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Prefeitura do Rio lança consulta pública para implantação da Transolímpica

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Prefeitura do Rio de Janeiro se prepara para as obras da Transolímpica, via que vai ligar os bairros da Barra da Tijuca a Deodoro, na zona oeste da cidade. A Secretaria Municipal de Obras publicou no Diário Oficial a consulta pública para concessão de implantação, operação, manutenção, monitoração, conservação e realização de melhorias para a via. O modelo adotado pela prefeitura para a construção será concessão precedida de obra pública. A obra faz parte dos projetos para os Jogos Olímpicos de 2016 e terá início em 2012. A concorrência será em setembro deste ano.

O valor estimado no edital é de R$ 1,6 bilhão e as construtoras interessadas poderão consultar a minuta no período de 5 a 22 de agosto. Para a construção da obra, serão necessários cerca de 40 meses. 

A via, com aproximadamente 23 quilômetros de extensão, vai ligar os bairros do Recreio dos Bandeirantes à Deodoro, passando por Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Curicica, Taquara, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos.

O município se compromete a arcar com até R$ 1,1 bilhão na obra. Ganhará a concessão por 35 anos a empresa que calcular o menor volume a ser investido pela Prefeitura. No orçamento, estão incluídos apenas os gastos diretos nas obras da via expressa. 


O projeto

A Transolímpica ligará a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico do Rio, no Riocentro, ao Parque Radical do Rio (que vai sediar as provas de pentatlo moderno, esgrima, tiro e montain-bike da Olimpíada de 2016), em Deodoro.

Serão construídas duas pistas com três faixas para veículos e faixas exclusivas para BRT (Bus Rapit Transit), permitindo a conexão com as vias da Transcarioca, na Taquara, em Jacarepaguá; e com a Transoeste, na avenida das Américas, na altura do Recreio dos Bandeirantes, além de interligar com os trens da SuperVia (concessionária responsável pelos trens no Rio) na estação Deodoro e com a Transbrasil.

Também serão construídas ciclovias nas duas laterais do corredor, nos bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Deodoro, e nas paradas das estações BRT, incentivando o uso deste sistema de transporte.

Avenida Salvador Allende será ampliada
A obra ampliará a avenida Salvador Allende, por onde passam atualmente 59 mil veículos por dia. Dos atuais 30 metros de largura e quatro faixas de rolamento (duas por sentido), a via passará a ter 80 metros de largura e dez faixas (cinco por sentido).

As faixas centrais serão reservadas ao sistema de transporte por ônibus articulados BRT. O município vai assumir os custos desta reurbanização, cujo investimento pode chegar a R$ 100 milhões. Apesar de estar fora da concessão, a via será o principal acesso à Transolímpica pela Barra.

Como será o corredor
O traçado prevê a abertura do maciço da Pedra Branca com um túnel de 1.800 metros no Parque da Pedra Branca. Também serão construídos 12 viadutos e pontes.

A Transolímpica terá três faixas por sentido e o limite de velocidade será de 80 quilômetros por hora, sendo que as faixas centrais são exclusivas para o BRT. A partir da Taquara, será aberta uma nova via que cortará a Colônia Juliano Moreira, transpondo através de pontes e viadutos algumas estradas da região, como a do Rio Grande e da Boiúna.

A nova via terá a capacidade de receber mais de 52 mil veículos por dia. Por ser uma concessão, a Transolímpica terá pedágio, cujo valor será o mesmo já praticado na linha Amarela: R$ 4,30.
Fonte: R7.com

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Passageiros elogiam novo trem chinês do Rio, mas criticam sistema

quinta-feira, 22 de março de 2012

O novo trem chinês, inaugurado na manhã desta terça-feira (20) pelo governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, já foi testado pelos usuários das composições da SuperVia, que se dividiram entre elogios e críticas.

Acompanhado do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e do presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, Pezão fez a viagem inaugural do trem da Central do Brasil até a estação Silva Freire, na Zona Norte, que será reativada. Na volta, na estação São Cristóvão, também na Zona Norte, o trem foi aberto ao público, que, somente depois que embarcou, na correria, percebeu que a composição era nova e levava muitas autoridades.

