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Recife: “Intermodalidade com as ciclovias é a palavra-chave”, diz especialista

sábado, 17 de novembro de 2012

Foto: Blog Meu Transporte

O engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, professor da UFPE, coloca a intermodalidade, uso de dois ou mais meios de transporte para locomoção, como solução para o trânsito. Para o especialista, isso requer uma mudança de cultura nos gestores e na sociedade civil.

Qual sua avaliação da atual malha cicloviária do Recife?
Até o governo de João Paulo (ex-prefeito do município) não havia nenhum espaço reservado aos ciclistas na cidade. O primeiro veio acontecer na avenida 21 de Abril, em Afogados. Apesar de não ter sido o ideal, foi quando começou a ser estabelecido a malha cicloviária. O problema é que o Recife queria a partir dali construir uma rede, mas, infelizmente, isso não aconteceu. Começaram a ser feitos pedaços de faixas pelo município, mas não foi fechada uma rede mínima. Obviamente, as pessoas têm grande dificuldade para se deslocar de bicicleta, além de não ter segurança.

Então, o que precisa ser feito para melhorar?
É preciso estabelecer uma rede mínima e expandi-la, que não é feita só de ciclofaixas ou ciclovias. Essa rede tem trechos até compartilhados, aonde precisa haver uma redução na velocidade, sinalização, enfim, todo um cuidado que garanta um mínimo de cuidado ao ciclista. As pessoas de baixa renda são as que mais usam a bicicleta, por exemplo, para ir ao trabalho. As avenidas Norte, Caxangá, Mascarenhas de Morais são algumas das mais utilizadas por esse público. Esses corredores deveriam ser unidos em uma rede.

Que ações poderiam ser feitas em vias onde não pode ser reservado um espaço exclusivo para a bicicleta?
Onde não se tem outra alternativa e é preciso haver o tráfego compartilhado, tem que ter sinalização adequada na via, reduzir a velocidade dos carros. O Código de Trânsito Brasileiro é muito claro sobre quem tem prioridade no trânsito: primeiro o pedestre, depois o ciclista, em seguida o transporte público e por último o carro. Infelizmente, essa regra está invertida na cabeça de muita gente.

Qual o impacto do uso da bicicleta, integrado a outros modais, na melhoria do trânsito da cidade?
A Cidade sai ganhando com toda viagem de automóvel que você reduzir. A Cidade está quase parando por conta de uma política que incentiva unicamente o automóvel. Intermodalidade é a palavra-chave. Tem que começar a cuidar das calçadas, torná-las caminháveis; dar condições ao ciclista de se locomover com segurança; ter onde colocar as bicicletas nas estações do SEI e do metrô e priorizar o transporte público. Contudo, isso requer uma mudança de cultura, principalmente na cabeça dos executivos, prefeito, governador. É preciso entender que se a gente não mudar para uma política de mobilidade sustentável vamos piorar as condições de vida na nossa Cidade.

Informações: Folha PE

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Tarifas de ônibus em Foz do Iguaçu ficam mais caras no domingo

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, anunciou que as tarifas do transporte coletivo na cidade devem subir 9,9%, a partir de domingo (18). Com isso, o valor da tarifa única sobe dos atuais R$ 2,32 para R$ 2,60. Para os estudantes, que têm direito a meia-tarifa, o valor será reajustado de R$ 2,16 para R$ 1,30.

Esses valores serão cobrados dos usuários que têm o cartão de transporte utilizado na cidade. Para quem não possui o cartão, o valor sobe de R$ 2,65 para R$ 2,90.

De acordo com a Prefeitura, o reajuste levou em conta os aumentos dos combustíveis e dos gastos com pessoal e outros insumos. Conforme os cálculos da administração municipal, o preço do combustível na cidade subiu 11%, em relação à tabela de custos anterior.

Informações: G1 Paraná

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Monotrilho é nova aposta de transporte em São Paulo

Um trem que corre sobre uma linha elevada, com apenas um trilho, corta uma grande avenida paulistana pelo alto. Suspenso em grandes pilares, continua o trajeto por ruas residenciais arborizadas e cheias de casas, em um cenário futurista que era impensável há apenas dez anos pelos gestores públicos. Os polêmicos monotrilhos, que são defendidos ou atacados com veemência por quem os ama ou odeia, tornaram-se a mais nova aposta de São Paulo para resolver seu problema crônico de mobilidade.

