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Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

domingo, 29 de outubro de 2023

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

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Região Metropolitana de Belém vai receber 300 ônibus novos para o transporte público coletivo

domingo, 15 de outubro de 2023

O governador Helder Barbalho anunciou, na tarde desta terça-feira (10), que a Região Metropolitana de Belém vai receber, dentro de 120 dias, 300 ônibus novos para o transporte público coletivo. Os veículos, que terão baixa emissão de carbono, serão equipados com ar-condicionado, Wi-Fi gratuito e aplicativo que permite ao usuário monitorar, em tempo real, a localização e previsão de chegada do transporte. O investimento é de R$ 250 milhões.

O anúncio foi feito pelo governador no Palácio do Governo, em Belém, ao lado do prefeito da capital, Edmilson Rodrigues, e do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), responsável pelo serviço de transporte urbano na Região Metropolitana de Belém (RMB), Paulo Gomes, além de vereadores da capital.

De acordo com as autoridades presentes, a Região Metropolitana será contemplada com mil ônibus novos no processo de renovação da frota. São 300 veículos adquiridos pelo Setransbel; 265 ônibus elétricos pelo governo estadual e outros 130 ônibus ou 200 micro-ônibus adquiridos pela Prefeitura de Belém. A meta é renovar a frota até 2025.

“Nós estamos falando aqui em 300 novos ônibus, que estarão sendo colocados à disposição da população a partir de 120 dias. Nós teremos, além disto, por parte do governo do Estado, na próxima semana uma licitação para compra de 265 ônibus elétricos para o BRT Metropolitano e para o sistema alimentador do BRT Metropolitano”, acrescentou Helder Barbalho.

“Sobre as compras de ônibus é importante destacarmos que são ações coordenadas, mas distintas. Esses ônibus anunciados hoje serão adquiridos pelo Setransbel para o sistema regular de transporte coletivo. Para o Sistema Metropolitano e BRT o Estado vai comprar os ônibus, e para o sistema local a Prefeitura de Belém fará aquisições de novos ônibus”, detalhou o governador.

“Com 100 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nós vamos ter cerca de 130 novos ônibus iguais aos que estão sendo comprados agora, ou 200 ônibus. Esse projeto está sendo elaborado para apresentarmos ainda nesta semana ao BNDES, onde faremos a definição”, informou o prefeito Edmilson Rodrigues.

Sistema Integrado de Transporte - Em acordo judicial assinado pelo Governo do Pará, Setransbel e Prefeitura de Belém ficou acordada a criação de outro “Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Belém”, que atualmente abrange uma rede metropolitana de transporte integrada e constituída por linhas troncais e alimentadoras de ônibus equipados com sistema de ar-condicionado e bilhetagem 100% digital.

“Foram meses de estudos, de viabilidade, para que a gente, agora, efetivamente, vire a página da qualidade do transporte na nossa capital. É um acordo inédito e histórico, porque nunca o governador do Estado se preocupou tanto com a qualidade desse serviço, já que esse serviço é municipalizado. É um acordo histórico inédito, e que a gente tem total certeza que vai ser uma virada de página na qualidade do serviço”, afirmou Paulo Gomes.

Além dos novos ônibus, foi anunciada a integração dos Sistemas BRT, que tem previsão de entrega no primeiro semestre de 2024.

Incentivo e isenções - Ainda durante a coletiva de imprensa, Helder Barbalho e Edmilson Rodrigues afirmaram que Estado e Município, respectivamente, concederam benefícios e isenções fiscais para viabilizar os investimentos privados na rede de transporte público.

A isenção tributária às empresas que executam o serviço de transporte público estão condicionadas a metas de melhorias e desempenho no atendimento aos usuários.

Informações: Agencia Pará

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Porto Alegre terá aumento de viagens e mudança de itinerário na madrugada

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

A partir desta segunda-feira (21) a linha M68 - Noturna (Belém Novo) terá seu atendimento ampliado no sentido Centro-bairro. A medida atende demanda dos moradores da região do Campo Novo, apresentada durante Assembleia do Orçamento Participativo realizada na última terça-feira, 15. Com a alteração, a linha passa a circular pela Estrada Cristiano Kramer, Travessa Osvaldo de Deus e Silva, Estrada Jorge Pereira Nunes.

