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Motoristas de João Pessoa aceitam aumento de 9%

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Sindicato dos Motoristas da Paraíba e Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur) finalmente chegaram a um acordo sobre o aumento salarial dos trabalhadores de transporte da capital. Em assembleia geral entre os empresários e os trabalhadores, foi aprovado um reajuste salarial de 9% para a categoria, tendo o início um efeito retroativo para 1º de julho. A assembleia aconteceu nesta terça-feira (09).

A sugestão de 9% de reajuste foi uma contraproposta do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa que havia ficado, após a mesa redonda realizada na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) na última quarta-feira (03), de apresentar sua posição diante dos pleitos dos trabalhadores do setor. Vale lembrar que a assembleia realizada na DRT, na semana passada, foi suspensa a partir da solicitação dos dois sindicatos em função do princípio de tumulto causado pela chegada de manifestantes de outras categorias profissionais durante o processo de negociação.


Já no que se refere ao plano de saúde, que era outro pleito da categoria, as empresas aceitaram oferecer seus nomes para os planos de saúde para conseguir uma redução dos valores individuais do benefício, que será facultativo e contará com a contribuição do próprio trabalhador.

Protestos

Na última semana, trabalhadores de transporte público realizaram protestos no Centro de João Pessoa. Entre as ações estavam o bloqueio de avenidas importantes da capital, como a Lagoa. Alguns dos motoristas falavam até em greve geral por tempo indeterminado.

Veja na tabela abaixo como ficam os salários dos operadores do sistema de transporte coletivo de João Pessoa, a partir de 1º de julho:

Motoristas: R$ 1.515,00 de salário e R$ 340,00 de tíquete alimentação, totalizando R$ 1.855,00;

Cobrador: R$ 845,00 de salário mais R$ 176,00 de tíquete alimentação, somando R$ 980,00;

Fiscais: R$ 1.363,00 de salário mais R$ 300,00 de tíquete alimentação, somando R$ 1.663,00;

Mecânicos: Mesma remuneração dos Motoristas;

Motoristas de Articulado: R$ 1.590,00 de salário mais R$ 340,00 de tíquete alimentação, totalizando R$ 1.930,00

Informações: Tambaú247
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Em João Pessoa, Novos ônibus articulados que sevirão para o sistema BRT na cidade começam a circular na segunda-feira

sábado, 9 de julho de 2011

Dos 24 novos ônibus zero quilômetro que entram em circulação na próxima semana, cinco veículos são do modelo articulado (tipo sanfona). Estes ônibus já se ajustam ao futuro modelo de operação que está sendo proposto pela Prefeitura da capital o chamado BRT- Bus Rapid Transit. A frota de João Pessoa já dispõe de três ônibus neste modelo, sendo dois da Transnacional e um da Reunidas. Dos cinco novos articulados que começam a circular a partir de segunda-feira (11), quatro são da empresa Transnacional e um da Reunidas. Em agosto, mais dois ônibus articulados entram em operação através da empresa São Jorge, totalizando 10 veículos deste modelo à disposição da população.

Os articulados são ônibus com maior capacidade de passageiros, já que têm maior espaço interno, equivalente a quase o tamanho de dois ônibus convencionais. No sistema de BRT’s, esses ônibus ganham o reforço de faixas exclusivas, o que assegura mais agilidade no deslocamento do transporte coletivo e, consequentemente, viagens mais rápidas.

O diretor da Transnacional e Reunidas, Alberto Pereira, explica que a aquisição de mais ônibus articulados representa o apoio das empresas para contribuir com a implantação do sistema de BRT na cidade. “Sabemos que o sistema de BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade e que só funciona em sua plenitude se as linhas forem operadas com ônibus articulados ou bi-articulados, por isso, já começamos a dar a nossa contribuição para que o sistema de transporte da capital disponha destes veículos diferenciados quando o novo modelo de gestão do transporte e trânsito da cidade começar a ser implantado”, reforça Alberto.
Foto: Josivandro Avelar
BRT’s executados e em planejamento no BrasilA primeira cidade brasileira a implantar um sistema de BRT foi Curitiba. Em São Paulo, o primeiro sistema BRT implantado com sucesso foi o Corredor Metropolitano São Mateus - Jabaquara, inaugurado em 1988. Anos depois , a Prefeitura, na gestão do prefeito Celso Pitta, implantou um projeto de sistema BRT sob o nome de "Fura-Fila" , rebatizado por Marta Suplicy por "Paulistão" e por José Serra de "Corredor Expresso Parque D. Pedro - Cidade Tiradentes", ou somente "Expresso Tiradentes". Em Goiânia o BRT foi criado ligando a cidade de Leste a Oeste, e implantado na década de 70. Em Uberlândia implantou-se um sistema integrado de transporte cujo eixo é um BRT e é operado pelo chamado Sistema Integrado de Transporte em Uberlândia-SIT. Além de João Pessoa, há projetos de implantação de BRT nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande (MS), Salvador, Recife, Niterói (RJ), Porto Alegre, Belém e em Palmas (TO).

Fonte: Paraíba em Notícia

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Em João Pessoa, Faixa exclusiva de ônibus na Epitácio Pessoa é aprovada pela SEMOB

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) deu início este mês à operação da faixa exclusiva de circulação de ônibus na Avenida Epitácio Pessoa. São 4,5km, totalizando atualmente mais de 7 quilômetros de via reservada ao transporte coletivo de passageiros na Capital.

A diretoria da Semob avaliou positivamente os primeiros quinze dias da faixa exclusiva que vai proporcionar mais agilidade e rapidez ao usuário do transporte coletivo.

O critério para definição do trecho escolhido foi o número de linhas que circulam no corredor e a existência de vias alternativas para os demais veículos.

“Para os primeiros dias, consideramos bastante positivo. João Pessoa está de parabéns, pois a sensibilidade da população para o respeito à via exclusiva de ônibus é detectada facilmente”, afirmou o superintendente executivo de mobilidade urbana, Roberto Pinto.

Central de Monitoramento - Por meio da Central de Monitoramento da Semob, também está sendo realizado o acompanhamento da faixa exclusiva. De acordo com uma amostra colhida na última semana, de 30.108 veículos contados, 89,58% respeitaram naturalmente a faixa exclusiva.

A estratégia da Semob desde a sua implantação foi dividir o período adaptativo em etapas, com estratégias diferentes. No primeiro momento, apenas a divulgação na grande mídia e a própria sinalização em cor diferenciada chamaram a atenção dos condutores e resultou de forma mais que satisfatória.

Foi divulgada ainda as rotas alternativas para os veículos particulares por vias paralelas a Epitácio Pessoa, para dividir o fluxo de veículos, como o binário formado pelas Avenidas Rio Grande do Sul e São Paulo; Av. Julia Freire, Juarez Távora e Almirante Barroso.

