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Prefeitura de Campinas assina contrato com a Caixa para a construção dos corredores BRT

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, assina contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a construção dos corredores BRT do Ouro Verde e Campo Grande, além do corredor perimetral ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. A cerimônia será nesta sexta-feira, dia 4 de julho, às 9h30, na Sala Azul do Paço Municipal.

Também participam do evento o gerente regional da Caixa, Mário Tonon, e o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

O BRT (Bus Rapid Transit – ônibus de trânsito rápido) campineiro irá beneficiar mais de 300 mil pessoas que residem nas duas regiões. No Ouro Verde serão 14,4 km de extensão, saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Já no Campo Grande serão 17,8 km de extensão, também saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, com 4 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. Os investimentos são da ordem de cerca de R$ 340 milhões.

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Campinas lança edital da nova concessão do transporte público

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

A Prefeitura de Campinas (SP) publicou no Diário Oficial desta terça-feira (20) o aviso de licitação da nova concessão do transporte público urbano. As ofertas para o contrato de prestação de 15 anos, que devem incluir a adoção de frota do sistema BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) e veículos modernos e confortáveis (veja abaixo), devem ser apresentadas até 2 de março de 2023, mesma data em que ocorrerá a sessão pública de abertura dos envelopes.

O edital foi publicado após consulta pública que recebeu 388 manifestações populares. A etapa teve 90 dias de duração e era a última fase para a elaboração da licitação, segundo o cronograma. O edital do transporte está atrasado; é esperado desde 2016.

Só este ano, o edital também já tinha sido previsto para abril, e antes disso, para o fim do ano passado. A licitação está travada desde 2019, quando a Justiça recomendou a necessidade da realização de consulta pública para a alteração no serviço de transporte urbano.
A previsão é que a nova concessão tenha um contrato de 15 anos de duração, coloque em operação os Corredores BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) com novos ônibus e garanta a retomada do controle de bilhetagem pelo Poder Público.

O que prevê o novo edital
No dia 15 de agosto, a Secretaria de Transportes divulgou que finalizou o texto do edital, o mesmo que foi analisado pela população durante a consulta pública.

No site da Emdec é possível consultar a minuta do edital, contrato e anexos. Os documentos "detalham pontos como a modelagem econômico-financeira, metodologia tarifária e especificações da frota", disse a empresa.

A operação será dividida em dois lotes no edital: Lote 1 (regiões Norte, Oeste, Noroeste) e Lote 2 (regiões Leste, Sul, Sudoeste). Cada lote terá três áreas operacionais.

Alguns pontos de destaque:

Contrato com duração de 15 anos, prazo prorrogável por mais 5 anos.
Edital prevê: ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes.
Serviço prevê mais informação para os usuários, confiável e em tempo real.
Também há um foco de um serviço com menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais.
Usuários poderão contar com viagens mais rápidas.
Não haverá mais créditos expirados nos bilhetes eletrônicos.
Frota do sistema BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) será integrada ao sistema e moderna.
Todos os veículos terão ar-condicionado, internet Wi-fi, tomadas com conexão USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.

Informações: G1 Campinas
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Campinas cadastra Plano de Mobilidade Urbana no PAC-II da Mobilidade

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Prefeitura de Campinas, em ação conjunta da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas/Secretaria de Transportes, Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Serviços Pùblicos e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, cadastrou na sexta, dia 1º de abril, o Plano de Mobilidade Urbana da cidade, pleiteando recursos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC-II da Mobilidade Urbana – Grandes Cidades, para a implantação de infraestrutura de transportes – corredores exclusivos e preferenciais em Campinas.

O município pleiteia recursos na ordem de R$ 430 milhões, valor definido no PAC para cidades de 1 a 3 milhões de habitantes.

O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores exclusivos à esquerda para a operação de Bus Rapid Transit (BRT) nos eixos Ouro Verde e no Campo Grande – sistema que operará com ônibus biarticulados; interligações entre os corredores, reforma de terminal e do Viaduto Cury, além de um corredor preferencial à direita na Região Norte.

Para o Ouro Verde, estão previstos 21,4 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade de toda operação do transporte.O Corredor ligará o centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem 30 mil passageiros/hora pico, podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados ainda para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde para adaptação ao sistema BRT e a reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Ainda estão definidos no Plano, um corredor preferencial à direita e duas interligações perimetrais, que reduzirão os percursos negativos e diminuirão a demanda nos corredores principais. A primeira interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan; a segunda, trata a ampliação/duplicação da Av. Luís Eduardo Magalhães, entre o Satélite Íris e Jd. Ouro Verde. As duas interligações terão respectivamente 4 e 4,1 km de extensão

Na Avenida Luís Eduardo Magalhães, segundo a EMDEC, 70% do sistema viário será ampliado; já 30% será totalmente novo, com a construção de nova via.
Corredor Guanabara-Anhumas

Além de todos os investimentos em infraestrutura do transporte na Região Sudoeste, o Plano prevê ainda obras na região Norte, com o  Corredor Guanabara-Anhumas. O Corredor terá 5,5 km de extensão, no trecho entre a Rodovia D. Pedro I (próximo ao Shopping Galleria) até a Av. Barão de Itapura.

