Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Linha Amarela metrô. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Linha Amarela metrô. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

São Paulo: Sete meses após inauguração, linha 4-Amarela do Metrô não tem previsão para funcionar normalmente

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inauguradas em 25 de maio deste ano, as estações Paulista e Faria Lima – as primeiras da linha 4-Amarela do Metrô – ainda funcionam na chamada “operação assistida” (das 9h às 15h). E de acordo com a Viaquatro, concessionária que administra a linha, não há previsão para os passageiros poderem pegar os trens no horário comum (das 4h à 0h), depois que dois prazos dados pela empresa não foram cumpridos.

Na época da inauguração da linha Amarela, que contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e do governador Alberto Goldman (PSDB), a previsão era que o funcionamento do trajeto fosse normalizado no final de setembro. Ao término do prazo, o R7 entrou em contato com a Viaquatro, que afirmou que o horário dos trens seria estendido até o final de novembro.

No último dia 29, a reportagem entrou novamente em contato com a concessionária, que mudou a resposta e disse que não iria dar nenhuma previsão para a entrega definitiva das estações.

A explicação dada ao site pela ViaQuatro foi a de que a normalização no horário de funcionamento está atrelada à entrega de duas novas estações: Butantã e Pinheiros. Apenas elas forem inauguradas – o que também não há previsão para ocorrer -, Paulista e Faria Lima funcionarão sem restrições.

Usuária da estação Faria Lima desde que foi inaugurada, Evelin Salim, de 29 anos, usa o metrô para ir trabalhar. No entanto, ela reclama que não pode fazer o mesmo caminho quando retorna para casa.

- São boas essas estações novas do Metrô. Mas, por exemplo, eu tenho que voltar de ônibus à noite porque a estação está fechada. Ainda não está funcionando igual as outras.

Opinião parecida tem o estudante Eric Akihiro, de 19 anos.

- Eu uso a linha Amarela para ir ao cursinho, mas só na ida porque, de noite, ela fica fechada. Seria muito melhor se ela operasse no horário comum.

Segundo a ViaQuatro, as estações Butantã e Pinheiros já estão construídas, mas ainda permanecem em fase de testes de componentes eletrônicos, como o driverless (trens sem condutores), e portas nas plataformas de embarque. Ainda de acordo com a empresa, como se trata de um sistema complexo, não se pode afirmar em que estágio se encontram os testes e, por isso, não há previsão de inauguração.

Anunciadas em abril de 2004, as obras da linha 4-Amarela do Metrô começaram de fato em 2007, após intenso processo de desapropriação das áreas que receberam as estações. Ao todo, o trajeto deverá ter cerca de 12,8 km, ligando a região da Luz, no centro da cidade, ao Morumbi, na zona sul.

O projeto prevê 11 estações, que vão passar pelas regiões da Consolação, Butantã e Pinheiros. A previsão é de que toda a linha esteja funcionando até a metade de 2014.

Fonte: R7.com
READ MORE - São Paulo: Sete meses após inauguração, linha 4-Amarela do Metrô não tem previsão para funcionar normalmente

Linha Amarela faz 10 anos com só 6 das 11 estações

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Com as obras iniciadas há exatos 10 anos, no dia 2 de setembro de 2004, a linha 4-Amarela deveria ser concluída em 2010. Quatro anos depois, o ramal, que ligará a Luz à Vila Sônia, só teve 6 das 11 estações concluídas (veja quadro). A próxima data estipulada pelo governo estadual para finalizar o ramal é 2016.

A construção da linha Amarela foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles aconteceu no dia 12 de janeiro de 2007, quando a obra da estação Pinheiros desabou, abrindo uma cratera de 80 metros de diâmetro, que engoliu carros, caminhões e até casas. Sete pessoas morreram.

À época, o então governador José Serra (PSDB) afirmou que a tragédia não afetaria o cronograma de entrega. Mas no mesmo ano, outro problema foi detectado: um erro provocou um desencontro de túneis que estavam sendo escavados a partir de duas frentes de trabalho. A falha obrigou as empreiteiras a fazer correções que fizeram com que as escavações se estendessem por mais um mês. O problema ocorreu em um ponto que deveria ser a conexão dos túneis Caxingui/Três Poderes, na zona oeste.

As primeiras estações da linha (Paulista e Faria Lima) foram entregues apenas em maio de 2010. As outras quatro foram entregues no ano seguinte.

Pelo cronograma do governo estadual, a estação Fradique Coutinho deve ser entregue no próximo dia 25. “As obras estão a pleno vapor. Estamos lá com 150 homens só trabalhando na parte de energia e sinalização”, afirma o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

A estação Oscar Freire, que também deveria ser inaugurada este ano, deve ficar para 2015.

Em nota, o Metrô afirmou que a alteração nos prazos inicialmente previstos está atrelada a fatores externos à gestão, como recursos judiciais, demora na concessão de licenças ambientais, ações judiciais relacionadas às desapropriações, entre outros. A companhia diz, ainda, que a linha 4-Amarela é a primeira PPP (Parceria Público Privada) do Brasil na área de transporte e foi reconhecida internacionalmente dentre os melhores projetos no mercado emergente.

A linha começou a funcionar em maio de 2010 e teve a primeira fase entregue completamente em setembro de 2011. Diariamente, 750 mil usuários são transportados. As estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie estão em fase de acabamento. O mesmo acontece com a estação São Paulo-Morumbi, que será aberta em 2015.

Análise - ‘Prazos são políticos, não reais’*

Existe uma grande diferença entre o cronograma divulgado pelo governo estadual e o que realmente pode ser levado em consideração tecnicamente. As datas são escolhidas politicamente, geralmente em anos eleitorais. Os prazos não são reais.

