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Tarifa Social no trem e metrô é prorrogada por mais um ano no Rio de Janeiro

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

A tarifa social para os trens da SuperVia e metrôs do Metrô Rio foi prorrogada até 1º de fevereiro. A medida foi sancionada pelo governo estadual e publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro desta quarta-feira (31), por meio do Decreto Estadual nº 48.938/2024.

Por meio da tarifa social, o valor cobrado aos usuários desses transportes ferroviários será de R$ 5. A diferença na passagem será paga pelo Poder Executivo Estadual. Têm direito ao benefício os usuários cadastrados cujo rendimento mensal é de até R$ 3.205,20, o mesmo caso para quem tem ativada a função Bilhete Único Intermunicipal nos vales-transporte e cartões RioCard.

Atualmente, a passagem de trem custa R$ 7,40 e a de metrô, R$ 6,90. O valor cheio é pago por quem vai pagar em dinheiro e por quem não é contemplado pelas regras da tarifa social.

Os trens da SuperVia circulam em 11 municípios, entre eles o Rio, Guapimirim, Magé e outros da Baixada Fluminense. Já o metrô só circula em bairros cariocas, passando por estações como Pavuna, Irajá, Del Castilho, São Cristóvão, Centro, Tijuca, Botafogo, Ipanema, Leblon e Jardim Oceânico etc.

Vale destacar que nas extensões Guapimirim e Vila Inhomirim, em Magé, não há cobrança de tarifa de trem. Quem quiser descer na estação Saracuruna, em Duque de Caxias, ou fazer baldeação até outras estações caxienses ou até a capital fluminense terá de pagar a passagem.

Informações: O Dia

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Ônibus e Metrô Rio têm esquema especial para discurso de Obama

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem quiser assistir ao discurso do presidente Barack Obama, no próximo domingo (20), no centro do Rio de Janeiro, terá de chegar a pé até a Cinelândia, que vai abrigar o evento. De acordo com a prefeitura, a praça Marechal Floriano Peixoto tem capacidade para 35 mil pessoas.

Toda a região será interditada no domingo para tráfego e estacionamento e o aceso à praça será feito somente por ônibus e metrô.

A Rio Ônibus vai colocar nas ruas toda a sua frota – 2.088 veículos, divididos em 83 linhas – durante todo o fim de semana. A CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem a região central a partir de sábado (19). Os locais onde os ônibus vão parar, próximo ao evento estará no site da Fetranspor.

O Metrô Rio terá sua rotina alterada somente no domingo. A estação da Cinelândia ficará fechada durante toda a manhã, até as 16h30. Entre 12h30 e 15h30 não haverá circulação de trens entre as estações Carioca e Glória.

Quem sair da zona sul em direção ao centro terá de descer na Glória e caminhar até a Cinelândia. Já aqueles que deixarem a zona norte para ir ao evento terão de descer na estação Carioca e também caminhar até a praça.

Quem quiser participar não poderá chegar à praça com bolsas ou mochilas. Somente carteiras com documento com foto serão permitidas, de acordo com o Consulado dos Estados Unidos.


Fonte: R7.com

Esquema de trânsito
No domingo, as interdições no centro para o discurso de Obama começarão à 0h da sexta-feira (18). Na madrugada de sexta serão interditadas a rua Evaristo da Veiga, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco, a avenida 13 de Maio e da rua de Serviço, junto à praça Marechal Floriano Peixoto, nome verdadeiro da Cinelândia.

No sábado (19), o tráfego e estacionamento serão proibidos a partir das 7h em parte da avenida Rio Branco, entre a avenida Almirante Barroso e avenida Santa Luzia e nas ruas do entorno da praça da Cinelândia. Guardas de trânsito farão os desvios e reboque de veículos que estiverem estacionados.

Já no domingo, dia do discurso, o comércio e os prédios no entorno da praça, que dão visão direta para o local do evento, serão fechados. Um centro de operações terá representantes do Exército brasileiro e ajudará na segurança do local, de acordo com a prefeitura.

A partir das 5h todas as transversais da avenida Rio Branco, da avenida Beira Mar até a avenida Presidente Vargas, serão interditadas. O esquema será parecido com o realizado no Carnaval para os desfiles dos blocos do Cordão do Bola Preta e Monobloco. 

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Superlotação constante irrita usuários do metrô no Rio