Este corredor será preferencial à direita e construído com uma via nova no antigo leito da ferrovia, complementando a ligação das avenidas N. Sra de Fátima e Orosimbo Maia.

Próximos passosDepois do cadastro do Plano da Mobilidade, Campinas realizará a apresentação do projeto, uma vez que os recursos do PAC-II também são reivindicados por cidades como Goiânia, São Luis (MA), Manaus, Guarulhos e Belém (PA). A apresentação será feita junto ao Grupo Executivo do PAC (Gepac), do Ministério do Planejamento; e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), do Ministério das Cidades. A convocação para a apresentação deve ser feita até 22 de maio.

Na sequência, no dia 1º de junho, acontecerá a pré-seleção dos projetos pelo Ministério das Cidades; e só no dia 12 de junho serão divulgados os projetos contemplados com os recursos do PAC-II da Mobilidade, com a assinatura dos contratos.


Fonte: EMDEC

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Em Campinas, Trechos do BRT exibem rachaduras antes mesmo da entrega

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Rachaduras começaram a aparecer nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) antes mesmo da estreia do novo sistema de transporte coletivo. A entrega dos corredores totalmente finalizados está prevista para o primeiro semestre de 2020, segundo anunciou a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

Em uma simples passagem ontem pela Avenida John Boyd Dunlop, que integra o Corredor Campo Grande, a reportagem do Correio Popular encontrou três rachaduras nas pistas exclusivas para ônibus, feitas de concreto. Outros pontos, porém poderão ser identificados em uma varredura mais detalhada e minuciosa.

Essas rachaduras certamente vão se abrir ainda mais com a liberação dos ônibus para circular. Essas pistas com fendas de ponta a ponta vão ser utilizadas exclusivamente por ônibus, que são veículos pesados e que deverão ter também o acréscimo de peso dos passageiros. Além disso, o trânsito destes veículos será intensa no local.

Uma das rachaduras está na região do Jardim Londres, próxima do supermercado Covabra, onde estão sendo executadas obras de duas estações de embarque e desembarque de passageiros. Atualmente, o trânsito de ônibus neste ponto está bloqueado, pois as obras não foram concluídas. Mesmo assim, as fendas são visíveis.

A moradora do Jardim Londres, Letícia Faustina, monitora de escola infantil, ficou indignada com a rachadura na obra. “É incrível. Já imaginou quando os ônibus estiverem passando nesta rachadura?”, indagou.

As outras duas rachaduras estão na região do Jardim Satélite Íris, próximas à nave-mãe Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti. Nessa região, duas estações de embarque e desembarque foram inauguradas no mês passado e existe a circulação de ônibus no local.

O morador da região, José dos Santos Fidélis, eletricista, disse que estas duas rachaduras não atrapalham ainda a circulação dos ônibus, mas que a tendência é de piorar. “A obra foi inaugurada há pouco tempo e já está assim. Com o tempo a tendência é de abrir estas rachaduras e ficar inviável o trânsito”, reclamou.

O estudante Thiago Mendes, que também mora na região, disse que é necessário fazer um reparo urgente, afinal poderá até gerar acidente com o tempo. “É um risco à segurança dos passageiros, do motorista e até de outros veículos, afinal se um ônibus for desviar de uma falha na pista poderá invadir a faixa dos outros veículos”, comentou.
Leandro Torres/AAN

Emdec
A Emdec foi procurada para informar se haverá reparo nos três locais identificados com rachaduras no corredor Campo Grande do BRT, se haverá um monitoramento em toda a obra e explicar quais os motivos das rachaduras. Porém, até as 20h30 de ontem não houve posicionamento oficial.

Campo Grande
O corredor Campo Grande vai totalizar 17,9 km, iniciando nas proximidades do Terminal Mercado. Ele passará próximo ao Terminal Multimodal Ramos de Azevedo (rodoviária de Campinas) e pelo leito desativado do antigo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegando à Estação Jardim Aurélia. A partir daí, seguirá pela Avenida John Boyd Dunlop até o Terminal Itajaí.

Já o corredor Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelas vias João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto, serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

O dois corredores serão interligados pelo Corredor Perimetral, de 4,1 km, que começará na futura Estação Campos Elíseos e continuará pelo leito desativado do VLT até a Vila Aurocan.

Informações: Correio 


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Em Campinas, Confira o aplicativo Busão na Hora

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O avanço tecnológico irá aperfeiçoar a operação e o planejamento do Sistema InterCamp, repercurtindo decisivamente na experiência dos usuários. Os campineiros poderão instalar um aplicativo em seus dispositivos móveis (smartphones e tablets) para consultar o tempo estimado de chegada dos ônibus nos pontos de parada. Trata-se do CittaMobi (www.cittamobi.com.br), compatível com Android e iOS, que pode ser baixado na Google Play ou App Store. Também conseguirão checar a situação de momento antes de se dirigir ao ponto pelo endereço eletrônico www.cittamobi.com.br

O CittaMobi acessa o banco de dados do Núcleo de Monitoramento, que atualiza as posições dos 1.252 ônibus da frota a cada 30 segundos. Na central, seis operadores e um supervisor visualizam o andamento do transporte no mapa de Campinas, identificando problemas e passando orientações aos prestadores do serviço.

