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'Uber do ônibus': entenda a confusão entre a UBus e a prefeitura de SP

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A UBus, depois de poucos dias em operação, teve sua atividade proibida pela prefeitura de São Paulo e veículos apreendidos pelo município. O serviço, que criou uma espécie de “transporte público” por aplicativo, se envolveu em confusão com Edson Caram, atual secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São paulo que, por sua vez, quer estudar impactos do app antes de permitir a circulação dos ônibus.

A UBus estava em fase inicial do serviço. Tanto a Metra — dona dos ônibus e possuidora da concessão da rota —, quanto a UBus, são propriedades do mesmo grupo, embora funcionem paralelamente.

Antes de começar as atividades, a UBus garantiu autorização da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), ligada ao governo do Estado de São Paulo e responsável por linhas intermunicipais, para atuar; mas não foi o bastante para impedir as ordens de Edson Caram.

“Para usar o meu corredor, do município, ele tem que ter autorização da secretaria municipal. Independentemente de quem tenha dado autorização antes.”, disse o secretário ao justificar a apreensão. Caram exige que estudos sobre os impactos causados pelo serviço sejam apresentados antes de autorizar a circulação dos veículos.

Quem é a UBus?
O UBus é uma espécie de serviço de transporte coletivo. Os ônibus da marca proporcionam alguns luxos para os passageiros, incluindo WiFi, tomadas para carregadores e lugares reservados.

O percurso, por enquanto, era único. Transportava passageiros entre a avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital de São Paulo, até São Bernardo do Campo, município vizinho localizado na região metropolitana.

A atividade foi considerada clandestina pelo secretário e ele ordenou a apreensão dos veículos do serviço até que uma autorização municipal seja dada.

Autorizações inconsistentes
O site Tilt, da UOL, teve acesso aos registros do trâmite da aprovação do serviço e constatou que tudo ia bem até o documento chegar às mãos do secretário.

O processo começou no início de setembro e a UBus garantiu autorização do EMTU — incluindo adesivos colados no ônibus; SPTrans e até pela assessoria jurídica da secretaria municipal. No entanto, ao chegar ao gabinete do secretário, a situação mudou e o processo foi suspenso.

“Quando veio para o meu gabinete para que eu assinasse e verifiquei que se tratava de aplicativo, mandei suspender,”, disse o secretário em entrevista para o site.

A Metra afirma que não foi notificada da mudança de posição do secretário Caram. A empresa considera a apreensão dos 15 novos ônibus irregular, justamente por já contar com autorização da EMTU para circular.

Além disso, o secretário ainda pede calma para a aprovação: “quanto mais pressão tiver no processo, pior fica.”, disse ele. A prefeitura afirma que não há prazo para a resolução dos problemas e os veículos seguirão apreendidos.

Um momento delicado
Recentemente, a prefeitura de São Paulo anunciou que o transporte público paulistano está inaugurando o pagamento com cartão de débito, crédito ou por smartphone por proximidade — embora ainda esteja em fase de testes.

Caram também revela que a próxima novidade será o pagamento por QR Code, parecido com o que já existe em algumas estações de metrô igualmente de São Paulo.

Portanto, é no mínimo curioso a mudança de posição do secretário e a ordem de suspensão do serviço da UBus. O grupo responsável pela empresa deve tentar acelerar o processo de autorização e ter a posse de seus veículos novamente.

Até lá, os cidadãos que precisam circular entre São Paulo e São Bernardo do Campo precisarão se contentar com o serviço autorizado pela prefeitura.

