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Usuários aprovam novos ônibus em Goiânia, mas ainda citam problemas

domingo, 10 de maio de 2015

Setenta novos ônibus que prometem redução de até 80% na emissão de poluentes começaram a circular na Grande Goiânia. Os veículos, que operam em 130 linhas, incluindo os corredores preferenciais, são equipados com um sistema inteligente de localização, quatro câmeras de segurança cada e portas acessíveis para portadores de necessidades especiais. Usuários reconhecem melhoria, mas citam vários problemas no transporte público, como superlotação e atrasos, e cobram novas mudanças no sistema.
Novos veículos prometem redução de até 80% na emissão de poluentes (Foto: Fernanda Borges/G1)

Segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), parte dos veículos novos substituiu coletivos antigos, e o restante incrementou a frota, que atualmente é de 1.321 ônibus. Além da capital, os coletivos também circulam em linhas que vão até as cidades de Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Hidrolândia e Nova Fátima. A implantação foi iniciada na última segunda-feira (4).

Para o estudante de agronomia Márcio Henrique Debia Cabral, de 24 anos, que circula pela linha 025 (Terminal Bandeiras / T-63 / Terminal Isidória) há um ano, os novos ônibus estão aprovados. No entanto, ele mas reclamou da demora na abertura das portas.

“Eles são bons, espaçosos e as câmeras nos dão uma sensação maior de segurança. O único problema são as portas, que são lentas para abrir e vira um tumulto na hora do desembarque”, disse.

O mesmo problema foi relatado pela auxiliar de informática Odete Nascimento, de 58 anos. “A porta é mais larga, mas demora muito até abrir completamente. Com isso, muita gente já fica desesperada, achando que o motorista não vai abrir, e vira uma confusão. Mas acho que, aos poucos, todos vão se acostumar. O ruim é que esses novos coletivos não resolvem os problemas antigos dos ônibus lotados. Ainda precisamos que mais investimentos no transporte", destacou.

O motorista Juvenal Pereira da Silva, que já trabalha há mais de 10 anos no transporte coletivo da capital, ressaltou que os novos veículos têm mais qualidades do que desvantagens. “Para a gente que dirige o dia todo, eles são muito bons, pois têm equipamentos mais modernos. Acho que essas câmeras, que mostram desde a frente até a traseira do coletivo, são boas para que as autoridades tomem alguma medida em caso de emergência”, destacou.

Sobre os questionamentos em relação às portas, ele concordou que elas demoram mais a abrir do que nos ônibus antigos. “Acho que é por causa de um sistema de segurança, para evitar que as pessoas se machuquem. Muita gente fica impaciente e reclama”, disse Silva.

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), operadora do sistema na capital, explicou que as portas são mais demoradas para abrir em função de "um dispositivo de segurança que inibe sua abertura com o veículo em movimento e também impede a aceleração antes que todas as portas estejam totalmente fechadas. Esse novo sistema foi implantado com o objetivo de prevenir acidentes e aumentar a segurança dos clientes na hora do embarque/desembarque".

O órgão adiantou "que a concessionária responsável pelos novos ônibus já está verificando com o fabricante se há algum ajuste que pode ser feito para aprimorar o funcionamento do sistema".

Problemas
Apesar da melhoria com os novos ônibus, usuários reclamam de problemas como atrasos nos horários e superlotação. “Essa medida foi tomada só para tapear o povo, já que na maioria das vezes a gente continua sofrendo nos ônibus lotados e atrasados. A gente precisa de mais melhorias, pois ainda não está bom”, disse a diarista Luzia de Oliveira, 32 anos, que utiliza a linha 025 há quase um ano.

Para o eletricista João Paulo Figueiredo, 56, os novos coletivos são bem-vindos, mas ainda não são suficientes para resolver os problemas do sistema. “Até que fizeram algumas coisas, como os corredores e agora esses novos ônibus, mas ainda tem muito a fazer para justificar esse preço caro que a gente paga”, disse.

Em nota, a CMTC, responsável pela fiscalização da operação do transporte coletivo, disse que vai realizar um monitoramento na linha 025 para verificar se há atrasos e superlotação conforme as reclamações dos usuários.

Além disso, o órgão solicitou que "a população formalize as denúncias na sede da companhia, na 1ª Avenida, n.º 486, Setor Leste Universitário ou pelos telefones da Ouvidoria 0800-646-1851 e 3524-1851", para que possíveis mudanças e adequações possam ser feitas no sistema.

Por Fernanda Borges
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Goiás recebe R$ 570,3 milhões para construção de corredores de ônibus

domingo, 16 de março de 2014

A presidente Dilma Roussef (PT) anunciou na quinta-feira (14) a liberação de R$ 570,3 milhões para obras de mobilidade urbana em Goiás. Do total, R$ 545,3 milhões serão destinados à Prefeitura de Goiânia, para investimentos em corredores de ônibus e no Bus Rapid Transit (BRT) Norte e Sul. Já os outros R$ 25 milhões serão repassados ao governo estadual para obras na capital, como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), extensão do Eixo Anhanguera e prolongamento do BRT até Aparecida de Goiânia.

A solenidade para repasse dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. Durante a cerimônia, Dilma disse que o país teve carência de investimentos no setor nas décadas de 80 e 90. “Temos que correr atrás do tempo. Vamos ter de diminuir essa defasagem que existe entre a necessidade da população e os investimentos”, afirmou.

Com a liberação dos recursos, a Prefeitura de Goiânia poderá dar andamento na execução em construção de corredores de ônibus e do BRT Norte e Sul, sistema de ônibus de alta capacidade como o utilizado atualmente do Eixo Anhanguera, mas que fará o eixo norte-sul da cidade.

