do mundo – entre elas as brasileiras Belo Horizonte (MG) e São José dos Campos (SP) – foram incluídas pelo comprometimento na busca de soluções de mobilidade e sustentabilidade e disposição para compartilhamento de experiências e conhecimentos.
A inscrição de Curitiba no Projeto Solutions foi feita pela URBS em setembro e a aceitação da cidade e sua definição como líder foram confirmadas nesta semana pelos idealizadores do trabalho.

Curitiba foi definida como cidade líder a partir de sua experiência no desenvolvimento de soluções inovadoras no transporte coletivo. A cidade foi escolhida pelo projeto de gerenciamento público dos recursos provenientes e destinados ao transporte coletivo, que  é o Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC); o Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), que gerencia e controla eletronicamente a venda e utilização de passagens, além do monitoramento em tempo real de 100% da frota; integração do transporte (física e temporal); a utilização de tarifa única em toda a Rede Integrada de Transportes (Curitiba e mais 13 municípios vizinhos); e a existência de uma frota, em operação regular, de 30 ônibus híbridos, movidos a eletricidade e combustível. São os Hibribus, que atendem as linhas Interbairros I, Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Jardim Mercês/Guanabara e Juvevê/Água Verde.

Nas próximas semanas a União Europeia vai definir as etapas seguintes do projeto, o que inclui a realização de workshops e criação de um banco de informações e experiências a ser compartilhado por cidades da Europa, Ásia, América Latina e região do Mediterrâneo.

O projeto reúne especialistas e redes de cidades com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento e impulsionar a adoção e adaptação de soluções sustentáveis para a mobilidade urbana. A atuação será concentrada nos temas transporte público; infraestrutura de transportes; logística da cidade; planejamento integrado e planos de mobilidade urbana sustentável; rede e gestão da mobilidade; e veículos e tecnologias limpas.

As cidades líderes irão fornecer informações sobre as soluções inovadoras e bem sucedidas no transporte urbano que podem ser implementadas em outras cidades que integram o projeto, cadastradas como cidades empreendedoras.

Informações: Urbs
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Ônibus Viale BRS com tração híbrida e BRT são destaques da Marcopolo na transpúblico 2013

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O ônibus Viale BRS (produzido na unidade de Caxias do Sul) com tração híbrida (biodiesel/elétrica) é uma das atrações da Marcopolo, uma das principais empresas mundiais no desenvolvimento de soluções e produtos para o transporte público terrestre, na Transpúblico 2013. O veículo é o primeiro com piso baixo fabricado no Brasil com a tecnologia híbrida e está no estande da fabricante durante a Feira de Mobilidade Urbana, que acontece de 3 a 5 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Seguindo a tendência internacional por alternativas que permitam a mobilidade veicular com preservação do meio ambiente, o Viale BRS constitui-se no mais avançado estágio da tecnologia híbrida. É equipado com chassi de piso baixo (Low-Entry) Volvo B5RLH EURO V e possui conjunto propulsor formado por um motor elétrico de 160 cv de potência, que utiliza baterias de íon de lítio e também dispõe de motor diesel/biodiesel de 215 cv. Os propulsores estão instalados na parte traseira do veículo, o que contribui para melhor distribuição de pesos e conforto para os passageiros.

Para Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a diminuição da poluição e a economia são os principais atrativos de um tipo de veículo que pode estar cada vez mais presente nas ruas brasileiras nos próximos anos. “Os ônibus híbridos são os veículos do futuro. Nas mais recentes feiras de mobilidade urbana na Europa, foram os modelos mais apresentados pelas empresas e os que mais se destacaram. O Viale BRS tem projeto, desenvolvimento e produção com foco na sustentabilidade. A tração híbrida reforça a posição de vanguarda em oferecer soluções de transporte menos poluentes, mais econômicos e que contribuam com a qualidade de vida da população”, explica o executivo.

O Viale BRS híbrido contém a tecnologia projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente.  O motor elétrico é utilizado para deslocar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 km/h e sua energia é fornecida pelas baterias de lítio. Depois disso, o ônibus funciona em paralelo com o motor a diesel e o elétrico em sintonia. A energia para o elétrico é fornecida pelo sistema de regeneração dos freios e ainda pelo gerador interno acoplado no próprio motor elétrico.

Com 13.395 mm de comprimento, o Viale BRS Híbrido tem a capacidade para transportar 91 passageiros, sendo 41 sentados e 50 em pé. O modelo é equipado com transmissão automática, retarder, poltronas com encosto de cabeça, com descansa-braços e descansa-pés, lixeiras no salão de passageiros, sistema de ar-condicionado, sirene de marcha à ré e sistemas de gerenciamento de frota e de iluminação interna em LEDs. Conta também com sistema de acessibilidade, espaço para cadeira de rodas, cinto de segurança de três pontos e sistema de audiovisual com dois monitores de 19 polegadas em LCD.  

Viale BRT

Além do modelo Viale BRS híbrido, a Marcopolo apresenta uma unidade do Viale BRT com motorização diesel convencional. O veículo tem as mesmas características de modernidade e design da versão híbrida, mas possui carroceria articulada, que confere maior capacidade de transporte.

Desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos, o Marcopolo Viale BRT articulado tem até 21 metros de comprimento e capacidade para transportar até 145 passageiros. Internamente, inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores.

A concepção do Viale BRT é de um veículo robusto e extremamente confiável, imagem conquistada junto às pessoas que o utilizam, produto de excelente relação custo/benefício, atributo reconhecido pelos empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Outras características importantes são a redução de custos, sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada. 

Promovido pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o Seminário Nacional 2013 “Mobilidade Sustentável para um Brasil Competitivo”, tem como objetivo ampliar o debate sobre os desafios e soluções sustentáveis para o desenvolvimento do País e qualidade de vida aos cidadãos. O encontro inclui ainda, paralelamente aos debates e palestras, a Feira Transpúblico 2013, uma exposição dos fabricantes de veículos, equipamentos, sistemas e serviços para o transporte de passageiros por ônibus urbano. 

Crédito das fotos: João Luiz de Oliveira
Informações: Marcopolo
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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