Informações: Tecmundo

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São Paulo: Lançado o 1º ônibus movido a hidrogênio da América Latina

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Foi lançado nesta quarta-feira (1º/7) o primeiro ônibus movido a hidrogênio da América Latina. O ônibus ecológico permite que o veículo devolva ao meio ambiente vapor de água ao invés de resíduos poluentes. O protótipo do ônibus circulará em testes com passageiros na Região Metropolitana de São Paulo a partir de agosto deste ano. Outros três veículos iguais a esse serão incluídos no sistema a partir de 2010.O governador do Estado de São Paulo, José Serra, entregou oficialmente o primeiro ônibus a hidrogênio na sede da EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), em São Bernardo do Campo (SP). Ele ressaltou que o Brasil passa a fazer parte de um seleto grupo de cinco países que dominam a tecnologia e que têm ônibus movidos a hidrogênio. “Também é importante salientar que nós somos o único, entre estes países, que detém uma tecnologia híbrida, como segunda opção para o ônibus a hidrogênio: a eletricidade”, afirmou o governador.Participaram do evento o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella Pereira, e o presidente da EMTU, Julio de Freitas Gonçalves. Também estiveram presentes na cerimônia o Diretor do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida; os representantes do Global Environment Facility (GEF), Zhihong Zhang, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Carlos Castro; o diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Laércio de Sequeira; o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, entre outros.A EMTU/SP é a coordenadora nacional do projeto, que tem direção do Ministério das Minas e Energia e conta com recursos do GEF, aplicados por meio do PNUD e do Finep. O projeto e a fabricação do ônibus foram desenvolvidos por um consórcio formado por oito conceituadas empresas, nacionais e internacionais, coordenado pela EMTU/SP.Com a construção do primeiro veículo deste tipo na América Latina, o Brasil passa a ter posição global de destaque ao lado dos Estados Unidos, da Alemanha e da China, por deter a tecnologia e a capacidade de fabricar um ônibus de transporte de passageiros com o uso desse combustível. O projeto prevê a fabricação de mais três veículos, mais a montagem da estação de produção de hidrogênio e abastecimento dos ônibus, em São Bernardo do Campo, com o apoio técnico da Petrobrás, da BR Distribuidora e da AES Eletropaulo.
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Tatuzão conclui 49% da escavação do trecho sul da Linha 6-Laranja do Metrô

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

A expansão da mobilidade urbana e a oferta de transporte público moderno, eficiente e seguro são iniciativas prioritárias do Governo de São Paulo para garantir mais dignidade à população. Nesta quarta-feira (31), o governador Tarcísio de Freitas inspecionou as obras do trecho sul da construção da Linha-6 Laranja de metrô e acompanhou a chegada da tuneladora Shield, conhecida como tatuzão, à futura estação PUC – Cardoso de Almeida.

“É uma cerimônia bem simples, mas, toda vez que o tatuzão chegar a uma estação, eu quero estar presente para celebrar com vocês o esforço de cada um que trabalha nesta linha”, afirmou o governador. “Na verdade, o tatuzão é uma grande indústria que está escavando, transportando, montando aduelas e deixando o túnel pronto. E vocês, trabalhadores, vão mudar a vida de muita gente com esta obra.”

A inspeção também foi acompanhada pelo secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, deputados, autoridades estaduais e municipais e diretores e profissionais do grupo Acciona e do consórcio Linha Universidade (Linha Uni). A Linha 6-Laranja terá 15 estações e 15,3 km de extensão, ligando a região da Brasilândia, na zona norte, à estação São Joaquim, no centro da capital.

A estação PUC-Cardoso de Almeida é o quinto ponto de parada do tatuzão no trecho sul. O equipamento avançou aproximadamente 4,6 km, completando 49% das escavações da Linha 6-Laranja rumo à região central.

O avanço permitiu 2.149 anéis de concreto utilizados no revestimento do túnel. O tatuzão ainda vai passar por mais cinco futuras estações – a próxima será a FAAP-Pacaembu – até chegar à parada final em São Joaquim.

No total, a Linha 6-Laranja já conta com 6,7 km de túneis construídos com as tuneladoras norte e sul, com sete estações conectadas. Há obras nas 15 estações, no Pátio Morro Grande e nos 18 poços de ventilação e saídas de emergência. Até o momento, as escavações foram concluídas em nove estações e 2,2 km de túneis em método convencional.

De acordo com Tarcísio, a expectativa é que a Linha 6-Laranja entre em operação parcial ao longo de 2026. A entrega total do novo ramal entre a Brasilândia e o centro da capital está prevista para abril de 2027.

