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Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A matéria abaixo mostra que os congestionamentos diários não são exclusividade de Rio de Janeiro e São Paulo. A cidade de Salvador vem sofrendo há anos com problemas de mobilidade urbana e a situação se agrava a cada dia. Da mesma forma, as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Fortaleza também estão sofrendo com engarrafamentos e aguardam ansiosamente soluções para esse grave problema.
Foto: A Tarde/Arquivo

Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

A concentração da riqueza da economia baiana na Grande Salvador pode ser facilmente constatada em números. A região metropolitana reúne praticamente a metade do PIB do Estado. O PIB per capita na região é 58% mais alto que a média baiana. Chega a R$ 17,7 mil. No Estado, é R$ 11,2 mil. O conjunto de 13 municípios também é populoso. Concentra 25% da população do Estado, composto por 417 cidades. O contingente já conflagrou a saturação das principais vias urbanas e do sistema viário.

A mobilidade é o tema mais crítico na região metropolitana de Salvador, afirma Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT). A cidade é vizinha à capital, abriga o principal aeroporto do Estado e dá passagem para as principais praias do litoral norte.

Hoje, não há um transporte de massa eficiente na região, diz a prefeita, que também é presidente do Consórcio da Costa dos Coqueiros, um grupo de gestão coletiva de 11 cidades costeiras. Uma das soluções em vista é a construção de um metrô para ligar Salvador a Lauro de Freitas. A linha de 22 quilômetros terá uma conexão com a linha um do metrô, em construção há mais de uma década. Segundo os estudos preliminares, a nova linha vai exigir um investimento de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 1 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões do governo estadual e R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O edital deve ser publicado em fevereiro.

Até 2014, há a expectativa de o governo concluir a implantação de 217 quilômetros de ciclovias na capital e também em Lauro de Freitas. O estímulo à circulação de bicicletas faz parte de um plano de mobilidade urbana que pretende beneficiar especialmente as pessoas que circulam a pé - cerca de 28% da população - e promover a integração com o metrô e as linhas de ônibus da capital.

O investimento em novas vias expressas e no transporte coletivo ajudarão a reduzir o impacto dos novos empreendimentos imobiliários. Quem visita Salvador percebe já na Paralela - uma das principais avenidas da cidade - o boom imobiliário que tomou a região. São condomínios horizontais e verticais, shopping centers e bairros inteiramente novos que começaram a surgir em áreas até então pouco habitadas.

Segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias, o mercado saltou de uma oferta de 2 mil novas unidades por ano em 2004 para 15 mil em 2008. Alguns condomínios têm mais de 1,1 mil domicílios, o que significa centenas de novas famílias passando a transitar diariamente por uma região previamente desassistida de transporte de massa e de vias públicas de alto tráfego.

Fonte: Valor Econômico
 
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Trânsito cada vez mais complicado em Natal

domingo, 13 de junho de 2010


A cidade é outra, a realidade é a mesma. Em 2011 a municipalização do trânsito de Natal completará uma década e o transporte e o tráfego na capital potiguar continuam enfrentando o mesmo grande desafio de quase 10 anos atrás: evitar o estrangulamento das principais vias, devido ao aumento contínuo da frota, que se ampliou 13 vezes desde 1988. A solução é unânime entre os especialistas e passa necessariamente pela melhoria do sistema de transporte público, sem a qual se tornará quase impossível controlar um crescimento médio de 20 mil novos veículos por ano.

Taxista há 11 anos, Rodrigues Camilo da Silva não poupa críticas às mudanças pelas quais o trânsito natalense passou desde a municipalização. “Piorou 100%. Hoje em dia, em todo canto que você andar, as maiores vias como a Hermes da Fonseca, Salgado Filho, Bernardo Vieira, Prudente de Morais, vai ver congestionamento. E agora é o dia todo, antigamente era só no horário de pico”, recorda o profissional. No quesito “pior mudança”, ele dá medalha de ouro às modificações na Bernardo Vieira. “Piorou demais. Quiseram fazer no estilo de Recife e não teve condições”.

Já das melhorias, o taxista cita duas: “A ponte nova (Newton Navarro) melhorou muito o acesso à zona Norte e o Via Livre está melhorando bastante as ruas”. Em seu entender, era necessário transporte público de qualidade para a população deixar os carros em casa, ou o município adotar medidas como transformar a Salgado Filho e a Prudente de Morais em vias de mão única, “porque a situação é gravíssima”.

Os usuários dos transportes coletivos também não veem avanços. Manoel Alves trabalha em uma oficina de móveis e leva até mais de uma hora para fazer o percurso de menos de 10 km entre Petrópolis e o bairro de Pirangi. “Piorou muito, dá mais congestionamentos na cidade e os ônibus até têm dia que é bom, mas geralmente é fraco. Demoram. Então não melhorou é nada”, aponta.