Trânsito e transporte são principais desafios de Goiânia, diz pesquisa
O novo sistema terá 21,7 km de extensão e ligará as regiões noroeste (Terminal Recanto do Bosque) e sudoeste (divisa com Aparecida de Goiânia). Neste percurso, estão previstas as construções de trechos com corredores preferenciais para os ônibus e sete terminais. Para isso, algumas alterações serão necessárias no trânsito da capital, como a proibição de estacionamento ao longo de toda a Avenida Goiás e a duplicação da Avenida Rio Verde até a Avenida 4ª Radial.

Em entrevista ao G1, o coordenador da Unidade Executora do BRT, Ubirajara Alves Abud, explica que um dos diferenciais do projeto para o sistema que já está em funcionamento na capital é o aumento da velocidade. "Hoje a média em que os coletivos circulam é  de 14 km/h. Com o BRT, isso passará para 30 km/h, pois serão eliminados alguns pontos de passagens de carros e os semáforos terão uma operação especial, de acordo com a aproximação dos ônibus", explicou.

Inicialmente, segundo Ubirajara, a previsão é de que o BRT transporte 120 mil pessoas por dia. "Esse é um projeto que vai revolucionar o transporte de Goiânia, pois trará mais qualidade. Os estudos começaram em 2011 e estão em fase avançada, sendo que a parte executiva já está em andamento, até por isso o governo federal acabou o selecionando por meio do PAC. Agora, após a liberação dessa verba, a previsão é de que, até o fim deste mês, os contratos para realizações das obras comecem a ser assinados", destacou.

Além de Goiás, foram anunciados recursos para a Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Tocantins, Maranhão e Goiás, além do Distrito Federal.

Veículo Leve Sobre Trilhos
Dos R$ 25 milhões que foram repassados ao governo estadual, R$ 5 milhões serão destinados à implantação do VLT no Eixo Anhanguera, em Goiânia. Os recursos devem ser usados para a elaboração de projeto de obras complementares e melhorias, segundo o governo.

A obra, que tem um custo total orçado em R$ 1,3 bilhão, será realizada pelo consórcio formado pela Odebrecht Transport e a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), empresa que opera as linhas de ônibus na capital e região. O grupo foi o único que a apresentou interesse na licitação, oficializada em dezembro do ano passado.

Para a implantação do metrô de superfície, os terminais e plataformas dos 14 quilômetros que já existem na Avenida Anhanguera serão reconstruídos. Dos 53 cruzamentos existentes, 18 devem ser fechados para garantir a velocidade do novo sistema. Com isso, entre uma ponta a outra da linha, cada viagem deve ficar 20 minutos mais rápida.

O VLT de Goiânia contará com 30 composições e de dois vagões. Cada um transportará 300 pessoas e as partidas ocorrerão a cada três minutos, segundo o consórcio. Atualmente, os ônibus biarticulados que circulam pelo Eixo Anhanguera transportam cada um cerca de 200 passageiros por hora, enquanto os dois vagões vão levar 600 por viagem.

O presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão,  estimou durante o anúncio do consórcio vencedor, que as obras teriam início no final de janeiro e terminariam dois anos depois, em 2016. No entanto, segundo a entidade, o contrato do consórcio com o governo não foi formalmente assinado até esta sexta-feira (14) e os trabalhos ainda não foram iniciados.

Além do VLT, o governo estadual informou que vai investir R$ 2 milhões no projeto de extensão do Eixo Anhanguera já existente, onde serão implantados corredores exclusivos para o prolongamento.

O BRT de Goiânia também terá uma extensão até o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia, cuja obra será de responsabilidade do estado. Nessa etapa, devem ser investidos mais R$ 3 milhões.

Já os outros R$ 15 milhões da verba do governo federal devem ser destinados ao prolongamento do BRT que ligará a cidade de Luziânia à divisa de Goiás com o Distrito Federal e na construção de 10 km de corredores exclusivos para ônibus em Novo Gama e Luziânia.

Por Fernanda Borges
Informações: G1 Goiânia

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Transporte coletivo de Goiânia ganha 20 novos veículos ainda este mês

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

A Cooperativa de Transporte do Estado de Goiás (Cootego), uma das concessionárias do transporte público coletivo de Goiânia e região metropolitana, realizou a compra de 20 novos ônibus. A nova frota de veículos deve entrar em operação ainda neste mês de fevereiro. Esta medida faz parte do processo de renovação dos ônibus da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).

Segundo a Cootego, o investimento total até o momento é por volta de R$15 milhões. A cooperativa ainda declarou que os recursos são de financiamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além dos bancos Volvo e Moneo. Em nota, a Cootego informou que os novos veículos são das marcas Volvo e Volkswagen, com carroceria Marcopolo.

De acordo com eles, os novos modelos são mais tecnológicos, possuem 34 assentos e espaço para 48 pessoas em pé. Além disso, a nova frota conta com câmeras de segurança interna e atenderá 73 linhas. O diretor presidente da Cootego, Rilvadar Gongalves, declarou em nota que:

“Este investimento que realizamos neste momento na frota irá impactar, com toda a certeza, em uma melhor qualidade no serviço prestado e na vida do usuário, com mais conforto e rapidez” e finalizou dizendo que o plano é renovar por completo a frota da RMTC até o ano de 2025.

Informações: O Hoje
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Tarifa de ônibus em Goiânia volta a custar R$ 2,70

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) anunciou, no fim da manhã desta quarta-feira (11), que o valor da passagem na Região Metropolitana de Goiânia voltará a custar R$ 2,70. A medida tera validade a partir de 0h de quinta-feira (12). O anuncio foi feito por meio das redes sociais, no twitter da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).

