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No Rio, Avenida Rio Branco sofre interdições para implantação do VLT

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A Avenida Rio Branco, no centro do Rio, terá interdições ao longo de seus quase 2 quilômetros durante os próximos 12 meses, para a implantação do sistema do veículo leve sobre trilhos (VLT), que terá seis linhas entre o centro e a zona portuária do Rio. As intervenções começaram no sábado (11), com o fechamento de três faixas entre a Praça Mauá e a Rua Visconde de Inhaúma. Os primeiros testes de operação do sistema devem ocorrer no fim de 2015.

O cronograma dos bloqueios está em estudo pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), que vai divulgá-lo conforme as obras avançarem. A previsão é que o VLT entre em operação em 2016 e funcione de forma integrada com ônibus, trem, metrô, barca e os teleféricos da zona portuária. O VLT também terá estações no Terminal Rodoviário Novo Rio e no Aeroporto Santos Dumont.

"Como em qualquer rua, é preciso readequar as outras estruturas que estão no subsolo. Tem que reordenar a rede de água e esgoto, por exemplo, para acomodar também o VLT. Além da obra do VLT, a gente ganha um ordenamento do subsolo com o cadastramento atualizado das redes", destacou o presidente da Cdurp, Alberto da Silva.

O VLT também está sendo implantado na zona portuária, ao longo da Via Binário do Porto. Na Gamboa, está em construção o Centro Integrado de Operação e Manutenção. As seis linhas do VLT preveem ligações entre alguns dos principais pontos do centro, como a Central do Brasil, a Praça XV e a Saara.

No primeiro dia útil das interdições na Rio Branco, o trânsito era tranquilo no trecho que funciona em apenas um sentido, mas havia pedestres confusos com o deslocamento dos pontos de ônibus para o meio da pista. Com o bloqueio das três faixas, os passageiros embarcavam e desembarcavam na faixa do meio e muitos recorriam aos agentes de trânsito para saber onde os veículos estavam parando.

"Estou perdido aqui. Estou esperando ônibus para a Pavuna porque disseram que parava aqui, mas até agora não passou. Não passo sempre aqui, então, não sei bem o que mudou", disse o garagista Jorge Antônio, de 65 anos, que esperava sob uma placa que indicava o ponto de ônibus intermunicipais.

A doméstica Jusemar Carneiro, de 51 anos, pediu informação a um dos agentes para saber onde esperar o ônibus, mas mostrou incômodo por aguardar no sol e ao lado da obra. "Está uma bagunça isso aqui, mas tenho certeza de que vai ficar muito bom", disse ela, que aconselhava outros pedestres a pedirem ajuda.

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

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VLT do Rio de Janeiro poderá ter aumento de velocidade

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O VLT do Rio de Janeiro poderá ter uma velocidade maior do que atualmente. De acordo com a Prefeitura, estudos vão indicar os limites máximos. Atualmente, os Veículos Leves Sobre Trilhos circulam de 30 km/h a 50 km/h. Segundo a administração municipal, esta velocidade é adotada por questões de segurança.

Por exemplo, na Avenida Rio Branco, os veículos devem andar a 30 km/h. Por sua vez, a velocidade sobe um pouco na região do Boulevard Olímpico. Contudo, o VLT do Rio de Janeiro poderia chegar a 80 km/h, de acordo com a concessionária, tudo dependeria do trecho.

Segundo a secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio, serão feitos estudos para determinar a velocidade máxima no corredor do VLT. Dessa forma, o VLT do Rio de Janeiro poderá ter maior velocidade do que o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Em geral, o limite máximo de velocidade permitida para os ônibus é de 60 km/h. 

VLT do Rio de Janeiro

Inaugurado em 2016, o VLT do Rio de Janeiro passa pelo centro da cidade e também percorre trechos próximos a estações do metrô. Também passam pela Rodoviária Novo Rio, Museu do Amanhã e Aeroporto Santos Dumont.

Apesar de o VLT do Rio de Janeiro já estar em operação, a Prefeitura divulgou, em julho, que vai substituir o BRT por VLT. Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes chamou a mudança de VLTzação do sistema BRT dentro da estrutura viária da cidade.
Assim, os corredores de BRT Transoeste (Santa Cruz-Alvorada-Jardim Oceânico) e Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) seriam convertidos em VLT em um prazo de 15 anos.

