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Modelo de transporte a ser implantado na avenida Paralela em Salvador gera polêmica

terça-feira, 19 de julho de 2011

Em agosto de 2010, Luis Inácio Lula da Silva, então presidente da República, e o prefeito de Salvador, João Henrique, anunciaram que R$ 570 milhões seriam aplicados em obras para a mobilidade urbana em Salvador.
No mesmo dia, o ministro do turismo, Orlando Silva, o governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique, assinaram um documento que garantia o compromisso de obras para a Copa de 2014.

No dia seguinte, o Diário Oficial do Estado, anunciou com destaque que o dinheiro para o projeto de mobilidade para a capital baiana se destinava à construção do sistema BRT, que são corredores exclusivos para ônibus e previsão de integração com o metrô.

Em 21 de junho de 2011, o governo do estado anunciou que optou por implantar 22 km de trilhos, entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi, passando pela Avenida Paralela. “Agora é o termo de referência e o edital para que a contratação das obras ocorram, no máximo, no início de 2012. Precisamos no final de 2013 começar a operação”, declarou na ocasião o secretário da Copa, Ney Campelo.

O projeto da linha exclusiva de ônibus foi esquecido para o trecho entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi. A opção por fazer a ligação entre a Rótula do Abacaxi e a Paralela com transporte de massa sobre trilhos provocou uma dura reação dos empresários do transporte coletivo.

“Sem dúvida nenhuma, trilho é uma maravilha. Principalmente para quem vê, para quem constroi. Tem que ser bom para quem usa, e quem sabe fazer o transporte para quem usa é o cidadão do transporte e da administração municipal, que está diretamente relacionado com a população e as suas necessidades”, diz Horácio Brasil, superintendente do Sindicato do Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps).

Horácio Brasil defende a implantação de um sistema de transportes diferente. “Ônibus em via exclusiva é o sistema que atende à população não só da Paralela, mas de bairros que estão sendo esquecidos pelos trilhos, como Cajazeiras, Subúrbio Ferroviário, Castelo Branco, Pau da Lima. Ônibus que possa atingir toda essa comunidade que realmente está carente de transporte em Salvador”, opina.

Do outro lado da discussão está o governo do estado. O assessor chefe da Secretaria de Planejamento, Alberto Valente, é firme na defesa da opção do estado por um transporte sobre trilhos. “Nós recebemos sete propostas, todas muito boas. Dessas sete houve um afunilamento, hoje nós estamos com a condição de ter eleito que no corredor principal, que é justamente Paralela, que engloba Lauro de Freitas, Aeroporto e Acesso Norte, terá trilho. Mas há duas condições: primeiro atender à demanda da Copa 2014; segundo viabilizar o metrô de Salvador, que hoje tem 6 km. Só para esse corredor, são 22 km, que com os outros seis somam 28 km. Mais os seis a serem construídos, nós vamos para 34 km. Então nós vamos multiplicar por seis vezes o metrô e viabilizá-lo do ponto de vista econômico", pontua Alberto Valente.

Monotrilho ou metrô são as alternativas defendidas pelo governo da Bahia e a decisão por um dos modelos deve sair esta semana. Outra grande polêmica é o projeto de construção das vias exclusivas para ônibus, que prevê um custo alto. “Esse custo está orçado em R$ 570 milhões para ser construído em pouco mais de um ano. Sobre trilho, esse custo está orçado em cerca de R$ 3 bilhões, para ser construído no tempo que Deus permitir, porque a gente sabe que metrô se começa, mas não sabe como termina, nem se termina”, declara Horácio Brasil.

O governo do estado explica o motivo da diferença: “Nós estamos procurando escolher um sistema que garanta uma vida útil mais longa, com uma visão de longo prazo, uma visão que considere o crescimento da população e, principalmente, o crescimento da ocupação lindeira em toda Avenida Paralela e Lauro de Freitas. Hoje nós temos Lauro de Freitas como um dos municípios que mais cresce em população na Bahia, pela vizinhança com a capital. Então, nós estamos querendo um sistema de transporte que nos dê uma capacidade de atendimento de longo prazo”, esclarece o secretário do planejamento, Alberto Valente .

O monotrilho é o tipo de trem que roda sobre apenas um trilho e dois pneus, sempre sobre vigas elevadas. O metrô já é velho conhecido, mesmo sem circular em Salvador. Mas o governo do estado não tem ainda o projeto final definido, enquanto a prefeitura se antecipou e divulgou um vídeo com todos os detalhes sobre o que pretende para o futuro.

Em um mapa feito em computação gráfica pela prefeitura, estão os detalhes da chamada rede integrada de transportes, ligando vários bairros por diversas vias. A animação fala em integração com metrô, trem do subúrbio, sistema complementar, ciclovia e a pista exclusiva de ônibus, o BRT.

O vídeo mostra ainda como pode ficar a Avenida Paralela, com novos viadutos para integrar bairros que ficam nos dois lados da avenida. A animação feita em computação gráfica, mostra como seriam as estações de passageiros. Em umas imagens feitas em várias cidades onde os ônibus articulados já existem, a prefeitura mostra que, além de pistas exclusivas, o BRT pode encarar o trânsito em ruas normais, mas com a vantagem de transportar um maior número de passageiros.

“O melhor meio são ônibus em vias exclusivas, com velocidade e com conforto para o usuário”, diz Horácio Brasil. O secretário do planejamento adianta o que deve ser definido ainda esta semana pelo governo. “A conclusão desse trabalho que está sendo finalizado agora aponta que deve ser por trilho”, finaliza Aberto Valente.

Sobre trilhos ou sobre rodas, a prefeitura de Salvador e o governo do estado sabem que ocupar o terreno que fica entre as duas pistas que divide a Avenida Paralela é um grande desafio. Esse transporte de massa também é um desafio em relação ao prazo, porque o projeto tem que ficar pronto até a Copa de 2014.


