Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta corredores exclusivos de ônibus. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta corredores exclusivos de ônibus. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Corredores e horários exclusivos podem melhorar serviço de ônibus em Campo Grande

quinta-feira, 18 de julho de 2019

A criação de corredores exclusivos do transporte coletivo com faixas apenas para o tráfego de ônibus, alargamento das já existentes nas ruas de maior fluxo – como na Rui Barbosa – e também implantação do sistema na Avenida Afonso Pena, além de horários exclusivos para o tráfego de ônibus em determinadas vias, são algumas das possíveis soluções para as falhas do serviço em Campo Grande. A possibilidade foi levantada e defendida ontem durante audiência pública realizada na Câmara Municipal, que discutiu o tema.

A Avenida Afonso Pena e a Rua Rui Barbosa, juntas, recebem a totalidade do trânsito de ônibus da área central. A Capital tem 196 linhas que prestam o serviço e destas 80% passam pela Rui Barbosa. Já a Avenida Afonso Pena, sozinha, é trajeto de 21 linhas, com aproximadamente 726 passagens de veículos do transporte coletivo por dia. 

Porém, as duas mais importantes vias para o serviço não estão preparadas para a demanda. Com o centro em obras, por conta do Reviva Campo Grande, todo o fluxo foi direcionado para a Rui Barbosa, que já era um importante corredor do transporte coletivo, mas desde o início da intervenção – há pouco mais de um ano – repentinamente passou a receber as demais linhas. Além disso, não há previsão de o tráfego deixar a rua e ainda existe a preocupação por conta das obras que devem ocorrer ali e na Avenida Calógeras. E também próximo à área central outras três obras importantes – na Rua Brilhante e nas avenidas Bandeirantes e Ernesto Geisel – afetam o fluxo de veículos de maneira geral.

“Para onde vão os ônibus quando começarem as obras na Rui Barbosa e na Calógeras? Para a Rua 14 de Julho, os ônibus não devem voltar, por que a via é para passagem de veículos e pedestres. Então isso tem que ser organizado”, afirmou o usuário do transporte coletivo Fábio Martins, 37 anos, que faz parte do Ligados no Transporte – criado em 2013, o grupo faz denúncias e acompanha os serviços prestados.

CONSENSO

Mesmo com embates de informações e posicionamento, usuários e o próprio Consórcio Guaicurus são unânimes em relação a possíveis soluções para os problemas constantes que envolvem o transporte coletivo, em especial os atrasos.

“Vai atrasar sim, sempre. Com o trânsito caótico do jeito que está e o asfalto ruim, não tem como os ônibus andarem mais rápido. A velocidade média é baixa, não por conta da idade média da frota e, sim, porque não tem fluxo suficiente nas ruas”, afirma o presidente do Consórcio Guaicurus – conglomerado das cinco empresas que prestam o serviço na cidade –, João Rezende.

“A criação de corredores exclusivos, com faixas mais largas, que comportam o tamanho dos ônibus, a meu ver, é uma solução, sim. Tanto na Rui Barbosa quanto na Afonso Pena”, opinou o professor Erik Moisés, 30 anos, um dos criadores do Ligados no Transporte.

“O transporte coletivo precisa ser priorizado. Mais pessoas são beneficiadas por ele do que pelos veículos. Por isso somos favoráveis, por exemplo, a retirar, se for preciso, o espaço para estacionamento tanto na Afonso Pena quanto na Rui Barbosa e assim dar espaço aos ônibus. E também pode haver determinados horários exclusivos para ônibus, sempre quando for pico, no início da manhã, na hora do almoço e no fim da tarde. Isso ajudaria a mobilidade urbana de todos”, opinou Rezende.

No caso da Avenida Afonso Pena, foi levantada a possibilidade de a via ter o canteiro central reduzido para comportar melhor a faixa exclusiva para os ônibus. “Tem uma faixa à direita, que não funciona como deveria. É estreita e os ônibus sempre ficam presos por conta do fluxo intenso. O ideal é ter mais espaço. Vira e mexe os ônibus arrancam retrovisores, por exemplo, por causa desse problema. Tirar o estacionamento é uma possível solução”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano, Demétrio de Freitas.

Apesar de defendida pelos usuários, trabalhadores e empresas que prestam o serviço, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) não informou se a melhoria no sistema de faixas e horários exclusivos tem previsão de começar a operar.

VISTORIAS

A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) informou que foram concluídas as vistorias realizadas desde junho do ano passado nos veículos do transporte coletivo.

No total, 561 ônibus foram inspecionados – apesar de a frota atual ser de 558 veículos. “No total, 40% foram reprovados. Nesta situação, o consórcio precisa fazer a regularização. E o veículo só volta a circular depois de nova vistoria e correção das irregularidades”, explicou Renato Assis, diretor de Fiscalização e Estudos Econômico-Financeiros da pasta.

