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Bilhete Único é opção para passageiro escapar da inflação nos transportes

segunda-feira, 26 de março de 2012

Se ainda não dá para fugir da má qualidade do serviço de transporte público no Rio, pelo menos o passageiro já consegue escapar do dragão da inflação numa embarcação ou num trem lotado. Dois anos após a sua implantação, o Bilhete Único se mostra uma alternativa indispensável contra o aumento das tarifas. Desde fevereiro de 2010, o BU sofreu reajuste de 12,5%, contra aumentos nos transportes de 14,3% a 60,7% no mesmo período. Em todo o governo Sérgio Cabral, a variação do valor das passagens superou a inflação acumulada, de 16%, de acordo com o IPCA para transportes, medido pelo IBGE.

Desde que o BU foi lançado, o índice acumulado é de 12,66%. No resto do Brasil, a média da alta no custo do transporte ficou em 7,44%, quase a metade da taxa fluminense.

Ao todo, 2,2 milhões de pessoas têm o BU, mas 600 mil ainda pagam a passagem em dinheiro no trem, no metrô, nas barcas e nos ônibus intermunicipais. Uma empregada doméstica sem BU e com o salário mínimo da categoria (R$ 729) pagaria mais R$ 50,60 na SuperVia e na Metrô Rio em 22 dias de trabalho. Esse gasto a mais por não ter o bilhete representa 6,90% dos seus ganhos.

— Essa diferença representa um peso maior do transporte no orçamento doméstico. O que isso pesa em cada família depende do que cada uma delas recebe — diz o economista Gilberto Braga, do Ibmec.

Segundo o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, a meta é universalizar o uso do Bilhete Único e abolir os pagamentos em dinheiro na hora de passar na roleta.

— Queremos chegar ao ponto de todo mundo usar o BU. Isso facilita o nosso controle sobre os custos das empresas e sobre o fluxo real de passageiros. Sem falar na economia no fim do mês — diz.

Desse universo de usuários, no entanto, só 21% o usam diariamente. No futuro, o sistema poderá ser ajustado para permitir uma carga tarifária social mais justa, conforme os rendimentos do passageiro.

— O Banco Mundial considera o nosso sistema o melhor do mundo. Tanto que nos encomendou um estudo para adequar o perfil do usuário de acordo com os seus ganhos. Isso é possível graças ao CPF. Assim, no futuro, quem ganha menos, pagaria menos ainda. E quem ganha mais, pagaria um pouco a mais também — afirma Julio Lopes.

Empresário contrata até gente em Niterói e se cadastra no BU para cortar custos
Um exemplo de como a inflação devorou as economias e a paciência dos passageiros vem da Barcas S/A. Após o reajuste de 60,71% na tarifa, Giorgio Antunes, dono de uma consultoria, teve que recalcular a sua folha de pagamento e a logística da empresa, no Centro do Rio.

— Temos quatro clientes em Niterói e, todos os dias, dois funcionários iam e voltavam de lá. Passei a mandar apenas um, e contratei outro que mora do outro lado. Fora isso, cadastramos todos os funcionários no Bilhete Único, inclusive eu, que moro em São Paulo e venho constantemente ao Rio e a Niterói — conta ele.
Segundo a Barcas, o número de passageiros cresceu a partir do BU. No fim de 2009, eram 79,2 mil por dia. Hoje, são 92,9 mil. Ou 17,3% a mais. Mesmo com o bilhete, há queixas. A SuperVia e a Metrô Rio deram fim à integração promocional que mantinham há 12 anos, adotando o BU. Assim, a tarifa pulou de R$ 4,20 para R$ 4,95.

— Meu último aumento foi em maio passado, de cerca de 6%. Como vou utilizar o trem e o metrô integrado, que me auxiliava muito, com um aumento de cerca de 17%? — reclama a técnica de enfermagem Elizabete Guerra, de 54 anos.
Do outro lado da roleta, até os empresários já aprovam o BU.

— No início, o BU gerou queda de receita de 15%. Mas isso vem sendo compensado com o aumento do número de passageiros, de quase 8% — conta Paulo Valente, diretor da Viação Santa Maria.

Em Sáo Paulo, o Bilhete Único teve reajustes de 42, 85% desde o seu lançamento, em 2006. À época, valia R$ 2,10. Hoje, o benefício custa R$ 3.

