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Sistema de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa avançou e se modernizou nos últimos cinco anos

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


Investimentos em tecnologia de ponta, a exemplo da bilhetagem eletrônica, que permitiu a implantação da integração temporal e, mais recentemente, metropolitana, a aquisição de modernos e novos ônibus, que poluem menos e são mais confortáveis, incluindo os veículos eficientes equipados com elevadores, são alguns dos avanços do sistema de transporte coletivo de João Pessoa.
Implantadas em parceria entre a atual administração municipal e as seis empresas de ônibus que atuam na cidade (Transnacional, Reunidas, Mandacaruense, São Jorge, Marcos da Silva, Boa Viagem), nos últimos cinco anos, todos esses investimentos resultaram na otimização dos serviços de transporte público da capital paraibana, que já era referência não só no Nordeste brasileiro, mas também em nível nacional como um dos mais eficientes sistemas urbanos do país.

“Os últimos cinco anos foram bastante significativos em termos de evolução do sistema de transporte público da cidade e isso só foi possível porque estabelecemos com o empresariado local uma relação de parceria cujo foco é a melhoria da prestação de serviço”, argumenta o prefeito Ricardo Coutinho.

Ele cita como marco desta evolução a implantação do Terminal de Integração de Passageiros. “Em apenas 100 dias de governo conseguimos inaugurar o terminal físico, pouco tempo depois implantamos a bilhetagem eletrônica que possibilitou a integração temporal e agora a metropolitana, reduzimos a idade média da frota de 7 anos para 3,8 anos, colocando em circulação entre 2005 e 2009, 319 novos ônibus, o equivalente a 65% da frota, além da ampliação de 21 para 89 do número de ônibus eficientes na cidade e agora estamos implantando o monitoramento da frota, isso tudo de 2005 para cá”, argumenta o prefeito, que diz que os avanços nesta área não podem cessar. No último dia 13, foram colocados em circulação outros 33 veículos zero quilômetro, todos com elevadores, sendo três deles articulados.

Além da renovação da frota as empresas de ônibus que atuam na capital investiram em outros benefícios em prol da agilidade, comodidade e segurança dos passageiros de ônibus de João Pessoa.

“A Integração Temporal, que garante aos passageiros que têm o cartão passe-legal pegar um segundo ônibus, durante um determinado espaço de tempo, sem pagar a segunda passagem nos ônibus da cidade, bem como a Integração Metropolitana, que possibilita um desconto de 50% na passagem do segundo ônibus foram avanços significativos e que foram implantados em tempo recorde”, destaca o diretor executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho.

Outra tecnologia que vem sendo adotada em benefício da população são as câmeras no interior dos ônibus, que inibem a ação de criminosos. E apesar de todos esses investimentos realizados nesses últimos cinco anos, João Pessoa continua com a uma das menores tarifas do país (R$ 1,90), sendo a 4ª menor do Brasil. “Isso é um feito que merece destaque, tendo a população como principal beneficiada”, lembra Mário Tourinho.

“Com essas ações procuramos melhorar, cada vez mais, o padrão do sistema operacional que conquistamos, uma vez que disponibilizamos uma frota cuja idade média é a mais nova do Nordeste e uma das mais eficientes do país, além de investir constantemente nos nossos operadores em termos de qualificação para sempre prestarmos um bom e eficiente serviço aos nossos usuários”, complementa Mário Tourinho.
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Tarifa no transporte coletivo de João Pessoa passa de R$ 2,35 para R$ 2,45

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Começa a vigorar amanhã a nova tarifa no transporte urbano de João Pessoa que passará de R$ 2,35 para R$ 2,45. O aumento foi sancionado pelo prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo, na última sexta-feira (06).

Nas ruas o clima é de revolta. Para Maria do Rosário, que pega quatro ônibus por dia para ir ao trabalho, em Intermares, é mais um motivo para comprar a tão sonhada moto.

"Não é a toa que aprovaram este aumento nesta época de carnaval. Isso evita que o povo vá para a rua para protestar, pois está todo mundo preocupado em fazer festa", reclamou.

O estudante André Carvalho mora em Mangabeira e estuda no Unipê e se questiona sobre a motivação para este aumento. "Será que era mesmo necessário isso? Isso precisa ser feito com transparência", disse.

O prefeito Luciano Cartaxo alega que o aumento é o menor dado nas capitais do Brasil nesta temporada. "O valor ainda é inferior ao estipulado pelo Conselho de Mobilidade Urbana de João Pessoa, que era de R$ 2,52. Autorizamos um aumento de 4,25%, proporcionalmente, o menor das capitais do Brasil", explicou. 

O Conselho Municipal de Mobilidade de João Pessoa se reuniu na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e aprovou o reajuste das passagens de ônibus coletivos da capital de R$ 2,35 para R$ 2,52. O aumento de R$ 0,17 centavos no valor da tarifa foi justificado pela alta no preço dos combustíveis. O último reajuste na tarifa foi feito em julho de 2014.

Para solicitar o reajuste, em João Pessoa, as empresas de transporte coletivo fizeram constar na planilha técnica o aumento do salário mínimo (motoristas, cobradores, fiscais e despachantes), custos dos equipamentos, material (pneus, lubrificantes, rodagem, manutenção e peças), o aumento do combustível (óleo diesel) e o dissídio da classe dos trabalhadores previsto para junho.

