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Prioridade no trânsito de São Paulo deve ser do transporte coletivo

domingo, 7 de março de 2010


Especialistas em transporte apontam como solução à questão da mobilidade urbana na capital paulista a priorização do transporte público através da ampliação dos corredores de ônibus
A priorização do transporte individual sobre o transporte coletivo é apontada por especialistas como a principal causa para o problema da mobilidade urbana na cidade de São Paulo. Os paulistanos enfrentam diariamente longos congestionamentos, principalmente nos horários de pico, devido ao excesso de veículos que transitam na capital paulista.
Para resolver o problema do trânsito, o governo do estado e a prefeitura têm investido bilhões na construção de pontes, túneis e vias, a fim dar maior fluidez ao tráfego de automóveis.
No entanto, especialista alertam que de nada adianta se ampliar a malha viária sem que se promova o desestímulo ao uso do automóvel, porque quanto mais espaço se dispor, mais automóveis o ocuparão. A solução, segundo eles, é se priorizar o transporte coletivo.
Para além da construção de modernas estações de metrô e ampliação da malha metroferroviária, porém, como tem sido feito pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) para solucionar a questão da mobilidade na metrópole, estes especialistas alegam que a saída, a curto e médio prazo, está na construção e ampliação de corredores exclusivos de ônibus.
  • Mais corredores
    Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de tráfego e transporte, lembra que a população que utiliza o ônibus é a mais afetada, quando o assunto é o trânsito. Além da superlotação dos ônibus municipais, os paulistanos têm de enfrentar longos períodos a bordo dos coletivos, presos nos engarrafamentos da capital paulista, sem previsão de chegada ao destino.
    “O sistema está muito ruim. Não se tem a confiabilidade da chegada do ônibus no ponto num horário supostamente previsto, as frequências não são adequadas à demanda, na maioria das linhas nos horários de pico têm superlotação. E, depois que você conseguiu embarcar [no ônibus], você não tem a mínima garantia do tempo de percurso dessa linha ao longo da rota”, relata Figueira.
    Segundo o consultor, falta vontade política da atual gestão municipal para ampliação da malha viária destinada aos ônibus. “Quer dizer, se vai gastar 2 bilhões em túnel, ponte, viaduto, em aumento de pistas para os automóveis, para os táxis e para as motos. E o ônibus, parece que a tendência é para acabar”, protesta.
    Lúcio Gregori, engenheiro e ex-secretário municipal de transportes (1990-1992), chama a atenção para a desigualdade na utilização do espaço urbano. O espaço que quatro carros ocupam em uma rua é o mesmo espaço ocupado por um ônibus. “Considere-se que um ônibus transporta cerca de quarenta passageiros e um automóvel pouco mais de um, em media. Dá para perceber a quantidade de espaço urbano ocupado por um e outro”, relativiza.
    No mesmo sentido, Figueira explica que em uma faixa exclusiva de ônibus, em horários de alta frequência, como nos horários de pico, leva-se de 10 a 12 mil pessoas por hora, em cada sentido. Já em uma faixa de automóveis, passam cerca de 800 automóveis por hora, cada um podendo levar no máximo quatro pessoas, sendo assim, são transportadas por hora 3.200 pessoas.
    A cidade de São Paulo possui hoje dez corredores de ônibus, que juntos somam 118,9 km, em meio a uma malha viária de 17.282 km.
    Devido à precariedade do sistema de transporte por ônibus, Figueira alerta que “as pessoas estão saindo do ônibus, e indo de moto e automóvel, o que é extremamente perverso para a cidade de São Paulo”.
  • Sistema caro e ineficaz
    No início deste ano, a passagem dos ônibus municipais teve um aumento de 17,4%, indo de R$ 2,30 para R$ 2,70, passando a figurar entre as tarifas mais caras de todo país.
    De acordo com Figueira, o alto custo do sistema, alegado pela administração municipal e as concessionárias para o aumento, está relacionado à sua ineficiência, principalmente ao entravamento causado pelo trânsito. “Se um ônibus consegue fazer quatro viagens redondas, ida e volta, numa linha por dia, com aumento da velocidade o mesmo veículo ia conseguir fazer cinco viagens, você teria um acréscimo de produtividade sem aumentar um ônibus a mais na cidade de São Paulo”.
    O consultor em engenharia de tráfego e transporte afirma que, de acordo com uma pesquisa feita pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), em 35% da quilometragem das vias pesquisadas pelo órgão, a velocidade dos ônibus é abaixo de 15 quilômetros por hora, e em trechos “críticos” chega a menos de 10 quilômetros por hora.
    “Eu tive acesso a um relatório da CET de desempenho do sistema viário de 2008 e eles medem a velocidade trecho a trecho desde o Jabaquara até a Paulista, e os ônibus se arrastam ali a 8, 9, 10 e 12 km por hora de manhã e a tarde”, completa.
  • Baixo custo
    Em relação às obras realizadas na malha metroferroviária, o custo da realização de mais corredores de ônibus é relativamente mais baixo, de acordo Figueira.
    Ele explica que não são necessários investimentos milionários para que se façam mais corredores de ônibus. “Tem centenas de locais em que seria preciso ter uma faixa exclusiva [de ônibus], ou à direita ou à esquerda, operando em caráter preliminar, com cones. Não precisaria de obras, não precisaria gastar milhões de reais, não precisaria de nada disso”, defende o consultor.
    Segundo Lúcio Gregori, “os transtornos, as dificuldades da construção e os custos elevadíssimos tornam impossível pensar [na capital e região metropolitana de São Paulo] em redes de metrô de 400 a 500 quilômetros como Paris, Londres, New York. Mesmo assim [estas cidades] têm engarrafamentos de trânsito, sobretudo para quem não abre mão do uso do automóvel”.
    Figueira alerta que é preciso vontade política para se reservar mais faixas exclusivas para os ônibus. “Se a prefeitura ainda está preocupada em resolver problema de congestionamento de automóvel e não está preocupada em resolver problema de congestionamento de ônibus, algo está errado nessa história aí. Ou se foca a solução coletiva, em favor do maior número de pessoas, ou ainda está se dando um voto a favor de você comprar um carro ou uma moto para entupir mais a cidade”, protesta.
Fonte: Brasil de Fato
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Investimentos em transporte estão 50 anos atrasados

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Brasil está meio século atrasado em relação aos investimentos que precisariam ser realizados no transporte público coletivo. O número leva em conta dois aspectos: as quase três décadas de descaso público na expansão do sistema de transporte sobre trilhos – tido pelos especialistas como a principal alternativa para grandes deslocamentos em área urbanas – ; e a falta de vontade política de governos, que optaram por virar as costas para a elaboração de um plano de mobilidade urbana para as principais capitais.