Para quem se desloca para a zona Sul, a situação é cada vez pior e o secretário-adjunto de Trânsito do Município, Haroldo Maia, explica o motivo. “As mudanças no tráfego levam em conta o desenho urbano da cidade. Antes, por exemplo, só havia uma ligação entre zona Norte e Sul e isso era um problema. Agora com a nova ponte foi minimizado. Os pontos críticos aparecem em função da economia”, destaca.

Antigamente, lembra o secretário, o desejo de viagem das pessoas era para o centro da cidade, onde se concentravam serviços e comércios. “Hoje, com o Plano Diretor permitindo a abertura de negócios em todo o município o eixo vem mudando. Pela vocação turística, que é a mola de desenvolvimento de Natal, a região Sul, próximo à Ponta Negra, tem se tornado o desejo maior de viagem dos natalenses, reúne universidades, shoppings, hotéis, serviços e é onde as pessoas trabalham.

”Com isso, vias como a Roberto Freire, Salgado Filho e o trecho urbano da BR-101 se tornaram cada vez mais congestionadas. “Antigamente você pegava a Roberto Freire tranquilo para ir à praia, mas agora tudo está concentrado lá, serviços, supermercados, bancos, e a situação ficou bem diferente”, reconhece.

Transporte público é a solução

Os milhões previstos para serem investidos em obras de mobilidade urbana em Natal podem se limitar a meros paliativos, se não for dada prioridade ao transporte de massa. A opinião é do secretário adjunto de Trânsito do Município, Haroldo Maia. “O principal desafio para todos os municípios, sobretudo as capitais, é administrar a circulação da frota crescente, em um espaço físico que não aumenta, é constante. A saída então é investir em transporte público”, reforça.

Ele lembra que Natal é um dos municípios com menor área territorial dentre as capitais brasileiras, apenas 170 km2, e por isso é ainda mais importante para a cidade preservar o espaço destinado ao transporte público. “Seja com ônibus, metrô de superfície, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), é função do poder público preservar esse espaço, porque se depender do transporte individual, o automóvel, não tem solução. Tudo que a gente fizer é paliativo e em pouco tempo estará superado pelo aumento da frota.

”Haroldo Maia entende que as propostas de restrição ao uso do automóvel individual são bem-vindas, mesmo aquelas que preveem proibição de acessos às áreas centrais, porém ressalta que o melhor caminho é mesmo a melhoria do transporte público. “A partir do momento que a gente considera que uma via é um bem público, e é bastante caro, quanto mais pessoas estiverem usando é melhor. E o transporte público é o que transporta mais gente. A partir do momento que poucos usam a via, não existe equilíbrio”, observa.

Para melhorar o transporte público, a licitação das linhas de ônibus, que hoje são operadas por concessão, é considerada fundamental. “Está dentro do Plano de Mobilidade da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), que está em fase conclusiva e que levou em conta estudo da rede de transporte e o desejo de viagem das pessoas, ou seja, para onde o pessoal quer se deslocar, sugerindo novos traçados.” Haroldo Maia considera a licitação um passo decisivo para definir melhor as regras e o órgão gestor ter mais condições de gerenciar o sistema.

Ele lembra que, atualmente, é praticamente impossível criar novas linhas, apesar da demanda das comunidades, e a alternativa acaba sendo estender o percurso das atuais. “Com a licitação, poderemos ter novos trajetos dentro de um novo modelo e em cima de uma nova rede que está sendo planejada para facilitar os deslocamentos.” Haroldo alerta que ao final deste ano se extingue a concessão das atuais linhas. “Não depende da Semob, mas o ideal é que em 2011 já seja implantado o novo modelo, com a licitação”, afirma.

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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Vereadores de Recife pretendem melhorar o trânsito da cidade e da qualidade ao transporte público

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sérgio Magalhães acredita que para desafogar o já saturado trânsito do Recife é preciso primeiro melhorar a qualidade do transporte público como forma de incentivar a classe média a usá-lo. “Essa solução será possível com a chegada da Copa do Mundo porque teremos mais investimentos em obras estruturadoras para o trânsito”. O vereador apontou ainda como soluções em curto prazo para diminuir os congestionamentos uma maior fiscalização por parte do Executivo com o cumprimento da lei da carga e descarga e também o aumento do efetivo de agentes de trânsito. “Mas os agentes precisam, antes de multar, orientar os motoristas e pedestres. A educação no trânsito poderia ainda fazer parte do ensino escolar porque os filhos começariam a educar e a cobrar também dos pais”.

O presidente Jurandir Liberal (PT), em entrevista à rádio CBN, afirmou que vai dar prioridade, neste primeiro semestre, às discussões sobre a mobilidade urbana e a acessibilidade na cidade do Recife. “Vamos aprofundar esse debate para encontrar saídas. É o ponto central desse primeiro semestre. Está na ordem do dia. O Plano Diretor já recomendava a elaboração do Plano de Mobilidade que deve ser encaminhado à Câmara pelo executivo em fevereiro”. O presidente disse estar preocupado com a infraestrutura para a Copa de 2014 quando vai aumentar a necessidade de um rápido deslocamento na cidade.
Jurandir Liberal afirmou ser fundamental a participação dos municípios vizinhos no debate por se tratar de um problema metropolitano e defendeu o transporte coletivo como uma das soluções para os congestionamentos. “É preciso investir no transporte de massa, reduzir o tempo de espera nas paradas, estimular as pessoas a usar ônibus”.

