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Em São Bernardo do Campo, SBCTrans distribui Ticket Maio Amarelo em bares e restaurantes

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Se consumir bebidas alcóolicas, vá para casa de ônibus e não dirija. Em uma iniciativa ousada e educativa, as operadoras de transporte coletivo urbano  Metra e SBCTrans, ambas de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, realizaram, durante este mês, campanhas para colaborar com a redução de acidentes de trânsito motivados pelo consumo de bebidas alcóolicas. As ações estão alinhadas com o movimento Maio Amarelo.

A SBCTrans distribuiu gratuitamente, durante o mês de maio, em bares e restaurantes de São Bernardo do Campo, um Ticket Maio Amarelo que serviu como vale-passagem para que as pessoas pudessem retornar para casa de maneira segura e confortável após consumirem bebidas alcóolicas, no famoso Happy-hour de final do dia e finais de semana.

“Esta ação é mais uma iniciativa para aproximar a comunidade e os potenciais usuários do transporte coletivo. Queremos focar naquelas pessoas com comportamento social ativo e que costumeiramente bebem e depois dirigem. A intenção é educar e mostrar que o transporte coletivo pode ser uma opção segura e agradável para quem consume álcool fora de casa”, explica Milena Braga Romano, diretora executiva da SBCTrans.

Segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, nos últimos anos, o percentual de adultos que admitem conduzir veículos motorizados após consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica não caiu e se manteve estável. Entre as mulheres este percentual aumentou. E grande parte dos acidentes de trânsito estão relacionados ao consumo de álcool, principalmente entre os jovens.

A Metra lançou uma nova campanha para estimular o uso do ônibus no retorno para casa e garantir transporte seguro e de qualidade para quem volta das baladas e happy-hour. A ação está alinhada às mudanças de comportamento da população, que tem optado por utilizar outros meios de transporte do que o individual para se locomover nos centros urbanos, e atrair esses potenciais usuários do transporte coletivo.

Segundo Maria Beatriz Setti Braga, diretora executiva da Metra, o objetivo é ajudar para a redução dos acidentes de trânsito associados ao consumo de álcool. “A intenção é educar e mostrar que o serviço da Metra pode ser uma opção segura e agradável para quem vai a uma festa, consume bebidas alcóolicas e depois precisa voltar para casa”, destaca.

“Temos notado a mudança de comportamento, sobretudo entre os jovens, que têm optado por utilizar outros meios de transporte que o individual para se locomoverem. É uma questão de consciência. Dirigir no nosso trânsito é muito estressante e os jovens não querem ter carro para ficarem presos em engarrafamentos ou expostos a riscos”, destaca Maria Beatriz Setti Braga.

Informações: ABC do ABC


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São Bernardo irá licitar 03 faixas de ônibus em outubro

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Os três primeiros corredores de ônibus que serão construídos em São Bernardo deverão ter a licitação iniciada no mês que vem. As primeiras vias que terão espaço exclusivo para o transporte público serão as avenidas Senador Vergueiro, João Firmino e a Estrada dos Alvarenga. A previsão é de que as obras demorem 18 meses para serem concluídas.

Quando o projeto foi anunciado, em abril de 2012, a previsão era de que o processo licitatório fosse realizado no mesmo ano, o que não ocorreu, devido a trâmites burocráticos. A verba para todos os corredores será repassada por meio de financiamento de US$ 250 milhões (cerca de R$ 570 milhões) com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Para que o empréstimo seja viabilizado, a proposta tem de passar por aprovação do Senado e do governo federal, o que já foi feito.


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“Agora, o BID está analisando os projetos executivos e depois nos devolverão para que a licitação seja liberada”, explica o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos. Posteriormente, serão iniciadas as obras dos outros oito corredores: Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco e Galvão Bueno, além dos terminais Alves Dias, Batistini, Vila São Pedro e Rudge Ramos.

Silveira Campos participou de evento na noite de ontem para apresentação de detalhes do projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará a Capital a São Bernardo por meio de monotrilho, passando também por São Caetano e Santo André. A previsão é de que o edital seja lançado no mês que vem e as obras comecem em abril. O investimento total será de R$ 3,5 bilhões, sendo a maior parte injetada pelo setor privado.

