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Em Cuiabá, Desapropriação com VLT será 80% menor que o BRT

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Estudos da viabilidade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) apresentados ontem em São Paulo ao governador Silval Barbosa (PMDB) mostram que a área a ser desapropriada para sua construção chega a ser 80% menor que a do BRT (Bus Rapid Transit).

Em reunião que durou cerca de quatro horas, técnicos fizeram explicação sobre a viabilidade do VLT ao governador, ao presidente da Agecopa, Eder Moraes, ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), e ao deputado Sérgio Ricardo (PP). “Sabemos que para o BRT teremos 1.300 desapropriações. Apesar de não termos o número exato de imóveis que precisariam ser desapropriados com o VLT, deu para perceber que o número é infinitamente menor, chegando a 80%”, disse Riva.

Conforme o deputado Riva, o que está sendo analisado agora é o preço do VLT, porque prazo hábil para a construção existe, sendo de 24 meses. Apesar da longa reunião, o deputado afirmou que ainda não se pode falar em valor porque existe a questão tributária. Obras da Copa podem recebem isenção que vão desonerar consideravelmente os custos.

Além disso, detalhes que fazem a diferença no custo não foram definidos, como o tamanho do vagão do VLT. “É um sistema complexo, que merece atenção, por isso não podemos sair falando em valores antes de ter certeza sobre a questão”, explicou Riva.

No entanto, quando se começou a discussão da troca do projeto de BRT (espécie de corredor exclusivo para ônibus articulados), a previsão era de que o VLT custasse o dobro do valor. Para o projeto do BRT, o governo já tem reservados R$ 450 milhões. Uma das vantagens do VLT seria o menor número de desapropriações, que vai evitar custos e brigas jurídicas com os proprietários.

Nesta semana, técnicos que fizeram o estudo estarão em Cuiabá para dar continuidade aos trabalhos. E dentro de uma semana o governador deve anunciar a escolha entre VLT e BRT.

Até o ano passado a Agecopa tinha como projeto a implantação do BRT. Este ano, no entanto, começaram as discussões pelo VLT, defendido principalmente pelo deputado Riva. O novo modal debatido, embora mais caro, é mais moderno, mais rápido e tem maior tempo útil de vida, segundo o parlamentar.

No começo do mês passado o governador, o presidente da Agecopa e uma comitiva de deputados chegaram a ir a Portugal conhecer o sistema VLT e conversar com empresários do ramo. Embora a questão não esteja fechada, o próprio presidente da Agecopa manifesta que tem preferência pelo VLT.

Fonte: Diário de Cuiabá

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Para Agecopa, VLT é inviável pelo custo final da tarifa

quarta-feira, 16 de março de 2011

A viabilidade de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em vez do BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de via rápida), no contexto da infraestrutura viária para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá, é contestada pelo presidente da Agência Estadual de Projetos da Copa (Agecopa), Yênes Magalhães.

Em entrevista ao MidiaNews, o executivo observou que, por mais que as desapropriações diminuam, já que o espaço que o VLT ocupa é menor que o BRT, ou ainda que o custo da construção seja menor, o foco é no valor da passagem que a população irá pagar. Em termos comparativos o VLT é como se fosse um "metrô" de superfície, diferentemente do BRT, uma espécie de ônibus "sanfonado", com capacidade maior que os atuais.

"Vários aspectos têm de ser analisados, mas o BRT é mais viável. O VLT é inviável pelo custo da tarifa para a população. Você pode até ter empresário que faça o VLT, mas qual será a diferença de preço na hora da passagem?", questionou Yênes Magalhães.

Outro ponto, conforme o presidente da Agecopa, é que, desde o início da escolha de Cuiabá como uma das cidades-sede do Mundial de 2014, o BRT foi o modelo de transporte público estudado para a reestruturação do sistema de transporte público da capital mato-grossense.

Além disso, o próprio empréstimo que o Governo do Estado conseguiu, no valor de R$ 454 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, foi para a implantação do BRT, não para o VLT.

"Voltaríamos à estaca zero. Podemos ter problemas com a Caixa e, se for mudar tudo, o cronograma das obras também pode ser prejudicado. A empresa que o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, convidou para fazer os estudos de viabilidade do VLT afirmou que cobriria os gastos excedentes. Mas, volto a reforçar: de nada adianta, se isso refletir em uma tarifa alta", analisou.

Viabilidade

O presidente da Assembleia é um dos grandes defensores do projeto do VLT para Cuiabá. No início deste mês, a convite de Riva, um grupo português, que atuará em três estados do país na construção do VLT para a Copa do Mundo, fez uma segunda visita técnica, atestando a viabilidade do transporte.

De acordo com o grupo, até o final deste mês de março, deve ser entregue à Agecopa o primeiro relatório conclusivo sobre o VLT, que, caso aprovado, continuará sendo nos dois eixos em que o BRT foi estudado.

O primeiro, do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a Avenida do CPA, que passará pela área central de Cuiabá e finalizará no Centro Político Administrativo (CPA).

O segundo trecho será do Coxipó até o Centro da Capital, e que passará pela Avenida Fernando Corrêa, em direção ao Centro. A obra também inclui terminais e estações de transbordo pela avenida, que diminuiriam com a implantação do VLT.

Apesar de atestar que a troca nas formas de transporte seria inviável, o presidente da Agecopa informou que a decisão final é um consenso das Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, bem como do Governo do Estado.