O fim do reajuste foi determinado por liminar expedida pelo juiz Fernando de Mello Xavier, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual. A decisão da Justiça foi deferida na tarde da última segunda-feira (11). Porém, o presidente da CMTC, Ubirajara Abud Alves, só foi notificado às 9h30 desta quarta, quando foi encontrado na sede da companhia por um oficial de Justiça.  Além de estabelecer o preço da passagem em R$2,70, a liminar também previa multa diária de R$ 100 mil caso a decisão não fosse cumprida.

Os usuários do transporte coletivo conviveram com a dúvida se a tarifa continuava conforme o reajuste do último dia 22 de maio, que estabeleceu o preço em R$ 3. Outro ponto questionado pelos passageiros é o ressarcimento dos 30 centavos pagos a mais pela tarifa.

De acordo com a decisão judicial, o aumento no valor da passagem de ônibus foi abusivo. Na decisão, o juiz argumentou que desde o último dia 1º de junho as empresas de transporte coletivo deixaram de pagar os impostos PIS e Cofins, porém essa isenção não foi repassada ao usuário goianiense.

Informações: G1 GO

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Câmeras nos ônibus de Goiânia dão mais segurança aos usuários

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aponta que caiu em torno de 75% o número de crimes registrados nas linhas de ônibus do transporte coletivo que possuem câmeras de monitoramento, em Goiânia. Os equipamentos começaram a ser implantados em agosto do ano passado e, atualmente, 640 câmeras estão instaladas nos veículos.

Uma delas flagrou um assalto dentro de um ônibus. As imagens mostram dois homens de camisetas vermelha e cinza que passam por baixo da catraca. No fundo veículo, um deles  senta ao lado da vítima e anuncia o assalto.

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aponta que caiu em torno de 75% o número de crimes registrados nas linhas de ônibus do transporte coletivo que possuem câmeras de monitoramento, em Goiânia. Os equipamentos começaram a ser implantados em agosto do ano passado e, atualmente, 640 câmeras estão instaladas nos veículos.

Uma delas flagrou um assalto dentro de um ônibus. As imagens mostram dois homens de camisetas vermelha e cinza que passam por baixo da catraca. No fundo veículo, um deles se senta ao lado da vítima e anuncia o assalto.

Informações: G1 GO | TV Anhanguera
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Tarifa de ônibus na grande Goiânia poderá ser paga com cartão de crédito

terça-feira, 22 de março de 2016

A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) lança nesta terça-feira (22), o aplicativo chamado “Recarga Agora”, que permite que o usuário do transporte público coletivo na região metropolitana de Goiânia possa pagar a tarifa com cartões de crédito.

A ferramenta pode ser uma alternativa para quem enfrenta dificuldades rotineiras ao comprar créditos para o Cartão Fácil, como a falta de postos de venda, principalmente aos finais de semana e feriados e a não devolução de troco em alguns locais.

Segundo a RMTC, o Recarga permite o pagamento via cartão de crédito das bandeiras Visa e Martercard. O serviço será provido pela empresa RedeTrans, sediada em Porto Alegre, especializada em revenda de créditos de mobilidade Urbana, que atua em todos os modelos de transporte coletivo, tais como: ônibus, metrô, trens e barcas visando melhorar a experiência do cliente final com a mobilidade urbana.

A Redetrans cobrará uma taxa de conveniência – despesas bancárias e funcionalidades do aplicativo. A taxa de conveniência, para os clientes que optarem por esta solução será de 5% sobre o valor da transação. Quem cobra a taxa de conveniência é o provedor do aplicativo e não a RMTC. O preço da tarifa paga pelo cliente será o mesmo da tarifa básica vigente, atualmente R$ 3,70. Não há acréscimo no valor da tarifa.

Informações: Diário de Goiás
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Sistema de metrô está longe de ser realidade em Goiânia

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Já considerada precursora no setor de mobilidade, Goiânia desacelerou até parar no tempo. Enquanto outras capitais brasileiras desenvolvem alternativas de transporte público como metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a administração municipal sequer discutiu a opção e até engavetou o próprio plano de mobilidade.

É o que afirma o arquiteto e urbanista mestre em mobilidade urbana, Olmo Borges Xavier, em entrevista ao Portal 6. Para além de metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), os outros modais de transporte já existentes, como a bicicleta ou a própria caminhada a pé, demonstram a falta de investimento no setor.

Ele destacou que a capital goiana possui um histórico exemplar no que diz respeito à mobilidade urbana. Na década de 70, por exemplo, foi implantado o Eixo Anhanguera, um dos primeiros com características de BRT (Bus Rapid Transit) em todo o mundo.

Nos anos 2000, a consolidação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC) permitiu o transporte entre cidades do entorno de Goiânia, um sistema “invejado ao redor do globo”, de acordo com o arquiteto.

No entanto, apesar de tamanha vanguarda, a característica se dissipou com a virada do século. O próximo passo natural seria construir um sistema de metrô, a melhor opção de transporte público, segundo Olmo. Porém, a Prefeitura de Goiânia nunca priorizou tal melhoria na mobilidade urbana.
Também questionou dois ex-secretários de mobilidade sobre o assunto, e ambos confirmaram que o transporte público ferroviário jamais foi considerado.

Felizberto Tavares, que atuou de janeiro a maio de 2017, ao lado de Iris Rezende, e Fernando Santana, que esteve no cargo de setembro de 2017 a 2020, afirmaram que o valor seria acima da capacidade orçamentária da cidade. Contudo, nenhuma pesquisa foi feita para avaliar a possibilidade.

Já a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), sob a direção atual de Marcelo Torrubia, se negou a falar sobre o assunto, assim como a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), de competência de Valfran de Sousa Ribeiro.

