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Nova frota entra em funcionamento com reajuste tarifário em Porto Alegre

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A nova tarifa do transporte público de Porto Alegre entrou em vigor nesta segunda-feira (22). Agora, a passagem de ônibus custa R$ 3,75, e a de lotação, R$ 5,60. O valor para estudantes será R$ 1,87. Além dos novos preços, passa a circular nesta segunda na capital gaúcha a nova frota, apresentada na última sexta-feira (19).

Após o término do horário de verão e com o retorno das aula na maioria das escolas em Porto Alegre, a tabela horária normal dos ônibus foi retomada também nesta segunda. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a redução na frequência das viagens foi de 7% desde 24 de dezembro do ano passado, quando foram adotados os horários especiais de verão.

Ainda nesta segunda, quatro novas linhas transversais passam a circular nas ruas de Porto Alegre. As linhas T12, T12 A, T12.1 e T13 beneficiarão as regiões da Lomba do Pinheiro e da Restinha, bairros afastadas do centro da cidade. Os novos itinerários serão operados pela empresa Carris, que responde pelas linhas transversais já em operação.

O reajuste da tarifa do transporte público foi de 15,38% em relação aos preços antigos, de R$ 3,25 para os ônibus e de R$ 4,85 para lotações. O percentual é superior ao aumento salarial concedido aos transportadores rodoviários, definido em 11,81% no dissídio. Os motoristas passam a receber R$ 2.424,52, e os cobradores, 1.456,60. Segundo a prefeitura, os valores são os maiores entre capitais brasileiras.

A prefeitura afirma que os salários dos rodoviários têm peso de 46,49% na composição da tarifa, conforme foi definido na licitação do transporte coletivo. Outros 21,2% equivalem a custos variáveis, 5% a peças e assessórios e o restante a outros itens, como a implantação de ar-condicionado em toda a frota.

Os novos veículos foram apresentados na última sexta-feira (19) no Largo Glênio Peres, no Centro da cidade. No início da operação, serão 296 veículos novos na frota. Uma das novidades é a identidade visual, com cores específicas que informam as regiões de destino para os passageiros: o azul será destinado às linhas que atendem a Zona Norte da cidade; o verde, para a região Leste; o vermelho, para Sul, e o amarelo corresponderá aos trajetos da Companhia Carris, com linhas transversais.

Todos os coletivos serão adaptados para cadeirantes. Em até 10 anos, 100% dos ônibus deverão contar com equipamento de ar-condicionado. A adesivagem com o novo layout nos ônibus que já rodam na capital será feita gradualmente.

Informações: G1 RS


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Porto Alegre aumenta tarifa de ônibus em 50 centavos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O valor da passagem de ônibus de Porto Alegre vai aumentar R$ 0,50. A nova tarifa passa a vigorar já na próxima segunda-feira (22), dia em que entra em operação o novo sistema de ônibus da cidade. Com o acréscimo, a viagem do porto-alegrense, que custa R$ 3,25, vai para R$ 3,75 - um reajuste de 15,38%. Os táxis-lotação passarão para R$ 5,60. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2015 foi de 10,67%. 

De acordo com a Eptc (Empresa Púbica de Transporte e Circulação), foi feita uma média aritmética das propostas de passagem recebidas pelas empresas, somada à correção pelo IPCA de julho e do dissídio dos rodoviários, que fechou em 11,81%. Conforme a empresa, entre os itens que compõem a tarifa estão o salário dos rodoviários (46,49%), custos variáveis - como diesel, lubrificantes e pneus  - (21,20%) e peças e acessórios (5%).

O anúncio do aumento foi feito na tarde desta sexta pela Prefeitura de Porto Alegre, através de um comunicado. Já pela manhã, o prefeito José Fortunati (PDT) havia confirmado o aumento, mas não deu detalhes da nova tarifa.

Na ocasião, ele apresentou os novos coletivos da cidade. Segundo Fortunati, a partir desta segunda-feira 296 veículos começarão a substituir os ônibus antigos. A frota do novo sistema será de 1.715 ônibus, 12 a mais do que havia anteriormente. Porém, até 2018, a frota total deve ganhar mais 72 carros.