Durante toda a história do Metrô, sempre houve atrasos nas entregas de estações. Seja, nas paradas da linha Lilás, Verde ou na Amarela. Isso mostra falhas de gestão e falta de transparência.

No caso da linha Amarela, quando houve o acidente na estação Pinheiros, estava claro que a linha 4 não seria concluída dentro do prazo. Não só pela complexidade na execução das obras, mas também porque eles precisariam refazer praticamente todo o fosso que havia sido construído.  Agora também não podemos acreditar que as próximas estações serão entregues nos prazos anunciados. Mesmo que as últimas estejam prometidas para 2016, daqui a dois anos.

* Claudio Barbieri - Especialista e consultor em transporte público
Fonte: Márcio Alves - Metro

Leia também sobre:
READ MORE - Linha Amarela faz 10 anos com só 6 das 11 estações

Segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo sai em 2014

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A conclusão da segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo (Amarela) está prevista para junho a setembro de 2014 com 11 anos de atraso, segundo o cronograma do governo do Estado. A obra será entregue em pleno período eleitoral, quando o governador Geraldo Alckmin deve disputar candidatura pelo PSDB para tentar a reeleição. A segunda fase compreende a conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29.

Os novos prazos de conclusão, informados pelo serviço do Metrô de atendimento à comunidade, preveem que as estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique e Morumbi serão entregues em junho de 2014 e a estação terminal Vila Sônia, em setembro.

De acordo com declarações feitas pelo secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes (PSDB), no ano passado, a previsão de entregar as obras no segundo semestre, durante o período eleitoral, seria mera coincidência. A assessoria de imprensa da Secretaria dos Transportes mantém a previsão de conclusão no segundo semestre do ano que vem, mas não confirma o cronograma informado pelo Metrô.

O primeiro trecho da linha 4 (Butantã-Luz), hoje com seis estações, começou a funcionar em maio de 2010 com horário reduzido e, um ano depois, com horário normal. A linha possui uma terceira fase prevista, com a expansão até Taboão da Serra. A linha 4, administrada pelo Consórcio ViaQuatro, é a primeira privatizada pelo governo de São Paulo. A estimativa de custo total da linha é de R$ 3,8 bilhões, sendo 70% custeado pelo governo do estado e o restante pela CCR, empresa que controla o Consórcio ViaQuatro. A previsão é de que seja operada pelo consórcio por 30 anos, a contar do término das obras.

Prevista inicialmente para ser entregue em 2003, a conclusão da segunda fase da linha 4 é uma das mais lentas da expansão do Metrô de São Paulo. É considerado um dos sistemas de trens metropolitanos com expansão mais atrasada entre as grandes cidades do mundo pela Comunidade de Metrôs (CoMet), um sistema de avaliação comparativa entre sistemas ferroviários que conta com 14 membros, entre eles o Metrô de São Paulo, de Santiago, de Nova York e de Pequim.

Em funcionamento desde 1974, o metrô de São Paulo tem atualmente 74,3 quilômetros de rede e 68 estações. A capital do Chile, Santiago, tem 103 quilômetros de linhas e 108 estações de metrô, e 60 quilômetros foram construídos nos últimos dez anos.

A falta de investimentos na expansão do metrô de São Paulo faz com que o sistema detenha o título de mais superlotado do mundo, com mais de 11,5 milhões de passageiros por quilômetro de linha, segundo  a CoMet. A comunidade afirma que o ideal é dez quilômetros de linha para cada 2 milhões de usuários. Por esse cálculo, a região metropolitana de São Paulo, com perto de 20 milhões de habitantes, deveria ter pelos menos 100 quilômetros de linha de metrô.

A conclusão das estações previstas na fase 2 da linha 4 não deverá diminuir o atual volume de pessoas que usam a linha 4 atualmente, segundo a Secretaria de Transportes. O fluxo deve aumentar dos atuais 750 mil passageiros para 970 mil. Usada como ligação para acesso à região central por moradores da zona sul que utilizam a linha 5 (Capão Redondo – Largo 13), a expectativa é que somente com a interligação direta da linha 5 ao restante do sistema metroviário haja o reflexo para desafogar estações como a Luz, República e Faria Lima, atualmente com grandes filas em horários de pico nos pontos de acesso às plataformas de embarque.

READ MORE - Segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo sai em 2014

Metrô de São Paulo só deve atender demanda a partir de 2020

domingo, 24 de abril de 2011

Os longos anos de falta de investimento no Metrô de São Paulo não vão permitir que seja deixado um legado nesse tipo de transporte para a população até a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Segundo Telmo Giolito Porto, professor de ferrovias da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o panorama mais otimista é que a demanda pelo Metrô seja atendida somente a partir de 2020.

"Se imaginarmos o horizonte de 2020, São Paulo terá seu transporte equacionado porque o Metrô hoje tem 70 km de malha. Se forem construídos mais 100 km, o que é perfeitamente possível, ficaremos com 170 km. Somando-se aos 260 km da CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, tem-se uma malha de 430 km, o que é muito razoável para São Paulo", disse o professor, em entrevista à Agência Brasil.

A falta de legado no transporte de Metrô para a Copa também é citada por José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp) e por Ciro Moraes dos Santos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e também operador de trem. "Já está degradado agora, imagina com uma população gravitacional durante os eventos das Olimpíadas e da Copa do Mundo, colocando mais 4 milhões ou 5 milhões de pessoas de fora da cidade para andar no sistema", disse Santos.

Hoje, segundo a companhia do Metrô, são transportadas 3,7 milhões de pessoas diariamente nas cinco linhas existentes (uma delas, a amarela, com apenas três estações e funcionando em horário especial). A previsão da companhia é que esse número chegue a 5 milhões de usuários por dia em 2014.

