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Especialistas alertam para grave crise de mobilidade urbana

terça-feira, 10 de abril de 2012

Sem políticas públicas que assegurem opções eficientes de transporte coletivo urbano e com o aumento nas vendas de carros devido à elevação de poder aquisitivo dos brasileiros, o país enfrenta uma grave crise de mobilidade, conforme especialistas ouvidos nesta segunda-feira (9) em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
Otávio Vieira, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, informou que, em 1977, sete em cada dez brasileiros se deslocavam por meio de transporte público. Em 2009, disse, já metade da população se deslocava por transporte individual. 

– Acredito que hoje seja mais de 60% e não sabemos a quanto isso chegará em 2020. Creio que até lá as cidades estarão efetivamente paradas, se alguma coisa não for feita para melhorar essa questão – alertou.
Também Nazareno Stanislau Affonso, coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, apontou a falta de prioridade para o transporte público e os incentivos à aquisição de veículos como as principais causas dos congestionamentos nos municípios brasileiros.
– O investimento para viabilizar uso do automóvel foi gigantesco, mas o uso do automóvel é um modelo falido. Os que têm carro vão ver que, se levavam 20 minutos [para chegar ao trabalho], vão levar 40 ou 50 minutos – disse.
No mesmo sentido, Ernesto Galindo, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), apontou limitações do transporte individual para equacionar problemas de mobilidade urbana.

– Não se trata de restringir a compra ou produção de veículos, mas o transporte individual não consegue atingir eficiência de uso de espaço público, uso energético e redução de acidentes, como o transporte público consegue – opinou.

Integração
No debate, os especialistas defenderam a combinação de opções de transporte, como sistemas rápidos de ônibus com linhas de metrô, vias para bicicleta e adequação de calçadas para pedestres.

Para Maria Rosa Abreu, da Universidade de Brasília (UnB), é preciso implementar, nas grandes cidades, a integração física dos modais de transporte coletivo, interligando ciclovias, aquavias e ônibus locais, com estações de metro e de trens regionais. Ela destacou ainda a importância da integração tarifária, com cartões de uso semanal, mensal ou mesmo anual, adquiridos com descontos.

– Nosso país está na contramão – disse, ao criticar os incentivos à indústria de veículos, sem a estruturação do transporte público urbano.
Na discussão, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acrescentou a educação às soluções de engenharia e tecnologia para os problemas de transporte.

– Precisamos mudar a mentalidade sobre a forma de pensar o progresso. Progresso não se mede pelo maior número de carros, mas pelo menor número de horas que se perde no trânsito – disse. Para o senador, também é precioso educar os governantes, para que eles façam escolhas de modais de transporte buscando o bem-estar da população.

Lei de Mobilidade Urbana
Em sua apresentação, Nazareno Affonso destacou a Lei da Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), sancionada pela presidente Dilma Rousseff em janeiro e que entrará em vigor agora em abril. A lei institui diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), prevendo “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.

Determina ainda “a integração entre os modos e serviços de transporte urbano e a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade”. Com a nova política, as prefeituras deverão definir regras do transporte urbano local e o governo federal poderá aportar recursos para iniciativas que atendam as diretrizes da Lei de Mobilidade.

– Cidades com mais de 20 mil habitantes deverão ter plano diretor e plano de mobilidade urbana, construído pela sociedade civil organizada, através de órgãos colegiados – frisou Affonso.



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No DF, Governador visita obras do (VLP) Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília

quarta-feira, 14 de março de 2012

O governador Agnelo Queiroz visitou, hoje, as obras do Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília. Ele acompanhou as obras do Viaduto do Balão do Periquito, na entrada do Gama, e constatou que estão adiantadas.

O Expresso DF é um modelo de transporte coletivo constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em vias específicas. Serão ônibus modernos, confortáveis e eficientes, com capacidade para 200 passageiros. A licitação para as empresas será a mesma lançada no início do mês pelo governador, em relação ao transporte público do DF e funcionará nos moldes das cinco bacias.  Agnelo afirmou que Brasília terá um transporte moderno, exclusivo, que irá melhorar o transporte coletivo na cidade. “Essa primeira etapa é uma extensão de 35 km, que transportará 20 mil pessoas nos horários de pico. O tempo que as pessoas gastam hoje, que é de 1 hora e 30, será reduzido pela metade. Elas terão mais tempo para as famílias, para lazer e educação. O transporte público será mais eficiente e melhor que o individual. Este é o grande objetivo do governo. Isso vai assegurar um trânsito rápido e exclusivo”, disse.