Para viabilizar o projeto, o prefeito do Rio de Janeiro informou que avalia buscar financiamentos internacionais por falta de linhas de financiamento de bancos nacionais para planos de mobilidade. Duas das opções são o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. 

De acordo com o projeto de VLTzação, o Rio de Janeiro terá 251 km de trilhos. Na prática, será o maior sistema das Américas. Hoje, são apenas 28 km no centro e no Porto Maravilha.

Como todo o viário já está pronto, a Prefeitura não vai gastar com os valores já investidos no BRT. Ao todo, foram R$ 4,5 bilhões no Transcarioca e R$ 2,5 bilhões no Transoeste. Entretanto, o investimento para a adaptação de modal será de R$ 14,8 bilhões para os três novos eixos. Será necessário investir em trens, trilhos e novos sistemas.

“O plano que apresentamos tem três premissas. A primeira é a de que não se trata de um projeto para o meu tempo de governo. Temos de aprender que investimentos em infraestrutura em uma rede de mobilidade precisam ultrapassar governos. É um planejamento de longo prazo em que vamos buscar financiamento externo. A segunda premissa é que nada do que foi feito na infraestrutura dos BRTs se perde”, afirmou o prefeito, na ocasião.

“Ao contrário, o que foi feito facilita a nossa vida para que esse plano seja factível e viável. Isso ajuda a reduzir os custos. Sem essa infraestrutura já realizada esse plano não seria possível. E a terceira é que não vamos parar nenhum dos planos já anunciados para o BRT. Não vamos deixar de comprar ônibus, fazer as reformas. Tudo o que está previsto para o BRT será cumprido no meu tempo de governo. Não vamos esperar 15 anos para ajeitar o sistema para que a população pare de sofrer com o abandono que passou o BRT”, disse também Eduardo Paes.

Informações: Estadão
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No Rio, Modelo do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) está aberto para visitação

terça-feira, 24 de março de 2015

As pessoas que passarem pela Cinelândia, no centro da capital fluminense, poderão visitar um modelo do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) exposto de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 14h. O novo transporte ligará o Centro à região portuária em aproximadamente 28 quilômetros, com 32 paradas.

O sistema fortalece o conceito de transporte público integrado ao conectar metrô, trens, barcas, teleférico, BRTs, ônibus convencionais e o Aeroporto Santos Dumont. Quando estiver em circulação, a previsão é  que sejam transportados 300 mil pessoas por dia.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, visitou o protótipo no domingo (22) e classificou o VLT como um bonde moderno. “É óbvio que depois do transtorno gerado nas vidas das pessoas, é importante  que todos tenham noção do que vem por aí. Este transporte vai permitir que carros sejam retirados do centro. Acho que esta é uma evolução que a cidade esperava há muito tempo, a volta daquilo que nunca deveria ter saído do Rio de Janeiro.”

O estudante Bruno Nascimento, de 29 anos tem boas expectativas quanto ao novo transporte. “Acho que o VLT vai trazer grandes benefícios para a cidade, principalmente devido ao grande movimento de veículos no Rio. Parece ser muito bacana, estou torcendo para que venha a reduzir o tempo de viagem na região”.

Para Graciete Augusta da Silva, de 60 anos e moradora de Bangu, a mobilidade vem para melhorar diversas regiões do município. “Mesmo antes das intervenções para as obras, já era difícl a locomoção, hoje em dia então, está cada vez pior. A zona oeste também deve ser atendida da mesma forma”.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp),  a distância média entre os pontos será de 300 metros e cada composição tem capacidade para até 420 passageiros. Os trens possuem ambiente climatizado, sistema de alto-falante e de câmeras de vigilância, acessibilidade a portadores de deficiência e por serem elétricos, não poluem o ambiente. O tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 2,5 a 10 minutos, de acordo com a linha.

O projeto prevê a entrega e operação de 32 trens de 3,82 metros de altura, 44 metros de comprimento por 2,65 metros de largura, com ocupação de seis passageiros por metro quadrado em pé, mais 64 passageiros sentados, além do espaço para dois passageiros em cadeiras de rodas. Os trens serão bidirecionais e compostos por sete módulos articulados. Cada VLT é equipado com oito portas por lateral. Os primeiros cinco trens estão em produção na França e deverão chegar ao país em meados deste ano. Os outros 27 trens serão produzidos no Brasil, com transferência de tecnologia.