Tatuzão conclui 49% da escavação do trecho sul da Linha 6-Laranja do Metrô
Investimento de R$ 18 bilhões

Atualmente, a Linha-6 Laranja é a maior obra de infraestrutura em execução na América Latina, com investimento de R$ 18 bilhões. O novo ramal de metrô vai reduzir para 23 minutos o tempo do trajeto que, hoje, leva cerca de 90 minutos de ônibus. O trecho será atendido por 22 trens e deverá transportar 630 mil passageiros por dia.

A ligação entre a Brasilândia e a estação São Joaquim vai passar pelas futuras estações Vila Cardoso; Itaberaba-Hospital Vila Penteado; João Paulo I; Freguesia do Ó; Santa Marina; Água Branca; Sesc/Pompeia; Perdizes; PUC-Cardoso de Almeida; FAAP-Pacaembu; Higienópolis-Mackenzie; 14 Bis e Bela Vista.

O projeto também prevê ampliação de sete quilômetros da Linha 6-Laranja, acrescentando outras seis estações: Morro Grande, Velha Campinas; Aclimação, Cambuci; Vila Monumento e São Carlos. O trecho terá integração com as linhas 1-Azul e 4-Amarela de metrô e 7-Rubi e 8-Diamante de trens metropolitanos.

O empreendimento é executado por meio de uma parceria público-privada entre o Governo de São Paulo e o consórcio Linha Universidade (Linha Uni). Após a conclusão, a operação da Linha 6-Laranja será feita pela concessionária pelo prazo de 19 anos.

Informações: Governo de São Paulo

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Prefeitura de SP entrega novas faixas de ônibus para o uso de 43 linhas

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A Prefeitura de São Paulo entregou no último sábado, 2 de julho, quatro novas faixas exclusivas de ônibus em Itaquera, na zona Leste. A estimativa é que cerca de 90 mil passageiros sejam beneficiados por dia.


Serão ao todo 1.590 metros de extensão, e as novas estruturas fazem conexão com outras existentes na Av. Águia de Haia e na Rua Américo Salvador Novelli.

De acordo com a SPTrans, 43 linhas de ônibus diferentes irão utilizar as novas faixas, instaladas na Rua Gregório Ramalho (0,34 km); Rua Victório Santim (0,24 km); Rua Ken Sugaya (0,36 km); e Avenida Campanella (0,65 km). A soma das linhas que atendem cada via ultrapassa o número de 43 linhas porque algumas delas atendem mais de uma faixa.

As faixas exclusivas da Av. Campanella e da Rua Ken Sugaya funcionarão de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h; a da Rua Gregório Ramalho, das 6h às 20h, e a da Rua Victório Santim, das 16h às 20h. Fora desses dias e horários, o uso é livre pelo tráfego geral e a política de estacionamento deverá seguir a regulamentação das vias.

Linhas beneficiadas pelas novas faixas em cada via:

Avenida Campanella – sentido Centro, das 6h às 9h
2060-10 Term. A. E. Carvalho – Metrô Artur Alvim
233a-10 Jd. Helena – Term. Vl. Carrão
263J-10 Penha – Conj. José Bonifácio
2727-10 Metrô Artur Alvim – Conj. A. E. Carvalho
2732-10 Metrô Artur Alvim – Vl. Regina
273L-10 CPTM José Bonifácio – Metrô Artur Alvim
273V-10 Parada XV de Novembro – Metrô Penha
3686-10 Jd. São Paulo – Term. Pq. D. Pedro II
3903-10 Jd. Vl. Nova – Penha
407l-10 Barro Branco – Metrô Guilhermina/Esperança