Proposta alta - A proposta da Associação de Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) foi de aumentar o valor para R$ 2,62, mas o conselho aprovou um valor R$ 0,10  menor. Para o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, o resultado foi recebido com 'frustração' devido ao desequilíbrio nos custos das empresas.

"Analisamos o resultado da reunião com uma certa frustração, nós não sabemos como a planilha da Semob chega a um resultado desses, porque os nossos números são diferentes", disse. "Nós nos disponibilizamos a fazer toda a apresentação de documentos necessários desde notas fiscais a folhas de pagamento para caracterizar a realidade da planilha, e a nossa [proposta] deu R$ 2,62. Como justificar que João Pessoa tenha uma tarifa tão só de R$ 2,52 quando em Maceió, por exemplo, a tarifa é de R$ 2,75?", disse Mário Tourinho.

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Curitiba: Transporte coletivo tem prioridade nas obras de sistema viário

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Todas as principais obras que a Prefeitura de Curitiba tem feito no sistema viário da cidade, desde 2005, têm como objetivo central melhorar o transporte coletivo. "Todas as grandes obras de trânsito, como a implantação de binários e revitalização de avenidas, fazem parte do programa de transporte público da cidade. Miramos na melhoria do transporte coletivo, e o benefício para os automóveis é colateral", afirma o prefeito Luciano Ducci.

O prefeito explica que os projetos só receberam financiamento de organismos internacionais de crédito porque têm como meta fundamental a melhoria do transporte coletivo. "Para realizar cada uma dessas grandes obras viárias, comprovamos o impacto positivo sobre a rede de transporte e centenas de linhas de ônibus".

Foi assim com o pacote de obras realizadas desde 2005 com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que incluem os binários das avenidas Brasília, Santa Bernadete, Mário Tourinho, Major Heitor Alencar Guimarães e da ligação viária entre os bairros Capão da Imbuia e Hauer, num investimento total de 20 milhões de dólares.

Mais 98,3 milhões de dólares foram aplicados na construção da Linha Verde Sul, um novo corredor de transporte coletivo para ligar a região sul ao Centro da cidade, desafogando outras linhas que fazem a mesma ligação. E outros 18,3 milhões de dólares foram aplicados na compra de novos ônibus, mais modernos e eficientes, principalmente para a Linha Verde Sul e a linha direta Inter 2, que passou a ter ligeirinhos articulados na frota.

No total, foram R$ 159,54 milhões de dólares, financiados pelo BID desde 2005, para obras e serviços que beneficiaram o trânsito indiretamente, mas que tinham como objetivo principal a melhoria do transporte coletivo. "São obras que atendem os carros, mas que só foram escolhidas pela Prefeitura porque atendem aos ônibus e auxiliam o transporte coletivo", afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Clever de Almeida.

Para se ter uma idéia da importância das obras para o transporte, basta comparar o número de carros com o número de passageiros de ônibus que circulam diariamente em alguma das ruas beneficiadas. No binário da avenida Brasília, por exemplo, as linhas de ônibus que passam pelas ruas do binário transportam diariamente uma média de 44 mil passageiros de ônibus, e no mesmo período passam pelo local 40 mil carros, a maioria com uma única pessoa dentro.

Nas ruas da ligação viária Capão da Imbuia/Hauer - remodelada em toda sua extensão para beneficiar a linha de ligeirinho Inter 2 - são 34 mil passageiros por dia, dividindo espaço com 28 mil veículos. Ou seja, os benefícios da obra alcançam mais passageiros de ônibus do que motoristas de carros.

Na Linha verde Sul, a avenida que foi construída entre o Pinheirinho e o Jardim Botânico na antiga BR-476, os benefícios são medidos em economia de tempo para os passageiros. Na nova linha Pinheirinho/Centro, o tempo de viagem ficou em média 20 minutos menor em comparação com a linha expressa Pinheirinho.

O trabalho de rotina de pavimentação de ruas também dá prioridade total ao transporte coletivo. Desde 2005, foram 641 quilômetros de obras de pavimentação, e mais da metade dessa extensão de asfalto serve de trajeto ao transporte coletivo. O investimento total foi de R$ 382,2 milhões.

"Para o futuro, vamos manter a filosofia de prioridade aos ônibus", afirma Luciano Ducci. A Prefeitura de Curitiba já deu início a uma série de novas obras que melhoram o trânsito, mas têm como objetivo central aperfeiçoar o transporte público. A maioria delas têm financiamento do BID, que exige a comprovação dos benefícios das obras para o sistema de ônibus (lista completa ao final).

É o caso, em Santa Felicidade, da revitalização completa da avenida Fredolin Wolf, por onde passam oito linhas do transporte coletivo, e da avenida Toaldo Túlio, com mais cinco linhas de ônibus. E no trecho norte da Linha Verde, assim como aconteceu no trecho sul, será implantado um novo corredor de transporte coletivo, com uma linha expressa ligando o Atuba à região Central e conectando-se ao trecho sul da Linha Verde.