Atualmente, o monotrilho só se tornou opção séria de transporte público em cidades asiáticas, como Tóquio (Japão), Kuala Lumpur (Malásia) ou Xunquim e Xangai (China). No mundo ocidental, poucos modelos foram construídos fora de aeroportos ou parques temáticos - um dos mais famosos é o da Disney, em Orlando, inaugurado em 1971. No Brasil, uma linha particular de monotrilho chegou a ser aberta em Poços de Caldas (MG) há 30 anos, mas está abandonada.

A capital paulista planeja fazer o monotrilho com a maior capacidade já existente no mundo. Atualmente, o recorde é de Tóquio, com cerca de 300 mil passageiros por dia. O da Linha 15-Prata, ramal já em obras que ligará a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste, terá capacidade para 510 mil passageiros diários - metade do que transportam hoje as linhas Azul e Vermelha do metrô, para efeito de comparação. A capital paulista deverá ganhar dois outros ramais do modal: a Linha 17-Ouro, ligando Jabaquara ao Morumbi, que também está em obras, e a Linha 18-Bronze, que passará por cidades do ABC Paulista como São Bernardo e Santo André, prevista para 2015.

Especialistas em transportes discutem as razões alardeadas pelo governo para adotar o modal: preço mais barato que o metrô e execução mais rápida. "O metrô é a única solução. Ele não é caro nem é demorado. O monotrilho pode custar metade do preço do metrô, mas, se transportar um quarto dos passageiros, significa que o metrô tem benefício duas vezes maior", afirma o especialista em transportes Sérgio Ejzenberg.

Já Luis Ramos, diretor de comunicação da Bombardier - empresa que está construindo os monotrilhos - na América Latina, afirma que a capacidade entre os dois sistemas é similar.

Para ele, a questão estética não é problema e não deve causar os problemas de outro elevado famoso na cidade, o Minhocão, cujas marquises viraram abrigo para moradores de rua. "No caso do monotrilho, não teremos marquise. A parte superior será vazada e o piso abaixo da linha será usado como ciclovia." / R. B. e O. B.

Informações: O Estado de S.Paulo

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No Recife, Falta de investimentos em transporte público piora o trânsito da cidade a cada dia

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Um carro para cada cinco habitantes. Esta será a realidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) em 2014, ano da Copa do Mundo. O aumento da frota de veículos tende a piorar a mobilidade urbana, causando prejuízos incalculáveis para a economia. Os custos elevados já verificados hoje atingem não apenas o cidadão e o meio ambiente, mas também empresas privadas e governos.

“É o trabalhador que fica preso no trânsito e chega atrasado ao trabalho, a mercadoria que não chega, as tensões e conflitos que podem gerar acidentes, o custo por quilômetro rodado que se eleva. Sem falar na qualidade de vida das pessoas, que cai bastante e também tem impacto econômico”, avalia o economista e sócio da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), Jorge Jatobá.

A mobilidade urbana foi tema do informe especial da XI Análise Ceplan, divulgada no Recife. A consultoria analisou e comparou dados demográficos, de frota de veículos e de transporte público e concluiu que a situação tende a agravar-se, afetando a vida de 1,5 milhão de pessoas que precisam circular diariamente pela RMR a trabalho.

O estudo aponta que, apesar de ter apresentado um crescimento populacional médio anual de apenas 0,97% entre 2001 e 2011, a RMR possui uma alta densidade demográfica, com 1.330,52 habitantes por quilômetro quadrado. Sua área total de 2.773,80 quilômetros quadrados é menor do que as RMs de Salvador (4.353,90 km2) e Curitiba (15.418,60 km2), mas sua densidade demográfica é bastante superior.

Ainda assim, a frota de veículos da RMR é maior do que de Salvador (930 mil contra 867 mil). Em 2001, essa frota era de 448 mil veículos, ou seja, mais do que duplicou em dez anos. O número de motos disparou, representando hoje uma para cada 2,7 automóveis. Mas, enquanto o crescimento médio anual da frota de moto foi de impressionantes 15,8% entre 2001 e 2011, a de ônibus se expandiu apenas 5,5%, abaixo das taxas verificadas em Curitiba (5,6%) e em Salvador (6,6%).

