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BRT Transoeste inaugurado para Copa faz 1 ano marcado por colisões e mortes

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O BRT Transoeste, primeiro de quatro corredores de ônibus projetados pela Prefeitura do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016 a ser inaugurado, completa um ano nesta quinta-feira (6) em meio a reclamações quanto à superlotação, a acidentes na via exclusiva e a atropelamentos de pedestres.
Vinicius Konchinski/UOL
Desde a estreia do sistema, que tem como objetivo estabelecer uma conexão direta entre os bairros da Barra da Tijuca e de Campo Grande, na zona oeste, já houve sete vítimas fatais. A última morte foi a de José Reis, 52, atropelado por um ônibus articulado na segunda-feira (3), na altura da estação Interlagos, na Barra.


Na versão da SMTR (Secretaria Municipal de Transportes), Reis foi atingido ao atravessar o corredor expresso fora da faixa de sinalização.

No BRT de Curitiba, o mais antigo do país e que possui corredores de cerca de 81 quilômetros --praticamente o dobro em relação ao trajeto atual do BRT Transoeste--, foram nove atropelamentos em um período de quatro anos (entre 2007 e 2011), segundo informações do BPTran-PR.

As colisões entre ônibus e carros de passeio são frequentes na via exclusiva que se estende da avenida das Américas, a principal da Barra da Tijuca, e Santa Cruz --as obras que levarão o sistema a Campo Grande ainda estão em andamento.

Uma dessas colisões provocou a morte de Rogério do Nascimento, 50, cujo veículo foi atingido por um ônibus do sistema no dia 22 de março deste ano. Outras duas pessoas ficaram feridas. Para a Secretaria Municipal de Transportes, o acidente foi provocado porque Nascimento, que dirigia um Citroen, fazia uma manobra irregular no momento da colisão.

Seis meses antes, o choque entre um carro e um ônibus articulado provocou o atropelamento de Sandra Trigoly de Souza Soren, 56. Ela ficou presa às ferragens e acabou morrendo no local.

No dia 16 agosto de 2012, o estudante Felipe Carneiro Freitas, 17, não resistiu aos ferimentos sofridos dois meses após ser atropelado por um Ligeirão. De acordo com testemunhas, o jovem teria atravessado fora da faixa.

No dia 11 de agosto, uma mulher não identificada morreu na pista do BRT depois de ter atravessado fora da faixa, na versão da SMTR. O acidente ocorreu no sentido Recreio.

Em julho do ano passado, um jardineiro morreu ao ser atropelado por um ônibus articulado, sendo esta a segunda vítima fatal desde que o sistema fora inaugurado. O homem foi identificado como Paulo Sérgio de Macedo e, segundo relatos dos operadores, caminhava no corredor expresso no momento em que foi atingido.

No dia 27 do mesmo mês, o jovem José Leandro dos Santos também morreu após ser atropelado por um Ligeirão.

Vistoria do Crea
A Prefeitura do Rio recebeu do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), em setembro do ano passado, um relatório com várias sugestões para melhorar as condições de segurança do sistema BRT Transoeste.

O documento foi elaborado após vistoria técnica da Copa (Comissão de Análise e Prevenção de Acidente). Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou que as propostas seriam analisadas por uma comissão de trabalho.

Entre outras medidas, o órgão recomendava a instalação de cancelas nos cruzamentos e a fixação de grades nos canteiros a fim de evitar atropelamentos. Além disso, o Crea sugeria o deslocamento das paradas de ônibus urbanos para perto das travessias de pedestres --uma reclamação antiga dos usuários do BRT-- e a definição de um limite de velocidade para os ônibus articulados nos cruzamentos.

À época, o engenheiro da Copa Jacques Sherique afirmou que o hábito de atravessar as pistas por parte dos pedestres não poderia ser a única justificativa para os acidentes. "Falta consciência dos pedestres, mas o pedestre sempre fez esse tipo de coisa. O ônibus expresso é que é o novo elemento na cidade. Precisamos fazer ajustes com o uso desse novo meio de transporte", disse.

Multa de R$ 50 mil
Em março deste ano, a Prefeitura do Rio multou o operador do sistema BRT Transoeste no valor de R$ 50 mil devido a problemas na operações, tais como intervalos irregulares e o péssimo estado de conservação de algumas estações, em especial no bairro de Santa Cruz --que é muito mais pobre do que o bairro situado na outra extremidade do corredor, a Barra da Tijuca.

Além disso, a fim de sanar problemas relacionados à superlotação, a SMTR determinou que a oferta diária de ônibus passasse de 81 para 86 veículos, operando assim com quase 100% da frota (são 91 carros). Na versão da prefeitura, fazia-se necessária, desde o fim do ano passado, a aquisição de mais 12 ônibus para reforçar o sistema.

Atualmente, o BRT Transoeste é responsável pelo transporte de aproximadamente 105 mil pessoas por dia, de acordo com estimativas do governo municipal.

Informações: UOL Rio
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No Rio, Número de usuários do BRT Transoeste cresce consideravelmente a cada dia

terça-feira, 26 de junho de 2012


O sistema BRT Transoeste, corredor expresso de ônibus, que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, foi marcado por superlotação nesta segunda-feira (25).

De acordo com a Rio Ônibus, Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro, a venda de passagens precisou ser suspensa por dez minutos no final da tarde desta segunda-feira por falta de bilhetes. Segundo a empresa, o estoque de bilhetes se esgotaram.



No último sábado três estações – Santa Cruz, General Olímpio e Gastão Rangel – do BRT Transoeste foram inauguradas na zona oeste do Rio de Janeiro. Duas outras linhas também passam a funcionar: os serviços expresso e parador Santa Cruz - Alvorada. A linha expressa circulará de segunda a sexta, das 5h à 1h, e aos sábados, das 5h às 14h; e a paradora, diariamente, 24 horas.

A linha paradora atende as estações Santa Cruz, General Olímpio, Gastão Rangel, Pingo D'Água, Magarça, Ilha de Guaratiba, Pontal, Notre Dame, Recreio Shopping, Guiomar Novaes, Gilka Machado, Nova Barra, Benvindo de Novaes, Gláucio Gil, Guignard, Gelson Fonseca, Salvador Allende, Pontões/Barra Sul, Pedra de Itaúna, Interlagos, Riomar, Santa Mônica Jardins, Américas Park, Novo Leblon, Bosque da Barra e Terminal Alvorada.


A linha expresso serve as estações Santa Cruz, General Olímpio, Gastão Rangel, Recreio Shopping, Gláucio Gil, Salvador Allende, e Terminal Alvorada.
De acordo com a Prefeitura do Rio, as estações ainda inativas (Cajueiros, Curral Falso, Santa Veridiana, Vendas de Varanda, Dom Bosco, Recanto das Garças e Golfe Olímpico) estarão prontas em breve.

Também entram em circulação as três primeiras linhas alimentadoras do sistema BRT: 896A (Pedra de Guaratiba x Pingo d'Água), 897A (Alvorada x Barrashopping pela via Ayrton Senna) e 899A (Alvorada x Joatinga pela via Américas). As linhas convencionais vão continuar circulando em caráter provisório, segundo a prefeitura.