O aplicativo foi desenvolvido pela Cittati Tecnologia em Desenvolvimento de Soluções, de São Paulo. Em Campinas, vai se chamar “Busão na Hora”.

“É um passo histórico para que o transporte de massa tenha mais qualidade, atraia as pessoas. O 'Busão na Hora' trará maior conforto à população”, destacou o prefeito Jonas Donizette. “Em um país cujo número de celulares já ultrapassa o de habitantes, estamos usando a tecnologia para fortalecer a cidadania. Trata-se de uma nova conquista, somada à ampliação da integração de 1,5 para 2 horas, a renovação de 334 ônibus na frota, o Bilhete Universitário e o Passe Lazer, com tarifa pela metade em duas datas por mês”, reforçou Jonas.

A evolução observada pelo prefeito engloba a própria operação do transporte público. “Será possível sincronizar melhor os viagens, tornar as linhas mais primorosas, corrigindo o que estiver interferindo em seu percurso”.

Evento de lançamento do Núcleo, na tarde desta segunda, na sede da Emdec (Rua Dr. Salles Oliveira, Vila Industrial), reuniu, além do chefe do Executivo, o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro; o secretário municipal de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; o presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Valdo Célio Pompeo; além de vereadores municipais e representantes das empresas/consórcios e cooperativas do Sistema InterCamp. 

O NUMT foi implantado com recursos oriundos da Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). Foram investidos cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 300 mil no Núcleo e R$ 4,7 mi para instalar o AVL em todos os ônibus da frota.

Ao final do discurso, Jonas Donizette mencionou outros grandes projetos na área de Mobilidade Urbana, em especial o BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que terá a licitação para projeto executivo e obras iniciada em breve, e o transporte de massa sobre trilhos, cujas bases a atual Administração pretende estabelecer.

Entenda o Núcleo

Os ônibus municipais já possuem instalado o Sistema AVL, que engloba GPS (Global Positioning System, Sistema de Posicionamento Global), GPRS (General Packet Radio Services, Serviços Gerais de Pacote por Rádio – comunicação via internet), o programa e a memória. É o AVL que envia as informações do veículo ao servidor do Núcleo de Monitoramento a cada meio minuto ou sempre que o ônibus passa pelas paradas mapeadas. E são esses indicadores que alimentam o software que mostra o deslocamento da frota no trânsito de Campinas.

Seis profissionais da Emdec acompanham a operação e o cumprimento das ordens de serviço pelas 206 linhas municipais. Todas as linhas têm ordens de serviço a cumprir, com horários, itinerários e intervalos médios entre os ônibus nos dias úteis, sábados, domingos e feriados. Essas informações encontram-se disponíveis no site da Emdec (www.emdec.com.br), na seção “Como Chegar”.

Além dos seis operadores com duas telas, a sala possui supervisor, igualmente com dois monitores, e mais quatro equipamentos instalados na parede. Estes últimos destacam os problemas, para ciência geral.

Ônibus que circulam normalmente são representados na cor verde; se estão chegando adiantados, ficam azuis; os atrasados ganham a cor vermelha. Quando a comunicação falha, tornam-se cinzas. Há, ainda, os laranjas, parados por acidente ou falha mecânica, por exemplo.

Diante de intercorrências, a Emdec orienta os operadores do transporte público via chat online, segundo um protocolo de tomada de decisões. As seis empresas (Sistema Convencional) e três cooperativas (Sistema Alternativo) são acionadas em suas respectivas centrais operacionais, implantadas nas garagens, para imediatas providências.

“A Emdec ficará na retaguarda, monitorando com inédita abrangência as 22 mil viagens diárias sob responsabilidade dos operadores”, ressalta o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro. “Continuará havendo fiscalização em campo e nos terminais, mas os novos recursos proporcionarão uma gestão mais global e dinâmica”.

Frente a desafios como acidentes de trânsito, manifestações ou lentidões, poderão ser propostas rotas alternativas temporárias, sem desassistir os passageiros que aguardam nos pontos. A curto, médio e longo prazos, essa experiência acumulada resultará no aprimoramento da programação do Sistema InterCamp.

Ônibus na palma da mão

No CittaMobi, os usuários consultam todas as linhas que fazem embarque/desembarque em determinado ponto e poderão saber em quanto tempo os ônibus passarão no ponto desejado (aba “Previsões”). Na aba “Visão geral”, pode-se fazer um tour pelo Google Street View para ver onde exatamente fica o ponto. O aplicativo permite organizar as paradas mais usadas em “Favoritas”, para rápido acesso das previsões de chegada. 

