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Licitação do monotrilho do ABC sai em 90 dias, diz Alckmin

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O monotrilho da Linha 18-Bronze do Metrô, que vai ligar São Paulo a três cidades do Grande ABC (SP), deve ter a licitação para obras publicada em 90 dias. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta terça-feira que as obras do novo modal, primeiro a entrar no Grande ABC, deverão começar ainda neste ano.

Cerca de 300 mil passageiros deverão usar a nova linha. As cidades do Grande ABC estão entre as regiões mais carentes de transporte público de toda a região metropolitana - os ônibus são os mais mal avaliados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. A Linha 18 deverá ter 12 estações e 14,3 quilômetros de comprimento. Ela vai ligar a Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde, na zona sul da capital paulista, onde haverá conexão gratuita com o metrô, até a futura Estação Paço Municipal, no centro de São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e por Santo André.

Os estudos básicos dessa linha preveem que, posteriormente, o ramal poderá ser estendido até o bairro Alvarenga, nas proximidades da divisa entre São Bernardo e Diadema. A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos espera que a linha seja feita por meio de uma parceria público-privada (PPP).

As cidades do ABC, grande parte sob comando de prefeitos petistas, fez durante os últimos dois anos várias negociações com o governo federal para obter recursos para essa linha. "A linha 18 finalmente parece que vai", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT). "Era uma linha prevista para 2025. A partir de nossa intervenção em 2009, São Bernardo apresentou o projeto funcional, portanto há viabilidade técnica para fazer", disse. Os repasses são do governo federal, parte deles obtidos pelo Plano de Aceleração do Crescimento para Grandes Cidades (PAC 2). Ele classificou a obra como estratégica para toda região do ABC. "E ajuda São Paulo também, porque se você tira carros e pessoas que vêm para São Paulo de transporte coletivo, ajuda todo mundo", afirma.

O restante dos recursos virá do parceiro privado, segundo a modelagem feita pelo governo do Estado. A previsão é de que o prazo de concessão da linha seja de 25 anos. As obras devem demorar até quatro anos para ficar prontas. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Bernardo do Campo terá R$ 500 mi para corredores

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Prefeitura de São Bernardo assinou nesta terça-feira (25), em Brasília, um contrato de US$ 250 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção de 11 corredores de ônibus na cidade - são US$ 125 milhões do BID e o mesmo valor será investido pela Prefeitura. A assinatura foi realizada na sede do BID entre o prefeito Luiz Marinho e a representante do banco no Brasil, Daniela Carrera-Marquis.

Com a assinatura do contrato, a Prefeitura já começa a preparar a licitação do primeiro lote de obras das intervenções, que compreende três corredores: Alvarenga, João Firmino e Rudge Ramos (Vergueiro). "A partir de setembro já vamos abrir a licitação para o primeiro lote, no valor de R$ 120 milhões", afirma o secretário de Transportes, Oscar Silveira Campos, que acompanhou o prefeito.

No total, a obra será dividida em outros três lotes. A expectativa é de que as obras já comecem no início do ano que vem, pelo corredor Alvarenga. 

"Com esse conjunto de intervenções vamos transformar a cidade e fazer com que São Bernardo alcance um novo patamar em mobilidade urbana. Essas obras são voltadas para o transporte público mas vão interferir, com certeza, no transporte individual na nossa cidade", afirmou Marinho.

"Estamos muito contentes em contribuir para a melhoria do transporte em São Bernardo", disse Daniela.

O prefeito também falou sobre a possibilidade de novos investimentos na cidade. "Podemos começar diálogos para novos projetos a partir de 2014", afirmou.

BID 2 / Na gestão passada, do ex-prefeito William Dib, houve uma empreitada semelhante. Na oportunidade, foram US$ 254 milhões, quase R$ 440 milhões, destinados aos projetos do São Bernardo Moderna.

Na ocasião, porém, mesmo sendo assinado em 2007, foi concluído apenas no ano passado, já na administração petista de Luiz Marinho.