Além da mudança de itinerário, aos sábados, haverá incremento de uma viagem na linha 286 - Belém Velho/Cristal/UFRGS no sentido bairro-terminal aos sábados. A primeira viagem passa a ser às 5h40.

Nos dias úteis, haverá a ampliação de viagens em duas linhas. A linha B09 - Aeroporto/Indústrias/Iguatemi ganhará três viagens circulares, aumentando a frequência do atendimento. Já a Alimentadora A33 - Costa e Silva/Triângulo contará com mais uma viagem no sentido bairro/terminal. As alimentadoras são linhas que realizam seu trajeto somente dentro de bairros ou regiões específicas e têm como objetivo garantir o transporte do bairro para algum terminal de integração. 

Os usuários do cartão TRI que utilizam essas linhas não pagam a segunda passagem na integração com as linhas radiais e transversais. "Por isso, reforçamos a importância da população fazer o cartão TRI e utilizá-lo no transporte coletivo", destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.
As mudanças estarão disponíveis no site da EPTC. Os usuários do transporte coletivo podem verificar a localização dos ônibus e conferir quais as linhas passam em cada ponto, em tempo real, através dos aplicativos Cittamobi e Moovit.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Belém planeja ter 100% da frota com ônibus elétricos

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Belém está no centro das atenções desde que se tornou candidata brasileira oficial para sediar a Conferência do Clima das Nações Unidas em 2025. Agora que a COP-30 está confirmada de acontecer na capital paraense, os preparativos e planejamentos seguem em ritmo intenso e acelerado.


Parte deste planejamento envolve metas bastante ousadas. Uma delas, de acordo com o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, é tornar 100% da frota de ônibus da capital composta por veículos elétricos. Ele comentou sobre o tema antes da abertura do Fórum das Cidades Amazônicas na manhã desta quinta-feira (3) no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

O prefeito se diz otimista com a possibilidade de ser Belém ser contemplada por linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que visam financiar a modernização do sistema de transporte público com a aquisição de ônibus elétricos pelos municípios no âmbito do incentivo a produção de veículos movidos a eletricidade no Brasil.
"Belém se coloca como uma forte candidata, tendo em vista a realização da COP-30 na cidade em 2025. Há a possibilidade de transformar Belém na primeira cidade brasileira 100% verde, com a frota totalmente moderna. Esse é um sonho, mas a COP é uma janela histórica e nós estamos com projetos para tentar realizar estes sonhos", declarou.

Segundo Edmilson, mesmo que a meta de 100% da eletrificação da frota de ônibus — que equivale a cerca de 1.200 veículos novos — não seja alcançada, as mudanças e oportunidades de modernização do sistema ainda provocarão profundas transformações no transporte público da capital.

Informações: Diário Online
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Em SP, Pagamento por aproximação passa a estar disponível em 100% dos ônibus

terça-feira, 18 de julho de 2023

O pagamento por aproximação com cartões de crédito e débito já está disponível em toda a frota de ônibus das linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que atendem a 134 cidades do estado.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), na qual a EMTU é vinculada, o processo de adaptação da frota do transporte intermunicipal metropolitano iniciou em maio deste ano e foi concluído com sucesso na última semana de junho.

Dessa forma, os usuários podem pagar a passagem ao aproximar cartões de crédito e débito no validador diretamente na catraca de mais de 4.400 ônibus do transporte metropolitano de SP. Além disso, celulares e smartwatches compatíveis também poderão ser usados.

Os ônibus com essa opção de pagamento receberam adesivos nos validadores e portas para sinalizar a possibilidade de cobrança por aproximação e os cartões de crédito e débito aceitos, que precisam ser das bandeiras Mastercard, Visa e Elo.
Vale citar que as linhas da EMTU atendem a região metropolitana de São Paulo e municípios como Grande ABCDM, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Cotia, São Roque, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Juquitiba, São Lourenço e outros.

