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Metrô do Cariri vence prêmio nacional de sustentabilidade

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Metrô do Cariri, projeto do Governo do Estado do Ceará, foi o vencedor do Prêmio GreenBest 2011, na categoria Transporte, pela votação popular. O prêmio, criado pela empresa Greenvana, na categoria na qual o modelo cearense foi vencedor, reconhece iniciativas de transporte urbano consideradas limpas, que contribuem para a preservação do meio ambiente. O anúncio dos ganhadores foi feito nesta terça-feira (17). A votação popular foi realizada online no site www.greenbest.com.br.

Na eleição do Júri Popular, o VLT do Cariri venceu dois modelos de ônibus movidos a hidrogênio, um do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e outro da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP). Já pela votação da Academia GreenBest, o vencedor foi o modelo do Rio.

O Prêmio GreenBest 2011 é um reconhecimento ao projeto do Governo do Ceará que requalificou o transporte ferroviário de passageiros no interior do Estado. Executado pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos - Metrofor, vinculada à Secretaria da Infraestrutura do Estado, o VLT do Cariri foi inaugurado no dia 1º de dezembro de 2009. O serviço de transporte liga as duas principais cidades da Região Sul do Estado, Juazeiro do Norte e Crato, ao longo de 13,6 quilômetros.

O sistema é operado com veículos leves sobe trilhos (VLTs), que estão ganhando o mundo como uma solução inteligente na área de transporte e de menor impacto ambiental. O VLT do Cariri foi implantado para aproveitar ao máximo a malha ferroviária então existente, o que implicou na redução do número de dormentes usados. O transporte também usa biosiesel, combustível ecologicamente mais correto, e apresenta índices baixos de poluição sonora.

Os VLTs que operam no Cariri usam uma tecnologia local, visto que são fabricados pela Empresa Bom Sinal de Barbalha. A fabricação das composições estimulou a indústria ferroviária nacional, que não produzia novos trens desde a década de 1970.

O gerente de Controle e Tráfego da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos - Metrofor, Antonio Chalita de Figueiredo, diz que o Metrô do Cariri trouxe melhorias significativas à qualidade de vida da população da Região. "Os usuários ganharam um sistema seguro, limpo e confortável dando a oportunidade de melhorar o direito de ir e vir. A implantação das estações trouxe uma melhora significativa da região em que ela se encontra, criando praças e acessos urbanizados que hoje é utilizado pela população lindeira", diz.


Fonte: Governo do Ceará

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Sistema VLT já é uma realidade no Cariri

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Há um ano, o VLT do Cariri é uma solução de transporte público ainda subutilizado.
Dezembro é o mês que marca o primeiro ano do metrô do Cariri, como é chamado o veículo leve sobre trilhos que circula por quase 14 quilômetros entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, na região sul do Ceará, chamada de Cariri por causa da tribo que escolheu este vale fértil em pleno sertão para fazer morada.
É um presente antecipado de aniversário o espaço que o programa “Cidades e Soluções” abriu para mostrar este símbolo de modernidade numa terra em contradição ambiental. O VLT – transporte ambientalmente mais correto que o ônibus e a van – passa à porta de milhares de famílias que ainda não têm saneamento básico.


Aqui, a taxa chinesa de crescimento do Nordeste não se reflete em investimentos na economia verde. Pelo contrário, só para ficar num único exemplo, a construção civil impulsiona uma especulação imobiliária que avança sobre a Chapada do Araripe, a encosta de remanescente de floresta responsável pela recarga do aquífero que dá a este pedaço dos trópicos o apelido de oásis do sertão.
O VLT do Cariri é, talvez, o único avanço da economia verde. A iniciativa é um exemplo de upcycling gigante, reutilizou a ferrovia que já existia. Foi a locomotiva de uma solução para outras cidades (Sobral, também no Ceará, Maceió, Recife, Macaé, no Rio), que também pensam em adotar a mesma alternativa de transporte público, quando essa primeira experiência completa um ano.
Como repórter da TV Verdes Mares Cariri, afiliada da Rede Globo na terra do Padre Cícero, acompanho o cotidiano do VLT desde a sua inauguração.
Ele foi notícia quando os aparelhos de ar-condicionado pifaram pela primeira vez, quando um dos dois veículos se chocou com um carro, quando os primeiros passageiros embarcaram. Continuou sendo notícia quando deixou de apresentar problemas próprios da adaptação, entrou nos trilhos de vez e virou uma alternativa para os caririenses. Em um ano, o metrô do Cariri é um sucesso ainda subutilizado, transporta menos da metade do que pode.