Como toda opção tem seu preço, não é raro que histórias envolvendo caos nos transportes tomem de assalto o noticiário nacional, como ocorreu na última semana, em São Paulo. Em um espaço de duas horas, três falhas no sistema do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) afetaram diretamente o cotidiano de 200 000 pessoas na manhã da última quarta-feira.

Problemas técnicos em trens e na linha em que eles se locomovem, dizem os especialistas, são normais em todo o mundo. Filas com milhares de passageiros do lado de fora das estações e, do lado dentro, usuários espremidos aguardando até vinte minutos dentro de vagões parados, isso não. "O Brasil está cerca de 50 anos atrás do que deveria em sua rede de transportes coletivos. E os caos que se verificou em São Paulo deve-se a uma superutilização do sistema", afirma o presidente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense Pires.

Demanda – Professor de planejamento e operações de transporte da Universidade de São Paulo (USP), Jaime Waiman concorda com o presidente da ANTP. Para ele, o problema se agravou em São Paulo por ter ficado desde meados da década de 1970 até o início dos anos 2000 sem adequar sua malha de transportes ao crescimento da demanda dos passageiros. Quando acordou para a questão, o problema já estava instaurado. “Ficamos muito tempo parados, criou-se uma defasagem enorme na área de transportes coletivos, um buraco que, agora, vai levar tempo para ser resolvido”, destaca.

Waiman chama a atenção para a retomada de investimentos no setor – nos últimos dez anos, o sistema metroferroviário de São Paulo ganhou 26,5 quilômetros de linhas, segundo dados do Metrô e da CPTM –, mas o ritmo empenhado ainda vai levar, pelo menos, quatro anos para oferecer o mínimo de conforto para seu usuário.

“Não tem mágica. São Paulo passou de cidade industrial para a de serviços, multiplicando por três ou quatro o número de viagens que uma única pessoa faz ao longo do dia. Assim, vamos continuar sofrendo até 2016, quando a situação pode começar a melhorar. Mas isso apenas se o governo continuar a investir como vem fazendo nos últimos anos”, estima.

Integração – Há uma outra questão imporante nessa dicussão, além do investimento: o modelo de integração que ganhou força principalmente com o Bilhete Único, implantado em 2004. O sistema de bilhetagem eletrônica permite ao passageiro até três viagens de ônibus e uma passagem pela catraca do Metrô por 5,90 reais. O modelo diminui o desembolso médio do passageiro e foi responsável pelo aumento da procura pelo sistema.

No entanto, alertam especialistas e fontes do mercado, o Metrô não estava preparado para esse aumento de usuários, que cresceu ainda mais após a liberação de baldeações sem custo para a rede da CPTM. Em suma, a política de integração na cidade ajudou a sobrecarregar o sistema.

Ônibus – Sem opções, o que sobra ao paulistano é procurar alternativas de locomoção. O ônibus coletivo é apontado como um bom aliado. São Paulo possui uma das frotas mais extensas do mundo - são 15 000 veículos de 1 532 linhas distintas. "De que adianta tanto ônibus se eles não andam?", indaga o consultor em transportes Horácio Figueira. "O sistema rodoviário da cidade não funciona".
S
egundo o consultor, para ser considerado minimamente eficiente, um ônibus precisa circular acima de quinze quilômetros por hora. Nas principais ruas e avenidas da capital, eles não ultrapassam dez quilômetros por hora. "Em horários de pico, a velocidade bate 8 quilômetros, o mesmo que um pedestre jovem, em marcha forçada, consegue alcançar", diz.

Corredores – Há meios de fazer os motoristas de ônibus pisarem no acelerador. Para isso, Ricardo Corrêia, sócio fundador da TC Urbes, que projeta espaços públicos urbanos, explica que é preciso apostar em corredores exclusivos, com pista rebaixada, pavimentadas com concreto, poucos cruzamentos e, consequentemente, quase nenhum semáforo.

“O modelo é ideal para viagens curtas, que percorrem até sete quilômetros. O problema é que esse tipo de solução demandaria um plano de transporte urbano para as cidades. E, em São Paulo, como em todo o Brasil, isso não existe”, diz.
Bogotá, na Colômbia, abriga aquele que é considerado o melhor corredor do mundo. Lá, o sistema comporta até 30 000 passageiros por hora. Como comparação, a Linha Vermelha do Metrô, também recordista mundial em sua categoria, transporta 7 000 passageiros por hora. "São Paulo tem hoje 150 quilômetros de corredores, mas precisaria de mais uns 400 quilômetros. O problema é que a prefeitura não constroi um metro de corredor há seis anos”, afirma Figueira.

Londres - Um exemplo de cidade que soube organizar um modelo e uma gestão de transporte coletivo é Londres, que mantém uma das redes mais complexas – e funcionais – de integração urbana do planeta.

O ponto de partida para a rede de transportes da capital inglesa é o metrô, que na cidade dispõe 467 quilômetros de extensão, onze linhas e impressionantes 270 estações. Foi projetado para interligar todos os pontos da cidade, de norte a sul, leste a oeste, escorado por uma eficiente rede de transportes alternativos que servem de plano B para uma eventual falha na linha.

“O metrô de Londres tem problemas como qualquer outro. Às vezes uma composição para, às vezes uma linha precisa ser paralisada. No entanto, por ser muito extenso, o passageiro pode sair da estação, andar algumas quadras e entrar em outra estação, de outra linha”, afirma o arquiteto Ricardo Esteves, especialista em transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para o professor, outro ponto de destaque da rede londrina é o sistema de ônibus, que a princípio serve para alimentar as estações com passageiros e, depois, para manter o sistema operando em normalidade no caso de possíveis problemas. "O ônibus londrino tem dois andares, mais ou menos a mesma capacidade de um biarticulado que opera em São Paulo, e trafega em corredores exclusivos, o que garante uma boa velocidade durante a viagem”, diz.

Fonte: veja.abril.com.br

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Guerra Sadia: São Paulo deve ter ônibus híbrido da Volvo antes de Curitiba

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Um dos destaques da Rio + 20, Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, ocorrida no mês passado, entre as iniciativas da industria para tecnologias limpas, foi o ônibus elétrico híbrido da Volvo. Na ocasião, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, anunciou a compra para cidade de 60 unidades, sendo que as trinta primeiras devem circular em linhas interbairros em setembro.

Mas a cidade de São Paulo deve ter o modelo elétrico-híbrido da Volvo circulando um pouco antes, também em setembro. A revelação foi feira nesta quinta-feira, dia 05 de julho, ao Blog Ponto de Ônibus, pelo gerente comercial de ônibus da Auto Sueco SP (representante da marca), Wagner Nestlehner.