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No Rio, Chineses saem na frente na licitação de 60 novos trens urbanos

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Secretaria de Estado de Transportes encerrou nesta segunda-feira (27/02) o processo de entrega de propostas para a licitação de mais 60 trens para o sistema ferroviário urbano do Grande Rio. Os chineses do consórcio CMC-CNR-CRC apresentaram o menor preço de venda, R$ 543,171,084.49, ficando à frente de outros quatro concorrentes. Desta forma, cada trem novo sairá por pouco mais de R$ 9 milhões, valor cerca de 6% mais barato que o da licitação de 2009. O grupo é o mesmo que venceu a licitação das 30 composições compradas pelo Governo do Estado em 2009 e que já começaram a ser entregues para testes de operação nos ramais da SuperVia. 
Para encerrar o processo e anunciar o vencedor, a comissão responsável tem um prazo de aproximadamente 30 dias para analisar todo o conteúdo técnico das propostas. Os 60 novos trens serão adquiridos por meio de financiamento já aprovado pelo Banco Mundial. A partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora, a expectativa é de que os trens comecem a ser entregues em 18 meses. Até 2015, todos estarão em operação, o que vai permitir uma grande renovação no sistema, já que a idade média da frota operada pela SuperVia passará dos atuais 35 anos para 16 anos. 

– Todas as composições serão equipadas com ar condicionado, painéis de informações de LED, comunicação direta entre o trem e o Centro de Controle, câmeras de monitoramento interno, bagageiros, televisores de plasma. Os novos trens serão responsáveis por um novo padrão de operação do sistema ferroviário, com intervalos muito menores, proporcionando mais agilidade e conforto às viagens da população fluminense – afirma o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes. 

Também foram habilitadas para a concorrência dos 60 trens as empresas Consortium MPE-CSR, Hyundai Rotem Company, Alstom Brasil Energia e Transporte e CAF.


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Rio volta a ter o metrô mais caro do país; tarifa vai a R$ 3,70.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Depois de passar quase três meses dividindo o posto com São Paulo, o Rio de Janeiro voltou a ter o metrô mais caro do Brasil. Com o aumento do valor do bilhete para R$ 3,70, nesta quinta-feira (2), a rede metroviária da capital fluminense “desempatou” com a da capital paulistana, que cobra R$ 3,50 por viagem desde o início do ano.

Atualmente, existe metrô em funcionamento em outras seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A capital baiana, que inaugurou sua rede em junho do ano passado, é a única que ainda não opera comercialmente.

Apesar de ser o mais caro do país, o metrô do Rio, com seus 41 km de extensão, tem pouco mais da metade da malha ferroviária de São Paulo, de 78,3 km. A rede paulistana também tem quase o dobro do número de estações da carioca –68 contra 36– e transporta, em média, 4,7 milhões de passageiros por dia. No Rio, este número é quase seis vezes menor: 800 mil.

Com 42,38 km de extensão, o metrô do Distrito Federal também tem uma malha ferroviária maior do que a da capital fluminense, que vai ganhar mais 16 quilômetros até os Jogos Olímpicos do ano que vem, segundo o governo do Estado. A Linha 4 do metrô do Rio terá cinco estações e ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Enquanto em São Paulo o valor da tarifa do metrô é igual ao de ônibus e de trens urbanos, no Rio, o bilhete cobrado pela concessionária MetrôRio passou a ser R$ 0,30 mais caro que a passagem de ônibus e R$ 0,40 que o dos trens da SuperVia.

Procurada pelo UOL para comentar a “liderança” do metrô carioca, a Secretaria de Estado de Transportes informou que a tarifa é definida pelas regras do contrato do concessão. “Além disso, o sistema não tem nenhum tipo de subsídio”, completou, em nota.

A secretaria lembrou ainda que o metrô do Rio está recebendo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão desde 2009, que incluem a compra de novos trens, a modernização dos sistemas de segurança e sinalização e a construção de novas estações.

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Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
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Tarifa dos trens do Rio sobe para R$ 2,90 em fevereiro de 2012

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A tarifa dos trens da Supervia, concessionária que administra o serviço na cidade do Rio de Janeiro, vai ficar mais cara a partir do dia 2 de fevereiro de 2012. A Agestransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) autorizou nesta terça-feira (13) que a empresa reajuste os valores dos atuais R$ 2,80 para R$ 2,90.  
Eduardo Naddar/Agência O Dia
Pensando no trabalhador carioca, que utilizava apenas o trem para chegar ao trablaho, deixa de desembolsar R$ 112 em 20 dias (viagem ida e volta), passa a gastar R$ 116. Vale lembrar que no primeiro semestre de 2011 foi justamente o aumento das tarifas dos transportes públicos que impulsionou a inflação da capital fluminense.

No dia 2 de abril de 2011, o bilhete unitário do metrô passou a custar R$ 3,10, o que pesou na renda final, já que antes o valor cobrado era R$ 2,80.

Mais uma vez, pensando no trabalhador carioca que antes gastava R$ 112, com o reajuste, as despesas passaram para R$ 124, aumento de 10,7%.

Na ocasião, em nota, a Agetransp explicou que o reajuste foi determinado pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) – utilizado para verificar os valores acumulados de diversos produtos e amplamente usado em contratos, entre eles os de aluguel - no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011 que foi de 11,5%.