Quando os passageiros entraram, o ar-condicionado potente e a limpeza do trem foram logo notados, mas na hora veio a pergunta: "Até quando?". Passageiros comentavam que as  condições do novo trem não durariam mais que um mês.
 Entre os passageiros estava Amanda Valério, que estuda em São Cristóvão, onde chega no trem que vem de Santa Cruz, na Zona Oeste. “É claro que está tudo muito bonito, mas transporte de qualidade não é somente isso. E o resto? Os atrasos são constantes e a passagem é cara. E só tem este trem novo. Até parece que esse trem novinho é apenas um 'cala-boca'”, disse a jovem, que seguia para a Central para, de lá, pegar o trem para Santa Cruz.
Carolina Barbosa, que mora em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, estuda na Tijuca, na Zona Norte, e pega o trem em Santa Cruz para descer em São Cristóvão. Ela disse que tinha lido sobre a entrada em funcionamento do novo trem, mas não imaginava que ia participar de sua primeira viagem, junto com as autoridades. Ela também elogiou o novo trem com ressalvas.

“Muito bonito, confortável e limpo, mas temos um problema grave que é a inconstância dos horários. Não dá para programar nada, pois a gente sempre corre o risco de chegar atrasado. A gente quer, além da limpeza, um transporte em que a gente possa confiar em termos de horários. Além disso, tem a superlotação. A gente só anda em trem lotado, e a passagem não é barata”, disse Carolina.

Oito novos trens até julho
 O secretário Júlio Lopes anunciou que outros quatro trens chineses estão no porto do Rio à espera de liberação e mais quatro, em Sergipe, a caminho do Rio. Ele disse que esses oito novos trens deverão estar operando até julho.

Já o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, disse que até 2014 o sistema ferroviário estará totalmente modernizado.

“Poucas cidades do mundo vão apresentar o que apresentaremos até 2014 em termos de sistema ferroviário. A viagem foi maravilhosa. Sabemos que a partir de agora a população vai pressionar cada vez mais por essa modernização. Mas a cada mês teremos conquistas nesse sistema como poucas cidades no mundo”, disse Pezão.

O trem que entrou em operação nesta terça é o primeiro dos 30 novos trens chineses comprados pelo estado do Rio.  Os novos trens têm capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com ar-condicionado, paineis de LED, TVs de plasma, câmeras de monitoramento interno, bagageiros e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional.

O primeiro trem chinês faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano.

A Secretaria estadual de Transportes finaliza o processo de licitação para compra de mais 60 composições. A previsão é que, ainda no início do segundo semestre, todos os 30 novos trens chineses já estarão em operação.

Em janeiro, três dos 30 novos trens comprados da China pelo governo do estado chegaram ao Rio. Os trens já vieram pintados com o logotipo dos Jogos Olímpicos.


Fonte:  G1.com.br

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Trens sofrem um incidente grave a cada 75 dias no Rio

domingo, 18 de dezembro de 2011

Os problemas com os trens da manhã desta sexta-feira no Rio Janeiro não foram um episódio isolado. Isto é o que mostra um levantamento feito pelo Jornal do Brasil com o noticiário dos últimos três anos envolvendo denúncias de irregularidades no serviço prestado pela SuperVia. De acordo com ele, um acidente grave acontece a cada 75 dias.

(Genílison Araújo/Ag.O Globo)
Desde 2009, quando imagens de passageiros sendo chicoteados por funcionários contratados pela concessionária feitas pela TV Globo chocaram o Brasil, houve ao menos 14 ocorrências graves na linha férrea da região metropolitana, entre descarrilamentos, atropelamentos, panes e outros problemas em um intervalo de 36 meses.

O episódio das chicotadas aconteceram em 15 de abril de 2009. Menos de um mês depois, em 6 de maio, foi a vez de uma composição que seguia da Central do Brasil em direção à estação de Campo Grande descarrilar na altura do Méier, apenas uma semana depois do governo estadual anunciar a prorrogação do contrato de concessão dos trens e prometer um investimento, dividido com a Supervia, de R$ 2,3 bilhões na melhoria do serviço. Por sorte, ninguém ficou ferido no acidente, que ocorreu apenas 10 m da plataforma onde os passageiros esperavam para embarcar.