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
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Em São Bernardo, Motoristas de ônibus não poderão mais assumir a posição de cobrador

domingo, 22 de abril de 2012

O fim da dupla função de motoristas que também cobram passagens pode estar próximo em São Bernardo. Atualmente, a SBCTrans, responsável pela exploração dos serviços de transporte coletivos da cidade, tem  micro-ônibus que circulam sem cobrador. Na prática, os próprios condutores são os responsáveis por recolher o dinheiro dos usuários.

Contudo, o Tribunal de Justiça manteve a sentença de primeira instância em ação civil pública movida pelo Ministério Público que proíbe as empresas concessionárias do transporte coletivo da cidade de circularem com os coletivos sem bilhetagem eletrônica ou sem cobrador.

De acordo com o MP, as empresas pediram ao Tribunal de Justiça que acolhesse uma ferramenta chamada embargos de declaração, o que ainda não aconteceu. Portanto, a decisão só será definitiva após esse julgamento, que está próximo de acontecer.

A ação foi movida em 2005 após a Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo, que é responsável pela fiscalização das condutas da companhias Auto Viação ABC e a Viação Riacho Grande, se negar a fazer a mudança.

Os promotores de Justiça Jairo Edward de Luca e Sílvia Marques Gonçalves Pestana, afirmam na ação que sem cobradores, as empresas obrigam os motoristas ao exercício de dupla função: dirigir o veículo e cobrar a tarifa.

Essa situação, segundo a ação, contraria as normas do Código Brasileiro de Trânsito e coloca em risco a vida, a saúde e a integridade física dos passageiros, uma vez que os motoristas são obrigados a desviar sua concentração do trânsito para receber dinheiro e dar troco, criando o risco potencial de acidentes e caracterizando direção perigosa.“Nenhuma logística empresarial justifica por em risco a vida, a segurança e a saúde de uma pessoa”, disse o promotor, que hoje atua na Vara da Infância.
Laudo
A ação do Ministério Público conta um laudo de um engenheiro de tráfego que confirmou o risco que usuários e motoristas estão submetidos. A prova técnica, de acordo com a promotoria é incontestável.
EMTU
Em 2005, o MP também entrou em contato com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) para que parasse com a prática. Na época, a empresa acolheu o pedido, mas as concessionárias desrespeitam a norma.
Fonte: Rede Bom Dia
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Linhas do ABC gerenciadas pela EMTU ganham 20 ônibus novos e acréscimo de viagens

terça-feira, 27 de junho de 2023

A partir desta segunda-feira (26), 16 linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU e operadas pela concessionária Next Mobilidade circulam com 20 ônibus novos e um acréscimo total de 195 viagens. As medidas fazem parte da modernização da operação metropolitana na região do ABC, trazendo mais conforto e beneficiando cerca de 61 mil passageiros que se deslocam diariamente entre os municípios de São Bernardo, Diadema, Santo André, São Caetano e Mauá, além da ligação com a capital.

Estão incluídos serviços como o 148, que transporta diariamente a média de 10 mil passageiros entre São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo e ganhou um ônibus a mais, operando agora com o acréscimo de 11 partidas em dias úteis, mais 10 aos sábados e cinco a mais aos domingos. Nos horários de pico, a linha chega a circular com saídas a cada 10 minutos.

Mais dois veículos e o acréscimo de 13 viagens durante a semana, mais 12 partidas aos sábados e seis aos domingos também proporcionam esse mesmo intervalo nos horários de maior movimento na linha 254, com média diária de 6.500 pessoas transportadas entre São Caetano e Diadema. É o mesmo caso da linha 152, que liga São Bernardo ao Terminal Sacomã, na capital, transportando a média de 5 mil passageiros / dia e que tem agora um ônibus a mais, com um acréscimo de 11 viagens em dias úteis e 10 aos domingos.

Segue a relação de linhas intermunicipais que receberam os novos ônibus e terão o acréscimo de partidas: 027, 043, 043BI1, 087, 107, 148, 152, 152DV1, 153, 165, 182, 194, 254, 279, 358 e 380.

A reprogramação foi realizada com base nos monitoramentos diários realizados pelo setor de fiscalização da EMTU e nas informações obtidas no Centro de Gestão e Supervisão da empresa, que acompanha a operação dos ônibus intermunicipais em tempo real. As mudanças promovidas proporcionam deslocamentos mais rápidos e confortáveis aos passageiros dos municípios que utilizam a linha.
Para obter mais informações sobre os novos horários das linhas, basta acessar o site ou o aplicativo EMTU Oficial, disponível para iOS e Android.