segunda-feira, 8 de setembro de 2008


RIO - A superlotação nas estações do metrô já está virando rotina na vida dos usuários, que constantemente precisam enfrentar a multidão, o forte calor e até a falta de educação de outros passageiros para conseguir chegar aos seus destinos. O contador Sergio Paulo Pereira, usuário da linha 1 desde 1993, conta que de um ano para cá tem visto de tudo no metrô, desde pessoas sendo jogadas para fora dos carros lotados, até alguns embarcando no sentido contrário para pegar uma composição mais vazia. Tudo para evitar o empurra-empurra nas viagens. (Leia aqui o diário de uma usuária da linha 2)
" Às vezes, espero até quatro composições do metrô passarem antes de conseguir entrar num e seguir da Central até a estação da Glória "
- Há cerca de um ano venho reparando que as estações estão inchadas. Às vezes, nas horas de rush da manhã e da noite, eu preciso esperar até quatro composições do metrô passarem antes de conseguir entrar num e seguir da Central até a estação da Glória. Já vi a porta não conseguir fechar, e os seguranças da estação tendo que chutar para ela fechar - afirmou o contador.
O administrador de empresa Ângelo Mascia, que mora em Irajá, onde existe uma estação, precisou dar o seu jeitinho para conseguir usar o transporte: ele vai todos os dias de carro até o Engenho da Rainha para pegar um trem extra, que, segundo ele, sai mais vazio.
- O problema é quando eles colocam o 'trem curto' saindo de lá, porque fica lotado. É um absurdo, mas se eu fosse pegar o metrô na estação de Irajá, eu esperaria até oito carros antes de conseguir entrar em algum, e ainda me estressaria. Uma vez uma pessoa se jogou em cima de mim e quase machucou um casal de idosos só para não perder o metrô - afirmou o administrador, que salta no Estácio e ainda pega a linha 1 para a Carioca.
O Metrô Rio transporta atualmente 550 mil pessoas por dia, cerca de 6% maior que 2007, que já havia registrado um aumento de 10% em relação ao número de usuários em 2006. De acordo com a concessionária o motivo desse aumento de passageiros, que tem deixado as estações lotadas principalmente nos horários de rush, foi a falta de renovação da frota, ou seja, apesar do aumento no número de estações, não houve um aumento no número de carros.
Para o professor Rômulo Orrico, do departamento de engenharia de transportes da Coppe/UFRJ, no entanto, além do número de carros, a falta de priorização do transporte público também pode explicar em parte o problema.
- Todo o sistema viário da cidade foi pensado para carros particulares. Um exemplo são as construções de garagens públicas recentes, que passam a seguinte mensagem: 'venha para o trabalho de carro'. Sem um investimento ou uma rede pensada para o transporte público, o número de carros nas ruas aumenta e, conseqüentemente, o trânsito piora. Não é o transporte público que causa congestionamento, mas são os carros. Ou seja, o usuário acaba pagando pelo engarrafamento que não causou - afirmou.
Além disso, o professor ressaltou ainda a falta de um planejamento dos corredores viários da cidade, que continuam da mesma forma que eram quando o coração administrativo e financeiro da cidade ficava quase que exclusivamente no Centro.
- A cidade se desenvolveu, mas a rede de transporte público não acompanhou. Antigamente, a cidade era monocêntrica, ou seja, a tendência era que o deslocamento fosse todo para o Centro, onde tudo ficava. Hoje em dia, isso mudou, ela é policêntrica. As coisas estão muito mais espalhadas. Um exemplo disso é o volume de usuários de trem, que diminuiu. Isso porque mudou a relação do transporte com a cidade. O problema é que os corredores viários não foram mudados - disse, lembrando que o Rio está num bom momento para começar a fazer essa discussão:
- Muitas concessões estão começando a vencer. Ou seja, é hora de começar a debater sobre esses contratos e repensar essas rotas.
Alívio só começa a partir do final do ano que vem.
" Eu moro em Irajá, mas prefiro pegar o metrô da estação do Engenho da Rainha durante a manhã, pois sempre sai um extra. O problema é quando eles colocam o 'trem curto' saindo de lá, porque fica lotado "
A direção do Metrô Rio reconhece que o problema da superlotação nas estações é crítico. De acordo com o diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, no entanto, a vida dos passageiros só deve começar a melhorar no fim do ano que vem, quando ficar pronta a obra que vai criar duas novas estações, o que vai acabar com a transferência da linha 1 para a linha 2 no Estácio.
- Quando assumimos o metrô, há dez anos, nosso contrato previa apenas a operação dos carros. O investimento em novas composições era contrapartida do governo. Apesar disso, não foi exatamente o que aconteceu. Para cada estação que era inaugurada, o governo deveria comprar novos carros, mas até hoje não recebemos os carros novos para as estações Siqueira Campos e do Cantagalo. Com o aumento do número de usuários, a gente percebeu a necessidade desse investimento em mais carros, mas só a partir do fim do ano passado que nós assumimos esse papel, com a renovação do nosso contrato de concessão - afirmou Joubert, que lembrou que a compra de novos carros já está prevista:
- Estamos comprando 114 novos carros, o que vai aumentar a nossa frota em 66%, acabando com os trens curtos. Além disso, com a construção das novas estações, só quem precisa ir para Copacabana ou para a Tijuca vai fazer a transferência no Estácio, o que vai diminuir muito o fluxo de passageiros, que vai ficar mais bem distribuído. O problema é que nada disso é rápido. A ligação Pavuna-Botafogo, que vai diminuir a viagem em até 13 minutos, só deve ficar pronta no fim do ano que vem. A instalação dos novos carros também só deve ser concluída em três anos.
" Para cada estação que era inaugurada, o governo deveria comprar novos carros, mas até hoje não recebemos os carros novos para as estações Siqueira Campos e do Cantagalo "
Em nota, a secretaria de Transportes afirmou que a responsabilidade de comprar novos trens para as estações de Siqueira Campos e do Cantagalo, que foi inaugurada em 2007, durante o governo Sérgio Cabral, seria das administrações anteriores, e afirmou que prefere não se pronunciar sobre o assunto. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a solução adotada pelo governo atual para ampliar o sistema metroviário, considerando as restrições orçamentária, foi buscar um acordo com a concessionária visando investimentos privados que englobam não só um aumento de 60% na frota de carros, mas também a construção de duas novas estações, além de melhorias nos sistemas elétrico, de sinalização e segurança, entre outros pontos.
Depois que as obras estiverem prontas, a previsão é que o metrô possa receber o dobro de passageiros que transporta por dia, que atualmente chega a 550 mil. Por enquanto, a concessionária afirma que está reformando os carros antigos, além de investir em campanhas educacionais, como a que orienta os passageiros a não ficar na frente da porta.
A falta de educação, aliás, é uma das principais reclamações de uma usuária do carro das mulheres, que preferiu não se identificar:
- O vagão das mulheres deveria funcionar o dia inteiro. Já vi uma mulher prender o braço na porta por causa da superlotação do carro, que estava com homens dentro. Ela deu um grito, e depois a porta abriu e ela saiu. Nem sei como ficou o braço dela - disse.
Outra leitora, que não quis se identificar, relatou que já viu até desmaios dentro do metrô por causa do forte calor:
" Graças a Deus eu nunca tive problemas com o excesso de calor, mas é muito freqüente, nos horários de grande movimento (manhã e noite), uma ou outra pessoa desmaiar "
- O ar-condicionado pára de funcionar quando o vagão está superlotado, e não mantém a temperatura agradável como deveria. Graças a Deus eu nunca tive problemas com o excesso de calor, mas é muito freqüente, nos horários de grande movimento (manhã e noite), uma ou outra pessoa desmaiar. Quando isso acontece, os passageiros acionam o alarme de emergência e na estação mais próxima os seguranças retiram a pessoa para que seja atendida fora do vagão - relatou.
Segundo o diretor de relações institucionais do metrô, com a reforma dos carros, a idéia é que o problema com o ar condicionado melhore. Segundo ele, o problema, que afeta principalmente os passageiros da linha 2, acontece porque os carros têm um sistema de ar condicionado planejado para funcionar em uma área subterrânea. O problema, de acordo com ele, é que parte do trajeto da linha 2 é feito ao ar livre, sob o sol.
- Os novos carros terão um sistema de ar condicionado projetado para isso. Enquanto isso estamos mexendo no sistema dos carros antigos, que estão sendo reformados.
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Obras do Metrô no Rio causam alterações no trânsito de Ipanema