Rua Ken Sugaya – sentido Centro, das 6h às 9h
253F-10 Term. São Mateus – Term. A. E. Carvalho
3712-10 Metrô Itaquera – Jd. São João
3732-10 Metrô Itaquera – CPTM José Bonifácio
3738-10 Metrô Itaquera – Cohab Juscelino
3742-10 Metrô Itaquera – Jd. Laranjeira
3751-10 Metrô Itaquera – Cohab Prestes Maia
4001-10 Term. Vl. Carrão- E.T. Itaquera
4035-10 Metrô Itaquera – Guaianazes
Rua Gregório Ramalho – sentido Centro, das 6h às 20h
2522-10 Jd. Sto. Antônio – Metrô Itaquera
253F-10 Term. A. E. Carvalho – Term. São Mateus
2705-10 Jd. Fanganielo – Metrô Itaquera
2707-10 Chabilândia – Metrô Itaquera
2707-31 Chabilândia – Metrô Itaquera
2708-10 Jd. Lajeado – Metrô Itaquera
2731-10 Vl. Progresso – Metrô Itaquera
2733-10 Pq. Guarani – Metrô Itaquera
273F-10 Vl. Mara – Metrô Itaquera
273R-42 Jd. Robru – Metrô Itaquera
2766-10 Jd. Camargo Velho – Metrô Itaquera
2766-41 Jd. Indaiá – Metrô Itaquera
2780-10 Jd. Camargo Novo – Metrô Itaquera
3020-10 Cohab José Bonifácio – Shop. Aricanduva
352a-10 Jd. Helena – Term. São Mateus
3712-10 Jd. São João – Metrô Itaquera
3712-51 Vl. Cosmopolita – Metrô Itaquera
3732-10 CPTM José Bonifácio – Metrô Itaquera
3738-10 Cohab Juscelino – Metrô Itaquera
3742-10 Jd. Laranjeira – Metrô Itaquera
374V-10 Jd. Santana – Metrô Itaquera
3751-10 Cohab Prestes Maia – Metrô Itaquera
3754-10 Inácio Monteiro – Metrô Itaquera
3766-10 Cohab II – Metrô Itaquera
4001-10 E.T. Itaquera – Term. Vl. Carrão
4002-10 Guaianazes – Term. Vl. Carrão
4035-10 Guaianazes – Metrô Itaquera
407J-10 Jd. Soares – Metrô Tatuapé
407T-10 Jd. Redil – Metrô Itaquera
513C-31 Vl. Califórnia – E.T. Itaquera

Rua Victorio Santim – sentido bairro, das 16h às 20h
253F-10 Term. A. E. Carvalho – Term. São Mateus
2708-10 Jd. Lajeado – Metrô Itaquera
2766-10 Jd. Camargo Velho – Metrô Itaquera
3712-10 Jd. São João – Metrô Itaquera
3732-10 CPTM José Bonifácio – Metrô Itaquera
3738-10 Cohab Juscelino – Metrô Itaquera
3741-10 CPTM D. Bosco – Metrô Itaquera
3742-10 Jd. Laranjeira – Metrô Itaquera
3751-10 Cohab Prestes Maia – Metrô Itaquera
3766-10 Cohab II – Metrô Itaquera
3795-10 Jd. São Carlos – Metrô Itaquera
4001-10 E.T. Itaquera – Term. Vl. Carrão
4021-10 Metrô Itaquera – Vl. Chuca
4035-10 Guaianazes – Metrô Itaquera
407T-10 Jd. Redil – Metrô Itaquera

Informações: ViaTrolebus
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Aplicativo facilita a vida de usuário do transporte em Ribeirão Preto

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Quem nunca acordou atrasado e ficou em dúvida se dava tempo de tomar banho antes de esperar o ônibus no ponto? Quantas vezes você foi para ponto de parada achando que estava no horário certo, mas teve que esperar muito tempo?

Com a ajuda de tabletes e celulares, esses dois cenários, em breve, vão fazer parte do passado. Em cumprimento ao TAC (termo de ajustamento de conduta) assinado há três meses, a Transerp (Empresa de Transporte e Trânsito de Ribeirão Preto) e o Consórcio PróUrbano, vão disponibilizar, a partir de 6 de agosto, dois aplicativos para os usuários do transporte coletivo terem informação de itinerário e de localização dos ônibus em tempo real.