Metrô, CPTM e ViaMobilidade 
A opção de pagamento da tarifa por aproximação também está disponível, em formato piloto, em 13 estações do Metrô, CPTM e ViaMobilidade. Essa possibilidade é oferecida por meio da Autopass, uma empresa de soluções para mobilidade e bilhetagem eletrônica.

Até o momento, essa forma de embarque está disponível em 13 estações:

João Dias (Linha 9);
Jabaquara (Linha 1);
Ipiranga (Linha 10);
Consolação (Linha 2);
Brás (Linha 11);
Belém (Linha 3);
Tatuapé (Linha 12);
Estação Aeroporto (Linha 13);
Trianon (Linha 2);
Campo Belo (Linha 5);
Osasco (Linha 8);
Granja Julieta (Linha 9).

Informações: EMTU
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Linhas serão desviadas temporariamente na região do Tremembé a partir de segunda-feira

quarta-feira, 12 de julho de 2023

A SPTrans informa que 19 linhas de ônibus terão seus itinerários desviados temporariamente a partir de segunda-feira, 17 de julho, em razão de interferência viária no cruzamento entre as ruas Ushikichi Kamiya e Alameda das Roseiras, na região do Tremembé, Zona Norte da cidade. As alterações prosseguem até o término dos trabalhos. 

Acompanhe os desvios: 

1703/10 Jardim Fontalis – Shop. Center Norte

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

1726/10 Cemitério Parque dos Pinheiros – Metrô Santana

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

1764/10 Jd. Corisco – Metrô Santana

Ida: normal até a Rua Tamon, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Rua Tamon, prosseguindo normal.
1771/10 Jd. Fontalis – Metrô Santana

Ida: normal até a Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya,  Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becke, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, prosseguindo normal.
 
2029/10 Jd. Fontalis – Metrô Tucuruvi

Ida: normal até a Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya,  Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becke, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, prosseguindo normal.

1773/10 Cemitério Parque dos Pinheiros – Mandaqui

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

1788/10 Jardim Fontalis – Metrô Santana

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

1788/51 Jardim Campo Limpo – Metrô Santana

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

2028/10 Vila Ayrosa – Metrô Tucuruvi

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Estrada de Furnas, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Estrada dos Furnas, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

N238/11 Metrô Santana - Cemitério Parque dos Pinheiros

Sentido Único: Normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

N242/11 Metrô Santana - Jardim Campo Limpo

Sentido Único: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, prosseguindo normal até a Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

1772/10 Jardim Filhos da Terra – Metrô Tucuruvi
2105/10 Jardim Filhos da Terra – Lgo. da Concórdia

Ida: normal até a Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

Volta: sem alteração.

1709/10 Jardim Joana D’Arc. – Metrô Tucuruvi

Ponto inicial: Alameda das Roseiras, oposto ao nº 50

Ida: Alameda das Roseiras, oposto ao nº 50, Alameda das Cerejeiras, Rua Francesco Manfredini, prosseguindo normal até a Avenida Dr. António Maria de Laet.

Volta: Avenida Dr. António Maria de Laet, prosseguindo normal até a Rua Blas do Prado, Rua Ushikichi Kamia, Alameda das Roseiras, Alameda das Cerejeiras e Alameda das Roseiras, oposto ao nº 50.

179X/10 Jardim Fontalis – Metrô Barra Funda

Ida: normal até a Rua Ushikichi Kamiya, Rua Presidente Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Barão Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Antonelo da Messina, prosseguindo normal.

Volta: prosseguindo normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal

172P/10 Vila Zilda – Metrô Belém

Ida: normal até Rua Ushikichi Kamiya, Rua Pres. Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Becker, Rua Br. Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Av. Cel. Sezefredo Fagundes.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Av. Cel. Sezefredo Fagundes,  Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

172U/10 Cemitério Parque dos Pinheiros – Mooca

Ida: normal até Rua Ushikichi Kamiya, Rua Pres. Bartolomeu Mitre, Rua Francisco Bagatti, Rua Inácio Backer, Rua Br. Carlos de Souza Anhumas, Estrada da Cachoeira, Rua Kotinda, Av. Cel. Sezefredo Fagundes.

