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GDF abre propostas de empresas para licitação do transporte público

quinta-feira, 28 de março de 2013

O governo do Distrito Federal (GDF) abriu nesta quinta-feira (28) os envelopes de duas empresas habilitadas para concorrer ao novo Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) do Distrito Federal. Elas disputarão a operação das linhas de ônibus que circularão na bacia 3, que inclui 483 ônibus que circularão em Samambaia, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante e Recanto das Emas.

De acordo com o GDF, estão na disputa o Consórcio HP-ITA, de Goiás, e a Auto Viação Marechal LTDA, de Curitiba. A proposta que oferecer o menor preço vencerá a licitação. O GDF informou que outras oito empresas tiveram os respectivos envelopes devolvidos por não terem sido aprovadas para disputar a concorrência.

A previsão é que o nome da vencedora seja divulgado em até dez dias. Ficará faltando a definição dos vencedores da operação das bacias 1 e 4. Nesta quarta (27), o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, afirmou que o processo de licitação dos ônibus do DF será concluído em 50 dias. Segundo ele, a previsão é que toda a nova frota esteja nas ruas até setembro deste ano.

“Se não houver nenhuma ação, nenhum recurso, assinamos o contrato da bacia 3 em 20 dias. O lote 4 devemos resolver em 10 dias, e o lote 1 em mais 20 dias. Vamos encerrar essa licitação em um mês e meio, 50 dias”, disse o secretário.

3 mil ônibus novos
A concorrência pelo transporte público do DF é dividida em cinco bacias. A empresa que vence uma etapa fica impedida de disputar outro lote. Ao todo, 3 mil novos ônibus estarão nas ruas. A previsão do governo é que 700 veículos entre os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.

A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF, será responsável pela bacia 2, com 640 ônibus. Esse lote se refere às regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way.
Ilustração com a divisão do DF nas cinco bacias onde os ônibus vão circular  (Foto: GDF / Reprodução)
A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SAI, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga, e terá 576 veículos circulando.

A bacia 4 contará com 464 veículos que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 1, com uma frota de 417 ônibus, vai atender as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

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Rodoviários do DF decidem manter greve até segunda

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Rodoviários das empresas Pioneira e Marechal, que iniciaram uma paralisação para cobrar o pagamento de adiantamento salarial na manhã desta sexta (21), decidiram em assembleia realizada durante a tarde que vão manter a greve até segunda-feira (24). Segundo o sindicato da categoria, a decisão dos trabalhadores foi tomada porque as empresas propuseram depositar o dinheiro na conta dos funcionários apenas entre segunda e quinta da próxima semana.

O pagamento de 40% de adiantamento salarial deveria ter sido depositado nesta quinta-feira (20). As duas empresas juntas atendem 13 regiões do DF. O DFTrans informou que não conseguiu fazer os repasses até o fim do dia desta quinta, como previsto.

As empresas Marechal e Pioneira informaram que aguardam repasses do GDF para pagar o adiantamento aos rodoviários. Pela manhã, as companhias se limitaram a dizer que não receberam os valores devidos. A paralisação ocorre oito dias após o fim da última greve, ocorrida pelo mesmo motivo.

“Não teve proposta das empresas. Eles disseram para a gente esperar, que o pagamento deve sair entre segunda e quinta-feira. Então nós decidimos manter a greve até as 8h de segunda, quando vamos fazer uma nova assembleia”, afirma o diretor do Sindicato dos Rodoviários do DF Leandro Machado Pereira.

A estimativa é de que 500 mil pessoas sejam atingidas pelo ato, que afeta Taguatinga, Park Way, Ceilândia, Guará, Águas Claras, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Gama. São 1.104 a menos em circulação – o correspondente a 40% da frota. Cooperativas, empresas que circulam no Entorno e outras companhias que atendem o DF foram convocadas a ajudar no atendimento a essas regiões.

A Pioneira afirma que o governo deve R$ 14 milhões. A dívida com a Marechal é de R$ 11 milhões, segundo a empresa.

Pela manhã, o diretor-geral do DFTrans, Jair Tedeschi, lamentou a paralisação. Segundo a autarquia, a dívida com a Marechal é de R$ 5 milhões. Já com a Pioneira, R$ 14 milhões. "É uma pena que isso esteja acontecendo de novo. Não conseguimos fazer o pagamento. O dinheiro veio em uma fonte diferente da que é possível fazer o pagamento, uma questão de orçamento e financeiro. Então, ficamos até 22h de ontem tentando viabilizar isso. Hoje vamos tentar novamente".
"Se não for possível, será feito um projeto para ser votado na Câmara [Legislativa]. Não há outra opção. Se conseguirmos hoje, a gente consegue viabilizar o pagamento no máximo até segunda. Caso contrário, volto a dizer, tem que ser feito um projeto de lei que tem que ir à Câmara. Como a Câmara não vota na segunda, deve ser na terça, com pagamento na quarta”, completou.

Por volta de 7h, passageiros relataram que aguardavam havia mais de hora em paradas de ônibus de Taguatinga, Santa Maria e Gama. Um vídeo feito pela reportagem mostra passageiros disputando espaço para serem transportados "pendurados" nos poucos veículos de outras empresas (veja acima).
Havia ainda registros de transporte pirata, que cobrava R$ 5 pelo serviço. O trânsito também registrava maior lentidão, por causa do volume maior de carros nas pistas que ligam as regiões ao centro de Brasília.

Diretor do Sindicato dos Rodoviários, João de Jesus disse que os quase 5 mil funcionários parados estavam reunidos em vários pontos do DF esperando um posicionamento das empresas. Os motoristas recebem R$ 1.928 e cobradores, R$ 1.008.