MAIS

Reestruturação
A assinatura do contrato faz parte do projeto de modernização do transporte coletivo da cidade. Os 11 corredores cortarão o traçado do Monotrilho (Metrô ABC), previsto para ser concluído em 2016. Com os novos corredores, os ônibus deixarão de passar pelas vias da região central como Faria Lima e Jurubatuba. 

R$ 250 
milhões é a contrapartida da prefeitura

Ônibus
O investimento é concretizado no período em que uma multidão sai às ruas para protestar contra o reajuste da tarifa (cai para R$ 3 na segunda)

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Monotrilho do ABC recebe licença ambiental

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Na quinta-feira (27/06), o Metrô de São Paulo recebeu a Licença Ambiental Prévia (LAP) para a futura Linha 18-Bronze, que vai ligar a capital à cidade de São Bernardo do Campo, pelo sistema de monotrilho.

Com a LAP, expedida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado), já é possível prosseguir com os trâmites licitatórios para a construção da linha, que será feita por meio de Parceria Público-Privada (PPP) e deverá custar cerca de R$ 3 bilhões. Ainda na primeira quinzena de julho será realizada uma Audiência Pública para a elaboração do edital. A previsão é a de que as obras comecem em 2014. 
A Linha 18 vai ligar as cidades de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo, contemplando o bairro Alvarenga. A linha vai permitir a integração entre as linhas 2-Verde, 10-Turquesa, além do Corredor São Mateus-Jabaquara, da EMTU. 

Em uma primeira fase, a Linha 18 contará com 14,9 km de extensão e 13 estações: Tamanduateí; Goiás; Espaço Cerâmica; Estrada das Lágrimas; Praça Regina Matiello; Instituto Mauá; Afonsina; Fundação Santo André; Winston Churchill; Senador Vergueiro; Baeta Neves; Paço Municipal (São Bernardo); e Djalma Dutra, onde fará integração com um novo corredor de ônibus que será construído pela Prefeitura de São Bernardo.

Com a linha em funcionamento, 25 trens vão atender à demanda diária de 314 mil pessoas, permitindo uma ligação mais rápida entre os municípios do ABC e a rede metroferroviária de São Paulo. Também será construído um pátio de estacionamento, manutenção e manobras.

Informações: Metrô SP

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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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Cartão Legal de São Bernardo do Campo é lançado

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O prefeito de São Bernardo do Campo lançou nesta segunda-feira (22/11), às 17h, mais uma categoria do Cartão Legal, o Vale-Transporte, na Loja do Cartão Legal. Diferentemente das etapas anteriores, o cadastro será realizado via web diretamente pelo Departamento de Recursos Humanos das empresas ou prestadoras de serviços relacionadas. O novo cartão faz parte do processo de integração tarifária na cidade, marcada para ser lançada no 1º de dezembro. A estimativa é cadastrar cerca de 70 mil usuários durante o mês de novembro.

Desde o início do cadastramento, no dia 19 de julho, mais de 47 mil pessoas, entre aposentados, pensionistas, pessoas com mais de 60 anos e pessoas com deficiência e acompanhantes já retiraram o Cartão Legal, garantindo com isso cidadania, conforto e segurança.

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Metrô SP apresenta projeto da futura Linha 20-Rosa

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

O Metrô deu um importante passo para a implantação da Linha 20-Rosa e prolongamento da Linha 2-Verde até Cerro Corá. Na última segunda-feira (22), o município de Santo André recebeu a primeira, de uma série de três audiências públicas previstas dentro do empreendimento.

Os estudos preliminares demonstram benefícios equivalentes a R$ 3,5 bilhões por ano com o funcionamento da Linha 20-Rosa, devido à economia de combustíveis e gastos com saúde que serão evitados com poluentes que deixarão de ser emitidos, além da redução do tempo de deslocamento das pessoas, que pode chegar a mais de 60%. Esses dados e informações disponibilizados no evento constam no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), assim como no Anteprojeto de Engenharia elaborado pelo Metrô.