Segundo Santos, para atender os cerca de 20 milhões de moradores da região metropolitana de São Paulo, o Metrô deveria ter, pelo menos, 200 km de extensão. Hoje, segundo a própria companhia, o Metrô tem 70,6 km de extensão e 61 estações. A previsão para 2014 é que chegue a 80 km de extensão, atendendo a 72 estações.

De acordo com o sindicalista, o Metrô de São Paulo não consegue hoje atender à demanda porque passou anos sem investimento. "A negligência dos gestores públicos do Estado e do país nos deixaram numa condição de defasagem muito grande", disse Santos.

A Companhia do Metropolitano informou que São Paulo constrói atualmente 1,9 km de Metrô por ano, semelhante a Paris, na França, mas abaixo de Santiago, no Chile, que constrói 2,3 km anualmente. "O Metrô de São Paulo começou tarde, em 1974, quando a cidade já tinha 6 milhões de habitantes. Hoje estamos implantando três linhas de Metrô simultaneamente", disse a companhia, em resposta à Agência Brasil.

"A taxa de crescimento anual do Metrô por quilômetros de via caiu. Chegou a ser quase 2,5% e hoje estamos abaixo de 2%. Temos que retomar uma taxa de crescimento adequada de quilômetros por ano. Temos que ter no país uma visão de longo prazo", defendeu Baião.

Para ele, ter uma extensão maior do Metrô para atender ao aumento da demanda é algo que deveria ter sido pensado como parte de um projeto de infraestrutura a longo prazo para a cidade. E não para atender apenas a um evento pontual como a Copa do Mundo. "No caso desses eventos que vão ocorrer, a Copa e as Olimpíadas, infelizmente não vamos conseguir deixar legado nessa área. Os sistemas de infraestrutura e de transporte do Metrô são coisas que temos que fazer e cuidar permanentemente para atender à necessidade da população dessas cidades. E, assim, aquele evento pontual simplesmente seria atendido por essa infraestrutura", disse Baião.
Segundo o presidente da Aeamesp, o ideal nas grandes cidades do país é que uma pessoa conseguisse chegar à rodoviária ou ao aeroporto, por exemplo, deslocando-se até o hotel ou a um restaurante utilizando o Metrô como opção. Hoje, em São Paulo, ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas, o transporte só é possível por meio de ônibus ou táxis. "Isso é uma infraestrutura de que a cidade já deveria dispor e não porque vai ter uma Copa. Mas, infelizmente, não vamos deixar um bom legado nessa área porque não planejamos essas coisas mais atrás. O que vai ocorrer, a curto prazo, são soluções paliativas que não resolverão os problemas de mobilidade das pessoas e que estão mais concentradas em corredores de ônibus", afirmou o presidente da Aeamesp, citando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, que prevê investimentos principalmente para sistemas de ônibus.

Para a Copa do Mundo, o Metrô afirma que a previsão é que sejam concluídas obras nas linhas 2-verde, 4-amarela, 5-lilás, 6-laranja e 17-ouro, além da Linha 15-branca e do VLT (veículo leve sobre trilhos) até a cidade de São Bernardo do Campo (SP). As novas estações previstas até a Copa do Mundo serão Luz, República, Pinheiros, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia (linha amarela), Vila Prudente e Oratório (linha verde) e Adolfo Pinheiro (linha lilás). Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 4,4 bilhões. Para os outros anos, o orçamento só será definido no segundo semestre deste ano.

Para o professor Porto, embora o Metrô não seja suficiente para atender a toda a demanda da população até a Copa do Mundo, as obras que estão sendo realizadas pelo governo do estado vão ajudar a diminuir o problema. "Até a Copa, certamente não teremos a situação ideal, mas já teremos trechos para atender alguma coisa a mais. E o Metrô não é o principal problema da Copa. Temos a questão das arenas, dos aeroportos, da hotelaria", acrescentou.

Fonte: Terra

READ MORE - Metrô de São Paulo só deve atender demanda a partir de 2020

Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Depois de quase seis meses do lançamento do edital do prolongamento da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo, o investimento total no projeto, previsto pelo governo de São Paulo, ficou R$ 1,1 bilhão mais caro. A obra vai estender a linha da Vila Prudente, na região leste de São Paulo, à rodovia Presidente Dutra, próximo à divisa com Guarulhos, terá 13,5 quilômetros de extensão e 12 estações. O projeto recebeu na semana passada licença ambiental prévia.

O lançamento do edital da obra ocorreu em 15 de outubro de 2012 e foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em ato na estação Corinthians-Itaquera, na região leste. Na época, Alckmin afirmou que o investimento total, incluindo trens, sistema elétrico e obras, chegaria a R$ 7,7 bilhões, com recursos totalmente aplicados pelo governo do Estado. Ontem, o Metrô informou que o investimento saltou para R$ 8,8 bilhões, 14,3% a mais do que o inicialmente previsto.

De acordo com o Metrô, o processo de pré-qualificação para contratação das obras de extensão da Linha 2-Verde está em andamento e ainda não há valor final para o intervenção, já que ainda não há projeto básico da obra. "Os custos estimados para a licitação só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos. O valor de R$ 8,8 bilhões é apenas uma projeção, que é uma exigência legal", informou a empresa em nota.

O Metrô afirmou ainda que para o financiamento do projeto está contratando uma linha de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estuda outras formas de financiamento. A estimativa da companhia é concluir o primeiro trecho do projeto no fim de 2018 e a linha completa em 2019.

A licença prévia foi emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mas ainda não permite o início das obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, para garantir o começo da intervenção, a companhia entrará agora com processo de solicitação da licença ambiental de instalação.

Com o prolongamento, a Linha 2-Verde, que começa na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, fará interligação com a Linha 3-Vermelha, na estação Penha. O número de passageiros que serão transportados quando a obra estiver concluída também mudou. No lançamento do edital do prolongamento, a previsão era que esse número saltaria para 1,1 milhão. Agora, a previsão é transportar 1,7 milhão de passageiros.