Tarifas e integrações
A tarifa do BRT TransOeste é de R$ 2,75, a mesma dos ônibus convencionais, com direito às integrações do Bilhete Único Carioca. Dentro do período de duas horas, o passageiro pode realizar até três viagens de ônibus ao custo de uma passagem se o BRT for o segundo deslocamento. A integração com os trens da Supervia é de R$ 3,95, com direito ao uso de uma linha alimentadora do BRT. A integração com os ônibus de linhas intermunicipais tem tarifa de R$ 4,95, incluindo ainda uma viagem em linha alimentadora do BRT.

Nas vias exclusivas do BRT, ônibus com capacidade para 140 passageiros e ar condicionado devem trafegar livres de congestionamentos, o que encurtará o tempo de viagem de quem faz diariamente o trajeto entre Santa Cruz e o Terminal Alvorada. O Transoeste é o primeiro dos quatro corredores de BRT projetados para o Rio de Janeiro até 2016.

Fonte: R7.com

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Bilhete Único carioca vai dar direito a três viagens

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um dos modelos de ônibus modernos que serão usados no BRT TransOeste, que vai ligar Santa Cruz e Campo Grande a Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro, com a escolha do BRT como sistema de transportes não só para a Copa, mas para a mobilidade em geral, sai na frente de várias outras cidades e outros modais de transportes que na relação custo-benefício não vão oferecer tantas outras mais vantagens ao cidadão, mas que serão mais caros e que ainda sequer saíram da fase de projeto funcional.

O TransOeste vai ser inaugurado já no primeiro trimestres de 2012 e pelo fato de o BRT oferecer vantagens econômicas, principalmente ao livrar o transporte público do trânsito, o passageiro ganha benefícios como maior possibilidade de integrações. Com a inauguração do TransOeste o Bilhete Único Carioca vai possibilitar o uso de três viagens em duas horas com o pagamento apenas de uma tarifa.

Pelo fato de o BRT (corredor de ônibus de trânsito rápido e segregado) deixar o sistema de transportes economicamente mais viáveis, ele oferece uma série de possibilidades para baixar o custo dos transportes para os passageiros. Afinal, os custos para os operadores e gestores também baixam.


Com isso, é possível investir mais, em melhores estações (BRT não tem apenas pontos de ônibus), em veículos mais modernos e confortáveis e também nas integrações.

Em Curitiba e Região Metropolitana, pela RIT – Rede Integrada de Transporte -, é possível andar por diversos municípios pagando apenas uma tarifa de R$ 2,50.
Claro, os ônibus não ficam gastando peças, combustível e produtividade do motorista à toa em congestionamentos. Menos ônibus também conseguem fazer mais viagens.

No Rio de Janeiro, com a inauguração do primeiro BRT real da cidade, que sai na frente nas obras de mobilidade em relação a outras cidades e modais, será possível ampliar os benefícios do BUC – Bilhete Único Carioca.

Quando for inaugurado o TransOeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz, o Bilhete Único Carioca vai possibilitar o uso de até três viagens com o pagamento de apenas uma passagem num período de duas horas.

O benefício está no Decreto Municipal 34.337. O TransOeste está previsto para começar a operar já no primeiro trimestre de 2012. Um exemplo de implantação rápida de corredor de ônibus que vai atender uma demanda significativa. Em locais que optaram por modais mais complexos que na relação custo-benefício não vão transportar muito mais que o BRT, os projetos sequer foram concluídos no papel e as fases de licença sequer foram cumpridas.

Neste período de duas horas será possível também usar com o Bilhete Único sem o pagamento de mais de uma passagem outros modais como trens e vans, que serão integrados ao sistema de ônibus.

O BRT vai poder eliminar algumas linhas de ônibus antigas, que teriam trajetos sobrepostos e por usar veículos de maior porte transportará com mais conforto e mais velocidade nos corredores exclusivos que estas linhas convencionais que devem ser substituídas.


Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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Pista do BRT Transoeste será trocada no Recreio

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dois anos após ser inaugurado, o BRT Transoeste terá cerca de três quilômetros da sua pista totalmente refeitos. Sem solução para os buracos e remendos diários no asfalto da via expressa, a Prefeitura do Rio decidiu bancar com recursos próprios o trabalho para refazer o trecho que vai da estação Pontal até o Recreio Shopping, na Barra da Tijuca.
Foto:  Maíra Coelho / Agência O Dia
O corredor de ônibus custou aos cofres do município cerca de R$ 1 bilhão. Mas, poucos meses após sua inauguração, começaram os problemas de desníveis no asfalto. O custo para colocar a pista nova pela segunda vez não foi revelado. As obras de fresagem e recapeamento estão sendo feitas à noite, desde a última quarta-feira, e vão durar cinco semanas.

O horário foi escolhido para não atrapalhar a circulação dos ônibus. Serão aplicadas três mil toneladas de asfalto SMA (Stone Matrix Asphalt) avermelhado — o mesmo utilizado em pistas automobilísticas, como a de Interlagos, em São Paulo—, produzido pela Usina de Asfalto do Caju. O trabalho será feito a cada trecho de 800 metros, até a sua totalidade. 

Os desníveis da pista no Transoeste não são novos e preocupam, inclusive, motoristas do BRT, que temem por acidentes provocados pelas ondulações e declives. Em janeiro, O DIA mostrou que o trecho de 31 quilômetros, que vai do Terminal Alvorada até a Estação Pingo D’Água, tinha, na ocasião, 270 remendos de buracos no asfalto, considerando as duas pistas (ida e volta). Alguns reparos chegavam a ter 10 metros de comprimento. Foram constatados remendos em retoques já feitos. 

Apesar de ter sido um corredor construído pela iniciativa privada — os lotes foram divididos pela Odebrecht e a Sanerio Construções —, é o município que tem gastado para fazer os reparos na pista. Questionada sobre o motivo de bancar os consertos no asfalto, a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) informou que as “ garantias das obras não cobrem o desgaste decorrente do uso das pistas”, afirmou, por nota.

Os custos com os serviços de tapa-buraco no BRT — e agora com o trabalho para refazer todo o trecho — não foram revelados pela Seconserva. De acordo com a Secretaria, não é possível dizer quanto será gasto com o conserto. “(...) já que toda a produção asfáltica é feita pela própria Conservação e a mão de obra utilizada é composta por profissionais da própria usina e gerência local”, explicou, por nota.

Lei prevê que construtora responda 
Apesar da prefeitura alegar que a garantia dada pelas empreiteiras que fizeram o corredor Transoeste já expirou, o artigo 618 do Código Civil prevê carência de cinco anos — a partir do aparecimento do defeito — para que a responsável pela obra responda ‘pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo’. 

A questão é que a decisão sobre acionar ou não a empresa construtora deve partir de uma análise técnica do município. Se houvesse um laudo da prefeitura que constatasse que o problema no asfalto é de vício de construção, haveria a possibilidade de enquadrar essa situação do BRT no artigo 618. Com isso, o reparo não viria dos cofres públicos.