Representantes do Metrô apresentaram detalhes dos projetos das duas linhas, assim como seu impacto ambiental e benefícios às regiões por onde passará, além de falarem sobre a complexidade construtiva de uma linha que será totalmente subterrânea e atravessará 42 córregos e rios ao longo do seu trajeto entre Santa Marina e Santo André.

Outro tema importante é a preocupação do Metrô no cuidado ambiental e do patrimônio, citando exemplos como as áreas onde serão construídos os futuros pátios de manutenção Santa Marina e de Santo André, que terão construções de relevância histórico-cultural preservadas e utilizadas como locais administrativos.

As apresentações são parte do processo para a obtenção das licenças ambientais necessárias para a construção da Linha 20 e do prolongamento Oeste (até Cerro Corá) da Linha 2-Verde. Nos dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro, as audiências serão realizadas nos municípios de São Paulo e São Bernardo do Campo, respectivamente, onde essas linhas também passarão.

A futura Linha 20-Rosa está em fase de projeto pelo Metrô para a implantação de 24 estações em 31,1 km de extensão, ligando a Santa Marina (região da Lapa) a Santo André, passando por São Bernardo do Campo, além dos bairros de São Paulo como Pinheiros, Itaim, Jardins, Moema, São Judas e Cursino. O Metrô já concluiu o Anteprojeto de engenharia e agora está contratando o Projeto Básico, que é um dos mais importantes de uma linha. Já o prolongamento Oeste da Linha 2-Verde será implantado no mesmo projeto, construindo 1,3 km para ligar a atual estação da Vila Madalena até Cerro Corá, permitindo a conexão com a Linha 20.


Informações: Metrô SP

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Governo de SP apresenta soluções para mobilidade urbana no ABC Paulista

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Nesta quarta-feira (3), o Governador João Doria, o Vice-Governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia, o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, o Prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, o Prefeito de Santo André, Paulo Henrique Serra, e o Prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, anunciaram a solução de mobilidade urbana para a população do ABC Paulista.

A coletiva de imprensa foi realizada no Palácio dos Bandeirantes. “Hoje, vamos anunciar um novo modal de transporte metropolitano no ABC. Uma decisão importantíssima do Governo do Estado, depois de vários anos de retardo. Será uma opção de menor custo, de menor tempo, de mais eficiência e de menos manutenção”, ressaltou o Governador.

Além de ser implementado um BRT na região, a Linha 10-Turquesa, da CPTM, se tornará um metrô de superfície e terá início a contratação do projeto da Linha 20-Rosa, do Metrô, que será alimentada com a demanda do BRT e demais modais da região. Em agosto deste ano, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos apresentará os dados do projeto com todos os trâmites e cronogramas previstos.

“Apresentamos a solução que vai ao encontro dos anseios da região, pois a Linha 18-Bronze, se atualizarmos os custos de obras, teríamos uma obra para ser executada na ordem de R$ 6 bilhões. A solução poderá substituir a construção do monotrilho, na ordem de R$ 680 milhões. Uma solução de transporte público eficiente e adequado para a sociedade”, salientou Alexandre Baldy.

Trajeto

O BRT do ABC sairá do Paço Municipal de São Bernardo do Campo e levará os passageiros até a estação Tamanduateí, na Linha 2-Verde, do Metrô.

“Nós não temos no Estado um BRT no modelo que foi apresentado aqui hoje. O que estamos apresentando é uma solução com melhor qualidade, superior ao corredor que já existe e é bem avaliado. E, o mais importante, atende à demanda do ABC”, destacou Rodrigo Garcia.

O BRT pode ser implantado em 18 meses, a partir do início de sua construção, e tem capacidade para transportar até 340 mil passageiros por dia. Será um sistema inteligente de transportes, com Centro de Controle Operacional (CCO) e diversas modalidades de serviços.

Além das linhas tradicionais, com paradas, será possível operar serviços semiexpressos e expressos. Os ônibus transitam em espaço totalmente separado das outras faixas de rolamento.