Bem-vindos
Os usuários do transporte coletivo já comemoram a nova tecnologia. “O celular está sempre na minha mão e com certeza vou usar os aplicativos. Vou poder ir para o ponto só na hora que o ônibus vai passar”, comemorou Emanuelly Saes, de 16 anos, que utiliza diariamente a linha Marincek.

Francine de Souza Lopes, de 17 anos, também é usuária do transporte coletivo urbano e adepta dos aplicativos. “Pretendo usar [os aplicativos] sim. A gente vai para o ponto de parada sem saber a hora exata que o ônibus vai chegar. Às vezes até na chuva”, lembrou a jovem.

O auxiliar de administração Carlos Santos, de 19 anos, vai ser outro adepto da tecnologia. “Tem dia que acordo atrasado e deixo de tomar banho ou de tomar café para correr para o ponto porque não sei se o ônibus está para passar. Com os aplicativos vou poder me programar e não perder mais tempo”, explicou.

Gratuito
Os aplicativos, que de acordo com o TAC precisam estar disponíveis até o dia 7 de agosto, ainda não têm nomes definidos.

“Estamos na fase final de testes e depois vamos escolher os nomes”, explicou José Mauro de Araújo, gerente de transportes da Transerp.

Os programas serão gratuitos e devem ser disponibilizados pelos portais da prefeitura e da Ritmo (Rede Integrada do Transporte Municipal por Ônibus). As plataformas compatíveis são a IOS (iPhone) e Android. 
Futuramente, o aplicativo também deve ganhar plataforma para o Windows Phone.

Programa é usado em outras cidades
O aplicativo (APP) que vai informar os 100 mil usuários do transporte coletivo de Ribeirão Preto é semelhante aos que estão em funcionamento nas cidades de Sorocaba-SP, Recife-PE e Colatina-ES.

“Estamos realizando todos os testes necessários, mas o programa já é utilizado em outras cidades com sucesso”, disse José Mauro de Araújo, gerente de transportes da Transerp. “Ele [o APP] é simples. Ele mostra o nome e o número da linha e o tempo que demora para o ônibus passar. Assim que o veículo deixa o ponto, já aparece o seguinte”, acrescentou.

Além do aplicativo, a partir de 1º de outubro de 2014, os ônibus do transporte coletivo urbano não vão vai mais aceitar dinheiro. Tudo será feito com Cartão Cidadão. A meta é acabar com os assaltos e facilitar a tarefa dos motoristas, que hoje trabalham como cobradores.

Tecnologia ajuda no dia a dia da população

O uso de aplicativos (APP) para facilitar a vida da população não é novidade. Em abril, o A Cidade mostrou várias tecnologias que caíram no gosto dos ribeirão-pretanos.

O WikiCrimes e o QAP Mobile mostram quais regiões da cidade são perigosas e quais os tipos de crime mais comuns. O banco de dados é atualizado pelos usuários e por dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

O Checkplaca é um aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Justiça para combater furtos e roubos de veículos, o sistema engloba os dados do Denatran e das polícias civis de todos os estados.

O Detran.SP também tem o aplicativo Consultas Detran, para apontar débitos e restrições de veículos registrados no Estado de São Paulo. 

O aplicativo é voltado para o cidadão que pretende comprar um veículo usado e deseja saber se o veículo está regular.

Informações: EPTV

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Cancelada pela segunda vez licitações para a construção de corredores e terminais de ônibus em São Paulo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Prefeitura de São Paulo cancelou pela segunda vez licitações para a construção de  corredores e terminais de ônibus na cidade. Agora, foram revogadas licitações para a construção de 63 km de corredores de ônibus, no valor total de R$ 2 bilhões.

A decisão diminui ainda mais o prazo para a entrega de 150 km de corredores até o final de 2016, como prometeu o prefeito Fernando Haddad (PT) durante sua campanha, em 2012. A gestão, no entanto, afirma que o objetivo está mantido.