Os veículos foram encomendados pela VIM – Viação Metropolitana, empresa de um grupo de Pernambuco, que opera na zona Sul de São Paulo. “Os dez ônibus elétricos híbridos da Metropolitana já estão sendo produzidos e devem ficar prontos antes mesmo dos veículos de Curitiba” – disse Wagner.

A diferença está na carroceria. Enquanto os veículos da capital paranaense são Marcopolo Viale BRT, os de São Paulo serão Caio Millennium III.

“Outros três grandes grupos de São Paulo negociam com a gente veículos elétricos híbridos, o que deve totalizar 50 unidades contando com os ônibus da Metropolitana, mas não podemos adiantar ainda os compradores pelo fato de o negócio ainda não ter sido fechado” – disse o gerente da Auto Sueco São Paulo.
O gerente comercial da Volvo na América Latina, Euclides de Castro, confirmou que o elétrico híbrido vai circular pelas ruas de São Paulo e acrescentou: “Outros mercados já se interessaram pelo veículo. Porto Alegre, no próximo ano, deve também ter suas unidades” – disse o executivo.

O ônibus elétrico híbrido possui dois motores: um elétrico e outro de combustão que pode funcionar com diesel e biodiesel. Ele pode reduzir em até 90% o nível de emissão de alguns tipos de poluentes e a redução de consumo de combustível chega a 35%, de acordo com a Volvo.

Nos momentos que os ônibus convencionais mais poluem, que são nos arranques e em baixas velocidades, funciona o motor elétrico. Após 20 quilômetros por hora, entra em operação o motor diesel, que já segue as novas normas de redução de emissão de poluentes vigentes no País, desde janeiro, baseadas na Euro V.

As informações foram confirmadas à reportagem durante a Caravana Volvo que passou por São Paulo. Os ônibus de todos os modelos da linha Euro V da Volvo estiveram no pátio da Auto Sueco, na Marginal Tietê, com vários carrocerias.

Os chassis apresentados são de diversas configurações e trazem soluções para serviços mais simples, que contam com veículos de motor dianteiro, até os mais sofisticados, como biarticulados com piso baixo total e de dois andares com quatro eixos.

A Caravana Volvo percorre desde abril diversas cidades tanto no destino Sul como Norte do País.

O diretor executivo da Auto Sueco, Mário Oliveira, vê como positiva a ação de divulgação dos produtos da marca e diz que o ônibus é a solução mais adequada para resolver de maneira imediata os problemas de mobilidade das cidades.

Ao contrário do que muitos pensam, na Europa, mesmo com o transporte de trilhos sendo forte, os serviços de ônibus não são colocados em segundo plano. Pelo contrário, são considerados essenciais e soluções. Aqui não pode ser diferente. E vemos hoje uma gama de ônibus mais moderna e adequada para as necessidades do País. Na Europa, as regras de restrição à emissão de poluentes são seguidas com mais rigor pelas transportadoras e estamos assumindo essa cultura agora, o que é positivo. A modernização das cidades passa pelos ônibus” – disse Mário Oliveira, português, há décadas no ramo de transportes.

Adamo Bazani, jornalista da Ràdio CBN, especializado em transportes / onibusbrasil.com/blog
 
 
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Prefeitura de São Paulo retira R$ 60 milhões das verbas previstas para corredores de ônibus

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


A medida, publicada no Diário Oficial do Município, é para pagar subsídios a empresários. Especialistas indicam que transporte público não é prioridade POR ADAMO BAZANI/CBN
A Prefeitura de São Paulo anunciou nas edições do Diário Oficial da sexta-feira, dia 27 de agosto de 2010, e da terça-feira, dia 1º de setembro, que retirou R$ 60 milhões das verbas previstas para este ano em investimentos para modernizar e ampliar os corredores de ônibus de São Paulo.
O dinheiro será usado para subsidiar os empresários de ônibus, que se queixam que só com o que arrecadam nas catracas não conseguem manter o sistema. A cidade de São Paulo é uma das poucas no Brasil que ainda subsidia os donos das viações.
Com isso, várias obras previstas para aumentar e melhorar as vias que dão prioridade ao transporte coletivo de passageiros ficarão prejudicadas. A Prefeitura mantém os investimentos em aumento e alargamentos de ruas e avenidas com tráfego misto, que são ocupadas em sua maioria pelos carros de passeio.
Há três anos, em 2007, o prefeito Gilberto Kassab, DEM, anunciou a breve cosntrução de pelo menos cinco corredores:

• Corifeu de Azevedo Marques/Jaguaré
• Faria Lima
• Berrini
• Brás Leme
• Sumaré.

Nenhum destes corredores de ônibus saiu papel. Nessas regiões, os ônibus que transportam em média 70 passageiros nos horários de pico, ainda precisam disputar espaço com carros, cuja grande maioria é ocupada pelo motorista mesmo.
O transporte público se torna assim cada vez mais lento na cidade de São Paulo, em alguns lugares alcançando a “impressionante” média de 8 km/h.
Para se ter uma idéia, a última obra que beneficiou a livre circulação dos ônibus na cidade de São Paulo foi estadual, a extensão do Corredor Metropolitano ABD, entre Diadema e Morumbi que, apesar de ter sido planejado em meados dos anos de 1980 só para receber trólebus do ABC Paulista, hoje abriga mais que uma dezena de ônibus municipais gerenciados pela SPTrans.
A Secretaria Municipal de Transportes afirmou em comunicado à imprensa que a verba transferida são se obras que não demandam recursos agora e que é necessário ainda o pagamento de subsídio aos empresários de ônibus para equilibrar financeiramente o sistema de transportes coletivos.
Quando as obras começarem, segundo a pasta, esse dinheiro será ressarcido, porém a Secretaria não explicitou de qual forma.
O órgão prometeu que até 2012 deve implantar 66 quilômetros de corredores e que investe R$ 162 milhões na modernização dos corredores existentes.
Uma das prioridades declaradas pela pasta atualmente é o monotrilho.
O sistema foi aprovado em diversas cidades do mundo pela capacidade de transportes. Mas devido aos seus custos maiores e mais intervenção nas características da região para sua instalação, como desapropriações, é alvo de diversas críticas por parte de estudiosos dos setores de transportes e trânsito.
O professor, engenheiro e especialista em trânsito, Sérgio Ejzenberg, disse ao Jornal Metro, que a prefeitura comete graves erros ao abandonar os corredores de ônibus em prol dos monotrilhos.
“São mais baratos e por poderem abrigar várias linhas transportam mais passageiros do que o monotrilho”
Para o especialista, os corredores de São Paulo precisam de melhorias, mas eles atraem pessoas para o transporte público, que deveria ser priorizado. Sérgio Ejzenberg ainda diz que os corredores são flexíveis a obras de modernização de vias e até de instalação de estações do metrô, facilitando as integrações. Obras mais complexas como monotrilho e VLT não permitem essa flexibilidade.
Os R$ 60 milhões retirados dos planos de corredores para subsidiar os empresários seriam suficientes para a conclusão da ligação Corifeu/Faria Lima, que teria 14,4 km de extensão e 40 paradas por sentido percorrido.