O sistema de pagamento será por validação voluntária, inédito no país.  A integração via Bilhete Único Carioca também está prevista. De acordo com a Cdurp, para a instalação de catracas, seria necessária a construção de estações em cada ponto, o que tornaria o projeto limitado. O controle de passageiros e a diferença na validação serão aferidos por sistemas eletrônicos de contagem.

As obras do VLT começaram com as intervenções do Porto Maravilha nas vias já urbanizadas, com a preparação da calha para os trilhos em diversas ruas e trechos da Via Binário do Porto, incluindo o Túnel da Saúde, todos na zona portuária. A Avenida Rio Branco, no Centro e Rodrigues Alves atualmente passam por interdições para implantação do sistema. A conclusão das obras estão previstas para 2016.

Por Valéria Aguiar
Informações: Portal EBC

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Prefeitura inaugura neste domingo o VLT Carioca

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A Prefeitura do Rio inaugura neste domingo (05/06) o VLT Carioca e o passeio público da Avenida Rio Branco, duas grandes obras que mudam significativamente o perfil de mobilidade e ambiência do Centro da cidade. Rápido, sustentável e moderno, com rede de 28 Km, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai integrar todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária – barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil. Para a viagem inaugural do VLT, a Avenida Rio Branco será fechada integralmente das 8h às 18h e se transformará numa grande área de lazer para os cariocas que forem até o local neste domingo.

O VLT Carioca inicia a operação de forma progressiva. De acordo com o planejamento da prefeitura, o avanço da operação em ciclos tem como objetivo fazer com que a população se acostume ao movimento de circulação dos bondes. A prioridade é garantir segurança plena aos futuros passageiros e melhor convívio entre pedestres, veículos e VLT. A cada ciclo, gradativamente, horário e trajetos da operação serão ampliados e novos bondes entrarão no sistema. 

A primeira etapa, Rodoviária Novo Rio – Aeroporto Santos Dumont, terá 18 Km em trilhos, 17 paradas e uma estação (em azul no mapa acima). A ligação entre a Central do Brasil e a Praça XV (em verde) entra em operação no segundo semestre. Inicialmente, o VLT transportará passageiros de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h com embarque e desembarque em oito paradas nos dois sentidos: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. No primeiro mês, período de adaptação, não haverá cobrança, mas agentes da concessionária irão acompanhar o dia a dia da operação para tirar dúvidas dos passageiros sobre o pagamento da passagem, trajetos e demais procedimentos do novo modal. A previsão é a de que o primeiro trecho do sistema entre em operação comercial no dia 1º de julho. A partir de 2017, entrará em operação o trecho que funcionará na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e a Concessionária do VLT Carioca vão intensificar campanhas educativas e ações nas redes sociais para orientar os usuários a respeito do uso do novo sistema sobre segurança, forma de pagamento, compra dos bilhetes e regras de convivência dentro dos trens, dentre outras informações. Desde março, a campanha#OlhonoVLT trabalha o conceito de segurança com foco na atenção de pedestres e motoristas, já que os trens são silenciosos e vão circular em áreas com grande fluxo de pessoas e automóveis. A campanha ocupa ruas, mídias sociais, mídia mobile e rádio, além de ações corpo a corpo bem-humoradas chamando a atenção de pedestres. No período de testes, o programa distribuiu 50 mil adesivos, 250 mil folhetos e instalou 22 painéis e displays ao longo do Centro e Região Portuária. Nesta nova etapa, mais 200 mil folhetos serão distribuídos nas ruas do eixo de passagem.

Características do sistema

O VLT servirá aos usuários dos diversos sistemas de transporte públicos e distribuirá passageiros nas regiões que compõem a área central da cidade. Na operação plena, funcionará 24 horas com 32 trens, capacidade para transportar 300 mil pessoas e máquinas de autoatendimento para a compra de bilhetes em todas as paradas e estações. Condutores e controladores responsáveis por guiar as composições acumulam desde o ano passado mais de 2 mil horas de treinamentos teóricos, no simulador e habilitação em via. Ao todo, serão 130 profissionais habilitados até o fim de 2016. 