O VLT ainda é visto mais como cartão postal ambulante e menos como uma alternativa segura e barata (a passagem custa R$ 1 ante R$ 1,30 da van e do ônibus) de transporte público. Em Juazeiro do Norte, cidade mais populosa, com quase 250 mil habitantes, as estações ficam longe demais do centro. A companhia que gere o VLT do Cariri promete uma integração com ônibus que vai aumentar a quantidade de passageiros.
Como jornalista, a gente tem cobrado essa solução, prevista para este mês de novembro. Mesmo transportando menos do que pode, o VLT já é uma alternativa para estudantes e trabalhadores. Crato e Juazeiro do Norte (que já formaram o mesmo município até 1911, quando este se emancipou daquele) tem como destino a união, desta vez via urbanização. O VLT, ou melhor, o metrô do Cariri só reforça esse laço, que foi atado pelo Padre Cícero, “filho” do Crato e “pai” de Juazeiro, como gostava de dizer.

Por Paulo Henrique Rodrigues, repórter da TV Verdes Mares Cariri, CE.


Fonte: Globo News
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Metrô do Cariri é um dos 10 finalistas do Prêmio Greenbest

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A votação pela Internet para eleger o Metrô do Cariri como um dos vencedores do Prêmio GreenBest continua. O prêmio reconhece empresas, instituições, projetos, produtos e serviços que mais se destacaram no consumo ou em iniciativas sustentáveis. O projeto cearense está entre os 10 finalistas na categoria Transportes, do Grupo Inovação, Tecnologia e Infraestrutura. Os votos estão sendo computados no site www.greenbest.com.br.

Os vencedores do Prêmio GreenBest passarão a ser reconhecidos como os melhores do país em sua área de sustentabilidade, tornando-se ainda mais a referência nacional em relação a este importante tema. O GreenBest é realizado pelo Greenvana, empresa líder em sustentabilidade para o mercado de consumo no Brasil, e tem como presidente Marcos Wettreich, responsável pelo iBest, o "Oscar" da internet na década passada. De acordo com o regulamento, além da votação popular, os candidatos também concorrem à premiação por votação oficial da Academia GreenBest, formada por especialistas de cada área.

O gerente de Controle e Tráfego da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Antonio Chalita de Figueiredo, diz que a indicação do Metrô do Cariri ao GreenBest reconhece o pioneirismo do Governo do Ceará em fazer um sistema de transportes de massa no interior do estado que reduziu a emissão de fases poluentes e a poluição sonora e é fruto de uma tecnologia desenvolvida no próprio Estado. Os veículos leves sobre trilhos (VLTs) que operam no Metrô do Cariri são fabricados pela empresa Bom Sinal, instalada em Barbalha.

Segundo Chalita, o empreendimento teve uma preocupação com a sua sustentabilidade já no seu planejamento. O sistema foi inaugurado em dezembro de 2009. "O Metrô do Cariri reutilizou grande parte de uma linha (via permanente) já existente e ociosa, o que repercutiu na não necessidade de se comprar muito mais dormentes de madeira, contribuindo com o não desmatamento", exemplifica.

Caso o VLT do Cariri seja eleito o melhor de sua categoria, receberá o troféu GreenBest e diploma, em cerimônia de premiação a ser realizada em 17 de maio. Também estão na disputa: Companhia Paranaense de Energia - Copel (Táxi Elétrico); CPFL Energia (Programa de Veículos Elétricos); DPaschoal (Economia Verde); Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo - EMTU/SP (Ônibus movido a hidrogênio); Ford (Ford Fusion Hybrid); Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) (Ônibus movido a hidrogênio); TAP Portugal (Programa de Compensação de Emissões); Volkswagen (Gol Ecomotion); e Zazcar (Compartilhamento de carro).


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Metrô do Cariri é sonho de consumo de cidades fora do Ceará

quinta-feira, 10 de março de 2011


Empresa de Barbalha que fabrica os carros de passageiros tem encomendas em Fortaleza, Sobral (CE), Recife, Maceió, Arapiraca (AL) e Macaé (RJ).