A equipe da Divisão de Educação da Semob irá atuar nos próximos dias com a distribuição de panfletos e abordagem aos condutores. A expectativa é aumentar ainda mais o índice de respeito natural (sem aplicação de multas) até o mês de janeiro, com ações localizadas.

O pedreiro Fernando da Costa Santos, que mora no bairro São José e todo dia utiliza o ônibus, aprovou a faixa exclusiva. “Eu achei muito bom. A viagem ficou um pouco mais rápida porque os outros carros não podem andar na faixa do ônibus, então a gente demora menos pra ir trabalhar e voltar pra casa”, disse.

Palestras - A Divisão de Educação da Semob realizou uma série de palestras com os motoristas das empresas de transporte coletivo com o objetivo de informar e orientar os operadores quanto ao uso correto da faixa exclusiva. As exposições foram realizadas nas empresas até o dia 12, nos turnos da manhã e tarde.

Sheyla Teotônio, chefe da Seção de Qualificação de Operadores da Semob, disse que as palestras foram nas empresas Santa Maria, São Jorge, Mandacaruense, Marcos da Silva, Transnacional e Reunidas.

“Nos encontros abordarmos o uso correto da faixa exclusiva, quem poderá transitar por ela, como facilitar a entrada e saída dos veículos dos lotes lindeiros e dos logradouros, além do comportamento dos operadores para transitarem de maneira segura, evitando riscos de acidentes,” frisou a educadora.

O motorista da empresa Santa Maria, Ivanildo Costa, de 49 anos, ressaltou a importância da ampliação da faixa de ônibus, que facilitou o serviço e a vida dos passageiros na diminuição do tempo de espera nas paradas.

“Eu avalio como uma iniciativa muito boa da Prefeitura de João Pessoa que vai melhorar significativamente nossas viagens”, afirmou o condutor com 20 anos de profissão.

Informações: Paraíba Online

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João Pessoa: Transporte Coletivo terá prioridade em projeto da STTrans

quarta-feira, 21 de abril de 2010


Os membros do Conselho de Transporte e Trânsito (CTT) da capital paraibana voltaram a se reunir na tarde ontem (20), na sede da Superintendência de Transporte e Trânsito de João Pessoa (STTrans), localizada no bairro do Cristo Redentor.

O encontro, que já faz parte do calendário de reuniões do órgão, teve como objetivo discutir soluções alternativas para o trânsito de João Pessoa, que vem sofrendo com os diversos pontos de congestionamentos já mapeados pela equipe do órgão gestor. Durante a reunião, o diretor de Transportes, Adalberto Araújo, propôs uma série de intervenções no trânsito da capital paraibana e garantiu que a prioridade da Prefeitura é para o transporte público, seja ele realizado por ônibus ou taxis.

Para o diretor-executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, a iniciativa é decisiva para a melhoria da mobilidade urbana que começa a sofrer colapsos em virtude do aumento da frota de veículos particulares. “Nós do Conselho tivemos acesso as primeiras alternativas apresentadas pela STTrans quanto à mobilidade e ficamos bastante satisfeitos.

A prioridade dos projetos de mobilidade urbana capitaneadas pela STTrans colocam o transporte público como prioridade. Agora só basta conscientizar a população para o uso do transporte coletivo, seja ônibus, táxi ou escolar, que continua sendo a melhor saída para desafogar o trânsito no dia-a-dia”, disse Mário.

O diretor de Transportes, Adalberto Araújo, concordando com Mário Tourinho, afirmou que qualquer intervenção realizada no trânsito da capital colocará os transportes públicos como principais atores da mobilidade urbana e não os carros, que para ele, estão em último lugar na lista de prioridades.

“O transporte público não pode ser coadjuvante nesse processo”, disse Adalberto, relembrando o encontro de teve recentemente com os motoristas de ônibus da capital, que na ocasião apontaram os principais problemas enfrentados pela classe. “Eles estão pedindo demissão por não agüentar tanta pressão. Eles vieram nos pedir socorro porque estão sofrendo muita pressão no trânsito, sem contar nos desentendimentos com os passageiros, que também estão sob estresse por estarem presos no trânsito”, destacou Adalberto.

Para melhorar a situação e evitar que os problemas sejam ampliados a longo e médio prazo, o diretor de Trânsito da STTrans apresentou aos conselheiros presentes as principais intervenções pensadas pela sua equipe.

Entre as mais urgentes estão corredores, binários, duplicações e viadutos em diversos pontos da cidade, como Oitizeiro, Cruz das Armas, Esplanada, Mangabeira, Bancários, Valentina, Geisel, além do parque Solon de Lucena e todo perímetro do centro da cidade, onde a proposta é destinar corredores exclusivos para ônibus e transformar o anel interno da Lagoa em área de convivência, e a Avenida Epitácio Pessoa que poderá ter alternativas marginais como a Júlia Freire, que deve ser prolongada até a praia.

O objetivo das intervenções, segundo Adalberto Araújo, é diluir o fluxo de veículos através de vias que não estão sendo utilizadas. “O principal problema é que muitas vezes essas vias já existem, mas não estão concluídas ou não levam a lugar algum. Temos que revitalizá-las, como a Júlia Freire, que já é utilizada como alternativa à Epitácio Pessoa”, disse Adalberto, citando também as BRs que muitas vezes são utilizadas como artérias e não como estradas federais como realmente são, a exemplo do trecho próximo ao Hospital de Trauma e ao bairro do Renascer, que também são destaque no projeto.

Estiveram presentes na reunião o representante do Sindicato dos taxistas da Paraíba, Edmilson Francisco, a Polícia Militar, representada pelo capitão Valério, o Conselho Municipal de Carteiras, representado por Jair Soares, além de Joanice Mendes, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Mário Tourinho, o diretor do Sintur-JP, Alberto Pereira, além de outros integrantes da AETC-JP e a equipe da STTrans.

Fonte: SNN

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João Pessoa: Transporte Coletivo terá prioridade em projeto da STTrans

quarta-feira, 23 de junho de 2010


Os membros do Conselho de Transporte e Trânsito (CTT) da capital paraibana voltaram a se reunir na tarde ontem (20), na sede da Superintendência de Transporte e Trânsito de João Pessoa (STTrans), localizada no bairro do Cristo Redentor.

O encontro, que já faz parte do calendário de reuniões do órgão, teve como objetivo discutir soluções alternativas para o trânsito de João Pessoa, que vem sofrendo com os diversos pontos de congestionamentos já mapeados pela equipe do órgão gestor. Durante a reunião, o diretor de Transportes, Adalberto Araújo, propôs uma série de intervenções no trânsito da capital paraibana e garantiu que a prioridade da Prefeitura é para o transporte público, seja ele realizado por ônibus ou taxis.