Fonte: G1 BA




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Salvador conhece hoje solução para problemas de mobilidade

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O governo da Bahia divulga no final da tarde de hoje (20) o resultado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), uma espécie de seleção para orientar a participação de empresas públicas e privadas na estruturação do projeto de construção e operação do sistema de mobilidade urbana para a Copa do Mundo. 
O governo recebeu sete projetos, todos de empresas privadas. Depois de uma ampla avaliação, indicará qual ou quais modais (tipo de transporte) serão aplicados. Após a escolha, o governo tem cerca de 45 dias para lançar o edital de licitação. As empresas propositoras podem ou não participar da licitação, que seguirá o modelo de Parceria Público-Privada (PPP). As obras devem começar entre o final de 2011 e o início de 2012.
O custo final dos projetos gira em torno de R$ 3 bilhões. Quem ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana e R$ 542 milhões do PAC da Copa, ambos já liberados pelo governo federal. Outros R$ 28 milhões sairão dos cofres do estado. E o restante poderá ser financiado com recursos públicos ou da iniciativa privada.
A PMI da mobilidade, como está sendo chamada, atenderá aos municípios de Salvador e Lauro de Freitas e responde às necessidades e requisitos de mobilidade exigidos pela Fifa, para a realização da Copa de 2014. O edital estabelece, no entanto, uma perspectiva de projeção e número e passageiros até 2039.
As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. As empresas concorrentes indicaram o modal que será aplicado, o custo e o cronograma da obra, o modelo que será aplicado para a gestão, a durabilidade do sistema, o número de passageiros por viagem, o trajeto percorrido entre os pontos, o número de paradas e plataformas de embarque e desembarque, o tempo de percurso e, principalmente, o valor final de cada passagens por trecho. 
Dos sete projetos apresentados, dois são para corredores de Bus Rapid Transit (BRT), um sugere o trollebus, que é uma espécie de BRT elétrico, outro indica a implantação de um monotrilho e, por fim, os outros três sugerem a implantação de um metrô de superfície. Nenhuma das propostas indicou a aplicação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

CONHEÇA DETALHES DAS SETE PROPOSTAS: 

Setps e Odebrecht Transport

Implantação de BRT em duas fases, a primeira, de 41,9 km concluída até 2014 e a segunda, de 36,1 km até 2016 interligaria o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano. O projeto com custo final de R$ 2,9 bilhões  teria 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. A capacidade máxima do sistema é de 45 mil passageiros por hora, a velocidade média comercial é de 30 km/h, e o tempo médio embarcado é de 10 min. 

Camargo Correia e Andrade Gutierres

O consórcio que também é responsável pela execução das obras e implantação do polêmico Metrô de Salvador, a mais de 10 anos, aposta no metrô de superfície. A proposta apresenta  com 23 km de linha ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi. O projeto que seria implantado em três fases contempla 19 paradas e teria o custo final de R$ 2,9 bilhões. 

Prado Valladares

O grupo baiano Prado Valladares adota o sistema modal tipo trollebus, ou BRT elétrico, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista elevadas e exclusiva, passarela e ciclovias. O projeto custa R$ 2,4 bilhões e atenderia 22 mil passageiros por hora até 2014, evoluindo progressivamente até atingir o topo de 60 mil passageiros por hora, com a migração do sistema para metrô. O tempo médio  embarcado é de 19,5 min e o tempo médio de viagem é de 32,8 min. A proposta prevê 26 paradas, 126 pontos de acesso às ciclovias e passarelas, e três rodoviárias, uma em Lauro de Freitas, outra em Valéria e a última em Simões Filho.

Queiroz Galvão

Uma das propostas mais diferenciadas da PMI foi apresentada pelo Grupo Queiroz e Galvão. A proposta adota o sistema de monotrilho, ou seja, um trem encaixado em um único trilho em nível elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. O projeto de 25 km, com 23 paradas e interligaria o aeroporto à Rótula do Abacaxi, passando pela Paralela e seguindo até a Pituba. O custo do projeto é de R$ 2 bilhões e atenderia aproximadamente 49 mil passageiros por hora, em uma velocidade média de 35km/h, com tempo médio de 25 min embarcado.

Metropasse

Com o sistema BRT, a proposta da Metropasse interligaria o centro de Lauro de Freitas à estação da Calçada, no subúrbio ferroviário de Salvador. O projeto com 75 km de vias exclusivas contempla a construção de viadutos, passagens subterrâneas e passarelas. A capacidade inicial do sistema que tem o custo final de R$ 2 bilhões, é de 18 mil passageiros por hora, atingindo o topo de 38 mil, em 2039.

ATP Engenharia 

Inspirada no metrô da cidade do Porto, em Portugal, a proposta da ATP engenharia é de implantação de um metrô de superfície saindo de Lauro de Freitas até a Rótula do Abacaxi, no Acesso Norte, em Salvador. Seriam 23 km de vias exclusivas, construídas em nível de solo, com 19 paradas e capacidade de transportar 60 mil passageiros por hora. O projeto contempla também a integração por um sistema complementar de BRT passando pelas avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar. O custo é de R$ 3 bilhões. 