O Metrô do Cariri é do Cariri mesmo. Os 13,6 quilômetros da linha entre Crato e Juazeiro do Norte, no Vale do Cariri cearense, são percorridos por carros de passageiros fabricados em Barbalha, bem perto de ambas as cidades – e que completa o trio de municípios tornados um só na sigla “Crajubar”. É nesse núcleo no sul do Ceará que fermenta a ambição brasileira de fazer ressurgir com força o transporte de pessoas por linha férrea.
A Bom Sinal é a fabricante dos trens. E não só deles: originalmente, a fábrica produzia carteiras escolares, móveis para hospitais e assentos para estádios. Em 2004, a empresa foi consultada sobre a possibilidade de reformar carros de passageiros do metrô de Fortaleza – e deu no que se vê hoje. A produção de carteiras, móveis e assentos continua, mas agora divide as atenções com os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs, modalidade de transporte ferroviário com capacidade menor que a de um metrô convencional e que é a definição técnica mais adequada para os carros da linha de Crato a Juazeiro).
A proposta surgiu porque a Bom Sinal, a despeito das credenciais, tinha relação com o mundo dos transportes. Fernando Marins, fundador da companhia, foi sócio da fabricante de carrocerias de ônibus Caio. O know-how da montagem dos ônibus foi passado à dos trens – chassis e motor, movidos a diesel, são adaptações de modelos usados em ônibus. Marins, tio do piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, faleceu em 2010, mas seu legado na nova frente de trabalho segue em ascensão.
A carteira de pedidos da Bom Sinal tem carros de passageiros para projetos de VLT de Fortaleza, Sobral (CE), Recife, Maceió, Arapiraca (AL) e Macaé (RJ). A empresa trabalha para alcançar a capacidade de produzir um equipamento por semana – e, com isso, dar vazão à demanda crescente. “Estamos trabalhando 24 horas por dia”, diz Sidnei Anphilo, gerente da fábrica de Barbalha. A fábrica tem cerca de 300 funcionários, mas há profissionais sendo treinados para assumir novas vagas. Os VLTs montados na Bom Sinal são movidos a diesel, mas a empresa tem entre seus planos o de adequar suas instalações para a montagem também dos trens com tração elétrica.
O “Crajubar” pode ampliar sua relação com o transporte ferroviário. Está na alça de mira da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), empresa do governo estadual que administra o Metrô do Cariri, o plano de estender a ligação entre Crato e Juazeiro do Norte também para Barbalha, segundo Antonio Chalita de Figueiredo, gerente de controle e tráfego da empresa. Até o momento, o Metrô do Cariri já recebeu R$ 31 milhões em investimentos.

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Fonte: ig.com.br
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VLT do Cariri: Estação Escola será a nona da linha férrea que liga Juazeiro do Norte ao Crato

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Avança a obra da nova estação do Metrô do Cariri. A Estação Escola será a nona da linha férrea que liga Juazeiro do Norte ao Crato. Já foram feitas a locação da obra, a execução da fundação, a escavação, a regularização das fundações e, atualmente, estão sendo colocadas as ferragens para a concretagem. A obra está sendo realizada pela Gaid Construções Ltda e deve ser concluída até o final deste ano. A estação está sendo construída na avenida Paulo Maia, no bairro São José, Juazeiro do Norte. A estrutura fica em frente à escola Profissionalizante Raimundo Coelho Saraiva, inaugurada há alguns meses pelo Governo do Estado. A estrutura é do tipo tubular, semelhante às oito estações já existentes: Juazeiro, Teatro, Crato, Fátima, São Pedro, São José, Muriti e Padre Cícero.

O Metrô do Cariri é o primeiro serviço de transporte ferroviário operado com veículos leves sobre trilhos (VLT) do Nordeste e o primeiro projeto do Governo do Ceará de requalificação do transporte ferroviário de passageiros no interior do Estado. A linha férrea tem 13,6 quilômetros e liga Juazeiro do Norte e Crato. O serviço funciona desde dezembro de 2009.

Desde sua implantação, o VLT do Cariri tem ajudado ao crescente processo de urbanização e integração regional, atraindo investimentos industriais e comerciais. O sistema tem interligado importantes polos geradores de viagens, como universidades, comércio, escolas e indústrias de Juazeiro do Norte e do Crato (com uma população de 363.810 habitantes). Além disso, o empreendimento tem sido fomentador do turismo religioso na região, visto que Juazeiro do Norte recebe milhares de fiéis que participam de diversas romarias ao longo do ano em homenagem a Padre Cícero, considerado santo popular no Nordeste.

Serviço

O Metrô do Cariri opera de segunda a sexta-feira, de 6 horas às 20 horas, fazendo um total de 42 viagens/dia.

Informações do Governo do Ceará

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Metrô do Cariri está entre os três finalistas do Prêmio GreenBest 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Após uma intensa votação pela Internet, o Metrô do Cariri alcançou a marca de ficar entre os três finalistas Prêmio GreenBest 2011, na categoria Transporte. A eleição, promovida pela empresa Greenvana, reconhece empresas, instituições, projetos, produtos e serviços em seus setores que mais se destacaram no consumo ou em iniciativas sustentáveis. A votação é feita por júri popular e por um júri de especialistas. Pelo júri popular, a votação é online através do site www.greenbest.com.br.

Na primeira etapa da eleição, eram dez finalistas. Após a apuração, além do Metrô do Cariri, seguem na disputa dois projetos do ônibus movidos a hidrogênio, um do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e outro da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP).

A segunda fase da eleição começou nesta terça-feira, 29, e segue até o dia 4 de maio. O vencedor da disputa será conhecido no dia 17 de maio e receberá o troféu GreenBest e diploma. O prêmio possui outras 15 categorias, cujos vencedores passarão a ser reconhecidos como os melhores do país em sua área de sustentabilidade, tornando-se ainda mais referências nacionais em relação a este importante tema.

