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Primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar no transporte coletivo de Curitiba em maio de 2024

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Os primeiros ônibus elétricos de Curitiba devem começar a rodar no transporte coletivo em maio do próximo ano, segundo estimativa da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade. O projeto de lei que permite a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos foi aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na manhã desta terça-feira (19/12) em segundo e último turno, com  22 votos favoráveis contra 7 contrários. Na segunda-feira (18/12), o texto foi aprovado com 25 votos a favor e 8 contra. O projeto segue agora para sanção do prefeito Rafael Greca. 

A proposta prevê investimento de R$ 317 milhões nos ônibus elétricos e o recurso será incluído no orçamento de 2024. Os veículos serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura e retornarão ao município em 2025, quando se encerra o atual contrato de concessão.

"Demos, com o apoio da CMC, um passo muito importante no caminho de descarbonização da frota do transporte coletivo. Curitiba é signatária do Acordo de Paris e nossa meta é que 33% da frota seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050. É o compromisso forte de Curitiba com a sustentabilidade e com maneiras de mitigar o impacto do efeito estufa", disse o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, logo após o fim da votação. 

O que diz o projeto
Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a proposta da Prefeitura acrescenta três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 

“O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024”, disse Maia Neto.

Custos
Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. "Nosso cronograma é começar em maio a aquisição dos veículos, que serão integrados à frota de acordo com o ritmo de produção das fabricantes contratadas", disse Maia Neto.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

De acordo com o projeto, a Prefeitura, por meio da Urbs, subsidiará a compra dos ônibus, que serão revertidos ao FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) ao fim do contrato de concessão.

Dessa maneira, não serão pagas às empresas nem a amortização de capital e nem a rentabilidade sobre os ônibus elétricos. Um termo aditivo, celebrado entre as empresas e a Urbs, vai estabelecer o percentual de remuneração pela prestação do serviço e a taxa de utilização da área de garagem.  

Custo benefício
De acordo com estudo da Urbs, os ônibus elétricos têm um custo, ao longo dos anos, inferior ao dos movidos a diesel. Ao longo de 16 anos, a aquisição dos 70 ônibus elétricos representará uma economia de custos da ordem de R$ 147 milhões em relação à compra dos mesmos 70 ônibus a diesel.

"O preço de entrada do veículo elétrico é mais caro, mas ao longo da vida útil, incluindo os custos de troca de bateria, o veículo movido a energia é mais barato que o movido a combustão. Ou seja, estamos comprando por R$ 317 milhões, mas teremos uma economia, ao longo da vida útil, de R$ 147 milhões", diz o presidente da Urbs. "Isso sem contar, é lógico, o benefício ao meio ambiente. Sem emissões, silencioso e mais confortável, o ônibus elétrico traz um avanço tecnológico muito grande para o transporte coletivo", acrescentou.

A descarbonização da frota, prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima),  traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Na CMC também foram aprovadas quatro emendas propostas pelo Legislativo ao texto-base, três delas de cunho técnico e uma delas que trata da venda da publicidade nos ônibus, com a possibilidade de anúncios sonoros e plotagem em estações-tubo, terminais e linhas de ônibus.

Informações: URBS

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Sem subsídio, Tarifa de ônibus de Curitiba deve subir para R$ 3

quarta-feira, 6 de março de 2013

O governador Beto Richa (PSDB) anunciou ontem que não renovará o convênio que subsidia a tarifa de ônibus de Curitiba e de mais 13 municípios que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT). Na prática, o corte da ajuda financeira pressiona a Urbs a reajustar o valor da passagem para mais de R$ 3 considerando que a tarifa técnica hoje é de R$ 3,05.

Outra alternativa – mais drástica, mas não descartada – é encerrar a integração tarifária do sistema, adotando preços diferenciados para Curitiba e região metropolitana (RMC) – hoje, os usuários da RIT pagam o mesmo valor cobrado na capital. Nesse cenário, a passagem na RMC pode chegar a R$ 4,10.

Pago desde o ano passado, o subsídio estadual ajuda a Urbs a equilibrar as contas do transporte metropolitano, que custa mais caro. O atual acordo se encerra no dia 7 de maio. “Na história do transporte público do Paraná, nunca houve um subsídio de tarifa por parte do governo do estado. Nós auxiliamos por um determinado momento, mas o governo não pode ser sobrecarregado com mais essa despesa”, afirmou Richa.

A notícia pegou de surpresa a prefeitura de Curitiba, já que a Urbs vinha negociando um aditamento desse subsídio e a possibilidade de firmar um convênio a longo prazo. “Todo o sistema vem trabalhando com esse cenário e nós temos que repactuar essa relação sem prejuízo e sem risco para a integração”, disse o prefeito Gustavo Fruet (PDT), que espera uma comunicação oficial do governo do estado para tomar qualquer posição a respeito.