Fonte: Midia News

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VLT é deficitário e não facilita trânsito caótico de Maceió

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quando se anunciou a vinda de um VLT, pareceu coisa do outro mundo. As pessoas imaginaram um super metrô de superfície, ágil como um trem bala japonês, seguro como uma aeronave guardada no angar, rodando sobre trilhos novinhos, parando em estações modernas e confortáveis. O Veículo Leve sobre Trilho trouxe esperança de dias melhores no trânsito atribulado de Maceió. A população seria altamente beneficiada com transporte coletivo rápido, seguro e barato. A realidade, porém, é outra.

O VLT chegou, já está circulando comercialmente, e o que mudou, no trânsito de Maceió, foi absolutamente nada. Primeiro, as pessoas se deram conta de que os comboios praticamente não atendem à população maceioense, mas aos moradores de Rio Largo (por enquanto os de Satuba) que trabalham na capital.

Serviriam, em parte, ao maceioense se ao menos fizessem o ramal entre a Estação Central, próximo à Praça dos Palmares, e o Maceió Shopping, na Zona Norte. Mas, se para chegar aonde chegou, foi todo um drama, imagine-se para ir adiante.

O que se questiona, hoje, é quanto custou o VLT e se valeu a pena um investimento de grande porte para atender a uma pequena parcela de usuários. Foram R$ 180 milhões que, transformados em composições, transportam 3.000 passageiros/ dia.
O gerente operacional da CBTU/AL, Flávio Tenório, explica que o VLT está atendendo usuários de Maceió e Satuba por conta das obras que estão sendo feitas no município de Rio Largo. “São obras de reestruturação da nossa malha, estações novas: Gustavo Paiva e Lourenço de Albuquerque, troca de todos os trilhos e dormentes”. A expectativa é que em janeiro de 2012 o trecho Maceió – Rio Largo já esteja em operação.

Atualmente, o VLT sequer consegue atender a demanda em horário de pico, em especial no distrito de Fernão Velho onde há cerca de 900 passageiros, fazendo-se necessária a utilização do antigo trem. “Queremos aumentar essa grade para adentrar o VLT nessa grade de pico, que hoje a gente não atende. A composição do VLT consegue comportar até 510 pessoas”.

Segundo o gerente estão sendo ofertados novos cruzamentos, que já estão sendo licitados, para que aumente o número de viagens e assim consiga se diminuir o tempo de espera entre uma viagem e outra, cujo intervalo é de uma hora. “No horário de pico a gente quer o intervalo entre as viagens de apenas 15 minutos. Vamos ofertar cruzamentos e isso vai permitir que a gente tenha fluxo nos dois sentidos e facilitar o nosso dia a dia”.

O VLT está operando com dois comboios e o terceiro já está em fase de teste para que seja liberado esta semana. “O nosso usuário tem conservado o nosso VLT, não percebemos qualquer vandalismo ou sujeira. E também as limitações ao uso de transporte de mercadorias. Está tudo a contento”.

Flávio garante que o total da verba ainda não foi utilizado e que até agora o que foi gasto gira em torno de R$ 100 milhões. “Estamos em processo de execução e quando concluído, aí sim, poderemos falar que foram gastos os R$180 milhões. O VLT é nosso, está garantido e até junho de 2012 estaremos recebendo todas as composições”.

Especialista diz que VLT é deficitário e prevê colapso no trânsito de Maceió

O professor de planejamento de transporte público da Universidade Federal de Alagoas, Alberto Rostand Lanverly, diz que o grande problema do VLT é que esse tipo de transporte deve ter densidade de malha, ou seja, poder atingir os bairros, ruas, todos os ambientes. “Aí sim você teria demanda, volume de usuários, para pagar o transporte”.

Alberto Rostand explica que o Brasil não investe, não subsidia transporte e aí quem paga o transporte é o usuário. Ele observa que a implementação de tudo que é novo e moderno é muito bom no início. “Com o VLT atendendo Rio Largo até o centro de Maceió, seu investimento não vai ser pago porque você vai ter poucos usuários”. 

Para que o transporte seja pago é necessário que haja 10 mil passageiros hora-sentido. A técnica diz que até 10 mil passageiros hora-sentido o transporte mais indicado é o ônibus. “Acima de 10 mil é que se pensa em outro tipo de transporte”.

Soluções?
O que falta para solucionar os problemas de transporte e trânsito em Maceió? Profissionais preparados. “As cabeças pensantes pensam no hoje, no assar e comer. Não se pensa no médio, muito menos no longo prazo”, afirma Rostand.

Segundo ele, só se pode investir em mais ônibus quando se resolver o problema da Fernandes Lima, já que é preciso ter vias de auxílio. “Aí sim passa a investir em mais ônibus para atender a população”. 

Além disso, é necessário que haja uma fiscalização mais efetiva: quantas pessoas sobem, quantas descem, quantas pagam, qual o nível de evasão e outros. “Pelo que me consta na atualidade a fiscalização é feita mais pelo próprio setor (através da Transpal, entidade dos empresários) do que pelo próprio poder concedente que é prefeitura”. 

Em Maceió atualmente existem cerca de 600 ônibus rodando para atender a população. “Não cabe novos ônibus nas ruas da capital”. O problema da ‘falta de ônibus’ na capital é que os trechos pertencem a uma única empresa. Por exemplo: a empresa Real Alagoas é dona do trecho que faz a Fernandes Lima indo até o Ouro Preto, a empresa São Franiscco é dona do trecho do Bebedouro e assim sucessivamente.