“Verificamos que gente que se deslocava de ônibus passou a se deslocar de moto. Se o transporte público fosse de qualidade isso não aconteceria”, comenta Jatobá. A população cresceu e o número de passageiros que utilizam ônibus não é muito diferente do observado no início da década de 1990. Em 1990, eram transportados 1,8 milhão de passageiros, número que cai para 1,6 milhão em 2010 – 94% deles se deslocam para trabalhar.

Em 2010, somente 337 linhas de ônibus operavam na RMR, enquanto que em Salvador, por exemplo, eram 505. A tarifa, entre 2002 e 2012, subiu quase 20% (anel A), sem retorno em termos de qualidade para a população. Já o metrô, depois de 20 anos, só avançou 71 quilômetros (incluindo trem a diesel).

Tudo isso, aliado à melhora na renda da população, provocou uma corrida ao transporte particular. Em 2001 eram 10,67 habitantes para cada veículo, caiu para 6,73 em 2011 e chegará a 2016 com 4,5. “Há uma série de obras em curso que podem melhorar a mobilidade, mas há um claro desafio para os gestores dos 14 municípios da RMR, que é investir em infraestrutura para melhorar a mobilidade e em transporte coletivo”, conclui Jorge Jatobá.

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Ônibus de Curitiba que circulam em áreas de movimento devem ter alarme


A Câmara de Curitiba aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto de lei que obriga a instalação de alarmes em ônibus que transitam em locais de movimentação intensa da cidade. O objetivo da proposta é alertar os pedestres de que o ônibus está em trânsito, movimentando-se para frente, de acordo com o autor, vereador Zé Maria (PPS).

Pelo texto da lei, devem possuir o alarme os ônibus articulados e biarticulados que circulam nas proximidades de terminais, de estações-tubo localizadas no anel central, em ruas estreitas do Centro, e próximos a escolas, creches, unidades de saúde e hospitais. A princípio, o equipamento deve ser instalado em 20 ônibus e testado nos veículos que circulam pela Rua Marechal Floriano Peixoto. A Urbanização S/A (Urbs) que administra o transporte coletivo da cidade, aprovou a proposta e já vem testando os equipamentos.

A lei também prevê que o alarme emita sinal sonoro intermitente, ou seja, não contínuo, e de baixa intensidade. O som deve ainda ser diferente dos já emitidos pela buzina e da que indica a movimentação do veículo em marcha à ré. O alarme deve ser acionado pelo motorista.

A proposta foi aprovada em primeiro turno e deve ainda passar por mais duas votações antes de seguir para a apreciação do Poder Executivo.

Informações: G1 Paraná

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'Falta de ferrovias é um atestado de burrice', afirma Alexandre Garcia

A falta de ferrovias é um atestado de burrice estratégica de uma sucessão de governos. Um país de dimensões continentais, com distâncias de até quatro mil quilômetros, não ter trem é algo incompreensível, concentrar-se no transporte a conta-gotas, sobre pneus. Um país tão rico que se dá ao luxo de jogar trens e ferrovias no lixo.

Justamente o trem que falta para o país transportar sua riqueza maior, que são as pessoas, mas também as demais riquezas, as que vêm da terra e das fábricas. Quando começou a opção rodoviária, para estimular a indústria automobilística, também começou a decadência da ferrovia. E se esvaziaram as estações ferroviárias, tão populares que eram chamadas apenas de estações.

Nas cidades européias, a estação de trem, acessível dentro do centro urbano, é o principal lugar de entrada e saída. Aqui, as estações ou foram demolidas ou viraram ruínas e umas poucas se converteram em centros culturais ou museus de um passado mais racional que o presente (Video).

O último trem é testemunho de um transporte seguro, confortável, divertido, embora com a lentidão do passado. O último trem ‘bão’ tinha que ser de Minas. Que ele seja a semente de uma ressurreição, porque o trem não será concorrente do ônibus ou do avião, mas um alívio para aeroportos e estradas abarrotados. Como tudo no país da imprevisão, é preciso chegar ao último trem, ao fundo do poço, para depois tentar se levantar, quando fica bem difícil.

Informações: G1.globo.com/Bom Dia Brasil

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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