A linha é uma das sete previstas para os próximos anos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. Até 2015, o sistema metroferroviário deve receber mais 30 quilômetros de metrô e 41 quilômetros de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos previstos para os próximos anos estão a conclusão da Linha 4-Amarela do metrô (Luz-Vila Sônia), obras da extensão da Linha 5-Lilás (Santo Amaro-Chácara Klabin), início do monotrilho da Linha 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi), da Linha 13-Jade da CPTM (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos), do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-São Mateus), da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), e da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema).

READ MORE - Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

Linha 4-Amarela do Metro de São Paulo, terá uma hora a mais em sua operação

sábado, 22 de janeiro de 2011

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informa que a partir do próximo dia 24 (segunda-feira), a Concessionária ViaQuatro, da Linha 4-Amarela do Metrô, passará a operar o trecho Faria Lima-Paulista das 8h às 15h, de segunda a sexta-feira (inclusive feriados), ampliando em uma hora o início de seu funcionamento.

Essa é a primeira ampliação do horário de funcionamento da nova linha desde a sua inauguração. A iniciativa visa atender a grande demanda de usuários que tem como destino a Avenida Paulista ou região de Pinheiros no início do horário comercial.

Inauguradas em 25 de maio de 2010, as estações Paulista e Faria Lima – as primeiras em operação na linha 4-Amarela – permanecem funcionando em horário diferenciado devido ao processo de testes das novas tecnologias incorporadas por essa nova linha.

A expectativa da Concessionária ViaQuatro é que após a entrega de mais duas novas estações, Butantã e Pinheiros, seja possível estender gradualmente o período de funcionamento. Assim, a Linha Amarela poderá operar no mesmo horário normal como restante da rede - de das 4h40 à meia-noite. A entrega para estas estações está prevista para o primeiro semestre deste ano.

Com o acréscimo de uma hora de operação, na estação Consolação, a previsão é que haja um aumento de 1.500 passageiros, provenientes da transferência gratuita na estação Paulista.

No primeiro dia do novo horário, o Metrô informará os usuários sobre a ampliação do serviço por meio de cartazes nas estações e pelo sistema de comunicação sonora, além do apoio de agentes de estação no local. Em casos de dúvidas os usuários podem ligar na Central de Informações do Metrô, no telefone 0800-7707722 ou na Central da ViaQuatro, no telefone: 0800-7707100.

Por dentro da Linha 4-Amarela

Desde a abertura das duas primeiras estações em operação – Paulista e Faria Lima, a Linha 4 já transportou cerca de 2 milhões de usuários. Quando completa a nova linha funcionará com 12,8 km de extensão, ligando a região da Luz, no centro da cidade, a Vila Sônia. Com 11 estações, passando pelas regiões da Luz, Consolação, Pinheiros e Butantã.

Fonte: Metrô SP
READ MORE - Linha 4-Amarela do Metro de São Paulo, terá uma hora a mais em sua operação

Linha Verde do Metrô paulistano chega à superlotação

terça-feira, 29 de março de 2011

Enquanto a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) inaugura hoje a Estação Butantã da Linha 4 - Amarela em um prédio moderno, amplo, que lembra um shopping, passageiros da Linha 2 - Verde têm cada vez menos conforto e se espremem nos trens. A linha que serve a Avenida Paulista já tem 6,5 passageiros de pé por metro quadrado em horário de pico, superando o nível máximo de desconforto adotado internacionalmente, de 6.
 
Trata-se da última entre as três mais movimentadas linhas metroviárias da cidade a superar esse limite, considerando ainda a 1 - Azul e a 3 - Vermelha. Esta, a pior, já apresenta em alguns momentos uma demanda superior a 10 passageiros por metro quadrado.
 
O novo nível de desconforto da Linha Verde foi confirmado pelo Metrô à reportagem na última semana e retrata uma piora influenciada pela inauguração no ano passado das Estações Vila Prudente, Sacomã e Tamanduateí. Além de atender esses bairros, elas facilitaram o acesso ao sistema de pessoas vindas do ABC de trem ou ônibus.
 
Em 2009, antes das novas estações, eram 4,9 passageiros por metro, o que significava um certo conforto para os usuários e fazia da linha uma exceção. Em 2010, após a inauguração das estações, esse índice subiu 25%, para 5,9. No dia 19 de março, o horário de funcionamento da Vila Prudente foi estendido. Era das 8 às 17 horas e agora vai das 4h40 às 21 horas, pegando integralmente os horários de pico da manhã e da tarde.
 
A expectativa agora fica por conta da influência que as novas estações da Linha Amarela poderão trazer para a Linha Verde, uma vez que elas se encontram na Avenida Paulista e permitem baldeação. Milhares de usuários novos podem ser jogados na linha.
 
Segundo a companhia, não é possível falar que a Linha Verde ficará sobrecarregada porque a nova demanda terá sentido oposto à atual. De manhã, por exemplo, quando o pico se concentra no sentido Vila Madalena, os usuários vindos da Linha Amarela trafegarão sobretudo no sentido Vila Prudente.

O Metrô informou que está em instalação na Linha Verde o CBTC, sistema que permite reduzir o intervalo entre composições, ampliando a capacidade de transporte. A expectativa é de aumentar a oferta de lugares. O sistema também funcionará nas linhas Azul e Vermelha até 2014. A companhia alega ainda que se preparou para a ampliação de uso da Linha Verde com a compra de 16 trens, já entregues.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

READ MORE - Linha Verde do Metrô paulistano chega à superlotação

Região Metropolitanda do Recife precisa de mais linhas de Metrô e VLT

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Quem da Zona Norte da Região Metropolitana do Recife não sonha com um Metrô ou um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para ir ao trabalho, escola, lazer entre outros. Depois que o Metrorec inaugurou a Linha Sul, onde hoje já é um sucesso para quem usa devido a uma maior agilidade e eficiência, a população de bairros da zona norte do Recife e cidades vizinhas da capital pernambucana como Olinda e Paulista por exemplo, bem que poderiam ser contempladas com a implantação do metrô.