sábado, 22 de março de 2014

O trânsito de Ipanema, na Zona Sul do Rio, vai sofrer alterações para as obras do Metrô a partir deste sábado (22). Segundo Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô, a Rua Visconde de Pirajá vai operar em duas faixas, entre o Jardim de Alah e a Rua Maria Quitéria, e os ônibus seguirão pela orla, na Avenida Vieira Souto.

Ainda de acordo com o consórcio, serviços de readequação viária, como realocação de semáforos, instalação de novas sinalizações, ajustes em calçadas e ciclovias, construção de novos pontos de ônibus e início da colocação de tapumes, entre outros, já foram iniciados.

Durante a execução dos serviços na Rua Visconde de Pirajá, serão criados acessos especiais para as garagens da área impactada, evitando o bloqueio total. O fluxo de pedestres no passeio público será mantido e o estacionamento na Rua Visconde de Pirajá sofrerá alterações conforme o andamento das obras.

Intervenções Viárias
Os canteiros de obras serão instalados em fases, para que duas faixas da Rua Visconde de Pirajá estejam sempre liberadas à circulação de carros.

Fase 1
• Esquina da R. Maria Quitéria com a R. Visconde de Pirajá, lado par;
• R. Visconde de Pirajá, do n° 415 até a esquina com a R. Garcia D'Ávila;
• R. Visconde de Pirajá, da esquina da R. Garcia D'Ávila até o n° 493;
• R. Visconde de Pirajá do n° 608 até a esquina com a Av. Henrique
Dumont;
• R. Visconde de Pirajá, lado par, entre a R. Henrique Dumont e a Av.
Epitácio Pessoa.
Praia de Ipanema
Lagoa Rodrigo de Freitas
Av. Epitácio Pessoa
R. Aníbal de Mendonça R. Garcia D’Ávila
R. Maria Quitéria
R. Visconde de Pirajá

Fase 2
• R. Visconde de Pirajá entre os números 452 e 466;
• R. Visconde de Pirajá, em frente ao n° 525;
• R. Visconde de Pirajá, entre os números 520 e 540;
• Lado ímpar da R. Visconde de Pirajá na esquina com a R. Garcia
D'Ávila;
• R. Visconde de Pirajá, em frente ao n° 577.

Fase 3
• R. Visconde de Pirajá entre os números 495 e 503;
• Lado par da R. Visconde de Pirajá na esquina com a R. Aníbal de
Mendonça;
• Lado par da R. Visconde de Pirajá na esquina com a R. Henrique
Dumont.
* Os canteiros que ficarem na mesma altura, mas um de cada lado da via, serão montados em momentos diferentes para que se preserve sempre o fluxo de veículos na Rua Visconde de Pirajá.
Ônibus

Os ônibus que trafegavam pela Rua Visconde de Pirajá passarão a circular pela Avenida Vieira Souto. Os pontos de ônibus serão instalados na orla na mesma direção dos existentes na Rua Visconde de Pirajá para que os usuários saibam onde passará a linha que costumam utilizar.

Com exceção das linhas 461 (São Cristovão x Ipanema), 503 (Alto Leblon x Ipanema - circular), 525 (General Osório x Alvorada) e Metrô na Superfície, que vão entrar na Rua Vinícius de Moraes, os demais coletivos seguirão pela praia até a Rua Francisco Otaviano, em Copacabana.