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No Recife, MPPE dá um prazo para convocação do CSTM

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Em reunião realizada hoje pelo ministério público de maneira à híbrida com os mais diversos representantes MPPE, Grande Recife Consórcio de Transporte, Secretaria de Mobilidade, URBANA PE e mais dos representantes dos usuários Clayton Leal e Pedro Joseph foi discutida a situação do ar-condicionado nos coletivos da RMR e o percentual de renovação de frota que acordado todos os anos após reajuste tarifários, nessa discussão, foi falada que a tarifa se encontra congelada em R$ 4,10 desde janeiro de 2022 e mesmo sem o reajuste, o representante da URBANA relatou que a renovação é feita diante do regulamento com veículos com mais de 10 anos. 

A reunião tinha caráter de cobrar através de um documento como seria feita a implantação gradativa dos acondicionados nos ônibus da Região Metropolitana do Recife visando cumprir a lei e resolução aprovada dentro do próprio CSTM com metas a serem alcançadas, mas a reunião não avançou a este patamar devido aos participantes entrarem em consenso sobre a falta de reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, onde os conselheiros tiveram seus mandatos renovados agora em dezembro bem como uma decisão do governo em definir como será a forma de repasse dos subsídios as empresas permissionárias que se venceu em 31 de dezembro através da lei de remuneração 17.878/22.

Na reunião, o Membro representante dos usuários Clayton Leal cobrou mais agilidade do Governo do Estado frente à crise que estar hoje o transporte coletivo na RMR e uma resolução rápida frente à lei. Também o conselheiro reforçou sobre a diminuição dos coletivos onde o mesmo relatou que o GRCT fez um plano férias de maneira insensata, visto que as linhas continuaram com a mesma programação do plano férias de julho.

Já o Conselheiro Pedro Joseph cobrou da SEMOBI a volta das reuniões do CSTM e que a mesma viesse já com um calendário de reuniões visando não interromper os encontros regidos por lei.

O Promotor do MPPE Leonardo Caribé determinou um prazo até o dia 26 de janeiro para que o Governo do Estado estabeleça uma data de convocação do CSTM visando resolver questões de urgências relativas ao sistema.

Blog Meu Transporte

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Recife: Dos 09 terminais integrados prometidos para este ano, somente o Tancredo Neves será entregue

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mais uma vez, a população do Recife e região metropolitana recebeu novas datas de entrega de alguns terminais integrados, muito se falou este ano na entrega de 09 terminais integrados de passageiros, na qual apenas um será entregue.
Para se ter uma idéia da morosidade do governo quanto a questão de resolver os problemas do transporte público, a construção de terminal integrado do Largo da Paz só teve discurso de começo das obras, porém quem passa por lá vê uma obra quase parada, a mesma situação do terminal de cajueiro seco, onde chegaram a colocar uma placa de entrega para o fim do ano passado e nada foi entregue, porém este terminal já dá ares de que vai ser entregue no começo de 2012, quanto ao terminal Tancredo neves, que hoje é um dos mais aguardados da região sul da cidade, tem uma nova previsão de entrega (setembro deste ano), porém segundo informes do próprio governo, uma coisa é inaugurar, a outra é ele entrar em operação.
E para este terminal entrar em operação, será necessário uma mesa de negociação com as comunidades, na qual é onde pode atrasar de certa forma sua operação por completo, pois muitas comunidades não querem perder suas linhas para o centro da cidade.

Além do TI Tancredo Neves, que será inaugurado em setembro deste ano, a Secretaria das Cidades (SECID) vai entregar outros nove Terminais Integrados à população até 2012 (Aeroporto, Cajueiro Seco, TIP, Xambá, Prazeres, Santa Luzia, Largo da Paz, Barro e Joana Bezerra). Este ano também, a secretaria das Cidades inicia a obra do TI Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, cidade da Copa, que será entregue à população em 2013, com investimento de R$ 19 milhões - recursos são oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), da Caixa Econômica Federal e do Tesouro Estadual. O total de investimento na construção de todos os equipamentos é de R$ 76 milhões.

Com os novos Terminais, o Governo chega em 2013 com 23 TIs em funcionamento, possibilitando que mais de 1,5 milhão de usuários pague apenas uma tarifa por sentido, além de permitir uma multiplicidade de ligações de origem-destino, através de viagens modais ou multi-modais.

Para o governador do Estado, Eduardo Campos, a construção dos novos TIs reforça o Programa Estadual de Mobilidade. “Assim como as obras dos Corredores de Transporte Público que iremos licitar ainda neste mês de agosto, os TIs também são fundamentais para o processo de melhoria da mobilidade urbana, inclusive, com a realização da Copa do Mundo de 2014, que terá como uma das cidades sede o município de São Lourenço da Mata”.