“As empresas dizem que não têm nenhum recurso financeiro para fazer esse pagamento, mas a gente acha que eles deveriam honrar os compromissos com o trabalhador”, declarou. “Não vamos voltar até que nosso dinheiro seja pago. Há 20 anos recebemos o adiantamento no dia 20, sempre foi assim.”
A doméstica Marlene Pereira, que tentava pegar um ônibus de São Sebastião para o Lago Sul, disse ter sido surpreendida com a greve. "Por isso que está esse tanto de gente aqui. Se passar algum pirata eu pego, mas, se não, vou pedir meu patrão para ir me buscar."

Informações: G1 DF

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Brasília: Transporte coletivo é caro e ineficiente

terça-feira, 24 de agosto de 2010


O sistema de transporte público de Brasília precisa melhorar, e muito, para estar preparado para o Mundial de 2014. A partir do relato do internauta Eduardo Candido, que registrou nos comentários do blog uma queixa pelo não cumprimento dos horários da linha de ônibus que costuma usar, podemos ter uma ideia de como é a rotina de milhares de usuários dos coletivos lotados da cidade.

Eduardo é jornalista, mora na Ceilândia e trabalha na Asa Norte. Ele entra às 9h no serviço e, para ser pontual, pega o ônibus das 6h30, que nem sempre está dentro do horário. Na volta para casa, precisa acelerar o passo para conseguir a última condução perto do trabalho. Quando perde esse busu, que passa entre 17h30 e 18h, tem ir até a rodoviária para tomar a linha para casa. “Me sinto lesado por pagar caro para andar em veículos velhos, superlotados e nada pontuais”. Ele gasta R$ 6 por dia de transporte, o que totaliza R$ 132 por mês.

O jornalista buscou na página eletrônica do DFTrans – Transporte Urbano do Distrito Federal os horários da linha que utiliza e consultou o cobrador de um dos carros se a informação estava correta. “Ele me disse que nenhum daqueles horários se confirmava. Fiquei espantado quando ele me disse que em alguns horários os coletivos deixam de circular, mesmo estando divulgado o contrário”, contou.

O gerente de fiscalização do DFTrans, Pedro Jorge Brasil, informou que o volume do tráfego de veículos nos horários de rush é a principal causa de atrasos nos ônibus coletivos do DF. “Não tem como cumprir 100% a tabela de horários se não tiver uma faixa exclusiva para ônibus”, comentou. Ele acredita que uma das soluções que podem afrouxar o nó do trânsito cada vez mais problemático é a expansão da via mais movimentada do DF: a Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

Quando a obra, que teve início em abril de 2009, estiver pronta, a estrada terá vias marginais nos dois sentidos e contará com um corredor exclusivo para ônibus e asfalto novo nas pistas já existentes. Haverá quatro viadutos, 17 passarelas e ciclovia em toda extensão do novo traçado do trecho de 12,7 quilômetros entre a entrada de Taguatinga e o acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA).

No caso relatado por Eduardo, a razão dos atrasos e do não cumprimento da tabela do DF Trans nem sempre está ligada ao congestionamento dos horários de pico. Em algumas situações os carros simplesmente não circulam, nem pontuais, nem atrasados. O gerente Brasil admite que existem poucos fiscais para dar conta do recado. “São 80 fiscais para combater o transporte irregular, fiscalização de empresas, horários e itinerário”, diz. Ele também reconhece que pode ocorrer de o motorista mudar itinerário ou não circular em determinado horário. “Recebemos quase mil queixas por semana pelo telefone 156 e todas as queixas são verificadas”, afirma.

Resumo da ópera: o sistema de transporte público do DF é caro, demorado, desconfortável, não é pontual e está carente de pessoal, com os veículos velhos e com gente saindo pelo ladrão. Mas a culpa é toda do horário do rush. Mesmo que você fique em pleno sábado de tarde mais de uma hora plantado em uma parada esperando aquela linha informada na internet. Um tipo de primo do “sistema está fora do ar”.

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Distrito Federal terá pelo menos mais seis vias com faixas exclusivas para ônibus

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Além da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), outras seis vias do Distrito Federal ganharão corredores exclusivos para ônibus nos próximos meses. Também contarão com a faixa destinada aos coletivos a W3 Sul, as avenidas Hélio Prates e Elmo Serejo, o Eixo Monumental, a Via Estrutural e a BR 020.

A medida faz parte das ações do Governo do Distrito Federal, desenvolvidas desde o início da gestão Agnelo Queiroz, para incentivar o uso do transporte coletivo e melhorar o sistema de trânsito do DF.

O próximo corredor exclusivo a entrar em operação será o da W3 Sul. A faixa da direita, ao longo dos sete quilômetros e nos dois sentidos da via, será utilizada apenas pelos ônibus a partir de 15 de março.

A expectativa é que a faixa exclusiva da W3 Sul e das outras cinco vias do DF tenham a mesma repercussão positiva da EPNB e da EPTG. “O resultado desse tipo de intervenção tem sido extremamente satisfatório. O usuário do sistema de transporte público está economizando, em média, 20 minutos por dia no trajeto de ida e volta entre a EPNB ou a EPTG e a Rodoviária do Plano Piloto”, afirmou o diretor-técnico da autarquia Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Lúcio Lima.

O espaço destinado somente aos ônibus está em funcionamento na EPNB desde 27 de dezembro de 2011. O da EPTG, desde 31 de janeiro de 2012. De acordo com Lúcio Lima, são feitos ajustes constantes para que o tempo de viagem dos usuários do transporte coletivo possa ser reduzido ainda mais.