O Prêmio GreenBest 2011 será um reconhecimento ao projeto do Governo do Estado do Ceará que requalificou o transporte ferroviário de passageiros no interior do Estado. O VLT do Cariri foi inaugurado no dia 1º de dezembro de 2010 e liga Juazeiro do Norte ao Crato ao longo de 13,6 quilômetros. É operado com veículos leves sobe trilhos (VLTs), que estão ganhando o mundo como uma solução inteligente na área de transporte e de menor impacto ambiental. Os VLTs que operam no Cariri usam uma tecnologia local, visto que são fabricados pela Empresa Bom Sinal de Barbalha. A fabricação das composições estimulou a indústria ferroviária nacional, que não produzia novos trens desde a década de 1970.

Fonte: Governo do Ceará

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Dez cancelas do Metrô do Cariri serão automatizadas

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor vai automatizar dez cancelas em passagens de nível do Metrô do Cariri. O serviço vai permitir que a cancela seja acionada diretamente pelo maquinista. A licitação para a realização do trabalho foi concluída. O serviço deve ser realizado em um prazo de 90 dias a partir da assinatura da ordem de serviço. A medida vai garantir mais segurança aos passageiros e evitar colisões entre veículos e os trens.

Seis passagens de nível localizadas em Juazeiro do Norte e por onde passa um grande fluxo de veículos vão ganhar antes do serviço de automatização cancelas instaladas pela própria Companhia. São elas: José Marrocos, São Pedro, São Paulo, Pio IX, São Bento e São Benedito.

Nas passagens de nível da rua Monsenhor Esmeraldo, próxima à Estação de Juazeiro; da rua Santa Luzia, próxima à Estação de Fátima; e da rua Chiquinha Macedo, no Crato; já existem cancelas. Será realizado o serviço de automatização pela empresa contratada. A nova passagem de nível ainda está sendo definida.

O Metrô do Cariri é operado com veículos leves sobre trilhos e interliga as cidades de Crato e Juazeiro do Norte ao longo de 13,6 quilômetros. O serviço opera hoje com oito estações, sendo 5 em Juazeiro e 3 no Crato São José, Muriti e Padre Cícero) e estão sendo transportadas em média 1.200 pessoas. Em 2011, será construída a Estação Escola, em Juazeiro do Norte, que ficará próxima da região de Antonio Vieira – São José.

O Metrô do Cariri opera de segunda a sexta-feira, de 6 horas às 19 horas, fazendo um total de 42 viagens/dia. No sábado, ele funciona de 6 horas às 14 horas, com 30 viagens. O percurso Juazeiro do Norte a Crato leva cerca de 40 minutos.

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Metrô do Cariri está com dois vagões paralisados

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Metrô do Cariri está com dois dos três vagões sem funcionar há mais de dois meses. Com a paralisação dos veículos, em virtude de problemas relacionados às colisões registradas entre os percursos de Crato e Juazeiro do Norte, aumenta o tempo de espera dos usuários nas estações entre as duas cidades. Antes, era de 45 minutos, e agora foi ampliado para 1 hora e 20 minutos. Outro grande problema está relacionado à depredação, por parte de vândalos, durante o percurso.
 
De acordo com a gerente administrativa do metrô, Dina Maria Moreira de Assis, não há previsão de conserto dos dois vagões. Ela afirma que vem sendo encaminhado o processo de licitação. As partes danificadas pelos acidentes registrados, principalmente, nas passagens de nível, são, em sua maioria, na parte dianteira dos veículos, o que prejudica a proteção do motor.
 
Consertos
Segundo cálculos da administração, já se somam mais de R$ 120 mil gastos apenas com os consertos em virtude dos acidentes, a maioria deles, conforme Dina Moreira, pela falta de atenção dos motoristas. Ela afirma que, além da sinalização obrigatória, como a Cruz de Santo André e o sinal sonoro, foram incluídos portões para impedir a passagem dos condutores.
 
Em alguns casos, as pessoas sequer aguardam que os portões sejam abertos novamente e passam por baixo.
 
Outro problema tem sido causado pela depredação dos veículos, ao longo da única linha, entre as cidades de Crato e Juazeiro do Norte. Em pouco mais de dois anos de funcionamento na região, já foram quebradas pelo menos dez janelas de vidro. Cada uma delas, de acordo com Dina, tem um custo de R$ 1 mil.
 
Outras ainda precisam ser repostas, por já estarem danificadas em virtude dos ataques, a maioria deles, explica a gerente, pode ser ocasionado com o uso de estilingues. "A gente até pode identificar os locais das ocorrências, mas não tem como identificar as pessoas", diz ela.
 
Educação
Sobre essa questão, está sendo realizado um trabalho educativo nas escolas, nas principais áreas onde foram registradas as ocorrências, por meio dos técnicos e da própria administração do metrô. Conforme a gerente, atualmente, é pago pelo percurso R$ 1,00. São pelo menos 1.100 usuários por dia. Antes, com os dois vagões, esse número chegava a 1.300. Dina afirma, ainda, que não houve uma redução significativa em relação ao fluxo de passageiros.
 
