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Prefeitura de Aracaju insere 20 novos veículos no sistema de transporte público
terça-feira, 28 de março de 2023Postado por Meu Transporte às 19:21 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.
O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.
Porto Alegre
Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.
Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.
O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.
A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.
No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.
Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.
Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).
Justificativas
Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.
A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.
São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre.
Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.
"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.
Prefeitura
Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.
Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.
Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.
Todo dia
Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.
Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)
"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.
Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.
Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.
"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.
Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.
São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos. Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.
"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.
Ar-condicionado
A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.
"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.
"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.
Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.
"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.
Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.
"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.
Sem justificativa
Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.
Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.
João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".
"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.
Pontualidade
A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.
Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.
"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"
O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.
"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.
Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje
R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo
Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado
RS$506,48 = 46% do salário mínimo
Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento
Tarifa pelas cidade
Brasília (Distrito Federal) - R$5
Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87
Belo Horizonte (Minas Gerais) - R$4,86
Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80
Salvador (Bahia) - R$4,40
São Paulo (São Paulo) - R$4,40
Florianópolis (Santa Catarina) - R$4,38
Goiânia (Goiás) - R$4,30
Curitiba (Paraná) - R$4,25
Campo Grande (Mato Grosso do Sul) - R$4,20
João Pessoa (Paraíba) - R$4,15
Cuiabá (Mato Grosso) - R$4,10
Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05
Porto Velho (Rondônia) - R$4,05
Rio Branco (Acre) - R$4
Vitória (Espírito Santo) - R$4
Teresina (Piauí) - R$4
Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4
Palmas (Tocantins) - R$3,85
Manaus (Amazonas) - R$3,80
Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80
Macapá (Amapá) - R$3,70
Aracaju (Sergipe) - R$3,50
Belém (com a tarifa atual) - R$3,60
Fortaleza (Ceará) - R$3,60
Recife (Pernambuco) - R$3,75 até R$5,10
Maceió (Alagoas) - R$3,35
São Luís (Maranhão) - R$3,20 até R$3,70
Informações: O Liberal
Postado por Meu Transporte às 00:48 0 comentários
Marcadores: Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul
Prefeitura de Aracaju entrega 10 ônibus para o transporte público
quarta-feira, 22 de junho de 2022
Postado por Meu Transporte às 09:27 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Aracaju: Empresários do setor de transporte público se comprometem a renovar a frota
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Em reunião realizada nesta quarta-feira, empresários e representantes das oito empresas que fazem o sistema integrado de transporte público da capital e região metropolitana entregaram ao superintendente Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) da Prefeitura de Aracaju, Antônio Samarone, uma carta onde se comprometem a oferecer um serviço de qualidade à população. Entre as garantias formalizadas estão a oferta de ônibus novos, o cumprimento dos horários estabelecidos e o aprimoramento da tecnologia utilizada no sistema.
No documento, os empresários afirmam que diante da necessidade urgente da melhoria do transporte público visando compatibilizá-lo com o estágio da qualidade de vida de nossa capital, as empresas operadoras do Sistema de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Aracaju vêm, publicamente, comprometer-se a colocar em operação 100 veículos novos até junho de 2009. Igualmente, comprometem-se a colocar em funcionamento o sistema de monitoramento via GPRS/GSM, visando acabar com os atrasos e as queimas de viagens, até o mês de abril de 2009.
Segundo o superintendente da SMTT, a renovação da frota vai garantir muito mais conforto e segurança aos passageiros, melhorando a vida dos usuários do transporte público. Os 100 novos ônibus entrarão em circulação ainda no primeiro semestre deste ano. O número é significativo e corresponde a cerca de um quinto de toda a frota atual, que é de 520 veículos. Na última renovação, em 2001, 67 novos ônibus passaram a integrar o sistema, avaliou.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), Adierson Monteiro, disse que o compromisso firmado atesta o interesse das empresas em contribuir para a melhoria de vida da população e se soma ao esforço da Prefeitura de Aracaju, gestora do sistema público de transporte. Os empresários vão investir cerca de R$ 25 milhões na compra de ônibus novos e mais R$ 5 milhões na aquisição do sistema de monitoramento via GPRS/GSM, revelou.
O sistema GPRS/GSM é uma moderna ferramenta tecnológica capaz de garantir o monitoramento da frota em tempo real. Com esse recurso, será possível conferir o horário de chegada e saída dos ônibus, o cumprimento dos roteiros e das linhas pré-estabelecidas. Assim será possível fazer as correções a ajustes necessários para oferecer um serviço de qualidade aos usuários do transporte coletivo.