O trânsito será livre, com controle absoluto do trajeto por meio das centrais de operação e terá  faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais. Essa é a segunda grande obra de Brasília (a primeira é a construção do novo estádio) e ficará pronta até julho de 2013. “Vamos trabalhar com determinação este objetivo. A Copa do Mundo (2014) acabará, mas este legado ficará para o povo do DF”, destacou.
Além disso, há o objetivo de fazer o Expresso Norte, que ligará Sobradinho e Planaltina. E, depois, um que ligue Ceilândia e Taguatinga, na EPTG. As obras são executadas pelo DER e custarão R$ 530 milhões. 


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Em Brasília, bilhetes de ônibus não terão reajuste

sábado, 24 de julho de 2010


O Governo do Distrito Federal anunciou ontem que não haverá reajuste de passagem. A decisão foi tomada depois de auditoria realizada nas planilhas de custos do transporte coletivo do Distrito Federal. Os formulários foram cedidos pelos próprios empresários de ônibus. A análise, que durou 29 dias, foi feita por auditores e especialistas do GDF com apoio de técnicos da Secretaria de Transporte de São Paulo. Os detalhes do trabalho serão apresentados pelo governador Rogério Rosso na segunda-feira.

O aumento era dado como certo pelos empresários. Eles alegam operar com deficit (1) de 28%, uma vez que não há reajuste de tarifa há quatro anos e meio. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF (Setransp-DF) disse que não irá se pronunciar enquanto não tiver mais informações sobre a conclusão da auditoria.

Apesar do anúncio, não há iminência de greve dos rodoviários, pelo menos por enquanto. Ontem, com três dias de atraso, os empresários da Viplan, da Planeta e da Riacho Grande depositaram na conta dos 8 mil rodoviários os 40% do adiantamento do salário e os R$ 112 da cesta básica, que deveriam ser pagos no último dia 20. Com isso, os motoristas e cobradores afastam a possibilidade de greve. A assembleia marcada para amanhã foi cancelada.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF (Setransp-DF), os patrões conseguiram honrar os compromissos trabalhistas com empréstimos nos bancos, uma vez que eles declaram estar no vermelho. No entanto, já deixaram a entender que não terão dinheiro para pagar o restante (60%) do salário dos trabalhadores, no próximo dia 5. “Ficaremos no aguardo dos novos fatos. Por enquanto, a possibilidade de greve está descartada”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório.

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Transporte, um desafio no Distrito Federal

sexta-feira, 30 de julho de 2010


O caos no transporte público do Distrito Federal está entre os principais temas de debate dos candidatos que disputam as eleições deste ano. As propostas preveem ampliação da linha de metrô, implantação de ciclovias, melhorias no sistema rodoviário e até mesmo a expansão das áreas de estacionamento — inclusive na parte subterrânea da Esplanada dos Ministérios. Lado a lado com saúde, educação e segurança, a questão do transporte tem interferência direta na vida da população. Muitas pessoas moram nas regiões administrativas que cercam a capital federal e dependem de ônibus, trem ou carro para chegar ao trabalho. As reclamações diárias dos passageiros tratam da má condição dos veículos, do valor elevado das passagens e dos congestionamentos. Em ano eleitoral, os usuários do transporte coletivo enfrentaram paralisações dos rodoviários e panes no sistema metroviário.

Além de incrementar o transporte coletivo, o futuro governante deverá pensar em soluções voltadas à grande quantidade de carros que circulam nas ruas da cidade — são mais de 2 milhões. Segundo levantamento do Departamento de Trânsito (Detran), a cada ano, cerca de 100 mil veículos a mais tomam conta das ruas do DF. Esta realidade se reflete nos constantes engarrafamentos e na quantidade insuficiente de estacionamento para tantos veículos. Para amenizar os atuais problemas, o candidato a governador Agnelo Queiroz (PT) promete dar prioridade ao transporte coletivo, caso assuma o Palácio do Buriti em 1º de janeiro de 2011. No seu plano de governo, o petista garante a regularização da prestação de serviços de transporte é uma forma de tentar coibir a clandestinidade no setor. E ainda “romper o atual monopólio empresarial” com a renovação de concessões públicas e licitações.

Entre as propostas de Agnelo está a implantação do Plano Diretor de Transporte Público Coletivo. Segundo o ex-secretário nacional de Transportes Urbanos do Ministério dos Transportes e um dos responsáveis pelo setor na campanha petista, José Luiz Valente, a ideia é montar um fórum para pensar nas questões relacionadas à área a longo prazo. “A ideia é fazer um fórum para discutir ideias e elaborar um plano diretor. Algumas questões são óbvias: a necessidade de ampliar a abrangência do metrô e o funcionamento integrado das linhas de ônibus”, explicou. Ele aposta ainda na possível implantação do Veículo Leve sobre Pneus, seguindo os moldes do transporte público de Curitiba. “Mais na frente podemos chegar ao ponto de ter um bilhete único que dure até duas horas e meia nas mãos do passageiro. Além de ciclovias decentes para o DF”, disse.