Operadores de tráfego trabalharão na região para orientar condutores e pedestres. As alterações viárias foram definidas pela CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro).

Central de Atendimento
Para tirar dúvidas e obter outras informações sobre a Linha 4 do Metrô, moradores e frequentadores de Ipanema podem procurar as Centrais de Atendimento à Comunidade, na Praça Nossa Senhora da Paz, em frente à Rua Visconde de Pirajá, e na Avenida Epitácio Pessoa, s/n (esquina com a Rua Visconde de Pirajá). Ambos os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 9h às 16h.

Há ainda uma Central de Atendimento Móvel (trailer), que vai percorrer o mesmo trajeto do 'Tatuzão', ao longo da Rua Barão da Torre e da Rua Visconde de Pirajá, para facilitar e agilizar o atendimento ao público. O trailer está aberto de segunda a sábado, das 6h40 às 22h.

Também é possível entrar em contato pelo 0800-0210620 — a ligação é gratuita.
Na internet, as informações estão disponíveis nos canais digitais, como o Twitter e o blog.

Informações: G1 Rio

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Investimento em transporte público e restrição da circulação de carros são alternativas para aliviar os congestionamentos na cidade do Rio de Janeiro

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Investimento em transporte público e restrição da circulação de carros são alternativas para aliviar os congestionamentos na cidade do Rio de Janeiro, que será sede da Olimpíada de 2016. A pedido do R7, consultores de trânsito listaram dez diretrizes que podem ajudar a ordenar o fluxo de carros na capital com vistas à Copa de 2014 e aos jogos olímpicos.

Especialistas são unânimes quanto à necessidade de se restringir a circulação de automóveis e de se implantar políticas mais rigorosas para disciplinar o trânsito - medidas consideras impopulares pela população.

Também é preciso investir na interligação dos modais. Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP (Universidade de São Paulo) e perito em acidentes, critica o fato de linhas de metrô e de trem que ligam o centro à zona norte correrem lado a lado.

- Temos de ampliar a rede pensando na população da periferia, não apenas do centro. Para isso, as autoridades têm de investir em estações [de metrô] em todos os bairros. O Rio de Janeiro está defasado. Não me intimido em dizer que está pelo menos 30 anos atrasado.

O resultado disso é: com a falta de opção de transportes, milhões de carros inundaram as ruas cariocas, aumentando os congestionamentos. Apoiados na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada, os governos do Estado e do município lançaram um pacote de obras que totaliza R$ 10,8 bilhões para melhorar o transporte público.

Consultores apontam uma longa lista de medidas para (tentar) desatar o nó do trânsito da capital antes que o sistema entre em colapso. Não há dúvida de que há sugestões impopulares. Quando a doença fica grave, o remédio tende a ser amargo.