Fonte: Terra Fotolog

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Sistema de Corredores Expressos tipo BRT, dá total ênfase ao sistema viário

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos
Maior ônibus do Mundo em Curitiba
Sob o título acima, o jornal O Estado de São Paulo (13/02/13) fez importantes considerações acerca do transporte urbano de São Paulo, reconhecendo, de plano, que “São Paulo precisa, há muito, de um sistema como o BRT (Bus Rapid Transit), no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento”.

Acrescenta a matéria que “o sistema escolhido (para corredores a implantar em São Paulo) é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais”. E que “várias cidades do mundo copiaram o modelo e, em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo”.
Transmilênio de Bogotá
Está tudo certo, para decepção dos brasileiros e, em particular, dos paulistanos. O modelo de corredores de Curitiba começou a ser implantado no início da década de 1970, quando o prefeito da Cidade era o arquiteto Jaime Lerner, dentro de um plano moderno de urbanização que se estendeu por muitos anos, graças à continuidade administrativa assegurada, em grande parte, pelo próprio êxito do modelo de transportes. Mas, em época próxima,. São Paulo preocupou-se com o mesmo problema, em escala maior, tendo produzido, em 1974, o chamado Plano SISTRAN, fruto de estudos da Prefeitura, administrada por Olavo Setubal, e da recém criada Região Metropolitana de São Paulo, institucionalizada por Paulo Egydio Martins. O primeiro passo para a implantação do plano de 280 km de corredores, com 1.580 tróleibus, dos quais 450 articulados, foi a criação da Diretoria de Tróleibus da CMTC, em 1977.

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos, adotando-os elétricos, como um importante passo para despoluir a cidade, mormente junto a corredores de tráfego intenso. Modernos ônibus elétricos foram projetados e construídos em São Paulo, tendo a Prefeitura adquirido 300 deles e construído um primeiro corredor, na avenida Paes de Barros, na Vila Prudente.

Na sequência, a CMTC estabeleceu convênio com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que deveria, aos poucos, assumir todo o transporte público da Região Metropolitana, seguindo um plano de integração total. Como “holding” do sistema, a EMTU deteria progressivamente o controle acionário da Companhia do Metrô, como de fato ocorreu, o da CMTC e o da futura empresa ferroviária resultante da fusão do sistema de trens urbanos da FEPASA e da rede similar da EBTU – Empresa Brasileira de Trens Urbanos, incorporação essa que veio a constituir, mais tarde, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A primeira ação resultante do mencionado convênio da CMTC com a EMTU, antes da prevista fusão das empresas, foi a transferência dos projetos executivos de todos os 280 km de corredores para a empresa metropolitana, caminhando na direção da perfeita integração dos transportes. Entretanto, ocorreu a sucessão municipal, em 1979, e tudo mudou. A começar pela extinção da EMTU, destinada a ser o cérebro do sistema metropolitano dos transportes. Foi um desastre!

Dois corredores municipais, operados por tróleibus, ainda vieram a ser construídos: o da avenida Santo Amaro e o da Nova Cachoeirinha. Mas não se garantiu a adequada preservação das faixas. Nem mesmo a tração elétrica foi conservada, em favor do meio ambiente. Por isso se recomenda hoje copiar Bogotá...

Tem-se insistido, há anos, que os chamados corredores de ônibus guardem as seguintes características básicas:

a) emprego de veículos de tração silenciosa, não poluentes;

b) nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo leito de tráfego;

c) possibilidade de formação de comboios;

d) elevada frequência de composições, o que depende de outros fatores abaixo mencionados;

e) possibilidade de cobrança externa aos veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas;

f) plataformas de embarque no nível do interior dos carros;

g) redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego;

h) aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto e segurança exigidos;

i) guiagem mecânica, magnética, ótica ou similar, permitindo uma operação segura, com velocidade e frequências elevadas.

Para simplificar os projetos, muitas cidades têm substituído os veículos de tração elétrica por outros movidos a combustíveis, o que, hoje, enseja a qualquer criança dissertar sobre os inconvenientes. No próprio projeto de Curitiba, de 50 anos, previu-se implantar, numa segunda fase, um sistema de bondes, assegurando um transporte não poluente e, talvez, com maior capacidade, o que atualmente se põe em dúvida. Eu mesmo fui convidado pelo prefeito Lerner para pensar no projeto, com uma solução atualizada e nacionalizada, como a que alcançamos com os tróleibus em São Paulo.

Hoje se pode dizer que a Região Metropolitana de São Paulo conta com modos de transportes dedicados a quatro categorias de capacidade:

1. Sistema metro-ferroviário – Para demandas acima de 50.000 passageiros por hora e por sentido.

2. Sistema de Média Capacidade – Corredores como o ABD (ligação São Paulo, São Bernardo, Diadema, de caráter metropolitano) e o Expresso Tiradentes (ex - fura fila), para 30.000 a 50.000 passageiros por hora e por sentido.

3. Sistema de Corredores Expressos formado pelos corredores restantes, cujas deficiências não lhes permite alcançar desempenho de média capacidade, não indo além de 20.000 passageiros por hora e por sentindo.

4. Sistema de Baixa Capacidade – Automóveis e ônibus disputando o mesmo espaço.

A convicção de que São Paulo necessitava de sistemas de transporte de capacidade intermediária entre os ferroviários e o resto, levou a Prefeitura Municipal, em continuação aos propósitos do Plano SISTRAN, a implantar um trecho experimental de um sistema de média capacidade, chamado de VLP – Veículo Leve Sobre Pneumáticos e idealizado para 150 km de extensão. Esse trecho experimental, que liga o Parque Dom Pedro II ao Sacomã e à Vila Prudente e hoje se chama Expresso Tiradentes, respeitou quase todos os requisitos do corredor, mas abandonou a tração elétrica, assim como a guiagem lateral, que dispensa o motorista de dirigir o tempo todo. Foi uma decisão na contramão dos mais recentes projetos mundiais, que ademais, levou a um grande desperdício dos equipamentos então adquiridos.