Fonte: Blog Meu Transporte e CGRT

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Recife: Sinal Fechado // A cidade refém dos automóveis

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Uma metrópole além de sua capacidade viária, ultrapassada há décadas, e que caminha rapidamente para um cenário caótico. São Paulo? Não. Recife. A frota da capital pernambucana acaba de chegar a 500 mil veículos registrados no Detran após a atualização dos dados do mês de maio. Isso significa que 1/3 da população da cidade tem algum automóvel. Uma conta bruta, considerando até a faixa etária abaixo dos 18 anos. Esse número reflete aquela sensação diária de trânsito asfixiado para os motoristas da cidade, já sem um período definido para o "rush", que é a denominação aplicada para os horários de pico.

Seja por falta de estrutura no setor de transporte, excesso de carros ou até mesmo pelo comportamento nas ruas, o tráfego na capital pernambucana está no seu limite. Com o objetivo de evidenciar esses dados, pontuados pelas histórias de quem sofre com a situação e, sobretudo, apresentar soluções, o Diario de Pernambuco inicia hoje a série de reportagens Sinal Fechado, fazendo um diagnóstico sobre o sistema viárioda Região Metropolitana do Recife.

A série está fundamentada na pesquisa de campo realizada pela equipe do Diario, que mediu os níveis de serviço (velocidade média e capacidade das vias) dos principais corredores de tráfego da cidade, acompanhada por especialistas na área da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dos 19 trechos medidos pela pesquisa (veja a metodologia na página seguinte), 12 estão classificados entre E e F, os dois últimos níveis. Essas duas classificações (de um total de seis) indicam que as vias arteriais - como as avenidas Agamenon Magalhães, Caxangá e Domingos Ferreira - estão operando no limite da capacidade, com velocidades que não passam de 22 km/h nos horários de pico. Trata-se de uma retenção muito acima do razoável, que seria dirigir a pelo menos 45 km/h. Alguma obra? Acidente? Blitz? É "apenas" o grande volume de carros que trafega nas 13 mil ruas da cidade.

Durante o percurso realizado na Avenida Rosa e Silva, à noite, a velocidade média ficou em inaceitáveis 8,7 km/h. Um gasto de 22 minutos e 40 segundos para completar uma faixa de apenas 3,3 quilômetros. Um verdadeiro teste de paciência na volta para casa. Para se ter uma ideia sobre essa quilometragem, basta dizer que um homem adulto caminha a 4 km/h. Esse último nível de serviço (F) é o chamado stop and go ou, numa tradução literal: pare e ande.

Para o doutor em planejamento urbano de transporte pela Universidade da Alemanha e professor da UFPE, Oswaldo Lima Neto, o Recife já tem até uma certa desvantagem em relação a São Paulo, apontada como ponto crítico no tráfego metropolitano no Brasil. "A nossa frota é menor, obviamente, mas o nosso sistema viário é pior e defasado. Todo recifense que se dirige ao Centro percebe isso. E a situação está piorando, mas não de uma forma linear, mas exponencial, com o crescimento da frota bem acima da população. Além disso, São Paulo tem uma companhia de engenharia de tráfego bem mais equipada e preparada para essa grave situação", diz.

Além da pesquisa, a série traz dados inéditos do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), que traçou projeções para o sistema viário da RMR para 2012 e 2020. O estudo, encomendado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi concluído em 2009. Uma das simulações afirma que se as obras previstas no plano não forem executadas até 2012 haverá um aumento de 200% de congestionamento nas vias que em 2007 já eram consideradas saturadas.

No decorrer da série Sinal Fechado, que vai até a próxima quinta-feira, o Diario também abordará temas como os bastidores da operação de tráfego realizada pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o funcionamento e as lacunas do transporte público, a reengenharia de tráfego proporcionada pelo crescimento do complexo de Suape e a expectativa da melhoria da mobilidade urbana no Grande Recife com a Copa do Mundo de 2014. Dinheiro haverá para obras estratégicas. Falta pisar no acelerador.




Fonte: Diário de Pernambuco
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Natal é a cidade com menos ônibus acessíveis a deficientes

sábado, 15 de outubro de 2011

Uma pesquisa realizada pela organização Mobilize Brasil avaliou os transportes coletivos de algumas das principais cidades do país e revelou que Natal é a cidade com menos ônibus adaptados àqueles que apresentam restrições de mobilidade. Com apenas 20% da frota acessível, a capital potiguar ficou atrás de Fortaleza, Manaus, Recife, Goiânia, Curitiba, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

De acordo com a promotora de Justiça na área de Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, Rebecca Nunes, a informação não é nova, entretanto, não deixa de ser preocupante. "Temos ciência  desta situação e estamos trabalhando para revertê-la", disse, se referindo à recomendação feita pelo órgão para que a licitação da próxima concessão do transporte público  de Natal trouxesse toda a frota acessível.