No entanto, os usuários reclamam do tempo a mais que têm de esperar para se locomoverem entre as duas cidades, a exemplo do vendedor José Roberto Barbosa. Todos os dias, ele precisa utilizar o transporte. Apesar da melhoria no setor de transporte na região, com a inserção do trem, ele diz que é preciso mais agilidade, por também haver bastante demora em virtude da quantidade de paradas.
 
Distância
Já o aposentado Antônio Honório Pereira declara que a chegada do trem trouxe benefícios para a região. Ele é um deles, por estar isento do pagamento da taxa. Mas, ressalta que um dos problemas relacionados ao que ele chama de pequeno fluxo de passageiros é a distância das estações, principalmente, em Juazeiro do Norte, do Centro.
 
"O povo ainda vem pouco. Se fosse mais próximo da Praça Padre Cícero, seria bem maior o número de usuários e realmente se estaria sentindo essa paralisação dos outros vagões", afirma o aposentado.
 
Até agora, o maior número de ocorrências registradas foram entre as estações Padre Cícero e Crato, e em Juazeiro, entre a estação do Antônio Vieira e a Escola, nas proximidades do Frigorífico Industrial da cidade.
 
Segundo a gerente, a fibra usada nos vagões é onerosa, por ser um material especial. Desde que foi inaugurado na região, há o interesse de outras administrações em ampliar a linha do trem. O problema das depredações vai depender do nível de conscientização das pessoas, para que haja a redução dos prejuízos, conforme a administração. Há dois anos e meio, o metrô funciona na região.
 
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) iniciou, em fevereiro deste ano, as operações da estação Escola, localizada no Bairro São José, em Juazeiro do Norte. A estimativa é de que passem pela estação os estudantes da Escola Técnica Profissionalizante Raimundo Saraiva Coelho, além de moradores e trabalhadores de uma indústria instalada próxima à estação.
 
A estação Escola segue o padrão implantado em todas as estações do Metrofor com acesso ao trem por portas nas plataformas, obedecendo todas as normas de acessibilidade. O Metrofor investiu cerca de R$ 398 mil na construção e na compra de equipamentos.
 
Esta é nona estação, que liga Juazeiro ao Crato. A linha do metrô do Cariri, que com 13,9 km de extensão, transportou 295.400 pessoas em 2011.
 
Por Elizângela Santos / Diário do Nordeste
 
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Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza vão voltar a circular nesta segunda-feira (14). Ambos os metrôs estavam em um período de manutenção para otimização dos serviços. As atividades serão retomadas sem alterações. Nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (Região Metropolitana), por onde passa a Linha Sul, recomeça a operação assistida, que ocorre de 8 as 12 horas, de segunda a sexta-feira. Já nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, será reiniciada a operação comercial, entre os horários de 6 e 20 horas, de segunda a sábado.

O período de manutenção na Linha Sul serviu para que fosse finalizada a energização de toda a via, procedimento necessário para a passagem dos trens unidade-elétrica (TUEs). Com isso, será possível para o equipamento passar pelo percurso inteiro, que corresponde a 24,1 quilômetros, começando na Estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e indo até a Estação Chico da Silva, em Fortaleza.

Por questões de segurança, durante a energização, houve interrupção da concretagem das últimas estações que faltam ser entregues (a própria Chico da Silva e a José de Alencar). Contudo, com a conclusão do trabalho, estima-se que as construções sejam entregues no final de fevereiro ou início de março.

Região do Cariri
No Cariri, onde há já ocorre a operação comercial, os veículos leves sobre trilhos (VLTs) foram recolhidos para uma manutenção mais intensa devido ao funcionamento durante os três turnos e a um desgaste mais evidente. A via percorrida pelo metrô possui extensão de 13,6 km. No decorrer do percurso há nove estações, sendo cinco em Juazeiro do Norte e quatro no Crato. São elas: Juazeiro, Teatro, Crato, Fátima, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti e Padre Cícero. O valor da passagem é de R$ 1,00 a inteira e R$ 0,50 a meia.

Informações: G1 CE

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VLT cearense é referência de mobilidade urbana no Brasil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A experiência do Ceará em construir veículos leves sobre trilhos (VLTs), que estão ganhando o mundo como uma solução inteligente na área de transporte e de menor impacto ambiental, está atraindo interesse de outros Estados. Nesta segunda-feira (19), uma comitiva de representantes do sistema de transportes metropolitanos de São Paulo conheceu as composições que estão sendo testadas em Fortaleza, as que operam há mais de um ano no Metrô do Cariri e a sede da fabricante, a empresa Bom Sinal, em Barbalha.
Metrô do Carir / Foto: Jota Lopes
A comitiva foi formada pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes; o presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda; o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, e o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes. A visita teve início pela Estação São Benedito da Linha Sul do Metrô de Fortaleza.