Informações: O Dia

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No Rio, Corredores BRT serão integrados com tarifa única

terça-feira, 3 de maio de 2011

Os corredores exclusivos de ônibus BRT, veículos articulados que circularão apenas nessas vias expressas, prometem não só encurtar trajetos até os eventos esportivos que o Rio sediará. A novidade é que as linhas serão todas integradas, e o usuário poderá fazer baldeações no novo sistema pagando apenas uma passagem.

Os trajetos dos quatro corredores de faixa exclusiva para ônibus — Transoeste (Barra da Tijuca-Santa Cruz), Transcarioca (Barra da Tijuca-Galeão), Transbrasil (Avenida Brasil) e Transolímpica (Barra da Tijuca-Deodoro) — se cruzam em cinco pontos distintos. Com isso, uma variedade de linhas será criada, abastecendo o cruzamento entre as vias expressas.
Arte: O Dia
A proposta, que animou o Comitê Olímpico Internacional (COI) durante a última visita, na semana passada, vai possibilitar que, futuramente, um passageiro saia de BRT do Jardim Oceânico, na Barra, e chegue à Penha usando apenas a linha exclusiva de ônibus. Ou ainda que ele faça a viagem no mesmo veículo indo de Santa Cruz até Taquara, em Jacarepaguá.

Os trajetos serão feitos em veículos articulados, com ar-condicionado — semelhantes a vagões de metrô — e, como serão em pistas exclusivas, vão representar economia de até 50% no tempo que o usuário gasta hoje, usando dois coletivos diferentes.

São 5 os pontos de cruzamento entre percursos: Terminal Alvorada; Av. Salvador Allende com Estrada dos Bandeirantes; Av. Salvador Allende com Av. Abelardo Bueno; Av. Salvador Allende com Av. das Américas e na Av. Brasil.

“Em todos os pontos de encontro dos corredores, haverá linhas unindo os quatro BRTs. Por exemplo: o Transoeste, que vem de Santa Cruz, quando chega ao Terminal Alvorada, se encontra com o Transcarioca. Isso significa que pode ter um linha BRT fazendo o percurso Santa Cruz até Deodoro. A equipe do COI achou o máximo a ideia”, disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

A implantação de novas linhas seguirá parâmetro de estudos baseado na demanda de usuários de ônibus. No entanto, já se sabe que haverá a necessidade de criar trajetos de corredores expressos fazendo Galeão-Santa Cruz; Central do Brasil-Madureira e Galeão-Deodoro. “A gente não tinha pensado nisso no projeto inicial: de que um corredor poderá usar o outro. Mas o bom é que não vai precisar ocorrer mudanças por conta dessas conexões”, explicou Sansão.

Prefeitura calcula que 50% dos cariocas usarão ônibus


A prefeitura calcula que a construção dos quatro corredores expressos de ônibus vai fazer saltar de 15% para 50% a quantidade da população que usa transporte de alta velocidade na cidade.

“Os ônibus articulados funcionam como vagão de metrô. Haverá faixa exclusiva para o trânsito desses veículos, o bilhete será comprado na estação fora dos ônibus, e os veículos serão mais confortáveis”, afirmou o prefeito Eduardo Paes, no sábado, na inauguração do viaduto Capitão de Mar e Guerra Orlando Raso, na Av. das Américas, primeira obra do Transoeste.

O viaduto elimina o cruzamento e os sinais de trânsito das avenidas das Américas e Salvador Allende, possibilitando a passagem direta dos veículos e reduzindo as retenções diárias ocasionadas pela parada nos sinais. A elevação da via também ajuda a amenizar os congestionamentos.

Linhas poderão percorrer mais de uma via exclusiva

As linhas que vão surgir pela ligação dos trajetos de dois BRTs terão pontos de partida e chegada em terminais, mas o passageiro que não quiser fazer o itinerário tradicional do corredor poderá pegar o ônibus em qualquer uma de suas paradas. A intenção é transformar o BRT em um sistema exatamente igual ao do metrô, mas no asfalto.

Dessa forma, dependendo do local, o usuário pode pegar um coletivo no Terminal Alvorada, e, devido à conectividade entre os corredores expressos, optar por seguir pela rota da Transoeste ou da Transolímpica. Na Avenida Brasil, o passageiro pode seguir pelo trajeto da Transbrasil ou decidir por uma linha de BRT que entre na Transcarioca.

Até todas as obras que permitirão toda essa integração saírem do papel, a população vai ter que esperar um pouco. A Transoeste deve ser a primeira a ser concluída, em 2012. O projeto inicial prevê a construção de 53 estações ao longo de 56 quilômetros de extensão. Estima-se que só esse corredor atenderia 220 mil passageiros por dia. Um dos entraves à obra é a quantidade de desapropriações que estão sendo feitas no percurso.

A Transcarioca e a Transolímpica devem ficar prontas apenas para a Copa de 2014. A primeira terá 45 estações, entre o Cebolão, na Barra, e o Galeão. E, por causa das construções, deve desapropriar cerca de quatro mil imóveis. Já a Transolímpica prevê quatro quilômetros — dos seus 26 quilômetros de extensão — de túneis.

O último a ficar pronto, pelos cálculos da Prefeitura do Rio, é o corredor Transbrasil, que vai criar uma via exclusiva de BRT ao longo dos 60 quilômetros da Avenida Brasil, entre o Caju e Santa Cruz.

Topiqueiros ainda não têm autorização para circular. Para prefeitura, processo está no final

Enquanto os corredores expressos caminham para trazer rapidez ao usuário de ônibus, o carioca que precisa do transporte alternativo ainda vai ter que aguardar. Apesar de a Secretaria Municipal de Transportes informar que o processo de licitação de vans entrou na reta final, nenhum topiqueiro obteve ainda autorização da prefeitura para começar a operar nas ruas da cidade. A concorrência já dura mais de um ano.

No entanto, todos que ganharam a concorrência pública têm que pagar as cotas ao município sob o risco de perder a autorização para circular. Na semana passada, foram publicados os editais referentes aos lotes de São Cristóvão, Maracanã, São Conrado, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras, Gardênia Azul, Cidade de Deus, Freguesia e Taquara.

A previsão, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, é que até o fim do ano todo o processo licitatório, que começou na região de Santa Cruz e Paciência, esteja concluído. Nove licitações já foram concluídas para o transporte alternativo.

A Secretaria de Transportes informou que as cooperativas foram avisadas de que haveria atraso e que, apesar de o contrato começar a valer a partir da assinatura do mesmo, ajustes serão feitos posteriormente para resolver pendências na execução.

Para participar das licitações, os candidatos precisam estar vinculados a cooperativas ou a empresas. Ainda pelo regulamento da prefeitura, estará proibida a circulação de vans e Kombis, que serão substituídas por micro-ônibus com pelo menos 25 lugares. Pela primeira vez também os veículos devem ser equipados com bilhetagem eletrônica. Assim, os passageiros vão poder usar o vale-transporte (RioCard) eletrônico.



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No Rio, BRT Transoeste agora vai funcionar até as 19 horas

sábado, 16 de junho de 2012

A Secretaria Municipal de Transportes decidiu ampliar o horário de operação do BRT Transoeste até as 19h. A mudança vale a partir deste sábado. Dessa forma, o corredor, ainda em fase de teste, passa a operar das 9h às 19h, de segunda a domingo. Na quarta-feira, o horário de funcionamento do BRT Transoeste já havia sido ampliado e o corredor operava das 9h às 16h, uma semana depois de entrar em operação de 10h às 15h.