Para o diretor-executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, a iniciativa é decisiva para a melhoria da mobilidade urbana que começa a sofrer colapsos em virtude do aumento da frota de veículos particulares. “Nós do Conselho tivemos acesso as primeiras alternativas apresentadas pela STTrans quanto à mobilidade e ficamos bastante satisfeitos.

A prioridade dos projetos de mobilidade urbana capitaneadas pela STTrans colocam o transporte público como prioridade. Agora só basta conscientizar a população para o uso do transporte coletivo, seja ônibus, táxi ou escolar, que continua sendo a melhor saída para desafogar o trânsito no dia-a-dia”, disse Mário.

O diretor de Transportes, Adalberto Araújo, concordando com Mário Tourinho, afirmou que qualquer intervenção realizada no trânsito da capital colocará os transportes públicos como principais atores da mobilidade urbana e não os carros, que para ele, estão em último lugar na lista de prioridades.

“O transporte público não pode ser coadjuvante nesse processo”, disse Adalberto, relembrando o encontro de teve recentemente com os motoristas de ônibus da capital, que na ocasião apontaram os principais problemas enfrentados pela classe. “Eles estão pedindo demissão por não agüentar tanta pressão. Eles vieram nos pedir socorro porque estão sofrendo muita pressão no trânsito, sem contar nos desentendimentos com os passageiros, que também estão sob estresse por estarem presos no trânsito”, destacou Adalberto.

Para melhorar a situação e evitar que os problemas sejam ampliados a longo e médio prazo, o diretor de Trânsito da STTrans apresentou aos conselheiros presentes as principais intervenções pensadas pela sua equipe.

Entre as mais urgentes estão corredores, binários, duplicações e viadutos em diversos pontos da cidade, como Oitizeiro, Cruz das Armas, Esplanada, Mangabeira, Bancários, Valentina, Geisel, além do parque Solon de Lucena e todo perímetro do centro da cidade, onde a proposta é destinar corredores exclusivos para ônibus e transformar o anel interno da Lagoa em área de convivência, e a Avenida Epitácio Pessoa que poderá ter alternativas marginais como a Júlia Freire, que deve ser prolongada até a praia.

O objetivo das intervenções, segundo Adalberto Araújo, é diluir o fluxo de veículos através de vias que não estão sendo utilizadas. “O principal problema é que muitas vezes essas vias já existem, mas não estão concluídas ou não levam a lugar algum. Temos que revitalizá-las, como a Júlia Freire, que já é utilizada como alternativa à Epitácio Pessoa”, disse Adalberto, citando também as BRs que muitas vezes são utilizadas como artérias e não como estradas federais como realmente são, a exemplo do trecho próximo ao Hospital de Trauma e ao bairro do Renascer, que também são destaque no projeto.

Estiveram presentes na reunião o representante do Sindicato dos taxistas da Paraíba, Edmilson Francisco, a Polícia Militar, representada pelo capitão Valério, o Conselho Municipal de Carteiras, representado por Jair Soares, além de Joanice Mendes, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Mário Tourinho, o diretor do Sintur-JP, Alberto Pereira, além de outros integrantes da AETC-JP e a equipe da STTrans.

Fonte: SNN
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João Pessoa recebe mais 20 ônibus zero-quilômetro e menos poluentes nesta segunda-feira

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

A Prefeitura de João Pessoa entrega, nesta segunda-feira (7), mais 20 ônibus zero-quilômetro que serão incluídos na operacionalidade do transporte público, melhorando a prestação do serviço aos passageiros. A iniciativa, que faz parte da comemoração dos 438 anos da cidade e beneficiará os cerca de 200 mil passageiros que se deslocam diariamente, manterá o mesmo padrão que a gestão municipal já vem implantando, de veículos mais modernos e menos poluentes.

Agora, com esta importante medida, apenas nos últimos quatro meses, subirá para 60 o número de ônibus zero-quilômetro à disposição da população, tendo em vista que no mês de maio foram entregues os primeiros 20 ônibus e, no mês de junho, outros 20 novos veículos também foram integrados ao sistema de transporte da Capital.
O evento ocorrerá às 7h30, no Ponto de Cem Réis, Centro, com presença do prefeito Cícero Lucena. “Em menos de quatro meses, já são 60 ônibus zero-quilômetro que estamos disponibilizando aos usuários do transporte público de João Pessoa, sem sombra de dúvidas, um investimento importante para promover a melhoria da qualidade nos deslocamentos das pessoas todos os dias”, afirmou o prefeito.

De acordo com o superintendente de mobilidade urbana da Capital, Expedito Leite Filho, os novos veículos também são mais modernos e menos poluentes, assim como, os demais já entregues pela gestão municipal neste ano. “Em diálogo com o SinturJP, vamos disponibilizar os ônibus no mesmo padrão Mercedes-Benz de motor a diesel com motor Euro 6 e com tecnologia BlueTec 6. Isso significa uma redução em 80% na emissão de óxido de nitrogênio e em 50% a emissão de material particulado”, ressaltou.

Informações: WSCOM
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Curitiba: Cidade modelo para o mundo no transporte coletivo

quinta-feira, 31 de março de 2011

A história do transporte coletivo de Curitiba é extensa. O exemplo que hoje é seguido por várias cidades do país foi construído com muito trabalho. Em 1887 foi disponibilizado o primeiro bonde de Curitiba. O transporte era puxado por animais e ligando a Boulevard 2 de Julho (atual início da Avenida João Gualberto) ao bairro do Batel.

Logo após os bondes puxados por animais, surgiu o bondinho, que tinha como objetivo atender à população em massa. O bondinho era dividido em duas categorias. Na primeira classe era obrigatório que os passageiros estivessem calçados. Já no "bond mixto", como era conhecida, a pessoa podiam viajar sem sapatos. Em 1912 os bondes puxados por animais foram vendidos e trocados por bondes elétricos. A mudança aconteceu por conta do número de passageiros, que em 1903 era de 680 mil e aumentou para 1,9 milhão por ano até 1913.

Primeiros Onibus

Em 1928 começaram a circular os primeiros ônibus em Curitiba. O bonde ainda era a preferência da população. Dois anos mais tarde começaram a aparecer às linhas particulares de ônibus. No ano de 1938, 10,9 milhões de pessoas utilizavam bondes e somente 2,6 milhões andavam de ônibus anualmente. As passagens para os ônibus eram mais caras, mas o veículo era mais confortável, rápido e seguro. Com o passar do tempo, as pessoas foram trocando os bondes pelos ônibus e o transporte coletivo de Curitiba foi mudando.