Volta: normal até a Avenida Antonelo da Messina, Rua Ushikichi Kamiya, Av. Cel. Sezefredo Fagundes, Rua Kotinda, Estrada da Cachoeira, Rua Ushikichi Kamiya, prosseguindo normal.

1705/10 Jardim São João – Metrô Tucuruvi

Ida: normal até Rua Ushikichi Kamiya, Rua Simão de Abreu, Rua Domenico Ferrabosco, Rua Francesco Manfredini, Alameda das Roseiras, Rua Ushikichi Kamia, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Rua Ushikichi Kamia, Alameda das Roseiras, Rua Francesco Manfredini, Rua Domenico Ferrabosco, Rua Torelo Bacci, Rua Ushikichi Kamia, prosseguindo normal.

1705/51 Cem. Pq. da Cantareira – Metrô Tucuruvi

Ida: normal até Rua Ushikichi Kamiya, Rua Simão de Abreu, Rua Domenico Ferrabosco, Rua Francesco Manfredini, Alameda das Roseiras, Rua Ushikichi Kamia, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Rua Ushikichi Kamia, Alameda das Roseiras, Rua Francesco Manfredini, Rua Domenico Ferrabosco, Rua Torelo Bacci, Rua Ushikichi Kamia, prosseguindo normal.

Atenção

Os usuários do trecho desatendido da R. Ushikichi Kamiya, nos pontos de nºs  1.074, 709, 317, 196 e 40, serão atendidos pelas linhas 1705/10 Jd. São João – Metrô Tucuruvi e 1709/10 Jd. Joana D’Arc – Metrô Tucuruvi devendo realizar a transferência na Avenida Cel. Sezefredo Fagundes, nos pontos de passagens de n°s 4775 ou 4199 no sentido Centro e 4198 e 4780 no sentido bairro.

Informações: SPTrans
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Governo do Pará entrega Avenida Ananin e novo viaduto na Rodovia BR-316

segunda-feira, 10 de julho de 2023

A população que mora na Região Metropolitana de Belém foi beneficiada pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), com a entrega da obra de duplicação da avenida Ananin, localizada no quilômetro 7 da Rodovia BR-316, em Ananindeua.

A via representa uma nova alternativa que traz mobilidade e integração, além de desafogar o fluxo de trânsito na rodovia. A cerimônia de inauguração ocorreu na manhã deste domingo (09) com a presença do governador Helder Barbalho e de autoridades.

Na ocasião, também foi liberado o tráfego de veículos no viaduto de quatro pétalas, que faz parte da obra de implantação do BRT e dá acesso à avenida Ananin. Helder Barbalho percorreu de bicicleta os 1,8 km de extensão da via até o bairro Guajará.
A duplicação da avenida iniciou no segundo semestre de 2021 e foi estruturada com a instalação de ciclovia, calçada com acessibilidade, faixas de pedestres, abrigos para passageiros de ônibus e paisagismo com mais de 30 árvores das espécies mangueira, ipê, açaizeiro, além da árvore de Ananin, que nomeia a avenida.

“A partir de hoje passa a estar liberada uma nova alternativa para o tráfego na região metropolitana, tendo uma nova via de acesso, interligando a BR-316 com parte da cidade de Ananindeua, com destaque para os bairros da Cidade Nova, Guajará, Paar, Curuçambá, 40 Horas e Icuí. A maior densidade de moradores de Ananindeua passa a ter uma nova alternativa que descentralizará o fluxo da rodovia Mário Covas e, também, permitirá iniciar o processo de entrega dos benefícios do maior projeto de mobilidade da região metropolitana que é o BRT”, declara o chefe do Executivo.