O que falta? Concorrência. “Na minha ótica o correto seria que as empresas fossem autorizadas a rodar no sistema viário de Maceió. E a prefeitura, poder concedente, diria que necessitava de tantos ônibus e cada empresa disponibilizaria os de sua frota. E aí o passageiro escolheria a empresa que tivesse mais conforto, higiene e que cumprisse o horário. Aqui não existe concorrência. Por isso, o transporte alternativo cresce tanto: é que o usuário vive à mercê de certas empresas de ônibus”, aduz o especialista.

Situação crítica

E acrescenta: “No curto prazo não se corrige Maceió e olhe lá se no médio prazo se corrige. E se continuar como está, grosseiramente falando, a cidade para daqui a alguns anos. Enquanto não se levar o transporte público como ciência, pode ter certeza de que vamos ter problema para a geração que vem. Eu vejo a situação crítica senão se pensar Maceió para a próxima década” adverte Alberto Rostand Lanverly.

Para usuários de ônibus de Maceió, o VLT terá pouca ou nenhuma valia, vez que continuará fazendo o mesmo percurso dos velhos trens da CBTU, ou seja, trazendo e levando passageiros que vivem em Rio Largo ou mesmo Satuba. “Serviria à população maceioense se cortasse a capital ou se ao menos chegasse a Mangabeiras, transportando gente do Centro para o Maceió Shopping”, opinou o corretor Edvaldo A. Cardoso.


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Em Cuiabá, VLT terá prioridade em 80% de sinais e faixas de pedestre

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá prioridade em pelo menos 80% dos semáforos para travessia de pedestres e cruzamentos de veículos ao longo de seus dois eixos (Centro-Coxipó e Aeroporto-CPA).

Pelo menos é o que aponta o estudo operacional do VLT, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda. e entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Tony Ribeiro/MidiaNews
Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego, Rafael Detoni, uma viagem do Aeroporto Marechal Rondon até o Terminal do VLT no CPA, irá durar 82 minutos em horários de pico.

Já do Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá, o tempo de viagem será de 45 minutos.

“Ao longo de todo o traçado do VLT, em 80% dos semáforos – seja de cruzamentos ou de travessia de pedestres –, ele terá prioridade”, disse.

“Em alguns casos essa prioridade não será possível, como é o caso dos cruzamentos entre a Avenida Isaac Povoas e a Prainha, o Ginásio São Gonçalo e a Avenida XV de novembro, a chegada da Avenida Coronel Escolástico na Prainha e também na entrada da Avenida Mato Grosso, onde o movimento de carros é grande”, explicou.


No entanto, segundo Detoni, todos esses “pontos de conflitos” estão previstos no tempo de viagem calculado e divulgado no estudo. 

Em cada um desses cruzamentos, de acordo com o engenheiro, serão instalados semáforos para o trânsito convencional e para o trem, além dos semáforos para travessia de pedestres – que serão implantados a cada entrada e saída de estação do VLT ao longo dos dois eixos.

“O trem segue regra de trânsito como qualquer outro veículo. Mas ele tem prioridade. Nesse trecho de conflitos, por exemplo, não dá para manter 100%de prioridade para o VLT, porque ali o movimento é grande e há uma sobreposição de linhas”, explicou.

No trecho localizado entre o Morro da Luz e Porto, a operação será de injeção de um trem da linha 1 na Prainha, seguido por um carro da linha 2.

“Aquele trecho entre a Mato Grosso e a São Gonçalo é de muito carregamento veicular e não dá para garantir que todos os trens terão prioridade sempre. Tem hora que o trem vai ter que esperar um pouco para deixar o trânsito fluir”, explicou.

Operação

Conforme Detoni, o VLT irá operar em Cuiabá das 5h até meia-noite, diariamente, com intervalo que varia de quatro minutos a 12 minutos entre um trem e outro, durante os dias úteis.

Aos sábados, domingos e feriados, a operação do trem será diferenciada, segundo o engenheiro, uma vez que a demanda nesses dias é baixa.

“Tiramos isso em função das viagens e das lotações que são registradas hoje no sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”, disse.

O estudo aponta que, nos horários de pico – das 6h30 às 8h30 e das 17h às 19h –, 36 trens deverão estar em operação nos dois eixos, passando nas estações em intervalos de quatro minutos.

Nos horários mais “tranquilos”, das 5h às 6h30 e das 21h à meia-noite, 12 trens se manterão em operação nas duas linhas, com intervalos de 12 minutos entre um carro e outro.

Nos demais horários de dias de semana, das 8h30 às 16h30 e das 19h30 às 20h30, serão mantidos 25 carros em operação, passando pelas estações em intervalos de seis minutos.

“À meia-noite os trens serão recolhidos para o pátio para inspeção, limpeza, manutenção e higienização. Nesse período, a operação de madrugada segue com os ônibus como já é feito, porque não há trânsito”, disse Detoni.

O engenheiro explicou, ainda, que os 40 carros do VLT – formados por sete vagões cada um – nunca irão operar em conjunto, para garantir a existência de uma frota reserva.

“Essa grade será ajustada conforme a necessidade e demanda da cidade. Não precisa haver essa rigidez toda, mas essa tabela serve para se ter um parâmetro de funcionamento. Em dias de jogos na Arena Pantanal, por exemplo, haverá uma oferta maior de carros, em uma frequência maior”, afirmou.

Travessia de pedestres

Detoni explicou que, nas travessias de pedestres que serão implantadas ao longo dos dois eixos do VLT, o trem também terá que parar.

“As faixas de pedestre atendem tanto ao usuário que vai para a estação, quanto quem quiser atravessar a avenida. O semáforo será programado para que, enquanto o VLT estiver na plataforma, ficará fechado para o pedestre”, disse.