Um desses ajustes, por exemplo, está em andamento no final da EPNB, no sentido Plano Piloto, próximo à entrada do Núcleo Bandeirante. “Há um gargalo nesse local em função da construção de um viaduto. As três faixas da pista se transformam em duas. Mas a obra já está em estágio avançado e será finalizada em breve”, explicou o diretor-técnico da DFTrans.

Tanto na EPNB quanto na EPTG, a fiscalização das faixas exclusivas está sob a responsabilidade de equipes do Departamento de Trânsito do DF (Detran), Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) e Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF).

Na Estrada Parque Núcleo Bandeirante, motoristas que não respeitam o espaço estão sendo multados desde o último dia 13. A infração rende três pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 53,23. Na Estrada Parque Taguatinga, o trabalho ainda é educativo para conscientizar os motoristas sobre o uso do espaço. As multas não começaram a ser aplicadas.

Licitação de ônibus – Outras melhorias para o trânsito do Distrito Federal também estão sendo articuladas. Em março, será lançado edital que irá modernizar e atualizar o sistema de trânsito do DF. Entre as mudanças está a renovação de 75% da frota de transporte público, hoje composta por cerca de 4 mil coletivos.

“É preciso conscientizar a população e investir em uma mudança de cultura, que priorize o transporte coletivo. Se não for assim, o DF vai parar, como infelizmente já é o caso de outras grandes cidades do país. Um transporte público mais rápido representará mais qualidade de vida para todos os brasilienses”, enfatizou o diretor-técnico da DFTrans.



Faixa exclusiva para ônibus na EPNB
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No DF, Corredor da EPTG será exclusivo para ônibus, mas sem embarque e desembarque

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O corredor exclusivo para ônibus na Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG) começa a funcionar na terça-feira (31). A faixa destinada ao transporte coletivo urbano já existia, mas não era utilizada. A previsão é de que o tempo de viagem até o Plano Piloto seja diminuído em sete minutos, sendo o mesmo período para o retorno, e que os ônibus atendam cerca de 800 mil moradores, principalmente de Ceilândia e Taguatinga. O anúncio foi feito na manhã de hoje pelo diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, e pelo diretor geral do DER-DF, Reinaldo Teixeira.

Na EPTG, o sistema vai funcionar um pouco diferente do que o modelo existente na EPNB (Estrada Parque Núcleo Bandeirante). Como as portas dos ônibus abrem pela direta e as paradas na EPTG foram construídas no lado esquerdo da via, o corredor exclusivo será destinado a apenas 20% da frota do DF, os semi expressos. Dessa forma, não haverá embarque e desembarque nos 11,5 km da faixa para ônibus.

Campanella disse que, da mesma forma que ocorreu na EPNB, serão realizadas ações de conscientização da população que utiliza a EPTG. Além das medidas voltadas para o motorista de carro, será feito um trabalho junto aos passageiros, pois não haverá embarque e desembarque na via.

Situação na EPNB
Sobre a faixa exclusiva na EPNB, o diretor do DER-DF disse que, a partir de segunda-feira (30), caminhões estão proibidos de usar a pista nos horários de picos, de 6h às 10h e das 17h às 20h. Além disso, os demais veículos que fazem transporte, como táxis e escolares, vão poder utilizar o corredor da EPNB também a partir de segunda-feira. No dia 13 de fevereiro, a fiscalização começa a multar os infratores.

Fonte: Jornal Coletivo





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População enfrenta transtornos com a greve do metrô no DF

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os funcionários do Metrô do Distrito Federal decidiram manter a paralisação e a frota de trens circulando continua reduzida nesta quarta-feira (24). Apenas 30% estão operando, ou seja, seis dos 19 trens. No início da manhã, o movimento foi tranquilo na Estação da Praça do Relógio, em Taguatinga, cidade próxima a Brasília, com as catracas e as bilheterias funcionando normalmente. Os trens estão passando num intervalo de 40 minutos.
Nessa terça-feira (23), com a garantia de apenas 30% do serviço, os usuários encontraram filas e tiveram dificuldades, principalmente na Rodoviária do Plano Piloto. Alguns passageiros tentaram recorrer aos ônibus para fugir das filas no metrô. “Uma bagunça, desorganização e atrapalha a vida do brasiliense”, diz a operadora de telemarketing Ana Paula Lanes. O vigilante Amarildo de Castro costuma voltar de metrô para Ceilândia. Mas mudou os planos. “Hoje, o ar livre está melhor que no metrô. Estou muito grato por estar aqui, e o importante é chegar com segurança”, afirma o vigilante Amarildo de Castro.
Mesmo quem não utiliza o serviço, sofreu com a greve. “Hoje eu vim em pé e vou voltar em pé, e ainda vou ter que pagar os R$ 2 do mesmo jeito”, reclama um rapaz. Nas estações, o tumulto era menor. Mesmo assim, houve reclamação. “Levei duas horas para chegar ao trabalho, num percurso que demoraria, no máximo, 30 minutos. Sai às 7h15 e cheguei às 9h30 no centro”, conta o funcionário público Edson Biluk. “Como faço curso, o metrô facilita para chegar mais rápido por causa do trânsito. Só que com essa greve estou chegando quase duas horas atrasada”, afirma a estudante Keite Espíndola.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) mandou o metrô funcionar com 80% do efetivo das 16h às 19h. Com mais vagões disponíveis, o passageiro sofreu menos na volta pra casa. “À noite, melhorou um pouco, mas os vagões continuam muito cheios”, informa um servidor público Getúlio Gonçalves da Silva. “Eu pego depois das 19h, então, ele vem mais vazio. Mas hoje, por causa dos atrasos, está mais cheio”, diz um senhor. Mas a operação chegou a contar, no máximo, com 12 trens – 60% da capacidade.
O sindicato afirmou que não recebeu nenhuma notificação oficial da Justiça. Por isso, em assembleia, na noite de segunda-feira (23), decidiu manter a greve com apenas 30% dos funcionários trabalhando. “A gente passou toda à tarde na sede do sindicato, até às 18h, e não foi nenhum oficial de Justiça lá. Então, vamos continuar mantendo 30% da frota até que a gente seja notificado de fato. Até porque a gente precisa recorrer, porque consideramos que 80% não é greve. E como nós vamos recorrer sem o documento?”, indaga o coordenador geral do SindMetrô Solano Theodoro.
O DFTrans mantém o reforço de ônibus. Ao todo, foram colocados à disposição 350 ônibus extras. Em Águas Claras, passou de 15 para 40. No Guará, de 70 para 120. Taguatinga roda normalmente com 140, ganhou mais 95 ônibus. Ceilândia passa de 170 ônibus para 260. Samambaia que tem 350 está com 90 extras.
Fonte: G1
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GDF entrega novo terminal de ônibus no Riacho Fundo II