Os coletivos equipados com ar condicionado passarão de 23% da frota para 37%, totalizando 636 veículos. Já os adaptados para cadeirantes serão 1.010 (60% dos coletivos). Uma das maiores novidades do novo sistema é a identidade visual, que, desta vez, utiliza cores específicas conforme as regiões da cidade. O objetivo, segundo Fortunati, é a facilitação do entendimento das linhas. Os ônibus de cor azul atenderão as linhas da zona Norte; verde, a para Leste; vermelho, a sul; e amarelo serão os coletivos da Carris, a empresa municipal.

A reformulação do sistema de ônibus de Porto Alegre contou com um edital, que previu a ampliação e qualificação do serviço prestado aos usuários. Conforme as regras da licitação, o objetivo é reduzir o número de passageiros por metro quadrado - de seis para quatro - para evitar a superlotação dos coletivos.

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Prefeitura de Porto Alegre lança consulta pública sobre desestatização da Carris

segunda-feira, 11 de abril de 2022

A Secretaria Municipal de Parcerias (SM) publicou no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) dessa sexta-feira, 8, a abertura da consulta pública para concessão do bloco de linhas operadas pela Companhia Carris Porto-Alegrense, associada à desestatização da companhia.


Os contratos e anexos, minutas do edital e os documentos complementares de apoio serão disponibilizados a partir desta segunda-feira, 11, no site da secretaria. Eventuais comentários, contribuições e sugestões dos interessados devem ser encaminhados, por meio de correspondência dirigida, incluindo o formulário de contribuições, até 11 de maio de 2022.

Segundo a secretária Ana Pellini, a prefeitura está disponibilizando a minuta do edital de concessão da Carris para obter sugestões de todos interessados com objetivo de melhorá-lo. "Queremos ter o melhor e mais completo edital possível”, afirma Ana. 

A consulta é destinada a colher manifestações sobre a minuta de edital, contratos e demais anexos para a concorrência pública, de âmbito internacional, do tipo maior valor, tendo como finalidade a concessão dos serviços de operação das linhas da bacia transversal do Serviço de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Porto Alegre, associado à alienação das ações ordinárias e preferenciais da Carris.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Edital de licitação do transporte coletivo de Porto Alegre será publicado nesta segunda

domingo, 30 de março de 2014

A prefeitura de Porto Alegre publica nesta segunda-feira, o edital de licitação do transporte coletivo por ônibus na Capital que será disponibilizado no site da Prefeitura. A publicação do extrato ocorrerá no Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA) e em veículos da mídia impressa, de circulação regional e nacional.

A licitação foi construída a partir de contribuições da população nos encontros do Orçamento Participativo (OP), com a participação de cerca de 1.700 pessoas, em 24 reuniões realizadas nas 17 regiões da cidade.

Ar-condiconado 
A inclusão de ar-condicionado em toda a frota foi contemplada no edital. Outra previsão no edital será a redução do número de passageiros por metro quadrado. O edital prevê, também, instrumentos de monitoramento para controle da qualidade do serviço prestado, mediante o cumprimento de metas. O não cumprimento destas metas acarretará a aplicação de penalidades. A bilhetagem eletrônica e a comercialização dos créditos serão gerenciadas pelo poder concedente. As propostas serão recebidas no dia 3, às 10h, na sede da EPTC, rua João Neves da Fontoura nº 7.

O serviço de transporte será dividido em três lotes. Poderão participar empresas de forma isolada ou reunidas em consórcios. As interessadas poderão apresentar proposta em todos os lotes, mas somente poderão ser declaradas vencedoras em um único lote. O critério para escolha do vencedor, em cada lote, será o menor valor da tarifa.

Esta será a primeira licitação na história do transporte coletivo de Porto Alegre, desde a década de 1920, quando foi autorizada a operação de ônibus na Capital. Desde então, o sistema funciona através de permissões. Atualmente são 1.704 ônibus, 400 linhas, operados em três consórcios (STS, Unibus e Conorte), além da empresa pública Carris.