A prefeitura também anunciou que, a partir de domingo, o BRT contará com mais uma estação, em Ilha de Guaratiba. Segundo a secretaria, a abertura da estação foi antecipada para ampliar a oferta de linhas, que foi reduzida depois que os ônibus convencionais passaram a circular pelo Túnel da Grota Funda. Com isso, já são 15 estações inauguradas, cinco delas somente nesta quinta-feira. Mais 31 do eixo entre Santa Cruz e o Terminal Alvorada devem entrar em operação nos próximos dias. Já estão em funcionamento as estações Pingo D'Água, Pontal, Recreio Shopping, Nova Barra, Gelson Fonseca, Barra Sul, Pedra de Itaúna, Interlagos, Riomar, Santa Mônica Jardins, América Park, Novo Leblon, Bosque da Barra e o Terminal Alvorada. Em agosto, todas as estações estarão operando, com a inauguração do trecho Santa Cruz-Campo Grande, que terá 20 paradas.

Em nove dias de operação, corredor expresso já apresenta problemas
Inaugurado pelo prefeito Eduardo Paes, o BRT Transoeste foi alvo de críticas dos usuários no primeiro dia de funcionamento. No feriado de Corpus Christi, não havia bilhetes suficientes na Estação Alvorada. Apenas 50 haviam sido separados para venda. No Túnel da Grota Funda, motoristas eram obrigados a desviar de um grande buraco, com cerca de meio metro de diâmetro e 15 centímetros de profundidade, na pista da esquerda, destinada aos veículos de passeio, no sentido Recreio dos Bandeirantes.

Em nota, a Secretaria Municipal de Obras confirmou o problema e alegou que “houve um desprendimento da capa asfáltica neste local, após o vazamento de óleo hidráulico de um equipamento”. Segundo o órgão, uma equipe vai providenciar o reparo ainda esta semana. A secretaria defendeu o tipo de asfalto utilizado, o SMA (Stone Mastic Asphalt), “uma mistura morna que garante melhor acabamento”.

O BRT Transoeste é o primeiro dos quatro corredores expressos projetados para a cidade do Rio até 2016.


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Início da renovação da frota do BRT completa seis meses com bons resultados

domingo, 18 de junho de 2023

Há exatos seis meses, o Rio de Janeiro contava com um colorido especial nas pistas exclusivas do BRT. No dia 16 de dezembro de 2022, a Prefeitura do Rio entregou os primeiros 48 “amarelinhos”, como são chamados os ônibus da nova frota, para circular no corredor Transolímpica. A chegada desses veículos faz parte da requalificação do sistema BRT, iniciada em 2021, e já apresenta reflexos positivos, como o aumento no número de passageiros no sistema. Desde dezembro, a Mobi-Rio registrou cerca de 80 mil passageiros transportados a mais diariamente (de 242 mil para 320 mil). Desde que a Prefeitura assumiu o sistema, em 2021, número de passageiros aumentou de 150 mil para 320 mil.

Com mais ônibus rodando, outra melhoria importante foi a redução nos intervalos das linhas. No corredor Transolímpica, a queda foi de até 42% no horário de pico – passando de 12 minutos para sete de espera. O número de passageiros transportados aumentou 60% só nesse corredor.

Em março deste ano, foi a vez do Transcarioca ter 100% da frota renovada. O corredor recebeu 110 novos carros, entre articulados e ônibus tipo padron. Os intervalos diminuíram mais de 50% nos horários de pico e os passageiros transportados aumentaram em 34%.

A requalificação do sistema significou para os seus usuários menos tempo de espera, mais rapidez para chegar ao destino, mais conforto no deslocamento e mais qualidade de vida.

Transoeste: dois trechos já receberam a nova frota

O trecho do Transoeste entre Jardim Oceânico e Alvorada (Lote Zero) conta com os novos veículos desde o início do ano, o que garantiu a redução de 75% dos intervalos nos horários de pico (de 12 para 3 minutos de espera). Em abril, os passageiros do BRT que fazem o trajeto Santa Cruz x Campo Grande também foram contemplados com o início da operação dos novos carros na linha 17, que circula no trecho da Avenida Cesário de Melo. Ao todo, 20 ônibus do tipo padron fazem o serviço, o que representa um aumento de 33% na frota dessa linha. As demais linhas do corredor Transoeste receberão a nova frota após o término das obras de reestruturação do pavimento da calha dos articulados. Mesmo assim, o corredor já apresenta um aumento no número diário de passageiros de 26%.

Requalificação do Sistema BRT

No final de 2016, havia cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início da atual gestão, em março de 2021, apenas 120 estavam em condições de rodar, sendo que a maioria em estado extremamente precário. Em março de 2021, o município fez a intervenção no sistema e iniciou a implementação de medidas para a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. Houve aumento da oferta de articulados e foram criadas linhas eventuais, batizadas de “Diretão”.
A Prefeitura do Rio comprou no ano passado 561 novos ônibus para requalificação do Sistema BRT. Destes, 291 veículos já foram entregues.  A partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros 270 articulados comprados para atendimento aos corredores Transbrasil e Transoeste – atualmente em obras. A previsão é que o Sistema BRT opere plenamente com seus quatro corredores e com 100% dos ônibus novos no início do próximo ano.

Já foram reformadas 98% das estações do sistema BRT 

A Prefeitura, por meio da Mobi-Rio, já reformou 117 estações do sistema BRT, ou seja,  98%. Entre as melhorias realizadas estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual e reforço na iluminação.

Informações: Prefeitura do Rio
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Rio de Janeiro: Paes anuncia mudança no projeto da Transoeste

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O prefeito Eduardo Paes anunciou, nesta segunda-feira, uma mudança no projeto da Transoeste, um sistema de corredor exclusivo para ônibus BRTs. A via será ampliada nas duas pontas, tanto na Barra, onde chegará ao Jardim Oceânico, quanto em direção à Zona Oeste porque, em vez de parar em Santa Cruz, como estava previsto originalmente, será estendida até o Centro de Campo Grande. A obra é um dos investimentos que visam às Olimpíadas de 2016. Com o novo traçado, o custo total do projeto, que era de R$ 692 milhões, subirá para R$ 800 milhões.
A Transoeste já começou a sair do papel. O viaduto, que ajudará a desafogar o trânsito na Avenida das Américas, está em construção. Os operários também já trabalham na duplicação de vias e na perfuração do Túnel da Grota Funda. A prefeitura promete terminar Transoeste até 2012. Também serão construídos outros três corredores expressos, um na Avenida Brasil, além da Transcarioca e da Transolímpica.
Paes enumerou todos os corredores que vão dar mais agilidade ao trânsito da cidade:
- Você vai ter um BRT saindo aqui da Barra, vindo pelo litoral, em direção à Zona Oeste. Você vai ter um outro cortando aqui, fazendo uma ligação com subúrbio, indo até a Ilha do Governador, que tá aqui. Você tem um outro cortando o maciço da Pedra Branca, chegando em Deodoro, na Avenida Brasil. E você tem o outro da Avenida Brasil chegando até o Centro da cidade.
Com a mudança, a Transoeste será o maior projeto para BRTs do estado, passando de 32 para 56 quilômetros. Uma nova licitação será realizada. O corredor exclusivo é um sistema voltado para o tráfego de ônibus articulados. Ao longo do traçado, as vias contarão com estações, feitas em estrutura de aço e com portas automáticas.