Suporte legal

A Urbs mantém a integração do transporte a partir de três esferas: financeira, com a cobrança de uma tarifa única; técnica, com o comando de operação conjunto; e institucional, que a permite operar o transporte metropolitano. Para o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, o término desse convênio afeta o suporte institucional e impede a operação da Urbs na RMC. “Se, a partir de 7 de maio, não tivermos suporte legal, é importante deixar claro que a Urbs não vai poder operar”, avalia.

Para Rui Hara, presidente da Comec, o corte do subsídio não vai implicar no fim do convênio para integração do sistema, que existe desde a década de 1990. “O subsídio será mantido até o término do atual convênio. Depois disso, é preciso se pensar em um sistema para ver como vamos fazer daí pra frente, o que ainda não está definido”, diz.

Prefeitura já paga R$ 3,05 às empresas

Apesar de não ter reajustado o valor da passagem para o usuário do transporte coletivo, a prefeitura de Curitiba já estimou em R$ 3,05 o custo técnico mínimo do sistema e já paga esse valor para as empresas. “Não importa o que a prefeitura vai cobrar do usuário. Na hora que define a tarifa técnica, esse é o valor que a prefeitura vai pagar para as empresas e já estamos pagando a nova tarifa técnica para elas, considerando a região metropolitana”, explicou o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT). Até o ano passado, a tarifa técnica era de R$ 2,89.

O prefeito disse que até amanhã serão anunciadas a nova tarifa para o usuário e algumas medidas para que haja mais transparência no debate da tarifa, sem prejuízo à população.

Decisão judicial

O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, lembra que um acordo judicial de agosto de 2012, celebrado entre o governo do estado, a prefeitura de Curitiba e as empresas de ônibus metropolitanas, determina que elas recebam a mesma remuneração que as empresas que operam na capital, o que encareceu ainda mais a tarifa técnica na época. “Ficou estabelecido que quando o convênio entre Comec e Urbs fosse encerrado, a responsabilidade do subsídio na operação metropolitana seria do governo do estado”, diz.

Tarifa de domingo pode sofrer reajuste

A tarifa domingueira da Rede Integrada de Transporte (RIT), de R$ 1 pode ser revista, de acordo com o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior. O benefício começou a ser concedido em 2005, quando o preço da passagem era de R$ 1,90 para o usuário e foi baixado para R$ 1,80 pelo então prefeito Beto Richa, no mês de maio. Desde então, o custo da tarifa subiu cerca de 44,4%, mas a domingueira nunca sofreu reajuste.

Por mês, cerca de 1,6 milhão de passageiros pagam a passagem mais barata aos domingos. Isso representa uma diferença de R$ 1,89 em relação ao custo real da passagem, segundo Silva Júnior. “Essa tarifa precisa ser reavaliada porque acaba onerando ainda mais o usuário nos dias da semana”, diz.

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Aumento na tarifa de ônibus de Curitiba segue indefinida

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte público na cidade, desistiu da ação judicial que poderia reduzir o valor da tarifa técnica - que representa o real custo do sistema. A Procuradoria Geral da autarquia protocolou o pedido de desistência na terça-feira (25), após a negativa da Justiça de antecipação de tutela que permitiria a exclusão de três itens da planilha que define a tarifa técnica. Procurada pelo G1, a Urbs informou que nenhum representante iria comentar a decisão, que na prática, coloca em risco o congelamento da passagem em R$ 2,70 para os usuários.

A tarifa técnica corresponde ao valor repassado pela Urbs às empresas que atuam na Rede Integrada de Transporte (RIT), composta por Curitiba e mais 13 cidades da Região Metropolitana. Atualmente, após medidas administrativas tomadas anunciadas pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), o valor ficou em R$ 2,93 para a capital paranaense. Já o preço pago pelos usuários, a chamada tarifa social, é de R$ 2,70. A diferença é custeada pelo poder público, por meio de subsídios do Governo do Paraná e da Prefeitura de Curitiba.

A antecipação de tutela foi solicitada pela prefeitura como uma tentativa de evitar aumento na tarifa social. Fruet anunciou que alterações em alguns itens da planilha resultam em uma economia de R$ 47 milhões ao ano para o cofre municipal. Foi para derrubar em mais R$ 0,13 da tarifa técnica que o Executivo municipal ingressou com uma ação com o pedido de antecipação de tutela. O intuito era retirar outros três aspectos da planilha: o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e da taxa de risco dos ônibus híbridos da planilha do transporte coletivo.