Informações: Correio do Povo


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Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,25 em Porto Alegre

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O acréscimo de R$ 0,30 na tarifa de ônibus de Porto Alegre, referente a um percentual de 10,85%, foi sancionado pelo prefeito José Fortunati nesta quinta-feira. A partir de domingo, o valor, atualmente em R$ 2,95, já será de R$ 3,25. As lotações custarão R$ 4,85. 

Segundo a planilha técnica apresentada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) na reunião do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), ocorrida pela manhã, os itens que mais impactaram na passagem foram a despesa com recursos humanos e o custo da manutenção dos veículos. O relatório apontou uma passagem de R$ 3,2691. O reajuste foi aprovado por 14 votos a três. Durante o encontro do conselho, um grupo de cerca de 80 pessoas protestava em frente à sede da EPTC. 

O gerente executivo e representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) no conselho, Luiz Mario Magalhães Sá, votou a favor do valor, mas preferia que o montante fosse maior. “O sistema de transporte coletivo de Porto Alegre passa por uma crise financeira sem precedentes, o que nos preocupa, pois estamos há dois anos só mantendo o que temos, sem fazer investimentos. A frota está envelhecendo gradualmente e, lá na frente, isso afetará a qualidade do serviço”, garantiu. 

A entidade representa os interesses das empresas que operam os ônibus na Capital. Antes de a EPTC anunciar sua proposta, a ATP havia sugerido que a passagem custasse R$ 3,49. Como o valor ficou muito abaixo do que a associação esperava, Sá assegura que não há possibilidade de renovar a frota.

Ele ressaltou, ainda, a boa qualidade do transporte público porto-alegrense, se comparado com outras capitais. “O tempo médio de espera aqui é de 19 minutos, perdendo só para Curitiba, onde é de 18. Há locais em que esse período supera os 30 minutos. O tempo da viagem é o menor de todos, sendo de 56 minutos no total, enquanto no Rio de Janeiro, por exemplo, é de 96 minutos”, disse.

A reunião desta quinta foi a última com Luis Afonso Martins como representante da Central Única de Trabalhadores (CUT). O rodoviário anunciou, depois da votação, que abandonará o Comtu e também a CUT. “Quem analisar a planilha será favorável, pois ela está correta tecnicamente, mas sua metodologia está completamente equivocada. Na planilha, consta que estamos dando nosso dinheiro para os empresários. Este conselho é uma falácia, um circo armado em que a sociedade sai perdendo e só quem ganha são os empresários”, critica. Martins sugeriu que a prefeitura subsidie o aumento e que o transporte seja totalmente operado pela empresa pública Carris.

Getúlio Vargas Júnior, representante da União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa), destacou que a inflação dos últimos dez anos foi 20% menor do que o reajuste médio da tarifa. “Além disso, falta elaboração do Plano de Mobilidade de Porto Alegre, previsto por lei na Política Nacional de Mobilidade Urbana para ser implantado até este ano. Outra questão são as duas licitações esvaziadas, que previam um valor inferior na passagem”, relatou. 

Todos esses componentes, somados à falta de debate com a comunidade, fazem com que a entidade julgue ser responsabilidade da prefeitura subsidiar o aumento e as isenções oferecidas a idosos, deficientes e a certas áreas profissionais, bem como a meia passagem para estudantes. As isenções representam 35% do valor da tarifa, conforme a ATP. “Retirando 35% do preço da passagem, ela não estaria em R$ 2,95, mas sim em R$ 1,91, e o reajuste pedido não seria de R$ 3,27, mas sim de R$ 2,12”, ponderou Vargas.