Segundo o Metrorec, existe sim projetos para essas áreas e o que falta é vontade política, na qual os investimentos recentes vem todos sendo implantados nos BRT’s a serem implantados nestas localidades. Por isso o Blog Meu Transporte solicitou ao Metrorec quais estudos e projetos estão sendo realizados para melhoria da mobilidade urbana na região metropolitana do Recife.

1 – Existe algum estudo para ampliação da rede de Metrô na RMR?
Sim. Após a inauguração da Linha Sul e com a conclusão do PDTU, começamos a estudar novos traçados para ampliação da malha ferroviária.
É notório que a Região Metropolitana do Recife vem enfrentando graves problemas de deslocamentos e pensando em melhorar a vida da população um grupo do Metrô do Recife começou a estudar novos meios de deslocamentos com o intuito de desafogar o trânsito do Recife. Por exemplo:

Para São Lourenço foi idealizado um trajeto seguindo o prolongamento que parte de Camaragibe. Partindo de Recife com um metrô de superfície, pela Av. Caxangá, chegando até Aldeia com integração na estação Camaragibe, sendo esta linha implantada quando for comprovada a necessidade de um equipamento mais eficiente, em substituição ao BRT.
Outro traçado sugerido é partindo de Cajueiro Seco até N. Sra. do Ó, atendendo algumas comunidades que ainda não foram beneficiadas, já que existe previsão de adensamento nesta região, como a comunidade de Olho D’Água,  Cidade Garapú, seguindo por Suape até a praia de N. Sra. do Ó.

Foi pensada também uma linha para desafogar o trânsito na região do Recife Antigo, com um VLT de superfície de piso baixo saindo de Largo da Paz até a Praça do Carmo em Olinda. O objetivo desta linha é trazer para o sistema de transporte público os usuários de automóveis, criando alternativa de mobilidade confortável, onde muitos desses usuários podem deixar seu carro nas estações, que poderão ser providas de amplos estacionamentos.

Para atender à população de Paulista e visando melhorar a mobilidade dessa região, já que estão previstos alguns investimentos nessa região, que ocasionarão um maior adensamento populacional, o grupo sugere uma linha de metrô elevado partindo da estação Joana Bezerra seguindo até o município de Paulista, em Arthur Lundgren.
Como chegou tão perto, o grupo seguiu até Igarassu, saindo de C. Seco, com uma linha de metrô elevada tendo com o propósito de desafogar o trânsito na BR 101 que está travado nos horários de pico e vale, então foi criada esta linha que segue pela comunidade do Ibura, Dois Rios, integrando na estação Barro, já existente, prosseguindo pela Ceasa, Engenho do Meio, Cidade Universitária, passando por Dois Irmãos, integrando no Terminal da Macaxeira, e continuando pelo canteiro central da BR, atendendo também às comunidades de Paratibe, Caetés, Abreu e Lima, Cruz de Rebouças até chegar à estação final Igarassu, com a perspectiva de um prolongamento até a cidade de Goiana, através de um VLT.

Pensando em desafogar o trânsito da região dos Aflitos, Graças, Casa Forte, foi feito um traçado através de equipamento de Metrô subterrâneo, partindo de Parque Amorim (Nova Linha de Arthur Lundgren) até a estação Dois Irmão s (Nova Linha Norte Sul Igarassu/C. Seco).

Ainda existe a linha Cruz Cabugá/Macaxeira, que atenderá a população do Espinheiro, Tamarineira, Casa Amarela, saindo da estação Cruz Cabugá(Nova linha Largo da Paz/Olinda).

E para atender aos empreendimentos que estão surgindo em consequência do evento da Copa do Mundo, que adensará esta região, será construída mais uma estação, Sucupira, no trecho Diesel em operação com destino à Cidade da Copa.

Com todas estas linhas devidamente inauguradas e com o sistema de ônibus e a navegação dos rios Capibaribe e Beberibe se terá um Recife melhor, onde a população conseguirá se deslocar com  qualidade. Assim este grupo de trabalho do Metrô do Recife que se dedica ao estudo da melhoria da mobilidade na cidade do Recife, denomina este projeto de “A cidade que eu quero”.

2 – O que falta em Pernambuco para aumentar ainda mais novas linhas de Metrô?
Este trabalho foi apresentado a algumas pessoas que possam levá-lo a uma instância superior, com o intuito de sensibilizar as esferas governamentais. O grupo aguarda decisão para continuação dos estudos de acordo com as prioridades elencadas.

Precisamos do apoio da população para mostrar aos dirigentes (políticos) o que a população precisa, ou seja, de um transporte de massa com alta capacidade de deslocamento.

Blog Meu Transporte
READ MORE - Região Metropolitanda do Recife precisa de mais linhas de Metrô e VLT

Obras de expansão do Metrô de São Paulo terão R$ 37 bilhões em PPPs

terça-feira, 19 de março de 2013

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou, na abertura do Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, na manhã de hoje (18), que quatro projetos de expansão metroferroviária paulista serão realizados por meio de parcerias público-privadas (PPPs). As obras apresentadas pelo secretário, orçadas em R$ 37 bilhões, foram as linhas 6- Laranja (Freguesia do Ó-São Joaquim) e 20-Rosa do Metrô (Moema-Lapa), a linha 18-Bronze do trem metropolitano (Alvarengas-Tamanduateí), e os trens intercidades, os primeiros ligando São Paulo a Campinas e Sorocaba, no interior.