O mestre em mobilidade urbana apontou que o preço de um metrô é cerca de 100 milhões de dólares por quilômetro, o que resultaria em um investimento de R$ 7 bilhões atuais em um trecho como o do Eixo Anhanguera. Porém, ainda seria preciso uma série de ramais para que o transporte conectasse as diversas regiões.

Por conta do custo elevado, assim como o tempo e esforço necessários para completar as obras, o arquiteto considera, tanto metrô quanto VLT, ferramentas inviáveis para a cidade diante das prioridades da Prefeitura.

Nesse cenário, ele aponta o BRT como a melhor saída dentro das disponíveis na realidade da capital – ainda que as obras já estejam completando 100 meses de duração.

Na contramão desta ideia, os principais investimentos seguem sendo em viadutos que, para o especialista, não representam uma resolução.

Somente no percurso do Residencial Alphaville ao Setor Marista, são quatro obras viárias. Porém, moradores da capital relatam problemas de trânsito em diversos pontos, todos os dias. “As pessoas dizem que um viaduto é a forma mais rápida de chegar a um engarrafamento. Não é uma solução”, afirmou o arquiteto.

Por fim, o profissional aponta que o problema da mobilidade urbana é ainda mais ampla que a necessidade de investir em metrô, VLT ou BRT.

“Todas as cidades com mais de 20 mil habitantes devem ter um planejamento de mobilidade. Em Goiânia, com mais de um milhão de pessoas, ainda não foi aprovado pela Câmara”.

Como resultado, Olmo afirma que a capital – que poderia ser um exemplo nacional – acabou ficando marcada pelo atraso.

Informações: Portal6
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Rodoviários de Goiânia tentam negociação para evitar paralisação

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Impasse entre companhias de transporte coletivo e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindttransporte), que representa motoristas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) de Goiânia, pode resultar em greve na próxima semana. As divergências quanto ao reajuste do salário dos motoristas seriam motivadas pela articulação de novo aumento do valor da passagem cobrado na Capital e cidades adjacentes.

Na última sexta-feira, 19, motoristas e empregadores tentaram negociar o reajuste salarial. Por intermédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRT) o sindicato que representa os motoristas pediu reajuste salarial de 19%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) propôs um aumento de 6,75% no salário dos motoristas, além de uma gratificação complementar.

O presidente do Sindttransporte, Alberto Magno, afirma que a instituição não está mobilizando os motoristas para a realização de greve antes que seja realizada uma nova tentativa de conciliação com as empresas concessionárias da Região Metropolitana da Goiânia, desta vez através do Ministério público em Goiás (MP). “Só haverá greve se não conseguirmos chegar a uma solução para esse impasse.”

Quanto às diretrizes dadas pelo sindicato aos motoristas, sobre como operar o sistema de transporte ao longo das negociações, o presidente afirma: “Não orientamos os motoristas a boicotar o serviço. A ‘Operação Tartaruga’ já ocorre no sistema sem intervenção dos motoristas, através dos problemas de trânsito da cidade, e da grande demanda de passageiros.” Quando questionado sobre a possibilidade de uma paralisação ocorrer ainda nesta semana, Alberto garante: "Não haverá greve, pelo menos até a quarta-feira da semana que vem. Há a regulamentação de greves na lei brasileira, através da Constituição de 1988, e esse regimento será respeitado.”

Conforme a regulamentação citada pelo representante do Sindttransporte, a paralisação do serviço de transporte público deve ser comunicada à população com 72 horas de antecedência. Alberto Magno informa que o sindicato aguarda, ao longo desta semana, uma nova proposta de reajuste: “procuramos o Ministério Público, deve haver uma proposta de conciliação. Pensamos no reajuste de 10% no salário e 30% no ticket.” Após a proposta de conciliação ser formalizada através do MP, uma assembleia do Sindtransporte será realizada, domingo, 28, para definir se os motoristas aceitam o reajuste proposto, ou se partem para a paralisação do serviço.

Informações: Diário da Manhã

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RMTC anuncia lançamento de aplicativo mundial para auxiliar usuários do transporte coletivo

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) anunciou nesta sexta-feira (22/5) o lançamento em Goiânia de um aplicativo mundial que facilita o uso do transporte público.

Chamado de Moovit, a plataforma combina dados do sistema de localização em tempo real dos ônibus da RMTC às informações fornecidas pelos próprios usuários para indicar as melhores rotas e oferecer todos os elementos que o passageiro precisa para planejar seu trajeto e economizar tempo.

No Moovit o usuário tem acesso à busca inteligente das melhores opções de trajeto em um mapa que mostra os próximos horários de chegada das linhas em todos os terminais e pontos de parada dos 18 municípios da Região Metropolitana de Goiânia atendidos pela RMTC.

Durante a viagem o usuário pode ver o tempo estimado de chegada e ser avisado quando deve desembarcar. O aplicativo também permite avaliar a viagem e relatar informações úteis, como a lotação, a limpeza dos ônibus e até mesmo incidentes. Além disso, o usuário também pode receber alertas da RMTC com novidades, mudanças ou imprevistos sobre sua linha

Utilizado por mais de 20 milhões de pessoas de 600 cidades em 55 países, o Moovit está disponível em 36 idiomas. No Brasil, ele possui mais de 4 milhões de usuários em mais de 50 cidades, dentre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza e Curitiba.

O download do aplicativo pode ser feito em celulares e tablets com sistemas Android, Windows Phone e iOS e é totalmente gratuito.

Por Marcelo Gouveia
Informações: Jornal Opção
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SMS informa tempo que ônibus demora para chegar à parada em Goiânia

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Os usuários do transporte público em Goiânia e região metropolitana são os primeiros do País a contar com um serviço via SMS que informa em tempo real quanto falta para o ônibus chegar a um dos 4 mil pontos de ônibus espalhados na capital e em cidades do entorno. No primeiro dia de funcionamento, mais de 18 mil torpedos foram enviados.