Informações: Correio do Estado

Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Corredores e horários exclusivos podem melhorar serviço de ônibus em Campo Grande

Reduzir tempo de viagens é desafio do BRT de BH

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O sistema de transporte rápido de ônibus (BRT) de Belo Horizonte, batizado de Move, começa a circular em duas semanas, no dia 15, e o sistema terá um desafio quando estiver completamente implantado na Avenida Cristiano Machado: substituir 77 linhas de ônibus (228 veículos) que serão extintas e conseguir superar o deslocamento médio dos ônibus do sistema BHBus no corredor, que é de 35 minutos, reduzindo o deslocamento para 20 minutos. O ganho de tempo estimado seria de 57%, mas para isso a velocidade média de deslocamento dos veículos teria de quase dobrar dos atuais 12 km/h para 21 km/h. A meta é considerada ambiciosa por especialistas, principalmente se comparada a outros sistemas de Transporte Rápido por Ônibus (BRT) existentes, como o de Curitiba, o precursor desse tipo de sistema, que chegou a desenvolver até 25 km/h.

Segundo o mestre em engenharia de transportes e professor da Universidade Fumec Márcio Aguiar, que acompanhou a implantação das diversas fases do BRT de Curitiba, na década de 1970, a diferença primordial para que os veículos que circulam por lá sejam mais rápidos é a menor quantidade de cruzamentos e de semáforos do que em BH. “O BRT de Curitiba foi desenvolvido e planejado para a área que ocuparia. Em Belo Horizonte estamos adaptando as vias ao sistema, que precisará de parar em cruzamentos e em semáforos onde os corredores exclusivos terão de dividir espaço com o tráfego regular”, afirma. Pelos cálculos do especialista, a velocidade comercial do Move em BH deverá ficar em torno de 18km/h, caindo para até 15 km/h nos horários de pico. “Isso, quando tudo estiver implantado devidamente e os ajustes necessários tiverem sido feitos”, acrescenta.

A aposta da BHTrans é que a organização do sistema possa compensar a redução de veículos de transporte. A partir do dia 15, com a entrada em operação de mais linhas, os passageiros vão chegar de seus bairros a estações de integração por meio de linhas alimentadoras, pagando R$ 1,90, que é 28% menos que a tarifa atual, de R$ 2,65. Ao chegar à estação, para tomar um ônibus que circula dentro dos corredores exclusivos, será preciso completar a diferença de R$ 0,75. Ônibus de destinos mais distantes, os chamados troncais, cobram o valor atual, pois partem dos bairros e entram nos corredores exclusivos.

Integração
A Estação de Integração São Gabriel, que deverá ser a primeira inaugurada, tem previsão de receber 35 linhas alimentadoras, ônibus que vêm dos bairros Dona Clara, Santa Rosa, Universitário, Primeiro de Maio, Minaslândia, São Gabriel, Novo Aarão Reis, São Tomaz, Padre Julio Maria, Heliópolis, Santa Isabel, Guarujá, Guarani, Aarão Reis, Ouro Minas, Ribeiro de Abreu, Belmonte, Nazaré, Jardim Vitória e região. Outras 10 linhas troncais virão de locais mais distantes, como os bairros Belvedere, Buritis, Funcionários, Lagoinha, Concórdia, João Pinheiro, e ingressarão nos corredores exclusivos do BRT.

READ MORE - Reduzir tempo de viagens é desafio do BRT de BH

Em Rio Preto, Entrega dos corredores de ônibus fica para o próximo mês

domingo, 30 de junho de 2019

Os nove corredores exclusivos de ônibus seriam entregues neste mês, a Prefeitura de Rio Preto estendeu o prazo e as obras só serão finalizadas no mês que vem.

À época, a Secretaria Municipal de Obras informou, por meio de nota, que a prorrogação atendia “questões contratuais, para não perder o aditamento da Caixa Econômica Federal”, responsável pelo financiamento da obra. Ainda segundo a pasta, não haveria aumento no valor do serviço e sim “apenas acréscimo de tempo”.

Questionada agora, a Prefeitura informou que “a entrega da obra dos corredores de ônibus está mantida para julho e não serão necessários novos aditivos de prazo e valor”, diz a nota enviada à Gazeta.

Sobre quando os nove corredores estarão disponíveis para o tráfego exclusivo dos ônibus do transporte coletivo, o governo esclarece que “após a entrega das obras para o município, a Secretaria de Trânsito deve iniciar o processo para que os corredores possam ter pleno funcionamento”.

A obra dos corredores de ônibus nas principais avenidas e ruas da área central teve início em 2016, ainda no governo do ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB), e deveria ter sido concluída em fevereiro do ano seguinte. Dos R$ 53,7 milhões previstos originalmente no contrato, após vários aditivos o valor já está em R$ 64,9 milhões, o que representa aumento de R$ 11,2 milhões.

Calçadas acessíveis

Paralelamente a construção dos corredores de ônibus, a Prefeitura de Rio Preto vem realizando a implantação de calçadas acessíveis. As calçadas com acessibilidade, rampas de acesso para cadeirantes, e guia central para deficientes visuais estão sendo construídas às margens dos nove corredores de ônibus e também fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana.