domingo, 28 de junho de 2015

O governo do Distrito Federal entregou um novo terminal de ônibus no Riacho Fundo II neste sábado (27). Ele fica na QS 18, Área Especial, e deve atender cerca de 40 mil pessoas todos os dias das 5h20 às 0h40.
Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
O terminal tem dez pontos de embarque e desembarque, 40 vagas para ônibus, 20 vagas para bicicletas, lanchonetes e banheiros. Os funcionários das empresas que atuam na região terão uma sala separada para comer e descansar.

O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia junto a secretários e representantes do GDF. Segundo a Secretaria de Mobilidade, mais oito terminais devem ser inaugurados até o final do ano em Sobradinho II, Ceilândia, Gama Leste, Samambaia Sul e Norte e Recanto das Emas I e II.

Os projetos são financiados com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Outras nove plataformas passam por reformas e devem ficar prontas em 2016. Elas ficam no Guará I e II, Núcleo Bandeirante, Ceilândia (P Sul), Paranoá, Taguatinga (M Norte), Taguatinga Sul, Planaltina e no Cruzeiro Novo.

Informações: G1 DF

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Agentes de trânsito intensificam fiscalização em faixas exclusivas do DF

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Para garantir a fluidez e segurança viária das vias e rodovias que cortam o Distrito Federal (DF), os órgãos de fiscalização de trânsito contam com a tecnologia que permite complementar o monitoramento realizado pelos agentes. Radares, câmeras de vídeo e o Centro de Controle Operacional (CCO), que funciona 24 horas por dia, são algumas das técnicas que auxiliam as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e do Departamento de Trânsito (Detran-DF). De 2022 para cá, o Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu mais de 20 novas câmeras de videomonitoramento para intensificar a fiscalização viária no DF.

Ao todo, o DF conta com 89 câmeras distribuídas pelas rodovias e vias adjacentes que enviam imagens em tempo real para o CCO do DER, localizado na sede do departamento. A central permite que os agentes façam a fiscalização do trânsito, verifiquem situações de acidente ou de algum delito à legislação de trânsito, além de acionarem as equipes da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) em casos de ocorrências com vítimas.

Por meio do CCO, as equipes promovem um monitoramento mais eficiente que complementa a atuação daqueles agentes que estão nas ruas. Um exemplo disso são os autos de infração lavrados, em tempo real, pelos radares, quando motoristas são flagrados cometendo algum delito à legislação. Apesar de ser uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, o tráfego de veículos não autorizados pelos 150 quilômetros de faixas exclusivas no DF tem se tornado cada vez mais comum.

De janeiro a julho deste ano, o Detran registrou 84.273 autuações por transitar com o veículo nas faixas de trânsito exclusivo sob jurisdição do departamento. Já o DER registrou 105.874 ocorrências desta natureza, entre janeiro e agosto deste ano. Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), foram 3.590 episódios de infração desta natureza somente em 2022. Entre 1º  e 23 de agosto deste ano, o departamento já computou 814 infrações por transitar na faixa exclusiva de ônibus. Este número é 326,2% maior que o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 191 ocorrências em julho.
“Realmente houve um aumento de veículos que estão utilizando a EPTG por conta das obras na Estrutural. Em 2023, nós já temos 3.089 registros de ocorrências por trafegar na faixa exclusiva só na EPTG. Estamos aumentando a fiscalização porque entendemos que o trânsito está mais complicado, mas o respeito à legislação de trânsito deve continuar”, afirmou o diretor de Fiscalização do DER, Sinomar Ribeiro.

Além de infringir as normas de trânsito, o motorista que trafega indevidamente pela faixa exclusiva de ônibus coloca em risco também os usuários de transporte público. “Quando o cidadão entra na faixa exclusiva, além de ser autuado, é perigoso para os usuários do transporte coletivo, porque essa ação pode causar um acidente. É por isso que a gente aumentou a fiscalização, para garantir que as normas sejam cumpridas”, defendeu.

O monitoramento nas faixas exclusivas de ônibus também é feito pelos radares de velocidade distribuídos ao longo das vias. Caso o motorista trafegue na faixa exclusiva com 11 quilômetros de extensão da EPTG, estará sujeito a sofrer mais de uma penalidade.

“O motorista que entrar na faixa exclusiva perto de Taguatinga, sair dela ao avistar um radar e mais à frente ser flagrado por um agente vai ser autuado. Quando for mais para a frente, ele pode ser penalizado mais de uma vez, porque são quilômetros e horários diferentes. Ele está infringindo a legislação várias vezes”, explicou o diretor.

Quem pode?