No projeto do VLT, segundo o engenheiro, estão previstas implantação de faixas de pedestres no início e fim de cada estação do trem – além da instalação de uma passarela para os pedestres em frente ao Shopping Pantanal.

Tal medida, segundo ele, irá facilitar a vida dos usuários do transporte coletivo e dos pedestres de uma forma geral.

“Um exemplo é aquele trecho localizado entre o Colégio Master, onde há um semáforo para pedestres. Se você descer em direção ao Coxipó, você vai encontrar apenas mais um ponto de travessia dos pedestres, que é a passarela, que ninguém usa. Depois disso, só após o viaduto da UFMT. Ali [na Avenida Fernando Corrêa], o pedestre está vendido”, disse.

Segundo Detoni, com a implantação do VLT, o pedestre irá contar com quatro pontos de travessia na avenida. Além disso, uma das estações do VLT acabará por eliminar a passarela hoje existente próximo ao viaduto da Miguel Sutil.

“A prioridade é do pedestre e do transporte coletivo, não do carro. A ideia, aliás, é incentivar o uso do transporte coletivo”, disse Detoni, sobre a possível criação de congestionamentos ao longo das avenidas, no trânsito comum.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News

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VLT de Brasília continua indefinido

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Brasília Integrada, o principal projeto de mobilidade urbana no Distrito Federal, prevê três novas linhas viárias de ligação ao Plano Piloto: a linha verde (para quem sai de Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia), a linha amarela (desde Planaltina e Sobradinho) e a linha laranja (para moradores de Gama e Brazlândia se deslocarem até o centro da capital).

Inclui ainda a integração tarifária; a expansão do metrô, com novas linhas e mais trens; e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto internacional Juscelino Kubistchek à Asa Norte. Carro-chefe das obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014, o VLT vai permitir levar os turistas que desembarcarem no aeroporto aos setores hoteleiros e às proximidades do estádio nacional Mané Garrincha.

Mas a lentidão na implementação dos projetos é o que preocupa. Segundo Flávio Dias, pesquisador do Centro de Formação em Transportes da Universidade de Brasília (UnB), "a integração da tarifa já poderia ter saído há três anos. O governo tem inclusive todo equipamento para isso. Quanto à linha verde, só parte das obras está sendo feita", questiona.

Outra ressalva é quanto às ciclovias, que deveriam servir para ajudar a desafogar o trânsito, mas estão sendo construídas apenas para o lazer e esporte. "Não está servindo para o brasiliense ir de casa ao trabalho", objeta Dias.

VLT indefinidoQuanto às obras do VLT, iniciadas em 2009, e suspensas por duas vezes, a última há mais de seis meses, a Justiça aponta irregularidades na licitação e a falta de estudos de impacto ambiental e de vizinhança. O novo prazo, pactuado na Matriz de Responsabilidades, marca o início das obras (embora também não cumprido) para novembro de 2010.

Para o promotor Paulo José Farias, da promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística do Ministério Público do DF, falta um posicionamento do governo: "É preciso saber se há vontade de suplantar obstáculos, bater o martelo e prosseguir com a obra", diz. Na sua opinião, o governo vem jogando a decisão para a frente, mas, "este semestre é crítico para a definição sobre a obra", alertou. No fim de abril, espera-se que as autoridades apresentem um estudo e nova proposta de licitação. Só assim não se perderia o trabalho já iniciado na avenida W3 Sul, avisa.

Procurado pela reportagem, o secretário de Transportes do DF, José Walter Vasquez, não foi encontrado para comentar a situação das obras.

Com investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão, o VLT pode no entanto não trazer os benefícios prometidos para o transporte da população do DF. Para o pesquisador da UnB, o sistema é inadequado para a demanda pequena dos passageiros que fazem o trajeto entre o aeroporto e a avenida W3 Norte, passando pela avenida W3 Sul. "É como pegar um ônibus para transportar dois filhos para a escola", compara. De acordo com ele, o custo do VLT é alto demais para uma obra localizada numa área tombada como Patrimônio da Humanidade, e portanto com restrições para crescer além dos limites atuais.

"Não é benefício para a sociedade, e nem para a Copa porque [a obra] não vai ficar pronta a tempo", prevê o pesquisador, que sugere alternativas: Veículo Leve sobre Pneus (VLP), ônibus articulados e o aumento e especialização da frota de táxis - serviços como táxis de luxo e popular, para atender a diferentes parcelas da população. Para Dias, estas soluções bastariam para melhorar o transporte no trecho previsto para o VLT.

Nova audiência para o VLT No dia 24 de abril, governo e Ministério Público se reúnem pela segunda vez este ano para discutir o futuro do projeto do VLT. Segundo Farias, na audiência de janeiro, da qual participaram representantes do governo do DF e do Metrô (responsável pela obra), foi dito que "o governo não sabia se as obras do VLT iam prosseguir, pelas dificuldades na licitação."

As irregularidades envolvem suspeitas de favorecimento na escolha das empresas do grupo Brastram para a execução das obras. E a falta de estudos que mostrem os impactos ambientais, já que o trem passará por uma área de vegetação vulnerável nas proximidades do zoológico. Além disso, a obra retiraria vagas de estacionamento ao longo de toda da avenida W3 e impactaria a circulação dos ônibus. Por essa via passam linhas de ônibus que atendem cidades dos arredores de Brasília, e são utilizadas por milhares de trabalhadores que trabalham no Plano Piloto.