Invepar Investimentos

A aposta da Invepar Investimentos que inclui a OAS e administra a Estrada do Coco e Linha Verde, é em um  metrô de superfície. O projeto possui duas linhas, uma com 20,5 km, sai de Lauro de Freitas, passa pelo aeroporto, Iguatemi e chega à estação do metrô, no Acesso Norte, em Salvador, e outra com 12 km saindo da estação da Lapa, seguindo até o bairro de Pirajá. O custo do projeto é de R$ 3 bilhões. A proposta atenderia aproximadamente 37,8 mil passageiros por hora, podendo chegar a 80 mil. O tempo médio embarcado de 12 min e o tempo médio de viagem integrada não chega a 32 min por trecho. (Karlo Dias)



Fonte: Portal 2014 

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BRT Salvador leva da Lapa ao Iguatemi em 16 minutos

domingo, 1 de junho de 2014

Dezesseis minutos é o tempo estimado de percurso que o Bus Rapid Transit (BRT) vai fazer do Iguatemi até a Estação da Lapa, segundo o Coordenador do Projeto, Roberto Mousalas.
Foto: Orkut
Os dados foram apresentados nessa sexta-feira (30/5) em audiência pública. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do projeto Corredores do Transporte Público Integrado (BRT) Lapa-Iguatemi mostraram esboços que levantaram os aspectos ambientais, de vegetação, fauna, ocupação humana e socioeconômica da área a ser percorrida pelo sistema de transporte rápido.  

O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, Fabio Motta, explicou como funcionará o projeto. “Nós vamos ter uma ligação direta, saindo da Lapa e indo ao Iguatemi, pelo BRT, que são ônibus compactos, climatizados. Teremos viadutos no Lucaia, no Iguatemi, no Parque da Cidade com uma perna que sai na Tancredo Neves. A população que usa o carro particular vai poder sair da Garibaldi para o Iguatemi, sem pegar uma sinaleira. E a população que usa o transporte público vai poder sair da Lapa até o Iguatemi, em 16 minutos. Com todo conforto, padrão de excelência.”

A implantação do projeto vai permitir que os 8,6 km que ligam as avenidas sejam percorridos em um tempo mínimo. Além disso, o sistema BRT será integrado com mais dois corredores que ligam a Pituba a Orla e outro do Comércio a Pituba.

O BRT é um dos projetos feitos para resolver o problema de mobilidade urbana da cidade. O investimento de R$ 800 milhões já tem previsão para ser concluído, conforme Motta. “A Caixa Econômica Federal já recebeu as autorizações do Ministério das Cidades. Nós esperamos no segundo semestre, abrir a licitação da construção da obra. A média é de 60 meses para a implantação de todo o projeto, começando com os viadutos, e em no máximo dois anos começar a implantar o sistema BRT em Salvador”, relatou.

A estimativa é de que 35 mil pessoas por hora utilizem o corredor exclusivo do transporte rápido. Apesar disso, os impactos ambientais preocupam estudiosos.

O diretor ambiental, da SEMUT, Emanuel Mendonça, falou sobre o assunto. “Os impactos ambientas, são totalmente mitigáveis. Claro que sempre existem impactos, mas acreditamos que o projeto terá toda a condição de ter o seu licenciamento, seguindo o fluxo normal conforme previsto na legislação federal, estadual e municipal.”

Estações
O projeto prevê a criação de nove estações. Quatro delas referentes às regiões do Dique, HGE, Ogunjá e Rio Vermelho, estarão localizadas na Avenida Vasco da Gama. As outras cinco estarão na Lucaia, Ceasa, ACM, Hiper e Iguatemi.

Além de viadutos na Garibaldi, Parque da Cidade e no Iguatemi, que integrarão outros corredores, o projeto ainda vai contemplar ciclovias e áreas verdes.

Pelo BRT  o fluxo será contínuo, com ausência de cruzamento e de semáforos.

por Cheyenne Guerreiro
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Governo da Bahia recebe propostas para mobilidade urbana

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sete empresas ou grupo de empresas participantes da PMI (Proposta de Manifestação de Interesse), de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Salvador, entregaram os projetos finais das sugestões apresentadas no início de maio. A abertura dos envelopes aconteceu no início da noite de ontem (31), na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan).
A PMI definirá o modal a ser implantado no Acesso Norte, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. Serão analisados o modal, a modelagem financeira, a proposta tarifária, o sistema de integração e o modelo de gestão.
Os projetos serão avaliados por um Grupo de Trabalho formado por técnicos do governo e pela equipe da Coppe, consultoria ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, contratada para tal. O parecer final será entregue em 15 dias. A expectativa do governo é que haja uma definição até 20 de junho.
Segundo informações do Ministério das Cidades, o governo baiano deveria apresentar o Plano de Mobilidade para Região Metropolitana de Salvador até a próxima sexta-feira (3). O atraso pode prejudicar o prazo final da entrega das obras, previstas para acontecer antes do Mundial de 2014.
Dos sete projetos, todos sugerem a construção dos Bus Rapid Transit (BRT) ou de metrôs de superfície, apenas um refere-se a monotrilho e nenhum apresenta proposta de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  
Todos os projetos possibilitam a integração física com o metrô (ainda não finalizado) e o restante do sistema de transporte da cidade. Os projetos contemplam ainda utilização de bilhetagem eletrônica.
Segundo José Eduardo Copello, chefe de gabinete da Sedur e membro do GT, ainda não se tem claro o modelo de gestão ou mesmo o sistema que será adotado. “Podemos escolher apenas uma proposta completa, ou fazer um misto entre as diversas propostas apresentadas”, disse.
O representante do governo prevê que as obras devem começar entre o final de 2011 e início de 2012. A expectativa dele é que a licitação, que provavelmente terá o formato de Parceria Público-Privada (PPP), aconteça nos próximos dois meses.
A maior parte dos projetos está orçada entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A empresa que ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana para a execução da obra. O restante poderá ser financiado com recursos do PAC da Copa, ou mesmo da iniciativa privada. 