Em 1951 os últimos bondes saíram de circulação.
Uma das grandes revoluções no setor ocorreu em 1955, quando a cidade era atendida por 50 ônibus e 80 lotações. Em 1965 foi editado o Plano Diretor de Transportes de Curitiba, que estabeleceu as vias estruturais que serviram como eixos com base para a movimentação urbana. O plano foi considerado um dos melhores do mundo e o bom planejamnento fez com que, mesmo 15 anos depois, os 673 ônibus da capital paranaense transportassem 515 mil pessoas diariamente.

Implantação dos expressos

A cidade crescia rapidamente e o transporte tradicional já estava obsoleto e ineficaz para atender à população. A solução foi a implantação dos ônibus expressos, que foram os grandes pelo avanço no atendimento do transporte coletivo. Para os novos veículos, foram implantadas canaletas exclusivas, onde circulavam os ônibus convencionais.

O Departamento de Pesquisa de Veículos da Faculdade de Engenharia Industrial de São Bemardo dos Campos (SP), apresentou ao IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) o primeiro modelo de ônibus para atender as novas necessidades de transporte urbano. Batizado de "Uiraquitan", em homenagem ao nome indígena dado ao primeiro carro fabricado no Brasil, foi projetado especialmente para o sistema viário de Curitiba.

Em setembro de 1974 entraram em funcionamento experimental os 20 primeiros expressos. A frota partia da praça Generoso Marques e atendia passageiros do Eixo Norte/Sul da capital. O expresso foi comparado a um metrô na superfície.

Os ônibus tinham paradas a cada 400 metros e infra-estrutura diferenciada, onde foram instaladas bancas de revistas, cabines telefônicas e caixas de correio, além da pista própria. Em média, todos os meses, 1,9 milhão de pessoas utilizavam o novo sistema de transporte.

As linhas foram aumentando e cada vez mais a frota de ônibus foi crescendo. Tudo para acompanhar o significativo aumento populacional e de infra-estrutura da cidade. Em 1980 Curitiba foi a primeira capital a adotar a tarifa social. O preço da passagem era único independente do trecho da viagem.

Na década de 80, foi implantada a passagem única. Os terminais foram fechados com roletas de acesso e os usuários podiam trocar de linha dentro dos proprios terminais sem pagar nova passagem. Com isto foi criada a RIT (Rede Integrada de Transporte).

Em 1980, os ônibus articulados com capacidade 80% maior, começaram a substituir gradativamente os antigos expressos. Seis anos mais tarde, em 1986, a Urbanização Curitiba S/A (URBS) assumiu o gerenciamento do sistema e passou a ser a concessionária, e as empresas operadoras, as permissonárias. No início da década de 90 já existiam 80 linhas alimentadoras para os usuários se deslocarem nos cinco eixos atendidos pelos expressos, 239 linhas em todo o sistema.

Biarticulados

Em outubro de 1991, sob encomenda da URBS, uma empresa começou a desenvolver o primeiro ônibus Biarticulado brasileiro, batizado de "Metrobus". O veículo tinha 25 metros de comprimento e capacidade para transportar até 270 passageiros. Neste período foi implantada uma das maiores novidades do transporte coletivo naquela década.

Foram criadas as Linhas Diretas, atendidas por veículos de cor cinza popularmente chamados de "Ligeirinhos". O embarque e desembarque de passageiros foi introduzido através das estações-tudo, que serviam como pequenos terminais e também possibilitavam ao usuário a troca de linhas sem pagar nova passagem.

Os Biarticulados começaram a substituir também os ônibus utilizados nas linhas do expresso. A cada saída de uma estação-tubo, o sistema é automaticamente acionado para informar aos passageiros qual é o ponto seguinte e quais portas deverão ser utilizadas para o desembarque. Sistema parecido com o usado por alguns metrôs em diversos lugares do mundo.

Em 1996, o sistema de transporte de Curitiba passou a atender a Região Metropolitana. Em 1999, o Sistema Expresso comemorou 25 anos com a inauguração da linha Biarticulado Circular Sul. Em 2000, 57 dos 87 veículos foram substituídos no eixo leste/oeste. Foi criada também a tarifa domingueira, que custa apenas R$ 1, e garante o lazer e o convívio social das famílias de baixa renda.

Maior ônibus biarticulado do mundo


Em 2011 Curitiba completa 318 anos. Como forma de comemoração, a capital ganhou novos ônibus biarticulados. Os veículos são maiores, com 28 metros, e são considerados os maiores ônibus biarticulado do mundo. Os novos ônibus mudaram a cor e agora são azuis.

Os veículos têm vidros com película fumê, exaustores e ventiladores para manter a temperatura interna mais amena, bancos ergonômicos com estofados. Outra novidade é um sinal luminoso que indica a abertura das portas e plaquetas em braille indicando o nome da linha colocadas nos braços e encostos dos bancos reservados aos portadores de deficiência, idosos e gestantes.

Na semana do aniversário de Curitiba foram entregues 97 novos ônibus. Outra novidade é que a capital deve receber cerca de 540 veículos nos próximos quatro meses.

Hoje 2 milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, composto por 1980 ônibus, que atendem 395 linhas. O sistema é responsável pelo emprego direto de 15 mil pessoas, entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos, entre outros profissionais.


Fonte: eBand


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Cidade de João Pessoa vai participar do ''Dia Mundial sem Carro''

sábado, 17 de setembro de 2011

João Pessoa vai participar no dia 22 de setembro da Jornada Mundial “Na Cidade Sem Meu Carro”, que procura sensibilizar as pessoas para a utilização de meios de transportes mais sustentáveis, proporcionado cidades mais saudáveis, sem poluição e com acessibilidade.

A carta de adesão, onde o signatário se compromete a cumprir e seguir orientações para realizar o evento, foi assinada no dia 6 deste mês pelo superintendente de Transportes e Trânsito, Nilton Pereira de Andrade, após determinação do prefeito da Capital, Luciano Agra.

“Na Cidade Sem Meu Carro” é um movimento internacional em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida, que nasceu na França e se espalhou por várias cidades do mundo. No Brasil, o evento foi trazido pelo Instituto de Mobilidade Sustentável Ruaviva, e conta com a participação de mais de 60 municípios.  O objetivo principal desta iniciativa é instigar a reflexão sobre o modelo de mobilidade vigente no país, onde o modo individual de locomoção, o automóvel, ganha cada vez mais espaço em detrimento aos modos alternativos de transportes como ônibus ou bicicleta.

O uso excessivo do automóvel traz enormes prejuízos não só para o meio ambiente como também diminuiu a qualidade de vida da população. A poluição do ar, poluição sonora, congestionamentos e estresse são algumas dessas conseqüências.

No próximo dia 22, milhões de pessoas em todo o mundo vão participar deste grande movimento, deixando seus carros em casa e indo ao trabalho ou à escola de ônibus, bicicleta, caminhando ou pegando uma carona solidária. Por isso a partir desta sexta a PMJP desencadeia uma campanha que tem slogan “Na Cidade Sem Meu Carro. Faça diferente. Faça a diferença”, para conclamar os motoristas de veículos particulares a deixarem seus carros na garagem e buscar meios mais sustentáveis para chegar ao destino desejado.