Sem VLT, o governo já anunciou o "plano B": a licitação de 900 ônibus - o equivalente a um terço da frota atual - e a licitação para mais 600 licenças para táxi, o que traria um aumento substancial no contingente de 3.400 carros que fazem hoje esse serviço. 
Fonte: Portal 2014

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Prefeitura inaugura neste domingo o VLT Carioca

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A Prefeitura do Rio inaugura neste domingo (05/06) o VLT Carioca e o passeio público da Avenida Rio Branco, duas grandes obras que mudam significativamente o perfil de mobilidade e ambiência do Centro da cidade. Rápido, sustentável e moderno, com rede de 28 Km, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai integrar todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária – barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil. Para a viagem inaugural do VLT, a Avenida Rio Branco será fechada integralmente das 8h às 18h e se transformará numa grande área de lazer para os cariocas que forem até o local neste domingo.

O VLT Carioca inicia a operação de forma progressiva. De acordo com o planejamento da prefeitura, o avanço da operação em ciclos tem como objetivo fazer com que a população se acostume ao movimento de circulação dos bondes. A prioridade é garantir segurança plena aos futuros passageiros e melhor convívio entre pedestres, veículos e VLT. A cada ciclo, gradativamente, horário e trajetos da operação serão ampliados e novos bondes entrarão no sistema. 

A primeira etapa, Rodoviária Novo Rio – Aeroporto Santos Dumont, terá 18 Km em trilhos, 17 paradas e uma estação (em azul no mapa acima). A ligação entre a Central do Brasil e a Praça XV (em verde) entra em operação no segundo semestre. Inicialmente, o VLT transportará passageiros de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h com embarque e desembarque em oito paradas nos dois sentidos: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. No primeiro mês, período de adaptação, não haverá cobrança, mas agentes da concessionária irão acompanhar o dia a dia da operação para tirar dúvidas dos passageiros sobre o pagamento da passagem, trajetos e demais procedimentos do novo modal. A previsão é a de que o primeiro trecho do sistema entre em operação comercial no dia 1º de julho. A partir de 2017, entrará em operação o trecho que funcionará na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e a Concessionária do VLT Carioca vão intensificar campanhas educativas e ações nas redes sociais para orientar os usuários a respeito do uso do novo sistema sobre segurança, forma de pagamento, compra dos bilhetes e regras de convivência dentro dos trens, dentre outras informações. Desde março, a campanha#OlhonoVLT trabalha o conceito de segurança com foco na atenção de pedestres e motoristas, já que os trens são silenciosos e vão circular em áreas com grande fluxo de pessoas e automóveis. A campanha ocupa ruas, mídias sociais, mídia mobile e rádio, além de ações corpo a corpo bem-humoradas chamando a atenção de pedestres. No período de testes, o programa distribuiu 50 mil adesivos, 250 mil folhetos e instalou 22 painéis e displays ao longo do Centro e Região Portuária. Nesta nova etapa, mais 200 mil folhetos serão distribuídos nas ruas do eixo de passagem.

Características do sistema

O VLT servirá aos usuários dos diversos sistemas de transporte públicos e distribuirá passageiros nas regiões que compõem a área central da cidade. Na operação plena, funcionará 24 horas com 32 trens, capacidade para transportar 300 mil pessoas e máquinas de autoatendimento para a compra de bilhetes em todas as paradas e estações. Condutores e controladores responsáveis por guiar as composições acumulam desde o ano passado mais de 2 mil horas de treinamentos teóricos, no simulador e habilitação em via. Ao todo, serão 130 profissionais habilitados até o fim de 2016. 

As estações e paradas do VLT ficam a cerca de 20 cm de altura, niveladas às composições, dotadas de rampas suaves e antiderrapantes que facilitam o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais. Cada plataforma disporá de entrada nas extremidades, linha de piso podotátil e faixas em alto relevo que facilitam a locomoção de pessoas com deficiência visual. Internamente, todas as composições reservam local específico para cadeirantes sem prejuízo a outros assentos. Sinalização, validadores e acionamento de portas estarão sempre em alcance adequado. 

Integrado à operação urbana Porto Maravilha, o VLT Carioca será um modelo sustentável de transporte. Movido à eletricidade, preserva a identidade do Rio ao oferecer a opção de Alimentação Pelo Solo (APS), com energia captada por meio de um terceiro trilho instalado entre os trilhos de rolamento do trem, dispensando o uso de fiação aérea (catenárias). A implantação do VLT tem custo de R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio. 

Passeio público 

O novo passeio público da Avenida Rio Branco alterou uma das avenidas mais movimentadas do Centro, entre a Avenida Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia e abrange 14,4 mil metros quadrados, dos quais 9 mil m² de área de convivência ao longo de seus 600 metros. O local ganhou 35 árvores, 1.620 m² em canteiros verdes, bicicletários, 70 bancos e nova iluminação pública.

A área de grande movimento passa a oferecer aos frequentadores do Centro um espaço de circulação exclusiva para pedestres, ciclistas e para o VLT ao longo do caminho cercado de prédios históricos como o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.

A prefeitura montou esquema especial de trânsito e transportes para o fechamento de toda a Avenida Rio Branco, das 8h às 18h deste domingo, que funcionará como área de lazer entre o Aterro do Flamengo e a Orla Prefeito Luiz Paulo Conde. As linhas de ônibus que circulam pela Avenida Rio Branco serão desviadas para a Avenida Passos. Painéis de mensagens e 55 operadores de trânsito da CET-Rio e agentes da Guarda Municipal orientarão os motoristas.  