"Não estamos realizando trabalho junto às empresas porque não é objetivo do Ministério Público atuar no âmbito de termos de ajustamento de conduta isolados. Buscamos uma atuação macro, focada no edital da concessão do transporte público, no qual só poderão concorrer empresas que tiverem a capacidade de disponibilizar esses transportes acessíveis, tal qual prevê a nossa legislação atual", explicou, acrescentando que a instituição está disposta a entrar com ações civis e medidas judiciárias caso essa recomendação não seja cumprida.

Segundo ela, existem também outros pontos que estão sendo negligenciados quando o assunto é acessibilidade, como por exemplo as calçadas. "São as calçadas que recebem o maior fluxo de pessoas na cidade e, por outro lado, são estes locais que apresentam menos estrutura para os deficientes - as pessoas com mobilidade reduzida", comentou.

Com o objetivo de mudar essa realidade, o Ministério Público planeja implantar   o projeto "Acessibilidade nos Canteiros", aprovado no mês passado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos e que tem o objetivo de orientar os trabalhadores nos canteiros de obras. O intuito é transformar 15 profissionais em construtores da acessibilidade, prevenindo e não remediando a questão das barreiras estruturais.

De acordo com Rebeca, medidas como estas somada à intensificação dos trabalhos de regulamentação, fiscalização e punição daqueles que não estiverem de acordo com as normas de acessibilidade devem ajudar a mudar a cara da cidade e tirar da invisibilidade uma parcela da população que possui mobilidade reduzida.

Frota estará 100% acessível em três anos

A titular da Secretaria Municipal e Mobilidade Urbana, Elizabeth Thé, recebeu a notícia sobre o baixo índice de acessibilidade dos transportes públicos de Natal com certa tranqüilidade. De acordo com ela, a situação observada nos ônibus de Natal não é ideal, entretanto, é preciso dar tempo para que as empresas se adéqüem gradativamente às normas.

"O processo de licitação do transporte, que deve ocorrer agora em março vai reverter essa realidade. Com certeza não teremos 100% da frota adequada de início, porque isso demanda tempo, mas dentro de cerca de três anos posso afirmar que todos os carros já estarão adaptados para receber deficientes, gestantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção em geral", comentou.

Para o secretário adjunto da pasta, Haroldo Maia, o indicador apontado pela pesquisa pode não implicar necessariamente em prejuízo para as pessoas com deficiência, já que o estudo não levou em consideração que "muitas destas pessoas utilizam o Programa de Acessibilidade porta à porta da Prefeitura, o Prae. "Como o Prae existe para dar comodidade a esta parcela da população, imagino que muitos deles prefiram o programa aos transportes comuns", comentou.

Falta de ciclovia

A pesquisa da organização Mobilize Brasil também constatou que Natal é uma cidade que não possui um circuito cicloviário. A Semob, entretanto, nega a informação e confirma a existência de 21km de ciclovias e ciclofaixas na capital. "Temos um plano cicloviário e estamos buscando recursos para implementá-lo. Ao todo, a implantação do projeto deve viabilizar mais 60km de faixa especiais para ciclistas, integrando  todos os pontos da cidade", disse Elizabeth Thé.

De acordo com a secretária, a implantação do plano requer um investimento de cerca de R$ 10 milhões, que deverá vir do Ministério das Cidades. "Ainda estamos sem previsão para a captação desta verba, entretanto, possuímos outros projetos de ciclovias já aprovados dentro de projetos como o Pró-Transporte e o PAC da Copa de 2114".



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Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado e, sobretudo, Região Metropolitana do Recife. Cabral garantiu que o governo de Eduardo Campos está aberto ao diálogo, mas que a ideia de construir quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães não foi deixada de lado.
 
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

De Olho no Trânsito  – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto?
 Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção.

De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe?
 Danilo -  O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda.

De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto?
 Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão.

De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa?
 Danilo –  Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação.

De Olho no Trânsito  – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo?
 Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos.
De Olho no Trânsito – Então isso pode impedir o governo de desistir da ideia dos viadutos?
 Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade.

De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel?
 Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo.

De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos?
 Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral.

De Olho no Trânsito  – Faça a defesa dos viadutos.
 Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros.


Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito


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BRT do Recife vai operar com poucas estações

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Um dia depois de anunciar que apenas duas estações de BRT seriam utilizadas para o Expresso Copa, no corredor Leste/Oeste, o governo sinaliza a possibilidade de ampliar mais três estações.

Além das estações na Avenida Guararapes e Derby, já anunciadas, poderão ser incluídas outras três na Avenida Caxangá. Também está em estudo a implantação de um terceiro estacionamento remoto, dessa vez na Zona Sul, que integrará o Expresso Copa, levando torcedores para a Arena de BRT. Estão sendo avaliados os estacionamentos dos shoppings Recife e RioMar.