Guiados pelo secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele, e o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor, Rômulo Fortes, o grupo pôde conhecer as instalações de uma das quatro estações subterrâneas da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. “Estamos muito impressionados porque esta estação está praticamente pronta”, elogiou o secretário Jurandir Fernandes. Ele destacou que o Metrô de São Paulo está à disposição do Governo do Ceará para a troca de experiências.

O presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, diz que a experiência do Ceará na fabricação de VLTs é uma grande contribuição para outros Estados que buscam soluções para o trânsito. “Nós temos buscado outras opções para melhorar o trânsito da cidade, para melhorar a mobilidade urbana”, diz.

O secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, reforça que a visita da comitiva de representantes de São Paulo é resultado da conjugação de esforços feita pelo Governo do Estado para dotar o Ceará de um sistema de transporte sobre trilhos de passageiros eficiente. “São Paulo é referência porque tem os melhores técnicos e o metrô de lá se assemelha a grandes metrôs do mundo. Acreditamos que uma parceria futura será a construção da Linha Leste (projeto que vai ligar o Centro de Fortaleza até o bairro do Édson Queiroz) que se assemelha muito ao metrô de lá”, diz.

O presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor, Rômulo Fortes, apresentou aos representantes da comitiva o andamento da obra da Linha Sul e de outros projetos de extensão do Metrô. Ele também destacou que a fabricação de VLTs no Ceará estimulou a indústria ferroviária nacional, que não produzia novos trens desde a década de 1970.


Assessoria de Imprensa do Metrô de Fortaleza

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Metrô de Sobral deve ficar pronto daqui a um ano e meio

domingo, 13 de março de 2011

As obras do metrô de Sobral começam no fim deste mês. Em até 18 meses, os serviços estarão concluídos - esse é o prazo dado pela construtora Engexata Engenharia Ltda. As informações são do diretor de Desenvolvimento e Tecnologia da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Edilson Aragão. A ordem de serviço para início da obra foi assinada na última sexta-feira, 4, pelo governador Cid Gomes, no Complexo do Sinhá Sabóia, no bairro Cohab 2, no município de Sobral.

O metrô de superfície de Sobral terá investimento de R$ 38,7 milhões. A partir de um convênio firmado entre a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e o Metrofor, houve a garantia de R$ 21,6 milhões para serem aplicados em obras civis, superestruturas de via e sinalização,interferências e desapropriações.

Outro convênio garante recursos no valor de R$ 23,5 milhões da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Essa quantia deve ser destinada à compra das cinco composições de dois carros.

Edilson Aragão explica que as obras serão divididas em duas etapas. A primeira será para a recuperação da linhas já existentes, que será substituída, no Sul da cidade. Já na parte Norte, uma nova linha será implantada. Para isso, será necessário haver desapropriações. Essa será a última fase de serviços.
Veículos leves
Cinco veículos leves sobre trilhos (VLTs), de dois carros bidirecionais, vão fazer o transporte dos passageiros. Cada carro terá cabine dupla de comando, tração hidráulica e motorização a diesel, além de atender às normas de acessibilidade.
Cada parte do VLT irá transportar 280 passageiros por viagem, com movimentação bidirecional e velocidade máxima de 80 quilômetros por hora. O comprimento do veículo é de 30 metros e a largura de 2,8 metros.

No dia da assinatura da ordem de serviço, o governador Cid Gomes disse que os veículos já estão sendo construídos por uma empresa cearense, localizada em Barbalha, na Região do Cariri, onde também foram construidos os carros do metrô de superfície daquela região.

O governador Cid Gomes anunciou também que o Metrô de Sobral funcionará com uma tarifa subsidiária, com a passagem custando em torno de R$ 1,00. O município de Sobral fica localizado na Zona Norte do Estado.

Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
O metrô de superfície de Sobral é o segundo a ser instalado no Interior. O primeiro foi na Região do Cariri, que faz o trajeto entre Crato e Juazeiro do Norte. O metrô de Sobral vai circular apenas dentro da cidade.

MAIS SOBRE O METRÔ SOBRALENSE

O Metrô de superfície de Sobral terá dois ramais – com 6,4 quilômetros e 5,7 quilômetros - que se integrarão em uma estação. Serão 12,18 quilômetros de trecho ferroviário dentro do perímetro urbano do município, no total.

O primeiro ramal, funcionando atualmente para o transporte de cargas, será remodelado para a utilização do transporte de passageiros. A linha vai contornar o Centro de Sobral ligando os bairros da Cohab 2, no extremo Leste, ao bairro do Sumaré, no Oeste. No trecho vão ser construídas seis estações: Sinhá Sabóia-Cohab II, Dom Expedito, Boulevard do Arco, Coração de Jesus, Dom José e Sumaré.