“O índice de precisão das estimativas é de, no mínimo, 92%. Só não atinge 100% porque há áreas de sombra na comunicação via satélite, uma restrição do próprio sistema de telefonia”, explica Barreiro. “Mas o cidadão já conquistou a possibilidade de programar melhor sua vida”.

Mapa da cidade

Ao abrir o CittaMobi, o usuário é automaticamente posicionado no mapa da cidade, onde pode selecionar o ponto desejado. O aplicativo também faz busca por linha ou endereço. Outros recursos são o itinerário (percurso) da linha, desenhado no mapa, e o filtro de acessibilidade, para que apareçam somente os ônibus adaptados. Atualmente, 75,7% da frota é acessível.

Nos primeiros meses, o Núcleo de Monitoramento será considerado provisório. Esse período inicial de funcionamento visa a capacitar os profissionais e consolidar as tecnologias envolvidas, com as devidas correções técnicas.

O Núcleo de Monitoramento de Transporte não deve ser confundido com a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), que é focada em trânsito e segurança, com pessoal da Emdec, Defesa Civil, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Informações: Prefeitura de Campinas

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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Guarulhos e região de Campinas recebem novos ônibus com tecnologia menos poluente

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Viação Ouro Verde, pertencente ao Grupo de Belarmino de Ascenção Marta, empresário do Estado de São Paulo, recebe as primeiras unidades de um novo modelo de ônibus articulado para ampliar a oferta de lugares no sistema de transportes dos municípios de Sumaré e Campinas, no Interior de São Paulo.

Os veículos não são apenas novos por se tratarem de ônibus zero quilômetro, mas referem-se a lançamentos de mercado. São ônibus de carroceria Comil Doppio BRT recém lançada pela empresa Comil de Erechim, no Rio Grande do Sul.

O ônibus incorpora as exigências de operação de um sistema de corredores modernos de transportes (BRT – Bus Rapid Transit), que exige mais qualidade, mas pode ser usado em vias comuns. Além de um novo design, o veículo teve o sistema de iluminação qualificado, com o uso de LED, poltronas modernizadas, com maior espaço entre elas e melhor ergonomia, elevador para portadores de deficiência na segunda porta, maior área envidraçada para a visibilidade por parte dos motoristas e passageiros e sistema de gerenciamento. A capacidade pode chegar a 170 passageiros transportados.

O Comil Doppio BRT da Viação Ouro Verde é encarroçado sobre chassi O 500 M, da Mercedes Benz, com a tecnologia denominada pela montadora de BlueTec 5, que segue as normas de redução de emissão de poluentes em vigor desde janeiro deste ano que têm como base os parâmetros internacionais Euro V. O motor é menos poluente, considerado mais econômico e no sistema de escape, há eletronicamente a injeção de um fluido, o ARLA 32 (Agende Redutor Líquido Automotivo, com 32,5% de uréia industrial) que em contato com os gases provoca uma reação química reduzindo o nível de poluição. Deixam de ser lançados no ar, de acordo com a nova legislação, 80% de materiais particulados e 63% de óxidos de nitrogênio.

O Grupo de Belarmino deve continuar renovando a frota com os novos modelos da Comil. As empresas de serviços rodoviários, intermunicipais e fretamento do grupo também receberam modelos da encarroçadora.

GUARULHOS
A frota de ônibus municipais de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi ampliada neste dia 16 de outubro para 900 veículos com a inclusão de 87 unidades. Destaque para a entrega da Empresa de Ônibus Vila Galvão. Entre os 20 veículos trazidos para a empresa, o de prefixo 2225 é de tecnologia menos poluente, que segue as determinações do Proconve P 7 (fase 7 do Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores) com base nas normas internacionais Euro V. Trata-se de um Caio Apache Vip, chassi Mercedes Benz OF 1721 Euro V. O modelo usa o sistema de redução catalítica seletiva, pelo qual no sistema de escape do veículo é injetado um fluido a base de uréia industrial, denominado ARLA 32 – Agente Redutor Líquido Automotivo.

Os ônibus e caminhões que seguem os padrões Euro V, em vigor no Brasil desde janeiro deste ano, podem reduzir em 80% a emissão de materiais particulados e em 63% de NOx – Óxidos de Nitrogênio. Com a injeção do ARLA nos gases de escape, há uma reação química pela qual no lugar dos poluentes é liberado nitrogênio puro. O diesel usado nos ônibus e caminhões de padrão Euro V é menos poluente também. Denominado de S 50, com 50 partes de enxofre por milhão, é considerado mais limpo que o Diesel S 500 que tem sido substituído aos poucos. O S 50 é mais usado atualmente em frotas de ônibus urbanos em regiões metropolitanas.
A partir do ano que vem, a Petrobrás deve introduzir o Diesel S 10, ainda menos poluente.