De acordo com a Secretaria das Cidades, a ampliação da demanda no corredor Leste/Oeste, de 6 mil passageiros ao dia, dependerá do que for definido pela Secretaria da Copa. “Nós recebemos uma demanda de seis mil pessoas para transportar para a Arena, mas se houver necessidade de ampliar essa demanda, nós temos todas as condições”, afirmou o secretário das Cidades, Evandro Avelar.

Demanda é o que não falta, segundo o secretário da Copa, Ricardo Leitão. “Nós temos demanda, desde que haja ônibus suficiente do BRT”, ressaltou.O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Urbana-PE) garante que até a Copa serão disponibilizados cem ônibus para o Leste/Oeste e 125 para o Norte/Sul. Até maio, no entanto, só 14 ônibus estarão disponíveis para os testes com o público, que tem data marcada para 17 daquele mês.

O teste será feito entre o Terminal de Camaragibe e a estação do Derby. Das 28 estações do corredor, 13 estão com as obras ainda no piso e outras 15 praticamente prontas. “Vamos pedir prioridade à Secretaria das Cidades para as estações que serão usadas no Expresso Copa”, revelou Ricardo Leitão.

Dentro da estimativa de 54 mil pessoas a serem transportadas nos dias de jogo, sendo 44 mil torcedores e 10 mil trabalhadores, há pelo menos 7,8 mil pessoas ainda não incluidas nos modais apresentados no plano de mobilidade da Copa. “Essa diferença pode ser incluída no estacionamento da Zona Sul”, destacou Leitão.

por Tânia Passos
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Grande Recife Consórcio de Transporte planeja Plano B para o BRT

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A operação dos corredores de tráfego Norte/Sul e Leste/Oeste do sistema BRT (Bus Rapid Transit), sigla inglesa para transporte rápido por ônibus, pode começar em março de 2014, com menos da metade da frota.

O Grande Recife Consórcio de Transporte está trabalhando com um plano B para colocar em prática se o processo de licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana não for concluído até agosto. São necessários seis meses para que os veículos no modelo BRT sejam entregues pelo fabricante. O governo trabalha com a possibilidade de os coletivos serem encomendados até setembro, para iniciar o sistema em março.

Dos 180 ônibus previstos para os dois corredores, incluindo os 5% de reserva, deverão ser compradas, inicialmente, 40 unidades  para os dois corredores. Com uma frota menor, a ideia é iniciar a operação com um terminal de integração, dos quatro que cada um dos corredores terá. “Vamos iniciar em março no Norte/Sul, com o Pelópidas da Silveira, e no Leste/Oeste, com o terminal da 3ª Perimetral. A cada mês, um terminal entra em operação por corredor. Nosso cronograma é que em maio de 2014 o sistema esteja operando com toda sua capacidade”, informou o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Segundo ele, enquanto o sistema não for concluído, os outros terminais vão operar com os ônibus convencionais no trânsito misto. No caso do Norte/Sul, haverá possibilidade dos ônibus utilizarem o corredor exclusivo até chegar ao terminal da PE-15. “É mais fácil instalar paradas convencionais na PE-15, mas não na Caxangá, explicou.


A missão da compra dos ônibus ficará com as empresas que atualmente circulam nos dois corredores. No Norte/Sul estão as empresas Itamaracá e Cidade Alta e no Leste/Oeste as empresas Rodoviária Metropolitana e CRT. Essas duas últimas informaram por meio de assessoria, que vão aguardar o edital de licitação.

Cada ônibus está orçado em cerca de R$ 800 mil. De acordo com o presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, os empresários que hoje exploram as linhas de ônibus nos dois corredores deverão realizar a compra dos coletivos, mesmo que a licitação não esteja concluída. “Caso as empresas que comprarem os ônibus não vençam a licitação, o edital vai prever o repasse para as que vencerem”, afirmou Nelson Menezes.

O lançamento do segundo edital de licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP) deve ocorrer até o fim deste mês. No edital anterior nenhuma empresa se interessou em partipar da licitação. “Nós entendemos que o edital terá que passar por alguns ajustes, mas sem perda da qualidade do serviço”, revelou Menezes.

por Tânia Passos
Informações: Blog Mobilidade Urbana
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Licitação para implantação do sistema BRT no Grande Recife será em Maio

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A BR-101 no trecho do contorno do Recife já é uma via urbana há muito tempo. Também chamada de 4ª perimetral, a estrada terá um corredor exclusivo de ônibus. Já não era sem tempo. Embora seja uma rodovia federal, o projeto de requalificação é do governo do estado. Ela foi a primeira a ter o modal definido: BRT (Transporte Rápido por Ônibus), mesmo modelo usado em Curitiba. O corredor de ônibus sairá do quilômetro 41, em Igarassu, e se estenderá até o km-83, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. A licitação do projeto executivo será aberta no dia 10 de maio e a expectativa é que até setembro seja dado início a licitação da obra, a partir do projeto básico. A meta é deixar a 4ª perimetral pronta até 2013. Orçada em cerca de R$ 450 milhões, a obra está incluída no PAC da Mobilidade.