O segundo ramal do Metrô vai ligar o Polo Industrial da fábrica Grendene, à margem da avenida onde existia o antigo ramal ferroviário de Camocim, bairro da Expectativa, ao bairro Cohab III, passando pelo Junco e Terrenos Novos. Nele, serão cinco estações: Grendene, Junco, José Euclides, Alto da Brasília e Cohab III.



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Metrô em Juazeiro do Norte será inaugurado em novembro

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

As obras de construção das estações do metrô de superfície, que ligará as cidades de Crato e Juazeiro, deverão avançar para que a inauguração realmente ocorra no dia 24 de novembro. Esta data foi definida em Brasília, na última terça-feira, em reunião do governador Cid Gomes, com o ministro das Cidades, Márcio Fortes. O projeto do metrô do Cariri começou a ser desenvolvido no segundo semestre de 2005, ainda no governo de Lúcio Alcântara, com o objetivo de oferecer o transporte de passageiros sobre trilhos, ligando os dois municípios.Facilitar a movimentação entre as duas cidades está entre os objetivos para consolidar a formação da Região Metropolitana do Cariri. No processo de urbanização da região, Crato e Juazeiro são as cidades mais desenvolvidas. Serão inaugurados pelo governador Cid Gomes 13,6 quilômetros de extensão da linha e as nove estações ao longo do percurso. A previsão é que o metrô do Cariri tenha uma demanda inicial de cinco mil passageiros por dia. O projeto teve investimento em mais de R$ 25 mil. Uma das estações mais desenvolvidas é a do Crato, nas proximidades da antiga estação de trens do município.Mesmo com as obras avançadas, ainda está faltando a coberta e os funcionários afirmam que, para concluir os trabalhos no prazo previsto pelo governo, é necessário que seja redobrada a carga horária dos serviços.
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Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

domingo, 28 de setembro de 2014

Quando o Ministério dos Transportes e o governo do Estado criaram o consórcio ferroviário, chamado Metrofor, no dia 25 de setembro de 1987, a expectativa era que as obras fossem concluídas em até três anos. Hoje, 27 anos depois, os cearenses ainda não viram o Metrô de Fortaleza funcionando plenamente. A Linha Sul está há dois anos em operação assistida e a Linha Oeste precisa ser modernizada. Já as obras da Linha Leste, cujo projeto começou no ano 2000, tiveram início em fevereiro.
Foto: Fernanda Siebra
A dona de casa Maria Lucina dos Santos, 66, ainda sonha com a inauguração do equipamento. Residindo há quase 50 anos em uma pequena vila, a vista da janela é a Estação Porangabussu, que permanece inacabada. "Quero que essa estação funcione logo para eu poder visitar a minha filha mais velha, que mora bem próximo à Estação Vila das Flores (atual Carlito Benevides)", afirma.

Apesar de ter esperanças, Lucina não esconde a descrença na conclusão da obra. "Até os meus filhos já casaram. Daqui a pouco, verei meus netos casarem também, e nada do metrô ser concluído", reclamou.

A aposentada Teresinha Maia Farias, 58, relembra do tempo que foi morar no mesmo vilarejo, quando já se falava na construção do Metrofor. "Aqui, as casas ainda eram de taipa, não tínhamos nem luz direito. Mas, naquela época, a história de que Fortaleza teria um metrô já existia. Hoje, o meu neto já tem 21 anos e ainda não vimos nada funcionando direito", lamenta.

O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales, que faz parte da elaboração do projeto, lembra que a concepção começou em 1986. "Originalmente, não era um metrô e, sim, a modernização das linhas Norte e Sul da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)", explicou.


Sales acredita que a demora faz com que o projeto fique prejudicado, pois a população cria grandes expectativas. Até hoje, apenas parte da Linha Sul está em funcionamento, mas apenas simbolicamente, pois, como faz parte de uma operação assistida, é uma linha única com apenas quatro horas de trabalho.

O equipamento é necessário, ressaltou o urbanista, mas é preciso que ele tenha confiabilidade, horários corretos, bom atendimento e integração com outros meios de transporte. "Essa proposta metroviária nunca foi integrada ao sistema de transporte público. Isso leva ao seu isolamento. O metrô não pode ser um transporte que atua sozinho", comentou.

Defasado

Para o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-CE), Marcus Lima, em qualquer circunstância, o metrô é uma realização de alto alcance. No entanto, essa é uma ação tardia, na Capital, em comparação com outras cidades do Brasil. "Fortaleza está sempre defasada em relação à mobilidade e os problemas acabam crescendo", avalia.

Lima destacou que é consenso que uma obra não concluída se torna mais onerosa e os materiais, que têm uma vida útil determinada, são prejudicados. Dessa forma, a intervenção acaba sendo paga várias vezes. "Esse custo retorna para a sociedade de uma forma negativa", acrescenta o professor.

No caso do Metrofor faltou planejamento, concluiu o conselheiro do CAU-CE. Para o especialista, a demora nas decisões e a "miopia dos políticos em relação aos problemas urbanos" afetaram o projeto. "As dificuldades de 27 anos atrás ainda repercutem. Por isso, o metrô não pode ser uma peça única. São necessárias várias ações".