Transporte coletivo - Além das grandes obras viárias, o sistema de transporte coletivo de Curitiba ganhou um novo eixo de transporte; uma nova linha do sistema Expresso; uma tarifa mais barata aos domingos; 1.120 ônibus zero quilômetro; elevadores, rampas e equipamentos especiais que duplicaram o índice de acessibilidade no sistema; estações-tubo com três portas e ônibus articulados que aumentaram em 20% a oferta de lugares no Ligeirinho Inter2; integração por cartão na estação Santa Quitéria e Vila São Pedro e o primeiro ônibus Ligeirão da cidade, na linha Boqueirão.

Principais projetos viários em andamento e futuros:

Linha Verde Norte

Binários
ruas Holanda e Estados Unidos
ruas Padre Germano Mayer e Camões

Revitalizações
Avenida Senador Salgado Filho
Avenida Mário Tourinho
Rua João Dembinski
Rua Augusto Stresser
Rua Desembargador Antônio de Paula
Rua Raul Pompéia
Ligação da avenida Manoel Ribas com BR-277
Rua Paulo Gosrki
Rua Presidente João Goulart
Rua Educardo Pinto da Rocha
Avenida Fredolin Wolf
Avenida Toaldo Tulio
Avenida das Torres
Avenida Cândido de Abreu

Fonte: Pref. Municipal de Curitiba

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Na Paraíba, projeto prevê 111,7 km de malha cicloviária em oito rotas

terça-feira, 20 de março de 2012

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) apresentou nesta sexta-feira (16), no plenário da Câmara Municipal, o projeto para transportes não motorizados, que vai ampliar o número de ciclovias e ciclofaixas na Capital. O projeto de expansão da PMJP prevê 111,7 quilômetros de malha cicloviária em oito rotas definidas que vão atender toda a cidade. Atualmente, João Pessoa conta com 24,21 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas.
A proposta é expandir mais 86,86 km de ciclovias e ciclofaixas, sendo que 4,7 km de ciclofaixas já estão em fase de implantação no bairro Valentina Figueiredo. Os recursos para investir no projeto serão oriundos do PAC da Mobilidade Grandes Cidades e do Programa de Mobilidade do Ministério das Cidades com contrapartida da PMJP.
Projeto
Durante a explicação, o diretor de planejamento, Adalberto Araújo, disse que esse novo sistema cicloviário vai integrar o transporte por bicicleta ao transporte coletivo, viabilizando os deslocamentos com segurança, eficiência e conforto para o ciclista; além de melhorar a infraestrutura nas vias para o trânsito de bicicleta e implantar trajetos cicloviários onde os desejos de viagem sejam expressivos para a demanda que se pretende atender.
Com a integração das ciclovias ao sistema de transporte coletivo de João Pessoa, previsto no PAC da Mobilidade Grandes Cidades, serão construídos terminais dotados de bicicletário, onde o usuário poderá deixar sua bicicleta com segurança e pegar o ônibus até o seu destino final. "Queremos agregar aos terminais de transporte coletivo urbano infraestrutura apropriada para a guarda de bicicletas, proporcionando mais comodidade aos usuários”, esclareceu Adalberto Araújo.
Ele destacou ainda a realização de campanhas educativas para conscientizar os condutores sobre a segurança e a responsabilidade no uso da bicicleta e, sobretudo, no uso do espaço compartilhado. "A intenção da administração municipal é dar aos ciclistas condições seguras de tráfego no deslocamento para as suas atividades diárias”, enfatizou.
O diretor de planejamento considerou a audiência positiva por ter tido a oportunidade de mostrar o projeto que a Prefeitura tem para melhorar a malha cicloviária da cidade, poder ouvir sugestões dos vereadores e, principalmente, das entidades ligadas ao ciclismo. Ele avaliou que a conclusão dos mais de 100 km de ciclovias irá motivar muitas pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte para o trabalho e a escola, proporcionando mais qualidade de vida com a redução dos carros em circulação e também da poluição do ar e sonora que os veículos provocam. "A bicicleta é um meio de transporte barato, ágil e saudável, com muitos benefícios à saúde de quem a utiliza com freqüência”, afirmou Adalberto.
Participaram da Audiência Pública representantes da Federação Paraibana de Ciclismo, do Pedal Jampa, Bike Ride Brasil, Massa Crítica, Pedaleiros, Grupo Trilha e Caminhos da Associação das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (AETC-JP), Superintendência da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar.
Serviço:
Ciclovia: Pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
Ciclofaixa: Parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.
Confira cada rota
Rota 1
Bairros: Mangabeira, Paratibe, Valentina, Cuiá, Plan. Boa Esperança, Geisel, João Paulo II, Funcionários, Grotão e Ernani Sátiro
Rota 2
Bairros: Portal do Sol, Costa do Sol, Mangabeira, Cidade Universitária, Cidade dos Colibris, José Américo e Água Fria
Rota 3
Bairros: Cabo Branco, Altiplano, Costa do Sol, Bancários e Jardim São Paulo
Rota 4
Bairros: Jardim Oceania, Bessa, Manaira, Tambaú, Cabo Branco, Portal do Sol e Seixas
Rota 5
Bairros: Centro, Torre, Expedicionários, Tambauzinho, Miramar, Cabo Branco, Tambaú, Brisamar, Bairro São José e Manaíra
Rota 6
Bairros: Bessa, Manaíra, Aeroclube, Ipês, Mandacaru, Padre Zé, Roger, Varadouro, Ilha do Bispo e Alto do Mateus
Rota 7
Bairros: Bessa, Aeroclube, João Agripino, Ipês, Brisamar, Pedro Gondim, Tambauzinho, Castelo Branco, Bancários, Jardim São Paulo, Água Fria, Cristo Redentor,Geisel, João Paulo II, Ernani Sátiro, Oitizeiro, Jardim Veneza e Alto do Mateus
• BR-230: Toda a área de influência da BR 230
Rota 8
Bairros: Torre, Jaguaribe, Varjão, Cruz das Armas, Cristo, Redentor e Oitizeiro