As estações e paradas do VLT ficam a cerca de 20 cm de altura, niveladas às composições, dotadas de rampas suaves e antiderrapantes que facilitam o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais. Cada plataforma disporá de entrada nas extremidades, linha de piso podotátil e faixas em alto relevo que facilitam a locomoção de pessoas com deficiência visual. Internamente, todas as composições reservam local específico para cadeirantes sem prejuízo a outros assentos. Sinalização, validadores e acionamento de portas estarão sempre em alcance adequado. 

Integrado à operação urbana Porto Maravilha, o VLT Carioca será um modelo sustentável de transporte. Movido à eletricidade, preserva a identidade do Rio ao oferecer a opção de Alimentação Pelo Solo (APS), com energia captada por meio de um terceiro trilho instalado entre os trilhos de rolamento do trem, dispensando o uso de fiação aérea (catenárias). A implantação do VLT tem custo de R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio. 

Passeio público 

O novo passeio público da Avenida Rio Branco alterou uma das avenidas mais movimentadas do Centro, entre a Avenida Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia e abrange 14,4 mil metros quadrados, dos quais 9 mil m² de área de convivência ao longo de seus 600 metros. O local ganhou 35 árvores, 1.620 m² em canteiros verdes, bicicletários, 70 bancos e nova iluminação pública.

A área de grande movimento passa a oferecer aos frequentadores do Centro um espaço de circulação exclusiva para pedestres, ciclistas e para o VLT ao longo do caminho cercado de prédios históricos como o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.

A prefeitura montou esquema especial de trânsito e transportes para o fechamento de toda a Avenida Rio Branco, das 8h às 18h deste domingo, que funcionará como área de lazer entre o Aterro do Flamengo e a Orla Prefeito Luiz Paulo Conde. As linhas de ônibus que circulam pela Avenida Rio Branco serão desviadas para a Avenida Passos. Painéis de mensagens e 55 operadores de trânsito da CET-Rio e agentes da Guarda Municipal orientarão os motoristas.  

Informações: Jornal do Brasil
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Primeira fase do VLT no Rio entra em operação em abril com 17 paradas

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste nesta quarta-feira (21) na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.
Pista de teste do VLT  na Alstom, em Taubaté (Foto: Nicole Melhado/G1)

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à região portuária.

“Ainda está em estudo a ampliação da integração para que o usuário possa usar meios de transporte distintos pagando apenas uma passagem”, disse Luiz Carlos Lobo, diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).

Demanda
De acordo com o Secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio de Janeiro, Jorge Arraes, simultâneamente está sendo feito um estudo de demanda para o VLT para definir o preço exato da passagem, a ser concluído em novembro.

"O preço estimado em contrato é de R$ 3,10, mas essa é apenas uma referência. Para saber o valor real a ser pago pelo usuário está sendo feito um estudo de demanda", disse. Com isso, a tarifa pode ser maior ou menor que R$ 3,10, dependendo da projeção de usuários e eventuais subsídios do governo.

Sem catracas e cobradores, o sistema vai depender da validação voluntária do usuário. A fiscalização deve conferir se o pagamento foi feito - modelo semelhante é adotado em VLTs na Europa.

Itinerários
A primeira etapa do VLT, inaugurada no próximo mês de abril vai ligar a rodoviária ao aeroporto Santos Dummont e terá nove veículos operando com 17 pontos de parada. O percurso deve ser feito em 25 minutos.

A segunda etapa do VLT vai ligar a Central do Brasil até a Praça 15 de Novembro e será inaugurada no mês de agosto. Ao todo o sistema terá 28 quilômetros e 32 paradas - dez a menos que as previstas inicialmente na licitação.

O VLT apresentado nesta quarta-feira em Taubaté deve ser entregue no Rio de Janeiro em dezembro. Outros dois, dos cinco produzidos pela Alstom na França,  foram entregues e estão passando por testes no Rio. A previsão é que os outros três cheguem da Europa na próxima semana.
Em Taubaté, além do veículo testado, outros seis estão em produção. Ao todo, serão entregues 32 veículos pela Alstom ao consórcio.

Cada unidade tem sete vagões, totalizando 44 metros de comprimento, e capacidade para 420 passageiros. As composições funcionarão 24 horas por dia, todos os dias da semana. “O VLT terá prioridade no semáforo, mas como a passagem é rápida, não causará grande impacto no trânsito de automóveis”, garante o gerente de Operações Paulo Ferreira.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou R$ 746,5 milhões, 42% do valor total do projeto orçado em R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca que vai explorar o sistema por 25 anos.