Em maio, a prefeitura do Rio de Janeiro elevou a tarifa do bilhete único municipal, que passou de R$ 2,40 para R$ 2,50.
De acordo com a Supervia, a informação somente poderá ser confirmada após a publicação do aumento no Diário Oficial e, nesse caso, os passageiros serão informados com 30 dias de antecedência.


Fonte: R7.com



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Transcarioca dá origem a novo subúrbio para o Rio

domingo, 27 de março de 2011

Nos nove bairros por onde vai passar, o corredor BRT exclusivo para ônibus Transcarioca (Barra-Galeão) promete mais que encurtar percursos. Iniciadas no dia 17, intervenções como alargamento de ruas, construções de terminais de embarque, mergulhões e viadutos vão dar novo visual à cidade, principalmente, ao subúrbio carioca, que ganha um novo traçado. Pontes estaiadas (suspensas por cabos ) prometem se tornar novos cartões-postais e iluminar a noite do Rio.

Só em Campinho, duas ruas, uma avenida e um largo tiveram quase todos os seus imóveis postos abaixo para dar passagem ao BRT, que é esperança para quem não via mais chances de o bairro crescer. “Isso estava parado no tempo. Com a movimentação de veículos, vamos trazer vida, gente para o bairro”, elogiou a comerciante Adelaide Couto, 65.
Mudanças à vista também no Viaduto Negrão de Lima, que corta Oswaldo Cruz e Madureira. Além de duplicado, ele vai ganhar a Estação Madureira — para BRT —, que terá integração com o ramal Deodoro da SuperVia. Quem descer o viaduto vai deparar com outra novidade: o terminal Mercadão, que fará integração com o ramal Belford Roxo.

“O corredor vai até a Av. Ministro Edgard Romero, que será alargada. Não vai acabar com o Mercadão de Madureira. Desapropriamos lojas próximas, mas ele fica intacto”, garantiu o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto.

A Transcarioca vai provocar, ainda, série de desapropriações da Rua Monsenhor Alves da Rocha, na Penha, até a Rua Uranos, em Ramos. Nesse percurso, o corredor acompanhará o trajeto da SuperVia, com faixa de tráfego exclusiva até o terminal Olaria, onde será construído viaduto de 500 m, cruzando as linhas férreas e seguindo pela Estrada Engenho da Pedra em direção à Avenida Brasil.

Das 9 pontes previstas, uma já começa a sair do papel: a sobre a Lagoa de Jacarepaguá. Serão duas pistas para o Transcarioca e mais duas para o tráfego vindo da Linha Amarela. Na Barra, também terá mudanças em breve: em um ano, todos os sinais de trânsito da Av. Ayrton Senna serão retirados.




Fonte: O Dia Online

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No Rio, BRT Transcarioca chega a Madureira

domingo, 27 de julho de 2014

O Consórcio BRT começa a operar, novos serviços: Alvorada - Madureira (Parador) e Alvorada - Madureira (Expresso). As estações IPASE, Praça Seca, Capitão Menezes, Pinto Teles, Campinho e o Terminal Paulo da Portela (integração com a Supervia) estarão funcionando das 10h às 15h.

Além dos novos serviços, o BRT Transcarioca, que já transporta 60 mil pessoas as linhas Galeão – Alvorada (Semi-Direto), Tanque - Alvorada (Expresso) e Tanque - Alvorada (Parador). 

A criação de novos serviços e a abertura de estações obedece o planejamento operacional definido pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Transportes.

O BRT Transcarioca, que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Governador (Aeroporto do Galeão), é o primeiro corredor de alta capacidade no sentido transversal da cidade e está reduzindo em 60% o tempo de viagem por ônibus no trecho com 39 quilômetros. 

Quando todas as suas etapas estiverem concluídas, o Transcarioca vai transportar 320 mil passageiros por dia e fazer integração com a Estação de Metrô Vicente de Carvalho, estações de trem de Madureira e Penha e a Transoeste (no Terminal Alvorada). 

SERVIÇOS DO BRT TRANSCARIOCA:

Galeão - Alvorada  (Semi-direto)

Horário de funcionamento: 24h, diariamente

Estações: Terminal Alvorada, Vicente de Carvalho, que integra com o metrô, Galeão - Tom Jobim 2 e Galeão - Tom Jobim 1.

Tanque - Alvorada (Parador)

Horário de funcionamento: 24h, diariamente

Estações: Terminal Alvorada, Lourenço Jorge, Aeroporto Jacarepaguá, Via Parque, Centro Metropolitano, Hospital Sarah, Rio2, Pedro Correia, Curicica, Praça do Bandolim, Arroio Pavuna, Vila Sapê, Recanto das Palmeiras, Divina Providência, Merck, André Rocha, Taquara, Aracy Cabral e Tanque.