O diretor da Empresa de Ônibus Vila Galvão, José Roberto Yasbek Felício, revelou que negocia a compra de novas unidades do padrão Euro V e que tem adaptado a garagem da companhia para armazenar o fluido ARLA 32, para ampliar a capacidade de armazenamento do Diesel S 50 bem como para seguir as novas determinações da CETESB quanto ao descarte e à coleta de resíduos e materiais particulados.
A entrega nos novos ônibus foi feita no recém inaugurado Terminal São João, que recebe diariamente cerca de 40 mil pessoas.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Colaborou Jacques Miranda (Guarulhos) e Fermino Kozak (Campinas – Sumaré)
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Sistema Cicloviário de Campinas deve alcançar 122,8 km até 2016

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro, apresentou ao prefeito Jonas Donizette o Plano Cicloviário 2014-2016, que norteará a implantação do Sistema Cicloviário de Campinas. O objetivo é alcançar 122,8 km de ciclovias nos próximos anos, fomentando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável, integrado ao transporte público coletivo.

Em coletiva de imprensa realizada na Sala Azul da Prefeitura nesta segunda-feira, 06/04, às 15h, Barreiro expôs as três fases de implantação das ciclovias e detalhou os futuros trechos. Falou, também, sobre captação de recursos e licitações para projetos executivos e obras. 
Campinas já possui 11,3 km de ciclovias (Taquaral, Taquaral Anhumas, Amarais, Barão Geraldo e Francisco de Toledo). Diferente das ciclofaixas, delimitadas por sinalização específica, as ciclovias são separadas fisicamente do tráfego comum.

Na Fase 1, intitulada Ciclovias em Curso, estão previstos mais 16,3 km. Na Fase 2, Ciclovias em Desenvolvimento, 95,1 km. Na Fase 3, Ciclovias Complementares, 52,4 km. Haverá, ainda, as ciclovias ligadas ao Sistema BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que somam 13,7 km. Ao final da implantação, o número de ciclovias saltará de 5 para 36, totalizando 122,8 km.

“No atual contexto da Mobilidade Urbana, a bicicleta entra como fator preponderante de locomoção das pessoas. Além disso, as políticas públicas devem levar em conta a questão da sustentabilidade ambiental”, declarou o prefeito Jonas. “Nossa proporção veículo/habitante chega a ser maior que a de São Paulo. Precisamos, desde agora, fazer uma inversão dessa lógica, apostando em meios de transporte não poluentes, que beneficiem a saúde das pessoas”.

Já o secretário Barreiro destacou que o Plano Cicloviário está harmônico com a cidade: “A nossa intenção é implantar, em todas as regiões do município, trechos de ciclovias que representem uma verdadeira opção à população de usar a bicicleta como meio de transporte, para pequenos deslocamentos”.

A malha cicloviária foi debatida pela Emdec com cicloativistas, membros da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal e integrantes do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), contemplando diferentes regiões da cidade. Segundo Barreiro, “Os trechos serão integrados com os terminais urbanos e as estações de transferência existentes ou futuramente implantadas”.

Jonas Donizette lembrou que os lugares não foram pensados aleatoriamente. “Esse plano foi construído em um diálogo com a população. Segue uma lógica que estamos implementando em Campinas, de fazer com que as pessoas possam se locomover o menos possível para trabalho, lazer, compras e serviços, tendo microrregiões nas quais convivam melhor, sem fluxo demasiado de transporte. Isso aumentará a qualidade de vida dos campineiros”, ressaltou.

“Ficamos felizes vendo esse projeto sair do papel. A população adotará a bicicleta não somente como meio de transporte, mas também para melhorar a saúde”, congratulou o vereador Luís Yabiku, que representou o presidente da Câmara, Rafa Zimbaldi. “Equiparada aos grandes centros, Campinas não poderia ficar de fora dessa forma de se movimentar pela cidade. Ciclovias são hoje uma realidade no mundo inteiro, nas maiores capitais. Todos estão aderindo a esse movimento, portanto a Câmara Municipal apoia totalmente esses quase 200 km de ciclovias”.

Além de Jonas, Barreiro e Yabiku, compareceram o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; os secretários do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, e de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; os vereadores André von Zuben, Carmo Luiz e Marcos Bernardelli; Angélica Soares, da Comissão do Meio Ambiente da OAB Campinas; Valdo Célio dos Santos Pompeu, presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte; além dos veículos de imprensa e cicloativistas.

Fase 1
A primeira fase do Plano Cicloviário prevê, inicialmente, trechos de ciclovias nas avenidas Mackenzie (6,7 km), Baden Powell (1,6 km) e José de Souza Campos (Norte-Sul, 1,3 km). Esses locais contarão com investimentos da iniciativa privada.

Ainda na primeira fase, Barão Geraldo receberá um trecho de 2,1 km, da Rua Luiz Vicentin à Av. Santa Isabel. Para viabilizar essa nova ciclovia no distrito, foram solicitados recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID) da União. Quando a verba estiver garantida, terá início o processo licitatório para a implantação desse trecho.

Por fim, para essa etapa inicial, a Emdec concluiu projeto básico e pretende abrir licitação nas próximas semanas para a contratação da empresa que vai elaborar os projetos executivos e realizar obras nas ciclovias Washington Luiz (950 m) e Taquaral Theodureto (1,6 km), além de três trechos no distrito de Nova Aparecida, que somam 2 km. Ou seja, a Fase 1 totalizará 16,3 km. 