Pense nisso: Um ônibus transporta cerca de 60 pessoas e ocupa o espaço de dois carros, que leva em média 1,5 pessoas.

Programação – Em João Pessoa, a Prefeitura Municipal, por meio da STTrans, vai realizar atividades no Centro da cidade para chamar a atenção das pessoas de como um simples ato pode melhorar a qualidade de vida.

Entre as ações propostas para o dia está o bloqueio da Avenida Visconde de Pelotas que será transformada em uma rua de lazer e contemplação, reservada somente para pedestres durante todo o dia. Na Praça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis), no trecho entre a lateral da Assembléia Legislativa e a Rua Barão do Abiai, haverá oficinas de arte, apresentações de teatro, música e dança, jogos educativos, painéis ilustrativos e um passeio ciclístico.

As escolas da rede municipal de ensino  também vão participar do evento no Ponto de Cem Réis. Os estudantes vão apresentar e expor um vasto material com informações relacionadas ao trânsito.

Na Avenida Epitácio Pessoa, entre a Praça da Independência e o entroncamento da Avenida Rui Carneiro, uma faixa exclusiva será destinada aos ônibus. Nesse dia, os pessoenses terão oportunidade de redescobrir a sua cidade, seu patrimônio, num ambiente mais saudável e aprazível.

A STTrans já definiu com as  operadoras de transportes coletivos o reforço da frota, aumentando a disponibilidade e a frequência dos ônibus, de forma a não restringir  a mobilidade das pessoas.

“Queremos provocar uma reflexão sobre a presença determinante dos automóveis nas cidades, os acidentes de trânsito, aumento da poluição e a valorização da cultura individualista, o ruído e o congestionamento do tráfego resultante da dependência dos automóveis particulares na mobilidade dos centros urbanos”, disse Nilton Pereira, ao falar sobre o evento. Ele convocou a população a organizar ações em seu bairro, escola e trabalho para aderir ao movimento e fazer a diferença no dia 22.

Melhorias – Na opinião de Nilton Pereira, a participação de João Pessoa “Na Cidade Sem Meu Carro” mostra a preocupação do poder executivo em despertar nos cidadãos a consciência sobre o uso racional e solidário do automóvel.

Essa conscientização também vem na forma de medidas a curto e longo prazos que a PMJP está tomando para organizar o trânsito e o transporte coletivo na cidade. O prefeito Luciano Agra lançou o Programa “Caminho Livre”, um conjunto de obras e ações que vão ampliar, duplicar e alterar sentido de vias em seis áreas da cidade para aumentar a capacidade de circulação dos veículos, disciplinar estacionamentos, aumentar o espaço para pedestre, reduzir congestionamentos e tempo de viagem dos ônibus.

Luciano Agra também apresentou ao Ministério das Cidades o Plano de Mobilidade Urbana, que irá modificar a estrutura do sistema de transporte público, priorizando a circulação dos ônibus nos corredores e elevando a qualidade do serviço para o usuário.  João Pessoa registra cerca de 240 mil veículos em circulação.

Parcerias- O evento já conta com vários parceiros que estão apoiando a idéia encampada pela PMJP, entre eles, com a Câmara dos Diretores Logistas (CDL), Associação das Empresas de Transportes Coletivos (AETC-JP), Movimento pela Paz (Movpaz), Embratel e a Porto Seguro.


Fonte; Secom JP

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Ônibus voltam a circular após paralisação na Grande João Pessoa

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Parte da frota ônibus que atende as cidades da Grande João Pessoa voltou a circular no início da noite desta segunda-feira (7), após paralisação iniciada à 0h desta segunda e que afetou 100% da frota. O retorno de uma parte dos veículos de transporte coletivo ocorreu em atendimento à determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que exigiu o retorno ao funcionamento de pelo menos 60% de cada uma das áreas e unidades das empresas de ônibus coletivos na região metropolitana de João Pessoa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
No início da noite, alguns veículos voltaram a circular em João Pessoa (Foto: Frederico Martins/G1 PB)
Segundo a  (AETC-JP) a greve dos motoristas e cobradores foi iniciada à 0h e parou 100% dos ônibus, na Região Metropolitana, que inclui as cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde. Cerca de 5 mil trabalhadores decidiram cruzar os braços após negarem, em assembleia realizada no final da noite de domingo (6), uma contraproposta enviada pelas empresas de transporte público. Ainda de acordo com Antônio de Pádua, a paralisação só deve ser suspensa quando as empresas enviarem uma nova contraproposta.

A contraproposta enviada pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (AETC-JP) oferecia um reajuste de cerca de 6% e mais 72 horas para continuar negociando com os trabalhadores. A proposta foi negada por unanimidade pelos trabalhadores, segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas.

Segundo a assessoria do TRT, os sindicatos, Sintur-JP e Setrans-PB chegaram a pedir o retorno imediato ao trabalho de 95% dos empregados. Mas, de acordo com a decisão do desembargador, a determinação de manutenção do trabalho de um percentual de 60% dos empregados, seria uma decisão dotada de maior razoabilidade e proporcionalidade, pois, de um lado, não frusta o direito constitucional de greve e, ao mesmo tempo, possibilita aos empregados das suscitadas a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, nos termos do art. 11, da Lei de Greve.

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Prefeitura de Campina Grande entrega 10 ônibus novos para o sistema de transporte público do Município

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha, acompanhado do superintendente de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), Vitor Ribeiro, fizeram na manhã desta segunda-feira, 6, a entrega simbólica 10 ônibus para o sistema de transporte coletivo do Município. O investimento privado é da ordem de R$ 6,5 milhões.

Com a chegada dos novos ônibus, a frota municipal alcança 30% de renovação. Esta é a terceira entrega realizada somente este ano. Outros 20 veículos já entraram em operação em maio e mais 10 em junho. No total, já são 40 novos ônibus neste ano, entre novos e seminovos. Os veículos atendem cerca de 75 mil passageiros por dia.

De acordo com a STTP, os 10 novos veículos são do Consórcio Santa Maria e as linhas beneficiadas são as seguintes: 303, 333, 245, 020, 263, 066, 660, e 300 B (03 ônibus). renovação.

Os novos ônibus são do modelo Euro6, veículos que poluem até 30% menos do que os modelos convencionais, segundo o representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sitrans), Alberto Nascimento.

Passe livre

Ao avaliar os dados da implantação do benefício da gratuidade no transporte coletivo neste domingo, 5, durante as provas do Enem, Bruno Cunha Lima falou que a ação foi um sucesso. Ele destacou, que ocorreu um acréscimo na demanda de passageiros superior a 60%, quase dobrando o quantitativo de pessoas circulando, através da medida do “Passe Livre”.