Tanque - Alvorada (Expresso)

Horário de funcionamento: das 5h às 23h, de segunda a sábado

Estações: Terminal Alvorada, Rio 2, Santa Efigênia, Taquara e Tanque.

Madureira - Alvorada (Parador)

Horário de funcionamento: das 10h às 15h, diariamente

Estações: Terminal Alvorada, Lourenço Jorge, Aeroporto Jacarepaguá, Via Parque, Centro Metropolitano, Hospital Sarah, Rio2, Pedro Correia, Curicica, Praça do Bandolim, Arroio Pavuna, Vila Sapê, Recanto das Palmeiras, Divina Providência, Merck, André Rocha, Taquara, Aracy Cabral, Tanque, IPASE, Praça Seca, Capitão Menezes, Pito Teles, Campinho e Madureira, que integra com o trem.

Madureira - Alvorada (Expresso)

Horário de funcionamento: das 10h às 15h, de segunda a sábado

Estações: Terminal Alvorada, Rio2, santa Efigênia, Taquara, Tanque, Praça Seca e Madureira, que integra com o trem. 

Informações: BRT Rio

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CBTU Recife conta com uma Mulher para restaurar o metrô da cidade

sexta-feira, 8 de março de 2024

No Dia Internacional da Mulher, nada mais importante que ter uma Mulher a frente do Metrô do Recife, Marcela Campos, com formação em Marketing e Gestão de Pessoas, teve a oportunidade de gerenciar os setores financeiro e de comunicação da CBTU, como também ocupou a função de chefe de gabinete em gestões anteriores da companhia.

Entre os compromissos da superintendente da CBTU, está a busca por recursos em Brasília, para melhoria do sistema e trazer à tona a importância do modal na vida dos pernambucanos que utilizam diariamente o transporte público e tirar a estatal de uma vez da sombra da privatização.

Prestes a completar 40 anos de operação, o metrô do Recife hoje passa pelo maior desafio da sua história, nadar ou morrer, isso devido ao seu custeio ser praticamente todo em repasses subsidiados do Governo Federal, para se ter uma ideia, hoje o metrô arrecada menos de 30% da receita necessária para operar, ou seja, um sistema envelhecido e praticamente colapsado e este será um desafio em tanto para a primeira mulher a frente da companhia.

Problemas e caos
O resultado é conhecido dos Recifenses: intervalos altíssimos, trens lotados, cadeiras e ar-condicionado quebrados, problemas diários nos trens que interrompem as viagens e panes cotidianas no sistema. Até hoje, o sistema de sinalização e de controle de tráfego não abrange boa parte da linha, o que já causou acidentes. 

A qualidade do serviço caiu tanto, que o número de passageiros, após ter atingido um pico por volta de 2015 – por volta de 400 mil por dia – agora vê esse número reduzido pela metade.

Segundo a Superintendente da CBTU Recife, hoje o Metrô precisa de cerca de R$ 800 milhões somente para recuperar as estruturas do modal como troca de trilhos, dormentes, partes elétricas, coberturas das estações, melhorias em tecnologias entre outros e mais R$ 900 milhões para compra de 20 novos trens, ou seja, para isso, é preciso que a companhia saia do Plano Nacional de Desestatização (PND) e continue sendo uma estatal definitivamente federal.

Marcela Campos reforçou a sua confiança nos servidores, a mesma ressaltou que o Metrô do Recife hoje tem os melhores profissionais do Brasil em termos de operação, manutenção e tecnologia na programação, pois trabalham para manter a operação dos 10 trens da linha centro e os 05 na linha sul de maneira cirúrgica cotidianamente, alertou que o Metrô da forma que está hoje e se nada for feito num curto prazo, certamente sofrerá uma paralisação total nos próximos dois ou três anos. 

As privatizações dos trens e metrô deram certo?
Um dos grandes argumentos dos grandes meios midiáticos para defender a privatização seria que esta aumentaria a eficiência e poderia fornecer um serviço melhor e mais barato e que isso inclusive permitiria a expansão do sistema. No entanto, uma rápida análise dos sistemas privados mostra totalmente o oposto.

O Rio de Janeiro é um grande exemplo, pois tanto o metrô quanto os trens são privatizados. Seu Metrô é um dos mais caros do país, custando 6,90, e muitas vezes os passageiros são obrigados a pagar uma segunda passagem para pegar ônibus ou trens.

A SuperVia então nem se fala. Além da passagem caríssima – R$7,10 – os problemas da SuperVia não são muito diferentes do Metrô do Recife. Trens ultralotados com passageiros escorrendo pelas portas, acidentes, trens quebrando na via etc. 