Mas não é por acaso que os dois corredores citados, ABD e Tiradentes, ocupam os dois primeiros lugares na preferência dos usuários, de transporte coletivos, superando hoje o Metrô nessa avaliação. Mas também não é por acaso que o chamado índice de passageiros por quilometro – IPK, que mede a demanda de passageiros em cada quilômetro percorrido no sistema, está acima do número 5, enquanto na média da cidade ele não chega a 2. Essa indicação é preciosa não só para aquilatar a qualidade do serviço oferecido, mas também para avaliar o retorno econômico, com o qual se custearão todos aqueles requisitos a adotar no projeto de um bom corredor. Assim, o corredor não encarece o transporte, mas lhe reduz os custos, apesar dos investimentos indispensáveis. Só assim poderemos criar na cidade um verdadeiro sistema de corredores, como, aliás, fora preconizado na lei 12.328 de 1997, que criara o Subsistema de Transporte de Média Capacidade, que permitiria identificar com precisão os verdadeiros corredores, evitando as improvisações que transformaram os atuais corredores em sistemas de baixa capacidade, poluentes e desconfortáveis.

Adriano Branco é ex-Secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo, eleito Engenheiro do Ano de 2008, Membro da Academia Nacional de Engenharia.


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Edital do trem SP-Campinas sai no 1º semestre de 2014

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A licitação do primeiro trechos dos trens regionais de São Paulo deve ser lançada no primeiro semestre de 2014. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes,  o trecho São Paulo-Campinas, com uma extensão até Americana,  já está com o projeto funcional pronto.

Durante o Seminário e Almoço de Confraternização do Simefre, realizado na sexta-feira (06/12), em São Paulo, o secretário enfatizou que as obras do trem regional devem iniciar até o final de 2014 e que esse trecho já tem uma demanda conhecida,  tendo as cidades de Jundiaí e Campinas com as principais demandas.

Em agosto deste ano, a EDLP e o Banco BTG Pactual entregaram para o Governo do Estado de São Paulo os estudos dos trens intercidades. O material, com mais de 3.700 páginas, contempla as análises de engenharia, operação, demanda, entre outros, da concessão de um sistema ferroviário de passageiro com duas linhas: uma Norte-Sul, ligando Americana a Santos; e outra Leste-Oeste, ligando Taubaté a Sorocaba. As duas linhas se cruzam na cidade de São Paulo.

As duas empresas fizeram a Manifestação de Interesse Privado (MIP) em novembro de 2012. Das treze empresas autorizadas pelo governo paulista, em janeiro de 2013, a fazerem os estudos foi o único consórcio a apresentar os estudos.

No final de janeiro desse ano, o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial do Estado um chamamento público para que os interessados apresentassem manifestações de interesse para o desenvolvimento dos estudos e modelagem para a implantação de 431 km de linhas de trens intercidades. A rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros abrangerá as cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba, e se conectará a uma estação central na cidade de São Paulo. As empresas interessadas tinham o prazo de seis meses, contados a partir de fevereiro, para apresentar os estudos desenvolvidos.

Segundo o chamamento publicado, o aproveitamento dos estudos não obriga o poder público contratar o objeto do projeto de PPP. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. 

Informações: Revista Ferroviária


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Ônibus movidos a etanol começam a circular em São Paulo

sábado, 28 de maio de 2011

Depois dos automóveis, ônibus vão circular com etanol no Brasil. Cinquenta deles integram a partir desta quinta, dia 26, a frota de transporte coletivo de São Paulo, a maior cidade do país. A mudança representa um ganho para o meio ambiente e um desafio para o setor sucroalcooleiro, que precisa atender a demanda cada vez mais crescente pelo biocombustível.

Não é pra menos que a experiência começou por São Paulo. A cidade tem a maior frota de carros e também de ônibus do país. Juntos, eles são responsáveis por um dos grandes problemas da metrópole, a poluição, que em grande parte é causada pela fumaça que sai dos escapamentos.

Os testes para trocar o diesel pelo etanol, que polui menos, começaram a ser feitos em ônibus há quatro anos. O compromisso de mudar foi assinado pela prefeitura no fim do ano passado. E agora enfim, os primeiros ônibus estão prontos para circular. Serão 50. 10 foram apresentados nesta solenidade na capital.

– Tendência existe de que a frota inteira possa efetivamente ser movida a etanol. Pra isso precisa um pouco mais de pesquisa, um pouco mais de estudo. Tenho a certeza absoluta de que em especial as entidades vinculadas ao setor têm interesses econômicos de que essas pesquisas, sejam realizados pra que a gente possa melhorar ainda mais a performance deste combustível em relação a estes veículos – destacou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Os ônibus foram produzidos em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. São do mesmo modelo e tecnologia dos que são usados na cidade de Estocolmo, na Suécia, o primeiro país do mundo a utilizar o etanol em grande escala no transporte público urbano. Lá circulam 700 ônibus com o combustível brasileiro. A fábrica tem capacidade para produzir até quatro mil ônibus com esta tecnologia por ano.
É um etanol diferente dos que a gente utiliza nos nossos automóveis porque leva um aditivo que permite ele funcionar nestes motores. A diferença tecnológica, é que ele utiliza o que a gente chama de ciclo diesel. O mesmo ciclo dos motores convencionais a diesel, com algumas pequenas adaptações pra funcionar no combustível etanol – explica o gerente da Scania, André Oliveira.

Os novos ônibus paulistas vão liberar menos fumaça preta dos escapamentos. A redução deve ser de 90% em relação aos veículos a diesel, segundo os especialistas. Em São Paulo circulam atualmente 15 mil ônibus movidos a diesel. Se fossem a etanol o impacto ambiental seria equivalente a uma frota de apenas três mil ônibus.

A decisão de incluir ônibus movidos a etanol na frota do transporte público de São Paulo foi baseada numa pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). Além das vantagens para o meio ambiente e para a saúde, os especialistas defendem que o etanol é a melhor solução entre os combustíveis renováveis pelo custo e para disponibilidade de matéria prima no Brasil. Isso que a demanda pelo combustível cresce a cada dia. No ano passado, 86% dos automóveis registrados no país eram flex.

O crescimento é comemorado pelas indústrias do setor sucroalcooleiro, mas não deixa de ser uma preocupação também.

– A gente vai ter que produzir pelo menos 400 milhões de toneladas a mais de cana ao longo destes próximos dez anos, além daquilo que a gente prevê, o que são em torno de 130 novas usinas – ressalta o presidente Unica, Marcos Jank.