Tarifa técnica para a Região Metropolitana
A Urbs e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos e Metropolitanos de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) argumentam que a diferença entre a tarifa social e a técnica é causada especialmente pelas linhas metropolitanas. Entretanto, neste ano, as empresas estimam que o custo para Curitiba seja maior, ocasionando diferença também nas linhas que operam dentro da cidade.

As ações divulgadas pela Prefeitura de Curitiba visam apenas a tarifa técnica vigente na capital. Por este motivo, o Governo do Paraná anunciou que irá cobrir o déficit. Em fevereiro deste ano, a administração estadual divulgou que iria repassar o subsídio total de R$ 80 milhões para a RIT durante 2014. Este valor, porém, é insuficiente, e o governo terá que repassar mais dinheiro. A quantia exata ainda é desconhecida, já que não foi definido o valor da tarifa técnica. Rui Hara, da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), garante que o convênio entre o Governo do Paraná e a Urbs será renovado para que os usuários da Região Metropolitana paguem o mesmo valor cobrado em Curitiba.

Prefeito diz que está se esforçando
Gustavo Fruet se manifestou pelas redes sociais a respeito da decisão tomada pela justiça. Segundo ele, a Urbs vai concluir os processos administrativos referentes à redução da tarifa técnica, com o objetivo de manter o valor pago pelos usuários em R$ 2,70. "Estamos fazendo todo esforço na busca por alternativas para manutenção da tarifa do usuário em R$ 2,70. Se não tivéssemos feito nada neste 1 ano e 3 meses de gestão, a tarifa técnica já estaria em mais de R$ 3,70. Não podemos mais alimentar a lógica do reajuste da tarifa e do subsídio, sob pena de perder mais usuários e inviabilizar o sistema", diz trecho da nota.

Informações: G1 PR

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Curitiba vai investir R$ 48 milhões na modernização dos terminais

sábado, 11 de fevereiro de 2012



Curitiba vai investir, em cinco anos, R$ 48,8 milhões na modernização, implantação de sistemas de monitoramento e manutenção dos 21 terminais de transporte urbano e também no terminal do Guadalupe, que atende linhas metropolitanas.

O edital de licitação para contratação de empresa especializada está disponível no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e pode ser baixado gratuitamente por qualquer interessado. Até a segunda semana de fevereiro, 72 interessados baixaram o edital.

A iniciativa faz parte do processo de melhoria e modernização do sistema de transporte coletivo que inclui desde a licitação da operação do transporte coletivo, feita em 2010, à implantação do sistema Expresso Ligeirão, passando pelo novo padrão de biarticulado, agora com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Tecnologia - Também fazem parte deste processo projetos já em teste com implantação prevista para este ano, como TV a bordo nos ônibus, câmeras de monitoramento nos ônibus, estações tubo e terminais, e instalação de GPS e outros equipamentos e softwares de comunicação em tempo real do motorista do ônibus com a central de operações do transporte da Urbs.

No projeto de melhorias nos terminais está prevista, por exemplo, a instalação das câmeras de monitoramento, com centrais de acompanhamento de imagens nos próprios terminais, garantindo maior segurança aos usuários.

Estão previstas ainda reforma dos sanitários, recuperação das estruturas em alvenaria, recuperação das pistas de rolamento, recuperação das plataformas, substituição e complementação da comunicação visual, melhorias na sinalização horizontal e vertical, na acessibilidade, no sistema elétrico, adequações nas coberturas, nos jardins, nos gradis, no sistema anti-incêndio, nas guaritas, na infra-estrutura da tecnologia da informação, utilizando materiais de primeira qualidade.

Recursos próprios - A licitação (001/2012), na modalidade concorrência, do tipo menor preço, tem como objeto seleção e contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de apoio à administração, manutenção civil, elétrica e hidráulica, execução de reformas, revitalizações e adequações, bem como implantação, manutenção e operação de sistema de monitoramento nos terminais urbanos do Município de Curitiba. O investimento será feito com recursos próprios da Urbs.

O objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados nestes equipamentos urbanos e aos usuários do Sistema de Transporte Coletivo Urbano e também proporcinar mais segurança a estes usuários através da utilização de sistema de monitoramento nestes locais, salientando que este sistema estará integrado ao Centro de Controle Operacional – CCO da URBS.

Licitação - Os documentos de habilitação e preço serão recebidos às 9h do dia 27 de fevereiro próximo, na sede da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, na avenida Presidente Affonso Camargo, 330, Bloco Central, Estação Rodoferroviária de Curitiba. Informações também podem ser obtidas pelo telefone (41) 3320-3329 e fax (41) 3320-3330.