Ao todo serão 82 quilômetros, somados ambos os lados das vias. As sarjetas e guias tem custo de R$ 9,2 milhões, o que corresponde a 14,2% do valor total das obras de mobilidade urbana. Já as calçadas e rampas de acessibilidade tem custo de R$ 15,9 milhões, ou 25,6% do valor total da obra. Assim como os corredores, as calçadas também serão entregues no próximo mês.

Confira os locais dos corredores de ônibus em Rio Preto:

Corredor 1 - Rua Pedro Amaral
Corredor 1 - Rua João Mesquita

Corredor 2 - Rua General Glicério
Corredor 2 - Rua Bernardino De Campos

Corredor 3 - Rua 15 de Novembro
Corredor 3 - Rua Antônio De Godoy
Corredor 3 - Rua Tiradentes

Corredor 4 - Av. Alberto Andaló (sentido Rua Pedro Amaral)
Corredor 4 - Av. Alberto Andaló (sentido Rod. Washington Luiz)

Corredor 5 - Av. Bady Bassitt (sentido Rua Pedro Amaral)
Corredor 5 - Av. Bady Bassitt (sentido Rod. Washington Luiz)

Corredor 6 - Av. João B. S. Ribeiro (sentido Centro)
Corredor 6 - Av. João B. S. Ribeiro (sentido Viaduto)

Corredor 7 - Rua General Glicério
Corredor 7 - Rua Bernardino de Campos

Corredor 8 - Avenida Mirassolândia (sentido Centro)

Corredor 8 - Avenida Mirassolândia (sentido região norte)

Corredor 8 - Rua João Mesquita
Corredor 8 - Av. Dr. Ernani Pires Domingos

Corredor 9 - Av. Philadelpho G. Neto (sentido zona norte)
Corredor 9 - Av. Philadelpho G. Neto (sentido centro)

Por Raphael Ferrari 
Informações: Gazeta de Rio Preto


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página

READ MORE - Em Rio Preto, Entrega dos corredores de ônibus fica para o próximo mês

Grande Vitória: Corredores exclusivos para ônibus vão exigir mais 20 obras

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vinte obras vão ajudar na implantação e no funcionamento dos corredores exclusivos e do novo modelo de serviço de transporte público coletivo da Grande Vitória. Nessa lista de intervenções não estão incluídas as obras necessárias para implantar os 52 quilômetros iniciais do sistema. Desses, 24 quilômetros já estão orçados em R$ 663 milhões, e há duas obras em andamento.

Sete dos projetos (os primeiros no quadro abaixo) são obras necessárias para o funcionamento ideal do sistema. As demais ajudariam no tráfego dos ônibus e dos veículos em geral. "São projetos que contribuem no trânsito durante a implantação do Transporte Rápido Metropolitano (Tram) e depois dela", aponta a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

Hoje, a ligação entre os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras, na Serra, e parte da Avenida Carlos Lindenberg estão em obras - incluídos nos 24 quilômetros iniciais que ainda somam as avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha, além da Reta do Aeroporto e da BR 101.

"As obras vão interferir no trânsito. Estamos preocupados com isso, tanto que as estações virão pré-moldadas, e as baias serão de concreto (com maior durabilidade)", diz Becacici.

Ela acredita que os 24 quilômetros iniciais - com R$ 530 milhões de financiamento sendo avaliados para empréstimo do BNDES - seriam executados até o final de 2014. "Os corredores exclusivos são obras para muitos anos", frisou a subsecretária.
 
As intervenções previstas

1)
Dois viadutos na BR 101, junto a acessos da ArcelorMittal Tubarão, na Serra

2)
Uso de área do Porto de Vitória como estação de ônibus ou construção de "mergulhão" entre as av. Gov. Bley e República

3) Corredor exclusivo ao longo do Canal do Rio Marinho, entre S. Torquato e a Av. Carlos Lindenberg, em Vila Velha

4) Divisão de tráfego da Lindenberg com Av. Ana Maria M. Stefanon, em Cobilândia

5) Prolongamento das ruas Felipe Camarão e São Marcos até a Lindenberg, na Glória

6) Interligação da Lindenberg com o Corredor Canal Bigossi, por meio da R. Joaquim Nabuco

7) "Mergulhão" entre a Rua Apóstolos (acesso ao T. Campo Grande) e a BR 262, em Cariacica

8) "Mergulhão" sob a 101, na altura do Vitória Apart Hospital

9) Viaduto entre a Av. Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader, em Vitória

10) Divisão de tráfego entre a Av. Maruípe e ruas próximas (na altura da Rádio Espírito Santo)

11) Inclusão de uma faixa em cada sentido da Av. Leitão da Silva, em Vitória

12) Nova ligação entre a Rua Misael P. Silva e a Av. Vitória, pelo terreno da Escola Paes Barreto