As mensagens de texto são um dos sete componentes do Serviço de Informação Metropolitano (SIM), lançado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia (Setransp). Entretanto, é preciso saber o número do ponto de ônibus para ser informado pelo SMS. E a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), órgão público responsável pela área na região, não fez ainda a licitação para instalação de pontos com a numeração.
Por isso, o passageiro que quiser utilizar o serviço precisa ou acessar o site do Consórcio Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) - www.rmtcgoiana.com.br - ou ligar para a central de atendimento 0800 648 2222 e se informar. O Setransp garante que, a partir da próxima semana, os números serão colocados nos pontos de forma improvisada até que a CMTC providencie as novas instalações - algo prometido para ocorrer em 90 dias.
O serviço foi lançado na quinta e, na sexta-feira, passava por alguns reajustes. As informações ainda chegavam incompletas. Em alguns pontos, não aparece no SMS todas as linhas disponíveis. A reportagem fez um teste em três pontos na Avenida Araguaia. Dos 19 ônibus observados, 17 passaram alguns segundos antes do previsto no SMS e dois passaram um minuto adiantados.
Entretanto, pelo menos oito linhas que passavam nestes três pontos não apareciam nos SMS. Essa era a principal reclamação dos passageiros que usaram pela primeira vez o sistema. "É muito bom isso. Não vou precisar ficar tomando sol ou chuva mais em ponto de ônibus. Venho no horário certo agora. Pena que o meu ônibus ainda não está aí (no torpedo)", disse a manicure Silvana Santos, que iria pegar a linha 042, em um dos pontos da Araguaia.
"Eu posso vir para o centro e saber a hora exata que vou ficar por aqui. É muito bom isso. Agora preciso aprender a mexer com isso no celular", diz a aposentada Maria das Graças, 63 anos. O ônibus que ela pegou, o da linha 257, passou no horário previsto no SMS.
Para receber os horários, o usuário tem que digitar as letras "pt", em minúsculo, dar um espaço e teclar o número do ponto. Depois mandar a mensagem para o número 28000 (28028, se a operadora de celular for a TIM). Em segundos, a mensagem chega. A reportagem fez um novo teste. Mandou dez mensagens e houve retorno em nove das tentativas.

O presidente do Setransp, Décio Caetano Filho, disse que o SIM representa uma nova forma de as empresas de transporte público se relacionarem com os usuários. "Nós somos pioneiros neste tipo de serviço, em tempo real, no país. Existe lugar que tem a planilha de horários nos pontos, mas se há um engarrafamento, o usuário não tem como saber o horário certo. No nosso caso, ele vai saber, porque todos os ônibus são equipados com GPS e temos um controle das linhas pelo Google Maps, podemos calcular com precisão o tempo que o ônibus vai demorar para fazer determinado trecho", disse.
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Na Grande Goiânia, Eixo Anhanguera será ampliado até as cidades de Trindade, Goianira e Senador Canedo

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O acordo que irá estender as áreas de atendimento do Eixo Anhanguera, até as cidades de Trindade, Goianira e Senador Canedo, foi assinado por quatro concessionárias da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos na Grande Goiânia (RMTC) na última quarta-feira (7).

A assinatura do acordo contou com vários representantes do transporte coletivo em Goiânia e das empresas que fazem parte do consórcio. Atualmente o corredor do Eixo Anhanguera liga as regiões Leste e Oeste da capital, com um total de 13,8 quilômetros de extensão sendo coordenada pela Metrobus.

A partir do acordo, a linha ganhará mais 70 quilômetros de extensão, ligando não apenas as regiões Leste e Oeste de Goiânia, chegando agora as cidades de Trindade pela rodovia GO-060; Goianira pela GO-070 e Senador Canedo pela GO-403. As quais já são atendidas pela RMTC por ônibus convencionais das empresas Rápido Araguaia, Reunidas e Cootego.

Apesar do acordo assinado e protocolado na Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (CMTC), ele aguardará analise e a aprovação da companhia.

Informações: Diário da Manhã

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Grande Goiânia recebe 70 ônibus com emissão reduzida de poluentes

domingo, 3 de maio de 2015

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC) recebeu 70 ônibus novos com emissão reduzida de poluentes. A operação destes veículos, que são equipados com elevador para embarque de cadeirantes e sistema inteligente de localização, começa na próxima segunda-feira (04/05). 

Ao total serão beneficiadas 130 linhas que atendem Goiânia, incluindo a rede de corredores preferenciais, e as cidades de Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Hidrolândia e Nova Fátima.

Com a chegada dos veículos novos, a segurança dos usuários do transporte coletivo também será reforçada. Em cada ônibus há quatro câmeras de monitoramento que vão transmitir as informações, em tempo real, para a Central de Segurança de Transportes da RMTC e Secretaria da Segurança Pública. A rede de transporte coletivo já possui 640 câmeras instaladas em 160 ônibus.

Os ônibus fabricados pela Mercedes Benz, modelo Caio/Apache VIP-SC IV, utilizam combustível com aditivo Arla 32, agente líquido redutor de emissões de óxidos de nitrogênio. O aditivo, que chega a reduzir em até 80% as emissões de poluentes, é regulamentado pela Resolução 403, emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). 

O Arla 32 atua nos catalisadores do sistema de escapamento dos motores, permitindo a redução da emissão de óxidos de nitrogênio. Em reação com os gases de escape dos veículos, o produto transforma óxidos em vapor de água e nitrogênio, gases inofensivos para a saúde humana.