Fonte: O Globo
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Prefeitura lança edital para levar Transoeste até o metrô, no Jardim Oceânico

sábado, 13 de abril de 2013

Menina dos olhos do prefeito Eduardo Paes, a construção dos quatro corredores exclusivos de ônibus é o legado que pretende deixar para o Rio de Janeiro. Sem atrelar a necessidade dos BRTs às Olimpíadas de 2016, Paes sabe que mexerá com dinâmicas de deslocamento e de comportamento, resgatando a prática das baldeações, comuns até 1967, quando os bondes deixaram de circular na cidade. Ao todo, a prefeitura está investindo R$ 5,4 bilhões em 145 quilômetros de vias, que atenderão a 1,590 milhão de pessoas por dia.

A começar pela Transoeste, que já saiu do papel entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz, com 120 mil passageiros diariamente. Falta inaugurar o trecho de Campo Grande, previsto para este semestre, e licitar a construção do eixo do Terminal Alvorada ao Jardim Oceânico.

Segundo o secretário de Obras, Alexandre Pinto, a concorrência será lançada até junho, com custo estimado de R$ 90 milhões. Serão oito estações, divididas em dois lotes. A ideia é ter o primeiro deles, do Alvorada até o Città América, pronto em 2014. A obra toda estará concluída no fim de 2015, com o BRT integrado ao metrô.

- Vamos lançar o edital ainda neste semestre. Serão dois lotes e tudo ficará pronto no fim de 2015, com a Transoeste se integrando com a estação de metrô do Jardim Oceânico. Essa obra deve custar uns R$ 90 milhões - revelou o secretário.

- Mesmo com um problema aqui e ali, a Transoeste trouxe um ganho grande para aquela população. A construtora (Sanerio) é uma porcaria, mas a obra está na garantia e eles estão consertando tudo. Caiu o reboco do Túnel da Grota Funda, mas mandei a Odebrech consertar na hora porque era inadmissível. Estamos fazendo uma transição no sistema de transportes. 

Quando assumi, pedi os mapas das linhas de ônibus. "Mapas?" Três meses depois, veio uma tabela gigantesca. O sistema é inviável de administrar. No fim das contas, quero um sistema de BRTs, mais fácil de fiscalizar, com ônibus alimentadores. Hoje, já consigo dizer na Transoeste e na Transcarioca (Barra da Tijuca-Penha-Aeroporto Tom Jobim) quantas linhas há e quais são os seus percursos - explica o prefeito.

Por Marcelo Dias
Informações: Extra Online

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Prefeitura do Rio entrega mais 110 novos ônibus, e Transcarioca tem frota 100% renovada

terça-feira, 7 de março de 2023

A transformação do sistema BRT do Rio de Janeiro segue a pleno vapor. Nesta quarta-feira, 1º de março, aniversário da cidade, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Transportes, Maína Celidonio entregam 110 novos ônibus para o sistema. Os veículos comprados pela Prefeitura do Rio vão circular na Transcarioca, que teve toda a sua frota renovada. O corredor é o segundo a operar 100% com a nova frota. Com a nova entrega, são 339 veículos articulados em funcionamento no sistema BRT, número que inclui os ônibus da antiga frota – um crescimento de 185% da frota após a intervenção da Prefeitura do Rio.

– Começamos a diminuir o sofrimento que a população está passando. A Transolímpica já totalmente revitalizada, com estações reformadas, ônibus novos, e agora a Transcarioca. Vamos chegar na Transoeste e na Transbrasil, essa última vai começar a funcionar. O BRT havia mudado a vida das pessoas. É muito bom, nesses 458 anos do Rio, poder devolver essa dignidade para a população e permitir que as pessoas tenham qualidade na sua mobilidade. Agora, um pedido que eu sempre faço: os ônibus foram comprados com dinheiro dos impostos dos cariocas, então pedimos: cuidado com o BRT. Tenham consciência – afirmou Eduardo Paes.

Com os novos ônibus, a Transcarioca terá um aumento de quase 50% de novos veículos à disposição da população. Atualmente, a Transcarioca conta com 74 ônibus em atividade. Inaugurada em 2014, tem 39 km entre o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, passando por bairros das zonas Oeste e Norte da cidade. O corredor tem dois terminais e 45 estações, todos reformados após a intervenção realizada pela Prefeitura do Rio em março de 2021.
Esta é maior etapa, até o momento, do processo de transformação do sistema BRT.  A Prefeitura já havia entregue 80 novos BRTs que já estão em operação no sistema, atendendo o corredor Transolímpica e o trecho Jardim Oceânico – Alvorada.

Depois da renovação, movimento na Transolímpica aumentou 60%

Transolímpica, que liga o Recreio dos Bandeirantes à Vila Militar, passando pela Barra da Tijuca, Curicica, Jacarepaguá, Taquara, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos, foi inaugurada em 2016 e chegou a transportar, nessa época, 43 mil passageiros diariamente. No fim de 2020, o corredor atendia cerca de 22 mil pessoas por dia e hoje, após a revitalização, esse número subiu para 35 mil.

Como ocorreu na Transolímpica, após a chegada dos novos ônibus, a expectativa é que o movimento de passageiros aumente gradualmente na Transcarioca.

– A primeira etapa foi a reinauguração da Transolímpica com ônibus novos e todas as estações reformadas. E agora fazemos uma grande entrega com a renovação de toda a frota da Transcarioca, também com a reforma de todas as estações. Os ônibus novos trazem mais conforto, menos tempo de espera e menos lotação do sistema – declarou Maína Celidonio.

Recuperação do sistema

No final de 2016, eram cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início da atual gestão, em março de 2021, apenas 120 estavam em condições de rodar, sendo que a maioria em estado extremamente precário.

Em março de 2021, o município fez a intervenção no sistema e iniciou a implementação de medidas para a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. Houve aumento da oferta de articulados e foram criadas linhas eventuais, batizadas de “Diretão”. Hoje, a frota antiga do BRT está sendo substituída gradativamente pelos novos ônibus adquiridos pela Prefeitura.

Transoeste com mais ônibus e redução de 50% dos intervalos de espera

Os ônibus antigos do corredor Transcarioca serão remanejados para o corredor Transoeste. Com isso, serão 120 articulados no trecho Alvorada x Santa Cruz, além de 101 ônibus convencionais das linhas eventuais, os “diretões” (Santa Cruz x Alvorada; Pingo D’Água x Alvorada; Mato Alto x Alvorada; e Magarça x Alvorada). Esse remanejamento vai melhorar os serviços no corredor, com a redução dos intervalos.
Após a reinauguração da Transolímpica, em dezembro de 2022, e da chegada dos novos ônibus ao trecho Alvorada – Jardim Oceânico, em janeiro, já houve uma redução de cerca de 50%, em média, nos intervalos das linhas do corredor Transoeste.