13) Túnel na Ilha de Monte Belo, dando continuidade à Av. César Hilal até a Av. Vitória

14) Solução para a 2ª Ponte

15) Complexo viário em São Torquato, incluindo nova estação ferroviária

16) Vias, viadutos e ponte na interseção da Lindenberg com o elevado de acesso à 2ª Ponte

17) Interseção entre a 262 e o Trevo de Alto Lage, em Cariacica

18) Viaduto entre Av. Alice Coutinho (futuro corredor Sudeste Cariacica) e Campo Grande

19) Novo acesso à Av. Expedito Garcia, na altura do Posto Valentim

20) Divisão de tráfego no acesso ao T. Campo Grande

Reta da Penha vai ganhar miniterminal
Os corredores exclusivos não vão mudar apenas os ônibus - que passam a ter as portas de acesso do lado esquerdo - ou os pontos de embarque e desembarque, que serão feitos pelo meio das vias. Algumas avenidas e ruas vão ganhar miniterminais, construídos ao lado de estações de maior movimento de passageiros.

Um deles será construído na Reta da Penha. O terreno da Rádio Espírito Santo - que chegou a ser cogitado como futura sede do Fórum de Vitória - seria usada para o embarque e desembarque de passageiros, com integração à Estação do BRT, que ficaria na avenida, bem em frente.

Além dessa alteração, alguns terminais deixariam de receber as linhas troncais, que cruzam as cidades e que contarão com os principais ônibus do corredor exclusivo. Os veículos parariam em estações que serão construídas em frente a esses terminais, e o passageiro teria um tempo para sair do terminal e ir à estação para pegar outro ônibus, sem pagar outra passagem.

Outra mudança virá na altura da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica. A intenção é mudá-la de local e usar o espaço para alterações viárias.


Estações especiais de passageiros

Em terminais.Alguns terminais não receberão ônibus de corredores exclusivos. Na frente deles, haverá estações. Isso ocorrerá em: Laranjeiras e Carapina, na Serra; São Torquato e Ibes, em Vila Velha; e Jardim América, em Cariacica

Novas integrações.
Alguns pontos da cidade vão receber miniterminais ao lado de estações de maior porte. Isso acontecerá nas estações em Vila Nova de Colares e no cruzamento da BR 101 com Eudes Scheres, na Serra; no terreno da Rádio Espírito Santo (Reta da Penha), em Jucutuquara e na Ilha do Príncipe, em Vitória; na Rua Leopoldina, em Jardim América, Cariacica; e na altura de Cobilândia e Alecrim, na Avenida Carlos Lindenberg,
em Vila Velha

Pontos.
Outras estações funcionarão como pontos de ônibus, no meio da via


READ MORE - Grande Vitória: Corredores exclusivos para ônibus vão exigir mais 20 obras

Exemplo no México: Mesmo com tarifa mais alta, corredores para ônibus são elogiados pela sua rapidez

domingo, 6 de maio de 2012

Como um sistema de ônibus que é mais caro do que o metrô, e não tem ar-condicionado, pode ser considerado melhor do que viajar pelo subterrâneo? A resposta está na Cidade do México. Inaugurado em 2005, o Metrobús, como se chama a rede de corredores exclusivos para coletivos, caiu nas graças de quem vive na capital do México. Lá, o Ligeirão tem uma tarifa mais alta que a do metrô e quase a mesma extensão em quilômetros.  

A concorrência, aliás, começa no próprio nome que remete ao ônibus com qualidade de metrô. Nas três maiores linhas, o tempo de deslocamento, de acordo com os passageiros, é menor do que por baixo da terra. 

A segurança dos corredores é outro ponto levado em consideração. Toda estação tem um policial — os salários são pagos pela Metrobús (entidade que equivale ao Rio Ônibus, o sindicato das empresas no Rio de Janeiro).

Outra razão para o mexicano gostar tanto do Metrobús é a lembrança do caos nas ruas da capital. Antes, o Centro era invadido por milhares de ônibus, em péssimo estado de conservação. Desde 2005, a prefeitura já retirou 1.108 micro-ônibus, que serviam, cada um, no máximo, a 40 passageiros, para substituí-los por 370 ônibus, com capacidade individual para 80 a 240 passageiros, no caso dos bi-articulados. 

— Os operadores se reuniram e nós conseguimos investimentos com organismos públicos, para aplicar no sistema. Antes, a preocupação deles era conseguir dinheiro para consertar um eventual motor quebrado — explica o subgerente de Planejamento da Metrobús, Davi Escalante, referindo-se a um passado recente, em que cada um dos donos de ônibus saía pelas ruas dirigindo seu veículo.

Sem integração
Não bastasse o custo menor, os mexicanos permitem que haja baldeações ilimitadas, por um período de duas horas. No Rio, são apenas duas no mesmo período. Por outro lado, o Metrobús não oferece integração com outros meios de transporte com desconto tarifário. Mas o modelo começa a ser alterado este mês, com as primeiras conexões com metrô, trens e demais ônibus. Está prevista até a inclusão dos táxis.