Atualmente, as faixas exclusivas no DF somam mais de 150 km de extensão, assim distribuídos: 24 km na EPTG, 55,6 km na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) nos dois sentidos do corredor do BRT Sul, 22 km na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), 26 km nos dois lados das W3 Sul e Norte, 3,2 km na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e 15 km no Eixo Monumental, somando as vias S1 e N1.

Podem trafegar pelas faixas exclusivas os ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF, táxi e veículos de transporte escolar. Na Epia, há uma exceção: trafegam somente os ônibus do sistema do BRT e as linhas do transporte semiurbano (Entorno).
A faixa é exclusiva em todos horários destinados a esses transportes, nos dois sentidos da via, nos dias de semana, exceto sábados, domingos, feriados e pontos facultativos. A exceção é a via exclusiva do BRT na Epia.

As faixas de trânsito exclusivo são flexíveis aos fins de semana, podendo todos os veículos trafegarem da 0h01 de sábado até as 23h59 de domingo. O mesmo vale para feriados e pontos facultativos.

Conheça cada via

A faixa exclusiva da EPNB foi a primeira a ser criada no DF, em dezembro de 2011. Com 22 quilômetros de extensão, representa economia de 20 minutos para os passageiros. Em 2012, outra via importante do DF ganhou seu corredor exclusivo: a EPTG. A faixa começou a funcionar em 31 de janeiro daquele ano, mas utilizada somente por 11 linhas semiexpressas, de forma que os passageiros só podiam embarcar e desembarcar nas cidades de origem, e não na EPTG, já que os ônibus dessas linhas não paravam ao longo da via.

Em 2019, os coletivos de linhas convencionais passaram a circular, de forma provisória, nas faixas exclusivas da EPTG no sentido inverso ao dos demais veículos nos horários de pico. A medida temporária foi tomada para contornar o problema da falta de ônibus sem portas do lado esquerdo.

Por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), as operadoras adquiriram os coletivos com portas de acesso dos dois lados, que começaram a operar em janeiro de 2020. A medida facilitou a vida dos passageiros e garantiu segurança na hora de embarcar ou descer dos ônibus. Esses usuários ganharam, em média, 30 minutos no tempo de viagem – somando o trajeto de ida e volta.

As faixas exclusivas das vias W3 Sul e Norte e do Setor Policial Sul (ESPM) também foram implementadas em 2012. As duas primeiras possuem 14 e 12 quilômetros de extensão, respectivamente, o que representa uma economia de 10 minutos para os passageiros, enquanto a da ESPM possui 3,5 quilômetros, significando a redução de 5 minutos no tempo das viagens de ônibus.

Os passageiros de Gama e de Santa Maria passaram a usufruir do corredor exclusivo do BRT Sul em junho de 2014 na Epia, quando começou a operação do sistema ligando as duas regiões ao Plano Piloto. A média de economia das viagens é de 20 minutos, ida e volta. São mais de 55 quilômetros de faixas.

A via exclusiva mais recente foi implantada em dezembro de 2020, no Eixo Monumental. A exclusividade funciona na Via S1, sentido Cruzeiro-Esplanada dos Ministérios, e na N1, sentido Congresso Nacional-Setor Militar Urbano (SMU). Cada lado do corredor tem 7,5 quilômetros.

A priorização do transporte público coletivo ao individual está prevista tanto na lei federal 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, quanto, no âmbito distrital, pelo Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), estabelecido pela lei nº 4.566/2011.

Com informações da Agência Brasília
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Metrô-DF anuncia esquema especial para greve aprovada para esta sexta

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Metrô divulgou nesta quarta-feira (2) um plano para minimizar os transtornos à população caso ocorra a greve anunciada pelo Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) para esta sexta-feira (4).

A estratégia da companhia prevê o fechamento de dez estações para embarque e a colocação de no mínimo sete trens nos horários de pico e de quatro veículos fora desse período.

A empresa informou que todas as 24 estações estarão abertas para desembarque de passageiros. O horário de funcionamento será normal, das 6h às 23h30, de segunda a sábado, e das 7h às 19h, aos domingos e feriados. O Metrô diz que já solicitou ao DFTrans reforço da frota de ônibus.

Caso ocorra a paralisação, as estações fechadas para embarque serão 102 Sul, 108 Sul, 112 Sul e Asa Sul, no Plano Piloto, Feira, no Guará, Concessionárias, em Águas Claras, Centro Metropolitano e Taguatinga Sul, em Taguatinga, Guariroba, em Ceilândia, e Samambaia Sul, em Samambaia.

Segundo o Metrô, a companhia está cumprindo integralmente o acordo coletivo de trabalho, firmado junto ao sindicato, com vigência até março de 2015. A empresa disse que apresentou uma contraproposta à categoria, que será retirada em caso de greve.

Entre as propostas feitas pelo Metrô-DF estão reajuste salarial e de benefícios com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aumento de gratificação adicional de quebra de caixa de 70 para 100 bilhetes e implantação de plano de previdência complementar até 31 de março de 2015. A companhia também diz que mantém conversas semanais com o sindicato para criar um termo aditivo ao acordo vigente.

Segundo o SindiMetrô-DF, a companhia interrompeu as negociações e negou quase todos os pedidos da categoria. “Foram intransigentes o tempo todo. Na última reunião, ficaram de reunir para entregar a proposta e nem quiseram registrar em ata. Dos 43 itens [pedidos da categoria], só concederam o de INPC e os auxílios. INPC é reposição, que é um direito que a gente tem. Os demais itens foram negados todos”, afirma o secretária de Relações Intersindicais do SindiMetrô-DF, Dione Aguiar.