Mas o que falta para a situação seja resolvida, segundo os trabalhadores e até mesmo especialistas no assunto, é preciso vontade politica e priorização no problema de fato, pois o Metrô do Recife retira milhares de carros no trânsito caótico da cidade e é fundamental ao sistema por ser integrado  com os ônibus em mais de 15 estações espalhadas pela região metropolitana.

Reunião sobre o PND e esperança no Governo Federal

Houve essa semana uma reunião que foi bastante proveitosa, visto que o secretário Marcus Cavalcanti anunciou com muita firmeza que é uma decisão do governo Lula a retirada da CBTU e da TRENSURB do PND.

No momento, falou para o assessor da PPI que amanhã mesmo, ou seja, quarta-feira (06), oficializasse o Ministério das Cidades sobre essa decisão.

No máximo em abril, estaria oficializando a retirada das duas empresas de transportes metro-ferroviários do PND.

Anunciou também que irá fazer os investimentos necessários nas duas empresas e a expansão da Trensurb.

Blog Meu Transporte

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Rio de Janeiro: Circulação de trens no ramal de Saracuruna é suspensa

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A circulação de trens no ramal de Saracuruna chegou a ser suspensa na manhã desta terça-feira. Neste momento, as estações da Central até Caxias já estão operando normalmente, segundo informou a concessionária. Continuam fechadas as estações de Gramacho a Saracuruna.
Mais cedo, nove estações ficaram sem operar. O problema foi causado por um trem que seguia de Saracuruna para a Central do Brasil e apresentou um defeito operacional após a estação Gramacho, prejudicando o fornecimento de energia no ramal.
Os técnicos da empresa já estão no local para tomar as devidas providências e liberar a circulação no trecho que continua parado. Segundo a SuperVia, ainda não há previsão de quando o trem voltará circular normalmente até Saracuruna.
Durante o período que o transporte esteve suspenso, informou a SuperVia, as estações de Saracuruna a Penha foram fechadas para evitar aglomeração de passageiros. Não há registro de tumulto nas estações.
A Agência Reguladora de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) informou, em nota, que instaurou processo regulatório para apurar as causas da paralisação parcial do ramal de Gramacho, ocorrida às 7h30m desta terça-feira.

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Transcarioca deve mudar paisagem da cidade

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

As obras da Transcarioca - corredor expresso para ônibus, o chamado BRT, ligando a Barra ao Aeroporto Internacional Tom Jobim - deverão mudar a cara da cidade para quem chega ao Rio via Avenida Brasil ou Linha Vermelha. A proposta de trajeto do lote 2 do corredor (Penha-Aeroporto) prevê a construção de três viadutos e duas pontes. Os viadutos seriam erguidos sobre a estação de trem de Olaria, a Avenida Brasil (em Ramos) e a Estrada do Galeão (na Ilha do Governador). Já as pontes ficariam sobre o Canal do Cunha (na entrada da Ilha do Fundão) e sobre a Baía da Guanabara (ligando as ilhas do Governador e do Fundão). Esta última seria a primeira ponte estaiada (suspensa por cabos de aço presos a um grande pilar) do Rio.