Na coletiva de imprensa realizada hoje à tarde, o secretário de Transportes explicou que pretende entregar as ciclovias à população sem onerar os cofres públicos. “Vamos buscar fontes de financiamentos para a execução dos projetos”, ressaltou Barreiro.

Fase 2
A segunda etapa do Plano Cicloviário prevê os seguintes trechos, totalizando 95,1 km:
Campos Elíseos Vila Aeroporto: 12,8 km (quatro trechos)
Presidente Juscelino: 8,3 km (quatro trechos)
Campo Grande Itajaí: 7,9 km (cinco trechos)
Boa Vista: 7,6 km (quatro trechos)
Taquaral Mackenzie: 7,2 km (cinco trechos)
Norte-Sul: 6,8 km (oito trechos)
Piçarrão: 5,6 km
Jardim Garcia: 4,9 km (três trechos)
Anhumas: 4,5 km (quatro trechos)
Norte-Sul: 4 km (três trechos)
São José dos Campos: 3,7 km (dois trechos)
Barão Geraldo: 3,6 km (três trechos)
Amarais: 3,3 km
Vila União: 3,3 km
Ouro Verde: 2,6 km
Pirelli Sirius: 2,3 km
Carlos Lourenço: 2,2 km (três trechos)
Washington Luiz: 1,3 km
Vida Nova: 1,2 km (dois trechos)
Baden Powell: 620 metros
Taquaral Anhumas: 450 metros

Esses trechos das ciclovias da Fase 2 foram separados em cinco grupos de implantação. Com base nesses grupos de implantação, serão feitas as licitações dos projetos executivos. À medida que obtiver os recursos necessários, a Administração abrirá novas licitações, agora para as obras.

Os seja, primeiro serão contratadas as empresas que farão os projetos executivos das ciclovias, e em um segundo momento haverá outra licitação, esta para selecionar as responsáveis pela construção.

As características das ciclovias de Campinas (largura de 2,5 metros, pavimentação etc), que garantirão a patronização da malha cicloviária, já foram definidas pela Emdec, respeitando a normatização e legislação de trânsito.

Fase 3
A Fase 3, a ser implantada após 2016, estabelece traçados recentemente discutidos com a sociedade civil, que poderão totalizar 52,4 km. Esses percursos estão sendo analisados, pois interferem em espaços fora da jurisdição municipal, como o Aeroporto de Viracopos e as Rodovias Santos Dumont (SP-075) e Miguel Melhado de Campos (SP-324).

Clique aqui para informações gerais sobre as ciclovias já existentes, Ciclovias em Curso (Fase 1), Ciclovias em Desenvolvimento (Fase 2) e Ciclovias Complementares (Fase 3), bem como as ligadas ao BRT e Rotas Cicláveis. Trata-se da apresentação de hoje, com detalhes de todas as etapas do Plano Cicloviário.

Autor: Edgard Oliveira Jr / Fotos: Márcio Souza
Informações: Emdec
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Mercedes aposta em sistema de trilhos

sexta-feira, 21 de maio de 2010


A Copa do Mundo de 2014 exige do Brasil urgência na realização de melhorias não apenas nos estádios, mas também na infraestrutura de transporte público urbano, segundo especialistas. Com o foco no potencial de negócios nessa última área, a Mercedes-Benz realizou ontem, em sua unidade de Campinas (SP), seminário sobre o tema BRT (em inglês, trânsito rápido de ônibus). A atividade faz parte do Show Bus, grande evento de relacionamento com parceiros e clientes da montadora, que reuniu empresários, consultores e representantes do setor público.
Um dos presentes ao seminário foi o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que afirmou que o
  • BRT - sistema de transporte por meio de corredores exclusivos de ônibus como o Expresso Tiradentes, de São Paulo ou a estrutura de transporte de Curitiba (PR) - é prioridade para a Copa do Mundo devido à rapidez em sua implementação e também pelo custo menor em relação ao metrô nas cidades que sediarão os jogos.

INVESTIMENTO - O ministério tem R$ 7,7 bilhões de recursos compromissados para obras de infraestrutura de transporte para o Mundial. A maior parte desse montante vai para projetos de BRTs, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Manaus. O valor não inclui gastos com a aquisição dos veículos, que ficarão a cargo das operadoras, mas com a construção dos corredores, estações para embarque e desembarque e a integração com outros sistemas.
As perspectivas são promissoras para a Mercedes, segundo o vice-presidente de vendas da companhia, Joachim Maier. A empresa, que atualmente detém mais de 50% do mercado de ônibus no País, projeta que o potencial é de 3.000 a 4.000 veículos comercializados em função apenas dos investimentos nessa opção de transporte.
  • EXPECTATIVA - A companhia, que já é o maior fornecedor de veículos para sistemas desse tipo na América Latina e exporta chassis de ônibus para mais de 30 países, espera abocanhar parte importante dessas vendas. "Podemos oferecer gama ampla, de articulados até microônibus para operar nas linhas alimentadoras (que levam as pessoas até as redes principais)", afirma o executivo da montadora.