Com um tráfego diário de 35 mil a 55 mil veículos, o trecho urbano da BR-101 é um dos mais problemáticos. Além do tráfego intenso, a via se encontra em péssimo estado de conservação. Em vários trechos o pavimento apresenta fissuras e trincas. A manutenção ocasional da operação tapa-buraco é um paliativo. A sinalização é precária e o canteiro central é muitas vezes usado como ponto de retorno irregular.

Pelo projeto da Secretaria de Transportes de Pernambuco, a rodovia terá o pavimento requalificado ao longo do contorno em cerca de 40km. O canteiro central será usado para implantação das estações de embarque no padrão do BRT: pagamento antecipado e embarque no nível da porta de entrada, a exemplo do metrô. No percurso será implantado ainda um elevado nas proximidades da reitoria da UFPE até a altura da BR-232. ´Nesse trecho o canteiro central é muito estreito e não é possível instalar as estações de embarque, por isso haverá o elevado`, explicou Luis Alberto Araújo, superintendente técnico do DER.

Com a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus, a via será alargada. Além da faixa do ônibus haverá outras três faixas para os veículos. O projeto também prevê dois viadutos: um sobre o viaduto da Caxangá e outro próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal nas imediações do Colégio Militar. O BRT da 4ª perimetral terá 39 estações de embarque e será interligado a cinco terminais de integração: Abreu e Lima, Macaxeira, Caxangá, Barro e Cajueiro Seco. A requalificação do contorno da BR-101 também trará benefícios no tráfego nas avenidas Caxangá e 17 de Agosto. Por causa dos dois viadutos que vão ser construídos, os sinais com três tempos serão removidos. ´A 4ª perimetral é fundamental para o plano de mobilidade previsto para a Copa de 2014. Essa via será interligada também ao sistema viário que está sendo implantado em Jaboatão dos Guararapes`, explicou o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento.


Fonte: Diário de Pernambuco

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Pedidos de oito estados para mobilidade urbana somam R$ 52 bilhões

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O pedido de recursos para investimentos em mobilidade urbana de oito estados somaram R$ 52 bilhões, disse hoje (10) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. O montante ultrapassa os R$ 50 bilhões liberados para ações de melhoria do transporte público de massa. De acordo com ela, com as propostas apresentadas, o governo vai decidir como será feita a divisão dos recursos, anunciados pela presidenta Dilma Rousseff, no último dia 24, em resposta às manifestações populares por melhorias nos serviços públicos.

“Encerramos esse ciclo [de reuniões] e vamos parar para fazer o balanço”, disse. Segundo ela, ainda está indefinida a origem os recursos para os investimentos e os procedimentos a serem adotados para liberação do dinheiro para os estados.
Ainda falta definir também se outros estados serão ouvidos. Miriam Belquior destacou ainda que o anúncio deve ocorrer em breve e que propostas com projetos prontos terão prioridade. “Aqueles [pedidos] com projetos prontos poderão mais rapidamente se transformar em obras”, comentou.

Durante a manhã, a titular do Planejamento e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, receberam o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Eles pedem R$ 4,5 bilhões ao governo federal. Estado e prefeitura apresentaram proposta única.

Segundo Eduardo Campos, o pleito contempla investimentos em transporte sobre trilhos (monotrilho), veículo leve sobre trilhos (VLT) e corredores exclusivos para ônibus. O governador enfatizou que todos os projetos apresentados podem ser iniciados até 2014.

“Trouxemos uma proposta que dialoga com o plano diretor de transporte urbano da região metropolitana. Todas essas propostas temos condição de colocar em obras até o primeiro semestre do próximo ano, algumas delas podemos ter obras ainda em 2013”, garantiu.

O encontro marcou o fim da primeira rodada de reuniões entre o governo e estados. Neste primeiro momento, foram recebidos os representantes dos governos do Rio de Janeiro, de São Paulo, da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Paraná.

Informações: Agência Brasil
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Recife: Projetos de Norte a Sul em andamento