Conheça cada uma das propostas:

Consórcio Setps e Odebrecht Transport – 78 km de corredores exclusivos para o BRT, 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. Interligará o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano.
Consórcio Camargo Correia e Andrade Gutierres – 23 km de metrô de superfície ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi.
Prado Valadares – sistema modal tipo BRT, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista exclusiva de ônibus, passarela e ciclovias.
Queiroz Galvão – sistema de monotrilho, em elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas, preservando o canteiro central da Paralela.
Metropasse – sistema BRT, superfície de Lauro de Freitas à estação da Calçada, integrando o metrô e os trens do subúrbio ferroviário.
ATP Engenharia – metrô de superfície de Lauro de Freitas ao Acesso Norte, em Salvador.
Ivepar Investimentos – proposta composta por um metrô de superfície, interligando os municípios de Lauro de Freitas e Salvador.


Fonte: Portal 2014

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Ônibus, trem, metrô ou bicicleta: deixe o carro para ir à Copa de 2014

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Renato Boareto é coordenador da área de mobilidade urbana do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), organização que apoia governos e movimentos sociais com estudos para a formulação de políticas públicas no setor. Nesta entrevista, Boareto fala sobre as oportunidades abertas pela Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 e defende ações que limitem o uso do veículo particular e estimulem investimentos no transporte público integrado com ciclovias e trajetos a pé.
Qual a proposta do Iema para aumentar a mobilidade nas cidades brasileiras? Defendemos o aumento da participação do transporte público em detrimento do transporte individual. Achamos que a mobilidade urbana deve ser entendida como um instrumento para a melhorar a qualidade de vida nas cidades. Desta forma,mesmo quando o transporte coletivo é ruim, o transporte individual é o pior para a cidade. Em nossa visão, para aumentar a participação do transporte público, a abordagem deve partir de uma política de mobilidade que considere como as pessoas se locomovem em cada localidade, melhorias na eficiência dos veículos e critérios sobre o tipo de motor e combustível a ser utilizado.

O que é o programa BRT Brasil?
Com os investimentos do PAC da Copa e do PAC da Mobilidade, muitas cidades estão apostando nos benefícios de um transporte como o BRT. Estamos acompanhando esses projetos, envolvidos no Programa BRT Brasil, em fase de articulação, do qual também participam a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Fórum Nacional de Secretários e Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos NTU). Queremos contribuir para que os corredores de ônibus a serem construídos nas cidades-sede da Copa de 2014, assim como os do PAC da Mobilidade (24 cidades), sejam implantados com uma boa estrutura e da forma a mais eficiente possível.  

O que diferencia o BRT de um simples corredor de ônibus?O BRT deve ter via exclusiva. Fora isso, o sistema admite vários formatos, que vão desde uma simples faixa preferencial, digamos com horário limitado, até um modelo que incorpora o conjunto de ferramentas ou serviços já concebidos para este tipo de transporte. Por exemplo, em Curitiba funciona em canaleta no canteiro central; já noutros lugares, como no corredor da Rebouças, em São Paulo, o veículo corre à esquerda da faixa central. Existe essa flexibilidade: o BRT pode ir incorporando aprimoramentos, como uma plataforma elevada, a bilhetagem eletrônica etc. Também pode utilizar ônibus articulados e bi-articulados. O veículo pode sair do terminal e parar só no destino final, como ir parando, entre terminais, ou em cada ponto pelo trajeto. São várias as combinações possíveis e essa flexibilidade permite que o sistema seja aplicado a uma metrópole ou a uma pequena cidade. 

Qual a vantagem do BRT em relação a outros tipos de transporte público? Não defendemos uma ou outra tecnologia, em si mesma, mas trabalhamos para buscar o tipo de transporte mais adequado a cada cidade em questão, à demanda de passageiros do lugar. O metrô, por exemplo, com elevada capacidade de passageiros, é adequado a uma cidade como São Paulo, onde aliás cabe de tudo. Para cidades com características metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, ou Salvador, o modelo mais correto é o que incorpora um leque integrado de modais. Já numa cidade média, o metrô seria exagerado. Há gradações de tecnologia veicular, e a decisão sobre qual o melhor deve pesar: o porte da cidade, a demanda de passageiros, a capacidade de investimento e o projeto urbanístico, o planejamento urbano. Há outras soluções sendo consideradas, como o VLT que atende a uma demanda parecida com a do BRT. Para a Copa do Mundo, a questão do prazo, o ano de 2013, deve influir sobre os investimentos a serem feitos nas cidades-sede.

Como um transporte por ônibus, como o BRT, pode ser um sistema "limpo"?
Depende do combustível. E logo mais, em 2012 ou 2013, vence o prazo para que os novos ônibus passem a usar o diesel mais limpo (com menores emissões de enxofre). Os ônibus dos BRTs serão movidos a esse diesel, com menores emissões de poluentes. Não está previsto ainda, mas os novos BRTs poderão ingressar numa nova fase, a dos motores elétricos + diesel, ou etanol. 

Como as cidades-sede da Copa estão pensando a mobilidade urbana? Posso citar Belo Horizonte, por exemplo, como uma cidade que elaborou planos de mobilidade na linha do que defendemos, de aumentar o acesso da população ao transporte público, e integração deste com outros meios de locomoção. Em BH, a área central está priorizando o pedestre e reduzindo espaços para o automóvel particular. Em Brasília, uma ciclovia de 600 km está parcialmente implementada. Já em São Paulo, falta um plano abrangente de mobilidade, que veja por exemplo o sistema cicloviário como estruturador da malha de transporte.

O melhor sistema é o que integra BRT, metrô, ciclovia e ônibus? Qual a importância da bicicleta? Para haver mobilidade é importante que o planejamento incorpore a bicicleta e o deslocamento dos pedestres ao transporte público por ônibus ou trem. Que veja a bicicleta com veículo de alimentação para o sistema de transporte, com estacionamento, apoio ao ciclista, racionalidade nos trajetos. Não só ciclovias, mas deve-se dotar as vias com soluções como o "traffic calming", para moderação no uso do carro. E ainda estimular as pessoas a usarem a bicicleta nos bairros, apresentando trajetos inter e intra bairros. Não basta olhar apenas a fluidez do transporte, mas a segurança na travessia por calçadas, pensar em modos integrados ou viagens curtas, a pé ou de bicicleta. São componentes que melhoram a qualidade de vida nas cidades.  