VALORES - Como idéia de valores, o novo chassi de ônibus articulado O500 RSDD 8x2, lançado durante a Show Bus, custa R$ 305 mil, sem incluir o encarroçamento.
Maier cita ainda que o BRT representa hoje 10% dos negócios da companhia e destaca que a empresa, que produz atualmente 30 mil ônibus ao ano, também se prepara para o aumento da demanda futura.
A montadora investe R$ 1,5 bilhão até 2012 ampliar em 25% a capacidade produtiva da fábrica de São Bernardo.

  • Preço e tempo de instalação estão entre as vantagens
    Também presente ao evento, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que é arquiteto, enumerou as desvantagens de outros sistemas. "O metrô é 100 vezes mais caro por quilômetro e o VLT (veículo leve sob trilhos) é dez vezes mais caro. E o tempo de implantação é de menos de três anos; não leva 20 anos. Também não precisa de subsídio, normalmente se sustenta", afirma. Ele acrescenta que os corredores exclusivos estimulam as pessoas a deixarem seus carros em casa, e estes são os principais fatores de emissão de poluentes no transporte.
    Para o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Ailton Brasiliense, essa é uma solução que chega a ser "óbvia". "Não é só de transporte, mas de qualificação urbana, para repensar a cidade olhando os próximos dez, 15, 20 anos, com um plano urbano", diz.
    O dirigente acrescenta que é importante pensar a integração de sistemas, "se possível com bilhete único", já que os ônibus não resolvem tudo. Ele cita que, para fluxo de 5.000 a 10 mil pessoas por hora em uma direção, compensa o BRT, mas, para 50 mil a 60 mil pessoas/hora, é mais vantajoso a implantação do metrô. "É preciso um plano diretor", assinala Brasiliense.

África do Sul optou pelo BRT para atender às necessidades da Copa
Como parte dos preparativos da Copa deste ano, que começa no dia 11 de junho e termina no dia 11 de julho, a África do Sul optou por implantar o sistema BRT, como alternativa de infraestrutura de transporte. Uma das cidades que recebe investimentos desse tipo é Joanesburgo.
Parte dessa operação na cidade já está em funcionamento e deverá facilitar o acesso dos turistas para os jogos. O engenheiro Wagner Colombini Martins, autor do projeto de implantação, destaca que o custo estimado ficou em US$ 5 milhões por quilômetro, contra US$ 100 milhões por quilômetro do metrô.
Para as cidades brasileiras, deficientes em transporte público, que receberão jogos na próxima edição do Mundial, em 2014, a diferença de preço pode se tornar fator importante na escolha do projeto a ser implantado.
A Mercedes informa que fez vendas para atender esse projeto.

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Campinas quer VLT entre centro e distritos

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Campinas planeja utilizar o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos entre o centro da cidade e o Aeroporto Internacional de Viracopos, mas não descarta outros traçados envolvendo Sousas e Barão Geraldo. O plano foi confirmado nesta sexta-feira pelo secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, mas ainda depende dos estudos de viabilidade que serão feitos a partir do próximo ano. A prioridade, no entanto, é a integração entre o sistema VLT e os corredores do BRT do Campo Grande e do Ouro Verde.

As análises só devem começar depois do processo licitatório, até março de 2015. Para a contratação da empresa, R$ 1,2 milhão foram repassados pelo Ministério das Cidades. O dinheiro integra os mais de 50 milhões do Orçamento Geral da União que também serão usados para obras de saneamento no córrego Santa Lúcia. A previsão é que os trabalhos tenham duração de dois anos.

Segundo o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, os investimentos serão aplicados na região dos bairros Dois de Julho, Vila Bordon, além do Jardim Ieda 1 e 2. Nesses locais, também está prevista a retirada de famílias de áreas de risco, mas isso ainda não foi detalhado pelo Executivo. Apesar da assinatura dos contratos para o repasse das verbas, que contou com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o dinheiro só será recebido pela Prefeitura de Campinas depois so período eleitoral.

Por Leandro Las Casas
Informações: CBN Campinas

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BRT é prioridade no PAC da Copa, explica Marcio Fortes

quinta-feira, 20 de maio de 2010


O ministro Marcio Fortes participou na manhã desta quarta-feira (19) do seminário “BRT’s na Copa do Mundo: do projeto ao concreto”, realizado em Campinas (SP), abordando as iniciativas do governo Federal na área de mobilidade urbana.

O arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, também participou do evento, promovido pela Mercedes Benz.

O ministro apresentou projetos do PAC da Mobilidade Urbana da Copa, destinados a melhorar a mobilidade urbana das cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014 durante o evento e que deixarão um legado para a população após o evento. O tipo de projeto que receberá maior volume de investimentos federais será o BRT (Bus Rapid Transit).

Há 20 projetos de BRT que o governo Federal apoia com financiamento do FGTS e do BNDES nas cidades de Belo Horizonte (6), Cuiabá (2), Curitiba (1), Fortaleza (4), Manaus (1), Porto Alegre (2), Recife (2), Rio de Janeiro (1) e Salvador (1).