O trajeto ainda é conceitual e será detalhado. Em 14 de outubro, a prefeitura licita o projeto básico da obra, orçada em R$ 1,1 milhão. O vencedor da licitação terá seis meses para fazer os estudos de viabilidade do traçado e de impacto ambiental, além de um levantamento do número de desapropriações necessárias. A previsão é que o lote 2 da Transcarioca tenha dez estações, incluindo integrações com trens da SuperVia e o futuro BRT da Avenida Brasil.
Transcarioca terá 13 quilômetros de extensão
Pela proposta, o trecho entre a Penha e o aeroporto terá 13 quilômetros de extensão, começando no Largo da Penha. De lá, a Transcarioca passaria pela Rua Monsenhor Alves Rocha (aos pés da Igreja da Penha) e cortaria parte do bairro de Ramos, passando pelas ruas Ibiapina e Uranos, até a estação de trem de Olaria. Um viaduto levará ao outro lado da linha férrea, até a Estrada Engenho da Pedra, de onde o corredor deverá seguir pela Rua Ismael Rocha até encontrar a Avenida Brasil. Um viaduto sobre a avenida deverá ligar a Transcarioca à Rua Sargento Peixoto e à Avenida Brigadeiro Trompowski, na entrada da Ilha do Fundão.
Uma ponte sobre o Canal do Cunha fará a conexão com o Fundão, de onde a Transcarioca, dividida em duas, circundará o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Um outro viaduto será construído sobre a Estrada do Galeão, para dar acesso à Avenida Vinte de Janeiro, na chegada ao aeroporto, ao lado do viaduto já existente no local.
A ponte estaiada é considerada a mais importante do projeto:
- A ponte terá um projeto arquitetônico arrojado. A gente prevê a execução de um único pilar em concreto, que vai segurar com cabos de aço toda a estrutura de um vão de 80 metros. Será a ponte de entrada da cidade - disse o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto.
De acordo com o secretário, todos os viadutos e pontes serão de uso exclusivo do BRT e não haverá pistas extras para carros de passeio. Nos trechos de ruas que serão usados no projeto, o corredor terá faixas exclusivas para os ônibus - sempre respeitando a quantidade de faixas de rolamento que já existem hoje para os carros.
- Vamos agregar duas faixas para os ônibus ao longo das ruas. Por isso, se a via tiver duas faixas, passará a ter quatro. Não haverá supressão de espaço - acrescentou ele.
O número de desapropriações necessárias para o lote 2 também será determinado no projeto básico. Segundo Alexandre Pinto, a maior parte das desapropriações deverá ser feita em Ramos e Olaria, uma vez que vias previstas para o traçado - como Monsenhor Alves Rocha e Uranos - são estreitas.
Prefeitura quer número menor de desapropriações
A prefeitura trabalha com a expectativa de um número menor de remoções que o previsto para o lote 1 da Transcarioca, entre a Penha e a Barra. Nesse primeiro trecho, o município vem negociando a desapropriação de cerca de 3.600 imóveis, a um custo estimado em R$ 300 milhões. Para tentar diminuir as despesas, a Procuradoria Geral do Município tem feito $ções com moradores dos imóveis atingidos.
Ainda segundo Alexandre Pinto, o traçado prevê dez estações, mas esse número poderá sofrer modificações, de acordo com o projeto básico. Uma parada será construída no viaduto sobre a estação de trem de Olaria, para garantir integração direta com o ramal da SuperVia por rampas e escadas. O viaduto sobre a Avenida Brasil também terá uma estação, já contando com a integração com o futuro BRT da via expressa. Uma terceira parada, de maiores dimensões, será construída na Estrada do Galeão, para servir de integração com o sistema de ônibus interno da Ilha do Governador. Outras estações previstas seriam Uranos, Nerval Gouveia e Drummond (ambas na Estrada Engenho da Pedra), Brigadeiro Trompowski, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e Ilha do Governador (na entrada).
- O BRT vai passar na frente e atrás do hospital. Com isso, queremos integrar o Fundão a um sistema de transporte de massa para estudantes e funcionários - disse o secretário.
A meta da prefeitura é, uma vez conhecido o vencedor da licitação, ter o projeto arquitetônico do trecho pronto em dois meses. Isso para que o processo de licitação da obra possa ser iniciado. Os demais estudos ficariam prontos no prazo de seis meses.
- Queremos começar a obra do lote 2 ainda no primeiro semestre de 2011 - afirmou o secretário.

Fonte: O Globo

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Estação de trem de Nilópolis ganha banheiro público

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A partir desta quarta-feira (14/9) os passageiros que embarcam na estação de Nilópolis, na Baixada Fluminense, terão um novo banheiro gratuito. Cerca de 11 mil pessoas que embarcam todos os dias serão beneficiadas com este novo projeto.

Os passageiros já contam com esse serviço nas estações de Madureira e Engenho de Dentro. O próximo será em Deodoro, previsto para este mês, e posteriormente, em Japeri e Cascadura. Os sanitários ficam abertos das 6h às 20h nos dias úteis e das 6h às 18h aos sábados. Há sempre um profissional de prontidão para realizar a limpeza e a manutenção.

A iniciativa atende a solicitação da Secretaria de Transportes por melhorias e incrementos nas estações de trem, com vistas a oferecer mais conforto e comodidade às mais de 500 mil pessoas que fazem uso do transporte público ferroviário.

A SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S/A havia inaugurado em junho um protótipo de banheiro na estação de Madureira, e a expansão deste projeto dependia da conservação e utilização dos equipamentos.

Após dois meses de inauguração, a empresa considerou os resultados positivos e decidiu ampliar para outras estações. A SuperVia entende que além de oferecer esse benefício aos clientes, os novos banheiros incentivam a população a preservar o patrimônio público.


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No Rio, Prefeitura reduz área para veículos no Centro e aumenta frota de ônibus durante o Dia Mundial Sem Carro