Informações: Jornal do Brasil
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Maior obra da Copa em Cuiabá, VLT não deve ficar 100% pronto no prazo

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

As obras do VLT começaram em junho do ano passado com prazo para conclusão em março de 2014, mas, a seis meses da primeira partida do mundial na capital, o governo estadual fala em alterar o cronograma das obras. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também admitiu que apenas uma parte do VLT deve ficar pronta a tempo da competição.

Licitado por mais de R$ 1,4 bilhão, o VLT é a intervenção urbana mais cara já realizada pelo estado de Mato Grosso. O trem movido a energia elétrica foi planejado para substituir o transporte coletivo convencional no canteiro central das artérias de Cuiabá e Várzea Grande, cidade onde está o principal aeroporto do estado, o Marechal Rondon.
Devem ser construídos 22 quilômetros de trilhos em dois grandes eixos cortando a região metropolitana, os quais devem melhorar os serviços de transporte público e ajudar a reduzir o número de veículos particulares em circulação em até 12%, segundo projeções da equipe do governo.

Morosidade
Além da aquisição do trem e instalação de trilhos e estações, o contrato prevê a construção, entre outros, de cinco viadutos, quatro trincheiras e duas pontes.

O governo justifica o atraso devido à falta de informações sobre o memorial de obras da cidade, alega que o projeto é complexo, que há morosidade dos processos de desapropriações e burocracia para realizar a remoção de interferências, como fiação elétrica, tubulação de água e esgoto e fibra ótica.

Apesar da chegada dos primeiros vagões do trem (fabricados na Espanha), os quais até desfilaram pelas ruas de Cuiabá no início de novembro, os números referentes ao avanço das obras confirmam a situação de atraso.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que a construção do VLT avançou apenas 37,98% até julho deste ano, data-base do último levantamento. Conforme o contrato, a execução deveria estar nos 69%.

Atraso
Em visita a Cuiabá no início de outubro, o ministro Aldo Rebelo reconheceu atrasos na construção do VLT. Por isso, defendeu que o governo deveria priorizar a implantação do eixo principal dos trilhos, de 15 km, que chega até o aeroporto - deixando para depois a instalação do segundo eixo, de 7,2 km de trilhos do centro de Cuiabá à região do Coxipó.

A partir daí, o governador Silval Barbosa (PMDB) também passou a cogitar a entrega parcial do VLT até os jogos da Copa. Procurado para comentar a situação, o Consórcio VLT, grupo de três empreiteiras responsáveis pela execução do projeto, negou-se a falar com a reportagem, atribuindo a tarefa ao governo.

A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), órgão do governo estadual responsável pelos preparativos em Cuiabá, informou por meio de nota ao G1 que está em análise uma reformulação do cronograma de obras do VLT. Até que um termo aditivo ao contrato seja assinado, entretanto, o órgão estadual ainda não fala oficialmente em qualquer nova data de entrega e diz trabalhar com o prazo original – março de 2014.

Obras
Com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a implantação do VLT substituiu a ideia original da cidade para a Copa, que pretendia revitalizar o transporte coletivo local por meio da abertura de corredores exclusivos para ônibus, o modelo do Bus Rapid Transit (BRT) – já aplicado em cidades como Curitiba (PR) e avaliado em cerca de R$ 350 milhões. Para a mudança, o governo afirmou que o VLT é um modelo mais moderno, confortável e movido a energia limpa.

Assessor de mobilidade da Secopa, o engenheiro Rafael Detoni explica que implantar um trem movido a eletricidade para atendimento de passageiros numa região metropolitana como a Grande Cuiabá, com mais de 800 mil habitantes, é uma experiência inédita no país. “A gente ainda não possui VLT nessas configurações”, defende.

Abrir caminho para os trilhos nas avenidas é a parte mais simples e Detoni enfatiza que o empreendimento enfrenta suas maiores dificuldades à medida em que interfere no funcionamento da cidade: quando altera a circulação do trânsito para a construção de viadutos e trincheiras e quando precisa desapropriar alguma área, por exemplo, além dos potenciais contratempos para a população, que já enfrenta diariamente novos pontos de estrangulamento no trânsito devido a canteiros de obras e desvios.

Para se ter uma ideia, a construção de uma trincheira fora do projeto do VLT no final de novembro provocou falta de abastecimento de água em quase metade da cidade. Em alguns casos, por pelo menos quatro dias.

Impactos
A obra também já traz alguns incômodos a usuários do transporte coletivo. Na Avenida Fernando Corrêa, que integra o eixo que liga o centro de Cuiabá à região do Coxipó, a construção do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi responsável pela retirada de pontos de ônibus perto de um centro comercial. Os veículos passaram a parar a metros adiante. Como não há cobertura, os passageiros correm para as sombras das poucas árvores no local para esperar os ônibus sob o sol de Cuiabá.

"Atrapalhou a gente porque agora eu tenho que andar mais três quadras pra pegar o ônibus no sol. Graças a Deus eu tenho disposição", queixa-se a empregada doméstica Ana Caterine da Silva, 49 anos, que trabalha numa casa próxima às obras do viaduto.

Também é afetada pela obra uma loja de vestidos para festa. Uma das cabeceiras do viaduto está logo em frente à fachada e ocupa a área antes destinada às vagas de carros dos clientes. Além disso, a proprietária Joaquina Oliveira reclama que a poeira constante tem danificado seus produtos, geralmente feitos de tecidos delicados. "A gente está sobrevivendo a duríssimas penas", reclamou a comerciante sobre a queda no número de fregueses.