Uma “bicicleata” liderada pelo governador Helder Barbalho, com a participação de outras autoridades, marcou a entrega da nova avenida, obra executada por pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM). Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Além de facilitar o acesso a diversos bairros de Ananindeua, a via é considerada estratégica pelo governo para a execução das próximas etapas do projeto do BRT Metropolitano, uma vez que possibilitará aos chamados “ônibus alimentadores”, que vão buscar os passageiros nos bairros, o acesso ao Terminal de Integração de Ananindeua, onde os ônibus expressos partirão para Belém, sem precisar trafegar pela rodovia BR-316.

Já o viaduto é interligado à avenida Ananin no sentido Marituba-Belém e ao Terminal de Integração de Ananindeua no sentido Belém-Marituba, sendo que neste último o acesso dos ônibus só será liberado com a finalização das obras do BRT Metropolitano. “Liberamos o fluxo do novo viaduto da BR e daremos prosseguimento ao longo dos próximos meses gradativamente avançando com as obras do BRT para que elas possam estar até maio de 2024 em pleno funcionamento, já com os ônibus elétricos que estarão servindo como novo modelo de redução de emissões no sistema integrado com terminais de integração”, destaca Helder Barbalho.

Ainda de acordo com o governador, com a conclusão das obras do BRT Metropolitano, a população da região metropolitana, que cresceu de forma expressiva nos últimos anos, terá uma estratégia de transporte coletivo organizada, integrada, sem explorar de forma tarifária o usuário e que permitirá a previsibilidade de horários durante as viagens nos coletivos.

Presente na cerimônia, o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, falou da importância da obra para o município. “Cada vez mais a gente vai melhorando a mobilidade, integrando vias. Queria agradecer a parceria do governo do estado. Essa via é fundamental para estar integrando todo o sistema viário da nossa cidade. E espero que o avançar das obras do BRT Metropolitana fortaleça ainda mais o nosso sistema viário”, pontua.

Informações: Diário do Pará
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Em SP, Pagamento por aproximação chega às linhas de ônibus gerenciadas pela EMTU

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Os ônibus que atendem linhas gerenciadas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) na capital paulista e região metropolitana de São Paulo agora contam com pagamento por aproximação. Os passageiros podem embarcar utilizando cartões de crédito ou débito, aproximando no validador diretamente na catraca do veículo. Além dos cartões com essa tecnologia, celulares e relógios smartwatches também poderão ser utilizados. 

Para o secretário dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, a expansão de novas tecnologias no transporte público facilita o dia a dia do usuário. “O recurso de pagamento por aproximação no transporte público de São Paulo é uma inovação na mobilidade que se adequa aos dias atuais e possibilita maior praticidade e agilidade à viagem dos passageiros, melhorando o fluxo na hora do embarque”, afirma Assalve.
A modalidade de pagamento por aproximação, também conhecido como EMV, já está disponível, no formato piloto, em 1.022 ônibus das operadoras Next Mobilidade, Viação Miracatiba e Viação Raposo Tavares. A ABASP (Associação de Apoio e Estudo da Bilhetagem e Arrecadação nos Serviços Públicos de Transporte Coletivo de Passageiros do Estado de São Paulo), por meio da Autopass, está expandindo o recurso e, na primeira quinzena de julho, o pagamento por aproximação estará disponível em mais de 4 mil ônibus de linhas da Região Metropolitana de São Paulo gerenciadas pela EMTU.

Para o gerente de marketing da EMTU, Paulo Reis, a ampliação do pagamento por aproximação nos transportes metropolitanos traz mais agilidade para o dia a dia dos passageiros. “Evoluímos do ponto de vista tecnológico e estamos oferecendo mais praticidade aos passageiros com mais de 85% dos ônibus da EMTU já aceitando pagamento por aproximação”, destaca. 

Com a ampliação, a modalidade de pagamento estará disponível em 100% da frota de linhas da EMTU da região metropolitana de São Paulo e municípios, como Grande ABCDM, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Cotia, São Roque, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Juquitiba, São Lourenço, Embu-Guaçu e Ibiúna. Os ônibus com a tecnologia receberam adesivos nos validadores e portas, sinalizando a possibilidade de pagamento por aproximação e os cartões aceitos.