Para acompanhar a licitação e baixar documentos pela internet basta entrar no site da Urbs clicando em “Licitações”, fazendo o cadastramento para ter acesso à documentação do processo.
A reforma e manutenção dos 22 terminais previstos na licitação vão beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas que passam por dia, em média, nestes equipamentos. O custo da obra e dos serviços de modernização e manutenção não entra na planilha de cálculo da operação do transporte, não tendo portanto, qualquer impacto sobre a tarifa.

O projeto de melhoria envolve, além do Guadalupe, os terminais de transporte Boa Vista, Cabral, Portão, Capão Raso, Pinheirinho, CIC, Fazendinha, Caiuá, Hauer, Carmo, Boqueirão, Sítio Cercado, Capão da Imbuia, Oficinas, Centenário, Bairro Alto, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Santa Felicidade, Barreirinha e Santa Cândida.

Além das melhorias previstas nesta licitação, os terminais Santa Cândida e Pinheirinho vão passar também por outras obras. No caso do Terminal Pinheirinho será licitada a troca da cobertura, resolvendo de uma vez por todas problemas registrados em dias de chuva.

O terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado para receber o Ligeirão Norte e novas integrações com a Região Metropolitana. A obra já está licitada e a previsão é que esteja pronta até meados do ano. A licitação aberta agora prevê implantação de monitoramento eletrônico e manutenção do terminal Santa Cândida.

Conheça a Rede Integrada de Transporte

A Rede Integrada de Transporte (RIT) conta com 21 terminais urbanos e nove metropolitanos. A Rede transporta, por mês, em média, 26 milhões de passageiros atendendo 94% da demanda por transporte em Curitiba e 74% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. No ano passado foram em torno de 670 milhões de passageiros transportados.

A Rede tem 355 linhas, cerca de oito mil pontos de parada de ônibus, 364 estações tubo, além dos 30 terminais. A frota operante, de 1.915 ônibus, percorre por dia quase 500 mil quilômetros (o suficiente para dez voltas à terra, que tem 48 mil quilômetros). No total, são 21 mil viagens e 45 mil horários monitorados.

Avanços - O sistema de transporte coletivo de Curitiba vem registrando avanços significativos. A partir de 2005, por exemplo, acessibilidade e GPS passaram a ser exigência da Urbs para renovação da frota. Só nos três últimos anos, os curitibanos passaram a contar com uma série de avanços no sistema. Confira:

Linha Verde Sul – Sexto eixo de transporte, ampliou o sistema de canaletas exclusivas de 71 para 82 quilômetros. Com um projeto voltado à redução de impacto do trãnsito e do transporte sobre o meio ambiente, a Linha Verde foi o primeiro eixo da cidade a permitir a ultrapassagem dos ônibus na canaleta, abrindo caminho para mais uma inovação, o Sistema Expresso Ligeirão.

Ligeirão – Depois da Linha Verde, em 2009, o Ligeirão chegou ao Eixo Boqueirão, reduzindo o tempo de deslocamento entre o terminal e o centro em 15 minutos. A implantação exigiu o desalinhamento das estações tubo (que deixaram de ficar uma em frente à outra) e a criação de áreas de ultrapassagem. O mesmo será feito agora nas canaletas que ligam o terminal Santa Cândida à Praça do Japão; e os terminais Centenário e Campo Comprido, com implantação dos ligeirões Norte e Leste/Oeste.

Novo ônibus – Depois do sistema Ligeirão veio o novo ônibus, no ano passado. Em cor diferenciada (azul), facilitando a identificação pelo usuário, o Ligeirão tem 28 metros de comprimento, capacidade para 250 passageiros e tecnologia avançada garantindo maior conforto e segurança para passageiros e motoristas.

Novo Expresso – Também no ano passado, o novo ônibus - agora na cor vermelho ferrari - passou a ser o padrão de biarticulado em Curitiba. Ele já está circulando no eixo Leste/Oeste (Centenário/Campo Comprido) e a partir de agora, passa a ser o modelo nas renovações de frota.

Integração temporal – Resultado do programa de melhoria tecnológica, esta integração, feita com cartão, com tempo e local determinado (no caso as estações Santa Quitéria e São Pedro) beneficia passageiros que não eram atendidos pela Rede Integrada. Agora eles podem desembarcar de uma linha não integrada e embarcar numa estação tubo podendo a partir dali, fazer qualquer roteiro, em qualquer tempo sem pagar nova passagem.