Em SP os ônibus a etanol foram identificados com um selo e fazem parte de um programa que pretende usar a chamada tecnologia limpa em toda a frota. Não há uma previsão de quando todos os ônibus serão substituídos, mas a iniciativa que começou a ser colocada em pratica agora com o etanol, deve ter logo um outro tipo de efeito.

– A gente sabe que na medida em que São Paulo adota esses ônibus, automaticamente outras capitais virão atrás, outras grandes metrópoles – complementa Jank.

Segundo a pesquisadora da USP, Silvia Velazquez, durante o desenvolvimento do projeto já havia solicitações de outras localidades.

– É necessário [para que a expansão aconteça] que haja incentivos e que se desperte a consciência de que reduzindo a emissão de poluentes, certamente vamos melhorar a qualidade do ar, melhorar a qualidade de vida e a saúde da população.Economia com saúde, pode-se despender outros recursos para melhorar a qualidade do ar da cidade – afirma a pesquisadora.


Fonte: Midia News

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Projetos planejam usar rios e lagoas para desafogar trânsito nas cidades de Recife, São Paulo e Rio de Janeiro

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O problema do trânsito desafia muitos pesquisadores, no Brasil e no mundo. A coluna nesta quinta-feira (12) tem o sonho de amenizar os transtornos provocados pelo trânsito, pelo excesso de carro, caminhão e ônibus. E a solução pode estar em locais como rios, lagoas, canais, que cruzam as grandes cidades e podem ser alternativa de transporte para levar caga e também pessoas. Fomos ao Recife e a São Paulo para ver projetos que já estão sendo tocados nesse sentido e prometem melhorar muito a qualidade de vida das pessoas que moram nas duas cidades.

A coluna ‘Você não sabia, mas já existe’ foi testar um projeto que promete melhorar a mobilidade em duas grandes capitais. Ele já foi aprovado por pesquisadores.

Moradores de grandes cidades reclamam dos problemas de trânsito em todo país. “O que deveria ser um meio para a gente chegar até o local de trabalho se torna um transtorno”, desabafa a recepcionista Luzinete Medina. Ela precisa sair de casa, na zona sul de São Paulo, antes de o sol nascer. “Você nunca sabe como está o trânsito em São Paulo”, afirma.
Luzinete chega ao ponto de ônibus acompanhada do repórter e ele já está lotado. Após enfrentar o trânsito quase parado, 40 minutos depois, ela desce do ônibus e troca de transporte pra pegar o trem, mas ao ver o vagão lotado prefere esperar outro: “Eu acho que é melhor a gente descer e esperar o próximo”, afirma.

A recepcionista deixou o primeiro trem passar, e a estratégia dela é ir no começo da plataforma para pegar os primeiros vagões onde, em tese, ela vai encontrar um trem mais vazio. Mas nem sempre dá certo, e a recepcionista enfrenta dez estações em pé.
Durante a viagem, é interessante perceber que o trem segue paralelo ao Rio Pinheiros, e você não sabia, mas já existe um projeto para tornar esse rio uma opção de transporte de carga e também de passageiros.
A equipe do Bom Dia chegou à casa de Luzinete às 6h e a acompanhou durante todo trajeto até a estação de destino. E ela só chegou à estação Cidade Jardim às 7h50. “A minha vida se torna transporte e trabalho”, diz a recepcionista.

Usar os rios pode tornar possível a mobilidade em grandes metrópoles praticamente paradas como São Paulo. O Hidroanel vai começar na Represa Billings, seguir pelos Rios Pinheiros e Tietê e por um canal artificial, ainda a ser construído, de 17 quilômetros, que vai se unir à Represa de Taiaçupeba. Serão, ao todo, 170 quilômetros de percurso, passando por 15 municípios da Grande São Paulo. Parte da região metropolitana ficará cercada pelo Hidroanel. Lixo, entulho, cargas - que hoje cruzam a cidade de caminhão - poderiam seguir em imensas balsas, como a que ajuda na dragagem do Rio Tietê.

Atualmente, essas balsas fazem apenas o trabalho de desassoreamento do Rio Tietê. Elas carregam 180 toneladas de carga, com areia, lodo e sujeira do rio, transportando de um ponto a outro. Só uma balsa equivale a tirar das ruas de São Paulo o equivalente a 10 caminhões.
Com menor circulação de caminhões, temos menos poluição. Representa uma queda de até 90% na emissão de poluentes e, pela água, o custo dos transportes cai 80%.

Se o Hidroanel de São Paulo tem como primeiro objetivo retirar o grande volume de caminhões que circulam dentro da cidade, outro projeto, em Pernambuco, tem uma preocupação diferente. No Recife, a ideia é integrar o Rio Capibaribe a todo sistema de transporte de passageiros da capital pernambucana.

Ao longo de 11 quilômetros do Capibaribe, surgirão cinco ancoradouros em pontos movimentados da cidade. Ao todo, 10 mil passageiros vão ser transportados todos os dias, e o tempo de viagem para o centro seria reduzido à metade.

Um dos problemas é a altura das pontes, mas o professor Oswaldo Lima Neto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma que não haverá trânsito por elas. “Não vai haver tráfego por aqui. Nenhum barco vai passar aqui por baixo. As linhas que estamos prevendo é daqui para lá”, diz o especialista.

Se tudo der certo, o projeto no Recife será inaugurado em 2014, honrando o apelido da cidade: a Veneza Brasileira.

Em São Paulo, junto com um transporte de mais qualidade, o projeto pode dar em lixões e aterros sanitários. Todo lixo produzido pela região metropolitana iria pelo rio para super portos, que vão separar, processar e dar um destino a esse material. “Aquilo que não puder ser aproveitado vai para uma termoelétrica compacta onde vai ser gerado vapor que vai movimentar as máquinas do Triporto e energia elétrica”, explica o professor de arquitetura e urbanismo Alexandre Delijaicov, da Universidade de São Paulo (USP).

Para que o Hidroanel entre em funcionamento, será preciso enfrentar alguns obstáculos. Um deles é a construção de eclusas. A eclusa ajuda a vencer os desníveis dos rios. A balsa entra por um lado, depois, fecham-se as comportas, e o nível d’água dentro da eclusa vai baixando, como um elevador. Em sete minutos e dois metros a menos, o barco sai pelo outro lado, já no novo nível.

Para trajetos mais curtos, o Hidroanel também vai poder ser usado por passageiros, gente que vai ter acesso a um transporte melhor no futuro. “Mesmo que eu não esteja aqui, mas para os meus filhos, minha filha, meus netos, seria uma boa”, declara a recepcionista Luzinete Medina.
O projeto em São Paulo é mais longo e está previsto para 2042, com um custo de R$ 3 bilhões. Segundo pesquisas da USP, com o Hidroanel completo, é possível tirar cerca de mil caminhões por dia das ruas de São Paulo.