Em 2010, mais problemas. Em janeiro passageiros ficaram apavorados depois que um trem do ramal Japeri percorreu o trajeto entre as estações de Ricardo de Albuquerque e Oswaldo Cruz sem maquinista, episódio que ficou conhecido como o "trem-fantasma". Em março, problemas técnicos fizeram com que um trem lotado tivesse um princípio de incêndio. Aqueles que tentavam embarcar na estação Saracuruna se revoltaram e depredaram as instalações do local. Em abril do mesmo ano, um descarrilamento nas imediações da estação de Deodoro deixou mais de 60 feridos, alguns com gravidade como fraturas.

Mesmo com a previsão de investimentos e a promessa da chegada de trens mais modernos, comprados da China, o ano de 2011 também foi marcado por acidentes e desrespeito com os usuários dos trens. Em junho, um trem se chocou com um carro em uma passagem de nível no bairro de Austin, em Nova Iguaçu. Apenas um mês depois, novo acidente no ramal Japeri: um trem que seguia da estação de Austin para a de Queimados descarrilou e se chocou de frente com outra composição. Mais uma vez, uma tragédia foi evitada por pouco e não houve feridos.

O mês mais problemático foi outubro, quando em dois dias seguidos ocorreram dois acidentes. No dia 5, dois vagões de um trem que seguia para Santa Cruz se soltaram e trafegaram sem controle por um trecho. O acidente provocou interrupção na circulação e grandes atrasos. Na noite do dia 6, mãe e filho morreram atropelados por uma composição na altura de Manguinhos. No dia seguinte, um trem descarrilou a poucos metros da estação Japeri. Outro descarrilamento foi registrado no dia 24, no ramal Saracuruna, e os passageiros foram obrigados a caminhar pela linha férrea até a estação de Jardim Primavera.

Em novembro, mais dois casos. No dia 3, um trem descarrilou nas proximidades da estação de Anchieta, obrigando os passageiros a caminharem mais de 200 m pelos trilhos. Já no dia 7, um passageiro caiu entre no vão entre o trem e a plataforma na estação do Méier.


Fonte: Terra



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No Rio, Novo trem mudou apelido de ‘dragão chinês’ virou ‘geladão chinês’

domingo, 26 de agosto de 2012

Passageiros, cuidado com o vão entre o trem e a plataforma. Na estreia nesta sexta-feira do "geladão chinês" do metrô, na Linha 2, o tradicional alerta nunca valeu tanto: há desnível de pelo menos dez centímetros entre o vagão e a plataforma, criando um degrau, obstáculo para cadeirantes e risco para idosos. O próximo metrô chinês entra em circulação daqui a um mês.

Já a temperatura, tradicional motivo de queixa por causa do calor, foi razão de elogio dessa vez. Assim, o ‘dragão chinês’ virou ‘geladão chinês’. “É clima de montanha. Está bem geladinho”, elogiou o operador de estoque Carlos Henrique de Sousa Pinto, 32, que circulou ontem nas duas únicas viagens do trem. “Me preocupei com o desnível do vagão para a plataforma. É perigoso”, completou.
Visual moderno e painel eletrônico das estações agradaram aos passageiros | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

O novo metrô partiu da Estação Estácio e foi até a Pavuna, e depois seguiu para Botafogo. Quem quiser fazer um ‘test-drive’ no geladão chinês da Linha 2 é só embarcar hoje, de 5h à meia-noite. Amanhã, vai circular de 7h a 23h. A partir de segunda-feira, nos dias úteis, será das 10h às 15h e depois de 21h a meia-noite.

O presidente da concessionária MetrôRio, Flávio Almada, minimizou o "degrau" e disse que o peso dos passageiros fará o vagão ficar nivelado: “Há um sistema eletrônico nos trens que permite que, ao chegarem às estações, não haja o desnível. O próprio peso dos passageiros faria os trens ‘cederem’ e atingirem o nível da plataforma”, justificou.