Informações: EMTU
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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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Em São Bernardo, Corredor Alvarenga reduzirá viagens em até meia hora

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Previsto para ser entregue em outubro de 2016, o corredor de ônibus do Alvarenga deve reduzir em até 20 a 30 minutos as viagens no trecho de 3,8 km. A velocidade média atual é de 13 km/h, que deve passar para até 20 km/h.

Conforme Alécio Batista, diretor operacional da Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo, 25% das linhas do município usam o local atualmente em reforma, localizado entre a FEI e o Hospital de Clínicas.

O objetivo do corredor é servir de tronco coletor para quem vem de bairros do extremo do município, como o Alvarenga e o bairro dos Químicos. Além de dar acesso ao terminal urbano Alves Dias aos ônibus intermunicipais e, futuramente, ao monotrilho. O conceito será aplicado para os demais corredores da cidade.

O valor do investimento no corredor Alvarenga é de R$ 130 milhões, oriundos do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento) e da administração pública. Sendo que cada parte entrou com metade do valor.

A estratégia da secretaria de transportes é concretizar o Programa de Mobilidade de São Bernardo até 2020. O projeto logístico teve origem no estudo do plano diretor de transporte urbano em 2005 e foi efetivado pela gestão Marinho.

Mobilidade

O total do aporte é de U$ 250 milhões e envolve 11 corredores, três terminais (Alves Dias, Batistini e São Pedro), sistema semafórico e equipamento de comunicação. Atualmente, mais dois corredores estão em construção, Rudge Ramos e João Firmano com 6,8 km e 2,5 km, respectivamente.

Outros R$ 400 milhões, 40% do Governo Federal e o restante do município, estão sendo aplicados no corredor Leste-Oeste com o total de 12,5 km.

Estão planejados mais oito corredores: Faria Lima, Jurubatuba, São Pedro, Galvão Bueno, Castelo Branco, Capitão Casa, Montanhão-Selecta e Rotary, o que dá aproximadamente 30 km de malha urbana.

“São mais de 500 mil pessoas que utilizam estas linhas que ganharão corredores”, informou Batista. Para o diretor operacional, “além da diminuição de tempo de viagens e do aumento do conforto, a principal vantagem é a organização e integração de uma rede antes inexistente de faixas exclusivas”.

Conforme Batista, o caráter internacional do projeto impede que em uma possível nova gestão cesse as obras.

Informações: ABCD Maior
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SBCTrans investe R$ 11, 6 mi no transporte coletivo do ABC

terça-feira, 29 de junho de 2010

A cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, acaba de ganhar 30 novos micro-ônibus, veículos estes que foram entregues pelo prefeito da cidade, Luiz Marinho. Os novos veículos juntam-se aos outros 32 que já foram entregues este ano, com o objetivo de renovar a frota e redimensionar a oferta de linhas no município.
O investimento, realizado pela companhia SBCTrans, concessionária do sistema de transporte coletivo no município, é de R$ 11,6 milhões. A iniciativa ocorreu através do Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), do município, iniciado em 2009 para reestruturar o sistema de transporte público local.
"O investimento nesses novos veículos melhora a qualidade do transporte porque se faz a substituição dos ônibus antigos, que ultrapassaram sua vida útil de 4,5 anos. Além disso, os recursos ampliam o tamanho da frota em 10%, respondendo as reclamações da população de linhas lotadas, atrasos e falta de ônibus", afirmou o prefeito, Luiz Marinho.
Atualmente, São Bernardo conta com 392 veículos, que atendem 59 linhas de transporte urbano e transportam cerca de 6,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que até o final do ano serão entregues mais 50 ônibus convencionais. No ano passado o investimento na frota pública foi de R$ 21,8 milhões.
"Isso reforça o compromisso que temos com a cidade e com a população de São Bernardo, de oferecer um transporte com qualidade, assim respeitando o usuário", disse o diretor executivo da SBCTrans, José Romano Neto.
Outro projeto para melhoria do transporte público da região do ABC Paulista é o Metrô Leve, que deverá ligar o ABC com as linhas de metrô da capital. O projeto funcional foi entregue ao governo federal no inicio de maio, pela Prefeitura de S. Bernardo, e custou R$ 1,3 milhão. O governo federal também já viabilizou a verba para o projeto básico: custará R$ 27 milhões e será licitado pelo governo do estado.