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Em Goiânia, Campanha incentiva uso do fone de ouvido dentro dos ônibus

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Quem usa o transporte coletivo em Goiânia provavelmente já se deparou com alguém ouvindo música no celular sem fones de ouvido. Segundo informações da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, diversas reclamações são feitas diariamente deste tipo de comportamento nos ônibus que incomodam os usuários.

A gestora da imagem do serviço da RMTC, Alyssa Hopp, afirma que foram essas reclamações que deram origem à campanha #usefone, criada pela área de comunicação da empresa. “Nossos clientes reclamavam bastante dessa prática e, pensando como poderíamos minimizar esse problema, criamos a campanha”, comenta Alyssa.

A campanha aconselha os usuários de transporte público a utilizar os fones de ouvido quando estiver no ônibus ouvindo música em respeito aos demais passageiros. Nas redes sociais a ação ganhou adeptos.

“A adesão do público é bastante intensa, muitas pessoas mandaram suas fotos usando fone de ouvido em apoio à iniciativa. A campanha duraria somente duas semanas, mas devido à repercussão, continuamos”, comentou a gestora.

Celulares, MP3 e afins além de atrapalhar os outros usuários já geraram reações violentas no transporte público. Para diminuir as ocorrências, em São Paulo, por exemplo, os passageiros de ônibus de Campinas que insistirem ouvir aparelhos sonoros sem fone de ouvido dentro dos coletivos podem ser expulsos dos ônibus. Isso acontece porque uma lei que proíbe o uso.  

Ponto a ponto

A Rede Metropolitana também ganhou força na capital com o Ponto a Ponto. O serviço traz informações sobre o trânsito em diversas partes da capital informando sobre a velocidade e fluxo das principais vias de Goiânia e informando possíveis atrasos nas linhas dos ônibus devido a acidentes ou congestionamentos. Tudo isso também nas redes sociais.

Por Vanessa Martins / O Hoje

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Consórcio da Odebrecht ganha concessão do VLT Goiânia

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O consórcio formado pela Odebrecht TransPort e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), composto por quatro concessionárias privadas que já operam na Região Metropolitana de Goiânia, conquistou a concessão, em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), para implantação, operação e manutenção do Veículo Leve sobre Trilhos no Eixo Anhanguera, o chamado VLT Goiânia.

O grupo apresentou proposta de R$ 58,2 milhões de valor de contrapartida fixa por ano (R$ 4,85 milhões por mês), o que correspondeu a um deságio de aproximadamente 17% frente o valor máximo de contrapartida, de R$ 58,3 milhões/ano (R$ 4,858 milhões/mês) estabelecido no edital. O consórcio foi o único a apresentar proposta na concorrência.
O presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão, disse à reportagem que nove empresas realizaram visita técnica e retiraram os documentos para participar da licitação, inclusive CCR, OAS e CR Almeida. "Mas na hora (da abertura da concorrência) não apresentam propostas", disse.

O executivo minimizou a fraca concorrência pelo projeto. "No geral, no Brasil, está acontecendo isso de só um grupo se apresentar", disse Maranhão, citando o projeto de VLT no Rio, o metrô de Salvador e a licitação da Linha 6 do Metrô de São Paulo. "Para nós seria melhor que houvesse maior competição, mas o mercado tem sinalizado com pouca concorrência nos projetos de mobilidade que exigem investimentos maiores", avaliou.

A expectativa do governo de Goiás é que o contrato de concessão do VLT de Goiânia seja assinado em 10 dias e que a ordem de serviço possa ser expedida até o final da primeira quinzena de janeiro.

Para isso, é necessário que o órgão ambiental da prefeitura de Goiânia emita a licença de instalação, já que por ora o projeto possui apenas licenciamento prévio. "Já vamos trabalhar nisso e acreditamos que em um mês conseguimos (a documentação)", disse. A partir da ordem de serviço, a concessionária terá 24 meses para concluir a obra, que ficaria pronta em 2016.

O VLT será uma linha tronco de transporte público coletivo de passageiros de Goiânia, que ligará os extremos oeste e leste da capital de Goiás, substituindo um corredor de ônibus. Terá 14 km de extensão, com 12 estações e cinco terminais de integração.

O projeto deve consumir R$ 1,3 bilhão em investimentos, dos quais R$ 584 milhões serão aplicados pelo governo estadual e outros R$ 216 milhões serão recursos federais, provenientes do PAC Mobilidade. Os R$ 500 milhões restantes são de responsabilidade das empresas privadas. A concessão terá prazo de 35 anos.

Por Luciana Collet, do Estadão
Informações: Exame Abril
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Terminais de ônibus têm realidades diferentes em Goiânia

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

As pes­so­as che­gam e já se co­lo­cam nas fi­las, uma atrás da ou­tra, co­mo se sou­bes­sem qual o lu­gar de­las e res­pei­tas­sem a or­dem. São du­as fi­las: uma pa­ra o em­bar­que so­li­dá­rio – com pre­fe­rên­cia pa­ra ido­sos, de­fi­cien­tes, ges­tan­tes e pes­so­as com cri­an­ças de co­lo – e ou­tra pa­ra os de­mais. Não se vê tu­mul­to ou em­pur­ra-em­pur­ra, e as re­cla­ma­ções são das pes­so­as que­ren­do mais ôni­bus. Por dia, são 50 mil pas­sa­gei­ros que fre­quen­tam o Ter­mi­nal Cru­zei­ro do Sul, em Apa­re­ci­da de Go­i­â­nia, e 67 mil no Ter­mi­nal Ban­dei­ras, os dois que fo­ram re­cém-re­for­ma­dos na Re­gi­ão Me­tro­po­li­ta­na.