Por Nicole Melhado
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Rio de Janeiro: VLT da Zona Portuária começa a circular em 2014

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um velho túnel ferroviário, construído ainda no Império e há décadas abandonado, começa a tomar nova forma sob o Morro da Providência. Escavado no século XIX, para dar passagem ao transporte de cargas entre o Porto do Rio e a Estrada de Ferro Dom Pedro II (atual Central do Brasil), o túnel de 315 metros está sendo ampliado para receber bondes modernos, que deverão fazer parte da paisagem da Zona Portuária até 2016. O sistema de veículos leves sobre trilhos (VLTs) é uma das obras previstas na esteira do projeto Porto Maravilha, de revitalização da região. Do pacote também fazem parte novos túneis e avenidas, a demolição do Elevado da Perimetral, a reestruturação de redes subterrâneas de serviços públicos, a construção de museus e a recuperação de bens históricos. Parte dessa revitalização já está pronta e leva colorido à Avenida Barão de Teffé e seu entorno, onde escavações revelaram parte da história do tráfico negreiro no Rio.

Com seis linhas e 42 estações, o VLT deverá entrar em pleno funcionamento no primeiro semestre de 2016. Pelo cronograma da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), contudo, duas linhas começam a operar já na Copa de 2014. Uma delas deverá passar pelo túnel ferroviário. O projeto será apresentado em audiência pública amanhã, às 10h, na prefeitura. Já a concorrência para escolha do consórcio que vai implantar e operar o sistema por 25 anos deverá ocorrer em 30 dias. A previsão é que o vencedor saia em outubro e as obras comecem em janeiro de 2013.
Túnel deve ficar pronto até julho de 2013

Orçado em R$ 1,1 bilhão, o VLT será financiado em parte pela União, que aplicará R$ 532 milhões na obra. Segundo o presidente da Cdurp, Jorge Arraes, o edital deverá prever que o consórcio adiante o restante dos recursos e só comece a receber a contraprestação da prefeitura depois que as duas primeiras linhas começarem a operar.
— O investimento inicial em material rodante e carros será pago pelo operador. Os custos operacionais do VLT e os lucros virão da bilhetagem — explica.

A engenharia financeira que dará viabilidade econômica ao projeto ainda está sendo finalizada. Mas já está decidido que os passageiros do VLT poderão usar o bilhete único no sistema. A validação dos bilhetes acontecerá nos vagões e nas estações de embarque, que não terão bilheteiros. Fiscais percorrerão as linhas para cobrar o pagamento da passagem. O sistema deverá ter ainda a tecnologia como aliada para evitar eventuais calotes. Sensores poderão fazer a validação automática da passagem mesmo que o bilhete esteja dentro de bolsas ou de peças de vestuário dos passageiros.
Uma das duas linhas a ficarem prontas em 2014 cortará a Zona Portuária, ligando a Rodoviária Novo Rio à Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro, passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco. Já o segundo circuito fará a ligação da Central do Brasil à Praça Mauá, passando pelo túnel ferroviário e contornando a Cidade do Samba.
De acordo com a concessionária Porto Novo, que assumiu em 2011 as obras de revitalização, o túnel ferroviário deverá ficar pronto até julho de 2013. O consórcio terá que deixar preparada ainda a calha de passagem do VLT nas vias públicas que estarão ou já estão em obras.

Redes de água e esgoto serão redimensionadas
A implantação do VLT é uma das faces da revitalização que, entre obras e serviços públicos, deverá ter investimentos de R$ 8 bilhões nos próximos 15 anos. O projeto prevê o desmonte gradual do Elevado da Perimetral a partir de abril de 2013; a reestruturação das redes de água, esgoto, drenagem, gás, telefonia, energia elétrica e iluminação pública de uma região de cinco milhões de metros quadrados; a construção do Museu do Amanhã, cujos primeiros pilares começam a aparecer no Píer Mauá; um reservatório de água no Morro do Pinto; três unidades de tratamento para os rios Comprido, Papa Couve e Maracanã; e o aumento de três para 11 do número de galerias de escoamento de águas pluviais.