Fonte: DCI
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São Paulo: Ano começa com ônibus mais caros

domingo, 19 de dezembro de 2010

O ano de 2011 vai começar com aumento na tarifa dos ônibus municipais e unificação das tarifas de táxi para todo o Grande ABC. Durante reunião a portas fechadas na manhã de ontem, os sete prefeitos deliberaram sobre os assuntos, na sede do Consórcio Intermunicipal, em Santo André. Mas voltam para bater o martelo sobre o aumento no dia 27. Enquanto os empresários pedem R$ 3, os prefeitos defendem algo em torno de R$ 2,80.
Ainda não ficou definido a partir de quando o reajuste entra em vigor, porque as cidades têm autonomia para decidir. Os prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e de São Caetano, José Auricchio (PTB), falam em 1° de janeiro. "Há dois anos não há reajuste", disse Marinho, que implantou em agosto o Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica semelhante ao Bilhete Único usado pelo transporte público na Capital.
Mauá e Rio Grande da Serra não podem reajustar as tarifas no início do ano, porque cumprem licitação cujos critérios de escolha incluíam o preço das tarifas. Na saída da reunião, o prefeito Oswaldo Dias (PT) comentou que a licitação vigente em Mauá vai até maio.
O índice do reajuste ainda está em discussão e será decidido no dia 27, durante nova reunião. "O pedido das empresas está além do limite que podemos pagar. Não conseguimos chegar a um valor que pudesse contemplar todas as cidades e suas diferenças", explicou o presidente do Consórcio e prefeito de Ribeirão, Clóvis Volpi (PV).
O diretor da AETC/ABC (Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC), Francisco Bernardino Ferreira, confirmou que a instituição quer um aumento significativo. "Estamos na expectativa, há mais de um ano que aguardamos isso. A tarifa deveria aumentar para algo em torno de R$ 3. Pode até ser que esteja acima das expectativas, mas só assim será possível remunerar as empresas", explicou Ferreira. "Já tivemos dois dissídios (no salário dos funcionários) e caminhamos para mais um, em maio do ano que vem."
Na tarde de ontem, Luiz Marinho já sinalizou que o preço dos ônibus municipais não deverá chegar a R$ 3 em São Bernardo. "A tarifa de ônibus seguramente será abaixo de R$ 3. Vamos fazer as contas, conferir as planilhas e discutir melhor essa questão". Marinho chegou a comentar informalmente durante evento que pensa em valores entre R$ 2,80 e R$ 2,90.
Desde 2008, o preço dos ônibus municipais não aumenta, com exceção de Santo André. No começo de 2010, houve reajuste das tarifas municipais, que atualmente estão em R$ 2,65. A Prefeitura informou que não é a favor do acréscimo porque já houve reajuste em fevereiro deste ano. A tarifa de ônibus praticada desde dezembro de 2008 em São Caetano e Rio Grande da Serra é de R$ 2,30. Já em São Bernardo e demais municípios é de R$ 2,50.

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Serviços de ônibus estão à beira do colapso na região do ABC

sábado, 3 de abril de 2010


Quem depende do transporte público em Diadema e São Bernardo convive com o caos. O Diário acompanhou ontem a rotina desses passageiros nas regiões centrais e em bairros das duas cidades. O cenário encontrado: pontos lotados, coletivos cheios, atrasos e muita espera. Segundo especialistas, a solução para estes problemas vai além do aumento da frota, com a priorização dos ônibus nas vias públicas.
A dona de casa Beatriz de Lima, 17 anos, é moradora do Jardim Ipê, em São Bernardo. Na manhã de ontem, acompanhada do filho de 2 anos, estava "espremida" no primeiro assento de um ônibus da linha 15, da SBC Trans. "Procuro sentar na frente para que seja mais fácil sair. É mais seguro quando estou com o meu filho. Como sempre está lotado, conseguir um lugar é motivo de briga", disse.
Cobradora de ônibus em Diadema há 23 anos, Vera Lucia Costa Silva, 53, enfrenta diariamente os problemas do transporte público - como passageira e profissional. "Tem que melhorar muito. Falta segurança, coletivos novos e profissionais. A pior linha de todas é a de numero 31 (da ETCD, que liga a Vila Paulina ao Terminal de Diadema). Os ônibus estão sempre lotados. Eu reclamo muito, mas também ouço muito quando estou do outro lado", disse.
A bancária Camila de Oliveira, 23, é moradora do distrito de Riacho Grande, em São Bernardo. Para trabalhar, precisa ir até o bairro Paulicéia, na mesma cidade. Um trajeto de cerca de 15 quilômetros, que de carro pode ser cumprido em 30 minutos, de ônibus, é percorrido em duas horas.
"Pego um coletivo da linha 30 da SBC Trans, no Riacho Grande, e sigo até a Avenida Lucas Nogueira Garcez, no Centro. De lá, eu embarco em um ônibus da linha 02 ou 03 (da mesma empresa) até o trabalho. As condições são muito ruins. (Os coletivos) estão sempre lotados, são lentos, e o calor dentro deles é insuportável", disse Camila.
LENTIDÃO - Para o presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil - associação sem fins lucrativos que desenvolve soluções de mobilidade urbana - Luis Antonio Lindau, a má qualidade dos serviços prestados é um reflexo do colapso dos transportes coletivos.
"Os espaços são mais dedicados aos carros. Com isso, os ônibus não têm vez. Isso só pode terminar em superlotação, com os coletivos cada vez mais lentos. Uma solução seria investir nos corredores exclusivos, e na montagem de sistemas de gerenciamento mais ágeis. Não no aumento da qualidade de coletivos", comentou Lindau.
Opinião semelhante à da especialista em trânsito e colunista do Diário, Cristina Baddini. "Poderia haver uma central unificada para o controle do tráfego de veículos no Grande ABC, de modo que, caso necessário, fosse possível liberar vias apenas para os ônibus. Falta prioridade para os coletivos", afirmou.