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Deixem seus carros em casa. O pedido do subsecretário municipal de Transportes, Romulo Orrico, traduz o objetivo das medidas que a prefeitura tomou para incentivar os cariocas a usarem nesta quarta-feira , Dia Mundial Sem Carro, os transportes coletivos. No Centro do Rio, o estacionamento está proibido no polígono das avenidas Rio Branco, Presidente Vargas e Presidente Antônio Carlos e das ruas Santa Luzia e Primeiro de Março. A expectativa é de que dois mil veículos deixem de estacionar no local. Quem insistir, poderá ter o carro multado e rebocado.
Para atender ao possível aumento da demanda por passageiros, a Fetranspor vai colocar mais 800 ônibus nas ruas, o que representa 10% da frota diária, de 8 mil veículos. Metrô, SuperVia e Barcas SA informaram que vão funcionar em esquema normal, podendo aumentar o número de viagens, de acordo com a demanda. A recomendação da concessionária de trens é para a utilização do serviço de integração na Central do Brasil, que terá viagens com intervalos de 5 minutos, com passagens a R$ 3,25.
Cariocas serão estimulados a usar bicicletas
Este é o segundo ano que a prefeitura adere ao Dia Mundial Sem Carro, movimento criado na França, em 1998. A Secretaria municipal de Transportes (SMTR) não tem dados sobre o número de pessoas que responderam ao chamado na primeira vez, mas constatou a redução do tempo de viagem de alguns trechos. Quem trafegou pela Linha Amarela conseguiu andar 9% mais rápido. O maior ganho foi obtido na Avenida das Américas, com 24%. A SMTR pediu para que a Metrô Rio e a SuperVia façam a medição do fluxo de passageiros:
- Esperamos uma adesão maior do que no ano passado. Queremos que seja um dia bom de se deslocar. Calculamos que 90% das pessoas não vão de carro para o trabalho. Pedimos aos 10% restantes que deixem de usar seus veículos em um dia.
Todo o efetivo da SMTR ficará na rua para coibir o estacionamento irregular na área proibida. Serão cerca de 2.100 vagas para carros e 76 para motos interditadas. Os motoristas podem passar pelo local e até mesmo parar para embarque ou desembarque, mas quem estacionar enfrentará a fiscalização reforçada.
Além do transporte público, a prefeitura quer incentivar o uso da bicicleta. Para a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o ato é importante para conscientizar a população da influência dos transportes na poluição.
- O transporte de massa no Rio é baseado em carros e ônibus, com consumo de combustível fóssil, emissão de gases do efeito estufa e poluição atmosférica. O Dia Mundial Sem Carro é um ato simbólico para chamar a atenção da população. Só na secretaria, tivemos a adesão de 50 dos 600 funcionários - destacou a secretária.
Marilene, o prefeito Eduardo Paes e o secretário estadual de Transporte, Sebastião Rodrigues, também vão aderir à ação. Paes sai da Vista Chinesa, vizinha à residência oficial, até o Palácio da Cidade de bicicleta. Já Marilene Ramos sairá de bicicleta de Ipanema para o Aterro do Flamengo, onde vai se encontrar com Rodrigues.
- Moro em Niterói e vou de bicicleta até as barcas. Da Praça Quinze, sigo para o Aterro do Flamengo de bicicleta. É preciso mudar o conceito de só utilizar automóvel e incentivar o uso da bicicleta, trazendo benefícios para a saúde e para o bolso. É uma questão de conscientização da população - afirmou Rodrigues.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, vai optar pelo metrô em detrimento do carro para ir de Copacabana ao Centro. Apesar de reconhecer que a cidade não possui a estrutura adequada para promover deslocamentos em transportes coletivos ou em bicicleta, Muniz alega que esta é uma das metas do governo.
- O poder público sabe que tem de intensificar soluções de transporte coletivo. A população deve procurar dar um uso racional ao carro e, cada vez mais, usar a bicicleta como alternativa de transporte. Estamos reorganizando linhas de ônibus, instalando bilhete único, levando o metrô até a Barra. Quatro novas linhas de corredores expressos de ônibus serão construídas com o combustível mais sustentável, conforto e ar condicionado. As estações terão bicicletários e ciclovias - disse Muniz.
Estação vai medir a qualidade do ar no Centro
Uma estação de medição da qualidade do ar já foi instalada na região do Centro. A unidade vai medir a variação da poluição em dias normais e se haverá diminuição hoje.
Para estimular ainda mais o uso de bicicletas, a empresa Serttel vai colocar unidades de aluguel no Buraco do Lume-Praça Mário Lago. No local, haverá apresentação de música, oficinas de pintura e reciclagem e de educação ambiental. Também haverá programação cultural na Praça Edmundo Rêgo, no Grajaú, e na Praça 1 de Maio, em Bangu.
A prefeitura de Cabo Frio não vai permitir o acesso de carros na principal avenida do centro da cidade, a Nossa Senhora da Assunção. Ônibus transportarão as pessoas das áreas de estacionamento até o Centro. Já em Arraial do Cabo, a Avenida da Liberdade (Rua da Prefeitura) será transformada em área de lazer entre 8h e 17h.
Novo limite de velocidade em 39 ruas
A prefeitura vai aproveitar o Dia Mundial Sem Carro para implantar de forma permanente as "zonas 30" em mais nove áreas da cidade . Ao todo, 39 vias nos bairros de Ipanema, Jacarepaguá, Grajaú, Ilha do Governador, Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Anchieta e Del Castilho, passarão a ter velocidade máxima de 30km/h.
Entre as vias incluídas, estão as ruas Teixeira de Melo, Jangadeiros e o trecho da Barão da Torre entre estas duas ruas, em Ipanema, além da Avenida Isabel Domingues, em Jacarepaguá.
Agentes da Guarda Municipal ficarão nos locais de zona 30 para fiscalizar os motoristas. O objetivo do projeto é facilitar a circulação de bicicletas e carros na mesma via. O projeto funciona em Copacabana desde 2009.