Para presidente do Comtu, querer serviço qualificado com passe livre é ‘demagogia barata’

O presidente do Comtu, Jaires da Silva Maciel, defendeu a reavaliação anual de custos para manter o sistema funcionando. Sobre a possibilidade de a prefeitura subsidiar isenções, responsabilizou a Câmara Municipal. “Há uns três anos, o conselho encaminhou uma resolução à Casa, que foi acatada, dizendo que todas as isenções que fossem concedidas deveriam indicar, juntamente, a fonte daquele financiamento. Agora estamos vivendo esse episódio da Brigada Militar, que poderá ter seu efetivo com direito a passe livre com ou sem farda, e eles não sinalizaram a fonte da isenção, rompendo o que prometeram”, reclamou.

Os índices de inflação apresentados pelo governo federal foram questionados por Maciel. “O que não está acima da inflação? Não é só a passagem de ônibus. A declaração oficial de inflação é que está abaixo dos preços ideais. Criou-se uma ilusão de que os índices inflacionários promulgados pelo governo federal são uma verdade absoluta, mas os preços das coisas têm a sua própria realidade”, argumentou. “Por que a Mercedes Benz ou a Volvo venderiam ônibus no Brasil mais baratos do que lá fora? São todas empresas multinacionais, que têm cotação internacional, e não são tão afetadas pela inflação brasileira.”

Para Maciel, é “demagogia barata” imaginar que é possível haver transporte público e de qualidade gratuitamente. “Nem a saúde pública consegue ser gratuita e eficiente. Então, acho que está na hora de parar com essa demagogia barata e entender que, para se ter um serviço de qualidade, é preciso pagar por ele”, concluiu.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Álvaro Fernandes Lottermann, garantiu que a entidade continuará acompanhando a questão. “A pauta é muito importante para os estudantes e a sociedade, e não vamos arredar da posição de aumento zero”, avisou. “O transporte coletivo tem que ser discutido de forma mais ampla e democrática com a sociedade, pois tem sido muito de portas fechadas, no conselho, que é um espaço já dominado pelos empresários. Acreditamos que a sociedade precisa ser trazida para esse debate.”

Por Isabella Sander
Informações: Jornal do Comércio


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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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Em Porto Alegre, privatização da Carris deve ficar para o ano que vem

domingo, 6 de novembro de 2022

A prefeitura de Porto Alegre trabalha para acelerar o trâmite das etapas em seu projeto de privatização da Carris, única empresa pública de ônibus da Capital. Com avaliações patrimoniais concluídas ou próximas da efetivação, o Executivo municipal pretende encaminhar o mais breve possível sua proposta de edital para aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). No entanto, a projeção é de que o documento seja analisado somente no início do ano que vem e, caso aprovado, o edital poderá ser apresentado à sociedade e aos potenciais investidores entre março e abril de 2023, e o leilão deve ficar para o segundo semestre. Antes, a previsão era de que a venda ocorresse ainda este ano.

Apesar de a companhia de transporte estar constituída como uma sociedade de economia mista, o controle acionário da Carris pertence à prefeitura de Porto Alegre, que detém praticamente a totalidade das ações. A empresa é executora direta da prestação de serviços de transporte coletivo aos porto-alegrenses. Transportou pessoas, conforme relatório da própria Carris, em 3.304.418 deslocamentos realizados entre janeiro e junho deste ano. O faturamento nos últimos 12 meses foi de R$ 114.156.895,68. A receita líquida em junho de 2022 superou R$ 10,54 milhões.
Atualmente, é responsável por 21 linhas de ônibus em operação na Capital e 549 paradas de ônibus, representando 24,7% do sistema. Tal abrangência se deve, em parte, pela manutenção das importantes Linhas Transversais (T1 ao T13), as quais percorrem longos trechos urbanos, cruzando diversos bairros para fazer a conexão entre Norte, Sul, Leste e região central.

No caso da privatização, o mesmo serviço, em tese, deverá ser prestado por uma concessionária, que poderá assumir a operação dos coletivos por 20 anos, de acordo com a proposta da administração municipal. Além disso, a mesma empresa deverá comprar o patrimônio da Carris, composto pela propriedade onde funciona sua sede e por veículos e equipamentos. A frota possui 244 veículos, com idade média de uso em torno de oito anos. A projeção é de que sejam necessários 98 novos ônibus para manter a frota adequada à legislação até 2034.