Bom Dia faz teste, e barco chega primeiro que carro no Rio
O Bom Dia Brasil fez um teste. Márcio Gomes simulou a velocidade de um barco com a velocidade de um carro que circulou por uma das mais movimentadas da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Enquanto Márcio Gomes partiu da Lagoa de Marapendi, um carro seguiu pela Avenida das Américas. Os dois transportes seguiram praticamente em paralelo, por quase sete quilômetros, até o destino final: o começo da Barca da Tijuca, onde já está sendo construída e será inaugurada 2016 uma estação de metrô. O teste quis saber quem chegaria primeiro, se o barco ou o carro.
E quem chegou primeiro foi o barco de Márcio Gomes, enquanto o carro ficou preso no trânsito da Avenida das Américas. A balsa levou 14 minutos para seguir pela Lagoa de Marapendi até o começo da Barra da Tijuca, onde vai ter a estação do metrô em 2016. Já o carro levou quase meia-hora para fazer o mesmo trajeto, com velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.

Ambientalista afirma que depoluição de sistema lagunar é possível
O Bom Dia conversou com o biólogo e ambientalista Mário Moscatelli, conhecido pela defesa das lagoas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Bom Dia: Se nós colocarmos passageiros para navegar nos canais, é preciso que os projetos de despoluição tenham que ser acelerados?
Mário Moscatelli, ambientalista: Efetivamente, porque hoje o sistema lagunar está completamente degradado.
Bom Dia: Nós vimos isso em São Paulo, no Recife e no Rio. encontramos muito lixo e muito esgoto.
Mário Moscatelli, ambientalista: Isso é uma situação geral em todo país e principalmente nas grandes metrópoles. O que tem que ficar claro é que nós temos tecnologia, existe verba, e o que sempre faltou foi vontade política. Se essa vontade política existir, todos esses projetos decolam.
Bom Dia: Ou seja, é possível despoluir esses canais, esses rios, tão sujos e tão degradados.
Mário Moscatelli, ambientalista: Há dinheiro e há tecnologia, só falta vontade política.

Fonte: Bom Dia Brasil


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Confira as Informações dos principais terminais rodoviários do eixo Rio-São Paulo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Confira nesta página as informações dos principais terminais rodoviários do país, nos links abaixo, você pode se informar sobre os trajetos, tarifas e os serviços prestados em cada terminal.

Rodoviária Novo Rio
A Rodoviária Novo Rio foi construída em 1956 pelo então governador Carlos Lacerda. Estrategicamente localizada – próxima ao Centro e às principais vias de entrada e saída do Rio de Janeiro (Ponte Rio – Niterói, Avenida Brasil e Linha Vermelha), a rodoviária facilita a mobilidade da população a diversos pontos da cidade.


Rodoviária de Niterói

A Rodoviária de Niterói fica na R. Primeiro de Maio, 170 - Varzea, Teresópolis - RJ, 25955-010
Telefone:(21) 2641-4630


Rodoviária Angra dos Reis

A Rodoviária Angra dos Reis fica na Av. Almirante Jair Carneiro Toscano de Brito, s/nº - Balneário
CEP:23906-805. Telefone: (24) 3365-2041


Rodoviária Tietê

A Rodoviária Tietê, inaugurada em 1982, é o maior terminal rodoviário do país e o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas do terminal de Nova York.
A Rodoviária Tietê funciona 24 horas, conta com 61 empresas rodoviárias, que atendem a mais de 1.000 cidades, 21 estados e linhas internacionais para o Paraguai, Uruguai, Argentina e Peru.


Rodoviária de Campinas

A Rodoviária de Campinas (Ramos de Azevedo), o segundo maior terminal do Estado de São Paulo, é administrado pela Socicam e Equipav, que promoveram uma grande reforma em 2008 com objetivo de oferecer aos seus usuários maior conforto, acessibilidade e segurança. Durante a reforma, foram investidos aproximadamente 30 milhões de reais.

Com aproximadamente 70 mil metros quadrados, a Rodoviária Ramos de Azevedo possui três pavimentos, inclui mezanino e ainda integra terminais urbanos e metropolitanos. A Rodoviária de Campinas é considerada um cartão postal da cidade paulistana.


Terminal Barra Funda

O Terminal Rodoviário Barra Funda fica na Rua Mário de Andrade, 664, Barra Funda - Cep: 01.154-060. Tel: (11) 3866-1100


Terminal Jabaquara

O Terminal Rodoviário Jabaquara fica na Rua dos Jequitibás, Jabaquara - São Paulo - SP. Cep: 04321-090. Tel: (11) 3866-1100

* Consulta de passagens e trajetos


Rodoviária de Ribeirão Preto

A Rodoviária de Ribeirão Preto concentra em uma única construção todos os ônibus urbanos, suburbanos e também os rodoviários. Foi inaugurada em 1976 e nesses mais de 30 anos de história, a rodoviária, que hoje é administrada pela Socicam, cresceu e ganhou reformas de modernização assim como a grande e querida cidade de Ribeirão Preto.

* Consulta de passagens e trajetos

Rodoviária de São José do Rio Preto

A Rodoviária de São José do Rio Preto é o principal ponto de entrada para essa linda cidade do interior de São Paulo. A cidade que também conta com um aeroporto internacional, recebe milhares de turistas todos os anos, eles são atraídos pela calmaria e pela tranquilidade do interior, além dos vários pontos turísticos e da zona da mata da região.

Outra atração interessante é a estação ferroviária que funciona anexada ao terminal rodoviário, uma construção que fez 100 anos em 2012 e conserva até os dias de hoje toda a tradição dos trens que movimentaram o Brasil durante tanto tempo. Atualmente a estação ferroviária de São José do Rio Preto funciona somente com transporte de carga, sendo que o último trem com passageiros saiu da estação em 15 de março de 2001.

O terminal rodoviário da cidade possui linhas diretas para quase todas as principais cidades do Brasil. São dezenas de linhas de ônibus de hora em hora para a cidade de São Paulo e algumas outras do estado de Minas Gerais.