Ele diz que o acordo coletivo em vigência é de 2013 e previa a discussão de cláusulas econômicas a partir de março de 2014. “A categoria já reprovou isso que eles chamam de proposta. Foi feita uma assembleia domingo [30] e a categoria rejeitou. Se não houver nenhuma proposta, o cenário é esse, a partir da 0h de sexta estaremos em greve.”

De acordo com o sindicato, o sistema conta hoje com 1.080 funcionários sendo 600 do setor operacional. Ao todo, 160 mil pessoas utilizam diariamente este tipo de transporte, segundo o Metrô-DF.

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DF tem 334 ônibus extras nas ruas para amenizar a greve do metrô

terça-feira, 16 de março de 2010


O DFTrans informou que 334 ônibus extras estão circulando pelas ruas do Distrito Federal para amenizar os problemas causados pela greve do metrô. O problema é que o trânsito ficou ainda mais complicado. Cinco cidades estão recebendo esses ônibus: Samambaia, com 90 ônibus extras; Ceilândia com 80; Taguatinga com 94; Guará com 40 extras; e Águas Claras com 30 ônibus extras. O metrô funcionou parcialmente nessa terça-feira pela manhã. A greve dos funcionários, iniciada nesta segunda, prossegue. Os metroviários fazem assembleia na Praça do Relógio, em Taguatinga.
Para as poucas pessoas que procuram o metrô, uma surpresa: alguns trens circulavam. Quem usou o transporte logo cedo, não enfrentou dificuldades.
- Tomei o metrô normalmente. Peguei na Rodoviária e desceu a multidão normal de sempre - diz o militar Antônio Carlos Barros.
- Quando peguei, estava vazio - diz uma passageira.
- Tem menos gente porque todo mundo acha que 100% dos trens não estão funcionando. Hoje está mais difícil pegar ônibus, que estão cheios - acrescenta o estudante Marcus Vinicius.
A determinação do funcionamento parcial do metrô veio nessa segunda-feira, depois de uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que durou 11 horas e não teve muitos avanços nas negociações. Mas a Justiça determinou que, a partir dessa terça-feira, 360 dos 600 funcionários voltassem a trabalhar. Com isso, das 6h até as 9h, 12 trens operaram. Das 9h até as 16h serão seis trens e das 16h às 19h, devem circular 16 trens.
A direção do Metrô/DF admite que os passageiros podem encontrar dificuldades na volta para casa.
- Vai ser uma operação que não é em condições normais. Isso é matemática. Se eu operava com 23, vou operar com 19 para 12 trens, é evidente que isso vai causar transtorno à população - diz o diretor de operações do Metrô/DF, José Dimas Machado.

Fonte: O Globo
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Em Brasília, 60% dos passageiros precisam de mais de um coletivo para chegar ao destino

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Todos os dias, a recepcionista Michelle Lopes, 18 anos, vive um drama para chegar ao trabalho. De Ceilândia ao Sudoeste, são necessários dois ônibus e quase duas horas entre a espera nas paradas e o fim do trajeto. No retorno para casa, o tormento aumenta no percurso de cerca de 30 quilômetros. Cansada, a moradora do P Sul enfrenta veículos sempre lotados e desconfortáveis, oferecidos pelo sistema de transporte público do Distrito Federal.

Um estudo de linhas e de pontos de ônibus realizado pela mestre em física Mirian Mitusuko Izawa, da Universidade de Brasília (UnB), mostrou que 62% das rotas analisadas são completadas só com o apoio de transbordo. Ou seja, no Distrito Federal, em mais de 60% dos casos, para se chegar a um destino é necessário usar pelo menos dois coletivos. Segundo Mirian, apenas 31% têm acesso direto — uma linha para ligar os pontos inicial e final. Ela não avaliou o quantitativo de passageiros ou o número de linhas que passa em cada parada nem os custos de cada usuário no sistema sem integração.

A pesquisadora, que passou em concurso para o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) em 2009, aceitou o conselho do professor Fernando Albuquerque, que lhe orientou estudar sobre um assunto mais ligado ao cotidiano profissional. Mirian, então, decidiu olhar as idas e as vindas dos ônibus de uma forma diferente. Pacientemente, a professora buscou numa ferramenta de satélite da internet a localidade exata de cada um dos 3.438 pontos de ônibus do DF. Em seguida, cruzou a informação com as 856 linhas do transporte público brasiliense, usando a teoria de redes complexas, modelo teórico que permite analisar um sistema de elementos a partir das conexões que se formam entre eles.

Divulgada recentemente, a tese de mestrado defendida em outubro do ano passado, com base em arquivos de 2008 e de 2009 fornecidos pelo DFTrans e pesquisados no Google Earth, apresenta um mapa com todos os abrigos e os itinerários que constituem o sistema básico (com exceção dos transportes de vizinhança, conhecido como zebrinha, e o rural). Com isso, revela as regiões onde o sistema é mais denso. “Quanto maior a quantidade de arestas que ligam dois nós, maior a força dessa ligação. Quando a rota de um veículo passa por duas dessas paradas, existe uma aresta entre elas”, afirmou.

Atraso
Após um ano, Mirian elaborou um mapa explicativo sobre a densidade das linhas por região (veja mapa). Coração nervoso de Brasília, a Rodoviária do Plano Piloto conta com 333 trajetos. Apesar do formato uniforme do Plano Piloto, na Asa Sul, a oferta de linhas é maior do que na Asa Norte. Mirian acredita que a concentração está relacionada à distribuição de habitantes na região oeste do DF, onde estão localizadas cidades como Taguatinga, Gama e Ceilândia.