Frota nova
– A idade média da frota curitibana é de 4,6 anos. De 2005 para cá, 1,8 mil ônibus zero quilômetro entraram na frota. Mais modernos, com motor Euro III que faz queima de combustível com menos emissão de poluentes.

Cartão Transporte
– A modernização tecnológica permitiu a implantação, em 2010, do sistema que permite a carga automática do cartão transporte no próprio validador que destrava a catraca. Com isso, o usuário não precisou mais procurar por carregadores antes instalados nos terminais e alvo constante da ação de vândalos.

Inter 2 - Mais da metade (40) da frota de 70 ônibus da linha Inter 2 passaram a ser articulados, ampliando em 20% a capacidade da linha. As 28 estações do Inter 2 foram reformadas e ampliadas em 50% ganhando mais uma porta, agilizando o processo de embarque e desembarque.

Licitação – Feita em 2010, foi a primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba. O edital, considerado um dos melhores do país estabeleceu novos parâmetros de qualidade, incluindo a satisfação do usuário, como critério de avaliação do serviço.

Biocombustível - Iniciado em 2009, o projeto tornou Curitiba na única cidade de que se tem notícia, a dispor de uma frota em operação regular, movida exclusivamente com biocombustível, sem adição de óleo mineral, como diesel. Hoje são 30 ônibus e a expectativa é de 140 ônibus até o fim deste ano.

Hibribus – Testado em 2010, teve sua compra anunciada no ano passado, devendo entrar em operação até o início do ano que vem. Movido a biocombustível e eletricidade (bateria) representa uma economia de combustível de 54,68% na média km/l em relação a um ônibus comum. A projeção anual é que a utilização de 30 hibribus, prevista, signifique uma redução de 32 toneladas na emissão de monóxido de carbono; 473 kg de óxido de nitrogênio; e 11,2 kg de material particulado.

Informações: Prefeitura de Curitiba



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Moradores de Curitiba aproveitam o sol para passear na Linha Turismo com a tarifa a R$ 6

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

A volta dos dias ensolarados, depois de uma temporada de chuva, animou muitos curitibanos a passear na Linha Turismo e aproveitar a tarifa especial de R$ 6. A promoção é válida às segundas, terças, quartas e quintas-feiras (exceto feriados), apenas para moradores da capital. 

Válida até o fim da primavera (21 de dezembro), a promoção permite que o morador de Curitiba utilize o ônibus de dois andares pagando R$ 6 a cada embarque com o cartão-transporte da Urbs, com créditos adquiridos por pessoa física. O desconto é de 88% sobre o valor cheio pago pelos turistas (R$ 50).

“Fiquei sabendo dessa promoção na Rua da Cidadania do Cajuru e não podia perder, ainda mais em um dia sol assim. É uma ação muito boa”, afirma Mauro Cesar Medeiros, de 68 anos, que embarcou na Linha Turismo na tarde desta terça-feira (7/11).

A promoção também foi elogiada por um um grupo das aulas de alongamento do programa Curitiba Viva Bem, da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), que se reuniu para conhecer melhor a cidade.

“Viemos por causa desse desconto, que foi divulgado para nossa turma. Minha expectativa é conhecer melhor Curitiba, por um ângulo diferente”, conta um participante do grupo, Carlos Eduardo Felsky, de 63 anos.

Experiência única
Mesmo para a população que já conhece bem a cidade e seus pontos turísticos, a Linha Turismo é um passeio atrativo.

“Eu vi a divulgação da Prefeitura e tive a ideia de vir. Já estive em quase todos os atrativos da cidade, mas esse ônibus permite ver a cidade de modo diferente, com a percepção do turista”, relata Cristina Ostin, de 42 anos, que levou a filha ao passeio.

A promoção também agrada pessoas que moram na cidade há pouco tempo e já têm o cartão-transporte, como é o caso dos pernambucanos Danilo e Rafaela de Arruda, de 39 e 30 anos.

“Estamos em Curitiba há um ano, e mesmo que eu já conheça algumas atrações da cidade, nunca tinha andado na linha, em que dá para ver tudo mais de cima. A promoção foi um ótimo incentivo”, diz Danilo.

Como fazer o cartão
Para fazer o cartão usuário Urbs, usado no pagamento da tarifa promocional, é simples, basta marcar pelo Agenda Online. Depois, comparecer ao local e horário marcados com documentação solicitada no momento do agendamento. A primeira via do cartão é gratuita.

CLIQUE AQUI e tire suas dúvidas sobre como funciona a tarifa promocional

Essa é a quarta vez que a Prefeitura implanta o projeto Primavera na Linha Turismo, iniciada em 2019 por meio de uma parceria da Urbanização de Curitiba (Urbs) e o Instituto Municipal de Turismo (IMT).