Por exemplo, o intervalo da linha 18 (Recreio Shopping x Jardim Oceânico expresso), que era de 20 minutos, passou para 10 minutos e vai chegar a 8 com a entrada dos novos ônibus na Transcarioca. Já a linha 19 (Salvador Allende x Pingo D’Água expresso) passou de 15 minutos para 12 minutos e vai chegar a 8 minutos. E o intervalo da linha 13 (Mato Alto x Alvorada expresso), que chegou a ser de 20 minutos, vai para 10 minutos.

– Hoje é uma grande entrega, a Transcarioca é um corredor muito importante, transporta muitos trabalhadores por dia e que corre um trecho muito grande da nossa cidade. É o segundo corredor a receber uma frota integralmente nova depois da Transolímpica. No dia do aniversário da nossa cidade, a Transcarioca recebe ônibus novos para a população ser transportada com qualidade e conforto – disse a presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

85% das estações do sistema BRT já foram reformadas

A Prefeitura, por meio da Mobi-Rio, já reformou 106 das 125 estações do sistema BRT, sendo 45 no corredor Transcarioca. Entre as melhorias realizadas estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual, reforço na iluminação e colocação de guarda-corpos.

Frota e serviços

Dos 291 primeiros veículos adquiridos e que estão chegando de forma gradativa, 270 são do modelo Euro V. São 220 articulados e 71 ônibus modelo padron. Os outros 270 articulados Euro VI têm entrega prevista entre novembro de 2023 e março de 2024.

Todos os ônibus contam com moderna tecnologia e são equipados com telemetria para análise de desempenho. Há interação com o usuário (microfone ambiente, painel de mensagens aos usuários que alertam sobre as próximas estações e alto-falantes), câmeras, portas reforçadas, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque, sistema de bloqueio de porta que impede o movimento do ônibus enquanto as portas estiverem abertas, cabine segregada para o motorista, painel de temperatura, elevador para cadeirante, área reservada a pessoas com deficiência, tomadas USB em todas as poltronas, entre outros itens.

Uma novidade nos modelos padron é o piso elevado, já adaptado à plataforma do BRT, e portas dos dois lados do veículo. Além das duas para embarque e desembarque de passageiros nas estações, há duas de emergência do lado direito.

A partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros novos articulados comprados pelo município para atendimento aos corredores Transbrasil e Transoeste – atualmente em obras. O primeiro corredor deve começar a operar gradativamente a partir do segundo semestre deste ano, e o segundo, no início de 2024.

Informações: Prefeitura do Rio

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No Rio, Obras dos BRTs Transoeste e Transcarioca estão em andamento

terça-feira, 19 de abril de 2011


Com mais de 4,5 milhões de veículos, incluindo neste total 3,2 milhões só de automóveis (dados do Denatran), a cidade do Rio de Janeiro enfrenta hoje sérios problemas de trânsito. Para melhorar esta situação, diversas obras de mobilidade estão sendo planejadas, uma já pronta (BRS), outras (BRTs e ciclovias) em andamento ou previstas para começar em breve.

A primeira mudança, já implantada, é o sistema BRS (Bus Rapid Service), inaugurado no dia 19 de fevereiro na avenida Nossa Senhora de Copacabana, na zona sul da cidade. Segundo os órgãos de trânsito, pela famosa avenida passam cerca de 21 mil veículos por hora, no horário de pico. O BRS é um sistema de faixas exclusivas de trânsito, organizadoras da circulação de ônibus, táxis e automóveis. No caso, a via foi dividida em quatro faixas, sendo duas do lado direito, destinadas somente ao transporte público, e duas à esquerda, para os demais veículos.

Mas o novo sistema ainda não é visto com bom olhos pelos motoristas de carros particulares, que reclamam do aumento do tempo de espera no trânsito. Já a Secretaria Municipal de Transporte (SMTR) rechaça as críticas, alegando que, com o corredor, 25% da frota de ônibus do bairro pode ser reduzida, com que a travessia dos 3,2 km da via por ônibus caindo pela metade.

Os técnicos da prefeitura afirmam que, se antes o motorista levava de 22 a 24 minutos para cruzar a avenida, agora esse tempo se reduziu a 10, 13 minutos. Para os agentes de trânsito e a guarda municipal da prefeitura outro fator positivo é o número de multas, que  também abaixou depois do BRS, em função, alegam as autoridades, do respeito dos motoristas às novas regras de circulação na avenida.

BRTs na Matriz de ResponsabilidadesAlém do BRS de Copacabana, a prefeitura prepara a cidade para receber a Copa e as Olimpíadas com a implantação de BRTs (Bus Rapid Transit), corredores expressos exclusivos para ônibus articulados. Dos quatro BRTs projetados, dois já saíram do papel: o Transoeste (Barra/Santa Cruz/Campo Grande) e o Transcarioca (Barra da Tijuca/Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador).

Outro BRT, o Transolímpico (Recreio dos Bandeirantes/Deodoro), entrará em processo de licitação este semestre, anuncia a prefeitura. Resta o TransBrasil, que percorrerá a avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, ainda sem data prevista para iniciar.

Transoeste e TranscariocaA mais adiantada obra viária da cidade é o BRT Transoeste. A abertura do túnel da Grota Funda, na zona oeste, em julho do ano passado, marcou a inauguração do primeiro trecho da obra. Em abril, a Secretaria Municipal de Obras (SMO) promete concluir os trabalhos de implantação de um viaduto sobre a avenida das Américas, no cruzamento com a avenida Salvador Allende, na Barra da Tijuca.

Além disso, a SMO publicou no Diário Oficial da última terça-feira (29/3) o anúncio de licitação para a construção do lote 4 do corredor Transoeste, com previsão para ocorrer em maio. A estimativa de custo deste lote é de R$ 72 milhões, sendo o valor total da obra R$ 800 milhões. O corredor de 56 km está previsto para ser concluído em junho de 2012.

Já o corredor TT, também chamado de Transcarioca (custo aproximado de R$ 1,3 bilhão), foi dividido em dois lotes de obras, a serem concluídos em três anos. O lançamento do primeiro trecho (Barra da Tijuca, bairros da zona oeste e bairros da zona norte), de 28 km, ocorreu no mês passado. O corredor T5 terá ao todo 39 km e transportará cerca de 400 mil passageiros por dia.

A expectativa da prefeitura é de uma redução de 60% no tempo gasto no trajeto entre a Barra e a Ilha do Governador, passando por bairros da zona norte como Madureira e Penha. Dentro de uns 40 dias deve ser conhecido o consórcio que tocará as obras do segundo trecho (Penha ao aeroporto).

Originalmente as obras da Trancarioca deveriam ter começado em maio de 2010, com conclusão em março de 2013. Isto é o que definia o primeiro termo firmado na Matriz de Responsabilidades. Fosse assim, estaríamos vendo um atraso de quase um ano no cronograma. No entanto, informa a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Transportes, as metas foram revistas, e novos prazos foram acordados entre governo e Fifa. As datas estão sendo cumpridas, e são: início das obras em março de 2011 e prazo final mantido para daqui a três anos.