A assessoria da empresa, no entanto, afirmou que o trem está em fase de ajustes ainda. Em julho, O DIA noticiou que havia o desnível, percebido durante teste do trem chinês aberto à imprensa.

Na época, a concessionária afirmou que a diferença seria ajustada até o início da operação, o que não aconteceu. O promotor Carlos Andresano, da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público, vai cobrar explicação da MetrôRio.

Com a entrada em circulação do novo trem, Almada afirma que já haverá redução no tempo de espera pelo metrô: “A população vai começar a não sentir a lotação”.

O visual futurista, a limpeza, e o espaço mais amplo na composição — agora os vagões são interligados — mereceram elogios dos passageiros. Para os baixinhos, o mimo do pega-mão projetado para usuários de 1,65 metro fez sucesso.

“Viajava com desconforto, pois as barras eram altas. Agora não preciso mais fazer esforço”, comemorou o auxiliar administrativo Roberval Marinho, de 1,60 metro e 39 anos.

Viagem, só de casaco

Acostumados a derreter sob o calor do metrô lotado da Linha 2, os passageiros se assustaram com ar-condicionado novo: o vagão ficou gelado, ‘clima de Sibéria’, cidade russa famosa pelo frio de até 50 graus negativos. A promessa é que, no verão, não importa a temperatura lá fora, dentro do metrô fará 23 graus.

“Logo ao embarcar na Estação Pavuna, senti a diferença. O novo trem é mais bonito e confortável, mas o nome geladão pode ser levado à risca, pois aqui dentro faz muito frio. Viajar aqui, só de casaco”, destacou a esteticista Monique Santos, 25 anos.

O painel eletrônico sobre as portas, que indica qual a próxima estação e de qual lado a porta vai se abrir, fez sucesso. Ponto negativo foi a redução de 46 para 38 assentos por vagão, dispostos de forma a criar um corredor maior.

“Gostei dos painéis, mas há espaços vazios para pessoas em pé. Poderiam colocar assentos. Não vai adiantar mais sair da Pavuna e seguir até Engenheiro Rubens Paiva para voltar e viajar sentado”, lamentou Mário Silveira, 40.

Mais 60 trens à vista

Vêm aí mais trens novos para os passageiros da SuperVia. Durante a inauguração do novo metrô, o governador Sérgio Cabral anunciou que dia 5 vai assinar empréstimo de 600 milhões de dólares do Banco Mundial para comprar 60 novos trens.

Cabral ressaltou que, com as novas composições do metrô, a meta é saltar de 600 mil passageiros por dia para um milhão. Até março, haverá 19 dessas nos trilhos.

Ele lembrou que as obras da Linha 3 (Niterói-São Gonçalo) começam em janeiro e que a meta é ter 70% da população da Região Metropolitana se deslocando em transporte de massa.

Por Diego Valdevino / O Dia Online

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Transcarioca deve mudar paisagem da cidade

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

As obras da Transcarioca - corredor expresso para ônibus, o chamado BRT, ligando a Barra ao Aeroporto Internacional Tom Jobim - deverão mudar a cara da cidade para quem chega ao Rio via Avenida Brasil ou Linha Vermelha. A proposta de trajeto do lote 2 do corredor (Penha-Aeroporto) prevê a construção de três viadutos e duas pontes. Os viadutos seriam erguidos sobre a estação de trem de Olaria, a Avenida Brasil (em Ramos) e a Estrada do Galeão (na Ilha do Governador). Já as pontes ficariam sobre o Canal do Cunha (na entrada da Ilha do Fundão) e sobre a Baía da Guanabara (ligando as ilhas do Governador e do Fundão). Esta última seria a primeira ponte estaiada (suspensa por cabos de aço presos a um grande pilar) do Rio.