O pacote inclui ainda a Avenida Binário, que está sendo construída em paralelo à Avenida Rodrigues Alves, terá dois túneis (sob os morros da Saúde e de São Bento) e duas alças de ligação com o Elevado do Gasômetro. Outra intervenção programada é a transformação da Rodrigues Alves numa via expressa, que terá parte de seu trajeto num túnel. Segundo o diretor-presidente da Porto Novo, José Renato Ponte, dois poços de perfuração desse túnel estão sendo montados na Praça Barão de Ladário, no 1 Distrito Naval e num terreno da Rua Sacadura Cabral.
— Nesses poços, o primeiro trabalho será o de arqueologia. As escavações no Porto têm revelado muitos vestígios históricos — diz José Renato.

Alguns desses vestígios foram expostos pelas obras da primeira fase do Porto Maravilha, iniciada em 2009 com recursos municipais. Num investimento de R$ 139 milhões, foram reurbanizadas 24 vias dos bairros de Saúde, Gamboa e do Morro da Conceição, entre elas as avenidas Barão de Teffé e Venezuela e as ruas Camerino e Sacadura Cabral. Na Barão de Teffé, as escavações para a implantação de tubulações de serviços públicos trouxeram à luz o antigo Cais do Valongo, por onde desembarcavam os escravos durante o Império. A localização do cais determinou mudanças no projeto, para que o sítio arqueológico virasse um memorial aberto à visitação.
Perto dali, as obras restauraram ainda os Jardins do Valongo. Construído em 1906 pelo então prefeito Pereira Passos, o conjunto arquitetônico inclui um antigo mictório público e a Casa da Guarda, que será transformada em centro cultural. O jardim recebeu de volta ainda as estátuas dos deuses Minerva, Mercúrio, Ceres e Marte, retiradas pela prefeitura da região em 2002, por causa de vandalismo.

O jardim só será aberto à visitação no dia 24 deste mês. Mas muita gente já vem descobrindo que o cais, a praça com canteiros de flores, as ruas do entorno e seu casario carregado de história valem o passeio. O trabalho ainda não acabou. Há canteiros aqui e ali, como no Largo da Prainha. Mas o baticum das máquinas não calou o samba das segundas-feiras na Pedra do Sal.


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Meta do VLT no Rio é tirar mais de 60% dos ônibus do Centro

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um advogado com escritório na Avenida Rio Branco precisa ir ao Fórum e, em vez de táxi, de ônibus ou a pé, suando sob o terno no calor do Centro, vai de bonde elétrico, numa temperatura de 24 graus. Uma executiva de salto alto faz o mesmo entre a estação das barcas, na Praça Quinze, e o Aeroporto Santos Dumont, sem enfrentar engarrafamento e o risco de perder a ponte aérea: nos horários de pico, a espera pelo transporte chega a somente três minutos. As cenas fazem parte de um futuro próximo com muito menos ônibus e a presença do chamado (VLT), que interligará todo o Centro e a Zona Portuária.

Pelas estimativas da Secretaria municipal de Transportes, a frota de ônibus do Centro será reduzida em mais de 60% até 2016, quando todo o novo sistema de transporte já estará operando.
O secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio, diz que esse total pode ser ainda maior: neste caso, dos 3.500 ônibus que circulam pelo Centro, 2.310 deixariam a região, desafogando as vias e abrindo espaço para o VLT. Também há a meta de reduzir em, pelo menos, 15% o total de carros que transita pela área central, percentual que representa cinco mil veículos por hora.

— A última simulação mostrou uma redução de 60%, podendo chegar a 66% — afirma ele, acrescentando que a mudança se deve ao VLT e ao BRT Transbrasil, que comunicará Deodoro ao Centro (substituindo os ônibus de longa distância) e estará integrado aos novos bondes, assim como outros modais. — Teremos integração com os ônibus intermunicipais na Rodoviária Novo Rio, outra na Central e Terminal Américo Fontenelle, com as estações do metrô da Uruguaiana, Carioca e Cinelândia e barcas.

Obras de infraestrutura começarão em janeiro
As obras de infraestrutura para receber os bondes, previstas inicialmente para o segundo semestre deste ano, começam agora em janeiro, segundo o cronograma divulgado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp) e pelo consórcio VLT Carioca. Na Zona Portuária, a Via Binário já conta com o leito por onde passará o trilho do VLT delimitado. O transporte ligará a Rodoviária Novo Rio ao Santos Dumont e contará com 32 bondes, distribuídos em seis linhas, e 42 estações espalhadas em 28 quilômetros de extensão do sistema.