Fonte: Correio Braziliense



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No DF, Animais pequenos com coleira e guia podem ser transportados em ônibus e metrô

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.207, de 26 de dezembro de 2022, que autoriza o transporte de animais domésticos de pequeno porte, utilizando coleira e guia, nos veículos do Transporte Público Coletivo do Distrito Federal. A novidade é uma alteração na lei que já permitia o transporte de pets, com até 12 quilos, apenas em caixas de transporte, contendo os dados de identificação do tutor ou responsável pelo animal.

A alteração na Lei nº 6.353, de 7 de agosto de 2019, foi aprovada pela Câmara Legislativa e publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (27). Com a nova redação, não será mais necessário o uso de caixas para o transporte dos animais. No entanto, o tutor fica responsável por garantir a segurança do animal e dos passageiros, e também deve garantir a higiene e conforto de todos. O passageiro responde civilmente pelos danos ou lesões causadas pelo animal que conduz.
A nova norma prevê ainda que em cada veículo poderá embarcar, no máximo, dois animais. Caso seja um o cão de guarda ou ataque, o pet só poderá embarcará se estiver usando focinheira, como prevê a Lei nº 2.095, de 29 de setembro de 1998.

A lei que autoriza o acesso de animais domésticos no transporte público coletivo do DF é regulamentada pelo Decreto Distrital nº 40.540/2020. As empresas de ônibus e metrô deverão atualizar os avisos afixados nos veículos, informando sobre a permissão para embarque de até dois animais domésticos de pequeno porte.

Permanece a mesma regra para a restrição do transporte de animais nos horários de pico, entre 6h e 9h e 16h30 e 19h40, exceto das linhas de ônibus que atendem ao Hospital Veterinário de Brasília (Hvet), localizado no Parque Largo do Cortado, em Taguatinga.

Informações: SEMOB DF
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ANTT e prefeitos querem nova regra para transporte no Entorno do DF

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e prefeituras do entorno do Distrito Federal defendem mudança no sistema de transporte coletivo como solução para a precariedade dos ônibus que atendem a região. O tema foi discutido em audiência pública, nesta terça-feira (6), na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Prefeitos, vereadores e representantes de associações de moradores traçaram um quadro caótico do transporte público na região.

Entre os problemas, foram citados ônibus lotados e sucateados, concentração de linhas em poucas empresas rodoviárias, não atendimento dos direitos de idosos e de pessoas com deficiência, além de passagens caras. Como o transporte na região é considerado interestadual, o morador do entorno paga, em média, R$ 4,50 em cada deslocamento entre sua cidade e Brasília. Já dentro do DF, no entanto, esse valor não passa de R$ 3.

Integração
A ANTT reconhece que o sistema de transporte urbano é o melhor modelo a ser adotado na região. Para isso, no entanto, a superintendente de serviços de transporte de passageiros da Agência, Sônia Haddad, explica que seria necessário um convênio envolvendo prefeituras e governos de Goiás e do DF.

"Pela Constituição, a ANTT é responsável pelo transporte interestadual; e o município, pelo transporte local. Então, a gente tem que criar esse instrumento legal, que seria o convênio, para viabilizar essa delegação administrativa para que o governo local associe o transporte interestadual na sua gestão do transporte urbano”.

Já existe um esboço desse convênio. Os governos de Goiás e do Distrito Federal ainda discordam de alguns pontos do texto, apesar de a maioria das prefeituras defender o novo instrumento. Enquanto o convênio não sai, a ANTT mantém o cronograma de licitação de linhas de ônibus na região, prevista para março do próximo ano.

Regras diferentes
Adonis Gonçalves, representante da secretaria de transporte do Distrito Federal, explicou que um dos motivos da resistência do GDF ao convênio está na diferença de modalidade de transporte existente hoje na região. Em Brasília, por exemplo, a tarifa não é fixada em função da quilometragem rodada. "Então, a pessoa que mora em Planaltina (DF) deveria pagar R$ 4. Só que o Plano Piloto, que deveria pagar R$ 1, paga R$ 2 exatamente para compensar Planaltina porque é um subsídio cruzado: onde a sociedade ganha mais, paga mais”.

Já as linhas do entorno, segundo ele, têm um modelo tarifário diferenciado: quanto mais longe, mais a pessoa paga, porque é um modelo tarifário baseado na quilometragem. “Se o governo federal assumir a gestão do transporte na região do Entorno, terá que mudar esse modelo, para dar um tratamento igual a todo mundo".