Fonte: Mobilize.org.br

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Ônibus voltam a circular após paralisação na Grande João Pessoa

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Parte da frota ônibus que atende as cidades da Grande João Pessoa voltou a circular no início da noite desta segunda-feira (7), após paralisação iniciada à 0h desta segunda e que afetou 100% da frota. O retorno de uma parte dos veículos de transporte coletivo ocorreu em atendimento à determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que exigiu o retorno ao funcionamento de pelo menos 60% de cada uma das áreas e unidades das empresas de ônibus coletivos na região metropolitana de João Pessoa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
No início da noite, alguns veículos voltaram a circular em João Pessoa (Foto: Frederico Martins/G1 PB)
Segundo a  (AETC-JP) a greve dos motoristas e cobradores foi iniciada à 0h e parou 100% dos ônibus, na Região Metropolitana, que inclui as cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde. Cerca de 5 mil trabalhadores decidiram cruzar os braços após negarem, em assembleia realizada no final da noite de domingo (6), uma contraproposta enviada pelas empresas de transporte público. Ainda de acordo com Antônio de Pádua, a paralisação só deve ser suspensa quando as empresas enviarem uma nova contraproposta.

A contraproposta enviada pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (AETC-JP) oferecia um reajuste de cerca de 6% e mais 72 horas para continuar negociando com os trabalhadores. A proposta foi negada por unanimidade pelos trabalhadores, segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas.

Segundo a assessoria do TRT, os sindicatos, Sintur-JP e Setrans-PB chegaram a pedir o retorno imediato ao trabalho de 95% dos empregados. Mas, de acordo com a decisão do desembargador, a determinação de manutenção do trabalho de um percentual de 60% dos empregados, seria uma decisão dotada de maior razoabilidade e proporcionalidade, pois, de um lado, não frusta o direito constitucional de greve e, ao mesmo tempo, possibilita aos empregados das suscitadas a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, nos termos do art. 11, da Lei de Greve.

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Tarifa de ônibus em João Pessoa vai para R$ 2,35 nesta segunda-feira

domingo, 20 de julho de 2014

A tarifa nos transportes coletivos urbanos de João Pessoa vai custar R$ 2,35 a partir desta segunda-feira (21). O novo valor, definido pelo prefeito Luciano Cartaxo, é inferior aos R$ 2,48 pedidos pelos empresários e os R$ 2,40 aprovados pelo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana. Esse é o primeiro realinhamento de preços concedido pelo Executivo desde 2012.

No último realinhamento, o valor da tarifa foi para R$ 2,30. Essa quantia, no entanto, foi reduzida para R$ 2,20 em junho do ano passado, por decisão do prefeito Luciano Cartaxo. Levando em conta o valor da passagem quando o gestor assumiu o cargo, em 2013, o percentual de elevação no preço da tarifa foi de 2,1%.

"Apesar de o Conselho de Mobilidade ter aprovado uma tarifa de R$ 2,40, o prefeito Luciano Cartaxo entendeu que só seria possível uma tarifa de R$ 2,35", disse o secretário de Articulação Política de João Pessoa, Lucius Fabiani. A decisão do prefeito foi tomada na tarde deste sábado (19), durante reunião com secretários e assessores.

Com o realinhamento, as empresas de transportes coletivos de João Pessoa assumiram o compromisso de renovar e ampliar a frota de ônibus disponível para a população. Até o fim do ano, serão 50 novos veículos. A Prefeitura também tem cobrado a ampliação dos investimentos em veículos adaptados para garantir maior acessibilidade para as pessoas com deficiência.

Para pedir o realinhamento, o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbano (Sintur), que representa os empresários do setor, alegou, entre outros fatores, a variação dos preços dos insumos (combustível, rodagem, salários, benefícios, remuneração e despesas), além de dados operacionais do sistema, como o número de passageiros, descontos oferecidos, quilometragem, tamanho e idade da frota.

A reunião do Conselho de Mobilidade Urbana ocorreu na última sexta-feira (18). Depois de analisar as planilhas apresentadas pelos empresários, o Conselho definiu que o realinhamento das tarifas deveria ser de R$ 2,4008.

O valor de R$ 2,40 foi aprovado por 12 votos conta um. A metodologia adotada em João Pessoa para o cálculo da tarifa foi desenvolvida por um órgão do Ministério das Cidades (GEIPOT) e é amplamente utilizada em todo território nacional, onde se encontra o valor da tarifa pela divisão do custo total dos serviços e o número de passageiros transportados.

Melhorias - A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) tem trabalhado para garantir melhorias aos usuários do transporte coletivo urbano. Nos últimos dois anos, a população ganhou 61 novos ônibus zero quilômetro e 18 seminovos veículos. 