Reajuste da tarifa
De acordo com Antônio Samarone, o compromisso firmado em nada influenciará os estudos em andamento sobre o reajuste da tarifa. Os empresários querem um aumento de 20% no valor da passagem, mas o percentual será definido pela Prefeitura de Aracaju, após minuciosa análise de uma série de documentos apresentados pela categoria para justificar o novo preço defendido. O índice de reajuste será definido com base no real aumento dos custos.
Postado por Meu Transporte às 00:15 0 comentários
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A partir de janeiro de 2025, tarifa do transporte público da Grande Aracaju custará R$ 5
domingo, 2 de junho de 2024
Postado por Meu Transporte às 21:04 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Audiência debate licitação para transporte público em Aracaju
sábado, 3 de março de 2012
Foto: Silvio Rocha |
Postado por Meu Transporte às 00:26 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Prefeito de Aracaju é contra projeto que reduz a tarifa de ônibus de R$ 2,25 para R$ 1,20 nos finais de semana
sexta-feira, 11 de março de 2011
De acordo com o deputado Gilmar, o projeto se assemelha a medida adotada em Fortaleza, onde a prefeitura, em parceria com o Governo do Ceará, reduziu o ISS de 4% para 2% e abriu mão da taxa de gerenciamento, que em Aracaju está entre 8% e 9%. Quando provocado sobre o tema, durante a entrega de mais 20 ônibus para a frota do transporte público, Edvaldo Nogueira argumentou que a prefeitura não tem condições financeiras para praticar essa redução de impostos. "A prefeitura já tem enfrentado dificuldades, então não temos condições de financiar a tarifa social. Nós temos que encontrar outra solução para oferecer o benefício à população, mas sem prejudicar o andamento das contas do Município. Certamente a Prefeitura de Fortaleza tem passado por grandes dificuldades por conta da tarifa social", acredita o prefeito.
Empresários querem a desoneração do custo
Em Fortaleza, a tarifa social foi estimulada também com a redução de 17% para 8,5% do ICMS para o óleo diesel. Algo que é duramente defendido pelos empresários do transporte que buscam a desoneração do custo do serviço. "Não é aceitável que o preço do óleo diesel que é utilizado pelo transporte público seja o mesmo do utilizado pelo cidadão que usa em seu carro de luxo", reclamou Adierson Monteiro, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes e Passageiros de Aracaju (Setransp).
Segundo Adierson, 25% do preço do óleo diesel são de ICMS, e essa alíquota que incide sobre o preço para o transporte público é a mesma que incide para o cidadão. "Ou seja, não está se dando prioridade ao transporte público que é tão essencial", contestou ele. O empresário Adierson Monteiro não vê problemas na adoção da tarifa social, desde que o custeio da mesma seja assegura pelo Poder Público.
"As empresas precisam receber para operar, por isso se cobra a tarifa de ônibus. Então se o nosso custo estiver sendo pago, mesmo que seja por outra fonte, não haverá problema nenhum. O problema é saber se o Estado e o Município podem mesmo fazer isso. Sou empresário e sei que não adianta trabalhar com demagogia. Tem que se ter condições concretas", frisou ele.
O deputado Gilmar Carvalho, que pretende apresentar nos próximos dias o projeto de lei na Assembleia Legislativa, já solicita o apoio dos parlamentares para aprovação da propositura. "O valor do preço da passagem em Aracaju, que é uma das mais caras do país, tornou-se um problema. A tarifa social de Fortaleza poderia ser adotada na capital sergipana para garantir não só o barateamento da passagem, como proporcionar mais mobilidade no trânsito, garantindo um maior acesso ao sistema de transporte", defendeu Gilmar na Assembleia.
Fonte: ClickSergipe
Postado por Meu Transporte às 09:33 0 comentários
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Em Aracaju, Prefeito discute melhorias para transporte
sábado, 27 de março de 2010
Para o prefeito, os anseios apresentados pelo conjunto dos alunos da Universidade Federal são justos e merecem toda a sensibilidade do poder público municipal. "Vamos nos debruçar sobre essas questões colocadas aqui para buscar as melhores soluções para a comunidade estudantil. A Prefeitura de Aracaju trabalha para o coletivo e busca sempre melhorar a mobilidade urbana em prol de seus cidadãos", comentou.