Dez soluções para desatar o nó do trânsito no Rio

Integrar os meios de transporte
Para diminuir a lotação do metrô, ônibus e dos trens, além de retirar veículos das ruas, é fundamental planejar o sistema de forma integrada. Atualmente, metrô e trem têm muitos trechos concorrentes entre si. O grande número de ônibus e táxis também atrapalham.
Um planejamento de zoneamento urbano com base nos planos de expansão do sistema de transporte seria uma das saídas, segundo Alexandre Rojas, engenheiro de transportes da UERJ(Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
-  A melhor solução é pensar em meios de interligar as redes, criando uma malha de transporte de massa eficaz. A expansão das linhas de metrô com a expansão das redes de transporte, e não é isso que está acontecendo.
Restringir a circulação de veículos
Muitas são as formas de restringir a circulação de veículos nos centros das grandes sidades, mas as que dão resultados imediatos são o rodízio e o pedágio urbano.
Os benefícios ao desafogar as ruas são inegáveis, basta verificar a experiência de outras metrópoles. Quando o rodízio chegou a Saõ Paulo, 24 horas após a implantação, 20% da frota parou de circular no município.
Por sua vez, Londres retirou 60 mil veículos do centro da cidade, depois que implantou pedágio urbano. Cingapura, Oslo e Estocolmo seguiram modelo, mas já contavam com invejável sistema de transporte.
Vale dizer que pedágio urbano já existe na linha amarela desde sua inauguração em 1997. No momento, dez anos depois, não inibe mais os motoristas, já que o fluxo de veículos chega a 100 mil por dia.
 Criar Corredores de ônibus Expressos
Para aumentar os deslocamentos, a prefeitura e o governo do Rio se comprometeram a construir em tempo para a olimpíada de 2016 os famosos BRT’s, que já haviam sido prometidos para os jogos Pan-Americanos de 2007, mas que não ficaram prontos. O mais famoso deles é a Transcarioca (Corredor T5), que deve reduzir à metade o tempo do trajeto da penha – Barra da Tijuca, que hoje dura 1h36.
Esses sistemas vão chegar em 2016 já no seu limite. Quando falamos em legado, falamos em algo para além, para o futuro. A cidade precisa ter elementos que permitam a locomoção das pessoas melhor que dessa forma.
Até a olimpíada de 2016, o setor de transportes públicos no Rio receberá R$ 30 Bilhões para desenvolvimento, segundo a secretária de transportes.
Expandir as linhas de metrô para toda cidade
Ao mesmo tempo em que as ruas do rio receberam 43% mais carros em dez anos e quase 200 mil novos habitantes, o sistema metroviário cresceu menos de 3 km. Paralelamente, mais de 12 milhões de viagens são feitas com ônibus, automóveis e outros veículos, segundo o especialista Sérgio Ejzenberg, enquanto apenas 600 mil passageiros utilizam o metrô diariamente.
- A única solução possível é o transporte de massa. É possível e é economicamente e ecologicamente viável. É muito mais barato transportar muita gente por metrô do que qualquer outro tipo de transporte.
Planos para crescer existem. A linha 3, que ligará a Praça Quinze a São Gonçalo, está orçada em mais de R$ 3 bilhões, passando sob a baía de Guanabara e cortando Niterói com uma linha terrestre. “Barato não é, mas existe rede integrada sem metrô eficiente”, aponta Ejzenberg.
Melhorar a qualidade dos trens
A promessa da SuperVia é investir R$ 2 bilhões até a Olimpiada. Se concretizada, será uma vitória para o carioca, já que um trem com quatro composições comporta até mil pessoas, o equivalente a 15 ônibus. O engenheiro de transportes da Coppe/UFRJ, Paulo Cezar Ribeiro critica as longas viagens de ônibus.
- O sistema de transporte por trem tem que melhorar para atender à população da zona oeste. É bem mais rápido e mais eficiente, além de levar mais gente. Não é possível colocar um ônibus para fazer uma viagem de Santa Cruz ao centro. É uma volta de mais de 60 km.
Nos anos 80, o sistema ferroviário transportava mais de 1 milhão de passageiros, mas a falta de investimentos fez o número cair para 145 mil em 1998. Atualmente o número de usuários já é próximo a 450 mil por dia.
Modernizar o controle de tráfego
Se nenhum carro enguiçar, se nenhum farol parar e se não tiver nenhuma consessionária fazendo reparos, na hora do rush, a velocidade média da Rua São Clemente, em Botafogo, não passará de 13 km/h, segundo a CET-Rio.
Quase 200 câmeras da companhia estão 24 horas de olho no trânsito da cidade e outros 2.200 sinais são responsáveis pelo fluxo de veículos na capital fluminense. Parece muito, mas não é, já que apenas metade dos semáforos é programada por computadores, podendo aumentar ou diminuir o tempo de abertura a distância.
“O ideal é que toda a rede pudesse ser programada a distância”, diz Alexandre rojas. No entanto, o investimento vai doer no bolso da prefeitura: um sinal inteligente custa de R$ 50 mil a R$ 110 mil.
Regulamentar o transporte alternativo
Regulamentar o transporte alternativo na região metropolitana não vai solucionar apenas o trânsito, mas também vai evitar crimes. De acordo com o Detro(Departamento de Transportes Rodoviários), só em Niterói e São Gonçalo, já ocorreram mais de cem homicídios relacionados à exploração do transporte alternativo.
O número de vans e kombis piratas que dominam as ruas do Rio e das cidades vizinhas chegam a 25 mil. Estima-se que para cada van ou Kombi (6.000), existam outras três irregulares. “ A falta de planejamento do sistema faz com que surjam os transportes alternativos e irregulares”, salienta Alexandre Rojas. Se fosse integrado à rede, ajudaria a chegar a bairros de difícil acesso, como Santa Teresa e outros morros da cidade.
Tirar das ruas os carros em más condições e irregulares
Uma medida de essencial importância para manter a fluidez do trânsito é retirar os carros velhos das ruas. Isso significaria diminuir gastos com veículos enguiçados em vias importantes, além de evitar engarrafamentos desnecessários.
A maneira mais fácil de forçar a renovação é a vistoria obrigatória. Mesmo assim, mais de 52% dos motoristas não se apresentam.
Estima-se que 35% da frota(600 mil veículos) rode de maneira irregular – não pagaram IPVA, multas e licenciamento. Se a fiscalização for mais rígida, o número de carros nas vias certamente diminuiria.
Fazer campanhas educativas
Educar motoristas é trabalhoso e lento, mas não há dúvidas de que é mais eficaz e mais barato para o estado. Para o ano de 2011, segundo o Detran-RJ, a verba para programas de educação chega a R$ 2,5 milhões. Esse dinheiro vem das multas aplicadas na cidade do Rio, mas é insuficiente para colocar uma campanha completa em pé, o que pode ultrapassar os R$ 11 milhões. Uma boa alternativa é buscar parcerias na iniciativa privada.
Educar tem como prioridade diminuir drasticamente o número de acidentes e infrações. Comparada com a frota, o Rio tem uma taxa de acidentes de trânsito com vitimas (cerca de 943 para 100 mil) superior a São Paulo que é de 822 para 100 mil.
Nos sete primeiros meses, mais de 1 milhão de motoristas foram multados na cidade do Rio, aponta o CET-Rio.
Melhorar a fiscalização
Quando a educação não funciona, não resta outra alternativa senão ser rígido com o infrator. No Brasil e no resto do mundo, quando’’dói no bloso’’ o respeito à lei aumenta. Quando os motoristas respeitam as sinalizações, o número de acidentes cai e a velocidade média nas vias aumenta.
Segundo o BID(Banco interamericano de Desenvolvimento). O Brasil tem a maior e mais bem-sucedida rede urbana de fiscalização eletrônica do mundo. E os governantes sabe, usá-la. A prefeitura do Rio assumiu em 1998 a função permanente de multar e punir quem comete infrações de trãnsito, o que garante anualmente receita superior a R$ 75 milhões.
Nesse período, já foram lançadas no sistema mais de 8,5 milhões de multas. As infrações campeãs são excesso de velocidade, avançar o sinal vermelho e estacionamento irregular.