“O objetivo é propiciar mobilidade e lazer para que a população que mora na cidade também possa aproveitar e passear pelos pontos turísticos de Curitiba a um custo menor. É uma forma dos moradores observarem Curitiba do ponto de vista dos turistas”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Passeio
A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial que passa por 26 pontos turísticos de Curitiba. Com ela, é possível conhecer os principais parques, praças e atrações da cidade. Considerada uma das melhores do país, a Linha Turismo circula a cada 30 minutos, percorrendo aproximadamente 48 km em cerca de três horas. O roteiro começa na Rua 24 Horas, mas é possível iniciar o trajeto em qualquer um dos pontos. 

Informações: URBS

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Urbs amplia pontos de atendimento para pedir cartão estudante

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Ao contrário de anos anteriores, quando a emissão ou renovação do cartão só era feita na Urbs, agora estudantes podem se cadastrar também nas Ruas da Cidadania Boa Vista, Carmo, Pinheirinho, Fazendinha e Santa Felicidade e em qualquer época do ano.

Neste ano, 14,2 mil alunos fizeram seu cartão estudante, garantindo o direito ao passe escolar que dá desconto de 50% na tarifa. O número de alunos cadastrados vem se mantendo em torno de 16 mil nos últimos anos.

O atendimento descentralizado só era feito nas Administrações Regionais de janeiro a março, período no qual são emitidos mais de 80% dos cartões estudantes válidos para o ano. A partir de agora, o atendimento descentralizado será mantido de janeiro a dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h.  

O atendimento pode ser agendado, com preenchimento de formulário pela internet, o que agiliza o cadastramento. Para isso basta acessar acessar http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/passe-escolar, localizando o link para preenchimento do cadastro. Neste espaço estão disponíveis também as informações sobre quem tem direito, documentação necessária e como solicitar o benefício.

O passe escolar é fornecido a alunos matriculados no ensino regular de primeiro, segundo e terceiro graus que morem a mais de 1.200 metros da escola e cuja família tenha renda de até três salários mínimos, no caso de ter um filho na escola; até quatro salários mínimos para dois filhos; e até cinco salários mínimos para três filhos ou mais.

Após a aprovação do cadastro, a Urbs fornece o Cartão Transporte Estudante, no qual será feita a carga de passagens adquiridas. O limite máximo de passes escolares é de 400 por ano, com utilização de dois passes por dia exclusivamente no transporte coletivo urbano. Podem ser adquiridas 50 passagens por mês ou 100 passagens por dois meses, prazo contado da data da última aquisição. O cartão Estudante da Urbs é fornecido exclusivamente a alunos que estudem e morem em Curitiba.

O formulário de solicitação de cadastro pode ser assinado pelo aluno que tiver 18 anos ou mais. No caso de menor de idade, o formulário deve ser assinado por pais ou responsáveis. Deve ser apresentada declaração de matrícula original contendo o grau, a série e a escola. Caso o aluno seja beneficiário de bolsa de estudo, ProUni ou FIES, também será necessário apresentar declaração original.

Devem ser apresentados documentos originais com entrega de cópias - do CPF e documento de identificação do estudante e do responsável legal (pais, tutor), o que pode ser carteira de identidade, carteira de trabalho ou outro documento equiparável; comprovante residencial em nome do aluno ou do responsável legal (conta de luz, telefone fixo, talão de IPTU, talão de água, etc); e comprovantes de rendimento familiar atualizado.

O rendimento pode ser comprovado com carteira de trabalho, contracheque, ou declaração do empregador com firma reconhecida em que conste a remuneração. No caso de autônomos, pode ser apresentada declaração assinada pelo aluno ou responsável, com duas testemunhas com firma reconhecida em cartório. Além da declaração, que deve conter a remuneração total, é preciso apresentar a carteira de trabalho comprovando que não há registro de emprego. No caso de pensão, é preciso apresentar também documento atualizado de comprovação de renda emitida pelo instituto previdenciário.

Se necessário, a Urbs poderá solicitar para análise da renda familiar, a declaração de imposto de renda dos pais ou responsável legal do aluno beneficiado, ou dele próprio quando for o caso.

Passe Escolar

Atendimento na sede da Urbs (Rodoferroviária) e nos núcleos da Urbs nas Ruas da Cidadania Boa Vista, Carmo, Pinheirinho, Fazendinha e Santa Felicidade

Horário: de segunda a sexta-feira, das  8h30 às 17h.