Com Informações da TransPortal e Rodoviária Online
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Ao contrário da cidade de São Paulo, Bogotá prioriza o transporte coletivo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Bogotá, com todas as dificuldades, prioriza o transporte coletivo. Já em São Paulo, a prioridade são os veículos particulares”. Desta forma, o coordenador do Programa Bogotá Como Vamos, Carlos Cordoba, resume a principal diferença que observou entre o município colombiano e a capital paulista nas áreas de transporte e mobilidade urbana. Ele, que está na cidade a convite do Movimento Nossa São Paulo e da Comissão de Transporte da Câmara Municipal, participou nesta terça-feira (21/9) do seminário “A experiência de mobilidade na cidade de Bogotá”, realizado na sede do Legislativo paulistano.
No evento, Cordoba se disse surpreso com o fato de existir uma empresa municipal (a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET) que “está o tempo todo preocupada com a mobilidade dos automóveis particulares, quando a preocupação deveria ser a mobilidade do transporte coletivo”.
Ao iniciar a exposição sobre a cidade em que vive, ele apresentou alguns dados – Bogotá tem 7,2 milhões de habitantes, 1,4 milhões de veículos particulares e 16 mil ônibus – e fez um breve relato da história dos sistemas de transportes lá utilizados desde o início do século passado, passando pelos bondes, trólebus e ônibus. Segundo ele, o ponto comum em todo o período é que o transporte coletivo sempre foi prioritário para o município.
O militante social colombiano usou a maior parte da exposição para explicar o funcionamento do TransMilenio, sistema de transporte de massa de passageiros baseado em ônibus, que representou um grande avanço para a cidade. “Em 1999 aparece o TransMilenio, inspirado no sistema de Curitiba”, relatou.
Hoje, o sistema conta com 84 quilômetros de linhas troncos – que permitem ultrapassagem e onde rodam, de forma exclusiva, 1.205 ônibus articulados –, além de 633 quilômetros de linhas alimentadoras. Estas funcionam com ônibus normais. São realizadas um milhão e setecentas mil viagens por dia. 
“Além de ajudar a melhorar o trânsito, o TransMilenio provocou uma mudança na cidade”, informou Cordoba, explicando que o novo sistema também teve impacto positivo no aspecto urbanístico, na qualidade de vida e até na cultura dos moradores da metrópole. Outra coisa que ajudou, em sua opinião, foram as campanhas educativas que os três prefeitos anteriores à atual gestão realizaram sobre o tema.
Fora os corredores expressos para ônibus, a capital colombiana tem mais de 300 quilômetros de ciclovias – outros 90 quilômetros estão em construção. “Aos domingos, algumas avenidas são fechadas à circulação de veículos e aproximadamente um milhão pessoas saem de bicicleta para utilizar estes espaços e as ciclovias”, comentou o coordenador do Programa Bogotá Como Vamos.
Os atuais desafios na área de transporte e mobilidade da cidade, pontua ele, são concluir as obras da 3ª fase do TransMilenio, que estão atrasadas em um ano, definir o projeto e construir a primeira linha de metrô e integrar os módulos de transporte de passageiros, o que inclui a implantação de um sistema semelhante ao “Bilhete Único” utilizado em São Paulo.
Cordoba reconheceu que ainda existem problemas a serem resolvidos na área de mobilidade, mencionando que a sociedade civil local tem divergências com o atual prefeito em relação ao trajeto planejado para a linha do metrô e ao custo da tarifa proposto para o futuro sistema integrado de transporte. No caso do metrô, Bogotá Como Vamos solicitou mais estudos antes da definição. “Mesmo que demore mais um ano, que seja tomada uma decisão técnica correta”, argumentou.         
A divergência apontada pelo colombiano em relação ao metrô de Bogotá levou Maurício Broinizi, coordenador do Movimento Nossa São Paulo, a estabelecer um paralelo com a polêmica que acontece na capital paulista sobre as três linhas de monotrilhos planejadas pelos governos municipal e estadual. “É mais ou menos o que estamos propondo em relação ao monotrilho”, comparou Broinizi. Nas audiências públicas e debates, a maioria dos moradores das regiões onde serão implantadas as linhas do novo sistema tem rejeitado o monotrilho e reafirmado a opção pelo metrô. O Movimento defende que os projetos sejam paralisados e estabelecido um diálogo entre a Prefeitura, a Câmara e a sociedade sobre um Plano Municipal de Mobilidade e Transportes Sustentáveis, que incluiria o tema dentro de uma visão mais ampla da metrópole.
Ao dar sua opinião sobre o assunto, o representante do Programa Bogotá Como Vamos afirmou que a proposta de instalar monotrilho em São Paulo “é um exemplo das decisões que são tomadas de forma isolada, sem se pensar no município como um todo” e que não existem exemplos bem sucedidos no mundo deste novo sistema de transporte. “Em várias cidades estão derrubando os monotrilhos, devido à degradação urbana que provocam”, registrou. Para Cordoba, a discussão sobre a mobilidade tem que levar em consideração a questão social e a qualidade de vida das pessoas.
O vereador Juscelino Gadelha (PSDB), presidente da Comissão de Transporte da Câmara e coordenador do seminário, também se posicionou contra os planos da Prefeitura e do Governo do Estado de implantar o monotrilho. “É uma decisão política que o governo tomou. Não passou por está Casa e está sendo implantado”, lamentou.

Veículo particular não circula no Dia Sem Carro e rodízio é de dois dias
Após o encerramento do seminário, que integra a programação da Semana da Mobilidade, o coordenador do Programa Bogotá Como Vamos – organização que, na cidade colombiana, tem uma atuação semelhante a do Movimento Nossa São Paulo, aqui na capital paulista – concedeu entrevista à reportagem, detalhando algumas informações. Leia os principais pontos abordados:
MNSP – Como é o Dia Mundial Sem Carro em Bogotá?
Carlos Cordoba – Lá, o nome é Dia Sem Carro ou Dia da Mobilidade. A data também não é a mesma, pois acontece todos os anos na 2ª segunda-feira de março. Por lei, os carros particulares são proibidos de circular no dia e respeitam a regra. Só rodam os veículos do transporte coletivo, as ambulâncias, as viaturas policiais e outros serviços essenciais para a população.
Como vocês conseguiram aprovar uma lei desta?
Nos primeiros dois anos, a adesão era voluntária, como aqui. Mas, em 2001, a população foi consultada, por meio de um plebiscito, e aprovou a medida. 
Existe rodízio de carros na cidade?
Sim e é mais amplo que aqui. Lá, cada veículo particular fica sem rodar dois dias inteiros por semana.
As restrições à circulação de carros particulares são vistas aqui como medidas impopulares e de difícil aprovação...
Em Bogotá, quando se toma uma decisão desta se é muito criticado, mas depois a população aceita rapidamente. Uma greve do sistema de transporte coletivo, ocorrida em fevereiro deste ano, acabou fortalecendo o apoio da sociedade às medidas. Sem o transporte coletivo, todo mundo saiu de carro para trabalhar e a cidade ficou parada. Então, as pessoas entenderam que não se poderia mais retirar as restrições aos veículos particulares.  


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