Como funciona o pagamento por aproximação nos ônibus

Com a modalidade, os passageiros do transporte público paulista podem passar pela catraca utilizando um cartão de débito ou crédito (tanto físicos, como os digitais, disponíveis nas carteiras digitais nos smartphones e wearables) das bandeiras Mastercard, Visa e Elo. Caso o usuário do transporte coletivo tenha dúvidas se o seu cartão é ou não habilitado para o uso via pagamento por aproximação, basta contatar seu banco para confirmar a funcionalidade.

Para a Mastercard, bandeira líder de mercado no Brasil, o recurso contribui para a melhoria da jornada dos turistas e passageiros não frequentes, trazendo simplicidade, agilidade e segurança no pagamento da passagem.

“Na Mastercard, trabalhamos em conjunto com nossos parceiros para desenvolver soluções que facilitem a vida das pessoas e contribuam para o desenvolvimento inclusivo e sustentável das cidades. Por isso, a aceitação de cartões de débito e crédito através da tecnologia de pagamento por aproximação no transporte público é um pilar importante para nós. Além de trazer eficiência, o pagamento por aproximação oferece mais facilidade e segurança para o dia a dia dos cidadãos”, explica Fernanda Caraballo, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Mastercard Brasil.

Tecnologia também pode ser usada nos trilhos

Além dos ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU, a Autopass também ampliou o projeto piloto do sistema de pagamento por aproximação em estações do Metrô, CPTM e ViaMobilidade em 2023. Até o momento, essa forma de embarque está disponível em 13 estações: João Dias (Linha 9), Jabaquara (Linha 1), Ipiranga (Linha 10), Consolação (Linha 2), Brás (Linha-11), Belém (Linha-3), Tatuapé (Linha-12), Estação Aeroporto (Linha-13), Trianon (Linha-2), Campo Belo (Linha-5), Osasco (Linha-8) e Granja Julieta (Linha 9).

Informações: Governo de São Paulo
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BRT Metropolitano de Belém deve entrar em operação em 2024

domingo, 25 de junho de 2023

Cerca de 900 pessoas trabalham em diferentes pontos de atuação nas obras que resultarão na implantação do sistema BRT Metropolitano, infraestrutura que deverá causar melhorias à qualidade da mobilidade na Região Metropolitana de Belém (RMB). Com a previsão de que, caso tudo corra dentro do planejado, o sistema entre em operação assistida no primeiro semestre de 2024, as obras avançam ao longo dos mais de 10 km de extensão.

Para que seja possível dar seguimento a uma obra da complexidade que é a implantação do BRT Metropolitano sem interromper o trânsito ao longo da Rodovia BR-316, o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que a obra é realizada em etapas. “Nós temos feito o possível para criar o menor transtorno possível para as pessoas. A gente tem procurado sempre manter as três faixas de tráfego e isso requer que a gente tenha uma sequência de obra em que, primeiro, é preciso fazer as canaletas”.
Portanto, para que se consiga executar as obras de drenagem com o mínimo de transtorno possível para os veículos que transitam pelo local, primeiro é preciso executar o pavimento rígido, que são as pistas de concreto por onde os ônibus do BRT irão transitar no futuro, para desviar o trânsito por cima delas. Assim, asseguram-se três faixas para o tráfego, possibilitando uma melhor condição na via durante a execução das obras de drenagem. “A sequência da obra é essa: execução de pavimento rígido e, com ele estabelecido, se desvia o tráfego de veículos para cima dele no trecho onde se estiver fazendo a drenagem”, explica Ribeiro.

“Nós estamos rasgando a pista para fazer a drenagem longitudinal que vai coletar as futuras águas dessa bacia do entorno da BR e das pistas. Essa é uma das maiores atividades da obra, uma das mais complexas porque é uma drenagem bastante profunda, com tubulações de grande diâmetro”.

Com esse serviço de drenagem realizado ao longo da BR-316 e a drenagem já realizada na avenida Ananin, onde foram assentados 3.400 metros de tubulação, as águas coletadas na BR poderão ser direcionadas para um corpo hídrico localizado no final da avenida Ananin, evitando acúmulo de água ao longo da rodovia. "Nós não estamos fazendo só as vias para o futuro BRT, nós estamos reurbanizando a BR, que vai deixar de ser uma rodovia urbana para ser uma grande avenida, criando melhores condições para o pedestre porque vai haver um passeio novo e ciclovias, as passarelas, as estações de passageiros, além de toda uma urbanização e paisagismo”.