Assim, o Eixo Sul fica em segundo lugar no ranking de locais por onde trafegam mais ônibus. “Apesar das diversas vias possíveis para a ligação do Plano às satélites da região oeste, a maioria dos itinerários passa pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Tanto o Eixo Sul quanto a EPTG são atendidos por 160 linhas diferentes”, analisou Mirian. Moradora de Ceilândia, a técnica em edificação Gardênia Costa, 38 anos, depende diariamente de um desses veículos para chegar à área central. “A concentração de ônibus engarrafa as vias e atrasa a chegada ao trabalho”, analisou a passageira, que gasta duas horas no trajeto.


Fonte: Correio Braziliense

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Propostas para bacia 1 serão abertas nesta terça-feira, diz Distrito Federal

terça-feira, 16 de abril de 2013

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em explorar as concessões do transporte coletivo da bacia 1, no Distrito Federal, será realizada nesta terça-feira (16), informou a Secretaria de Transportes. Até a semana passada, somente a Viação Piracicabana permanecia na disputa, mas uma liminar concedida pela Justiça habilitou um novo concorrente, o Consórcio Metropolitano, a participar do processo licitatório.

O consórcio havia sido retirado da disputa por não possuir Certidão de Regularidade Fiscal. De acordo com a Secretaria de Transportes, a empresa recorreu contra a decisão do GDF e ganhou a liminar para voltar à concorrência.

A bacia 1, a última a ser licitada, inclui o Plano Piloto, Sobradinho I e II, Planaltina, Cruzeiro, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

As empresas Viação Pioneira e São José, vencedoras das bacias 2 e 5, tiveram os contratos assinados no final de 2012. Ainda falta assinar os contratos das bacias 3 e 4, vencidas pelas empresas HP-Ita e Marechal. A pasta não divulgou quando esses contratos serão assinados.

Divisão das bacias
O edital divide o DF em cinco bacias e estabelece que cada concorrente poderá controlar apenas uma delas. A bacia 3 terá uma frota de 483 ônibus  e vai atender as regiões do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II. A bacia 4 contará com 464 veículos, que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way.

A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF,  será responsável pela bacia 2 com 640 ônibus. As regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way serão beneficiadas.

A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SAI, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga. Ela terá  576 veículos circulando.

A bacia 1, que ainda não está definida, atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. É a menor bacia, com uma frota de 417 ônibus.

Informações: G1 DF

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No DF, Paralisação dos ônibus prejudicam mais de 600 mil usuários nesta quinta-feira

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Motoristas e cobradores do Distrito Federal iniciaram nesta quinta-feira (5) uma paralisação de 24 horas pelo pagamento de um reajuste de 7,88%. Segundo o sindicato a categoria, o índice havia sido acertado em convenção coletiva e deveria começar a ser pago nos salários de maio.

A paralisação dos rodoviários deixou os pontos de ônibus cheios. Na Rodoviária do Plano Piloto, passageiros recorriam ao transporte pirata para poder chegar ao trabalho.

Com a greve, o Metrô passou a funcionar às 5h30, meia hora antes do horário normal, e disponibilizou trens extras para os horários de pico (das 6h às 9h e das 16h30 às 20h).

O presidente do sindicato da categoria, João Osório, estima que a paralisação atinja 13 mil rodoviários, incluindo motoristas e cobradores das cooperativas de transporte. Nesta sexta (6) os motoristas e cobradores voltam a trabalhar normalmente. Está marcada para domingo (8) uma assembleia para decidir sobre uma possível greve geral da categoria.

Acordo
No ano passado, um acordo assinado entre os rodoviários e as empresas evitou a greve geral da categoria. O acordo previa reajuste de 7,88% nos salários, na cesta básica e no ticket refeição feita pelas empresas de ônibus.
O acordo previa também as manutenção dos benefícios garantidos pela no acordo coletivo de 2010, além do pagamento de R$ 150 por trabalhador para garantir plano de saúde e de R$ 15 para seguro odontológico.

Metrô
O metrô do DF também já tem um aumento considerável no número de passageiros na manhã desta quinta-feira (5/7). Segundo a assessoria de imprensa do órgão, foram colocados dois trens extras em circulação no horário de pico, que vai até às 9h. Ao todo, são 26 veículos a disposição da população. A empresa ainda abriu o serviço 30min mais cedo. Para o final da tarde, o número de trens também será igual ao da manhã. O vagões param de rodar às 23h30, como de costume.

Rodovias
Enquanto isso, cidadãos que tem carro tentam chegar ao trabalho enfrentando longos congestionamentos, que tomaram conta das principais vias do Distrito Federal. O tráfego na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), Estrutural, Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e BR-040, que liga Luziânia à Brasília, está fluindo com muita lentidão devido ao excessivo número de veículos.

Transporte pirata
Embora seja ilegal, a opção para muitas pessoas tem sido o transporte pirata e as lotações. O aposentado José Dantas da Silva, 47 anos, não teve escolha. Ele saiu de casa em Águas Claras às 3h30 e ficou duas horas no ponto de ônibus, até que devidiu pegar um transporte ilegal com destino à Taguatinga para embarcar no metrô. Ainda assim Silva não conseguiu e até às 7h o aposentado não tinha conseguido entrar no transporte.

Informações: G1 DF e Correio Braziliense

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No DF, Mais de 2,3 mil novos ônibus entraram em circulação

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A frota de ônibus do Distrito Federal passa por uma renovação. Desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema, ampliando a oferta aos usuários. Até o final deste ano, mais 850 novos ônibus deverão entrar em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca.