Informações: Expresso MT
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Prefeitura do Rio manifesta interesse na aquisição dos vagões do VLT da Grande Cuiabá

quarta-feira, 25 de maio de 2022

A Prefeitura do Rio de Janeiro manifestou interesse em comprar os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que foram adquiridos pelo governo de Mato Grosso. Uma equipe coordenada pelo secretário de Coordenação Governamental da capital fluminense, Jorge Luiz Arraes, esteve em Cuiabá no início de maio para conhecer os veículos.


O secretário de Coordenação governamental Jorge Luiz Arraes disse ao g1 que tratativas iniciaram após a desistência do governo do estado em dar continuidade às obras do VLT e trocar pelo Sistema de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). Como não sabiam a real condições do veículos houve a necessidade da visita técnica na capital.

O governo informou que não vai comentar sobre o assunto.

Já o consórcio VLT Cuiabá disse que trabalha na manutenção dos trens e controle operacional do modal e que todos os 40 conjuntos estão aptos ao atendimento. 


Segundo Jorge Luiz, a Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou os estudos para a expansão do VLT carioca e passou a considerar a possibilidade de aquisição dos veículos. Conforme Arraes, a visita técnica a Cuiabá foi realizada para avaliar as condições atuais dos vagões.

“Nós ficamos impressionados com o processo de manutenção dos veículos, com a metodologia técnica e com as pessoas capacitadas, levando em conta o período de aquisição de nove anos. Os trens seguem recebendo energia elétrica, os motores e todos os equipamentos estão em funcionamento ”, afirmou o secretário.

As discussões, de acordo com o secretário, ainda estão em fase inicial e as autoridades dos dois estados ainda não debateram sobre os valores para a aquisição.

Em uma ação que cobra o Consórcio VLT Cuiabá por danos, o governo disse que o estado pagou R$ 497 milhões pelos 40 trens adquiridos.

Negociação de compra

Dois fatores ainda atrapalham a formalização do acordo, segundo o secretário. O primeiro é quanto ao estudo de viabilidade do VLT carioca, que ainda está em andamento - ou seja, ainda não é possível saber a real demanda.

Outro entrave que, segundo o secretário, está sendo estudado é o formato da compra, já que há uma ação judicial em curso e pode atrapalhar a aquisição.

Veja a íntegra da nota do Consórcio VLT Cuiabá:

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande segue realizando rigorosamente as manutenções dos trens no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), estando todos os 40 conjuntos aptos ao atendimento à população. VLTs são fabricados para resistir às mais adversas condições climáticas, montados com componentes de alta qualidade e durabilidade.

O Consórcio também faz questão de registrar que sempre empenhou esforços por uma conciliação em prol da retomada das obras de implantação do modal VLT em Mato Grosso. As empresas permanecem à disposição das autoridades competentes para tal propósito.

FONTE: G1 MT
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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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Campinas discute volta do VLT, desativado há quase 20 anos

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entre os anos de 1990 e 1995, a cidade de Campinas teve um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que nas palavras da prefeitura foi um fracasso, e consumiu US$ 120 milhões em gastos com trilhos e estações, algumas das quais nunca chegaram a funcionar.

19 anos do fim do VLT, a cidade pode retornar com o modal. A administração municipal da cidade deve abrir licitação para escolher uma empresa que fará o estudo de viabilidade do novo modelo para o transporte público para ligar a região central de Campinas até o Aeroporto Internacional de Viracopos. O convênio com o Ministério das Cidades foi publicado nesta terça-feira (22) pela União e o Executivo terá do governo federal R$ 1,5 milhão para fazer o projeto.
O sistema de transporte sobre trilhos planejado pela prefeitura de Campinas também servirá para alimentar o Corredor Noroeste, de transporte metropolitano, e os futuros corredores do Ouro Verde e do Campo Grande que serão abastecidos pelo sistema de BRT.

Monotrilho

Segundo a administração municipal, não é descartado a substituição do VLT por um Monotrilho. A quem defenda o trem aéreo por ser economicamente mais viável, além de exige menor gasto com desapropriações. Claro que não estão levando em conta o impacto visual.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado. O trajeto do novo sistema sobre trilhos poderá ser, inclusive igual ao que rodou anos atras. Em outras palavras, gastam-se milhões, desativam, e depois tornam a gastar. É Brasil!

Um pouco da historia do VLT na cidade

O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990. A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT’s que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA (que operou o sistema) há mais de 20 anos.

Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT.

Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal. O sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 
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VLT da Baixada Santista recebe iluminação natalina

domingo, 3 de dezembro de 2023

Neste início de dezembro, as cidades começam a ganhar mais cores e luzes que refletem as celebrações de Natal e Ano Novo. Para entrar no clima natalino com os passageiros, o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) da Baixada Santista, gerenciado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo)  e operado pela BR Mobilidade, já começou a circular iluminando o trajeto entre Santos e São Vicente. 

Desde quinta-feira (30/11), o VLT está iluminando as viagens e o percurso de 11km de extensão para que passageiros e turistas possam embarcar no clima natalino, tirar fotos e passear com a família. O modal transporta, em média, 26 mil passageiros por dia.

Para Paulo Reis, gerente de Marketing da EMTU, o Natal tem um significado especial para muitas famílias e iluminar o VLT é uma forma de espalhar bons sentimentos e emoções.  “As luzes e decorações no VLT dão um brilho especial para a viagem dos passageiros e para as pessoas que estão de fora, nas ruas. Com a iluminação natalina buscamos despertar sentimentos de esperança, alegria e encanto para todos”, observa.