Ainda de acordo com Edvaldo, a Prefeitura irá se concentrar inicialmente nas mudanças dentro de sua área de competência, em conjunto com empresas prestadoras do serviço na região metropolitana. Para tanto, buscará o diálogo com a Prefeitura de São Cristóvão, onde fica o Campus da UFS, para que possam ser implementadas melhorias no sistema integrado. "Faremos o que for possível para atender as demandas aqui levantadas", resumiu o prefeito.
- Reivindicações
O documento entregue defende a aprovação da licitação do transporte público de Aracaju e região metropolitana. "Entendemos que a licitação se constitui em um novo marco para regular as relações entre o público e o privado e reafirmar o caráter público do transporte coletivo, além de estabelecer novos mecanismos de controle social desse importante serviço prestado aos estudantes e trabalhadores", definiu o presidente do DCE.
Outras pautas de destaque são: atualização da lei que regula o aumento anual da tarifa de transporte público e um maior controle pela população sobre o reajuste do valor da passagem. "A legislação está ultrapassada, pois se baseia em planilhas de custos com dados de depreciação e base de cálculos com valores de 17 anos atrás. Além disso, defendemos que a Prefeitura de Aracaju sempre encaminhe a proposta para mudança da tarifa à Câmara de Vereadores, podendo aumentar assim o controle e a pressão social das decisões do legislativo municipal", reforçou Antonino Cardozo.
Ainda fazem parte da lista de sugestões apresentada à Prefeitura a criação da linha Universitária (cujo roteiro sugerido é Campus UFS/Terminal DIA/Unit Farolândia/Terminal Zona Sul; reforma do Terminal do Campus UFS; mudança do ponto de ônibus do Campus (aproximando-o da guarita de segurança na entrada da universidade); e enfrentamento à restrição dos direitos de estudantes por parte da Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setransp).
Fonte: Prefeitura de Aracaju
Postado por Meu Transporte às 00:19 0 comentários
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População de Aracaju aprova entrega dos 20 novos ônibus para o sistema de transporte público
segunda-feira, 18 de março de 2024
Postado por Meu Transporte às 20:11 0 comentários
Marcadores: Sergipe
MP quer 100% da frota de ônibus durante horários de pico em Aracaju
domingo, 17 de maio de 2020
Postado por Meu Transporte às 22:54 0 comentários
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GPS nos ônibus é promessa de melhorias no transporte público de Aracaju
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Postado por Meu Transporte às 18:41 1 comentários
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EXCESSO DE GRATUIDADE ELEVA VALOR DA TARIFA
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O problema decorrente dessa situação é o usuário pagante ser responsável também pelo custeio do benefício, uma vez que, em princípio, todos os custos do transporte são rateados entre os passageiros pagantes por intermédio da tarifa.
O retrato do ônus da gratuidade sobre as tarifas é simples e revela uma lógica perversa: quanto maior o número de passageiros com gratuidade, menor o número de pagantes do sistema, o que acarreta maior impacto sobre as passagens.
Em alguns Estados do país, prefeituras e governos estão agindo de forma a acabar com privilégios existentes no transporte público, e assim diminuir o valor da tarifa. O governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Maringá, no Paraná, por exemplo, hoje custeiam a gratuidade de estudantes no transporte público. Esse mesmo benefício social já é subsidiado em São Paulo desde setembro de 2003.
No Rio de Janeiro, o governo passou a custear as gratuidades de estudantes da rede estadual de ensino por meio de um vale-educação, para ser usado exclusivamente no deslocamento entre a casa e a escola.
Já os portadores de necessidades especiais ou de doenças crônicas estão recebendo um vale-social. O Estado desembolsa um valor por vale para as empresas de transporte coletivo. Em Maringá, a prefeitura estará custeando as despesas decorrentes ao passe estudantil visando a redução de tarifas.
Ao contrário dos exemplos que são dados por estas cidades, onde ações efetivas estão sendo colocadas em prática para desonerar os custos do transporte público, Aracaju age na contramão.
Isso porque vereadores, que deveriam abraçar a causa da inclusão social no transporte público de passageiros, preferem defender medidas que em nada contribuem para esse objetivo.
Um vereador da capital apresentou projeto de lei, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, reduzindo de 65 para 60 anos, o direito dos idosos à gratuidade no sistema.