Participação - Além do superintendente da Semob, que atua como presidente do Conselho, estavam presentes na reunião os representantes das secretarias de Planejamento (Seplan), Meio Ambiente (Semam), Educação e Cultura (Sedec), Orçamento Participativo (OP) e Infraestrutura (Seinfra).

Também participaram integrantes do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos no Município de João Pessoa (Sintur), da União Pessoense de Estudantes Secundaristas (Upes), Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros e Cargas no Estado da Paraíba, Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhonetes, escolares e Auxiliares de Condutores na Paraíba (Sindtáxi); Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFPB) e Diretório Central dos Estudantes (DCE/Unipê).

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Em João Pessoa, Faixa para ônibus melhora fluxo de veículos no Centro

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A ampliação da faixa exclusiva para ônibus no Centro de João Pessoa está contribuindo para a redução dos congestionamentos nos horários de grande movimentação de veículos. De acordo com o diretor de Trânsito da Superintendência de Transportes e Trânsito de João Pessoa (STTrans), Pablo Fragoso, embora ainda ocorram, os congestionamentos registrados tem sido menores e mais curtos. "Além disso, com um espaço reservado somente para os ônibus, as vias ficaram mais organizadas e não há mais carros entre eles", afirmou.
A medida faz parte do plano de mobilidade urbana da Prefeitura Municipal de João Pessoa e teve como objetivo reordenar o trânsito e dar prioridade ao tráfego de ônibus, tornando o percurso mais ágil e confortável ao usuário do sistema de transporte coletivo. "Somente a partir de um bom serviço é que os pessoenses poderão se sentir seguros para deixar seus carros em casa e andar de ônibus", afirmou a superintendente da STTrans, Laura Farias.
"O que eu notei é que os ônibus têm maior facilidade de transitar com a faixa exclusiva, pois os carros respeitam o espaço deles", contou o vigilante, Adenilson Junior. O vigilante afirmou que espera que mais faixas exclusivas sejam implantadas em outros pontos da cidade para facilitar ainda mais os usuários dos transportes coletivos e os próprios motoristas de João Pessoa.
A cidade conta com uma frota de aproximadamente 220.796 veículos circulando pela Capital, segundo o Departamento Nacional de Trânsito. Além disso, o sistema de transporte público urbano da cidade conta com 445 ônibus em operação, realizando diariamente cinco mil viagens, através de suas 92 linhas e transitando pela região Central em direção ao Terminal de Integração. Com isso, com a implantação da faixa exclusiva, a STTrans está disciplinando o tráfego e melhorando o conflito que existia entre o anel interno da Lagoa do Parque Solon de Lucena e a Avenida General Osório, onde o volume de veículo circulando é bastante intenso.
O funcionário público Airton Sales de Oliveira disse que com a faixa exclusiva o fluxo de veículos que passa pela Lagoa melhorou muito, pois os veículos particulares não se misturam com os ônibus. "As viagens são mais rápidas e com isso chego em minha casa mais cedo para descansar do trabalho", disse o servidor.
A faixa exclusiva foi ampliada em três quilômetros no início do mês de novembro. Ela tem início a partir do Parque Solon de Lucena, no anel interno, e se estende pelo Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Cândido Pessoa, Avenida Sanhauá e Avenida Desembargador Trindade. Após os ônibus passarem do Terminal de Integração do Varadouro, a faixa exclusiva segue pela Rua Padre Azevedo e Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com a Rua Guedes Pereira.
De acordo com o chefe da Divisão de Controle Operacional de Trânsito (Dicop), Klebson França, a ampliação da faixa beneficiou motoristas de veículos e usuários de ônibus. "Percebemos que houve uma melhora na fluidez do trânsito e os ônibus agora estão cumprindo melhor os seus horários de viagem. Outro ponto de melhora é que na Avenida Cardoso Vieira, quando ocorria um acidente, causava um grande transtorno, pois como era permitido o estacionamento no lado esquerdo, a via ficava bloqueada. Agora com a faixa exclusiva, o estacionamento foi proibido e não há mais bloqueios, sendo a rua liberada muito mais rápido", explicou.
O motorista de ônibus Josmar Andrade da Silva falou que a medida melhorou 100% para os operadores de transporte coletivo, pois antigamente os coletivos tinham que concorrer com os carros para transitar no Centro da cidade. "Antes os veículos não deixavam a gente transitar em paz, já com as faixas eu ganho tempo de viagem em vários minutos. Espero que a STTrans coloque mais faixas na cidade", disse Josmar.

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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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Em João Pessoa, MPPB discute a implantação de faixas exclusivas para ônibus

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de João Pessoa promoveu, na última terça-feira (25), em seu auditório, no bairro de Tambiá, em João Pessoa, uma audiência pública com representantes da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) e Secretaria de Planejamento para discutir o projeto de criação de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Durante ficou clara a necessidade de disciplinamento e reordenação do trânsito no sentido de dar prioridade ao transporte público.

As futuras modificações deverão ser feitas pela Semob e Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa - Sedurb, em parceria com as empresas de ônibus de João Pessoa. Atualmente, conforme dados divulgados pelo Ministério Público, na capital paraibana existem apenas três quilômetros de vias exclusivas para ônibus na cidade.


O diretor da empresa de ônibus Unitrans, Alberto Nascimento, defende a necessidade de o poder público investir em medidas que atenuem os congestionamentos na cidade. Se implantadas em João Pessoa, as faixas especiais para ônibus devem reduzir o tempo de viagem no transporte público, melhorando sensivelmente a prestação de serviço das empresas.