Nos EUA, opção em cidade onde sobram carros
Considerada a capital americana do automóvel, com uma frota de mais de 13 milhões de veículos, a Região Metropolitana de Los Angeles começa a apostar em outras alternativas para desviar dos engarrafamentos que marcam a principal cidade da costa oeste dos Estados Unidos. Dentre elas, está o uso de corredores exclusivos para ônibus articulados, modelo importado de Curitiba.

Aberta em 2005, a Orange Line serve a 27 mil passageiros por dia ao longo de 22,9 quilometros. Parece pouco, e é. Entretanto, essa marca era esperada somente para daqui a 15 anos. O sucesso da linha fez com que a Agencia Metropolitana de Transportes (Metro) investisse na ampliação do sistema, com mais 6,4 quilômetros, a partir de junho.

Segundo o gerente-executivo de projetos da Metro, Hitesh Patel, os custos mais baratos levaram à escolha do corredor, em vez de uma nova linha de metrô:
— Alem do sucesso de Curitiba, optamos pelo projeto pelo fato de ser mais barato e rápido. Uma milha (1,6 quilômetros) construída custa só US$ 2,2 milhoes.

Um sistema que o Rio ainda vai começar a adotar
Metrobús
No México, o sistema é formado por quatro linhas que têm 95 quilômetros de extensão. A passagem custa cinco pesos, o equivalente a R$ 0,75 (R$ 1 vale 6,70 pesos mexicanos, segundo site do Banco Central). São 151 estações para 370 ônibus. O tempo de deslocamento no Metrobús é, em média, 40% menor do que o dos demais meios de transporte.  
Metrô e trens
O metrô tem uma tarifa mais barata que a do Metrobús: três pesos ou R$ 0,45. E possui 200 quilômetros de trilhos, o dobro do tamanho dos corredores expressos. São 4,7 milhões de passageiros por dia. Já os trens têm uma rede de 27 quilômetros e carregam 150 mil passageiros por dia, em cinco estações.

O bilhete mais caro custa R$ 1.  
No Rio de Janeiro
A cidade planeja a construção de quatro corredores exclusivos para ônibus, que vai permitir a integração das regiões mais distantes da cidade. O primeiro sistema a ser entregue será o Transoeste, com 56 quilômetros em 64 estações, a um custo de R$ 900 milhões. A previsão de passageiros por dia é de 220 mil. Já o corredor Transcarioca, com 39 quilômetros, ligará a Barra ao Aeroporto Tom Jobim, num investimento de R$ 1,5 bilhão, com 400 mil passageiros por dia. Há ainda o sistema Transolímpica, de 26 quilômetros, que sairá do Recreio até Deodoro. O custo orçado é de R$ 1,6 bilhão. Por último, será construído o corredor Transbrasil, com 32 quilômetros, que vai integrar Deodoro ao Centro.

Por Marcelo Dias
Fonte: Extra Online
 
READ MORE - Exemplo no México: Mesmo com tarifa mais alta, corredores para ônibus são elogiados pela sua rapidez

Apenas ônibus articulados poderão circular nos corredores exclusivos de São Paulo

sábado, 4 de julho de 2015

O novo formato de concessão de ônibus vai aumentar de oito para 27 áreas de atuação das empresas que prestam transporte público em São Paulo e terá três tipos de sistemas de operação. O sistema estrutural, que abrange apenas os corredores da capital, será dividido em cinco lotes, enquanto o sistema local, dentro dos bairros, operados pelas cooperativas, terá um total de 13 áreas. A novidade está em um sistema batizado de grupo local de articulação regional, composto por nove lotes. As informações foram publicadas em um decreto do prefeito Fernando Haddad (PT), no "Diário Oficial" desta sexta-feira, 3.

No atual formato, cada um dos oito lotes de concessão pode ser operado por mais de uma empresa. Agora, a Prefeitura vai exigir que as empresas formem sociedades para que apenas um grupo empresarial seja responsável por cada uma das áreas. O novo formato de operação, no sistema local de articulação, serão permitidos apenas ônibus do tipo "padron". Eles não poderão mais entrar em corredores. Com isso, a Prefeitura pretende diminuir a sobreposição de linhas nas faixas exclusivas à esquerda, deixando os corredores livres apenas para os ônibus do tipo superarticulado.

De acordo com Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de São Paulo (SP-Urbanuss), isso vai aumentar a velocidade dos ônibus nos corredores. "Uma linha que, por exemplo, sai de Pinheiros e vai para o Terminal Bandeira não pode usar o corredor, vai ter que ir por dentro, por outros caminhos. Hoje, isso não acontece", afirmou.

Com isso, segundo ele, os passageiros serão obrigados a fazer baldeações.

Ele também usou com exemplo o corredor da Avenida Rebouças. De acordo com Christovam, são mais de 20 linhas de ônibus no eixo. O ideal, de acordo com ele, é que se tenha quatro ou cinco linhas. Portanto, nos bairros ficarão ônibus pequenos, as áreas mais densas que passam perto de estações de Metrô e atravessam os corredores ficarão com ônibus médios, enquanto às faixas exclusivas serão para o veículos articulados.