“Diferente de outras cidades, Campina Grande estendeu o benefício para todas as pessoas, e não só para os alunos. Em todas as linhas, atendendo a população inteira na zona urbana e nos distritos, o dia todo. Estamos estudando tomar outras medidas que vão ser importantes para a população e para o comércio local. E estaremos anunciando em breve”, disse ainda o prefeito Bruno.

Para o superintendente Vitor Ribeiro, o incremento dos novos ônibus é um investimento de mão dupla. “O investimento empresarial está condicionado ao aporte do subsídio para equilibrar o sistema, quando há redução de demanda de passageiros. E quem ganha é a cidade, é a população”, declarou o gestor da STTP.

Informações: Prefeitura de Campina Grande

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Faixa exclusiva de ônibus em João Pessoa começa a ser fiscalizada

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Começa nesta segunda-feira (8) a fiscalização do trânsito na faixa exclusiva para ônibus na Avenida Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, e os motoristas podem ser multados caso não respeitem a exclusividade. O trabalho vai ser feito por agentes de trânsito e câmeras. 

A faixa começou a funcionar em caráter educativo no dia 4 de julho. Os seis quilômetros de faixa exclusiva para o transporte coletivo foram implantados nos dois sentidos da Av. Josefa Taveira e Rua Creuza Campos de Vasconcelos até a inserção com a Rua Francisco Porfirio Ribeiro.

As vias foram sinalizadas com pintura no asfalto e instalação de placas de regulamentação para circulação exclusiva de ônibus. O objetivo da nova implantação é contribuir com o aumento da fluidez do tráfego na região e diminuir o tempo de viagem no transporte coletivo. Agora são 18km de faixa exclusiva na cidade de João Pessoa.

Segundo a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), o motorista que trafegar na via exclusiva, fora do limite máximo de 50 metros antes de uma conversão à direita ou para acesso a um imóvel, vai ser autuado pela infração de trânsito grave e pagar multa de R$ 127,69, com registro de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A Avenida Josefa Taveira é uma via de ligação importante não só para Mangabeira como também para o Valentina, bairros que precisam de uma maior mobilidade. "Tudo que for feito pra facilitar as caminhadas das pessoas e a circulação dos ônibus vai melhorar e muito a economia do bairro, como também de toda a Zona Sul. A implantação foi inclusive uma reivindicação da população", destacou o superintendente de mobilidade urbana, Carlos Batinga.

Atualmente, existe faixa exclusiva a partir do novo Parque Solon de Lucena (Lagoa), Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Cândido Pessoa e Avenida Sanhauá até o Terminal de Integração do Varadouro. Após o Terminal, a faixa segue pela Rua Padre Azevedo, Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com Rua Guedes Pereira e em toda extensão da Avenida Epitácio Pessoa.

Quem pode circular na faixa
​É preciso manter a atenção no trânsito com a nova adaptação. Os veículos particulares só podem utilizar as faixas exclusivas para entrar e sair de estacionamentos ou quando forem entrar à direita em alguma rua transversal. Para isso, o condutor pode entrar na faixa exclusiva 50 metros antes do seu destino.

Os veículos de resgate, combate a incêndio, ambulâncias, viaturas policiais, de fiscalização e operações de trânsito podem circular pela faixa exclusiva se estiverem em serviço de urgência ou em atendimento na via, com sinalização sonora e iluminação intermitente.

Informações: G1 PB
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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Tarifas de ônibus municipais têm aumento em 7 capitais do país

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sete capitais brasileiras tiveram aumento de tarifas de ônibus municipais desde dezembro de 2011. O custo da passagem do transporte público ficou mais alto em Belo Horizonte (8%), Cuiabá (8%), Vitória (6,8%), João Pessoa (4,7%), Teresina (10,5%) e Rio de Janeiro (10%). Nesta sexta-feira (20), também foi aprovado o reajuste de 6,5% no preço da passagem de ônibus no Recife, que vai valer a partir do domingo (22).

O total de cidades que tiveram reajuste foi menor do que as que registraram aumento na virada de 2010 para 2011, quando 11 capitais passaram a ter tarifas mais caras. Mesmo assim, os reajustes mais recentes geraram ondas de protestos em diferentes cidades do país. Em Vitória e em Teresina, onde houve manifestações mais exaltadas, a polícia chegou a reprimir os protestos e a prender manifestantes.

No Recife, última cidade a oficializar o aumento, estudantes e representantes de movimentos populares realizaram, na manhã desta sexta, um protesto contra o aumento. O Batalhão de Choque tentou impedir a passagem dos manifestantes. Tiros de bala de borracha e spray de pimenta foram usados pela polícia para conter as pessoas.

Outras três capitais devem ter aumento de tarifa ainda no primeiro semestre deste ano. Em Palmas, a tarifa deve chegar a R$ 2,50 em março, um reajuste de 13,6%. A prefeitura de Macapá está aguardando decisão judicial da 4º Vara Cível e da Fazenda Pública para autorizar reajuste para R$ 2,57 (11,7%). E Florianópolis, onde a tarifa teve redução de 1,6% em 2011, deve haver aumento ainda no primeiro semestre.

Baixa qualidade

Além de reclamarem da alta nos preços, os protestos também têm como alvo o próprio funcionamento dos sistemas de transporte público, exigindo maior eficiência e integração entre as linhas de ônibus.

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (19) revelou que para 41% da população dos municípios acima de 100 mil habitantes o transporte público é "ruim" ou "muito ruim". Para apenas 30% da população nas grandes cidades, o transporte público é "muito bom" ou "bom".

Nas capitais e outras cidades com mais de 100 mil habitantes, o resultado foi ainda pior para o transporte coletivo. Quase metade da população -- 48% -- avalia que o transporte público "não permite que as pessoas se desloquem com facilidade por toda a cidade".

Reajustes e protestos

A capital do Piauí registrou o maior aumento percentual das tarifas de ônibus no início deste ano. A passagem, que custava R$ 1,90, passou a custar R$ 2,10. A prefeitura de Teresina, entretanto, defende que foi inaugurado neste ano um sistema de integração entre os ônibus, que garantiria "uma economia de 25% nas despesas com o transporte para trabalhadores e estudantes", segundo um comunicado divulgado no início do ano.

O reajuste fez com que um movimento liderado por estudantes realizasse protestos diários por mais de duas semanas desde que o aumento passou a ser cobrado. Além de reclamarem do aumento, os estudantes alegavam que a integração entre os ônibus estava incompleta.

"Nosso protesto é pela reestruturação do sistema de transportes de Teresina. Houve aumento das passagens e implantação de um sistema de integração incompleto, que ainda contempla pouco a população de Teresina", disse Cássio Borges, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí.