Algo mudará no transporte público nos próximos anos?O PAC da Mobilidade e o PAC da Copa abrem esta possibilidade única de o país ingressar no maior ciclo de investimentos em transporte público desde a década de 1980. São cerca de 35 bilhões de reais do governo federal, fora os recursos que virão dos estados. Defendemos que sejam investimentos permanentes em sistemas de transporte público. Para sabermos o retorno social e ambiental destes investimentos, estamos estudando o impacto destes recursos, e produzindo argumentos que levem as cidades a pararem de priorizar o transporte individual. Até junho esse estudo deve gerar dois produtos, disponíveis a governos e sociedade civil, com um retrato da realidade das cidades e propostas para que os planos diretores incorporem o planejamento para a mobilidade.

Fonte: Portal 2014

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Aprovado financiamento para BRT em Feira de Santana

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O financiamento para execução do projeto de implantação do Sistema BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido de Ônibus) em Feira de Santana foi aprovado pela Caixa Econômica Federal, conforme anunciaram o prefeito José Ronaldo de Carvalho e o superintendente regional da CEF, José Raimundo Cordeiro Júnior, durante entrevista coletiva no Paço Municipal Maria Quitéria.

O recurso aprovado é de R$ 90 milhões que deverá ser pago em 20 anos após o prazo de carência, que é de 35 meses. A próxima etapa é a contratação de empresa para elaboração do projeto executivo, através de licitação pública que será realizada pela Prefeitura de Feira de Santana.

O prefeito José Ronaldo explicou que o investimento deverá solucionar os problemas relacionados ao transporte público e, conseqüentemente, a mobilidade urbana no município, beneficiando diretamente cerca de 480 mil pessoas, e será acompanhado de uma série de intervenções urbanas que se fazem necessárias devido à complexidade do sistema BRT.



“Nossa perspectiva é que essa seja uma solução para o transporte público e tráfego de veículos e pessoas para os próximos 40 ou 50 anos. Em cerca de 30 meses, essa cidade será totalmente diferente no que diz respeito a mobilidade urbana”, pontuou. No mês de maio, José Ronaldo esteve em Curitiba, cidade pioneira na implantação do BRT, para conhecer o funcionamento do sistema.
“Quando foi implantado em Curitiba (em 1979), a cidade tinha, na época, 600 mil habitantes, e possui uma topografia semelhante a de Feira de Santana. Hoje, o único problema que esse sistema apresenta é a
quantidade de pessoas em pé nos ônibus nos horários de pico. O sistema já funciona muito bem em Belo Horizonte, está sendo implantado no Rio de Janeiro, mudou a realidade da cidade de Bogotá, na Colômbia, que tinha um dos piores sistemas de transporte coletivo do mundo”, elencou.

O superintendente da Caixa observou que a melhoria na mobilidade urbana contribuirá não apenas para a qualidade de vida dos feirenses, mas também para a atração de novos investidores para o município. “Uma cidade que se movimenta melhor, atrai mais empresas para investir em diversos segmentos. Feira se tornará uma referência em movimentação e tráfego de pessoas”, declarou José Raimundo.

INTERVENÇÕES
Dentre as intervenções que serão executadas para a implantação do BRT estão à construção de viadutos e passagens subterrâneas em trechos como os cruzamentos entre as avenidas Maria Quitéria e Getúlio Vargas, e João Durval Carneiro e Presidente Dutra; a construção de 10 quilômetros de linhas exclusivas de ônibus; pavimentação de todos os corredores de tráfego em concreto armado ou concreto betuminoso usinado a quente.

BRT_China
Também será viabilizada a construção de corredores exclusivos nas avenidas João Durval e Getúlio Vargas; construção de estações tubo – com climatização, reforma das estações de transbordo e construção de outras; qualificação das calçadas; infraestrutura cicloviária e paisagismo imobiliário urbano ao longo dos corredores exclusivos de tráfego.

Outro aspecto será a implantação de equipamentos visando modernização, integração, e controle dos transportes públicos, como o sistema de controle operacional, central de controle de semáforos, controle de tráfego em tempo real, central de controle de operação do Bus Rapid Transit, controle de demandas em paradas, verificação dos fluxos reais, controle de manutenção de vias, e universalização dos dados de demanda.(Ordachson Gonçalves)

Fonte: Secom/PMFS
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Salvador: Transporte de qualidade e a implantação de sistemas de corredores exclusivos para ônibus

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Transporte de qualidade e a implantação de sistemas de corredores exclusivos para ônibus, também na capital baiana, foram temas do Seminário Nacional NTU 2010 com o tema “Transporte de Qualidade para uma Vida Melhor”, realizado esta semana pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) em Brasília, na capital federal. O objetivo do encontro foi apresentar formas de modernização do transporte público através de uma política de mobilidade inteligente.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) Horácio Brasil, também esteve no evento destacando a inclusão de Salvador no projeto Bus Rapid Transit (BRT), que teve início há 20 anos em Curitiba. O projeto já está em desenvolvimento e a parte licitatória deverá ser realizada em breve. A primeira fase deverá ligar o aeroporto ao Centro da cidade com a Lapa e Avenida Vasco da Gama.

De acordo com o superintendente da NTU, Marcos Bicalho dos Santos a capital baiana tem todas as condições para implantar o sistema. “É um projeto que pode durar uma média de dois a três anos. Depende muito das facilitatórias”, disse. Ainda segundo ele, o sistema deverá ficar pronto em meados de 2013, para a Copa das Confederações.