Fonte: Diário do Grande ABC
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Em São Paulo, Monotrilho no Grande ABC vai custar R$ 3,6 bi

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O primeiro passo para chegada do monotrilho ao Grande ABC será dado nos próximos dois meses, quando o governo do Estado publica edital para contratar a empresa responsável pela elaboração do projeto. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que tratou do assunto nesta semana com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Segundo o deputado, a primeira parte do traçado vai ser construída no fim de 2012, ao custo de R$ 3,6 bilhões. "O monotrilho para o Grande ABC é prioridade número um em meu mandato", ressaltou o político.

O monotrilho, ou metrô leve, vai ligar a Estação Tamanduateí do Metrô, na Zona Sul de São Paulo, ao Alvarenga, em São Bernardo. Serão cerca de 19 estações. "A primeira parte das obras será o trajeto da (Estação) Tamanduateí do Metrô até o Centro de São Bernardo", informou Mornado.


A Secretaria de Transportes Metropolitanos confirmou as informações, porém, em nota esclareceu que ainda não existe estimativa sobres os imóveis que serão desapropriados ao longo do percurso.


"A linha vai ter capacidade para transportar aproximadamente 200 mil pessoas por dia, mas, claro, a capacidade vai aumentar gradualmente", falou o tucano.

Saindo da estação do Metrô, o monotrilho segue pela Avenida Presidente Wilson, continua pelas avenidas Guido Aliberti e Lauro Gomes, percorre o caminho do trólebus em São Bernardo e chega ao Alvarenga pela Avenida João Café Filho.

 


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São Paulo: Lançado o 1º ônibus movido a hidrogênio da América Latina

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Foi lançado nesta quarta-feira (1º/7) o primeiro ônibus movido a hidrogênio da América Latina. O ônibus ecológico permite que o veículo devolva ao meio ambiente vapor de água ao invés de resíduos poluentes. O protótipo do ônibus circulará em testes com passageiros na Região Metropolitana de São Paulo a partir de agosto deste ano. Outros três veículos iguais a esse serão incluídos no sistema a partir de 2010.O governador do Estado de São Paulo, José Serra, entregou oficialmente o primeiro ônibus a hidrogênio na sede da EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), em São Bernardo do Campo (SP). Ele ressaltou que o Brasil passa a fazer parte de um seleto grupo de cinco países que dominam a tecnologia e que têm ônibus movidos a hidrogênio. “Também é importante salientar que nós somos o único, entre estes países, que detém uma tecnologia híbrida, como segunda opção para o ônibus a hidrogênio: a eletricidade”, afirmou o governador.Participaram do evento o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella Pereira, e o presidente da EMTU, Julio de Freitas Gonçalves. Também estiveram presentes na cerimônia o Diretor do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida; os representantes do Global Environment Facility (GEF), Zhihong Zhang, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Carlos Castro; o diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Laércio de Sequeira; o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, entre outros.A EMTU/SP é a coordenadora nacional do projeto, que tem direção do Ministério das Minas e Energia e conta com recursos do GEF, aplicados por meio do PNUD e do Finep. O projeto e a fabricação do ônibus foram desenvolvidos por um consórcio formado por oito conceituadas empresas, nacionais e internacionais, coordenado pela EMTU/SP.Com a construção do primeiro veículo deste tipo na América Latina, o Brasil passa a ter posição global de destaque ao lado dos Estados Unidos, da Alemanha e da China, por deter a tecnologia e a capacidade de fabricar um ônibus de transporte de passageiros com o uso desse combustível. O projeto prevê a fabricação de mais três veículos, mais a montagem da estação de produção de hidrogênio e abastecimento dos ônibus, em São Bernardo do Campo, com o apoio técnico da Petrobrás, da BR Distribuidora e da AES Eletropaulo.
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Eletra celebra 7 meses de operação de ônibus elétricos em Salvador e Vitória