Protestos

O prefeito de Planaltina de Goiás, José Olinto Neto, já promoveu várias manifestações em rodovias federais para denunciar a situação do entorno. Neto afirmou que está cansado de promessas e sugeriu mais pressão sobre os governos em prol do convênio. O prefeito ameaçou convocar seus colegas do entorno para fechar os acessos a Brasília.

"Licitação? Para vir uma outra empresa com uma passagem de R$ 4,50, subindo todo ano e com o mesmo sistema de transporte, não resolve mais não. Nós temos que mudar o sistema, mudar a filosofia de semiurbano para urbano. Nós precisamos é de ação agora. Ou então, junta todo mundo: eu fecho a BR 020, junto com o povo de Formosa; o povo de Águas Lindas fecha a BR 070, junto com o povo de Santo Antônio (do Descoberto); e o povo de Valparaíso, Novo Gama e (Cidade) Ocidental fecha a BR 040. Vamos sitiar o Distrito Federal e aí o Brasil inteiro vai ver a vergonha do transporte público da região metropolitana de Brasília".

Solução negociada
A autora do requerimento para a audiência pública, a deputada Flávia Morais (PDT-GO), acredita em uma solução negociada. Ela também sugeriu a mobilização popular, mas por meio das redes sociais. "Eu acredito em uma solução sem radicalização. A sensibilização em favor da causa é mais importante do que a força. E não queremos palanque. Nós queremos realmente resolver o problema e, para resolver, precisamos ter as partes interessadas sensibilizadas com a questão. Os governos precisam entender que essa é uma grande prioridade dessa região, que está sofrendo muito com a qualidade dos serviços".
Flávia Morais lamentou a ausência de representantes do governo de Goiás na audiência pública.


Informações da Câmara dos Deputados

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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Licitação do novo sistema de transporte público do Distrito Federal é retomada

sábado, 11 de agosto de 2012

Em sessão realizada na noite desta quinta-feira, o Tribunal de Contas do Distrito Federal entendeu que o edital de licitação do novo sistema de transporte público do DF está em condições de ser republicado e autorizou o prosseguimento da licitação.

“A licitação do transporte coletivo agora é uma realidade. O Tribunal de Contas aprovou a nossa licitação, por quatro votos a um. Isso é muito importante. Agora é botar a licitação na rua e correr os prazos fundamentais para que, no período mais curto possível, tenhamos os vencedores, e, com isso, as empresas ou consórcios já poderão atender os nossos prazos de renovação da frota”, destacou o governador Agnelo Queiroz, durante solenidade de posse dos conselheiros do Orçamento Participativo, na noite de hoje.

O governador destacou que a licitação representará uma mudança radical no transporte público local, ao promover a renovação da frota e a reorganização de todo o sistema. O DF será dividido em cinco bacias e, com isso, terá uma maior racionalização no uso do transporte público em cada Região Administrativa e entre as cidades, com a possibilidade de mais viagens por linha, de acordo com a necessidade da população.

“Faz parte também a aquisição de um centro operacional que fará o controle de todo o sistema. Poderemos controlar até mesmo o horário exato em que o ônibus vai passar no ponto. Com a licitação, quem ganhar já vai oferecer veículos novos, incluindo o GPS de comunicação com o centro operacional de transporte”, detalhou Agnelo Queiroz. “Teremos absoluta transparência na gestão do sistema público de transporte, rigor nos horários, otimização das linhas e conforto”, enumerou.

Prazos – De acordo com a Secretaria de Estado de Transporte, a edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Distrito Federal játrará o novo edital. Dessa forma, a abertura dos envelopes com as propostas dasempresas participantes deve ocorrer em 14 de setembro. A previsão é de que anova frota esteja nas ruas do DF até abril – o prazo é de 180 dias a contar da assinaturado contrato com as vencedoras.

Na opinião do secretário José Walter Vazquez Filho, a liberação da licitação pelo TCDF é resultado de uma construção coletiva e de um esforço político de grande significado para a atual gestão. “Estamos apenas no início de uma longa caminhada, mas a decisão de promover essa licitação demonstra claramente a determinação deste governo em transformar em realidade um dos mais importantes desejos da população do DF, que é o de conquistar um transporte coletivo digno, eficiente e seguro", concluiu.

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Mais 850 abrigos de ônibus vão ser instalados em todo o DF

quinta-feira, 21 de março de 2024

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) publicou na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (20) extrato do contrato que prevê a construção de 850 abrigos reduzidos de passageiros. O investimento será de R$ 12.192,39 em cada unidade (um total de R$ 10.363.531,50), e o serviço será prestado pela empresa As Engenharia LTDA.

Os abrigos serão instalados em locais que não comportam as paradas convencionais e possuem dois módulos – cada um com três metros de comprimento e dois de largura. A depender do local de instalação, pode variar a quantidade, podendo ser abrigos duplos ou triplos (com quatro ou seis módulos, respectivamente).