Informações do Portal R7.com

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Paralisação de ônibus no Rio afeta milhões de usuários

terça-feira, 13 de maio de 2014

Começou à 0h desta terça-feira (13) uma nova paralisação de rodoviários dissidentes do Sindicato de trabalhadores de transporte urbano(Sintraturb). A paralisação vai durar 48 horas. Na última semana, no dia 8 de maio, o grupo havia comandado a paralisação de advertência de 24 horas no município do Rio. (entenda o impasse que levou à greve).
A decisão foi tomada após uma audiência que terminou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) nesta segunda (12), com representantes dos grevistas, do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb-Rio) e da Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas. Após a decisão, o grupo saiu em passeata pelo Centro da cidade, causando interdições de vias. Às 17h20, a Avenida Rio Branco foi interditada. Por volta das 18h30, a manifestação começou a dispersar.

Segundo o TRT, o processo segue o trâmite normal e o sindicato tem até cinco dias para preparar uma defesa. Em seguida, o patronal tem o mesmo prazo para apresentar uma espécie de tréplica. Somente depois desses prazos o Ministério Público do Trabalho apresenta um parecer para a marcação do julgamento.

A Rio Ônibus considera o movimento abusivo e ilegal por estar sendo organizado por um grupo de rodoviários que não tem legitimidade nem representatividade legal da categoria. “Mais uma vez o ato anunciado não respeita os princípios e requisitos da lei de greve, que prevê o aviso da paralisação com 72 horas de antecedência e a sua votação por uma assembleia oficial do sindicato que representa os profissionais”, diz a nota.

Ainda segundo a Rio Ônibus, os quatro consórcios que abastecem a cidade, Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz, vão manter suas frotas prontas para operação, “mas a circulação dependerá da chegada dos motoristas ao trabalho e das condições de segurança, já que na primeira paralisação centenas de veículos foram atacados”.

Plano de contingência
A Prefeitura do Rio montou um plano de contingência para minimizar o impacto da paralisação de rodoviários a partir da 0h desta terça-feira. As medidas priorizam metrô, trens e barcas e reforçam linhas de ônibus que fazem ligações com esses modais. A Polícia Militar vai garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios.

O Metrô Rio informou que irá funcionar com capacidade máxima a partir das 5h30 desta terça-feira (13). Eles também orientam os usuários do metrô para que comprem o bilhete antecipadamente para evitarem fila durante a paralisação.

A CCR Barcas informou que está preparando viagens extras para o caso de aumento da demanda, devido à greve dos rodoviários. Na paralisação da última quinta-feira (8), a linha que atende Cocotá, na Ilha do Governador, na Zona Norte, registrou recorde no transporte de passageiros. Ao todo, 9 mil pessoas - um aumento de 204% na média de usuários no mês de maio de 2014.

O grupo tinha dado uma trégua ao movimento desde uma reunião com Ministério Público do Trabalho (MPT) na sexta-feira (9). O encontro contou com a intermediação da procuradora Débora Félix. Um grupo de rodoviários não aceita o acordo votado e aprovado em assembleia em março, que aprovava a proposta de aumento oferecida pelas empresas. O vice-presidente do Sintraturb-Rio, Sebastião José da Silva, afirma que a assembleia foi realizada dentro da legalidade. Dois procuradores do MPT abriram inquérito para investigar denúncias de supostas irregularidades.

De acordo com Hélio Alfredo, líder dos rodoviários dissidentes, cinco pessoas formaram uma comissão e participaram da reunião do TRT como ouvintes, sem poder participar da conversa. Sobre o sindicato não reconhecer a paralisação decretada na tarde desta segunda, ele se irritou:

"Não reconhece? Se não fossem os rodoviários, o sindicato não ia existir. É só as autoridades mandarem que os patrões negociam com a gente", disse Hélio.

Informações: G1 Rio
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Novas estações do metrô do Rio abrem postos de cadastramento para tarifa social

sexta-feira, 31 de março de 2023

Até o final desta semana dez estações do Metrô Rio terão postos de cadastramento do Bilhete Único Intermunicipal (BUI) nos cartões Riocard Mais, que dá direito à tarifa social. A passagem vai passar a custar R$ 6,90 a partir de 12 de abril, mas quem tiver o cadastro continuará pagando R$ 5. 

Nesta segunda-feira (20), dois novos postos de atendimentos foram abertos nas estações Siqueira Campos, em Copacabana, e Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. A iniciativa é do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Metrô Rio e Riocard Mais.
As estações Pavuna, Irajá e Coelho Neto recebem postos exclusivos para cadastro de novos usuários na tarifa social na terça (21). Na quarta-feira (22), Saens Peña e São Conrado passam a oferecer o serviço, e quinta-feira (23) é a vez da estação Botafogo. A expectativa da força-tarefa é realizar 12 mil atendimentos diários. 

Segundo o Riocard, mais de 32 mil passageiros cadastraram ou reativaram o BUI e estão aptos a utilizar a tarifa social metroviária e ferroviária desde a última segunda (13). Vale lembrar que o benefício também pode ser habilitado pela internet.