Os veículos terão plataforma no nível da entrada dos ônibus, facilitando a acessibilidade e o embarque de pessoas com deficiência; cobrança de tarifa nos locais de embarque; monitoramento por câmeras em estações e terminais, sistema com informação em tempo real pela internet e painéis nas paradas que mostrarão tempo de espera.

CPTM

A região do ABC também será beneficiada com os investimentos na Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O ramal será adequado ao padrão do Metrô de qualidade. A partir da próxima quarta-feira (10), haverá troca da frota para trens mais modernos. A sinalização será modernizada e os passageiros também ganharão uma nova estação de trem, a Pirelli.

A CPTM assinou, no início deste ano, convênio com a Prefeitura de Santo André para o desenvolvimento, em conjunto, dos projetos para a implantação dessa nova estação entre Prefeito Celso Daniel-Santo André e Capuava, na Linha 10-Turquesa. “Essa ação permitirá o início da extensão do Expresso ABC”, disse o Vice-Governador, Rodrigo Garcia.

Informações: Governo de SP


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São Paulo: O transporte no ABCD com VLT em breve

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) assinou no dia 22, o Acordo de Cooperação para Elaboração do Projeto do Metrô Leve com as prefeituras de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. O objetivo é ligar as duas cidades à estação Tamanduateí, que atende hoje a Linha 10-Turquesa da CPTM e, a partir do ano que vem, a Linha 2-Verde do Metrô. As duas prefeituras, em conjunto com a STM, vão elaborar os estudos técnicos de viabilidade e o projeto funcional. Na última sexta-feira, dia 18, o Ministério das Cidades liberou recursos da ordem de R$ 27,6 milhões para a elaboração do projeto básico do Metrô Leve.

O Metrô de São Paulo ficará responsável pela contratação do projeto básico e receberá os recursos através da CBTU. Caberá ao Metrô também a elaboração dos estudos ambientais e os procedimentos de licenciamento na Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

A obra será realizada pelo Estado e atenderá as cidades de São Bernardo do Campo e São Caetano, tendo como ponto de conexão a Estação Tamanduateí, que a partir do ano que vem integrará Metrô e CPTM. O projeto funcional é que definirá a tecnologia mais adequada.

O governo do Estado de São Paulo investe maciçamente na área de transportes, desde que assumiu em 2007, porque sabe da importância que o cidadão dá para os seus deslocamentos, seja para o trabalho, estudo ou lazer. Prova disso são os investimentos no Plano de Expansão que hoje já alcançam R$ 21 bilhões. Agora o Governo dá mais um passo para melhorar o transporte na região do ABC.

Atualmente, a CPTM está ampliando a estação Tamanduateí, na Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), para integrá-la à estação homônima do Metrô que está em construção, pelo plano de ampliação da Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente).
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São Paulo: Carros e ônibus ficam debaixo d'água no ABC

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A chuva que atingiu São Paulo e a região metropolitana deixou avenidas de cidades do ABC debaixo d'água na tarde desta terça-feira (17). Em São Bernardo do Campo, pessoas ficaram ilhadas e carros e ônibus ficaram submersos. Um bote dos bombeiros foi acionado para fazer o resgate das vítimas.

A pistas centrais da Via Anchieta, em ambos os sentidos, na região de São Bernardo do Campo, entre o km 10 e o km 14, foram bloqueadas por volta das 16h por conta de um alagamento. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, o motorista que passava pela região era aconselhado a usar as pistas marginais. O trecho foi interditado por conta do transbordamento do Ribeirão dos Couros.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, a região do Paço Municipal, no Centro da cidade, estava com diversos pontos de alagamento por volta das 16h30. Trechos das avenidas Pereira Barreto, Jurubatuba e Faria Lima estavam intransitáveis.

Em Santo André, segundo a Defesa Civil, foram registrados pontos de alagamento em ruas dos bairros Bairro Valparaíso, Príncipe de Gales, Jardim, Vila Alzira, Capuava, Condomínio Maracanã, Santa Terezinha, Parque das Nações, Vila América, Vila Floresta e Vila Pires

De acordo com órgão, foram  16 chamados para alagamentos, um para queda de árvore, três para vistorias em edificações e muros e dois para escorregamentos de terra.