“Garantir o transporte público coletivo é uma obrigação do Estado. A implantação de abrigos é uma forma de ampliar o acesso da população ao serviço”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

A empresa contratada é responsável pelo fornecimento e instalação de abrigos de passageiros pré-moldados em concreto, com serviços de implantação dos módulos, calçamento, pintura, impermeabilização e acessibilidade (piso tátil). O registro de preços formalizado pela empresa em ata, por meio de pregão eletrônico, terá validade de 12 meses.

O DF tem 5.958 pontos de parada de ônibus no Sistema de Transporte Público Coletivo, sendo que 4.056 possuem abrigos de passageiros, 668 são sinalizados com placas e 1.234 considerados habituais (consagrados pelo uso). O espaçamento ideal entre as paradas é de 250 metros em vias urbanas e de 500 metros em rodovias ou estradas.

Entre 2019 e 2023, a Semob construiu 1.138 abrigos pré-moldados de concreto e 53 foram contemplados com manutenção.

Abrigos convencionais
A Semob lançou licitação, na modalidade pregão eletrônico, para construir 2 mil abrigos de ônibus do Tipo C (convencional) em todo o DF. Desses, 1.070 são para implantação em novos locais e outros 930 em substituição a estruturas já existentes, mas que estão em estado precário.

O valor do investimento é de R$ 56 milhões e as propostas podem ser entregues até 3 de abril, de acordo com aviso publicado na edição do DODF de terça-feira (19).

O contrato será executado de forma indireta, de acordo com o regime de empreitada por preço unitário, e terá vigência de 12 meses a partir da assinatura, com possibilidade de prorrogação, observando-se o limite previsto na Lei Federal 14.133/21 (Licitações e Contratos Administrativos).

*Com informações da Semob

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Duas novas linhas de ônibus atendem a Esplanada e Sobradinho

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Os usuários do transporte público coletivo que se deslocam entre o Terminal da Asa Sul (TAS) e a Esplanada dos Ministérios contam com uma nova linha de ônibus. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) criou a linha 106.1, que começou a circular nesta segunda-feira (8), oferecendo 43 viagens por dia.

A nova linha substitui a 0.007, que operava com miniônibus e foi desativada. A 106.1 opera com ônibus convencionais, oferecendo mais assentos e mais espaço aos usuários durante as viagens. Os veículos farão o percurso saindo do TAS, passando pela via W3 Sul e em seguida indo para a Esplanada pelo Eixo Monumental. O valor da tarifa é R$ 3,80.

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, a substituição da linha foi necessária para atender a demanda por transporte coletivo. “Tivemos um aumento na demanda de passageiros nessa região e decidimos ampliar a oferta de coletivos com a troca de tecnologia dos veículos, passando a operar com ônibus básicos que possuem maior capacidade de transporte em cada viagem”, explica.

Nova Colina

A linha 063.3 atende à proposta da equipe técnica e da empresa Piracicabana para melhorar o deslocamento dos moradores de Nova Colina | Foto: Divulgação/ Semob

Outra linha de ônibus que também começou a circular nesta segunda-feira (8) foi criada para beneficiar a região de condomínios residenciais em Sobradinho. A linha 063.3 atende à proposta da equipe técnica e da empresa Piracicabana para melhorar o deslocamento dos moradores de Nova Colina.

A linha 063.3 oferece 38 viagens por dia, com tarifa de R$ 2,70. Os ônibus circulares fazem o percurso Cond. Uberaba/Nova Colina/Sobradinho. Os horários de partida dos veículos poderão ser consultados no DF no Ponto.

*Com informações da Semob

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Seis linhas de ônibus da região central de Brasília são alteradas

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Os usuários do transporte público coletivo do DF devem ficar atentos com as alterações em seis linhas de ônibus da região central de Brasília, a partir desta segunda-feira (21). O objetivo das intervenções nas linhas 116.2, 0.007, 0.152, 152.2, 152.1 e 152.5 é otimizar o serviço com melhor aproveitamento dos veículos e aumento da oferta nos horários mais demandados pelos passageiros.

De acordo com o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade, Márcio Antônio de Jesus, a equipe técnica da Secretaria realizou monitoramentos nas viagens de algumas linhas que circulam entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Sudoeste, a Octogonal, o Cruzeiro, o Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e o Noroeste.

“Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”, afirma.

Mais viagens

A linha 116.2, que faz o trajeto entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Eixo Monumental e o Setor Noroeste, começará a operar também aos domingos, com 7 viagens diárias. Além disso, receberá mais 19 viagens por dia de segunda a sexta-feira, passando de 84 para 103 a quantidade de saídas.