O secretário ressaltou que, em 2014, o estado terá em andamento sete obras do Metrô ao mesmo tempo. “Até o final deste ano teremos a contratação de boa parte das obras da linha 18-Bronze, da extensão da linha 2-Verde, com 15 quilômetros, e da primeira fase da linha 6-Laranja, também com 15 quilômetros. Além disso, teremos a continuidade do processo das linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Chacará Klabin), que deverá ficar pronta até 2015, da linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), da linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia) e da linha 15-Branca (Oratório-Cidade Tiradentes)."

Fernandes minimizou o atraso de obras em andamento no metrô, sobretudo na linha 4-Amarela, que também é uma PPP. “Os atrasos foram decorrentes de uma série de fatores, como desapropriações, pendências judiciais, e até o acidente de 2007 na estação Pinheiros, nenhum deles relacionado ao modelo de contratação por PPP. Muito pelo contrário, a parceria acabou afetada por fatores externos a ela. Além disso, a parceria é fundamental para que consigamos construir todas estas linhas ao mesmo tempo. Nós não temos condição de gestão no Metrô para realizar isso sozinhos”, explicou.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás acumulam vários anos de atraso. A primeira iniciada em 2001, tinha previsão de conclusão total em 2008, ligando o bairro da Luz à Vila Sônia. No entanto, o primeiro trecho, com seis estações operando entre a Luz e Pinheiros, só foi entregue no final de 2010. Em 2007, uma cratera se abriu no que viria a ser a estação Pinheiros, matando sete pessoas e levantando inúmeros questionamentos sobre a qualidade dos serviços realizados pelas empresas consorciadas.

A previsão atual de entrega da segunda fase, com as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29, é entre junho e setembro de 2014, com pelo menos seis anos de atraso.

Já a linha Lilás, teve sua construção iniciada em 1998, gerida pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sendo denominada Linha G. O primeiro trecho, entre Capão Redondo e Largo Treze, foi entregue em 2002. desde então nenhuma outra estação foi concluída. Em 2010, a licitação de seis lotes de construção da linha foram suspensas por suspeita de favorecimento de empresas e formação de cartel.

Os projetos foram apresentados a lideranças políticas e agências governamentais francesas, como a Ubifrance, responsável pela promoção do desenvolvimento internacional de empresas francesas. Além disso, estão participando do congresso 17 empresas que vêm apresentar casos de sucesso, entre elas a Alstom, que já sofreu denúncias de que realizava subornos para ganhar licitações da extensão do Metrô de São Paulo, a partir de uma investigação do Ministério Público da Suíça.

READ MORE - Obras de expansão do Metrô de São Paulo terão R$ 37 bilhões em PPPs

Metrô de São Paulo reduzirá tempo de espera com reforma de trens

sábado, 11 de junho de 2011

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), entregou hoje dois trens reformados para a Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo e três composições novas para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A meta do governo é, até 2014, reformar todos os 98 trens originais da Linha 1-Azul e da Linha 3-Vermelha do Metrô.


Com a modernização dos trens, a intenção é reduzir em 20% o intervalo na frequência dos trens, possibilitando assim que sejam colocados mais carros na linha, transportando mais gente. "Se multiplicar 98 (trens) por seis vagões, estamos falando de 588 novos vagões. Hoje a espera na Linha 3 é de 103 segundos, ela vai ser reduzida para 82 segundos. Isso permite 20% a mais de trem, para diminuir o sufoco, diminuir o aperto. Será um dos menores intervalos de espera em estação de metrô do mundo", disse Alckmin.
 

O governador afirmou que as melhorias estarão prontas antes da Copa do Mundo de 2014. A estação Itaquera do Metrô, na zona leste, fica ao lado do futuro estádio do Corinthians, que pode vir a receber jogos do mundial de futebol.
 

O presidente do Metrô-SP, Sérgio Avelleda, lembrou que os novos motores dos trens reformados consomem menos energia e a manutenção é muito mais fácil. "A gente tinha trem em corrente contínua, agora é em corrente alternada. Diminui o consumo e a manutenção é melhor", explica. Outra novidade são os freios ABS. "Com isso, acaba a restrição em dias de chuva. Nós vamos poder circular com a mesma velocidade", acrescentou.
 

Durante a viagem que fez hoje no novo trem, entre a estação Barra Funda e a Sé, Alckmin teve de ouvir reclamações dos usuários, que dividiram o vagão com as autoridades. "As pessoas que vão trabalhar às vezes ficam presas meia hora dentro do trem. Eu trabalho, sou cidadão e tenho o direito de reclamar", criticou o ajudante geral Dionatas Silva, de 19 anos. Ele mora em Franco Morato e usa a CPTM e o Metrô todo dia para ir trabalhar, no Bom Retiro. Alckmin ouviu a reclamação e relembrou as modernizações que estão sendo feitas nos transportes sobre trilhos.

 
Monotrilho

O governo espera para a semana que vem um parecer favorável sobre o processo judicial envolvendo a construção do monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e a região do Morumbi, a Linha 17-Ouro do Metrô. "O desembargador deve dar essa análise na semana que vem e se Deus quiser haverá compreensão. Há muita gente que quer e há aqueles que não querem. Todos têm de ser respeitados", disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.


A construção do monotrilho está impedida devido a uma liminar obtida pela Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah), que entrou na Justiça com uma ação civil pública alegando falta de licença ambiental e projeto básico. "Queremos o monotrilho pronto para maio de 2014 (para a Copa do Mundo). Agora, se nós não conseguirmos assinar o contrato até julho deste ano, aí nós só conseguiremos começar a obra em dezembro, janeiro (de 2012), aí não dá mais tempo", explicou o secretário.