Centro de controle

Ainda de acordo com o decreto, as empresas serão responsáveis por formar uma sociedade jurídica e criar um Centro de Controle Operacional (CCO). Para o presidente da SP-Urbanuss, este é o maior avanço do decreto. "Não tem cabimento 14 mil ônibus circularem na cidade de São Paulo sem acompanhamento em tempo real, para saber se os veículos estão muito carregados, presos no trânsito, atrasando partidas", afirmou. O desejo das empresas é que, além de representantes das garagem, o CCOs também tenham agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da São Paulo Transportes (SPTrans), da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Como os veículos terão computadores de bordo, uma das exigências da Prefeitura para a concessão, os centros poderão saber a velocidade média de cada um dos ônibus. Caso as partidas dos terminais estejam atrasando, o CCO entra em contato com os motoristas e fiscais para normalizar a situação.

Remuneração

A forma de remuneração também será alterada na nova concessão, que terá um prazo de validade de 20 anos. O decreto não detalha custos e repasses - isso será determinado pelo edital de concorrência que será publicado nos próximos dias. No entanto, as pesquisas de satisfação dos passageiros devem influenciar nos repasses feitos pela Prefeitura. "Estimula a empresa a buscar a produtividade, atender melhor o passageiro. Temos absoluta consciência de que o serviço não feito não precisa ser pago. Mas o Poder Público não pode exigir velocidades mal dimensionadas", afirmou o presidente da SP-Urbanuss.

READ MORE - Apenas ônibus articulados poderão circular nos corredores exclusivos de São Paulo

Natal terá mais corredores exclusivos de ônibus

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O modelo de corredor exclusivo de ônibus implantado na avenida Bernardo Vieira, em 2007, será copiado para outras avenidas de Natal. A prefeitura aguarda a conclusão dos projetos executivos para 9,7 quilômetros de corredor semi-exclusivo do transporte público na capital potiguar – projeto orçado em R$ 125 milhões do PAC Grandes Cidades (PAC 2) e tenta a aprovação junto ao governo federal de recursos para projetos executivos relativos a outros 10,5 km de corredor exclusivo de ônibus. Ainda sem prazo para implantação desse sistema, a parte dos estudos, que está mais adiantada, deve terminar até o fim do ano.

O secretário adjunto de Trânsito da Semob, Walter Pedro da Silva, explica que estão sendo elaborados os projetos para corredores semi-exclusivos de ônibus nas avenidas Coronel Estevam (av. 9) e Hermes da Fonseca/Salgado Filho. Na primeira, o corredor acompanhará toda a extensão da avenida, somando 6 km alternados entre faixas exclusivas e semi-exclusivas. Já na Hermes, o trecho entre a avenida Bernardo Vieira e a rua General Cordeiro de Farias, em Petrópolis, somará outros 3,7 km de corredor semi-exclusivo.

A previsão de conclusão dos projetos é até dezembro deste ano. Ele estima em dois anos o prazo de execução das obras. Quando forem concluídos, os projetos seguem para fase de contratação seguida de execução. Em relação aos corredores exclusivos serão implantados na Salgado Filho, aproximadamente 1 km entre a Bernardo Vieira e a Amintas Barros; 7,3 km na Prudente de Morais, da avenida da Integração à General Cordeiro de Farias; e cerca de 2 km na avenida Presidente Bandeira (av. 2), da av. 9 à Bernardo Vieira. 

Mas, Walter Pedro conta que ainda aguarda autorização do governo federal para iniciar os projetos executivos dos corredores exclusivos. Essas obras junto à implantação de 1054 novos abrigos de transporte público, além de uso de concreto nas faixas de ônibus, estão orçados em R$ 1,3 bilhões, oriundos do PAC 3. “Mas ainda é necessário dar mais consistência aos projetos para definir o valor”, adianta Walter Pedro. 

Por Pedro Andrade e imagem de Magnus Nascimento
Informações: Tribuna do Norte

READ MORE - Natal terá mais corredores exclusivos de ônibus

Em SP, Velocidade de ônibus sobe em faixa, mas cai nos corredores exclusivos

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A velocidade média de ônibus nas faixas exclusivas na cidade de São Paulo aumentou até 8,2% nos horários de pico de 2013 para este ano. Já a velocidade nos corredores destinados para os coletivos teve queda de 6,3% no mesmo período, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Transportes (SPTrans).

Os espaços destinados para os ônibus estão entre as apostas da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) para melhorar a mobilidade urbana da capital e priorizar o transporte coletivo na cidade. Em alguns trechos e em horários específicos, os taxistas também são autorizados a circularem pelas faixas e pelos corredores.