Ciclovias orçadasOutro modal de transporte que está sendo estimulado pelo governo do Rio é a bicicleta. Segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos já está orçada uma obra de cerca de R$ 2,5 milhões para recuperar e revitalizar os 144,3 km de ciclovia existentes na cidade. Espera-se com isso prolongar a vida útil das ciclovias e aumentar o conforto e segurança dos usuários. Segundo a secretaria, o programa ainda inclui o restauro de todo o mobiliário urbano do entorno das ciclovias, como bicicletários, frades e gradis, além de instalação de sinalização horizontal e vertical.

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Fonte: Portal 2014

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Três vias vão desafogar o trânsito do Rio para os Jogos de 2016

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Após 13 anos de inércia no transporte público, o Rio de Janeiro deu a largada para um dos projetos mais ambiciosos dos Jogos Olímpicos de 2016. Na última quinta-feira, a Prefeitura começou as obras da Transoeste, um corredor expresso que ligará a Barra da Tijuca a Santa Cruz. Uma obra que criará mais duas vias semelhantes: a Transolímpica, que liga a Barra da Tijuca a Deodoro, e a Transcarioca, entre a Barra e a Penha.
  • O projeto é uma resposta do Rio às críticas do Comitê Olímpico Internacional (COI) ao sistema de transportes da cidade, uma das deficiências da candidatura brasileira. Se for concluída a tempo, a obra redesenhará o trânsito da cidade e desafogará vias mais utilizadas, como a Linha Amarela.

A grande aposta do projeto é o sistema de Bus Rapid Transit (BRT), que é um corredor exclusivo de ônibus articulados capaz de transportar até cem mil passageiros por dia. A Transcarioca, por exemplo, será construída exclusivamente para o sistema BRT.

  • A primeira a ficar pronta será a Transoeste. A estimativa é que o corredor viário seja concluído em dois anos. A obra custará R$ 692 milhões aos cofres públicos e reduzirá à metade o tempo médio de viagem entre a Barra e Santa Cruz. A via comportará o trânsito de veículos comuns, mas terá faixa exclusiva para os BRTs.

Das três vias, a mais ambiciosa é a Transolímpica. Considerada a maior obra viária do país nos últimos 30 anos, ela terá 26 quilômetros de extensão e ligará a Vila Olímpica, no Rio Centro, e o Parque Olímpico do Rio, no Autódromo de Jacarepaguá, ao Parque Radical do Rio, em Deodoro.
Ela também será a mais ampla, aberta a veículos e com faixas exclusivas para os BRTs. O edital de licitação do corredor será lançado em setembro e as obras estão programadas para começar no primeiro semestre de 2011.

  • Para concluir as obras da Transcarioca e da Transoeste 3 mil propriedades terão de ser desapropriadas. A Prefeitura ainda não tem os números exatos, mas espera que as desapropriações para a construção da Transolímpica sejam bem menores.
    Atraso nas obras

A revolução que a iniciativa promete na área viária da cidade é necessária para o funcionamento do transporte público nas Olimpíadas. No entanto, as obras já estão atrasadas. A construção da Transcarioca estava prevista para começar em março, mas não foi iniciada até agora, mais de três meses depois, porque a burocracia federal retém as verbas do projeto.
– Aguardamos a autorização de pagamento do Tesouro Nacional, já que a verba é oriunda do PAC Mobilidade. O cronograma de obras foi ajustado – informou a Secretaria de Obras do Município.

  • A situação da Transolímpica é pior. A via será entregue com atraso de um ano em relação ao cronograma inicial. Além disso, a frota de BRTs prometida no relatório entregue ao COI será menor que a metade. Dos 130 ônibus inicialmente oferecidos, apenas 60 estarão em atividade.

Especialistas preferem os aeromóveis aos BRTs
Um dos trunfos da candidatura do Rio para sediar os Jogos Olímpicos, o sistema de Bus Rapid Transit (BRT) já é visto como o grande legado que o evento deixará para a cidade. O problema é que ele não é unanimidade entre os especialistas da área. Uma das alternativas para os ônibus articulados, que terão corredores exclusivos em suas vias e transportarão cerca de cem mil pessoas por dia, seria o aeromóvel.

  • Criado no Brasil, o sistema é constituído de trens que se movimentam a partir de propulsão pneumática manipulada por motores elétricos. Além de serem pouco poluentes, os aeromóveis têm um índice muito baixo de acidentes. São usados amplamente em Jacarta, capital da Indonésia, com elogios da população.

– Fizemos um projeto para avaliar qual seria o melhor meio de transporte para ser implantado no Rio – conta o doutor em engenharia de transportes, Fernando McDowell. – Além do benefício ambiental, o governo ficaria com apenas 30% dos gastos de implantação dos aeromóveis. O resto do investimento viria da iniciativa privada. No caso dos BRTs, o governo precisa arcar com 92% dos gastos.

  • McDowell também disse que a implantação dos aeromóveis preencheria uma lacuna no transporte público carioca.
    – Hoje nós temos um transporte de massa de alta capacidade, que é o metrô, e um de baixa capacidade, que são os ônibus – explica o engenheiro. – Os aeromóveis são de média capacidade. Eles são o meio-termo que a cidade precisa para melhorar o transporte público.

Na contramão, o professor de engenharia de transportes da Uerj, José de Oliveira Guerra, acredita que o uso de tecnologia nova dificultaria a aplicação dos aeromóveis no Rio.
– Os ônibus são muito usados no país, são uma tecnologia que dominamos. Modelos nossos são comprados no mundo inteiro – revela Guerra. – Na Polônia, o sistema de BRTs tem tecnologia brasileira. Ainda acho que os ônibus articulados foram a alternativa correta para os corredores.
Zona Oeste será a região que terá mais benefícios

  • Os cariocas só têm a comemorar com a construção da Transcarioca, da Transoeste e da Transolímpica depois de passados 13 anos sem uma grande reforma no setor viário do Rio. No entanto, os especialistas são claros ao avisar que as obras não serão o suficiente para resolver problemas de transporte na cidade.

O mais importante para o professor de engenharia de transportes da Uerj, José de Oliveira Guerra, é que as obras ajudarão a Zona Oeste, área do Rio que mais cresce nos últimos anos.
– As obras não serão suficientes já que o corredor vai servir apenas a um conjunto de bairros da cidade – avaliou Guerra. – Pelo menos elas atingirão uma área cuja população tem certa carência financeira, de baixa renda, especialmente nos locais atendidos pela Transolímpica e a Transoeste.
Já o doutor na área de engenharia de transportes Fernando McDowell adverte que as grandes obras têm um prazo de validade. Ele lembra que vias como a Linha Amarela foram criadas com o objetivo de desafogar o trânsito na cidade e, eventualmente, também acabaram afogadas.

  • – Se a solução desses problemas fosse algo tão simples, as avenidas Presidente Vargas e Nossa Senhora de Copacabana estariam uma beleza até hoje, mas não é isso que acontece – observa McDowell. – O ideal é analisar o trânsito como um sistema integrado. Os meios de transporte precisam ser desafogados transversalmente, ter várias opções para se chegar a um mesmo lugar.