 
O presidente do Metrô afirma que a Linha 17 não será construída para atender a demanda do Estádio do Morumbi, mas que, em dias de jogo, ela daria conta do público. "Ela terá capacidade de 50 mil passageiros por hora/sentido", lembra Avelleda. Na quarta-feira, o Metrô obteve a primeira licença ambiental para a construção, mas o Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades), ligado à Secretaria do Verde e Meio Ambiente, fez 55 exigências para liberar outras duas licenças ambientais necessárias.

 
Linha 4

No dia 29 de junho o governo do Estado pretende completar a integração da nova estação Pinheiros da Linha 4-Amarela do Metrô com a CPTM. "Teremos todas as escadas rolantes, elevadores, banheiros. E vamos também fazer a extensão do horário", afirmou o secretário de Transportes Metropolitanos. Atualmente a Linha 4 funciona das 4h40 às 15h, e a operação será estendida então até à meia-noite no final do mês, segundo Fernandes.























READ MORE - Metrô de São Paulo reduzirá tempo de espera com reforma de trens

Em São Paulo, Linha 17-Ouro do Metrô será construída em via elevada (sistema monotrilho)

domingo, 12 de junho de 2011

A nova Linha 17-Ouro do Metrô será construída em via elevada (sistema monotrilho) e passará pelas avenidas Água Espraiada, Washington Luiz, Marginal Pinheiros, Perimetral Sul (em implantação pela Prefeitura) e Jorge João Saad, atendendo também a comunidade de Paraisópolis. No total, a linha terá 17,9 km de extensão e 18 estações.

O primeiro trecho, previsto para 2014, ligará o aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM, atendendo a zona hoteleira situada na região da Berrini. Quando estiver concluída, a linha oferecerá dois serviços: um itinerário ligará as estações Congonhas e Brooklin, na Linha 17-Ouro, e o outro as estações Jabaquara (Linha 1-Azul) a São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela).

A conectividade também é uma característica importante da Linha 17-Ouro, que possibilitará integração com as com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 5-Lilás (Estação Água Espraiada), 4-Amarela (Estação São Paulo-Morumbi) do Metrô e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM (Estação Morumbi).

A opção do Metrô pelo monotrilho, no lugar do sistema de metrô convencional, na implantação da Linha 17-Ouro, considerou um conjunto de fatores. Entre os principais estão: implantação mais barata e muito mais rápida que a de um sistema de metrô convencional – já que o monotrilho utiliza via elevada, eliminando sensivelmente o número de desapropriações que ocorreriam no caso de metrô pesado e também com pouca interferência em termos de impactos visual, sonoro e urbanístico.

O projeto prevê um “corredor verde” sob a linha, com trabalho paisagístico. Haverá ainda enterramento das fiações aéreas e nova iluminação por onde passar o elevado do monotrilho. As intervenções criarão uma paisagem moderna para a cidade. Todas as estações terão bicicletário.


Fonte: Metrô SP

READ MORE - Em São Paulo, Linha 17-Ouro do Metrô será construída em via elevada (sistema monotrilho)

Metrô paulistano terá 12 novas paradas em 2014

domingo, 22 de dezembro de 2013

Pelos planos do governo de São Paulo, 2014 terá a abertura de 12 estações de metrô, trem e monotrilho. O número é alto, mas há dois anos não são feitas inaugurações de paradas de metrô, desde que as últimas estações da Linha 4-Amarela entraram em operação. Isso sem considerar três estações e outras duas linhas inteiras, que deveriam ser entregues no ano que vem e foram postergadas para 2015 ou depois.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, o planejamento do governo era de que não houvesse nenhuma inauguração em 2013, mas inicialmente duas estações deveriam ser entregues neste ano: Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, e Itapevi, na Linha 8-Diamante, ambas adiadas para 2014. "Tivemos de administrar todas as obras em licitação, dois monotrilhos, isso consumiu 2011, 2012 e 2013", afirma. Fernandes admite que no início houve "incertezas" com relação às obras, principalmente sobre financiamento, desapropriações e licenças ambientais. "As quatro grandes obras de metrô em andamento estão todas resolvidas e agora é questão de velocidade de obras."

Leia também sobre:
·         Metrô São Paulo
·         SPTrans
·         EMTU-SP

Em 2014, Fernandes diz que inaugurações ocorrerão "sistematicamente". Além das Estações Adolfo Pinheiro e Itapevi, estão previstas as paradas Mendes-Vila Natal e Varginha, na Linha 9-Esmeralda; Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela; e sete estações na Linha 15-Prata entre Vila Prudente e Jardim Planalto. "Praticamente chegaremos a 100 quilômetros de extensão no metrô (ante os 74 quilômetros atuais), mas faltarão algumas estações que não ficarão prontas em 2014. Não dá para garantir que os 30 quilômetros que havíamos pensado em fazer serão entregues em 2014."

O planejamento já descarta, por exemplo, as Estações Morumbi e Vila Sônia, na Linha 4, e a Sapopemba, na Linha 15. A secretaria também deixou para 2015 a entrega da Linha 13-Jade, entre a Estação Engenheiro Goulart e o Aeroporto de Cumbica; e a Linha 17-Ouro, entre Congonhas e Morumbi.

Essa linha, por sinal, ainda não tem nem definição de data para o início das obras nas pontas. Por enquanto, só o trecho central, ligando Congonhas à CPTM, está em construção. A extensão para o Jabaquara e, do outro lado, ao Morumbi, continua sem previsão. "Nós tínhamos alguns problemas mais demorados, como reassentamentos grandes de muita gente", justificou Fernandes.

Ainda assim, ele se mostra otimista. "Em 2015, entregaremos praticamente todas as estações e linhas previstas", garante o secretário. Já a Linha 18-Bronze, entre Tamanduateí e Estrada do Alvarenga, prevista inicialmente para ser entregue em 2015, agora deve ter as obras iniciadas no ano que vem e concluídas em até cinco anos.