Nos de­mais ter­mi­nais de ôni­bus a realidade é bem diferente. As pes­so­as che­gam e se co­lo­cam no lu­gar que con­si­de­ram o me­lhor pa­ra pri­mei­ro en­trar no ôni­bus. Não fi­car de fo­ra do pró­xi­mo co­le­ti­vo é a úni­ca or­dem, fei­ta pe­la pró­pria po­pu­la­ção, atra­vés do cos­tu­me, ex­pe­ri­ên­cia e so­bre­vi­vên­cia. Quan­do o ôni­bus che­ga, a pri­o­ri­da­de é do mais for­te ou mais es­per­to. Ido­sos, de­fi­cien­tes, ges­tan­tes e pes­so­as com cri­an­ças de co­lo dis­pu­tam o es­pa­ço com os de­mais. 

Os no­vos ter­mi­nais es­tão sob os cui­da­dos da Re­de Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (RMTC) e, se­gun­do pro­je­to da pre­fei­tu­ra de Go­i­â­nia, se­rão pa­re­ci­dos com to­dos os ou­tros, as­sim que hou­ver a re­for­ma. O pró­xi­mo da lis­ta é o do Se­tor Ga­ra­ve­lo. Até lá, os pas­sa­gei­ros de­vem con­vi­ver com tu­mul­to e ca­os a ca­da em­bar­que nos de­mais ter­mi­nais, sem nin­guém que or­ga­ni­zas­se as fi­las e sem o pró­prio res­pei­to dos ci­da­dã­os em dar pri­o­ri­da­de aos mais ne­ces­si­ta­dos ou se or­ga­ni­za­rem.

Há 20 fun­cio­ná­rios da RMTC que tra­ba­lham co­mo or­ga­ni­za­do­res das fi­las em ca­da um dos ter­mi­nais Cru­zei­ro do Sul e Ban­dei­ras, das 5 ho­ras à meia-noi­te, em es­ca­la. O su­per­vi­sor de ca­da ter­mi­nal é res­pon­sá­vel por or­ga­ni­zar as es­ca­las e es­ta­be­le­cer em que pon­to de em­bar­que es­ta­rá os or­ga­ni­za­do­res e quan­tos se­rão. Nos ho­rá­rios de pi­co – en­tre 6 e 8 horas e 17 e 18 horas – o nú­me­ro des­ses tra­ba­lha­do­res é mai­or. Os ou­tros ter­mi­nais es­tão sob a res­pon­sa­bi­li­da­de da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­tes Co­le­ti­vos (CMTC), até que se­jam re­for­ma­dos e pas­sa­dos à RMTC.

Preferencial
La­ris­sa Araú­jo San­ti­a­go, au­xi­li­ar de au­tóp­sia de 33 anos, diz que o em­bar­que no Ter­mi­nal Cru­zei­ro fun­cio­na bem, in­clu­si­ve o pre­fe­ren­ci­al. “O pro­ble­ma aqui é que pre­ci­sa de mais ôni­bus, en­tão as fi­las fi­cam mai­o­res e o em­bar­que de­mo­ra, mas as pes­so­as res­pei­tam, não tem em­pur­ra-em­pur­ra”, con­ta. Ela, que uti­li­za qua­tro co­le­ti­vos por dia, afir­ma que faz o pos­sí­vel pa­ra sem­pre pas­sar por es­te ter­mi­nal e evi­ta os de­mais, que ain­da não fo­ram re­for­ma­dos.

Os or­ga­ni­za­do­res de fi­la são iden­ti­fi­ca­dos ape­nas com um cra­chá ou tam­bém com uni­for­me e fi­cam no iní­cio da fi­la. Eles dão si­nais pa­ra os mo­to­ris­tas que iden­ti­fi­cam on­de eles de­vem pa­rar e or­ga­ni­zam o em­bar­que em ca­da fi­la. “Eles aju­dam bas­tan­te. Co­mi­go sem­pre fo­ram edu­ca­dos, nos tra­tam bem. Ou­tra van­ta­gem é que aqui sem­pre tem os co­mu­ni­ca­dos pe­los al­to-fa­lan­tes e as pes­so­as se con­sci­en­ti­zam, no Ban­dei­ras, que não tem is­so, dá mais pro­ble­ma”, re­ve­la La­ris­sa.

Fonte: O Hoje

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Consórcio RMTC recebe visita técnica da ANTT para estudo de implantação do Trem Goiânia-Brasília

sábado, 7 de dezembro de 2013

Na manhã da última quarta-feira, 04, o Consórcio Rmtc recebeu o Comitê Técnico da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental para a implantação do trem de passageiros e cargas entre Brasília-Anápolis-Goiânia. A visita teve como foco a apresentação de dados da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC).
O Comitê visitou todo o aparato tecnológico na sede do Consórcio, como a Central de Controle Operacional (CCO) e o Controle da Operação e Terminais (COT), tendo acesso a uma série de informações sobre o funcionamento dos processos ligados à gestão da operação, dos terminais e do serviço de informação do transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, considerados como referência para outras regiões metropolitanas.

Informações: RMTC
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Em Goiânia, Governo mantém subsídio ao Eixo Anhanguera inalterado

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O governo de Goiás decidiu manter inalterado o subsídio do Eixo Anhanguera, em Goiânia. O dinheiro usado para conceder a redução de 50% na passagem – quase R$ 6 milhões por mês – seria redistribuído para a criação de um benefício para a população de baixa renda. Assim, a passagem da linha que circula pela Avenida Anhanguera será mantida em R$ 1,65.

Segundo a Metrobus, empresa que tem a concessão para administrar o Eixo Anhanguera, o projeto prevê que os usuários de baixa renda pagariam meia passagem tanto nos ônibus do Eixo Anhanguera quanto nas demais linhas da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). Os que não se enquadrassem nos requisitos, pagariam o valor integral, R$ 3,30 em todos os coletivos, inclusive os da linha da Avenida Anhanguera.