— Serão dois objetos em um único edital, pelo qual vamos vender a empresa e conceder 20 anos de operação. São elementos indissociáveis. Estamos buscando ser rigorosos nas avaliações econômicas para que o processo seja encaminhado ao TCE com mínimas chances de apontamentos para correções. Queremos aprovar o modelo e cumprir o trâmite no menor tempo possível — pontua a secretária de Parcerias da Capital, Ana Pellini.

Além dos bens patrimoniais, estão em análise itens importantes. Um deles é um potencial passivo ambiental que deverá integrar o eventual processo de privatização. Trata-se da suspeita de contaminação do solo no terreno da sede, localizado no bairro Partenon, onde funcionou um posto de combustíveis cuja desativação teria ocasionado a deterioração de tanques de armazenamento e, posteriormente, vazamento de poluentes.

A prefeitura quer descartar ou confirmar e dimensionar o dano para incluir o impacto de recuperação do ambiente eventualmente afetado na futura negociação.

— Não sabemos qual é a amplitude desse dano nem mesmo se temos uma questão ambiental concreta. Por isso, está em andamento uma perícia que vai nos trazer essas respostas — pondera a secretária.

Empresa tem mais de 1,1 mil empregados
Outro item relevante acerca da proposta de privatização da Carris são os ativos e eventuais passivos de ordem trabalhista. A empresa, segundo a prefeitura, reduziu seu corpo funcional em 370 trabalhadores, os quais aderiram ao plano de demissão voluntária promovido pela empresa. Esse grupo não produzirá impactos financeiros futuros, pois abriu mão de contestar a relação contratual com a adesão ao programa.

Informações: Zero Hora
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Sem reajuste, Tarifa de ônibus em Porto Alegre continuará a R$ 4,80

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

O prefeito Sebastião Melo anunciou nesta quinta-feira, 22, a manutenção da tarifa municipal de ônibus em R$ 4,80, mesmo valor cobrado desde julho de 2021. Para sustentar a manutenção, o Executivo projeta investimento de R$ 132 milhões de subsídio no sistema de transporte coletivo, em 2024, o que cobre 62% das isenções garantidas por lei a parte dos passageiros. 

"O nosso grande esforço é para que a passagem não aumente ao usuário que paga o transporte. E além do aporte, estamos investindo para oferecer um atendimento melhor ao cidadão, com renovação da frota, reformas em terminais, aumento de viagens, novos abrigos e início da operação de ônibus elétricos. Desde o início da gestão, assumimos o desafio do transporte, mas esta é uma responsabilidade que também deve ser compartilhada com o Estado e o governo federal" - Prefeito Sebastião Melo. 

Em coletiva de imprensa no auditório da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Melo e o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão Castro, também apresentaram um balanço do programa Mais Transporte, lançado em 2022, que incluiu uma projeção de dados para 2024 sobre ampliações de viagens, chegada de novos ônibus para renovação de frota e qualificação da infraestrutura que atende aos passageiros.

Números - Em 2023, 159,1 milhões de passageiros andaram de ônibus em Porto Alegre, um crescimento de 37% sobre 2021. Entre 2021 e 2024, no turno entre 5h e 19h30, a projeção é de incremento de 28% nas viagens em dias úteis, 29% aos sábados e 41% aos domingos. 

No primeiro ano do Mais Transporte, os horários noturnos e madrugada ficaram entre as prioridades, pois havia necessidade de retomar a oferta no pós-pandemia. Na madrugada, essa melhoria chegou a 106%, se comparados os dados de viagens de 2021 e 203, em dias úteis. No turno da noite, os maiores acréscimos ocorreram nas viagens de sábados e domingos, com saltos de cerca de 60%, também entre 2021 e 2023. 

Renovação - Até 2023, foram adquiridos pelas empresas que operam o transporte municipal 245 novos ônibus, todos com ar-condicionado e acessibilidade. Em 2024, mais 162 carros devem integrar o sistema, sendo 62 da Carris, administrada desde janeiro pela iniciativa privada após a conclusão do processo de desestatização, executado pela prefeitura. 