Até o momento, a Prefeitura entregou 2 km. Outros 94 km de corredores já foram contratados pela SPObras, e parte deles está em construção. As licitações começaram todas na gestão de Gilberto Kassab (PSD) e foram concluídas na gestão Haddad, e algumas delas têm prazos de conclusão longos, de 36 meses. (veja abaixo a lista de todos os corredores).

A suspensão mais recente ocorreu após o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontar falhas no processo de contratação, como falta de disponibilidade de recursos orçamentários e ausência de indicação de recursos para o pagamento de desapropriações.

Entre os trechos cancelados estão parte dos corredores que serão construídos na Radial Leste, no eixo Avenida dos Bandeirantes - Avenida Salim Farah Maluf e na perimetral Itaim Paulista - São Mateus.

A Prefeitura diz ainda que tem concluído projetos básicos para implantação de mais cerca de 95 km de novos corredores. A construção, porém, ainda não foi licitada.

Os corredores são estruturas à esquerda, totalmente segregadas do trânsito, como os das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro. São diferentes das faixas exclusivas, que ficam à direita e têm presença dos carros para conversões em ruas à direita. As faixas se tornaram uma das principais marcas da gestão Haddad. Em pouco mais de dois anos, a Prefeitura de SP inaugurou 464,6 km.

Questionamentos do TCM
Questionamentos sobre o dinheiro que será usado para bancar os corredores já tinham sido feitas pelo TCM à SPTrans, levando a Prefeitura a cancelar licitações para 128 km de corredores de ônibus no meio de 2014. Segundo a SPTrans, as licitações foram revogadas novamente com o objetivo de adequar as sugestões dos tribunais de contas do Município (TCM) e da União (TCU).

O cancelamento foi oficializado no dia 30 de dezembro no Diário Oficial do município. A Prefeitura agora promete relançar ainda no primeiro semestre as licitações para a construção de 41 km dos 63 km cancelados.

Entre os trechos que foram cancelados e terão novas licitações ainda no primeiro semestre, segundo a SPTrans, está um trecho do corredor da Radial Leste, de 9,4 km e custo estimado de R$ 260 milhões.

Outro trecho que deverá ser relançado em breve fica na Avenida dos Bandeirantes, no trecho entre a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini e a Avenida 23 de Maio, com 16 km e custo previsto de R$ 487 milhões. Há ainda um trecho entre o Itaim Paulista e São Mateus, na Zona Leste, também de 16 km de extensão e valor estimado de R$ 529 milhões.

Estava prevista também a construção de um trecho do corredor Norte e Sul, da Praça da Bandeira, no Centro, até a região da Avenida Teotônio Vilela, na Zona Sul. Esse projeto, porém, será licitado posteriormente, segundo a Prefeitura de São Paulo.

Também vai ficar para depois a construção dos terminais Jardim Aeroporto, Jardim Baronesa, Jardim Miriam, Jardim Anhanguera e um terminal em São Mateus para o corredor que vai ligar o bairro até o Itaim Paulista.
Boa parte dos corredores da cidade vai receber verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, do governo federal.

Veja a lista dos corredores já contratados e a situação de cada um deles. O prazo para execução das obras começa a valer a partir da data da ordem de início dada em cada processo de contratação.

Corredor Leste
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Radial (trecho 1) - integração com o Terminal Parque Dom Pedro (Linha 3 do Metrô) e outras estações até a Vila Matilde
Tamanho do percurso: 12 Km
Custo: R$ 455 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2014
Prazo: 36 meses

Trecho 2 - na região das Estações Guilhermina Esperança, Patriarca e Artur Alvim
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 5 Km
Custo: R$ 200 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Trecho Itaquera - na região de Vila Carrão e Itaquera
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 225 milhões
Fase: obra iniciada em janeiro de 2015
Prazo: 36 meses

Corredor Aricanduva
Trajeto: vai percorrer toda a extensão da avenida, desde a região da Radial Leste até a Avenida Ragueb Chohfi
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 126 milhões
Fase: obra contratada, em revisão do projeto
Prazo: 24 meses