O secretário de Governo, Henrique Tibúrcio, esclareceu que a medida faz parte de um estudo feito pela Metrobus para ajuste fiscal. “O governador vai manter o subsídio inalterado, porque ele entendeu que não é justo tirar o benefício de uma parte da população que já utiliza da meia passagem, para passar a outra parcela que não tem”, explicou.

Polêmica
O repasse da verba para a Metrubus foi instituído em 2004. Para o presidente da empresa, Eduado Machado, o dinheiro público está sendo mal aproveitado. “Hoje, entre milhares de pessoas que andam no nosso sistema, tem pessoas que não são necessitadas de receber esse subsídio do Poder Público”, disse.

Conforme a medida, o governo não iria reduzir a verba destinada ao transporte público. Entretanto, a redistribuição iria beneficiar 40 mil pessoas de baixa renda, que teriam direito a 90 passagens por mês para utilizar em qualquer ônibus, inclusive no Eixão.

Os estudos sobre a alteração do destino do subsídio ainda estão sendo feitos. A previsão é de que no próximo mês um projeto de lei seja encaminhado à Assembleia Legislativa.

Diariamente, cerca de 330 mil pessoas circulam pelo Eixo Anhanguera. A notícia da possível mudança provocou reclamações de muitos passageiros. Eles afirmam que poucos serão beneficiados. “Nosso salário já está bem defasado, então acho que pagar a metade ajuda muita gente”, diz um usuário.

Outra passageira teme não ter condições financeiras de arcar com o aumento da despesa com o transporte público. “Como a gente ganha pouco, como é que vai fazer?”, questiona.

Por Vitor Santana
Informações: G1 GO

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Mudanças em linhas da RMTC deixam viagens mais rápidas

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) promoveu mudanças em 11 linhas da Região Metropolitana de Goiânia desde o dia 02/10/2019. As alterações de itinerários e trajetos foram executadas a partir de sugestões dos próprios motoristas do transporte público coletivo, por meio do programa Tô Contigo, desenvolvido pelo RedeMob Consórcio.

Os motoristas fizeram apontamentos e sugestões a partir da experiência adquirida diariamente com as linhas. As mudanças têm o objetivo de dinamizar o percurso, evitar rotas muito congestionadas e, com isso, reduzir o tempo de deslocamento. Desta forma, os passageiros vão ser beneficiados com viagens mais rápidas e seguras.

Confira as mudanças a seguir:

081 – T. Senador Canedo / São Francisco / Caldazinha
Em Caldazinha, sentido T. Senador Canedo, a linha 081 passa a atender a Rua JP-3, no Jd. Primavera. O ponto de embarque e desembarque que havia na Rua JP-2 foi transferido.

210 – T. Vila Brasília / Vila Maria
O trajeto da linha foi alterado no sentido terminal/bairro e agora passa pela Rua Manguapé. Dois novos pontos de embarque e desembarque foram criados, e os pontos da Rua Araruama, no antigo trajeto, desativados. O sentido bairro/terminal não sofre alterações.

312 – T. Vila Brasília / Res. Cândido Queiroz
Assim como a linha 210, a linha 312 também teve seu trajeto alterado no sentido terminal/bairro e passa a trafegar pela Rua Manguapé. O sentido bairro/terminal não sofre alterações.

506 – Terminal Araguaia / Cepaigo
O trajeto da linha 506 passa a incluir a Rua dos Pássaros, Avenida Nossa Senhora Aparecida e entrar na pista auxiliar da BR-153 até a Rua São Domingos, Rua São Bernardo e Avenida B, antes de chegar ao Terminal Araguaia. Sete novos pontos foram criados.


717 – T. Pe. Pelágio / Jardim Vitória – Via Novo Planalto
Com operação em forma circular, a linha 717 deixa de trafegar no sentido horário e passa a operar no sentido anti-horário, no trajeto definido para as ruas SC-35, 46, 27,50, 29, 57, Rua A2, SC 35 e Avenida do Comércio. Na Rua SC-35, três pontos foram desativados e outros quatro criados. Na SC-29, um ponto foi desativado e outro criado. Já na CS- 57, três pontos foram desativados e dois criados.

011 – Terminal Praça A / Av. T-10
O trajeto da 011 que vai até o Goiânia Shopping teve sua numeração alterada e passa a se chamar 911 – Terminal Praça A / Avenida T-10. O trajeto não foi alterado.

970 – T. Araguaia / Santa Luzia / Via Pq. Industrial
Por causa de dificuldades em se fazer a conversão na Avenida Santana com a Rua da Alegria, na Vila Souza, o embarque e desembarque passa a ser feito em novo ponto de embarque localizado na Rua São José, esquina com a Rua Consolação.

582 – T. Bíblia / Bela Vista / Roselândia / Maria Nadir
A linha 582 teve extensão e alteração de rota para atender o Residencial Vitória, em Bela Vista de Goiás.

504 – Terminal Vila Brasília / Parque Real / Jardim dos Buritis
A saída da linha 504 continua pela Avenida São Paulo, mudando o sentido para Goiânia, entrando na Rua Barão de Itapetininga, Rua Conde de Monte Cristo voltando o itinerário pela Rua Luiz XV.

523 – Terminal Cruzeiro / Cidade Satélite São Luiz / Papillon Parque
A linha deixa de atender parte da Avenida Pedro Ribeiro e agora passará pela Rua Paranaíba e Rua Monteiro Lobato.

183 – Terminal Isidória / Vila Sul
Os ônibus vão contornar o Terminal Isidória, passando pela Avenida 3ª Radial e Rua 1047 antes de voltar à Avenida Antônio Borges. Um novo ponto de embarque foi criado.

Informações: RMTC

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