Em março de 2013, a Prefeitura começou a implantar as faixas exclusivas, localizadas à direita da via para a circulação dos coletivos. Até maio do mesmo ano, a média no pico da manhã era de 20,7 km/h, sendo 19,3 km/h (sentido bairro/Centro) e 22,1 km/h (sentido Centro/bairro). Já no pico da tarde, os ônibus circulavam a 18,3 km/h, em média, sendo 20,2 km/h (sentido bairro/Centro)  e 16,4 km/h (sentido Centro/bairro).

Entre março e maio de 2015, a velocidade média pela manhã subiu para 22,4 km/h: 21,1 km/h (bairro/Centro) e 23,7 km/h (Centro/bairro). À tarde, a média subiu para 19,1 km/h: 20,2 km/h (bairro/Centro) e 18,1 km/h (Centro/bairro). Hoje a cidade tem 476,8 quilômetros de faixas exclusivas.

Corredores mais lentos
Já a situação dos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, piorou desde o início da implantação das faixas. De março a maio de 2013, os coletivos circulavam, no pico da manhã, com média de 23,7 km/h - 21,5 km/h no sentido bairro/Centro e 25,89 km/h no sentido Centro/bairro. No pico da tarde, a média caiu para 22,2 km/h: 22,7 km/h (bairro/Centro) e 19,7 km/h (Centro/bairro).

No mesmo período deste ano, as velocidades médias caíram para 20,6 km/h (bairro/Centro) e 23,9 km/h (Centro/bairro) no pico da manhã. À tarde, também houve redução para 21,9 km (bairro/Centro) e 18,3 km/h (Centro/bairro).

De acordo com a SPTrans, a capital paulista possui hoje 121,3 quilômetros de corredores exclusivos para os ônibus. O motorista de ônibus Antônio Honorato apontou o excesso de táxis nos corredores nos horários de pico. "Falta também fiscalização, entra carro particular, carro de passeio, além de muito táxi mesmo", disse.

Os táxis, desde o ano passado, não podem circular nos corredores nos horários de pico. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 322.269 multas no ano passado por invadirem os espaços nos períodos de proibição. Em 2015, já foram 165.779 multas, segundo a CET.

Velocidade média na cidade
Apesar de a velocidade dos corredores de ônibus ter caído desde o início da implantação das faixas exclusivas, o índice ainda está acima da média registrada por todas as linhas do sistema municipal de transporte público, levando em conta o tráfego compartilhado com outros veículos nas vias da cidade.

Os últimos dados do Observatório de Indicadores apontam a velocidade média de 2012 até 2014. Em 2012, no horário de pico da manhã, os coletivos circulavam a 16 km/h, a mesma do ano passado. Já em 2013, houve um aumento para 17 km/h da média dos coletivos. No horário de pico da tarde, as médias foram 15 km/h (2012), 16 km/h (2013) e 15 km/h (2014).

Queda nos congestionamentos
Os congestionamentos diminuíram no horário de pico da tarde e tiveram uma leve alta no pico da manhã na capital paulista neste ano. Já a média da lentidão, ao longo do dia, caiu quase 10%. É o que mostram dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) repassados ao G1.

De janeiro a abril deste ano, a média do congestionamento no pico da tarde foi de 109 km, 16,3% menos do que o registrado no mesmo período do ano passado – 130,25 km. O pico de congestionamento da tarde costuma ocorrer por volta das 19h. A CET monitora 868 km nas vias de São Paulo.

A Prefeitura de São Paulo credita a melhoria no trânsito às obras de mobilidade da gestão Fernando Haddad que estariam contribuindo para a redução do uso do automóvel na cidade. Foram implantados 475,4 km de faixas exclusivas e corredores para ônibus, por exemplo. Outro investimento é em ciclovias, e a cidade tem hoje mais de 210 km. A CET diz ainda que são feitas melhorias viárias, como a revitalização semafórica.

Para o professor da área de transportes da Unicamp Carlos Alberto Bandeira Guimarães, porém, não se pode creditar uma melhora a apenas um ou dois fatores. Ele afirma que possivelmente houve uma conjuntura favorável. "Pode ser uma soma, uma diminuição do uso do carro por causa do desemprego e da situação econômica do país, por causa do aumento do preço do combustível e também de algumas medidas de engenharia de tráfego", diz.

Ele afirma que as faixas de ônibus melhoraram a velocidade dos ônibus e incentivaram o uso do transporte, mas que isso não seria capaz de causar uma melhora significativa de forma rápida. "Melhora no trânsito de São Paulo, só se houvesse uma grande melhoria e ampliação do transporte público num projeto de médio prazo", avalia.

Informações: G1 São Paulo

Leia também sobre:
READ MORE - Em SP, Velocidade de ônibus sobe em faixa, mas cai nos corredores exclusivos

Em São José dos Campos, Fiscalização dos corredores começa com multas e queixas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O primeiro dia de fiscalização nos corredores de ônibus em São José dos Campos foi marcado por aplicação de multas e reclamações por parte dos motoristas.