“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de quatro anos. Dos 2.850 ônibus em operação no sistema, 2.303 foram renovados. O que falta para que todos sejam substituídos é o que está ocorrendo agora com os veículos da São José, que estão sendo entregues, e da Marechal, que nos apresentou recentemente um cronograma garantindo a renovação dos veículos antigos”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Os veículos atenderão as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), Estrutural, Vicente Pires e Brazlândia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Serão 473 novos ônibus da São José e 377 da Marechal. No caso da primeira empresa, 150 já estão em operação. Os demais entrarão gradativamente até dezembro. “Todos os ônibus que serão renovados são mais modernos e contam com uma tecnologia de eficiência energética e baixa poluição. É mais conforto para o usuário”, afirma Gonçalves.

Entre as novidades estão veículos com ar-condicionado e adaptados para a operação de cartões de crédito e débito, além de modelos com capacidade maior de passageiros.

Os veículos atenderão as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), Estrutural, Vicente Pires e Brazlândia.

Paulo Marcos da Costa: “Antes o ônibus estragava sempre e eu chegava atrasado no meu trabalho. Agora são ônibus mais novos, então isso não acontece mais”

O ascensorista Paulo Marcos da Costa, 51 anos, é morador de Ceilândia e costuma utilizar as linhas da empresa São José. Ele conta que já teve oportunidade de andar em um dos novos veículos da companhia e gostou. “Percebi mudança sim. Antes o ônibus estragava sempre e eu chegava atrasado no meu trabalho. Agora são ônibus mais novos, então isso não acontece mais”, comenta.

A renovação da frota ocorre para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Taquari II.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem.

Informações: Agência Brasília

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DF: Estrada Parque Taguatinga (EPTG) é problema para quem precisa de parada de ônibus, calçada e passarela

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Se por um lado a ampliação da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) trouxe benefícios aos motoristas do Distrito Federal, a obra em andamento gera transtornos à vida dos pedestres. Os principais problemas apontados por eles são: ausência de calçadas, longas distâncias entre as passarelas e falta de paradas de ônibus. Para piorar a situação, os abrigos para os usuários de transporte público construídos no canteiro central da rodovia não têm utilidade. O edital de licitação para a compra de 300 novos ônibus com porta especial à esquerda passa por adaptações da Secretaria de Transporte do DF, assim como determinou o Tribunal de Contas do DF ao verificar irregularidades no processo.

O Correio esteve na EPTG ontem e verificou as diversas dificuldades enfrentadas pelos pedestres. A distância entre algumas passarelas, por exemplo, chega a 1,5 quilômetro, fazendo com que muitas pessoas se arrisquem ao atravessar pela via expressa — a velocidade máxima é de 80 km/h. A massoterapeuta Viviane Alves de Araújo, 23 anos, se arriscou na travessia. Em vez de caminhar por 20 minutos até a passagem suspensa, ela preferiu correr riscos entre os carros. “Apesar de ser perigoso, é mais fácil. Demorei cinco minutos por aqui. Se fizesse o outro caminho, iria levar muito mais”, justificou.

O técnico em telecomunicações Aristóteles Gomes Rocha, 29 anos, reclamou das dificuldades. “Muitas vezes, tenho que andar durante 30 minutos para chegar até a parada mais próxima. Como retiraram algumas, acabo dando uma volta grande. Hoje mesmo, eu acabei perdendo meu ônibus. Além deles passarem em horários malucos, essa distância atrapalha. Acho que deveria existir mais pontos por aqui”, sugeriu.

O autônomo Francisco José Araújo Lima, 35 anos, trabalha há três anos no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), onde vende guloseimas próximo a uma parada de ônibus. Ele afirma ouvir diariamente os pedestres reclamando da falta de infraestrutura da EPTG, além de ver muitas pessoas passando pelo acostamento da pista. “Como não há calçadas, elas são obrigadas a passar no meio da rua. Quando não é isso, têm que passar pelo barro e se sujar”, contou. “Em um dia desses, uma mulher quase foi atropelada aqui por causa disso”.

Sem previsão
A Secretaria de Transportes do DF informou, por meio da assessoria de imprensa, que o número de paradas de ônibus ao longo da EPTG é superior ao existente antes do início das obras, sendo suficiente para atender ao usuário. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) acrescentou que ao longo da via foram implantados 60 novos pontos. Quanto às passarelas, foi informado que a implantação se deu nos pontos de maior demanda, tendo a distância média entre elas 400 metros.

O superintendente de Obras do DER, Samuel Dias Júnior, reforçou que houve uma ampliação na oferta de pontos de parada de transporte público, sendo 15 ao longo do canteiro central e um em cada lado das vias marginais, em conformidade com as passarelas existentes. “Retiramos paradas no trecho de obras onde não tinha jeito. E, geralmente, onde precisou ser retirado foi implantada uma nova. Mas, por exemplo, em alguns pontos do SIA, não houve necessidade de remoção”, completou. “Durante as obras, foram construídos abrigos provisórios, mas eles foram retirados após a conclusão das passarelas”, disse.

Ainda segundo o superintendente, não há previsão de construção de novos abrigos ao longo da EPTG. Caso a população observe a necessidade de implantação, ele sugere que os interessados recorram ao Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). O DER admitiu a ausência de calçadas em alguns pontos da EPTG, mas esclareceu que há um processo de licitação em curso para a construção dessas passagens.

Em construção
A ampliação da EPTG teve início em abril de 2009, a partir do investimento de R$ 244 milhões. A primeira etapa da obra foi concluída no fim de 2010 e contou com implantação de passarelas, paradas de ônibus e instalação de faixas exclusivas para o transporte público. A segunda etapa da construção, que contará com a instalação de uma ciclovia, ainda não tem prazo para começar. Para que isso seja possível, o DER informou que precisará fazer uma releitura do projeto.

Fonte: Correio Braziliense

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