“Estamos com uma participação muito ativa de toda a parte interessada para a implantação do BRT. Temos a motivação também por parte dos gestores, afinal será uma reformulação na rede de transporte”, acrescentou ele, explicando os benefícios do projeto para toda a comunidade.

Segundo ele, a NTU vai acompanhar de perto o desenvolvimento do projeto, não apenas da capital baiana, mas em todas as cidades que estão desenvolvendo o sistema. “O acompanhamento do andamento é para que seja garantida a excelência”. Conforme ele, outras cidades que também têm projetos do BRT são Vitória e Goiânia. “O objetivo é termos transporte de qualidade para toda a população”.

Durante o evento foram abordados ainda a relação urbana, social, turística e econômica do transporte nos municípios. Com um transporte de qualidade e com um valor accessível para os usuários, diminuindo ainda o tempo de espera nos pontos de ônibus que atualmente é de 18 minutos para cerca de três a sete minutos. Integrando as linhas também a tecnologias avançadas, através de uma iniciativa público-privada.

Um dos destaques do seminário foi o Transmilênio, transporte coletivo de Bogotá, na Colômbia, que se destacou pos questões relacionadas à qualidade de vida, rapidez e valores baixos. “Atualmente temos 84 quilômetros de sistema em operação e o Transmilênio está em sua terceira fase, com a construção de mais 32 quilômetros de corredores. Além disso, são 107 estações, banheiros públicos, estacionamento para bicicletas e um centro de controle, entre outros”, disse o representante do governo de Bogotá Arturo Fernando Rojas.

O transporte de qualidade é apenas um dos desafios das cidades brasileiras para a realização da Copa de 2014. Especialistas da área de transporte não apenas do Brasil, mas de outros países, expuseram e debateram durante o evento.

O destaque foi para a mobilidade urbana que merece reforço e precisa de melhorias o quanto antes.


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Prefeitura de Salvador duvida de projeto do estado para Copa

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Se o governo do estado quiser mesmo colocar 22 quilômetros de metrô nos trilhos até a Copa de 2014, vai ter que contar com a boa vontade de uma empreiteira que tope fazer o serviço sem saber quanto, quando e se vai receber pela obra.

Isso porque, apesar de o sistema ter sido anunciado na terça-feira passada, pelo secretário estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, o Ministério das Cidades ainda não decidiu quanto dos R$ 18 bilhões do PAC da Mobilidade virá para Salvador.

O valor total será dividido (não igualmente) entre 24 cidades, que podem conseguir de de zero a R$ 2,4 bilhões. Por serem sedes de regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes, nove delas - Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba - têm a chance de receber o teto de R$ 2,4 bilhões.

A decisão será anunciada apenas no final do ano, mas, otimista, o governo do estado já conta com o valor máximo. Pelo orçamento preliminar do Grupo de Trabalho Executivo (que avaliou  sete projetos apresentados por sete empresas diferentes e não se decidiu por nenhum), a obra custará entre R$ 2,6 e R$ 3 bilhões. Mas o “dono” do dinheiro, o ministro Mário Negromonte,  não está tão otimista assim. “Se o projeto for mesmo de trilhos, em 2014 não vai estar pronto, não dá tempo”, disse ontem, ao CORREIO.

Some-se a isto o fato de que os R$ 570 milhões que o estado já tem nas mãos, pelo PAC da Copa, são para a execução de um projeto de BRT (ônibus de trânsito rápido), apresentado no início do ano pela prefeitura. Resultado: não há um centavo garantido para materializar o sonho de um dia ter trilhos na avenida Paralela.

“Isso tudo são pedras no meio do caminho. Tenho certeza de que vamos resolver”, disse ontem o confiante Zezéu, revelando, entretanto, que não tem um plano B, para o caso de a verba não sair.

Incrédula, a prefeitura apresentou um projeto alternativo, de asfaltar as laterais do canteiro da avenida Paralela e implantar corredores de BRT para a Copa. “Depois, com mais calma, a infraestrutura seria aproveitada para a implantação do metrô”, explica o secretário da Casa Civil, João Leão.

Cronograma
O Ministério das Cidades, porém, também tem até 31 de dezembro para definir as cidades que recebem e quanto recebem do PAC da Mobilidade, o que cria um impasse, uma vez que o estado pode licitar a obra sem nem mesmo saber se terá a verba disponível.  “Não tenho como contratar sem dinheiro, mas esse é o prazo máximo, vamos torcer para que (a verba) saia antes”, diz Zezéu.

Como se não bastasse, outro percalço promete perturbar o sono do pessoal do Palácio de Ondina. Segundo Negromonte, uma condição crucial para a liberação da verba pelo governo federal é que estado e prefeitura concordem com o projeto. As duas esferas, porém, não se entendem.

Depois que Zezéu anunciou o sistema de trilhos, na semana passada, João Leão andou dando declarações contra o projeto.  “O cronograma é irreal, não tem nem verba garantida para isso”, disse, antes de anunciar o projeto alternativo de BRT da prefeitura. Mas Zezéu não quer conversa. “A proposta aprovada é aquela de conhecimento de todos e vamos batalhar por isso”, diz.
Ele critica a atitude do representante da prefeitura. “Foi ruim a postura dele. Isso é criar uma insegurança que não existe”, disse.

Decisão - Para liberar o dinheiro, um grupo de técnicos dos ministérios do Planejamento e das Cidades (o chamado GPAC) vai analisar se o projeto de cada município atende a critérios  como viabilidade, integração com o resto do sistema e capacidade de resolver problemas de trânsito.
O prazo para a decisão era no início de junho, mas como em 4 de abril a maioria das cidades (inclusive Salvador) apresentou projetos pouco objetivos, o cronograma foi estendido até o final do ano.