"Hoje temos poucos quilômetros de faixas exclusivas para o transporte coletivo do Parque Solon de Lucena até o Terminal de Integração. Mas sabemos que a necessidade existe na Epitácio Pessoa, na Avenida Pedro II e outros corredores que atraem grande fluxo de veículos. A faixa exclusiva, portanto, é uma opção extremamente importante para melhorar o serviço prestado à população, pois ela tende a reduzir em até 50% o tempo de viagem dos ônibus, beneficiando, diretamente, os passageiros", finalizou Alberto.

Informações: PB Agora
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Tarifa de ônibus de João Pessoa deve sofrer reajuste

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023


O valor da passagem de ônibus em João Pessoa deve sofrer reajuste até o fim deste mês. Conforme o diretor institucional do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, Isaac Júnior Moreira, janeiro é o mês base para discutir o novo valor da tarifa. Atualmente a tarifa é de R$ 4,40.

Para o dirigente, o cálculo do preço da passagem na Capital é injusto, colocando consumidores como os únicos a arcarem com os custos do serviço.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP) alega que o reajuste será feito devido à queda de passageiros, a alta de preços dos combustíveis e a concorrência do transporte por aplicativo. O valor, no entanto, ainda não foi definido.

“A nossa equipe esta trabalhando com os dados e informações que solicitamos, ainda não temos definição. Ano passado o aumento ocorreu após a reunião do conselho de mobilidade do município em 25 de fevereiro”, explicou o superintendente Expedito Filho.

Informações: ParaíbaJÁ
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Veja as linhas de ônibus que voltam a circular em João Pessoa

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Em reunião nesta quinta-feira (2), a Prefeitura de João Pessoa e a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) apresentaram o plano de retomada de transporte público na capital, que acontece na segunda-feira (6).

Conforme o plano, as linhas circulam de segunda a sexta-feira, das 6h às 19h horas. Domingos e feriados não haverá circulação. A frota circula apenas com 60% da capacidade; são 250 ônibus que irão funcionar com apenas 45% da lotação máxima de passageiros. O uso de máscara é obrigatório para operadores e usuários.

Ainda segundo o plano apresentado, os ônibus circulam com capacidade limitada. A frota foi divida em 40 linhas, 11 delas terão a rota modificada para atender a demanda de linhas que não irão retornar neste primeiro momento. Os itinerários ajustados que podem ser vistos no site do Passe Legal.

O coletivo possui 50 cadeiras e somente um passageiro pode ficar em pé por metro quadrado, um total de 12 passageiros em pé. Os ônibus podem circular com no máximo, 62 pessoas dentro do ônibus. Os usuários que estiverem em pé precisarão se posicionar conforme marcação feita nos veículos, obedecendo a distância padrão como medida preventiva à Covid-19.

As linhas terão indicação no para-brisas, avisando se passam na Lagoa, no Centro, para evitar que todos os passageiros se dirijam ao Ponto Integração, no Varadouro. Haverá um aumento do tempo de integração temporal, que passa dos 40 para 80 minutos e pode ser realizada em qualquer ponto, inclusive na Lagoa, para evitar aglomerações.

Profissionais de saúde não terão mais linhas exclusivas, a partir deste domingo (5). Ao longo das próximas semanas, será divulgado se os ônibus, aos domingos, serão liberados para uso destes profissionais.

Esta é a primeira fase de retomada gradual das atividades, devido à nova fase de flexibilização, e ainda não tem prazo para sua conclusão. É esperado a volta da circulação de cerca de 80 mil passageiros nesta primeira fase, dos 180 mil total da cidade. Essa diminuição se dá pois estudantes estão sem aulas presenciais.

Controle de passageiros
Terminais estarão sinalizados com marcações no chão e assentos orientando onde passageiros podem se posicionar, para garantir o distanciamento social;
Uma fiscalização da Semob e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) vai circular nas rotas e paradas de ônibus, fazendo o controle de passageiros. Os ônibus não devem sair com a capacidade acima do permitido e ser-a impedida a entrada de passageiros, para evitar aglomerações. Linhas com maior procura terão mais ônibus e um menor tempo de espera.

Higienização
Janelas laterais e teto dos coletivos estarão sempre abertos, para a circulação do ar;
Os motoristas e cobradores estarão resguardados por uma tela de proteção e todos eles terão temperatura aferida diariamente;
Empresas são obrigadas a fornecer higienização constante e devem disponibilizar álcool em gel para passageiros perto da catraca e Equipamentos de Proteção Individual para funcionários;
Empresas devem aferir temperaturas de seus funcionários diariamente, antes do início da jornada de trabalho;
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP) ficará responsável pela limpeza dos coletivos, que devem ser feitas na saída e retorno para as garagens. 

Além disso, uma equipe móvel fica responsável para fazer a limpeza em terminais. 50 pessoas ficam distribuídas em toda a cidade para fazer a higienização.

Nos terminais de integração estão sendo higienizados pela Defesa Civil Municipal. Além disso, haverá disponibilização de álcool gel para uso de todos.