A Secretaria dos Transportes não divulgou o total de multas aplicadas ontem, mas o número pode ser alto. Alguns agentes de trânsito chegaram a aplicar 30 multas cada um, em avenidas da região central. 

Entre 9h e 17h, essa era a média de autuações, segundo relato informal dos próprios agentes.  No primeiro dia da fiscalização, a secretaria mobilizou um contingente de 80 agentes para monitorar as seis avenidas onde se encontram as faixas exclusivas para o transporte coletivo. 


O VALE percorreu a região central e acompanhou a reação dos motoristas e o trabalho da fiscalização. Na Adhemar de Barros, por exemplo, agentes posicionados em vários pontos observavam o comportamento do trânsito, esclareciam dúvidas e multavam.
Segundo a prefeitura, os número oficiais sobre a fiscalização dos corredores só serão divulgados em 30 dias.

Critérios.
Agentes ouvidos por O VALE disseram que um dos critérios utilizados na aplicação de multas é a permanência do veículo nas faixas exclusivas para ônibus.

“O critério é não permanecer na faixa. Nosso objetivo é inibir e não autuar. Por isso, antes de aplicar a multa, a gente observa o comportamento do condutor: se ele vai fazer uma conversão ou cruzar a faixa, não tem problema”, disse um agente que não quis se identificar. Segundo ele, o que não pode é manter o veículo nas faixas de ônibus o tempo todo. 

Circular com o carro nas faixas exclusivas de ônibus foi uma das infrações mais registradas ontem pela fiscalização. “Alguns motoristas chegam a percorrer toda a extensão da Adhemar de Barros, uns quatro quilômetros, na faixa de ônibus. O condutor entra na faixa de ônibus e vai embora, não respeita a regra. É isso que a gente está fiscalizando”, afirmou outro agente.

Motoristas.
Há 13 anos vendendo sanduíches na altura da rua Paulo Becker, o comerciante Daniel Cistófalo ainda não sabia bem como obedecer às regras. “Não estava entendendo, mas procurei um agente para tirar a dúvida. É só não andar na faixa azul”, disse. 
Amedeu Viola, 19 anos, foi estudar no Sul e acabou pego de surpresa ao voltar de férias. “Ainda não entendi como funciona o trânsito na Adhemar de Barros”, afirmou.

Pior para os taxistas. Segundo Luiz Gonzaga, há 33 anos no ramo, a medida gerou transtornos. “Complicou demais para embarcar e desembarcar passageiros, e a prefeitura até agora não falou da nossa situação”. “Devíamos ter direito a andar no corredor”, disse o taxista Miguel Cardoso. 

Para prefeitura, motorista teve orientação
Os 80 agentes de trânsito que atuaram no primeiro dia de fiscalização ficaram concentrados nas avenidas cortadas pelos corredores de ônibus --Adhemar de Barros, João Guilhermino, São José/Madre Tereza, São João, Francisco José Longo, e rua Paraibuna.

Desde ontem, o motorista que for flagrado trafegando na faixa exclusiva para ônibus receberá multa de R$ 85,13 e perda de 4 pontos na carteira de habilitação. 

Leia também sobre:
·         Metrô São Paulo
·         SPTrans
·         EMTU-SP

De acordo com a prefeitura, a fiscalização encerra “um período de 50 dias de adaptação dos motoristas às novas faixas”. A medida, segundo a Secretaria dos Transportes, permite aos motoristas a utilização de corredores “apenas para acessar estacionamento de comércios e residências, fazer conversões à direita ou acessar demais faixas”. 

Segundo a prefeitura, será autuado quem “utilizar a faixa dos ônibus para ultrapassar veículos ou permanecer no corredor após o cruzamento”. 

Sobre campanhas de educação no trânsito, a secretaria informou que há 50 dias tem orientado motoristas: “desde 27 de julho, quando foram implantados os corredores”. 

Parque Santos Dumont continua sem zona azul
Com atraso da previsão, a Prefeitura de São José voltou a afirmar ontem que a zona azul no Parque Santos Dumont e na região da Vila Adyana será implantada ainda esse ano.  A iniciativa está programada para até o final do segundo semestre. O prazo já havia sido anunciado em agosto pelo secretário de Transportes, Wagner Balieiro.

O que pode
O condutor pode transitar livremente dentro dos corredores de ônibus apenas para casos de conversão ou para acessar estacionamento de comércios, sem ser multado

O que não pode
O motorista fica proibido de manter a condução do veículo dentro das faixas azuis, destinadas exclusivamente para a circulação do transporte coletivo de São José

Infração
Quem for pego trafegando pela faixa exclusiva comete infração média. A multa é de R$ 85,13, além de perder 4 pontos na carteira. A medida passou a valer ontem

Efetivo
Segundo a Secretaria de Transportes, foi mobilizado um efetivo de 80 agentes de trânsito para fiscalizar todos os corredores exclusivos de ônibus na área central da cidade

Informações: O Vale
READ MORE - Em São José dos Campos, Fiscalização dos corredores começa com multas e queixas

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960