O Córrego Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, também transbordou. Em razão disso, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, decretou estado de alerta na região da Subprefeitura do Ipiranga às 15h10. O alerta foi encerrado às 16h12.

Toda a cidade de São Paulo foi colocada em estado de atenção às 14h50. As zonas Oeste, Sul e Centro da capital paulista e a Marginal Pinheiros já estavam em atenção desde as 14h32.

Segundo o CGE, às 15h50, os bairros de Vila Maria e Vila Guilherme, na Zona Leste, eram os mais atingidos. Na Zona Sul, chovia forte na região de Cidade Ademar e Jardim Ângela. O bairro do Buntantã, na Zona Oeste, também sofria com o temporal.

No horário, a cidade registrava 12 pontos de alagamento, sendo oito intransitáveis. O Aeroporto de Congonhas fechou para pousos e decolagens duas vezes em razão do temporal.

Os trens da Linha 10 - Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) tiveram a circulação interrompida entre as estações São Caetano e Santo André, no ABC. Segundo a companhia, o trecho foi bloqueado por conta de um alagamento.

Fonte: G1.com.br


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São Paulo: Corredor Metropolitano ABD tornou-se referência nacional e internacional em sistemas de transporte público.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


O Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) tornou-se referência nacional e internacional em sistemas de transporte público de média capacidade. Inaugurado em 1988, liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABCD: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.
Trata-se de um corredor exclusivo para ônibus / trólebus gerenciado pela EMTU/SP, com extensão total de 33 Km. A frota operacional do Corredor ABD é 233 ônibus que transportam diariamente cerca seis milhões de usuários por mês. Da frota total, 78 veículos são trólebus e 34 veículos contam com dispositivos para acessibilidade.As 13 linhas do sistema são operadas pela Concessionária Metra, desde 1997, resultado da primeira concessão do país no setor de transporte público. As atribuições do Estado voltaram-se diretamente para o gerenciamento do sistema, enquanto que a operação, a manutenção e a conservação da infraestrutura e do sistema viário ficaram a cargo da iniciativa privada pelo período de 20 anos.

O Corredor Metropolitano ABD possui oito terminais metropolitanos, gerenciados pela EMTU/SP: São Mateus, São Bernardo do Campo, Santo André (Leste e Oeste), Piraporinha, Diadema, Sônia Maria, Ferrazópolis e Jabaquara.Esses terminais possuem a infraestrutura necessária para facilitar a movimentação dos portadores de deficiência como rampas, corrimãos e escadas rolantes que auxiliam o acesso desses passageiros às áreas interna e externa. Além disso, estão equipados com telefones públicos rebaixados, telefones especiais para surdos-mudos e banheiros adaptados.O sistema integra-se, em diversos pontos, com outros modos de transporte público como ônibus municipais e intermunicipais, trens metropolitanos e metrô desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole. Clique em “Terminais” no menu lateral para ver os pontos de integração.

Aprovação dos usuários
O Corredor Metropolitano ABD foi o único sistema da Grande São Paulo que melhorou a sua aprovação na Pesquisa de Imagem dos Transportes Públicos na Região Metropolitana de São Paulo, divulgada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em dezembro de 2008. Em 2007, a aprovação dos usuários era de 66% e, em 2008, subiu para 79%. A renovação da frota e a regularidade das linhas são fatores que contribuíram para a boa avaliação dos passageiros.
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São Bernardo do Campo terá 11 novos corredores de ônibus

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Segundo especialista, medida incentivará o uso de transporte público devido à agilidade que as faixas exclusivas trarão. Em busca de maior agilidade no transporte público, o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, anunciou ontem ampliação no setor de mobilidade urbana.
O anúncio foi feito durante evento que marcou a comemoração de um ano do lançamento do sistema de bilhetagem eletrônica Cartão Legal, no Terminal Rodoviário João Setti. 