Após os confrontos, pelo menos 17 estudantes foram presos. A prefeitura manteve o aumento, mas prometeu acelerar a integração do transporte coletivo e diminuir tarifas sobre o 2º trechos percorrido dentro desse sistema.

Ônibus queimado

Os protestos contra aumento das passagens em Vitória também acabaram em confronto, e um estudante de física chegou a ser detido temporariamente após confessar a participação no incêndio a um ônibus durante uma manifestação. As tarifas de ônibus da cidade foram elevadas a R$ 2,35 no dia 8 de janeiro.

Na noite de quinta-feira (19), manifestantes do Movimento Contra o Aumento (MCA) tomaram as ruas de Vitória em mais um protesto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 jovens participavam do ato. O trânsito na Terceira Ponte chegou a ser interditado nos dois sentidos, o que gerou um grande engarrafamento nas vias de acesso.

Protestos sem confronto

No Rio de Janeiro, onde a passagem subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75 no primeiro dia útil de 2012, uma manifestação interditou a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (18).

A tarifa de ônibus de João Pessoa foi reajustada em 4,76%, passando de R$ 2,10 para R$ 2,20 em 9 de janeiro. Após o reajuste, grupos de estudantes promoveram alguns protestos em frente à prefeitura, mas sem grande repercussão.

Em Belo Horizonte, as alterações nas tarifas do serviço público municipal de transporte coletivo passaram a valer no final de 2011. O índice médio de reajuste é de 7,61%. Apenas os preços das linhas de vilas e favelas não tiveram mudanças, mantendo o valor de R$ 0,60. Com o reajuste, as passagens com valor de R$ 2,45 passaram para R$ 2,65. Já os ônibus que cobram R$ 1,75, passaram a exigir a tarifa de R$ 1,85. As linhas do Sistema de Transporte Suplementar também mudaram. A tarifa de R$ 1,75 passou para R$ 1,85; a de R$ 2,00 para R$ 2,15 e a de R$ 2,45 para R$ 2,65.

O aumento da tarifa em Cuiabá ocorreu no início de dezembro de 2011, passando de R$ 2,50 para R$2,70. De acordo com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), o novo valor tentou seguir a inflação do ano e a previsão de gasto com a manutenção dos veículos. Para decidir o novo preço, conforme a Ager, foram levados em consideração os insumos como combustível, mão-de-obra e quantidade de passageiros.

Brasília

Em Brasília, as tarifas variam de R$ 1,50 a R$ 3. O menor valor diz respeito apenas ao coletivo que circula dentro do Plano Piloto e dentro das cidades satélites. Já o valor maior diz respeito à linha metropolitana que faz a ligação entre as satélites e o Plano Piloto.

Na capital, não há previsão de aumento. Em junho do ano passado, os rodoviários anunciaram greve pedindo reajuste de salário. As empresas alegaram que o aumento só seria possível com aumento da tarifa, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) interveio e ofereceu uma série de subsídios aos empresários do setor de transportes.

Uma das vantagens combinadas foi o pagamento de dois terços do passe estudantil por parte do GDF. Segundo informações do governo, o valor do subsídio relativo ao passe livre pode chegar a R$ 12 milhões por mês.

Fonte: Gazeta.web



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Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As obras para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre começam a evoluir, e as melhorias esperadas pelas alterações na estrutura do transporte coletivo porto-alegrense devem ser sentidas gradualmente. No total, onze projetos estão em andamento para qualificar a mobilidade urbana e o sistema viário da cidade, sendo que três deles contemplam as necessidades para a operação dos BRTs. “Cada etapa terminada irá proporcionar algum benefício, tanto para o usuário do transporte coletivo quanto para o trânsito em si”, indica Luiz Cláudio Ribeiro, engenheiro da EPTC e coordenador do projeto.

Mesmo que o cronograma para conclusão das obras aponte para maio de 2014 o prazo para as adequações – a tempo de melhorar os serviços antes do início da Copa do Mundo –, a prefeitura espera terminar a troca do piso dos corredores de ônibus, o que é essencial ao sistema, até o final de 2013. O asfalto antigo está sendo substituído por placas de concreto, mesmo material utilizado na Terceira Perimetral e na freeway, que liga Porto Alegre ao Litoral Norte do Estado. Em um primeiro momento, enquanto os cinco terminais integrados do sistema BRT não estiverem finalizados, os ônibus regulares trafegarão pelos novos corredores. 

Atualmente, são 400 linhas em operação na Capital. Esse número cairá drasticamente, uma vez que diversas delas deverão desaparecer ou ter seu trajeto diminuído.  Os serviços transversais devem permanecer, integrando-se ao novo sistema. Mas as linhas que saem do bairro e vão ao Centro, chamadas radiais, passarão a funcionar como alimentadoras dos novos terminais de ônibus BRT, onde os passageiros devem escolher a linha do seu interesse. “Hoje temos cerca de 30 mil viagens que vão ao Centro da cidade. Vamos diminuir muito o volume de ônibus nesse trajeto”, sinaliza Vanderlei Cappellari, secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

As facilidades do novo sistema devem garantir uma viagem mais rápida, confortável e segura para os passageiros das onze linhas BRT que serão criadas. Dependendo do horário, a viagem pode levar metade do tempo na comparação com um ônibus comum, pela estimativa da EPTC. Tudo por causa da priorização que os ônibus especiais terão em cruzamentos e pela rapidez no embarque de passageiros nos terminais. O BRT chega à estação ao mesmo nível do solo, não há escadas, o que facilita o acesso de cadeirantes e idosos, principalmente. O serviço segue os moldes do sistema de metrô, quando a passagem é paga nos terminais, e, quando a condução chega, o passageiro deve apenas entrar, sem precisar formar fila para pagamentos.

“Hoje, quando um ônibus vai coletar passageiros, ele pode levar até quatro minutos parado para que todas as pessoas entrem. Com o BRT, vai demorar 15 ou 20 segundos, no máximo, o que reflete em uma agilidade muito maior. Esse é principal benefício, além de conforto, segurança, acessibilidade, qualidade e tecnologia”, exalta Luiz Cláudio Ribeiro.

Cinco estações de integração fazem parte do projeto

As obras para construção dos terminais ainda não começaram, está sendo realizada apenas a troca da pista dos corredores. Mas os locais onde a integração entre o sistema atual e as novas linhas BRT serão possíveis já são conhecidos: Av. Protásio Alves com a Av. Manoel Eilas (terminal Manoel Elias), Av. Bento Gonçalves com a Av. Antônio de Carvalho, Av. Icaraí, beirando a futura Av. Tronco, Av. Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da Av. João Pessoa (Terminal Azenha). 