Mudança de cenário. O secretário garante ainda que nos próximos sete anos o metrô terá "mudança completa no cenário", chegando a 175 quilômetros de extensão em 2020. Pela previsão de Fernandes, já nos próximos quatro anos a rede metroferroviária que hoje soma 335 quilômetros chegará a 450 quilômetros. "A rede com esse tamanho começa a dar maior equilíbrio e estabilidade para que as pessoas possam deixar o carro em casa", afirma, ao ser questionado quando o paulistano que anda de carro poderá adotar o metrô com mais tranquilidade. 

Por Caio do Valle
Informações: MSN Estadão
READ MORE - Metrô paulistano terá 12 novas paradas em 2014

Conheça os novos caminhos do Metrô SP em 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Está prevista para este começo de ano a entrega do trecho inicial do primeiro monotrilho da cidade de São Paulo, que vai ligar a Vila Prudente ao Hospital de Cidade Tiradentes, na Zona Leste.

O primeiro trecho desse monotrilho, que será o de maior capacidade do mundo, transportando até 48 mil passageiros por hora e por sentido, terá duas estações, Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. A previsão de demanda para o primeiro trecho é de 13,3 mil passageiros por dia.

Ao todo serão 18 estações, com 26,6 quilômetros de vias elevadas. A previsão é de que 500 mil passageiros serão atendidos por dia, em média, a partir de 2016, com a conclusão da obra. O valor total de investimento é de R$ 6,4 bilhões. 

As vigas e as estações da nova linha de monotrilho, a Linha 15, ficam suspensas a 15 metros de altura, o equivalente a um prédio de cinco andares. Cada estação tem 5,4 mil metros quadrados de área construída, cinco elevadores, sete escadas rolantes e estão organizadas em dois pavimentos. No inferior, ou mezanino, ficam a bilheteria, as catracas, os sanitários e as salas de supervisão operacional. No pavimento superior, as plataformas de embarque. Ao todo, 58 trens vão operar no trecho.

Mas a nova linha corre o risco de não melhorar o trânsito da região. Segundo Flamínio Fichmann, consultor de transportes, o sistema de monotrilho custa por quilômetro um pouco mais do que a metade do Metrô, mas transporta menos de um terço do volume de passageiros do sistema subterrâneo. “O sistema de monotrilho acaba custando mais por passageiro transportado e não terá nenhum efeito no trânsito”, afirma Fichmann. “Isso porque a velocidade com que a frota de automóveis cresce é mais rápida do que a capacidade do monotrilho em atrair usuários de carros.”

Sérgio Ezjemberg, também consultor de trânsito, foi mais longe e disse que não dá para entender como uma obra de baixa capacidade de transporte público custará tanto. “Se o governo tivesse optado pelo Metrô convencional, as obras não teriam causado tantos problemas no trânsito e o sistema ainda poderia transportar três vezes mais pessoas”, argumenta. O Metrô, por sua vez, afirma que o sistema adotado atende à demanda da região.

Estação Adolfo Pinheiro será inaugurada já neste mês
Além da nova linha de monotrilho, o Metrô terá outras inaugurações neste ano. Neste mês, será entregue a Estação Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás, que está sendo expandida do Largo Treze, em Santo Amaro, até a Chácara Klabin, com 11,5 quilômetros e 11 novas estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin). 

O investimento será de R$ 7,5 bilhões. Todas as estações terão escadas rolantes, elevadores, rampas e piso tátil. Também em 2014, as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie  da Linha 4-Amarela serão concluídas. 

A Estação Vila Sônia e o prolongamento da linha até Taboão da Serra têm previsão de entrega para o final de 2016. A Linha 4 fará integração com a futura Linha 17, na Estação São Paulo-Morumbi. Essa linha também terá inauguração no final de 2014, do primeiro trecho entre a Estação Morumbi da CPTM e Congonhas.

Análise: Lucila Lacreta,  urbanista do Movimento Defenda São Paulo
Temos de rever o gerenciamento

Estamos notando um esforço do governo de São Paulo para ampliar o número de linhas do Metrô. Mas ainda não se chega perto da eficiência internacional de países emergentes como China e México, por exemplo. Todo o gerenciamento do nosso Metrô precisa ser revisto. Nosso custo é dos mais altos do mundo. As estações são muito sofisticadas. Geram um custo de desapropriação enorme. Tínhamos de ser mais sóbrios.  Todo o gerenciamento tem de ser revisto. É preciso  abrir consórcios internacionais. Tudo aqui é muito caro. Nosso custo por quilômetro é exorbitante. 

Algumas estações são projetadas para abrigar futuros shoppings centers. Fazem um banco de terras para futuras obras. Isso gera uma tremenda especulação imobiliária e aumenta enormemente os custos.  Esse tipo de atuação me parece um contrassenso que atrasa em muito o desenvolvimento das linhas do Metrô paulistano.

Linha 8 da CPTM vai até Amador Bueno
Com extensão atual de 35,2 km  entre Júlio Prestes-Itapevi, a Linha 8 da CPTM atende a população de seis municípios:  São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. Um trecho de 6,3 km além de Itapevi está sendo remodelado, em fase final de obras, para atendimento à população do extremo oeste da Grande São Paulo, a região de Amador Bueno.

430.564 passageiros viajam por dia nessa linha

Duas estações estão previstas
As obras visam padronizar a bitola (largura das vias para a passagem dos trens), a via permanente e a rede aérea, além da implantação de nova sinalização e construção de duas estações: Amador Bueno e Santa Rita.

Moradores terão acesso a todo sistema
Com a entrega da extensão da Linha 8, os moradores da região de Amador Bueno terão redução de tempo e de custos  e acesso às  linhas da CPTM e do Metrô.

Por Fernando Granato
READ MORE - Conheça os novos caminhos do Metrô SP em 2014

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960