Já a ligação entre a W3 Sul e Norte e a Esplanada dos Ministérios, feita pela linha circular 0.007 contará com mais viagens e terá alteração de rota. Os veículos deixarão de circular pela W3 Norte, devido à baixa demanda e à sobreposição de linhas no corredor, e farão o percurso apenas pela W 3 Sul e Esplanada. A 0.007 terá uma ampliação de 9 viagens ao dia de segunda a sexta-feira.

Alteração de rota

Outras mudanças se darão nas linhas 0.152 (Rodoviária do Plano Piloto / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro / SIG / Esplanada) e 152.2 (Rodoviária do Plano Piloto / SIG / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro / Esplanada). Ambas terão alteração de itinerário, começando a operar em sistema binário. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG, já a 152.2 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste.

Por fim, as linhas 152.1 (Rodoviária do Plano Piloto / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro / SIG) e 152.5 (Rodoviária do Plano Piloto / SIG / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro) seguirão também a lógica operacional binária. A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG e a 152.5 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste.

As mudanças nesses conjuntos de linhas irão proporcionar uma cobertura mais ampla em áreas do SIG e do Sudoeste antes não alcançadas, reduzindo as caminhas dos passageiros para ter acesso ao transporte coletivo. Informações complementares como mapa das rotas e horários das viagens estarão disponíveis no site da dfnoponto.semob.df.gov.br a partir do dia 21 de agosto.

Serviço:

116.2 – Rodoviária do Plano Piloto/Eixo Monumental/Setor Noroeste

Aumento de 19 viagens diárias de segunda a sexta.
Criação de 7 viagens diárias aos domingos.

0.007 – Circular W3 Sul / Esplanada

Aumento de 9 viagens diárias de segunda a sexta.
Alteração de rota, não passando mais pela W3 Norte.

0.152 – Rodoviária do Plano Piloto / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro / SIG / Esplanada e
152.2 – Rodoviária do Plano Piloto / SIG / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro / Esplanada

Alteração de rotas. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A linha 152.2 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste.

152.1 – Rodoviária do Plano Piloto / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro / SIG e
152.5 – Rodoviária do Plano Piloto / SIG / Sudoeste / Octogonal / Cruzeiro

Alteração de rotas.  A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A 152.5 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste.

Informações: Semob DF
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Reaberto edital para licitação do transporte coletivo do Distrito Federal

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O edital de licitação do Novo Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) foi reaberto e está disponível no site da Secretaria de Transporte desde 14h de hoje. O objetivo é garantir a concorrência pelas bacias 3, 4 e 1, já que não houve empresas habilitadas para assumir a operação dos lotes. A abertura das propostas está prevista para 4 de fevereiro, às 10h, no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem do DF.

O edital também poderá ser retirado no 5º andar do Anexo do Palácio do Buriti, sala 1501. Os candidatos têm prazo de 30 dias para apresentar toda a documentação exigida. Em seguida, a Comissão de Licitação avaliará as propostas. "Os novos ônibus deverão atender vários critérios e exigências, principalmente no que se refere à segurança, acessibilidade e conforto. No edital está claro que a nova frota terá de ser acessível para as pessoas com deficiência ou problema de mobilidade", destacou o governador Agnelo Queiroz.

Os contratos das bacias 2 e 5 foram assinados na sexta-feira (30), com a Viação Pioneira e a Expresso São José, respectivamente. A partir daí, os ônibus têm até seis meses para começar a circular. As duas empresas foram as únicas habilitadas na fase de apresentação de documentos e propostas financeiras. "Fechamos o ano de 2012 assinando os dois primeiros contratos de duas bacias, que representam 40% de todo o transporte público do DF", afirmou o governador em exercício, Tadeu Filippelli.

Bacias contratadas:

 A Viação Pioneira foi a escolhida para operar a Bacia 2, que atenderá, com 640 ônibus, as regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. 

A Expresso São José também já foi habilitada pela licitação. Ela venceu a concorrência pela Bacia 5 e terá que disponibilizar uma frota de 576 veículos para as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga.

A abertura dos próximos envelopes seguirá a seguinte ordem:

BACIA 3: Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II – Frota: 483

BACIA 4: Taguatinga (parte), Ceilândia, Guará, Águas Claras e Park Way (parte) – Frota: 464

BACIA 1: Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal – Frota: 417

Os investimentos desta gestão para renovar o Sistema de Transporte Público do Distrito Federal foi o tema principal do programa de rádio Conversa com o Governador desta semana.

Confira a íntegra do programa aqui.

Saiba mais:

Concorrência: edital de licitação do Novo Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC)

Objetos: bacias 3, 4 e 1

Disponível a partir das 14h em: site www.st.df.gov.br e 5º andar do Anexo do Palácio do Buriti, sala 1501.