Atualmente, Porto Alegre conta com 55 km de corredores de ônibus, sendo apenas 11 km, na Terceira Perimetral, com piso de concreto. Após as obras para a Copa do Mundo, a cidade passará a ter 78 km de vias segregadas para o transporte coletivo, e os novos 23 km também serão feitos com concreto, material mais adequado para o conforto do passageiro por se desgastar menos com o uso. A partir da implementação dos terminais e da finalização dos corredores, será possível iniciar a operação do sistema BRT.

“No terminal, o usuário não vai esperar mais do que um minuto na parada, a todo o momento vai ter um ônibus BRT passando. Assim, temos um sistema de dimensionamento de frota conforme demanda, tudo é calculado matematicamente”, explica Cappellari. “O usuário terá várias alternativas para se deslocar para diversos pontos da cidade, sem custo adicional se já tiver utilizado algum ônibus para se chegar ao terminal”, completa. A tabela horária que determinará a frequência das linhas BRTs será elaborada a partir de um estudo realizado pela EPTC que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035.

As estações de integração serão fechadas e climatizadas, com informações sore o itinerário das linhas em painéis eletrônicos. Os novos veículos são maiores, com capacidade para transportar até 140 passageiros, se forem articulados, terão 18 metros de comprimento, se forem biarticulados, 23 metros. No princípio da operação, devem ser utilizados entre 150 e 200 ônibus nesses moldes.

Conceito adaptado às características da Capital

Para ser considerada uma operação de Bus Rapid Transit (BRT) completa, são exigidas algumas características do sistema, como corredores exclusivos ou preferenciais, embarques e desembarques rápidos, sistema de pré-pagamento e veículos modernos e de alta capacidade. Estas recomendações estão previstas no projeto preparado para Porto Alegre. Porém, algumas peculiaridades da cidade devem dificultar o serviço em determinados pontos. Na Av. Protásio Alves,  por exemplo, não haverá pontos de ultrapassagem nos corredores. Como as linhas regulares também terão acesso à mesma pista, o BRT terá que esperar para poder seguir sua rota. “Para colocarmos uma faixa a mais na Protásio Alves quantos prédios teriam que ser derrubados, quantas desapropriações teríamos que fazer”, reflete o secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.

Nesses pontos, a velocidade do serviço será prejudicada. “Desapropriar áreas quase iguala o valor despendido para a montagem da infraestrutura do BRT. Em Belo Horizonte, o valor de um corredor foi orçado em R$ 600 milhões, e as desapropriações necessárias ficaram em volta de R$ 500 milhões”, exemplifica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU).

Como os financiamentos da Caixa Econômica Federal para os projetos da Copa de 2014 não preveem recursos para cobrir desapropriações de áreas, as prefeituras estariam responsabilizadas por esse gasto. Em Belo Horizonte, a prefeitura assumiu a conta. “O BRT é um serviço muito eficiente que precisa ser operado como tal, senão vira um corredor comum e não traz o resultado que se espera dele”, adverte Cunha Filho. 

Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, organização internacional não governamental voltada para o auxílio aos governos no planejamento de mobilidade urabana, o saldo final com as adequações deverá ser positivo. “Se tu consegues transportar pessoas de forma mais rápida e eficiente, já será um sistema melhor. É preciso formatar o projeto de acordo com a realidade de cada cidade e de cada corredor”, salienta.

Outras 14 cidades brasileiras investem no sistema BRT

Depois de aproximadamente 20 anos sem realizar grandes investimentos para a melhoria da infraestrutura urbana para os transportes coletivos por ônibus, o governo federal reaparece em cena, motivado pelos eventos esportivos que serão realizados no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Porto Alegre deverá receber aproximadamente R$ 560 milhões para os projetos de mobilidade urbana, sendo R$ 484 milhões com financiamento federal garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, serão 30 projetos de BRT em 15 cidades.

Segundo a Embarq, organização voltada à mobilidade urbana, atualmente 160 sistemas de BRT estão em operação ou construção no mundo. “Os projetos estão explodindo por todos os lados. O Rio de Janeiro está preparando mais de 150 km de prioridade para o transporte coletivo. O corredor da Avenida Brasil vai carregar um milhão de pessoas por dia”, ressalta Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, que presta consultoria para os projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Inaugurado há menos de quatro meses, o Transoeste, no Rio de Janeiro, já conta com a aprovação de 90% dos usuários. “Estamos falando em dobrar a velocidade comercial, reduzir pela metade o tempo de percurso”, empolga-se Cunha Filho. A previsão é de que os benefícios proporcionados pelo sistema BRT acabem por induzir que aproximadamente 10% da população que utiliza veículos próprios migre para o sistema público. “As pessoas vão notar que estão paradas no trânsito enquanto poderiam se deslocar muito mais rápido ao seu destino”, indica Daniela.  

Desde que começou a operar, o Transoeste já teve seis acidentes. Isso aconteceu, segundo Daniela Facchini, porque os usuários no Rio de Janeiro não estavam acostumados com vias segregadas para o transporte público, e a adaptação pode levar algum tempo. “Estamos adicionando aspectos de qualidade e segurança ao corredor. Fizemos uma inspeção para evitar acidentes e estamos cuidando dos detalhes para que o serviço seja o mais seguro para o passageiro”, defende.

Licitação apontará empresa encarregada de operar o sistema

Até o começo de 2014, será conhecida a empresa vencedora da licitação para operar as linhas BRT em Porto Alegre. “Um grupo dentro da prefeitura já está preparando um edital de licitação para o transporte coletivo da cidade. No início do ano que vem já estaremos sabendo quem vai operar”, conta o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt. O processo para a escolha da empresa deve ser semelhante ao utilizado na eleição da operadora em outras cidades, como o Rio de Janeiro.

“Normalmente as licitações são abertas. Evidentemente que como são corredores de alta capacidade, que exigem investimentos de certa envergadura, exige-se alguma experiência anterior. Isso normalmente é suficiente para que haja uma seleção natural”, explica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU). Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro as licitações foram feitas antes mesmo que os corredores existissem. O modelo foi realizado por áreas e a empresa vencedora passaria a ter a responsabilidade de operar também os possíveis projetos de expansão da linha, na área em que foi vencedora. “Como tinham muitas empresas atuando no serviço de transporte coletivo, bastante fragmentado, eles se uniram e constituíram um consórcio”, relata Cunha Filho. 

Se as empresas que operam o sistema de transporte coletivo atualmente em Porto Alegre conseguirem renovar o direito, as linhas alimentadoras do sistema BRT deverão receber um reforço de frota, tendo em vista que diversas linhas deverão ser canceladas ou ter o trajeto diminuído para que os ônibus adaptados comecem a ser utilizados.  “Temos cerca de 1.600 ônibus atualmente. Essa frota deve permanecer, mas será aproveitada no itinerário entre os bairros e os terminais, o que vai garantir um aumento da frequência do serviço”, aponta Vanderlei Cappellari. 

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