Ao todo, estão previstas 125 posições de atendimento espalhadas por dez estações do metrô, além das 18 lojas Riocard Mais no estado, que já realizam o cadastramento. Confira o funcionamento do serviço nas estações do metrô:

Carioca e Maracanã 
Horário: 7h às 19h

Siqueira Campos e Jardim Oceânico
Horário: das 10h às 19h

Pavuna, Coelho Neto e Irajá
A partir desta terça (21), das 10h às 19h

Saens Peña e São Conrado
A partir desta quarta (22), das 10h às 19h

Botafogo
A partir desta quinta (23), das 10h às 19h

Quem tem direito

Para conseguir o cadastro na tarifa social do metrô, o usuário deve cumprir com condições que também foram exigidas para os trens da Supervia. São elas: possuir obrigatoriamente um cartão RioCard Mais vinculado ao seu CPF; habilitar o Bilhete Único Intermunicipal; declarar possuir ganho mensal de até R$ 7.507,49 e ter entre 5 e 64 anos.

Trabalhadores sem carteira assinada ou que não possuem renda também terão direito à tarifa social, desde que façam o cadastramento.

Informações: BdF Rio de Janeiro
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Dilma entrega túnel Rio450, primeiro túnel subterrâneo do Rio de Janeiro

domingo, 1 de março de 2015

A presidente Dilma Rousseff participou neste domingo, 1º de março, da entrega do túnel Rio450, no Rio de Janeiro. A obra integra a Via Binário do Porto – importante complexo de ruas na região portuária do Rio – ao Centro da capital fluminense. A inauguração faz parte das comemorações pelo aniversário de 450 anos da cidade.

No discurso, a presidente enalteceu a recuperação da Zona Portuária da cidade: "Aqui nós estamos agora recuperando a orla, recuperando para a população e para a cidade do Rio de Janeiro a orla histórica dessa cidade, que foi o centro histórico do Rio de Janeiro. Ao fazer isso eu acredito que a prefeitura do Rio de Janeiro se coloca na vanguarda, na vanguarda internacional das transformações urbanas. Tenho certeza que, apesar de várias cidades terem recuperado as suas zonas portuárias, nenhuma delas recuperaram ao mesmo tempo o centro histórico de um país, o coração onde esse país começou a viver e a bater".

Com 1.480 metros de extensão e capacidade de fluxo para 55 mil veículos por dia, o Rio450 será o primeiro túnel subterrâneo do Rio de Janeiro e contará com um sistema de monitoramento de alto padrão tecnológico. Ao todo, são 32 câmeras de segurança, além de equipes posicionadas estrategicamente na entrada e na saída da via para monitorar o tráfego durante 24 horas e garantir o atendimento rápido das ocorrências.

Para o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, o Túnel Rio 450 facilitará muito a saída do Centro do Rio. “Como este é um túnel com três faixas de rolamento, sem paradas, o acesso será muito mais rápido. Na Avenida Rodrigues Alves havia sinais de trânsito. Agora, o carioca tem uma saída muito mais rápida para a região portuária”, avalia. A construção do túnel Rio450 foi viabilizada através de PPP entre a prefeitura do Rio e a concessionária Porto Novo, contratada para a construção e manutenção da via até 2026.

Mobilidade urbana

O sistema de transporte que está sendo implantado na área central do Rio de Janeiro adota o conceito de transporte integrado, com espaços para pedestres, ciclovias e vias planejadas. Como enfatiza Alberto Silva, o princípio adotado é priorizar o transporte público em relação ao transporte individual.

Para isso, até 2016, o veículo leve sobre trilhos (VLT) e o veículo leve sobre pneus (BRT) já estarão operando, o que permitirá a racionalização dos sistemas de ônibus do Rio de Janeiro, aumentando a capacidade de transporte e, ao mesmo tempo, reduzindo a quantidade de ônibus em circulação. “Mais gente usando o transporte público possui impactos não só no trânsito da cidade, mas também na qualidade do serviço prestado para a população e para preservação do meio ambiente”, ressalta.

A previsão é que quando o novo sistema de mobilidade estiver completamente implantado, 1,5 milhão de pessoas sejam beneficiadas e 1/3 da frota atual de ônibus da cidade seja retirada das ruas.

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Metrô Rio fecha estações na Tijuca para concluir linha até a Uruguai

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Metrô Rio vai realizar, nos três primeiros fins de semana de fevereiro, intervenções nas estações da Tijuca, onde haverá restrições à operação normal e fechamento de estações. As intervenções, nos dias 1, 2, 8, 9 e 15, serão para concluir os preparativos da inauguração da estação Uruguai, prevista para a segunda quinzena de março, segundo a concessionária.

A Linha 1 funcionará entre General Osório e Estácio e um outro trem realizará serviço provisório entre as estações Estácio e Saens Peña, sendo necessária a baldeação. O intervalo entre viagens neste trecho será de 16 minutos.

No dia 16, a estação Saens Peña será fechada. O serviço provisório acontecerá entre as estações Estácio e São Francisco Xavier. Os usuários que desejarem embarcar na Saens Peña terão à disposição ônibus que os levarão até a Estação Estácio. No dia 17, a estação reabrirá com funcionamento normal.

Informações: G1 Rio

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No Rio, Metrô adapta estações para receber novos trens chineses

domingo, 15 de julho de 2012

Uma polêmica da China. O Sindicato dos Metroviários do Estado do Rio (Simerj) vai pedir ao Ministério Público que investigue uma situação inusitada: de acordo com a entidade, a concessionária Metrô Rio está sendo obrigada a reduzir, “a toque de caixa”, a largura de plataformas em algumas estações e a aparar pilastras e paredes de túneis das Linhas 1, 1A e 2, em até 20 centímetros.