Podem participar: empresas ou consórcios sem débitos com a Receita Federal; com certidões e documentos em dia; atestado técnico homologado; e em conformidade com as exigências do processo licitatório.

Prazo para envio das propostas: 30 dias.

Previsão para abertura dos envelopes: 4 de fevereiro, às 10h, no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem do DF.

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No DF, Superlotação é a maior reclamação de passageiros de ônibus

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O G1 acompanhou, durante uma semana, a operação dos ônibus da nova frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A principal reclamação dos passageiros é sobre a superlotação dos coletivos. A reportagem esteve em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Cidade Estrutural e Planaltina – regiões que já operam com a frota renovada.
Ônibus superlotado que sai de Planaltina em direção ao Plano Piloto (Foto: Lucas Salomão/G1)
No Paranoá, moradores relataram à reportagem que a situação do transporte coletivo piorou desde que os novos ônibus passaram a circular. Durante duas horas, os ônibus passaram no horário. Apesar disso, o G1 presenciou seis ônibus que não pararam no ponto porque estavam lotados. Em outro, passageiros que tentaram entrar no ônibus tiveram que descer porque não havia espaço no coletivo.

“Estou a uma hora e quarenta [minutos] esperando um ônibus. Eles estão todos cheios e não param. Quando passam, vêm cheios e temos que nos espremer. O que acontece aqui é um absurdo. Só piorou", disse a auxiliar administrativa Kátia Bastos. "Você tem poucas opções. Ou briga com o motorista e se espreme para caber ali, ou pega dois ou três ônibus e gasta muito, ou desiste e vai para casa."


Mesmo com os ônibus novos, o adestrador de cães Carlos Jesus teve que mudar o horário de entrada no trabalho. “Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um.”

Outra reclamação recorrente no Paranoá é a de que os ônibus passam primeiro no Itapoã e por isso já chegam cheios.

No Itapoã a situação melhora em algumas linhas de ônibus. Apesar disso, quando passam no Paranoá, os coletivos lotam. A frentista Dalila Rosa aprovou a mudança. “Melhorou demais. Faltam algumas linhas circularem em mais horários, mas está bem melhor. Gostei dos ônibus, e até consigo chegar no horário no trabalho.”

Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um"
Carlos Jesus, adestrador de cães.

Para a atendente Jéssika Alves, nada mudou com a nova frota. “Eu, que pego ônibus no final do Itapoã, já tenho que vir em pé. É chato porque você já fica cansada, estressada antes mesmo de começar a trabalhar. A volta para casa é pior ainda", disse.

São Sebastião
Em São Sebastião, além da reclamação pela superlotação, alguns passageiros reclamam de atrasos dos ônibus. Durante o tempo que a reportagem esteve na região, um ônibus atrasou uma hora e vinte minutos. Segundo o DFTrans, atrasos assim não são justificáveis.

Nos condomínios do Jardim Botânico, em contrapartida, a situação melhorou, segundo passageiros ouvidos pelo G1. Segundo a doméstica Joelma Rocha, há mais opções de linhas. "Nos condomínios, onde eu trabalho, melhorou bastante. Antes, se atrasássemos um pouquinho, já era. Não tinha mais nenhum ônibus. Agora, passa bastante, em mais horários.”

Estrutural
Primeira região a receber novos ônibus, a Estrutural também tem muitas reclamações de passageiros sobre a lotação dos veículos. Apesar disso, em duas horas na região, o G1 não encontrou nenhum ônibus lotado.
O estudante William Rocha disse não saber se os novos ônibus são confortáveis. “Não sei dizer. Nunca sentei em um para saber. Sempre vou em pé. Não vi mudança. Os ônibus vêm cheios e, dependendo do horário, você não consegue pegar nenhum.”

A auxiliar administrativa Priscila Paixão achou os ônibus "mais bonitos", mas com os mesmos problemas. “Não mudou nada, só enfeitaram os ônibus. Eles nem param, dependendo do horário. Está tudo igual, só mais bonitos.”

Por outro lado, o vendedor Ricardo Dantas apontou melhoras no transporte da Estrutural. “Vejo muita gente reclamando, mas eu vi uma melhora grande. Consigo pegar ônibus praticamente a qualquer hora e eles estão mais confortáveis, mais vazios. Pode melhorar uma coisinha aqui ou ali, mas no geral está bem melhor.”

Planaltina
A reclamação sobre a superlotação dos ônibus foi mais comum em Planaltina. Segundo passageiros, os ônibus já saem lotados do terminal da região. Durante a reportagem, o ônibus de Planaltina para o Plano Piloto foi o mais cheio que o G1 presenciou.