Corredores de Acesso ao Terminal Itaquera
Trajeto: são várias intervenções, incluindo a construção de um corredor na Avenida Líder.
Custo: R$ 293 milhões
Fase: obra contratada, esperando licenças ambientais
Prazo: intervenções variadas, sendo a última delas com prazo de em junho de 2016

Corredor M'boi Mirim (requalificação)
Trajeto: ao longo dos eixos viários da estrada do M’ Boi Mirim e Av. Guarapiranga, desde o terminal Jardim Ângela até a Estação de Transferência Vitor Manzini.
Tamanho do percurso: 8 km
Custo: R$ 99 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: maio de 2015

Corredor Berrini
Trajeto: ao longo das avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Chucri Zaidan
Tamanho do percurso: 3,3 Km
Custo: R$ 45 milhões
Status: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: junho de 2015

Corredor Binário Santo Amaro
Trajeto: conexão entre vias que vão unir os corredores da Avenida Santo Amaro e do Vereador José Diniz
Tamanho do percurso: 8,5 km
Custo: R$ 48 milhões
Fase: obra iniciada em outubro de 2013
Prazo: outubro de 2015

Corredor Capão Redondo/Campo Limpo/Vila Sônia
Trajeto: vai passar por vias como a Estrada de Itapecerica.
Tamanho do percurso: 12 km
Custo: R$ 243 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Corredor Inajar de Souza / Marquês de São Vicente / Rio Branco
Trajeto: tem a função de estabelecer uma ligação rápida por transporte coletivo entre a região noroeste e o centro da cidade.
Tamanho do percurso: 14,6 Km
Custo: 170 milhões
Fase: obra iniciada em agosto de 2013
Prazo: agosto de 2015

Por Márcio Pinho
Informações: G1 SP

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Aumento de R$ 2,80 para R$ 3 na tarifa de ônibus de Araraquara (SP), gera reclamações

terça-feira, 22 de julho de 2014

O aumento de R$ 2,80 para R$ 3 na tarifa de ônibus de Araraquara (SP), em vigor desde domingo (20), gerou reclamações dos passageiros que questionam o reajuste de 7,14% em relação à qualidade do transporte coletivo oferecido na cidade. A alta no preço ocorre no momento em que a Prefeitura tenta terceirizar o serviço.
Foto: Wilson Aiello/EPTV
Quem depende da condução, pede melhorias urgentes. “A qualidade do transporte está péssima. Faltam ônibus nas linhas, os veículos são antigos e há atraso no horário. Nada justifica esse aumento absurdo”, disse o vigilante Dalvo Marques.

O trabalhador que pega dois ônibus de segunda a sexta-feira agora vai pagar no fim do mês R$ 120. “Isso dificulta muito a vida porque o salário não acompanha”, comparou a ajudante de cozinha Maria Izilda. Já a repositora Maria Helena Pelegrino afirmou que vai mudar a rotina. “Não moro tão longe, então vou ter que começar ir e voltar do Centro da cidade a pé, porque está muito caro”.

Inflação
De acordo com a Prefeitura, o reajuste é compatível com a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses.

Em nota oficial, o poder público justificou que as empresas CTA (Companhia Tróleibus Araraquara) e Viação Paraty solicitaram um preço maior, de R$ 3,20, baseado em planilhas de custos, mas houve autorização apenas para a reposição da inflação.

Para os estudantes, o valor da tarifa passa para R$ 1,50, o mesmo valor cobrado aos passageiros que utilizam os cartões comuns da CTA e Viação Paraty da bilhetagem eletrônica, aos domingos.

O último reajuste da tarifa de Araraquara foi realizado em fevereiro do ano passado, elevando o preço a R$ 2,90. Em junho, no entanto, o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) decidiu reduzir o valor em R$ 0,10. Alegou que a medida era possível graças à isenção do PIS/Cofins dada pelo governo federal às empresas de transporte.

Crise e Terceirização
A decisão de terceirizar o serviço de transporte coletivo foi tomada pela Prefeitura por conta de uma crise na CTA. A empresa, que possui 28 linhas próprias e emprega mais de 500 funcionários, não tem condições de quitar as dívidas.