O trajeto ainda é conceitual e será detalhado. Em 14 de outubro, a prefeitura licita o projeto básico da obra, orçada em R$ 1,1 milhão. O vencedor da licitação terá seis meses para fazer os estudos de viabilidade do traçado e de impacto ambiental, além de um levantamento do número de desapropriações necessárias. A previsão é que o lote 2 da Transcarioca tenha dez estações, incluindo integrações com trens da SuperVia e o futuro BRT da Avenida Brasil.
Transcarioca terá 13 quilômetros de extensão
Pela proposta, o trecho entre a Penha e o aeroporto terá 13 quilômetros de extensão, começando no Largo da Penha. De lá, a Transcarioca passaria pela Rua Monsenhor Alves Rocha (aos pés da Igreja da Penha) e cortaria parte do bairro de Ramos, passando pelas ruas Ibiapina e Uranos, até a estação de trem de Olaria. Um viaduto levará ao outro lado da linha férrea, até a Estrada Engenho da Pedra, de onde o corredor deverá seguir pela Rua Ismael Rocha até encontrar a Avenida Brasil. Um viaduto sobre a avenida deverá ligar a Transcarioca à Rua Sargento Peixoto e à Avenida Brigadeiro Trompowski, na entrada da Ilha do Fundão.
Uma ponte sobre o Canal do Cunha fará a conexão com o Fundão, de onde a Transcarioca, dividida em duas, circundará o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Um outro viaduto será construído sobre a Estrada do Galeão, para dar acesso à Avenida Vinte de Janeiro, na chegada ao aeroporto, ao lado do viaduto já existente no local.
A ponte estaiada é considerada a mais importante do projeto:
- A ponte terá um projeto arquitetônico arrojado. A gente prevê a execução de um único pilar em concreto, que vai segurar com cabos de aço toda a estrutura de um vão de 80 metros. Será a ponte de entrada da cidade - disse o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto.
De acordo com o secretário, todos os viadutos e pontes serão de uso exclusivo do BRT e não haverá pistas extras para carros de passeio. Nos trechos de ruas que serão usados no projeto, o corredor terá faixas exclusivas para os ônibus - sempre respeitando a quantidade de faixas de rolamento que já existem hoje para os carros.
- Vamos agregar duas faixas para os ônibus ao longo das ruas. Por isso, se a via tiver duas faixas, passará a ter quatro. Não haverá supressão de espaço - acrescentou ele.
O número de desapropriações necessárias para o lote 2 também será determinado no projeto básico. Segundo Alexandre Pinto, a maior parte das desapropriações deverá ser feita em Ramos e Olaria, uma vez que vias previstas para o traçado - como Monsenhor Alves Rocha e Uranos - são estreitas.
Prefeitura quer número menor de desapropriações
A prefeitura trabalha com a expectativa de um número menor de remoções que o previsto para o lote 1 da Transcarioca, entre a Penha e a Barra. Nesse primeiro trecho, o município vem negociando a desapropriação de cerca de 3.600 imóveis, a um custo estimado em R$ 300 milhões. Para tentar diminuir as despesas, a Procuradoria Geral do Município tem feito $ções com moradores dos imóveis atingidos.
Ainda segundo Alexandre Pinto, o traçado prevê dez estações, mas esse número poderá sofrer modificações, de acordo com o projeto básico. Uma parada será construída no viaduto sobre a estação de trem de Olaria, para garantir integração direta com o ramal da SuperVia por rampas e escadas. O viaduto sobre a Avenida Brasil também terá uma estação, já contando com a integração com o futuro BRT da via expressa. Uma terceira parada, de maiores dimensões, será construída na Estrada do Galeão, para servir de integração com o sistema de ônibus interno da Ilha do Governador. Outras estações previstas seriam Uranos, Nerval Gouveia e Drummond (ambas na Estrada Engenho da Pedra), Brigadeiro Trompowski, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e Ilha do Governador (na entrada).
- O BRT vai passar na frente e atrás do hospital. Com isso, queremos integrar o Fundão a um sistema de transporte de massa para estudantes e funcionários - disse o secretário.
A meta da prefeitura é, uma vez conhecido o vencedor da licitação, ter o projeto arquitetônico do trecho pronto em dois meses. Isso para que o processo de licitação da obra possa ser iniciado. Os demais estudos ficariam prontos no prazo de seis meses.
- Queremos começar a obra do lote 2 ainda no primeiro semestre de 2011 - afirmou o secretário.