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A Eletra comemorou, na última semana, sete meses de circulação de seu novo e-Bus 12,5 em duas das mais importantes capitais brasileiras – Salvador (BA) e Vitória (ES) -, com ampla aceitação de usuários e operadores de transporte. O e-Bus é um ônibus elétrico inteiramente fabricado no Brasil pela Eletra, com chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio e motor elétrico, inversor e bateria WEG.

No Espírito Santo, o primeiro dos quatro veículos encomendados pelo Governo do Estado começou a operar na Grande Vitória no dia 27 de setembro de 2022, ligando as cidades de Serra e Cariacica à Avenida Beira-Mar, na capital. Em Salvador, o primeiro dos oito e-Bus adquiridos pela Prefeitura Municipal entrou em operação, em fase de testes, no dia 30 de setembro. O lançamento foi no Parque da Cidade, com a presença do prefeito Bruno Reis.

Todos os ônibus elétricos previstos nos contratos já foram entregues pela Eletra e estão em operação normal, com passageiros.
São veículos de piso baixo, ar condicionado, wi-fi e capacidade para 70 passageiros, com emissão zero de poluentes e baixíssimo nível de ruído.

Têm autonomia de até 250 km e velocidade máxima de 60 km/h. Um de seus equipamentos de bordo é o INbus, que permite visualizar a lotação em tempo real.

LINHA COMPLETA
O e-Bus 12,5m faz parte da mais completa linha de ônibus elétricos da América Latina, todos fabricados no Brasil com tecnologia nacional.

São seis novos modelos, desenhados para atender às diferentes características topográficas e urbanas de qualquer cidade brasileira ou latino-americana.

Lançada no segundo semestre de 2022, a linha e-Bus é o resultado da parceria da Eletra com algumas das principais empresas de transporte público sustentável no Brasil.

e-Bus 10m – Midi (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
e-Bus 12,1m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,5m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,8m – Padron (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 15m (chassi Scania, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 21,5m – Articulado (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
A Eletra desenvolve também o e-Trol, um ônibus elétrico desenhado especialmente para operações em vias segregadas e BRT (Bus Rapid Transit), com um inédito sistema de catenárias para recarga de baterias durante o trajeto e ampla autonomia sem contato com a rede aérea.  

Todos os veículos da Eletra são produzidos hoje numa ampla área de 27 mil m² na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, coração industrial da Grande São Paulo.

Na nova fábrica, que entrou em operação em maio do ano passado, a Eletra terá capacidade de produzir 150 ônibus elétricos/mês, ou até 1.800/ano, podendo aumentar essa produção em 50%, dependendo da demanda.

A ampliação das instalações faz parte de um plano de investimentos cujo objetivo é posicionar a empresa como a principal indústria nacional de veículos elétricos pesados.
“Nossa meta é ser a maior montadora brasileira de ônibus elétricos, com tecnologia inteiramente nacional ” - diz Milena Braga, CEO da Eletra.

HISTÓRIA
A Eletra é uma empresa 100% nacional, com foco em tecnologia de tração elétrica e integração de sistemas elétricos para transporte de passageiros e carga.

Foi fundada em 1999, em São Bernardo do Campo, por um grupo empresarial com mais de um século de experiência em transporte público.

Pioneira em tecnologia de tração elétrica no Brasil, a Eletra capacitou-se nos últimos anos para atender à demanda por ônibus elétricos de todos os estados e municípios que aprovaram planos de renovação de suas frotas.