Operação comercial deve se iniciar neste ano

Construção de estações, escavação de túneis e modernização dos equipamentos são apenas algumas das intervenções que ainda precisam ser realizadas para que o Metrô de Fortaleza (Metrofor) possa finalmente ser totalmente concluído. Hoje, 15 anos depois do início da construção da Linha Sul, que liga a estação Chico da Silva até Carlito Benevides, apenas a operação assistida funciona, sem cobrança e somente durante quatro horas.

A operação comercial, entretanto, deve começar ainda neste ano, mas sem data definida. O valor total das licitações para que isso aconteça é de R$ 187 milhões. O horário de funcionamento será de 6h30 até às 21h, havendo um intervalo de 30 minutos de um trem para o outro. O valor cobrado será de R$ 2,85 a inteira e R$ 1,40 a meia.

Além disso, mais duas estações, Padre Cícero e JK, ainda estão sendo construídas e devem ser finalizadas apenas no próximo ano.

Hoje, a Linha Oeste, que vai de Fortaleza até Caucaia, faz viagens de 5h30 até as 20h30, durante a semana. Os investimentos do Estado, em 2010, não foram suficientes. Por isso, o governo federal vai destinar R$ 1,2 bilhão para a duplicação, eletrificação, modernização, eliminação das passagens de nível e aquisição de novos trens.

A Linha Leste começou a ser construída neste ano. O trajeto, que vai do Centro até o Bairro Edson Queiroz, será quase todo subterrâneo. O custo é de R$ 2,3 bilhões e deve ser finalizada em cinco anos.

Emboque

As obras seguem com a construção do emboque, túnel por onde entrarão as tuneladoras que farão a abertura do percurso do trem. Até agora, estão iniciadas as obras nas estações Colégio Militar, Nunes Valente - ambas na Av. Santos Dumont e a Edson Queiroz, situada no eixo da Av. Washington Soares, entre a Avenida do Contorno e a Av. Desembargador Floriano Benevides.

ENQUETE

O Metrofor será concluído em breve?

"Do jeito que a obra está e pelo tanto de tempo parada, não acredito que isso seja possível. Acho que nem eu mesmo estarei vivo quando esse metrô ficar pronto. Infelizmente".
Geraldo Faustino Freitas
Aposentado

"Eu moro aqui há mais de 34 anos. Os meus filhos cresceram ouvindo essa história de que o metrô seria construído. Mas a obra nunca acabou e ainda levará muito tempo".
Maria Neuza lima
Aposentada

Repórteres: Thiago Rocha/Patrícia Holanda
Informações: Diário do Nordeste

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Metrô do Cariri apresenta problemas

quinta-feira, 10 de junho de 2010


O Metrô do Cariri mal começou a operar comercialmente e já apresentou problema. Desde esta quarta-feira (9), apenas uma composição está funcionando. De acordo com o Metrofor, responsável pela operação, uma das máquinas foi retirada de circulação depois de apresentar defeito no alternador do motor de tração.

O equipamente foi encaminhado para a empresa fabricante, em Barbalha, e deve voltar a operar normalmente no próximo sábado, dia 12. Enquanto isso, o trajeto entre Crato e Juazeiro do Norte está sendo feito pela outra composição e o tempo entre uma viagem e outra, que era de 35 minutos, aumentou para uma 1h30.

A operação comercial do Metrô do Cariri foi iniciada no dia 31 de maio, com a cobrança de passagens, depois de 6 meses de operação assistida, que teve como objetivo o treinamento do pessoal, o ajuste das composições e a adaptação dos passageiros ao novo sistema de transporte.

Fonte: Verdesmares
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Metrô do Cariri começa cobrar passagem

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Depois de seis meses em fase experimental, o metrô do Cariri começou a cobrar a passagem. Os dois trens estão circulando em intervalos de 35 minutos.
A primeira viagem parte às 6 horas da manhã e a última às 19h. Isso de segunda a sexta-feira. No sábado, o horário vai das 6h seis da manhã às 14h. O usuário pode embarbar e desembarcar em sete estações: Juazeiro do Norte, Teatro, Antônio Vieira, São José, Muriti, Padre Cícero e Crato. O percurso entre o bairro dos Franciscanos, onde fica o ponto final em Juazeiro, e o centro do Crato dura, em média, 30 minutos.
O metrô do Cariri começou a rodar comercialmente depois de seis meses de uma operação experimental que marcou a volta do transporte ferroviário à região. O sistema conta com dois veículos leves sobre trilhos, que são movidos a diesel. O investimento exigiu mudanças no trânsito de Juazeiro e do Crato. Algumas ruas que cruzavam a via férrea foram fechadas, mas a sinalização precária e a falta de costume de alguns motoristas levaram à acidentes.

Fonte; VerdesMares
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Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


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