“Escolhemos muitos projetos de BRT por causa das vantagens que eles apresentam em comparação com os outros modais, como o metrô e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT): a menor relação entre custo e número de passageiros transportados ”, explicou o ministro.

Segundo Marcio Fortes, o alto custo de uma obra de metrô ou de VLT (Veículo leve sobre Trilhos) fez com que São Paulo optasse por pedir financiamento para uma obra de monotrilho. “O custo da terra nas grandes cidades é muito alto.

Para construir o seu BRT, o Rio de Janeiro estima investir cerca de R$ 300 milhões apenas em desapropriações de terrenos por onde ele passará”, afirmou.

PAC 2 – Além dos investimentos que visam a realização do Mundial de 2014, o ministro abordou os investimentos em mobilidade urbana previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, conhecida como PAC 2.

“Enquanto investimos R$ cerca de 3 bilhões em obras do metrô no PAC 1, reservamos R$ 18 bilhões para projetos de mobilidade no PAC 2”, afirmou o ministro, acrescentando que parte dos recursos poderá ser usada para custear a elaboração dos projetos.

A exemplo do PAC 1, o governo Federal vai convocar prefeitos, governadores e seus secretariados para discutir a priorização dos projetos que serão apoiados pelo PAC 2. “Nós não vamos impor nada, queremos ouvir quais são as obras mais importantes para melhorar a mobilidade em cada município ou região metropolitana”, concluiu Fortes.

Fonte: Ministério das Cidades
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Transporte público de Campinas recebe 20 novos ônibus da Expresso Campibus

segunda-feira, 20 de março de 2023

Mais de 9,7 mil usuários do transporte público coletivo de Campinas serão beneficiados por novos ônibus a partir desta quinta-feira, dia 16 de março. Em ação de renovação da frota, 20 novos veículos da empresa Expresso Campibus passarão a circular em itinerários que atendem aos terminais Ouro Verde, Padre Anchieta e Barão Geraldo, além dos bairros Parque Fazendinha e Nova Aparecida. O investimento é de aproximadamente R$ 14 milhões. 

“A Administração municipal está empenhada em oferecer à população um transporte público com mais qualidade, pontualidade, modernidade e dignidade”, afirma Vinícius Riverete, presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).  

Além dos 20 veículos, desde janeiro de 2021, outros 47 novos ônibus foram integrados à frota do transporte público. Tal medida faz parte da renovação da frota, que não foi realizada antes devido à pandemia e à redução no número de passageiros. 

Em versão midiônibus, os veículos têm capacidade de transportar 60 passageiros. Os carros têm chassis Volkswagen 15.190, carroceria Marcopolo Torino e aproximadamente 11,5 metros. Eles substituirão ônibus mais antigos da empresa. 
Os 20 ônibus circularão pelas seguintes linhas: 239 – Terminal Ouro Verde (4 veículos), 251 – Parque Fazendinha (5 veículos), 260 – Nova Aparecida/Shopping Iguatemi (8 veículos) e 269 – Terminal Padre Anchieta/Terminal Barão Geraldo (3 veículos). 
 
A Expresso Campibus integra o Consórcio Cidade de Campinas (Concicamp), também formado pela Itajaí Transportes Coletivos. O Consórcio atua na Área 2 (Vermelha) do atual sistema. 

Linhas 251 e 260 terão alteração no itinerário 

As linhas 251 e 260 terão alteração em pontos de parada em seus itinerários, para o embarque e o desembarque serem realizados pela porta direita.  

Na chegada ao Centro, as linhas farão o mesmo trajeto. Ambas seguem sem alterações até a Avenida Lix da Cunha, onde o atendimento à Estação BRT Anhanguera será com parada à direita da via. 

Depois, seguem pelo bairro, pela Rua Santa Margarida Maria Alacoque, Av. Marechal Rondon, Rua Reinaldo Laubenstein, Rua Clodomiro Ferreira de Camargo, Rua Dr. Arnaldo de Carvalho, Rua Luiz Gama, Rua Dr. Joaquim de Sousa Campos Junior, Rua Salustiano Penteado, Av. Barão de Itapura, Rua Saldanha Marinho, Rua Onze de Agosto, Av. Dr. Campos Sales (faixa exclusiva à direita), Av. Francisco Glicério, Rua Conceição, até a Rua Irmã Serafina. 

A partir deste ponto, a 251 segue pela Av. Benjamin Constant e, depois, sem alterações no itinerário. 

Já a 260 segue pela pista interna da Rua Irmã Serafina e continua o trajeto pela Av. Anchieta, sem alterações após este trajeto. No novo itinerário, haverá novos pontos de parada. 

Como as informações sobre as mudanças de itinerário podem não constar de imediato nos aplicativos CittaMobi e Moovit, a Emdec reforçará a orientação aos usuários do transporte público, com cartazes nos pontos de ônibus e terminais. 

Informações: Prefeitura de Campinas
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