Além das obras ao longo do corredor da rodovia BR-316, a implantação do sistema também inclui a execução dos terminais de integração de Ananindeua e Marituba, que já estão em fase de acabamento; a instalação das estações de passageiros; a instalação de 13 novas passarelas; quatro túneis que permitirão o acesso direto dos ônibus articulados que estiverem transitando pela canaleta da BR-316 aos terminais de integração, sem que seja necessário interromper o trânsito na rodovia; um viaduto de quatro pétalas no Km 7 da Rodovia BR-316 que se encontra quase pronto, além do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado na avenida Augusto Montenegro.

Eduardo Ribeiro, aponta que o Centro de Controle Operacional também já está praticamente concluído. “O Centro de Controle Operacional fica na avenida Augusto Montenegro em uma área cedida pela Polícia Militar, que é uma localização estratégica pela questão de segurança e da comunicação. É um prédio que já está praticamente concluído, falta só a parte de instalação dos equipamentos de controle que deverão estar prontos já para a fase de operação assistida”, conta.

Também em fase de acabamento, o Terminal de Integração de Ananindeua, localizado no Km 7 da BR-316, contará com um módulo administrativo, onde devem ser oferecidos diferentes serviços ao cidadão. “A nossa previsão, em tudo correndo bem, é que no primeiro semestre do ano que vem a gente esteja com o sistema em operação assistida, já com os ônibus que o Estado vai comprar em operação assistida, e com a parte de infraestrutura praticamente toda concluída”.

MOBILIDADE

Quando finalizado, o projeto deverá contribuir de forma significativa para a mobilidade na Região Metropolitana de Belém, priorizando o transporte público e diminuindo o tempo de viagem até o centro da capital do Estado. “Com esse projeto implantado, nós vamos ter a condição de transportar, pelo transporte coletivo, através dos ônibus do BRT, até 170 mil pessoas por dia, sendo 20 mil pessoas no horário de pico”, aponta Eduardo Ribeiro.

Segundo aponta o diretor-geral do NGTM, hoje, uma pessoa que sai de Benevides e vai até o Ver-o-Peso pode levar até 5 horas dentro de um ônibus para ir e voltar, dependendo do horário da viagem. Com a implantação do BRT Metropolitano, a previsão é que esse tempo reduza para um deslocamento total de duas horas, entre ida e volta.

“Isso proporciona uma melhoria da qualidade de vida para a população que tem que acessar o centro, e das pessoas que moram em Belém e que vão ter a condição de melhor transporte também para os municípios da Região Metropolitana”, aponta. “Se uma pessoa que sai do centro de Belém para vir trabalhar aqui em Ananindeua puder fazer a viagem de ônibus em 40 a 45 minutos, a tendência é que ela deixe o carro em casa. Então, num primeiro momento, isso dá uma melhoria da condição de tráfego para todos os veículos e, o que é muito importante, priorizando o transporte coletivo”.

Como o BRT Metropolitano vai funcionar?

O diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que durante a operação do sistema BRT Metropolitano, vai sair uma linha de ônibus de Marituba que seguirá direto para São Brás. Essa linha irá se chamar ‘Expresso’, já que ela não para em nenhuma estação do corredor BR-316/Almirante Barroso.

Também irá sair uma linha chamada ‘Parador’, que sai do Terminal de Marituba e vai parando nas estações ao longo do corredor da BR-316 e avenida Almirante Barroso. A linha Expressa irá parar no terminal de São Brás e também fará um percurso na zona central de Belém, chegando até o Ver-o-Peso. Já a linha ‘Parador’ retorna de São Brás.

A mesma coisa ocorrerá no Terminal de Ananindeua, saindo uma linha Expressa e uma linha Parador.

Informações: DOL
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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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