Há mais de um ano não é feito o repasse para a empresa que já opera algumas linhas adicionais. Além disso, a CTA possui outras dívidas, como INSS, por causa de ações movidas por funcionários, e o rombo chega a R$ 11 milhões.

O intuito da Prefeitura é transformar a empresa em uma agência reguladora. No último dia 11, a audiência pública marcada para debater a terceirização da CTA foi cancelada após uma manifestação na Biblioteca Municipal. Durante meia hora houve protestos e, com o tumulto, o equipamento de som foi desligado. Os manifestantes, com faixas e cartazes, tomaram o palco onde estavam os presidentes e representantes da CTA. Ainda não há uma data para a nova sessão.

Informações: G1 São Carlos e Araraquara

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Trens urbanos velhos fabricados nos anos 70 e 80 desperdiçam energia

segunda-feira, 10 de março de 2014

Metade da frota de quase 4.000 trens urbanos e metrôs do Brasil, comprada em sua maioria nas décadas de 1970 e 1980, consome 30% mais energia que os modelos mais modernos.

É o que aponta levantamento da associação do setor ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), cujo presidente, Joubert Flores, convive com o pior exemplo na própria casa: um dos trens da empresa que ele dirige, o Metrô do Rio, é o que mais consome energia no mundo.

O trem foi construído em 1978 pela Mafersa, estatal adquirida pela francesa Alstom anos depois. Pesando 40 toneladas, ele utiliza uma tecnologia antiga de tração (por corrente contínua), já substituída nos trens mais modernos.

O alto consumo de energia tem impacto no sistema elétrico nacional, já que os sistemas ferroviários de passageiros consomem 0,5% da energia do país, grande parte nos horários de pico.

Mas o principal prejudicado, para Flores, é o passageiro, que tem de pagar por isso. Dos custos da Supervia (trens urbanos do Rio de Janeiro), 25% são para a energia. Na CPTM (trens urbanos de São Paulo), o valor é 16%. Essas empresas já começaram a modernizar seus trens.

NOVA LEI

Uma mudança na lei para que a energia usada pelas empresas de transporte de passageiros seja taxada de forma igual à das concessionárias de água faria os custos das tarifas cair entre 5% e 10%, segundo estimativas do setor.

Seria correspondente ao valor de R$ 0,20, número que virou o símbolo das manifestações de junho de 2013 -- foi o valor do aumento da tarifa de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro naquele ano, depois revogado após a mobilização da população.

O projeto para essa mudança tramita desde 2008 no Congresso, segundo seu relator, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). De acordo com ele, a proposta é reduzir o valor de vários custos do transporte para repassá-los às tarifas.

PALAVRÃO

Pelos cálculos, o governo teria que compensar as empresas de energia com R$ 300 milhões a R$ 400 milhões ao ano para reduzir a conta de luz das ferrovias. Segundo Zarattini, a proposta deveria ter sido aprovada no ano passado. Mas, como o governo está em dificuldade fiscal, não há um novo prazo.

"Quando houve o aperto fiscal, virou palavrão falar em desoneração."

Mas a ANPTrilhos está propondo ao governo federal usar os recursos dessa desoneração para trocar sinalização e os motores de toda a frota nacional num prazo de dez anos. O custo seria de R$ 2,8 bilhões. Isso ajudaria a reduzir o consumo e a aumentar a disponibilidade de trens.

Joubert Flores defende esse programa porque o governo está anunciando projetos novos de trens e metrôs.

Ao menos 60 projetos de ferrovia de passageiros foram anunciados, mas a associação acredita que apenas 22 tenham chance de ficar prontos até 2020.

Mas Flores informa que não há recurso disponível para melhorar o sistema existente, que atende a 9 milhões de passageiros/dia.

"Reduzir as tarifas não vai levar os passageiros a ter o que pediram durante os protestos: melhor qualidade do serviço. Para isso, são necessários investimentos, que, hoje, não podem ser feitos com os recursos das tarifas."

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