- Pelo calendário da Secretaria do Planejamento do estado, um termo de referência especificando detalhes do sistema de trilhos e BRT está sendo preparado e deve ficar pronto em agosto. Em seguida, começa o processo licitatório. Até o fim do ano, a empresa vencedora tem que estar contratada.

Fonte: iBahia.com

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Salvador terá maior frota de ônibus elétricos do BRT no país, segundo prefeitura

domingo, 10 de dezembro de 2023

A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou na última quarta-feira (6) dois projetos da Prefeitura, autorizando o poder Executivo a realizar operações internacionais de crédito para continuar renovando a frota de ônibus do município. A maior parte dos recursos contratados será destinada à aquisição de mais 120 veículos elétricos para o sistema BRT, tornando assim a capital baiana a cidade com maior frota elétrica do Brasil neste modal.
Foto: Romildo de Jesus

Além disso, com o financiamento será possível adquirir 180 novos ônibus convencionais com ar-condicionado. Somando-se aos investimentos previstos pelos concessionários, a expectativa é que Salvador chegue ao final de 2024 com 50% da frota do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO) totalmente renovada e climatizada.

Os vereadores autorizaram a Prefeitura a obter créditos de até R$525 milhões a serem destinados ao transporte público. Serão R$375 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), com garantia da União, e R$150 milhões junto à Caixa Econômica Federal, através de um programa do Governo Federal para o setor.

A Prefeitura já prevê no seu planejamento estratégico contar com 50 ônibus elétricos no BRT. Com os recursos do BIRD, o objetivo é adquirir mais 120 veículos desta categoria. Assim, mais de 70% da frota prevista para o modal em sua completude será movida a eletricidade, tanto nos corredores estruturais do sistema como nas linhas alimentadoras.

Além disso, os recursos serão investidos para ampliar a infraestrutura elétrica, a exemplo da construção de um segundo terminal de recarga elétrica dos veículos na região da Estação da Lapa. Em setembro, a Prefeitura inaugurou o maior terminal de eletrocarga em área pública do país, ao lado da Estação Rodoviária do BRT, com capacidade de carregar até 20 ônibus simultaneamente.

Renovação - Já os recursos a serem obtidos junto à Caixa serão destinados para continuar a renovação da frota do STCO - ou seja, dos ônibus convencionais. Será possível adquirir mais 180 ônibus mais modernos, com motores de tecnologia Euro 6, menos poluentes e que consomem menos combustível, e equipados com ar-condicionado.

Somando-se à previsão dos concessionários de adquirir mais 130 ônibus, a expectativa é que Salvador termine o ano de 2024 com 50% da frota do sistema convencional renovada e climatizada. Desde 2019, já foram entregues para a cidade 502 novos ônibus, todos com ar-condicionado, o que representa uma renovação de aproximadamente 35% do STCO.

Informações: Tribuna da Bahia

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Sistema BRT circula por Salvador e atrai atenções

sábado, 19 de março de 2011

O ônibus do futuro circulou ontem à tarde por Salvador e chamou a atenção que nem trio elétrico. O Mega BRT (Bus Rapid Transit) saiu da Avenida Tancredo Neves, trecho da Dismel, e seguiu pela Av. Luis Viana Filho ( Paralela) até o Aeroporto para, em seguida, retornar via CAB, Rótula do Abacaxi, Acesso Norte,  e encerrar a viagem na garagem da BTU, na região do Iguatemi. Durante o percurso, sempre acompanhado por batedores da Transalvador e Polícia Militar, foi fotografado e aprovado como opção para o sistema de transporte de massa em Salvador.

“É muito lindo e confortável. Vou perder todos os pontos porque vou acabar dormindo nele. Isso aqui é o metrô que já chegou sobre rodas. Pode mandar o outro metrô embora”, disse o técnico Alberto Pedreira, 36, que entrou no ônibus e gostou do que viu. O supervisor Evanilson Pereira de Souza, 45, passou diante do Mega BRT ainda parado e comentou: “Nota dez, show de bola. É o ideal pra o transporte de massa em Salvador”.

“A nossa intenção hoje é trazer uma solução pro transporte de passageiros na condição do BRT. Cidades como Salvador, que comporta um corredor, precisarão de um veículo igual a esse”, declarou Renato Miotto, da empresa gaúcha Neobus, responsável pela fabricação do ônibus de designe inspirado no trem bala, com ar-condicionado, circuito fechado, sistema de anúncio digital e de áudio da próxima parada, dois aparelhos de vídeo, sistema de câmeras interno e externo, GPS, moderna tecnologia, quatro portas do lado esquerdo, duas no direito, espaço para bicicletas e poltrona de obesos e cadeirantes. Se aprovado pelo poder público, cerca de 300 ônibus neste estilo poderão circular em Salvador em corredores especiais que poderão fazer as ligações Calçada-Pituba, Aeroporto-Lapa.

“É o mínimo que precisará ser  implantado para a gente poder oferecer um serviço de qualidade pra cidade”, ressaltou na oportunidade Horácio Brasil, superintendente do Setps, que participou do passeio do Mega RBT, que tem capacidade para 50 passageiros sentados e 110 em pé, e confirmou já ter o sistema desenhado, cobrindo 42 kms, para ser posto em prática a partir da sua aprovação.

“Estamos muito contentes com esta perspectiva do BRT porque o ônibus tem uma configuração e padrão muito legal e vai fazer com que melhore o sistema de transporte coletivo da cidade”, disse o “busólogo”- pessoa que gosta de ônibus e corre atrás de informações a respeito do tema – Frant Hechir, 19, estudante de Arquitetura da UFBa, ao final do passeio.
Informações: Tribuna da Bahia


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BRT Transoeste terá novo trecho inaugurado no sábado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mais um trecho do BRT será inaugurado no próximo sábado (22). É o que fará a ligação Paciência X Santa Cruz pela Avenida Cesário de Melo. Serão abertas quatro estações do BRT: Cesarão I, Cesarão II, Cesarão III e Santa Eugênia, que funcionarão das 05h à 01h.