Teria havido uma falha na avaliação do gabarito aerodinâmico dos novos trens chineses, ou seja, nos cálculos que projetam como o trem se movimenta nos trilhos. Especialista confirma o problema, mas a concessionária MetrôRio nega com veemência.

De acordo com o vice-presidente do sindicato, Ariston Siqueira dos Santos, as obras ocorrem à noite. “Trata-se de um erro de avaliação grotesco.

Os técnicos não levaram em consideração que, por não terem motores nos vagões, só nas locomotivas, ao contrário dos atuais, o balanço nas laterais dos comboios comprados na China é bem mais acentuado, o que levaria os vagões a colidir com estruturas de concreto”, explicou Ariston.

Gabarito
Especialista em Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Fernando MacDowell endossa a denúncia. “Esse absurdo está realmente ocorrendo. Cansei de alertar em audiências públicas, conforme registros em atas e gravações, que isso iria acontecer porque, simplesmente, não observaram o gabarito aerodinâmico”, afirmou MacDowell, ressaltando que o problema interfere em boa parte das 35 estações.

Metrô Rio: obras só de padronização
A direção do sindicato ressalta que a adaptação deixará o vão entre o trem e a plataforma maior, o que pode representar um perigo no momento de embarque e desembarque dos passageiros.

A assessoria de imprensa do Metrô Rio negou que haja problemas com os trens chineses e informou que as obras fazem parte de um projeto de “padronização das estações”.

A assessoria assegurou que o cronograma para a estreia dos trens chineses, em agosto, está mantido. A concessionária já foi multada em R$ 374 mil por atraso na entrega dos novos vagões, prevista, inicialmente, para agosto de 2010.

O investimento no novos trens chineses foi de R$ 320 milhões. A previsão é que, até o início do ano que vem, todas as 19 composições estejam circulando no trajeto Pavuna-Botafogo. A promessa é que a temperatura média nos vagões seja de 23 graus.

Fonte: O Dia Online

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BNDES corta até 43% dos recursos para mobilidade do Rio

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Enquanto a crise avança, os investimentos em mobilidade urbana começam a dar marcha à ré. Os financiamentos do BNDES para projetos no setor, no Rio, deverão sofrer um tombo superior a 43% em 2016. É a primeira vez, desde 2012, que a instituição prevê queda nos recursos para empreendimentos da área no estado.

A expectativa para o resto do país também não é animadora: o banco estima uma baixa de 20% a 25% nos créditos para o segmento este ano, em todo o Brasil. O motivo apontado pelo BNDES é a crise econômica que atinge estados e municípios, freando a elaboração de novos projetos públicos e privados. “Temos pouca entrada de novos projetos e os antigos já estão em ritmo de desembolso. Sem novos, o desembolso deve cair. É importante que sejam elaborados novos projetos para que a carteira volte a crescer”, explica Anie Amicci, gerente de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES.

Dois novos projetos privados, ainda não aprovados, estão em análise pelo banco para 2016 no Rio. Um deles, da concessionária Rio Terminais, prevê melhorias nos terminais de ônibus de Nilópolis, Américo Fontenelle, Nova Iguaçu e Menezes Cortes — os três primeiros já estão em obras. O segundo refere-se a melhorias na Ponte Rio-Niterói e imediações, exigidas à EcoPonte na licitação. As principais intervenções serão construção de alça de ligação entre a ponte e a Linha Vermelha, merguhão em Niterói e ligação com a Avenida Brasil. Os financiamentos são de R$ 40 milhões para a Rio Terminais e R$ 970 milhões para a EcoPonte.

Os desembolsos do BNDES para mobilidade no Rio eram inexistentes até 2011. Em 2012, foram liberados R$ 135 milhões, saltando para R$ 318 milhões em 2013, R$ 1,9 bilhão em 2014 e R$ 4,4 bilhões em 2015. A alta no período foi de 3.190%. A previsão de liberação para 2016 é de R$ 2,5 bilhões, considerando os projetos novos e os antigos.

No Brasil, crédito deve cair 20% 

No Brasil, os créditos do BNDES para projetos de metrô, trem, VLT, BRT e outros empreendimentos de mobilidade subiram de R$ 6,4 bilhões, em 2014, para R$ 8,5 bilhões, em 2015. Em 2016, não devem passar de R$ 6,8 bilhões, se a queda for de 20%. O crescimento era contínuo desde 2007.

No fim do ano passado, o Ministério das Cidades sinalizou que o orçamento da União para obras de mobilidade também sofrerá corte em 2016 e deve ser menor do que o R$ 1 bilhão previsto para 2015.
“Qualquer queda de financiamento é ruim, principalmente para o setor de mobilidade, que viveu duas décadas sem investimento”, avalia Marcos Bicalho, diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

“A orientação do governo tem sido focar nos projetos em andamento e liberar menos recursos para os novos”, aponta o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Nazareno Affonso.

Os projetos fluminenses que constavam na carteira do BNDES em 2015 e continuam em 2016 são a Linha 4 do metrô, o VLT do Centro, a duplicação do Elevado do Joá, a ciclovia da Niemeyer (já inaugurada), o trecho de ligação da Transolímpica com o BRT Transbrasil, a via expressa do Porto Maravilha e a conclusão do Transoeste, entre o Terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, além de investimentos da SuperVia.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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