Sustentabilidade - A frota de Porto Alegre também conta, desde fevereiro deste ano, com dois ônibus totalmente elétricos. Os veículos garantem redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas/ano, têm ar-condicionado, acessibilidade e baixo ruído interno, o que gera maior conforto aos passageiros. Até o fim do primeiro semestre de 2024, 12 ônibus elétricos atenderão passageiros na Capital, fazendo duas linhas: a 178.1 Praia de Belas Elétrica e a linha Integradora.

“Desde que começou o Mais Transporte trabalhamos na qualificação da oferta, da infraestrutura que atende os passageiros e investimos em novas tecnologias. Medidas com o foco em tornar cada vez mais atrativo, confortável e seguro o serviço para o passageiro”, comenta o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior. 

Outro investimento detalhado foi o Centro Operacional do Transporte, entregue em fevereiro deste ano, que qualifica o serviço de monitoramento em tempo-real do sistema de transporte e apura dados que contribuem com o planejamento da oferta de viagens. 

Infraestrutura - Os terminais e corredores de ônibus também passam por revitalização desde 2022. No balanço, Melo e Adão informaram que já foram modernizados cinco terminais, três estão em reforma atualmente e um deve começar a ser revitalizado nos próximos meses. 

Em paralelo, as estações localizadas dentro dos corredores de ônibus também passam por melhorias. Atualmente, as da avenida Assis Brasil recebem novo piso, iluminação, pintura e limpeza. O mesmo processo também será feito em estações da Terceira Perimetral e das avenidas Baltazar de Oliveira Garcia, João Pessoa e Bento Gonçalves.

Isenções - Na coletiva, Melo ainda salientou a importância de que o governo federal crie uma política pública nacional para bancar a isenção de pessoas com 65 anos ou mais no transporte público, um benefício garantido em todo o país por meio da Constituição Federal e do Estatuto do Idoso. Em Porto Alegre, essa isenção custa R$ 97 milhões e representa 45% do valor total das isenções, que é de R$ 213 milhões. Se o governo federal cobrisse esse benefício das pessoas com 65 anos ou mais, o valor da tarifa na Capital poderia chegar a cerca de R$ 4, estima a prefeitura. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
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Linha de ônibus T4 da Carris tem itinerário ampliado em Porto Alegre

terça-feira, 4 de junho de 2019

O mês de junho começou com mudanças no itinerário da linha de ônibus T4 da Carris, em Porto Alegre, uma das linhas de maior percurso no sistema de transporte público. Desde sábado (1), em vez de finalizar a viagem na rua Dom Diogo, no bairro Cristo Redentor, na zona norte da Capital, a linha segue viagem até o Terminal Triângulo, na avenida Assis Brasil, também na região. No terminal, o segundo maior da cidade, o T4 para no box 23. 

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as mudanças no terminal da linha T4 foram ocasionadas devido a problemas de infraestrutura. ''Como rede, o ideal é que a linha Transversal chegue no terminal de integração da região'', explicou a empresa, por nota. Antes de abrir o T4, o box 23 era destinado ao T10 do Terminal Triângulo, também operada pela Carris. 

A linha T10 foi transferida para o box 15 do local. Diariamente, 15 mil pessoas utilizam o T4. A mudança de itinerário não envolve aumento no número de veículos para transportar os passageiros. 

Segundo a EPTC, a frequência dos coletivos será ajustada, nos horários de pico essa será de dez em dez minutos. 

Novo itinerário: T4 - Norte-Sul: Terminal Triângulo, rua Aliança, rua Amoroso Costa, av. Bernadi, av. Assis Brasil, r. Adão Baino, r. Jair Boeira de Almeida, r. Dom Diogo de Souza, r. Marco Polo, av. do Forte, segue itinerário normal. T4 - Sul-Norte: av. do Forte, r. Sapé, r. Adão Baino, r. Marco Polo, r. Fernando Cortez, av. Assis Brasil até Terminal Triângulo. 

Informações: Jornal do Comércio



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