Recomendações
Passageiros devem priorizar o uso do Passe Legal, evitando contato através do uso do dinheiro físico;
Idosos e crianças devem evitar circular nos ônibus;
A recomendação da PMJP é que passageiros do grupo de risco não utilizem o sistema, já que a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é o de isolamento para evitar infecção pelo vírus;
Caso passageiros necessitem fazer recarga do passe presencialmente, 80 pontos de recarga estão espalhados pela na cidade. A lista completa pode ser consultada no site do Passe Legal.

Informações: G1 Paraíba

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João Pessoa terá novos ônibus com ar-condicionado e wifi

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Nesta terça-feira (28), o prefeito Cícero Lucena apresentou, com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), a mais nova opção de transporte coletivo para os pessoenses – o ‘Geladinho’.

A solenidade aconteceu na sede da Concessionária Unidas, no Distrito Industrial, onde o prefeito explicou que os novos ônibus estão sendo acrescentados à frota já existente, dando mais opções ao usuário do transporte público. O gestor disse que essa novidade começa a circular pelas ruas da Capital até o final de dezembro, após os veículos passarem pelos processos de legalização, fiscalização e aprovação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU).

“Esses ônibus estarão circulando até para ajudar ao comércio no período natalino. É algo que há de mais moderno, não só na estrutura, mas também no motor, que respeita o meio ambiente, usa o motor Euro 6, que é o que há de mais moderno no mundo hoje, com uma combustão a diesel. Ou seja, vamos oferecendo mais conforto e vamos oferecer a integração com outros ônibus”, afirmou o prefeito.

Como o próprio nome já remete, os ‘Geladinhos’ contam com sistema de ar-condicionado, mantendo os veículos refrigerados e, desta forma, aliviando a temperatura típica do clima quente nordestino. Além disso, a tecnologia integrada ao ônibus manterá os usuários conectados à internet, através de um roteador de livre acesso a wifi e, ainda, entrada USB, onde será possível que o passageiro carregue os aparelhos eletrônicos.

O diretor do Sintur-JP, Alberto  Pereira, disse que desde o início do ano, em diálogo com a gestão municipal, a frota ônibus na cidade já ganhou 72 novos ônibus – todos com tecnologia moderna, menos poluentes e acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência. “A gente tem o propósito de entregar, nos próximos seis meses, mais 56 veículos, fazendo assim 128 veículos novos. Isso significa 33% da frota operante, ou seja, um terço da frota está sendo renovada em apenas 16 meses”, explicou.

Por ter este serviço diferenciado dos demais ônibus regulares que circulam habitualmente na Capital, onde o ‘Geladinho’ se torna mais uma opção aos usuários, a estimativa é de que para o embarque neste veículo especial seja cobrada tarifa diferenciada, valor que ainda será definido após convocação e análise do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU).

Em relação à operação, ainda não foram definidas os horários e itinerários destes novos veículos, mas a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), em parceria com o Sintur-JP, planeja que a rota deve contemplar bairros das zonas norte e sul, além dos principais corredores da cidade, como Avenidas Epitácio Pessoa e Pedro II.

“Importante dizer que é um novo modelo de transporte público, é uma nova opção para que a população possa utilizar. Ele se incorpora à frota, aumentando a frota e de sobremaneira vai melhorar o tempo de viagem, até porque vão ter mais rotas na rua e a população vai ter a opção de andar e utilizar o wifi e também o ar-condicionado”, afirmou o superintendente de Mobilidade Urbana, Expedito Leite.

Outras características – Os novos veículos opcionais também possuem poltronas acolchoadas e reclináveis, porta única e acessível para pessoas com deficiência, pós-tratamento de não poluentes, melhorando o desempenho do veículo e reduzindo a emissão de gases, assim como computador de bordo que otimiza o feedback de dirigibilidade para o motorista e torna a viagem ainda mais segura.

Informações: Parlamento PB

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Cidade de João Pessoa ganha mais 44 ônibus novos

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Os usuários do sistema de transporte coletivo urbano de João Pessoa vão contar com um reforço de 44 ônibus zero quilômetro, todos acessíveis, adquiridos pela Unitrans (Transnacional e Reunidas). Quatro já passaram pela vistoria da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa – Semob e entram em operação nos próximos dias. Os 40 restantes serão postos em circulação, gradativamente, na medida em que forem sendo entregues pela fábrica e vistoriados pela Semob, até o dia 20 de junho.

Além de serem zero quilômetro, os novos veículos também contam com motorização eletrônica que polui menos o meio ambiente e são dotados de itens que melhoram a acessibilidade do usuário. Todos eles são equipados com plataforma elevatória para o acesso de cadeirantes, possuem uma cadeira especial - mais larga - destinada a gestantes e obesos, têm corrimãos especiais para deficientes visuais e sinal de parada com escrita em Braile.

Dos 44 novos ônibus que entrarão em circulação, 30 foram adquiridos pela Transnacional e 14 pela Reunidas. “Esses veículos que renovam a nossa frota vão substituindo outros mais antigos, dando ainda mais comodidade e conforto aos nossos passageiros”, comentou o diretor da Unitrans, empresário Alberto Pereira.

A aquisição dos veículos faz parte do programa de melhoria contínua do sistema de transporte coletivo da capital paraibana acordado entre as seis empresas operadoras de ônibus e a Prefeitura Municipal de João Pessoa para que a frota da cidade continue a ser uma das mais novas do país.