Reforço na operação

Prevendo o aumento de passageiros nos próximos dias com o início da temporada de compras para o Natal, a EMTU e a BR Mobilidade reforçaram a operação do VLT desde quarta-feira (29/11) até 8/12. A medida busca atender os usuários com mais agilidade e conforto nos deslocamentos neste período natalino, onde inclusive as viagens são realizadas pelas pessoas com acessórios e sacolas de compras nas mãos. 

Foram incluídos mais dois VLTs na frota e mais 12 viagens na programação, proporcionando o aumento de 4,8 mil lugares. Ao todo, são 15 VLTs, 196 viagens nos dias úteis e 78,4 mil lugares ofertados. A operação especial foi planejada devido a previsão de aumento da demanda de passageiros prevista para o período que contempla a semana de pagamentos e do 13º salário.

A operação é acompanhada pela fiscalização e planejamento para eventuais ajustes se necessário. Para consultar mais informações sobre os itinerários e horários, basta acessar o site da EMTU ou o aplicativo EMTU Oficial (para consultar o VLT, digitar na busca a linha ‘953’) ou o aplicativo Quanto Tempo Falta, da BR Mobilidade.

VLT - Operando há sete anos na Baixada Santista com 11km de extensão, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é referência brasileira em mobilidade urbana sustentável. Alternativa 100% elétrica e não poluente, o modal de transporte oferece qualidade e conforto aos 6,5 milhões de passageiros por ano que se deslocam entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, à Estação Porto, em Santos. Além de proporcionar uma viagem silenciosa, tranquila e confortável aos passageiros que se deslocam diariamente, o VLT integra-se à malha cicloviária existente e é também uma opção de passeio para os turistas, já que passa por pontos turísticos e próximo das praias.

Informações: EMTU

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Governador do Piauí conhece o VLT de Sobral, no Ceará

sábado, 8 de dezembro de 2012

O governador Cid Gomes apresentou nesta sexta-feira (07) ao governador do Piauí, Wilson Martins, as instalações do VLT de Sobral, na Região Norte do Estado. Ao lado do prefeito daquele município, Veveu Arruda, e do presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, o Governador explicou o funcionamento do equipamento e a sua funcionalidade para a melhoria da mobilidade urbana nas cidades de médio porte. 

"Muitos trabalhadores têm quase uma terceira jornada de trabalho, entre sair de casa pro emprego e depois do trabalho pra casa. É importante que a gente tenha transporte coletivo feito de forma rápida, e o VLT é uma grande alternativa para isso, principalmente nas médias cidades. Em Fortaleza nós estamos implantando duas linhas de metrô e tem também um VLT e uma linha de trem urbano, mas nas médias cidades essa é uma alternativa mais viável. A presidenta Dilma Rousseff  tem extimulado isso, tem liberado recursos, incentivado os Estados e municípios que apresentem projetos nessa linha e o governador do Piauí, nosso conmpanheiro Wilson Martins, vai fazer um investimento lá", explicou Cid Gomes.
Após a visita ao VLT, o governador do Piauí e Cid Gomes visitaram o Hospital Regional Norte - que será inaugurado em janeiro próximo -  e a escola de ensino profissional Lisia Pimentel.


A obra tem investimento de R$ 70 milhões. O aquipamento vai  transportar 5.000 pessoas por dia em cinco composições. Serão, ao todo, 64 viagens ligando diversos bairros da cidade em 12,1 quilômetros de ferrovias. A execução das obras chegou a 20% em novembro. Os recursos são do Governo do Estado (R$ 50 milhões) e União (R$ 21,6 milhões), por meio da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU).

O Metrô de Sobral, que está sendo construído pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), terá dois ramais e onze estações. O sistema de VLT de Sobral terá dois ramais que irão passar pelas principais concentrações populacionais da cidade. Os dois ramais formam dois “U” invertidos, que se tangenciam numa estação de integração. Um dos ramais já existe e possui 6,4 quilômetros de extensão. Este ramal irá compartilhar a linha de cargas e que, hoje, é administrada pela Transnordestina Logística. O segundo ramal será implantado ligando Grendene à Cohab III, com 5,7 quilômetros, que vai atender o bairro mais populoso de Sobral, Dr. José Euclides, e grandes polos geradores de viagens, como a Grendene e o Centro de Convenções.

O Metrô de Sobral é mais uma iniciativa do Governo do Ceará de requalificar o transporte ferroviário de passageiros no interior do Estado e de estruturar as cidades de médio porte, aliando investimentos públicos à melhoria da qualidade de vida da população destes municípios. O empreendimento terá um investimento total de R$ 70,1 milhões.

O VLT faz parte de um conjunto de cinco composições fabricadas pela empresa Bom Sinal, que tem sede em Barbalha, na Região do Cariri. O Governo do Ceará investiu na compra dos equipamentos cerca de R$ 22,4 milhões. Cada VLT é formado por dois carros, tem movimentação bidirecional e capacidade de transporte de 358 passageiros.

O que é um VLT

O VLT é um Veículo Leve sobre Trilho com capacidade para 230 passageiros. As composições medem 29 metros de comprimento e alcançam uma velocidade máxima operacional de 60 km/h. Os VLTs que serão utilizados em Sobral estão sendo fabricados pela empresa Bom Sinal, em Barbalha. Ao todo, serão fabricados cinco veículos automotrizes, com motorização diesel, tração hidráulica, movimentação bidirecional, duas cabines de comando e ar condicionado.

Informações: Governo do Ceará

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