Segundo a Prefeitura do Rio, o trecho que será inaugurado tem aproximadamente 4,5 Km. Ele liga os bairros de Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, e se integra à estação de trem de Paciência, que fica ao lado do BRT Santa Efigênia. Com a extensão será possível ir de Paciência direto para o Recreio já que, além das novas estações, a nova linha de BRT atenderá as Estações Expressas/Paradoras do Mato Alto, Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende.

A Avenida Cesário de Melo, entre Campo Grande e Santa Cruz, tem um corredor central exclusivo para ônibus e segregado do tráfego geral, com estações de embarque. O passageiro poderá efetuar a travessia através das faixas de pedestres. Todas as estações aceitam o Bilhete Único Carioca e RioCard. O passageiro que quiser  fazer o transbordo para os Ônibus Paradores do BRT TransOeste deverão, preferencialmente, trocar de ônibus em qualquer uma das estações Expressas/Paradoras situadas no bairro do Recreio dos Bandeirantes (Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende).

Em janeiro, mais quatro estações da Trasoeste serão abertas nesse trecho Paciência X Santa Cruz: Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho e 31 de Outubro. Em breve, a Transoeste chegará até Campo Grande.

O cronograma de obras do trecho Santa Cruz - Campo Grande foi dividido em duas etapas e executado em um semestre. A primeira fase, que será inaugurada neste sábado, concentrou o trajeto quase cinco quilômetros de Santa Cruz até Paciência, com oito estações, por onde o BRT trafegará em faixa exclusiva ao longo da Avenida Cesário de Melo.

A segunda, prevista para o primeiro trimestre de 2013, abrange 11 quilômetros e mais 15 estações, chegando a Campo Grande. Neste percurso, a Secretaria Municipal de Obras trabalhou duplicando o trecho de um quilômetro entre o cemitério de Campo Grande e o viaduto Alim Pedro. Também estão sendo feitas readequações no centro do bairro para receber o sistema BRT, com obras para alterações geométricas e na circulação viária.

Ao longo do traçado da Transoeste, a Secretaria Municipal de Obras construiu o túnel José Alencar, perfurado na Serra da Grota Funda, o mais moderno e seguro do Rio, ligando o Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba. Com 1.100 metros de extensão em cada sentido, o túnel é a principal estrutura do projeto e uma das maiores intervenções urbanísticas da cidade, sendo a primeira ligação entre as baixadas de Jacarepaguá e Guaratiba.

O itinerário dos ligeirões da Transoeste entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz conta ainda com seis viadutos e quatro pontes. Nesta extensão foi escavado 1,3 milhão de metros cúbicos, equivalente a 97 mil caminhões e utilizados 1,2 milhão de metros cúbicos de aterro compactado, correspondente a 91 mil caminhões. A somatória destes dois volumes equivale ao estádio do Maracanã. Além disso, foram usadas 1.1179 toneladas de estrutura de aço para construir as estações de BRT e 181.170 toneladas de asfalto para pavimentação.

Nas vias exclusivas, os ônibus articulados – com ar-condicionado e capacidade para 140 passageiros - trafegam livres de congestionamentos, o que encurta pela metade o tempo de viagem de quem faz diariamente o trajeto entre os bairros. O Terminal Alvorada, ponto de integração com o BRT Transcarioca (Barra–Galeão), foi remodelado e opera desde junho com os ligeirões da Transoeste. O terminal segue em obras no trecho que atenderá futuramente à Transcarioca. Além da ligação dos corredores expressos, o terminal vai receber todo o transporte de ônibus da Zona Oeste.

Informações: Agência Rio de Notícias

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Salvador vai ganhar dois corredores transversais

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O Governo da Bahia anunciou na sexta-feira (27) o investimento de R$ 1,24 bilhão para obras de mobilidade urbana em Salvador. A implantação dos Corredores Transversais, compostos por duplicação e construção de vias, será licitada por intermédio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

A assinatura da ordem de serviço para o início das obras está prevista para o primeiro trimestre de 2014. Já o prazo para a execução dos corredores estruturantes é de 36 meses, a partir da assinatura da ordem.

O Corredor Transversal 1, com aproximadamente 13 quilômetros de extensão, começa na Orla Atlântica de Salvador, passa pela avenida Pinto de Aguiar, que está sendo ampliada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), faz ligação com a avenida Gal Costa, via túnel, e se estende até os bairros de Capelinha e Pirajá para desembocar no Lobato, na avenida Suburbana.



Já o Corredor Transversal 2 começa na BR-324, no bairro de Águas Claras, a partir da Via Regional e Vale do Rio Jaguaribe (futura avenida 29 de Março), passando pelo Bairro da Paz, na avenida Paralela, e se estendendo até a Orla, via avenida Orlando Gomes - que também será ampliada -, totalizando 12 quilômetros e beneficiando principalmente a população do bairro de Cajazeiras.

O projeto de construção dos corredores transversais prevê a ligação das regiões que sempre viveram separadas entre si - a suburbana, o miolo e a orla. O projeto estima que uma pessoa que more no Lobato ou na Plataforma, chegue ao metrô em menos de cinco minutos e ao Parque de Pituaçu em menos de 30.

Os corredores transversais terão pista dupla, com três faixas por sentido, sendo exclusiva para o transporte de massa, com progressão para operação do tipo BRT. Estão inclusas ainda a construção de ciclovias, túneis, viadutos, contenções, sinalização, urbanização e obras complementares.

Informações: R7.com
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