avenida João Firmino
Serão 11 corredores de ônibus, nas principais vias da cidade, como Estrada Galvão Bueno, avenida João Firmino, Estrada do Alvarenga; rua Jurubatuba, avenida Faria Lima, rua Dr. Castelo Branco e avenida Senador Vergueiro. “O sistema precisa de estrutura melhor. Os corredores darão incentivo ao transporte coletivo. Hoje, o trânsito em geral está muito lento. Com melhoria da mobilidade, as pessoas vão começar a utilizar bem mais a integração”, declarou.

A cidade conta hoje com 70 linhas de ônibus municipais e cerca de 400 coletivos trafegam pelas ruas. Dos intermunicipais, aproximadamente de 20% são utilizados para deslocamentos dentro da própria cidade. Com isso, o secretário destacou que as linhas da EMTU também passam por reestruturação, juntamente com a empresa.

O corredor de trólebus da avenida Faria Lima deverá ser mais bem aproveitado. “Hoje passam 370 ônibus por hora nessa via durante horário de pico. No corredor da Metra são, em média, 30, no máximo. Então, essa reorganização deve ser feita”, explicou. Ambos processos são viáveis, mas exigem ajustes contratuais entre os governos municipal e estadual, e as operadoras de ônibus e trólebus, que já estão cientes da situação.

De acordo com o professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI) e especialista em transportes públicos Créso de Franco Peixoto, o município está no caminho certo para a melhoria da mobilidade urbana. Porém, faz ressalvas. “Uma das grandes soluções é oferecer o sistema BST (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba. Uma de suas premissas é o uso da faixa exclusiva. Porém, não é só isso. Deve haver horários expressos e um serviço que permita bilhetagem antes de entrar nos ônibus, por exemplo”, argumentou. Peixoto destacou que essas medidas trazem qualidade em transporte público e, com isso, “naturalmente o desejo das pessoas em deixar o carro em casa vai aumentar”.

Durante a solenidade, o secretário também afirmou que entrarão em vigor ainda este ano  melhorias na operação do transporte público na região do Alvarenga. Serão implementadas linhas expressas, devido à grande demanda da área.

Município lança Cartão Legal Empresarial

Nesta semana, comemorado o aniversário de um ano do Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica de São Bernardo que conquistou 180 mil adesões. A ocasião também serviu para celebrar os 11 anos de funcionamento do Terminal Rodoviário João Setti, onde ocorreu o evento, e o lançamento do Cartão Legal Empresarial, que deverá ser solicitado por empresas e entidades e repassado aos usuários.

A moradora Maria de Fátima Ferreira, do Jardim Silvina, elogiou o serviço. “O sistema é muito bom porque me dá o direito de ir e vir, e em determinado tempo, sem pagar a segunda passagem. Faz seis meses que eu e toda minha família aderimos ao cartão, que dá acesso a São Bernardo inteiro”, pontuou.

Segundo o prefeito Luiz Marinho, os usuários ainda desconhecem que o Cartão Legal é o sistema de bilhete único da cidade. “As pessoas ainda me pedem por isso, sendo que funciona há um ano e, inclusive, foi ampliado”, destacou.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas da cidade, Oscar Silveira Campos, um terço da população que utiliza transporte público paga em dinheiro. “A falha não é do sistema de divulgação e nem do de bilhetagem, que é muito bom. O problema vem da malha de transportes, que está sob revisão”, disse.

Segundo o secretário, em relação ao Cartão Legal Empresarial, “há muita solicitação por office boy e pessoas que utilizam serviços da prefeitura pela Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania) ou pela Fundação Criança, e não utilizam o transporte todo dia. Então, devem fazer um cartão em nome da empresa”. O número de aquisições deve ficar entre 20 mil e 30 mil, e o cadastro é feito via web. (BN)



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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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Ônibus de São Bernardo do Campo terão rastreamento até junho de 2013

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Até junho do ano que vem, todos os ônibus municipais de São Bernardo terão rastreamento por GPS. O objetivo é monitorar a frota para evitar atrasos e identificar em tempo real falhas no sistema. O investimento, feito pela concessionária SBC Trans, será de cerca de R$ 1,2 milhão por ano para manutenção.