1999: produz o primeiro ônibus elétrico híbrido articulado do Brasil;
2001: primeiro Padron elétrico híbrido;
2002: primeiro trólebus fabricado no Brasil;
2003: finalista do The World Technology Awards 2003 (São Francisco-EUA), o Oscar da tecnologia mundial;
2013: primeiro ônibus 100% elétrico articulado fabricado no Brasil;
2015: primeiro retrofit de caminhão diesel para elétrico;
2017: participa da produção dos protótipos do e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico mundial da Volkswagen;
2017: lança o Dual-Bus 13,8m, veículo que pode rodar como híbrido e trólebus ou como híbrido e elétrico puro;
2019: lança o Dual Bus 15m;
2021: fabrica o primeiro carro-forte 100% elétrico no mundo, em parceria com a Protege;
2022: dá início ao lançamento de seis novos modelos e-Bus 100% elétricos: 10m, 12,1m, 12,5m, 12,8m, 15m e 21,5m, além do e-Trol.
2022: começa a operar em uma nova e ampla unidade industrial no km 16 da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Informações: Folha ABC
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Trânsito no Grande ABC terá plano para evitar colapso

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC apresenta amanhã, durante reunião com os sete prefeitos, uma série de medidas emergenciais para minimizar os problemas enfrentados pelos motoristas no trânsito da região. A expectativa é de que as ações sejam implementadas ainda este mês.

Batizado de Operação Compartilhada, o plano tem por objetivo trazer alívio imediato aos congestionamentos até que as obras estruturais para viabilizar o transporte coletivo, prometidas pelo governo do Estado fiquem prontas. Estão na lista o Expresso ABC, Metrô Leve e modernização do Corredor ABD.

As novas diretrizes têm três pontos essenciais: melhorar a comunicação entre os agentes que controlam o trânsito nos municípios, a regulamentação da circulação de veículos de carga pesada e a revisão da localização das vagas públicas de estacionamento.

O plano foi uma maneira rápida e barata para atenuar os efeitos irreversíveis da expansão imobiliária regional. Nos últimos cinco anos, cerca de 28 mil unidades foram lançadas e atualmente 200 canteiros de obras estão em atividades, de acordo com a Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC.

"Não podemos apenas esperar as grandes obras. Essas são medidas operacionais que poderão ser colocadas em prática rapidamente e não há necessidade de investimentos estruturais para entrarem em atividade", explicou a coordenadora do Grupo de Trabalho Mobilidade do Consórcio, a arquiteta Andrea Brisida, da Prefeitura de São Bernardo.

A primeira medida do projeto do Consórcio é a comunicação compartilhada, mas não haverá a construção de central única para controlar todo o trânsito dos sete municípios. Na realidade, as companhias de tráfego vão se comunicar por meio dos métodos já existentes, como via rádio, celular, telefone e internet.
"Por exemplo, se vier a ocorrer um acidente no bairro de Piraporinha, em Diadema, as centrais de Santo André e São Bernardo serão informadas rapidamente o que reduzirá os reflexos", explica Andrea.

Além disso, a circulação de caminhões será revista e restrita. E as ruas e avenidas que apresentam maiores complicações de congestionamentos e lentidão serão regulamentadas com a proibição parcial ou total de estacionamentos. A outra alternativa será a instalação da Zona Azul. Caso esses planos não surtirem os efeitos esperados, outras modificações poderão ser cogitadas, como o rodízio de veículos.

ESTRATÉGICO

Nos próximos dias, o Consórcio lançará edital para contratar a empresa responsável por elaborar o plano intermunicipal de mobilidade urbana. O objetivo é implementar ações estratégicas que garantam a fluidez do trânsito a médio e longo prazos. O custo do projeto está em torno de R$ 1 milhão, e a previsão é de que seja entregue em seis meses após a contratação.

Diadema foi a 1ª a proibir caminhões

A Prefeitura de Diadema foi a primeira no Grande ABC a impor regulamentação para a circulação de caminhões em regiões diferentes, como no Centro e no bairro Eldorado, nos horários de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Segundo o secretário de Transportes, Ricardo Perez a medida alcançou os objetivos. "Houve aceitação tanto da parte dos motoristas dos caminhões como de veículos e, principalmente, de transeuntes", avalia Perez.

Na cidade foram instaladas 23 placas com indicações da proibição, além de faixas de orientação sobre a restrição a caminhões no Eldorado, adotada devido ao aumento da circulação de veículos pesados, um dos reflexos da abertura do Trecho Sul do Rodoanel. A comunidade apoiou a causa.