Com tudo pronto, os VLTs poderão transportar 285 mil passageiros/dia, que pagarão tarifa de bilhete único.

A primeira etapa começa a operar no segundo semestre de 2015 e corresponde ao trecho Vila de Mídia (imediações da Novo Rio)-Santo Cristo-Praça Mauá-Cinelândia. A segunda etapa ficará pronta no primeiro semestre de 2016. Para as Olimpíadas, serão concluídos os trechos Central-Barcas, Santo Cristo-América-Central-Candelária, América-Vila de Mídia e Barcas-Santos Dumont.

Cinco trens virão da espanha
Diante de tantas promessas de VLT para o Rio — desde o início dos anos 90 que projetos do tipo são apresentados, sem nunca andar para frente —, Osorio tenta passar firmeza, dizendo que a população já pode ver o leito dos bondes preparado na nova Via Binário:
— A obra já foi licitada, temos os recursos assegurados e as intervenções começaram com a revitalização da Zona Portuária, onde está pronto o leito do VLT.

As composições já foram encomendadas pelo consórcio à empresa francesa Alstom. As cinco primeiras unidades virão da fábrica, na Espanha. Os outros 27 trens serão fabricados em São Paulo. Simulações já mostram os bondes (com o design que será visto nas ruas do Rio) circulando pela cidade. O transporte, com rede elétrica subterrânea, sem fios expostos na parte de cima, segue o padrão visto nas cidades de Bordeaux, Reins e Orleans, na França — embora lá não seja totalmente sem cantenária (fiação exposta). O sistema carioca se aproximará mais do que está em fase de implantação em Dubai, nos Emirados Árabes.

Informações: O Globo
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Prefeito do Rio anuncia o fechamento de tráfego de novo trecho da Rio Branco

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O prefeito Eduardo Paes anunciou que, a partir de janeiro, a Avenida Rio Branco será fechada ao tráfego, entre a Nilo Peçanha e Cinelândia, como parte das mudanças na urbanização do Centro e da Zona Portuária. Só poderão passar pedestres e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 
Prefeitura do Rio testa o VLT na Zona Portuária (Foto: Marcelo Elizardo/G1)

Os fechamentos programados são feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do VLT, que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto. Atualmente, somente ônibus e táxis podiam circular pela avenida. Carros de passeio estão  proibidos.

O primeiro VLT já passou por testes no Rio 2015. A conclusão das obras e o início das operações estão previstos para os primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

A informação foi veiculada com exclusividade no RJTV desta quinta.

Informações: G1 Rio

READ MORE - Prefeito do Rio anuncia o fechamento de tráfego de novo trecho da Rio Branco

VLT passa por primeiros testes no Centro do Rio

sábado, 17 de outubro de 2015

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) passou pelo seu primeiro teste, na noite desta quinta-feira (15). O trem percorreu 4Km, desde a Rua General Luís Mendes de Morais, no Santo Cristo, até a Praça Mauá. Para fazer o trajeto, a Concessionária do VLT Carioca, contratada da Prefeitura do Rio para implantar e operar o sistema, utilizou veículo rodoferroviário com capacidade de andar sobre trilhos e vias urbanas.

O trem 104, já testado na França, estava posicionado desde julho na Rua General Luís Mendes de Morais, em frente ao Terminal Rodoviário Padre Henrique Otte, e foi deslocado para Praça Mauá passando pela Via Binário do Porto, Túnel Nina Rabha e Avenida Rodrigues Alves- que está fechada- na velocidade reduzida de 5 km/h. O transporte deve entrar em operação no primeiro semestre de 2016.

Testes

O veículo passará por testes mecânicos e operacionais em período de três a quatro meses, em duas etapas: estática e dinâmica. Cada veículo tem 3,82 metros de altura, 44 metros de comprimento por 2,65 metros de largura, com capacidade para 420 passageiros. Os trens serão bidirecionais e equipados com oito portas por lateral. As primeiras cinco unidades fabricadas na França, chegarão ao Rio até o fim do ano. Os outros 27 carros estão em produção no Brasil por meio de acordo de transferência de tecnologia e serão entregues ao longo de 2016.

Sistema VLT

O VLT ligará a a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, e também a Central do Brasil e a Praça XV, e fará integração com a rede de transportes públicos do Rio de Janeiro   (barcas, trens, metrô, ônibus, BRTs, Teleférico da Providência, Terminal de Cruzeiros Marítimos, Rodoviária Novo Rio e Aeroporto Santos Dumont). 