Para Guerra, o lado positivo é a garantia de que as obras para as Olimpíadas deixarão um legado para a cidade, ao contrário do que ocorreu nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
– Graças a Deus esses grandes eventos esportivos se tornaram agentes de novos empreendimentos para a cidade. O que veremos é um verdadeiro marco revolucionário no Rio e que deixará uma grande herança para a população.


Fonte: JB Online
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No Rio, Obras do BRT Transoeste estão em fase de conclusão

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O esquema é de força-tarefa. Quase dois mil funcionários trabalham em três turnos para dar conta da conclusão da primeira etapa das obras do Bus Rapid Transit (BRT) Transoeste até o final deste mês. Postes para câmeras de segurança foram instalados ao lado das estações, as faixas contínuas amarelas da pista estão sendo trocadas por brancas, já que as vias passarão a ser de mão única, o asfalto está sendo recapeado, as muretas que separam o corredor exclusivo recebem reforços... Quem circula pela Avenida das Américas diariamente acompanha as mudanças na velocidade da luz.

Natália Boere - O Globo
E já há luz em algumas estações. Lâmpadas de LED foram instaladas na cobertura e em trechos das plataformas de parada dos ônibus. De acordo com o engenheiro Eduardo Fagundes, gerente de Obras em Vias Especiais da Secretaria municipal de Obras (SMO), além de contribuírem para a iluminação das estações, esse tipo de lâmpada funcionará como indicador para os motoristas dos coletivos:
— Eles têm que saber exatamente onde parar.
As cadeiras também jestão sendo colocadas. Serão 18 em cada estação simples — as dos ônibus paradores — e 36 nas duplas — aquelas expressas, onde só pararão os ônibus ligeirões. O tamanho de cada uma vai variar de 50 a 170 metros, a depender da demanda. Das 64 estações previstas, 31 serão entregues nesta primeira fase, cobrindo o trecho Terminal Alvorada-Santa Cruz. Segundo a subprefeitura da Barra, as demais ficarão prontas ainda neste semestre. Seis delas serão expressas: Salvador Allende, Glaucio Gil, Recreio Shopping, Estrada da Matriz, Santa Cruz e Campo Grande.
— O tempo de viagem na linha expressa Santa Cruz-Alvorada, que tem 56 quilômetros de extensão, será de uma hora. O mesmo trecho hoje é feito em duas — compara Fagundes.

O tempo de espera nas estações também será reduzido. Cerca de cem ônibus articulados farão a rota do BRT Transoeste, para que os passageiros aguardem, no máximo, cinco minutos nos horários de pico. Para encurtar o tempo de embarque, os bilhetes serão vendidos antecipadamente.

Estima-se que 220 mil pessoas circularão pelo corredor expresso diariamente. Quem partir do Terminal Alvorada, perceberá mudanças. O local ganhará uma cobertura e uma plataforma exclusiva para o BRT, capaz de receber até 14 ônibus simultaneamente. A primeira estação após o Alvorada é na altura do Bosque da Barra. Mas a intenção é seguir com o BRT até a estação Jardim Oceânico do metrô até 2016.
— Construiremos mais uma faixa e mais uma ponte na altura do Downtown, para ligar as avenidas das Américas e Armando Lombardi e dar acesso ao metrô — planeja Fagundes.

O itinerário da Transoeste já conta com três viadutos e uma ponte: sobre a Avenida Salvador Allende, sobre o Canal da Sernambetiba, sobre a Estrada do Pontal e em Guaratiba. As obras do BRT custaram R$ 900 milhões.
BRT, um novo e polêmico caminho
A fase de conclusão das obras do BRT Transoeste provocam engarrafamentos em alguns trechos da Avenida das Américas, mas os motoristas têm sido compreensivos.
— O trânsito, às vezes, fica lento, mas sei que isso é temporário e por um bom motivo. O tempo de trajeto da minha casa, na Barra, até o meu trabalho, em Santa Cruz, já diminuiu de uma hora para 40 minutos — reconhece o advogado Wagner de Oliveira.
Segundo ele, a melhoria é percebida desde dezembro do ano passado.
— Assim que finalizamos a duplicação da pista da Avenida Salvador Allende até a Estrada do Pontal, liberamos para os motoristas. Agora eles dispõem de oito faixas, quatro por sentido. E há ainda outras duas para o BRT — explica o engenheiro da SMO Eduardo Fagundes.

O corretor de imóveis André Leal, morador da Freguesia, também se diz satisfeito com as intervenções. Em especial, com a construção do Túnel da Grota Funda, que liga o Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba.
— Por causa da minha profissão, transito bastante pela Zona Oeste e reparei que a circulação melhorou muito. O túnel da Grota Funda facilitou as minhas idas a Campo Grande — ilustra Leal.
No entanto, algumas pessoas estão desconfiadas. Morador da Barra, o leitor Roberto Bilate questiona a construção de um meio-fio para separar a faixa exclusiva do BRT:
— Se um ônibus quebrar no corredor, como os outros passarão? O trânsito vai parar? Se for necessário o uso de um reboque, como ele chegará ali?
Tiago Mohamed, subprefeito da Barra, do Recreio e de Jacarepaguá, informa que os corredores expressos de ônibus terão um esquema de apoio, com carros e reboques à disposição e aptos a fazer o socorro na via em até seis minutos.
— E também deixamos cruzamentos sem muretas, para permitir a saída de um ônibus com problemas da faixa exclusiva para uma das faixas centrais — esclarece Mohamed.
Já o leitor Laudgilson Fernandes, que mora em Pedra de Guaratiba, reclama que foram somados ao trajeto de 24 quilômetros, para quem vai de Pedra de Guaratiba para Campo Grande, outros dez quilômetros.
— O mesmo ocorreu na Estrada do Magarça, em Guaratiba, onde os motoristas terão que se deslocar por mais de seis quilômetros para atravessar um trecho de apenas 40 metros — acrescenta Fernandes.
O engenheiro Eduardo Fagundes explica que tais intervenções ocorreram por falta de espaço:
— Na transversal, há uma reserva ambiental que impede entrar no lado direito de quem vai para a Barra da Tijuca. Na longitudinal, há uma estação com quase 200 metros e uma saída de quem vem da Estrada do Magarça e vai para a Barra — detalha Fagundes. — Mas, com a velocidade permitida de 80 km/h, os motoristas levarão pouco mais de cinco minutos para cumprir o trajeto extra.
Outro questionamento, este do leitor Sílvio Conti, que mora no Recreio e trabalha em Campo Grande, é em relação à curta distância entre as estações:
— Acho a obra fantástica. Sinto-me inclusive contemplado, mas considero espantoso o número de estações e a proximidade entre elas.
A prefeitura afirma que a distância entre as estações varia de 600 metros a um quilômetro, de acordo com a densidade populacional da região.
— Para quem está no ônibus, a reclamação é que são muitas paradas. Para quem quer saltar em um local que não tem ponto, faltam paradas. Fica difícil agradar a gregos e troianos — diz Mohamed.

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