Para Ricardo Moretti, especialista em planejamento urbano, uma saída para melhorar o trânsito é o investimento em transporte coletivo. "Tem solução, mas com gosto amargo, que é a restrição de carros, mas ninguém quer adotar esse ônus político. Um exemplo é Londres, onde se adotou a cobrança de pedágio em algumas áreas da cidade."

Projetos que devem ampliar a rede de transporte coletivo devem começar a sair do papel em 2014. O Expresso ABC será a ligação rápida sobre trilhos entre a Estação da Luz, na Capital. e Mauá. O Metrô Leve sairá da Estrada do Alvarenga, em São Bernardo, e ligará a região à Estação Tamanduateí. Já o Corredor ABD, via utilizada por ônibus, terá duas ligações com o Metrô até 2015: até a estação Santo Amaro e à futura estação São Mateus. Atualmente, é ligado apenas à Estação Jabaquara.





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'Uber do ônibus': entenda a confusão entre a UBus e a prefeitura de SP

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A UBus, depois de poucos dias em operação, teve sua atividade proibida pela prefeitura de São Paulo e veículos apreendidos pelo município. O serviço, que criou uma espécie de “transporte público” por aplicativo, se envolveu em confusão com Edson Caram, atual secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São paulo que, por sua vez, quer estudar impactos do app antes de permitir a circulação dos ônibus.

A UBus estava em fase inicial do serviço. Tanto a Metra — dona dos ônibus e possuidora da concessão da rota —, quanto a UBus, são propriedades do mesmo grupo, embora funcionem paralelamente.

Antes de começar as atividades, a UBus garantiu autorização da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), ligada ao governo do Estado de São Paulo e responsável por linhas intermunicipais, para atuar; mas não foi o bastante para impedir as ordens de Edson Caram.

“Para usar o meu corredor, do município, ele tem que ter autorização da secretaria municipal. Independentemente de quem tenha dado autorização antes.”, disse o secretário ao justificar a apreensão. Caram exige que estudos sobre os impactos causados pelo serviço sejam apresentados antes de autorizar a circulação dos veículos.

Quem é a UBus?
O UBus é uma espécie de serviço de transporte coletivo. Os ônibus da marca proporcionam alguns luxos para os passageiros, incluindo WiFi, tomadas para carregadores e lugares reservados.

O percurso, por enquanto, era único. Transportava passageiros entre a avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital de São Paulo, até São Bernardo do Campo, município vizinho localizado na região metropolitana.

A atividade foi considerada clandestina pelo secretário e ele ordenou a apreensão dos veículos do serviço até que uma autorização municipal seja dada.

Autorizações inconsistentes
O site Tilt, da UOL, teve acesso aos registros do trâmite da aprovação do serviço e constatou que tudo ia bem até o documento chegar às mãos do secretário.

O processo começou no início de setembro e a UBus garantiu autorização do EMTU — incluindo adesivos colados no ônibus; SPTrans e até pela assessoria jurídica da secretaria municipal. No entanto, ao chegar ao gabinete do secretário, a situação mudou e o processo foi suspenso.

“Quando veio para o meu gabinete para que eu assinasse e verifiquei que se tratava de aplicativo, mandei suspender,”, disse o secretário em entrevista para o site.

A Metra afirma que não foi notificada da mudança de posição do secretário Caram. A empresa considera a apreensão dos 15 novos ônibus irregular, justamente por já contar com autorização da EMTU para circular.

Além disso, o secretário ainda pede calma para a aprovação: “quanto mais pressão tiver no processo, pior fica.”, disse ele. A prefeitura afirma que não há prazo para a resolução dos problemas e os veículos seguirão apreendidos.

Um momento delicado
Recentemente, a prefeitura de São Paulo anunciou que o transporte público paulistano está inaugurando o pagamento com cartão de débito, crédito ou por smartphone por proximidade — embora ainda esteja em fase de testes.

Caram também revela que a próxima novidade será o pagamento por QR Code, parecido com o que já existe em algumas estações de metrô igualmente de São Paulo.

Portanto, é no mínimo curioso a mudança de posição do secretário e a ordem de suspensão do serviço da UBus. O grupo responsável pela empresa deve tentar acelerar o processo de autorização e ter a posse de seus veículos novamente.

Até lá, os cidadãos que precisam circular entre São Paulo e São Bernardo do Campo precisarão se contentar com o serviço autorizado pela prefeitura.

Informações: Tecmundo

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