Para a cozinheira Claudiene Santana, a superlotação é "insuportável". "Os ônibus novos estão circulando há pouco tempo aqui. Mas não houve nem uma melhora mínima. É insuportável depender do transporte público aqui. Chego atrasada todos os dias ao trabalho porque preciso esperar muito um ônibus menos cheio."

Para o ajudante de pedreiro João de Oliveira, a nova frota não proporcionou nenhuma melhora para os passageiros. "Esses ônibus são uma enganação. Preciso sair de casa três horas antes para chegar atrasado ao trabalho. Substituir só não adianta. Precisamos de mais ônibus, não de trocar seis por meia dúzia."

Nova frota
No dia 2 de março de 2012, o GDF lançou o edital de licitação para substituir quase 90% da frota de ônibus do sistema público de transporte do DF. O sistema foi dividido em cinco grandes áreas. Cada área é explorada por uma empresa ou consórcio de empresas.

Em junho deste ano, os primeiros 48 novos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF passaram a circular na Estrutural. Em 21 de outubro, o GDF atingiu a marca de 500 novos ônibus.
O edital previa ônibus com bancos estofados, motores menos poluentes, câmeras de segurança e telas planas. Também deveriam possuir rampas e elevadores para facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com dificuldades de locomoção. Outras especificações eram sistema de som, GPS e computador de bordo, para auxiliar o condutor.

Informações: G1 DF
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No Dist. Federal, Integração no transporte coletivo começa a valer em 21 de janeiro

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os ônibus coletivos do Distrito Fedreal vão operar de forma integrada a partir de 21 de janeiro. Ao todo, 57 linhas farão a integração entre Taguatinga e Ceilândia ao Plano Piloto, Guará I e II, Octogonal, Núcleo Bandeirante e Rodoviária Interestadual. 

Segundo o GDF (Governo do DF), a medida, que beneficiará cerca de 40 mil passageiros, vai funcionar de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h; aos sábados, de 8h à meia-noite; e aos domingos e feriados das 6h à meia-noite. A expectativa é que a partir de março a integração seja estendida aos horários de pico. 
Na próxima segunda-feira (14), os cartões com os créditos das viagens integradas começarão a ser vendidos. Eles poderão ser adquiridos e recarregados nos postos do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA/DFTrans) ou nas lojas de conveniência do BRB. O cartão poderá ser usado no metrô e em qualquer linha de ônibus do transporte público. Quem já possui algum dos cartões, como o estudantil ou o vale-transporte, não precisa trocar: eles funcionarão normalmente. 

Saiba quais são as linhas que terão a integração no DF

O governador em exercício, Tadeu Filippelli, ressaltou, na tarde desta quinta-feira (10), as vantagens do serviço. 

— Este é o primeiro momento da integração do transporte público do GDF, de ônibus para ônibus. É um esforço que envolve quatro empresas privadas e se traduz em economia de tempo e dinheiro para os trabalhadores, rapidez e a busca da racionalização no transporte. 

A medida antecipa o que está previsto na licitação do novo Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC), que permitirá a renovação da frota e a integração de todo o sistema. 

Segundo o secretário de Transporte, José Walter Vazquez, quando terminar o o processo licitatório, 85% da frota será zero km. 

— Terminaremos o ano de 2013 com a melhor frota de transporte coletivo do Brasil, com veículos não poluentes. 
Novidade foi apresentada hoje pelo GDF e, inicialmente, deve beneficar 40 mil usuários do sistema
Economia 

O sistema funcionará com 50 linhas vindas de Ceilândia, Taguatinga Norte e Sul. Elas serão integradas, no centro de Taguatinga (onde acontecerão as trocas de ônibus), a outras sete novas linhas (sendo três delas expressas). As novas linhas seguirão para a Rodoviária do Plano Piloto; W3 Sul e Norte; Circular; Setor de Oficinas (SOF) Sul e Rodoviária Interestadual; Guará I e II e Núcleo Bandeirante. 

Ao saírem de Taguatinga Centro, os veículos seguirão pela faixa exclusiva e pelas vias marginais da EPTG. Os ônibus sairão do centro de Taguatinga em uma frequência muito maior do que a atual. A expectativa é que o usuário vá economizar uma média de 20 minutos em cada viagem. 

Hoje, o usuário que precisa pegar dois ônibus paga, em geral, R$ 2 pelo menor trecho e R$ 3 no percurso mais longo. Com a integração, ele pagará R$ 3 pelas duas viagens, desde que não demore mais do que duas horas para desembarcar do primeiro coletivo e embarcar no segundo. 

A integração só vale entre uma linha circular e uma das novas linhas de ligação. Os ônibus que fazem parte do novo sistema serão identificados no painel frontal dos veículos.

Informações: R7.com
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