Fonte: O Globo

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Cartão BHBUS para idosos: Saiba os critérios para solicitar reserva de vaga

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Os crimes contra o sistema ferroviário continuam prejudicando a plena operação dos trens da SuperVia, além de causar prejuízo milionário. Nos quatro primeiros meses deste ano, a concessionária registrou 1.241 casos de vandalismo nas composições - um aumento de 650%, quando comparado com o mesmo período do ano passado (de janeiro a abril de 2023 foram 187). As ocorrências de vandalismo envolvem, principalmente, episódios como janela quebrada, pichações, furto de assentos, danos aos difusores do ar-condicionado, entre outros.

Todas essas ações podem criar atrasos nas viagens, causar acidentes sérios e chegam a refletir até na manutenção e limpeza. Por exemplo, uma composição pode permanecer na oficina por dois dias para a troca de um para-brisa vandalizado, ou até três meses, se o dano envolver cabos de alta tensão.

“Somente com a reposição dos assentos furtados, nós já gastamos mais de R$ 300 mil nos quatro primeiros meses do ano. Para evitar novos ataques, os bancos estão sendo substituídos por outros confeccionados em material de menor valor comercial. De uma forma geral, foram gastos mais de R$ 4 milhões para substituir equipamentos roubados e depredação de patrimônio. Não há negócio em nenhum lugar do mundo que se sustente desse jeito. Mesmo assim, mantemos a operação diariamente. Temos um compromisso com o transporte de passageiros”, afirma o Gerente Executivo de Segurança da SuperVia, Marcus Almeida.

O ramal mais afetado por vandalismo é o de Deodoro, com mais de 30% do total das ocorrências. As estações que mais contribuem para esse número são: Maracanã, Madureira, São Cristóvão e Engenho de Dentro – todas com um alto índice de circulação de passageiros. Ao longo do ramal Japeri também é alto o índice de casos, principalmente nas estações Nova Iguaçu, Ricardo de Albuquerque e Nilópolis.

Em relação aos equipamentos/instalações mais vandalizados, foram 62 ocorrências em banheiros de estações, 38 em fios de energia e 29 em cadeados. Portas, portões, placas, grades, lixeiras e câmeras também são alvo frequente de depredação. Já nas trens, a SuperVia registrou 1.162 ocorrências de destruição de visores (em janelas e portas), entre outras.

Furto de cabos

Mesmo com queda nos casos, os furtos de cabos continuam atrasando a vida dos 320 mil passageiros que dependem diariamente do transporte ferroviário. De janeiro a abril deste ano, foram 226 ocorrências do tipo com 12.121 metros de cabos retirados. No mesmo período de 2023, foram 292 ocorrências com 24.275 metros de cabos retirados.

Para tentar diminuir ainda mais os índices, a SuperVia está fazendo uma campanha nas suas redes sociais. Qualquer passageiro que presenciar qualquer ato criminoso, pode fazer uma denúncia, de forma anônima, acessando o QR Code estampado em cartazes espalhados nos vagões e nas plataformas.  Em três meses de funcionamento, o QR Code já A gratuidade no transporte coletivo e a reserva de vagas às pessoas idosas nos estacionamentos públicos e privados estão amparadas pela Lei Federal 10.741/03, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso. Porém, há uma diferença: a idade mínima para cada benefício.

A credencial de estacionamento reservado para idoso é destinada a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Já o cartão BHBUS master, para gratuidade no transporte público, pode ser adquirido por pessoas com 65 anos ou mais. É importante conhecer as diferenças na hora de solicitar cada um dos benefícios.

Credencial de estacionamento para idosos

Desde março deste ano, a referida credencial pode ser solicitada diretamente pelo celular, por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito ou por meio do Portal de Serviços da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito), podendo ser impressa pelo próprio solicitante e utilizada conforme regras informadas no ato da solicitação.

Para a supervisora de Benefícios da BHTrans, Juliana Vidigal Erichsen Contin, a possibilidade de solicitação da credencial também pelo celular trouxe mais facilidade e comodidade às pessoas idosas. "Ao baixar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito e seguir as instruções, basta imprimir o documento para começar a utilizá-lo conforme as regras estabelecidas na página do serviço", explica.