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Faltava à região Norte da RMR uma intervenção viária de grande dimensão que interligasse os bairros de Pau Amarelo, Maria Farinha, Janga, em Paulista, e os de Olinda à Capital pernambucana. A solução para isso já estava prevista quando se construiu a 2ª Perimetral de Olinda, na década de 1970. É exatamente a continuação desta perimetral que ligará a PE-15 à ponte de Rio Doce, em Olinda, que fará a conexão com os locais citados. Amargado por anos no plano das ideias, a primeira parte do projeto da Via Metropolitana Norte, comandado pela Companhia de Habitação de Pernambuco (Cehab), deve ser iniciado ainda este mês.
Por cima do Terminal Integrado de Ônibus na PE-15 serão erguidos dois viadutos que conectarão a 2ª Perimetral à avenida que ladeia o Canal do Fragoso. A via, com 6,2 quilômetros de extensão, será duplicada para veículos, nos dois sentidos, e terá uma faixa exclusiva para ônibus. Antes disso, cabe à Cehab fazer a desapropriação dos 1,2 mil imóveis localizadas na via e a drenagem do canal para abertura da perimetral. Para esta etapa, o órgão captou R$ 165 milhões junto ao Programa Pró-Moradia, do Governo Federal.
De acordo com a diretora técnica Éryka Luna, no momento, está sendo licitado R$ 70 milhões para executar as desapropriações e indenizações. “Nesta semana deveremos ter o vencedor que trabalhará nas desapropriações”, afirmou. Parte dessas famílias irá para dois conjuntos habitacionais, com 840 unidades ao todo, a serem construídos em Jardim Atlântico 1 e 2. O custo para executar todo o projeto é de cerca de R$ 320 milhões.
Com o recurso captado pela Cehab, ainda será revestido metade do canal (três quilômetros). “Ao longo desses quilômetros, teremos em torno de dez obras (pontilhão, ponte, passarela). Isso tudo será construído, pois o Canal do Fragoso será alargado”, acrescentou Éryka.
Além do impacto social, a obra será um avanço para a mobilidade urbana da região. “O objetivo é deslocar o trânsito da parte antiga de Olinda, como o Varadouro, Carmo. Com isso, se cria uma nova Olinda, pela periferia da cidade, que desafogará as vias que hoje sofrem com o engarrafamento”, destaca o diretor de Engenharia e Planejamento do DER-PE, Francisco de Assis.
O projeto ainda inclui pista de ciclismo, praças e acessibilidade ao pedestre. De acordo com o engenheiro Bernardo Silva Monteiro, que coordenou a equipe técnica do projeto, os estudos de tráfego estimaram um volume médio diário de mais de 50 mil veículos, nos dois sentidos, ao final do décimo ano de utilização da nova via. “Além de reduzir os congestionamentos nos acessos da divisas Olinda/Recife e de dentro do próprio município, torna os deslocamentos mais econômicos, eficientes, seguros e convenientes”, concluiu.

Fonte: Folha de Pernambuco


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No Recife, Fim do corredor Leste/Oeste será no Derby e não vai contemplar a maioria dos usuários

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A concepção do corredor Leste/Oeste foi iniciada com a requalificação da Avenida Conde da Boa Vista em 2008. Tudo começou por ela. Mas a via, que já se chamou Rua Formosa um dia, ficou de fora do projeto do governo do estado, quatro anos depois, na hora de finalmente receber o modelo do corredor Leste/Oeste, nos moldes do BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, modal escolhido para o corredor. As obras também mudaram de sentido vindo do Oeste para o Leste, mas não chegarão à Conde da Boa Vista, nessa etapa. O projeto só foi licitado até a Praça do Derby.

A ironia é que a Boa Vista, que foi construída em 1899, significou o novo caminho para ligar justamente o Derby ao Centro da cidade. Essa ligação, claro, não pode ser rompida. São 169 ônibus e 110 mil passageiros que passam por dia pelo bairro em direção ao Centro. A Conde da Boa Vista efetivamente faz parte do Leste/Oeste, mesmo não tendo sido contemplada, ainda. A expectativa é que um outro projeto ainda não licitado atenda o restante do corredor nos próximos dois anos.

O projeto licitado até agora do Leste/Oeste terá 12,5 quilômetros. A Boa Vista tem 1,6 km. Ou seja, menos de 2km separam um modelo de transporte que promete ser referência de um “arranjo” para permitir a entrada do BRT numa via não preparada para o modelo. Já sabendo da limitação, a primeira hipótese levantada pela Secretaria das Cidades foi a de fazer uma integração temporal no Derby. Ou seja, os futuros ônibus do BRT chegariam até esse ponto para retornar.  O passageiros que quisessem seguir em frente até o Centro poderiam usar um bilhete temporal e mudar de condução, sem precisar pagar outra passagem. Isso tudo faltando 1,6km para concluir o percurso.

Fazer uma integração temporal com um volume de cerca de 100 mil passageiros é, no mínimo, arriscada e pode pôr em “xeque” o principal trunfo do BRT: a rapidez do sistema. O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano já pensa no plano B. De acordo com o diretor de planejamento, André Melibeu a integração temporal no Derby não é uma solução possível devido ao grande volume de passageiros. “A operação tem que continuar até o Centro. Não é possível fazer um transbordo no Derby com o volume diário de passageiros”, revelou.

Uma ideia que já chegou a ser cogitada foi a construção de algumas estações no modelo BRT na Conde da Boa Vista e em alguns pontos do Centro, que atenderiam, inclusive, o corredor Norte/Sul. Outra opção será adaptar os ônibus no BRT com uma porta do lado direito para o desembarque dos passageiros nas paradas já existentes da Conde da Boa Vista

Por Tânia Passos / Blog Mobilidade Urbana



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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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