Agendamento, preenchimento do cadastro e informações pela Internet: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/passe-escolar

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Curitiba implanta validadores do cartão transporte com reconhecimento facial

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A Urbs iniciou a implantação de validadores do cartão transporte que fazem reconhecimento facial. Os equipamentos permitem a conferência dos dados de usuários que possuem isenção no pagamento da passagem, contribuindo para evitar fraudes. Sempre que houver diferença entre a imagem do usuário registrada no banco de dados da Urbs e a imagem captada pelo aparelho, o cartão será bloqueado.

São 270 equipamentos que serão instalados em terminais e estações tubo com maior índice de utilização do cartão transporte isento. Os testes para implantação do novo sistema começaram a ser feitos em julho, com a instalação de validadores nas estações Morretes, Carlos Dietzsch e Vital Brasil, na República Argentina, todas no sentido Centro. Até o fim deste mês, todos devem estar instalados.

Ao contrário de equipamentos similares já existentes no mercado, os novos validadores com reconhecimento facial são compactos, com câmera embutida. Aparentemente têm pouca diferença com os demais usados em Curitiba.

O cartão de isento de Curitiba tem fotografia do usuário, feita no sistema da Urbs no momento da emissão do cartão. O reconhecimento facial vai além de características como cor e corte de cabelo ou uso de maquiagem, por exemplo. Ele estabelece a identidade pelo sistema biométrico, que leva em conta medidas específicas de características individuais.

De acordo com estimativa da Urbs, baseada no resultado obtido em outras cidades que instalaram sistemas similares, de 20% a 25% dos cartões de isentos podem estar sendo usados por outras pessoas.

"Não sabia que existia isso, mas acho muito bom porque dá segurança, pois ninguém vai poder usar meu cartão", afirma a aposentada Maria Lydia Baptista da Silva, de 72 anos. Ela conta que utiliza o transporte coletivo o tempo todo. "Faço tudo de ônibus, vou e volto sem problema".

O aposentado Rinaldo Scheer, de 82 anos, também aprova o novo equipamento. "Se ajudar a trazer mais segurança, impedir fraudes, é bem-vindo", diz Scheer, que também se desloca várias vezes por dia, sempre de ônibus.

O cobrador Celson José Pasquale nota a diferença. "Fica muito mais tranquilo, o próprio validador faz a confirmação da identidade, o que é muito melhor", afirma.

Além do reconhecimento facial, o equipamento mantém todas as outras funcionalidades, a começar pela validação dos créditos. Funcionando em um computador embarcado e compacto, o sistema faz a gestão financeira e de frota, controle online do status de cada linha, a telemetria do ônibus, avisos de situações de emergência e de comboio, horário de ônibus atrasado e adiantado, informação ao usuário do tempo de chegada e saída dos próximos ônibus nos terminais e ponto (com a mesma precisão dos metrôs) e integração com o sistema de prioridade seletiva para interseção semafórica inteligente, entre outros.

Isenção

O sistema de transporte de Curitiba tem, atualmente, 215.134 isentos cadastrados o que significa que eles se deslocam de ônibus gratuitamente utilizando cartão transporte emitido pela Urbs.  São pessoas com mais de 65 anos, pessoas com deficiência, acompanhantes, aposentados por invalidez e fiscais e operadores do transporte que, somados, utilizam o cartão transporte 700 mil vezes por mês, em média.

Se acrescentadas as categorias que têm direito à isenção sem cadastro  - oficiais de Justiça, carteiros, policiais militares, guardas municipais e estudantes do passe escolar -  o número de passagens isentas chega a 2,9 milhões por mês. Definidas por legislação específica, as isenções representam 14% do custo do transporte coletivo

O cartão isento é emitido pela Urbs desde que o usuário atenda as condições exigidas por lei - informações disponíveis em http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/tarifas. Neste mesmo espaço é possível confirmar horário e locais de atendimento.

O reconhecimento facial é mais um passo do processo de modernização do cartão transporte iniciado em agosto do ano passado, com a criação do cartão avulso e de 25 pontos credenciados pela Urbs para carga do cartão.

Há pouco tempo o cartão transporte passou a ter mais uma funcionalidade: a de ampliar o tempo do sinal verde para travessia segura de idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, sistema já instalado pela Prefeitura em  13 cruzamentos.

A participação do cartão transporte passou da média de 50% dos usuários em 2012 para 62% em junho deste ano, o maior índice desde a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica, há mais de uma década. Isso significa que do total de passagens pagas em junho, 62% foram com cartão transporte.

O cartão transporte é a principal ferramenta de melhoria da segurança no sistema porque reduz o volume de dinheiro em espécie nos ônibus, estações e terminais. Outros benefícios são a praticidade, a agilidade na hora de passar na catraca e a possibilidade de manter o cartão à mão sem necessidade abrir bolsas e carteiras dentro do ônibus.