Quando estiver em operação, o sistema irá transportar a 300 mil passageiros por dia. Cada veículo do VLT Carioca trafegará com velocidade média de 15 km/h e transportará até 420 passageiros. Os intervalos entre um trem e outro poderão variar entre três e 15 minutos, de acordo com a linha, demanda e horário. O sistema irá funcionar 24 horas por dia. 

O pagamento será por cartões validados pelo próprio passageiro em máquinas instaladas no interior do veículo, sistema inédito no País. Os bilhetes permitirão a integração desse modal às políticas de tarifação e integração vigentes no Estado e no Município do Rio de Janeiro.

O novo meio de transporte receberá investimento de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC 2) e R$ 625 milhões viabilizados por meio de Parceria Público-Privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

Informações: Manchete Online

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No Rio, Av. Rio Branco tem novas interdições a partir do dia 15

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

As novas interdições na Avenida Rio Branco, Centro do Rio, começarão no dia 15 de novembro. No entanto, segundo o prefeito Eduardo Paes nesta terça-feira (4), a mudança que causará mais impacto no trânsito deve ocorrer no dia 29 deste mês, quando três faixas da Avenida Rio Branco ficarão fechadas no sentido Candelária, entre as avenidas Presidente Vargas e Beira Mar. O trânsito terá sentido único para o Aterro do Flamengo.
Avenida Rio Branco, no Centro, antes das restrições aos automóveis (Foto: Gabriel Barreira/G1)
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), parte dos ônibus que circulam na via serão desviados para a Avenida Presidente Antônio Carlos e para a Rua Primeiro de Março. Ainda segundo a prefeitura, no sentido oposto, em direção ao Aterro do Flamengo, será interditada a faixa central, que atualmente é utilizada por taxis, e as duas faixas reservadas à circulação dos ônibus serão mantidas.

Com essa mudança, a Rio Branco passará a funcionar exclusivamente para ônibus, com duas faixas em direção ao Aterro do Flamengo. Próximo aos cruzamentos, segundo nota da Prefeitura do Rio, haverá mais uma faixa com o intuito de garantir o contorno dos motoristas para a entrada na Rio Branco.

Mudanças do dia 15
Ainda segundo Eduardo Paes, as mudanças no trânsito do Centro foram adiadas do próximo sábado (8) para uma semana depois, no dia 15 de novembro. O adiamento ocorreu, segundo Paes, por conta da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade.

De acordo com a SMTR, o trecho interditado na Rio Branco, entre Presidente Vargas e Visconde de Inhaúma, manterá livre para os veículos três faixas de rolamento, em dinâmica similiar ao padrão de interdições do último dia 10, quando as interdições ocorreram entre as Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá. 

Segundo a Prefeitura, nesta área não há pontos de ônibus, finais ou intermediários. O sentido viário da Avenida Rio Branco não será alterado, operando na direção da Praça Mauá.

Reordenamento de ônibus
O plano de reordenamento de intinerários das linhas de ônibus entram em operação também entram em operação no sábado (15). Ao todo, segundo a secretaria, 62 linhas intermunicipais e 27 municipais serão divididas em pontos finais na Avenida Presidente Vargas, na Rua Acre e na Rua Camerino. Na mesma ocasião, linhas que param atualmente na Avenida Rio Branco, entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma, terão ponto final transferido para a Visconde de Inhaúma, entre as ruas Candelária e da Quitanda.

Fechamento de terminal
Ainda segundo a SMTR, o terminal da Misericórdia, que fica perto da Praça Quinze, será fechado no dia 23 de novembro para as obras de revitalização da Zona Portuária. Vinte e sete linhas que param no local serão deslocadas para três pontos: Avenida Churchill (10 linhas); Rua Santa Luzia e Praça Marechal Âncora (duas linhas).

Obras do VLT
Os fechamentos programados serão feitos para as obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

O prefeito Eduardo Paes disse que os impactos não serão fáceis para o deslocamento dos motoristas e fez um apelo para a população. "São obras definitivas para ter uma mobilidade digna em 2016. Essas mudanças vão exigir compreensão. É essencial se utilizar de transporte público", disse.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Por Guilherme Brito
Do G1 Rio

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