Fonte: O Globo

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No Rio, Trens incluídos no Bilhete Único Carioca, a R$ 3,70, a partir de abril

sábado, 5 de março de 2011

A partir do próximo mês, os passageiros da SuperVia poderão usar o Bilhete Único Carioca (BUC). A prefeitura anunciou hoje que a integração entre ônibus e trens custará R$ 3,70. Os detalhes finais estão sendo fechados e a expectativa é que benefício passe a valer na primeira quinzena de abril.
Atualmente, o Bilhete Único Carioca serve apenas aos coletivos, a R$ 2,40. Já a integração tarifária com a ferrovia é parcial, firmada por acordo com a SuperVia e os empresários de ônibus e limitada a 68 linhas e a oito estações: Bangu, Campo Grande, Cascadura, Deodoro, Madureira, Marechal Hermes, Méier e Santa Cruz. Aliás, o preço desse serviço será reajustado amanhã, aumentando de R$ 3,25 para R$ 3,70.
Com o bilhete único municipal, as paradas de trem na capital estarão integradas a todo o sistema rodoviário. A única diferença é o tempo de integração. Hoje, o passageiro pode fazer a baldeação em duas horas e meia. Com o BUC, esse tempo cairá para duas horas.
Já a inclusão das barcas e do metrô no Bilhete Único Carioca permanece sem definição. O problema maior é o da Metrô Rio, que ainda tem pela frente uma barreira considerada intransponível: a superlotação das composições. Hoje, a concessionária transporta 620 mil passageiros por dia — próximo do limite de sua capacidade, estimada entre 650 mil e 700 mil usuários diariamente.
Para incluir o metrô no sistema, é preciso que os 19 $comprados na China cheguem ao Rio. O primeiro deles está previso para desembarcar na cidade no fim do ano. No caso das barcas, a conexão seria com as linhas da Praça XV para as ilhas do Governador e de Paquetá.
Quanto ao bilhete único estadual, nada muda. Ônibus, trens, metrô, barcas e vans continuam integrados em viagens intermunicipais a R$ 4,40. Segundo o governo, o serviço não será reajustado ao longo do ano.



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BRT Transcarioca ultrapassa a marca de 1 milhão de passageiros

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O BRT Transcarioca, que atende a moradores de 27 bairros da cidade, já chegou à marca de 1 milhão de passageiros pagantes transportados em menos de dois meses de operação do corredor que liga a Barra da Tijuca até o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Agora, a rede de transportes formada pelo sistema BRT – o outro corredor em funcionamento é o Transoeste – é responsável pelo deslocamento diário de aproximadamente 210 mil pessoas na cidade do Rio de Janeiro.

Inaugurado há dois anos, em junho de 2012, o BRT Transoeste chegou, esta semana, ao número total de 66 milhões de usuários transportados, que utilizam o corredor como meio de transporte entre bairros da Zona Oeste e a Barra da Tijuca.

No primeiro mês do Transcarioca, passaram pelo corredor mais de 402 mil passageiros, sendo que 58% utilizaram o Bilhete Único Carioca (BUC), o que permite, no sistema BRT, até três viagens em duas horas e meia com apenas uma tarifa de R$ 3. O uso de um ônibus alimentador do BRT e outro em um dos dois corredores – Transcarioca ou Transoeste – só equivale a uma passagem, garantindo que o usuário utilize ainda um ônibus convencional com o BUC.

As estações que mais receberam passageiros no primeiro mês do Transcarioca foram:

Vicente de Carvalho (66.520), Taquara (54.242), Tanque (33.873), Galeão Tom Jobim 1 (25.433) e Via Parque (25.197). Neste período, foram feitas 11.150 viagens, com os ônibus articulados percorrendo mais de 237 mil quilômetros.

O corredor Transcarioca terá sua operação ampliada amanhã com a extensão do serviço Alvorada-Tanque até o terminal Paulo da Portela, em Madureira. Serão inauguradas as estações IPASE, Praça Seca, Capitão Menezes, Pinto Teles, Campinho e o Terminal Paulo da Portela, que fará integração com os trens da Supervia. As novas estações vão funcionar inicialmente das 10h às 15h e terão o horário ampliado gradativamente, em concordância com o planejamento operacional elaborado pela Secretaria Municipal de Transportes. 

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