A Semob definirá quais as linhas que vão receber os novos ônibus.

Informações: Portal Correio

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Tarifa de ônibus em Curitiba passa para R$ 6 nesta quarta-feira

quarta-feira, 1 de março de 2023

O reajuste, de R$ 0,50, equivale a 9% e ficou abaixo do aumento dos custos do transporte coletivo na capital no último ano, que acumulam alta de 13,3%, segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs). O decreto com o novo valor da tarifa deve ser publicado até o fim do dia no Diário Oficial do município.

Por contrato, a tarifa é reajustada no fim de fevereiro de cada ano, com base na variação de custos do transporte coletivo. A exceção foram os anos da pandemia (2020 e 2021), em que a tarifa ficou congelada. Em 2022, o reajuste havia sido de 22%.

“O valor do reajuste de 2023 é o mínimo possível para manter a sustentabilidade do sistema frente ao aumento dos custos relacionados ao transporte, que subiram acima da média da inflação”, ressalta o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto. 
No último ano, o diesel, por exemplo, acumula alta de 16%, enquanto custos de veículos (amortização, peças e acessórios) subiram 9,58%. “Estamos mantendo, para o passageiro, tarifa social, pela qual ele paga um valor menor do que o custo real do sistema, que é a chamada tarifa técnica. Se atualizássemos pelo custo real, o passageiro teria que pagar R$ 7,05. O valor da tarifa técnica subiu 11% entre março de 2022 e março de 2023”, diz o presidente da Urbs.

Subsídio garante valor menor ao usuário
A tarifa social é possível graças ao subsídio do Poder Público. Prática usual em todo mundo no setor de transporte urbano de passageiros, o subsídio cobre a diferença entre o real custo do sistema e o valor pago pelo usuário.

O subsídio nesse ano deve somar R$ 206 milhões, sendo R$ 66 milhões da Prefeitura de Curitiba (já previstos no orçamento). O restante deve vir do governo federal, para pagamento da gratuidade dos idosos, e do convênio com o governo estadual, para a integração metropolitana.

Serão mantidas as isenções asseguradas em lei para idosos, pessoas com deficiência, estudantes (meia passagem) e ainda a possibilidade de os passageiros da Região Metropolitana entrarem no sistema de transporte urbano por meio das integrações da rede.

Cartão-usuário e vale-transporte
Para quem adquiriu créditos por meio de vale-transporte (aquele em que o empregador carrega os créditos para seus funcionários), o novo valor da tarifa só vale para novas compras. Assim, se o usuário tinha dez passagens a R$ 5,50 (R$ 55), ele continuará com o mesmo número de bilhetes com um prazo de carência para uso de 30 dias a partir de 1 de março. Após esse período, o desembolso será de R$ 6 por passagem.

Para o cartão-usuário (que é carregado por pessoa física), no entanto, não há carência e passa a valer a nova tarifa de R$ 6 sobre os créditos já adquiridos a partir de 1/3.

Linhas com tarifa reduzida
A Prefeitura também vai manter a política de preço reduzido fora do horário de pico. O benefício engloba 11 linhas, cujo valor passa de R$ 4,50 para R$ 5.

Esse valor é válido das 9h às 11h e das 14h às 16h e para pagamento exclusivo com o cartão-transporte usuário. As linhas são:  212 Solar, 213 São João, 214 Tingui, 265 Ahú/Los Angeles, 461 Santa Bárbara, 965 São Bernardo, 661 V. Lindóia, 662 Dom Ático, 666 Novo Mundo, 860 V. Sandra e 870 São Braz.

Como é calculada a tarifa
Para se chegar ao valor final da tarifa uma série de custos é considerada. Entram nessa conta gastos com diesel e lubrificantes, salário dos motoristas e dos cobradores e os impostos trabalhistas, além de peças, manutenção da frota, limpeza dos ônibus, das estações-tubo e dos terminais e renovação da frota. Esses são os principais fatores que definem o valor final.

Outra importante variável é a quantidade de passageiros pagantes. Quanto menor esse número, maior o valor da tarifa.

Mesmo com a retomada, o número de passageiros no transporte coletivo – média de 550 mil/dia - está 26% abaixo do registrado antes da pandemia (744 mil/dia). “Não devemos mais voltar a esses patamares, porque os regimes de trabalho em home office e híbrido (que alterna atividades remotas e presenciais), adotados durante os período de restrições, vieram para ficar. A pandemia também fez com que muita gente fosse morar perto do trabalho, para evitar grandes deslocamentos”, diz Maia Neto. "O novo normal é 80% do movimento que tínhamos antes da covid-19”, afirma Ogeny Maia Neto. 

Capital com maior integração no transporte
O presidente da Urbs lembra que uma das grandes vantagens do transporte coletivo de Curitiba em relação a outras grandes cidades é o porte da integração com a Região Metropolitana (RMC). O transporte coletivo da capital é considerado o mais integrado do país, conectando Curitiba a 15 municípios da RMC, com 61 linhas de ônibus.

A ampla rede de conexão permite que, com apenas uma passagem, o usuário percorra uma longa distância, passando por mais de um município da região. Por mês, 2,25 milhões de passageiros dos municípios da região metropolitana ingressam no sistema de transporte coletivo de Curitiba sem pagar uma nova passagem.

Informações: URBS
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