Um outro parlamentar quer ressuscitar uma antiga lei que prevê gratuidade para desempregados de Aracaju. Também um vereador apresentou um projeto de Lei propondo que o municipal viabilize transporte gratuito para mulheres durante o pré-natal.
Nenhuma das propostas estabelece quais seriam as fontes de custeio para tais benefícios. Ou seja, quando um parlamentar estabelece uma gratuidade para determinada categoria, ele acaba prejudicando toda uma coletividade que acaba custeando o benefício embutido no valor da passagem.
O próprio Superior Tribunal de Justiça – STJ – já derrubou uma iniciativa semelhante à do vereador Elber Filho. Uma decisão proferida pela Corte Especial, no processo SLS 79, suspendeu a lei municipal de Barueri, SP.
Essa lei concedia a gratuidade no transporte público ao idoso maior de 60 anos em situação de carência. O entendimento do STJ é de que a concessão desse benefício deverá ser precedida da fonte de custeio para que não haja mudança na situação econômico-financeira de contrato de concessão firmado.
Para o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Sergipe - Transpase -, Álvaro Melo, esse tipo de postura vai de encontro a própria Constituição e revela que essas pessoas estão na contra-mão da história e sem acompanhar os movimentos que estão acontecendo no Brasil para desonerar a tarifa de forma a promover a inclusão social.
“Determinados políticos têm finalidade clara de se tornarem os benfeitores da sociedade e com isso colher votos, sem se preocuparem com quem vai pagar a conta, não podemos nos esquivar do custo operacional, pois não temos controle do mesmo, por exemplo, o valor do combustível, os salários, os impostos, pneus, peças e acessórios, que não são determinados pelas operadoras de transportes”, critica.
Em Sergipe, têm direito à gratuidade no transporte os policiais militares, civis, bombeiros, policiais rodoviários estaduais e federais, além dos portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos (duas gratuidades).
Os demais, 50% de desconto para quem tem renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Esses benefícios são garantidos pela Lei 3.085/91 (policiais militares) e pela Constituição Federal (artigo 230) e lei estadual 5.403, no caso dos idosos.
Na opinião de Álvaro Melo, outra consequência negativa da gratuidade é diminuir a capacidade de investimentos das empresas. “Pois se trata de um benefício que contribui com a quebra do equilíbrio econômico-financeiro do sistema”, explica. Isso acarreta, por exemplo, em maiores dificuldades das empresas para conseguir modernizar a frota, com a aquisição de novos veículos.
Como se não bastasse o alto índice de passageiros circulando nos ônibus sem pagar, o setor ainda é vitimado pela chamada evasão de gratuidade. Ou seja, pessoas que se utilizam de meios irregulares - como falsificação de carteiras (crime previsto no Código Penal ) e amizades com aqueles que, por lei, têm direito ao benefício -, para usufruir da gratuidade do transporte.
Em 2005, uma campanha realizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju - SETRANSP -, feita dentro do ônibus através de orientadores contratados, revelou o tamanho do abuso que acontece no setor. Uma amostra de cinco pesquisadores na época revelou que dos 28 passageiros que não pagaram a tarifa, 20 não tinha direito à gratuidade. Isto é, mais de 70%.
Entre as irregularidades estavam pessoas com carteiras falsas, funcionários de empresa de vigilância, sindicalistas, policiais sem identificação ou com acompanhante, usuários que se diziam idosos, mas não apresentaram a carteira de identidade e até ‘defensor ambiental’.
Para piorar a situação, falta fiscalização para combater essa irregularidade, como afirma o superintendente do Transpase. “As empresas têm combatido o uso de carteiras falsas, mas não temos aliados nessa luta. O órgão gestor não é eficiente quando se trata de irregularidades no sistema, podemos citar os transportadores clandestinos que causam a maior evasão de receita aos cofres públicos, e se isso não é suficiente para uma intervenção, imaginem o controle de carteiras falsas e outras irregularidades de menor vulto”, enfatiza Melo.
Na opinião dele, essa também é uma tarefa do poder público. “O gestor tem por finalidade básica planejar, coordenar e executar as políticas de transporte e tem a obrigação contratual combater as irregularidades na área a que gerencia, incorrendo no risco iminente da quebra do equilíbrio econômico-financeiro para com as operadoras do sistema, provocando muitas vezes a falência das mesmas por um simples ato de fiscalizar e combater as irregularidades do sistema”, aponta o especialista.
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