Ao baixar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito e efetuar o login, o usuário deve acessar a seção "Condutor", clicar na opção "Credencial de Estacionamento". Assim que o documento for liberado para download, basta imprimir e colocar sobre o painel do veículo.

O documento também pode ser solicitado pelo portal de serviços da PBH. Caso a solicitação seja feita à BHTrans, são exigidos o documento de identidade, CPF e comprovante de endereço que comprove residência em Belo Horizonte.

A credencial de estacionamento reservado para idoso é um documento obrigatório que possibilita o uso das vagas destinadas ao estacionamento de veículos que transportem ou sejam conduzidos por pessoas idosas, com idade igual ou acima de 60 anos. As referidas vagas, localizadas ou não em áreas de estacionamento rotativo, se destinam ao estacionamento de veículos que transportem ou sejam conduzidos por pessoa idosa que resida em Belo Horizonte. A credencial de estacionamento deve ser posicionada no painel do veículo, em local visível, possibilitando a fiscalização.

Atualmente existem 877 vagas de estacionamento reservado para pessoas idosas nas ruas da capital. A localização de todas as vagas podem ser acessadas no portal da Prefeitura.

Cartão de gratuidade BHBUS Master

O cartão para gratuidade no transporte coletivo deve ser solicitado pessoalmente no posto do Transfácil, no BH Resolve. Para obter o cartão não é necessário morar em Belo Horizonte, mas a utilização é válida somente na capital.

O cartão BHBUS Master possibilita ao usuário com 65 anos ou mais transpor, de forma gratuita, a roleta do transporte coletivo gerenciado pela BHTrans. Também é possível ter acesso à gratuidade apresentando a qualquer documento pessoal que comprove a idade, porém sem transporte a roleta.

O cartão BHBUS Master deve ser solicitado presencialmente no Posto do Transfácil situado no BH Resolve (Av. Santos Dumont, 363), de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. Não é necessário agendar e o atendimento será feito por ordem de chegada. No ato da solicitação é necessário apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de endereço atualizado (máximo 6 meses). O cartão é emitido na hora. Até o momento, foram emitidos 208 mil cartões BHBUS Master.

Informações: BHTrans

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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

terça-feira, 7 de abril de 2015

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.


Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);


Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.


Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.


Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.


Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.


Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.


Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Informações: ANPTrilhos

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No Rio, Passageiros do Metrô e da Supervia enfrentam transtornos nas estações

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Passageiros do Metrô e dos trens da SuperVia enfrentaram transtornos na manhã desta quarta-feira.  As concessionárias alegaram defeito nas composições, o que provocou atrasos de 10 minutos nos ramais de Japeri e Santa Cruz e de 1h37 em Saracuruna. Na linha 1 do Metrô, o intervalo das composições subiu de seis para 10 minutos nos sentidos zonas Sul e Norte. Não houve tumulto nas plataformas.

No intervalo de uma hora, duas composições da Concessionária Metrô-Rio apresentaram defeito e os usuários foram obrigados a desembarcar para seguir viagem.  Às 9h03, o trem em direção à Zona Sul parou na  estação do Catete. Às 10h6, o mesmo aconteceu no Largo do Machado, sentido Saens Peña. A operação de transferência para outra composição atrasou a viagem em quatro minutos.

Um
trem sem passageiros da SuperVia, que seguia para a Oficina de São Diogo, no Centro, parou na estação do Engenho Novo, o que gerou atraso de 10 minutos entre as composições, entre 9h05 e 11h20, nos ramais de Japeri e Santa Cruz.

Entre 6h e 7h37, a circulação entre Saracuruna-Vila Inhomirim foi suspensa por questões operacionais devido ao problema em uma locomotiva, segundo informou a SuperVia através de nota.  Técnicos da concessinária estiveram no local para fazer o conserto.



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Trens da Supervia terão suas tarifas reajustadas a partir de fevereiro

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) aprovou nesta terça-feira o reajuste anual da tarifa cobrada pela concessionária de trens Supervia. O preço do bilhete unitário passará de R$ 2,90 para R$ 3,10, a partir de 2 de fevereiro de 2013. A Supervia terá que avisar aos passageiros a partir de um mês antes do reajuste.