READ MORE - Curitiba implanta validadores do cartão transporte com reconhecimento facial

Nova tarifa de ônibus em Curitiba deve custar R$ 2,80

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Consequência do aumento salarial dos motoristas e cobradores e da revisão anual prevista em contrato, o reajuste da tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba deve ser definido ainda nesta semana. O valor, que leva em conta o custo por quilometragem do sistema e o número de passageiros atendidos, serve de base para o custo da passagem que será efetivamente cobrada dos passageiros – hoje, a tarifa técnica é de R$ 2,56, enquanto a cobrada nos ônibus é de R$ 2,50. A diferença é bancada pelo governo municipal. Segundo previsões da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o sistema, a tarifa técnica deve ficar em torno de R$ 2,80, mesmo valor já apontado anteriormente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Urbani­zação (Sindiurbano).

A prefeitura de Curitiba estuda agora meios para que a tarifa técnica não seja totalmente absorvida pelos usuários. Desde o último reajuste, em março do ano passado, é a Urbs quem arca com a diferença de seis centavos entre o valor da tarifa técnica e o da tarifa cobrada. A medida gera um custo mensal de R$ 1,7 milhão para os cofres da prefeitura, considerando a média de passageiros pagantes e quilômetros rodados em Curitiba e região metropolitana. No total, o sistema arrecada por mês, cerca de R$ 64,6 milhões, enquanto o custo chega a R$ 66,3 milhões.

Uma das principais possibilidades estudadas pela prefeitura para equilibrar as contas é a vinda de recursos do governo estadual, por meio de subsídio direto, para cobrir o déficit ocasionado pelas linhas que atendem a região metropolitana. Enquanto em Curitiba o transporte coletivo arrecada R$ 2,4 milhões por mês, as linhas que integram municípios vizinhos geram um déficit mensal de R$ 4,1 milhões – justamente pelos ônibus rodarem mais para atender um número menor de passageiros.
“O governo do estado tem que ajudar. Ele faz parte do processo. Curitiba é a maior fatia da rede, mas outras prefeituras também integram o sistema”, defende o diretor de Transportes da Urbs, Antônio Carlos Pereira de Araújo.

Outro lado
O subsídio também ajudaria a minimizar um possível gasto político com a tarifa, justamente em ano eleitoral, para o candidato à reeleição pela prefeitura de Curitiba, Luciano Ducci. O governo do estado, porém, foge da discussão – pelo menos oficialmente. À reportagem, a assessoria do governo estadual se limitou a informar que o assunto “não está sendo discutido” no momento.

Apesar de tarifas com valores diferentes para Curitiba e região metropolitana serem descartadas pela Urbs, especialistas reconhecem que o valor único não é vantajoso para o usuário que percorre pequenas distâncias. Afinal, é justamente o passageiro que anda menos que paga as viagens mais longas. Uma tarifa diferenciada, porém, penalizaria o usuário mais pobre – normalmente aquele que mora distante do Centro. “Se o ônibus se inviabilizar, como essa parcela da população vai se locomover? Hoje, o mínimo que o governo estadual pode fazer é assumir o custo da integração. É muito mais lógico do que colocar milhões em um metrô de efeito discutível”, defende o engenheiro e ex-diretor de Planejamento e Engenharia da Urbs, João Carlos Cascaes.

Preço alto afugenta passageiros

Sancionada em janeiro deste ano, a Política Nacional de Mobilidade Urbana prevê diretrizes que podem ajudar os municípios a balancear a frágil equação entre arrecadação e custos no transporte coletivo. Uma das principais inovações trazidas com a lei é a possibilidade de as cidades subsidiarem tanto a infraestrutura quanto a tarifa dos ônibus por meio de instrumentos de desestímulo ao uso dos automóveis. A implantação de pedágio ou rodízio de veículos, porém, é rechaçada pela prefeitura de Curitiba, ao exemplo de muitas outras cidades brasileiras. Por outro lado, estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) defende que dificilmente os municípios conseguirão fugir dessas medidas.

Para o Ipea, o modelo atual não estimula a eficiência do sistema e acarreta um ciclo vicioso. Afinal, se o número de passageiros cai, a tarifa sobe. E, consequentemente, tarifas mais altas resultam em mais redução de usuários. Segundo o estudo, com base em dados do IBGE, nos últimos dez anos a tarifa de transporte público nas principais regiões metropolitanas do país – incluindo Curitiba – subiu cerca de 50% acima da inflação. E, no mesmo período, houve uma queda no número de passageiros pagantes de aproximadamente 20%.

Informações: Gazeta do Povo


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