A inovação é uma das soluções encontradas pela empresa para reduzir o número de reclamações de usuários. A cidade tem o maior índice de queixas da região, com cerca de 16 por dia. "O GPS irá nos ajudar a melhorar o monitoramento com informações em tempo real sobre velocidade, paradas e distância entre os carros", comenta o gerente de operações da SBC Trans, Nilson Matiolli Dantas.

Hoje, o Centro de Controle Operacional da empresa funciona com informações passadas por motoristas via rádio. "Esse processo ficará mais rápido e preciso. Caso um passageiro ligue para reclamar de uma linha, já saberemos imediatamente a causa do problema e em quanto tempo o ônibus chegará ao local", acrescenta Dantas. A cidade será a quarta da região a utilizar a tecnologia.
Para diminuir os problemas no atendimento aos usuários, a empresa organiza anualmente seminários sobre disciplina para motoristas e cobradores. Todos os cerca de 1.400 funcionários da operação passam pelo curso. "Em caso de reclamação nesse sentido, o empregado passa por uma reciclagem. Caso haja reincidência, será desligado do nosso quadro", garante o gerente.

CORREDORES
Apesar dos investimentos para diminuir o índice de insatisfação dos passageiros, o diretor de operações da companhia, Nelson Borges Ribeiro, acredita que a situação só terá melhora significativa após a inauguração dos 11 corredores de ônibus que serão feitos pela Prefeitura. A previsão é de que as pistas fiquem prontas até 2016. "O viário da cidade não dá preferência para o transporte público. Com tantos congestionamentos, é natural que o ônibus atrase", explica Ribeiro. Segundo o diretor, 75% das 61 linhas municipais passam pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, cujo trânsito é problemático em dias úteis.

Para a construção dos corredores, a Prefeitura assinará financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no valor de US$ 250 milhões - o equivalente a cerca de R$ 500 milhões. Os locais que receberão pista exclusiva para ônibus são Alvarenga, João Firmino, Senador Vergueiro, Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco e Galvão Bueno. Também está prevista a criação de três terminais.

Tecnologia já é usada em 3 cidades da região
São Bernardo será a quarta cidade da região a implantar tecnologia de rastreamento por GPS nos ônibus municipais. O sistema já é utilizado em Mauá, São Caetano e Diadema.

Após o início do monitoramento eletrônico, as reclamações de usuários em Diadema tiveram queda significativa, passando de 136 para 73 de janeiro a outubro de 2011 para o mesmo período deste ano - redução de 46,3%. O equipamento começou a ser usado no fim do ano passado, quando as empresas Benfica e Mobibrasil assumiram as linhas da ETCD e da Imigrantes, respectivamente. Com a substituição, 100% da frota foi renovada.

Em Mauá e Diadema, o sistema permite ao usuário ver pela internet a localização do ônibus em tempo real e se programar para o horário do embarque. As duas prefeituras planejam estender o projeto e instalar painéis em pontos estratégicos com informações sobre as linhas.

Na Capital, a SPTrans disponibiliza letreiros eletrônicos em terminais e paradas com grande fluxo de pessoas. Em São Bernardo, a concessionária SBC Trans informa que também existe o projeto para publicação do posicionamento dos veículos na internet, mas ainda não há data prevista para instalação.

Além de proporcionar mais comodidade ao usuário, o GPS também facilita o trabalho de fiscalização por parte das prefeituras.

INTERMUNICIPAIS
Após a licitação do Lote 5 das linhas intermunicipais - que abrange as sete cidades da região -, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) também irá implantar o sistema de rastreamento nos veículos. A previsão é de que as propostas dos interessados sejam abertas até a metade de 2013.

Informações: Diário do Grande ABC
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