O conselho diretor  da Agência decidiu multar a SuperVia em cerca de R$ 36 mil reais devido a incidente ocorrido em 19 de novembro de 2011. Na ocasião, devido a problema mecânico, uma composição da concessionária não pode seguir viagem e os passageiros tiveram que desembarcar na linha férrea, na parte superior da Estação Coelho da Rocha.

Informações: O Dia Online

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Ministro dos Transportes confirma presença na cerimônia de abertura da Feira Negócios nos Trilhos

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O ministro de Estado dos Transportes, Paulo Sérgio Passos participa da cerimônia de abertura da 15ª Feira Negócios nos Trilhos, que começa na próxima terça-feira (06/11) e se estende até o dia 08 de novembro de 2012, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo.

A cerimônia de abertura, programada para às 11h00 horas, acontece na Sala Cantareira 6 e 7, no 2º Piso e contará também com a presença do Secretario de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo – STM, Jurandir Fernando Fernandes Ribeiro; do presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários – ANTF, Rodrigo Vilaça; do presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos, Joubert Fortes Flores Filho; do presidente da Associação Nacional de Transporte Público – ANTP, Ailton Brasiliense Pires; do presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – Abifer, Vicente Abate; do presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – Aeamesp, José Geraldo Baião; presidente da AmstedMaxion, Ricardo Chuahy ; diretor da Revista Ferroviária, Gerson Toller; presidente da SuperVia, Carlos José Cunha; presidente interino da Valec, Josias Cavalcante; presidente da Associação Latinoamericana de Metrôs e Subterrâneos – Alamys, Mário Fioratti Filho; presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, Francisco Carlos Caballero Colombo; presidente da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano de São Paulo – EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior; presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, Mário Manoel Seabra Rodrigues Bandeira e CEO da UBM Brazil, Joris Anthonius Van Wijk.

Logo após, às 13h00, às autoridades participarão da cerimônia de inauguração da Feira Negócios nos Trilhos 2012, que este ano conta com 180 expositores de 17 países. O ministro e comitiva percorrerão os estandes e conhecerão em primeira mão as inovações reservadas pelos expositores aos visitantes da mostra.

Sobre o 1º Congresso Metroferroviário Brasileiro: O Congresso é promovido pelas principais entidades do setor: Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e organizado pela CK 

Eventos.

Sobre a Feira Negócios nos Trilhos (NT 2012): Realizada pela UBM Brazil, a 15ª edição da Feira Negócios nos Trilhos obteve um crescimento de 8% neste ano, com 100% da área disponível para exposição comercializada. A edição 2012 deve receber mais de 7.500 visitantes e cerca de 180 expositores. Considerado o maior encontro do setor de transporte metroferroviário da América Latina, a Feira Negócios nos Trilhos, que faz parte do portfólio de eventos de transportes da UBM Brazil - é conhecida por reunir as principais empresas da cadeia produtiva, operadoras de carga e passageiros, fornecedores do Brasil e exterior e principalmente, por ser palco de lançamentos das grandes novidades desenvolvidas pelo setor metroferroviário.

Sobre a UBM Brazil: No Brasil desde 1994, sendo a primeira multinacional a entrar no mercado brasileiro de Feiras, a UBM Brazil é uma das 50 subsidiárias da UBM Internacional, empresa líder global em mídia de negócios com sede em Londres. Nos mais de 30 países onde atua, a UBM constrói relacionamentos duradouros e oferece eventos que alavancam e fomentam o desenvolvimento da indústria local em âmbito global.

Serviço:

15ª Feira Negócios nos Trilhos (NT 2012)
Data: 06 a 08 de novembro de 2012 
Horário Exposição: 13 horas às 20 horas 
Data: 6 de novembro das 13h45às 17h30
Data: 7 e 8 de novembro das 9h00 às 17h00
Local: Pavilhão Vermelho - Expo Center Norte 
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo – SP

Informações: Segs.com.br


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