Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Governo do Rio quer que empresas de ônibus paguem novos BRTs

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma luz no fim do túnel para melhorar a mobilidade na Região Metropolitana e driblar a falta de recursos com a queda na arrecadação estadual e os cortes no orçamento federal. O governo do Rio quer que as concessionárias de linhas de ônibus intermunicipais arquem com pelo menos parte dos custos da construção dos corredores BRT prometidos para a Baixada Fluminense e a área de São Gonçalo, Itaboraí e Niterói,em um modelo de parcerias público-privadas (PPPs). 

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, explica que a ideia é de que, além da operação, como já acontece nos BRTs do município do Rio, os consórcios que vencerem as licitações injetem o máximo possível de dinheiro nas obras.

Osório disse que pretende licitar, até o fim deste ano, a concessão para as empresas que irão operar as linhas intermunicipais de ônibus na Região Metropolitana e, consequentemente, os futuros BRTs na área. Segundo ele, ainda está em estudo qual participação as concessionárias poderiam ter nas obras.

“Estamos verificando a modelagem que melhor se aplicará à viabilidade econômica. Queremos ver se é possível exigir a participação dos consórcios na totalidade das obras ou em pelo menos parte delas”, acrescentou o secretário.

Para o secretário, se as empresas pudessem arcar com todos os custos seria o modelo ideal no momento em que os cofres do estado sofrem impactos com a queda do preço internacional do petróleo e a desaceleração da indústria petrolífera, que reduziram as receitas do estado.

“Temos o objetivo de construir, pelo menos, mais três BRTs ligando a Baixada ao corredor Transbrasil, para melhorar os deslocamentos para o Centro do Rio, e BRTs para ligar os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, no Leste Fluminense. Estudos de viabilidade que realizamos mostram a demanda desses corredores”, explicou Osório.

O secretário afirma que o estado ainda não tem previsão de quais corredores serão construídos primeiro nem quando as obras serão iniciadas.

Estudo da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) recomendou a construção de oito corredores BRT na Região Metropolitana (veja o mapa ao lado), que custariam R$ 2,75 bilhões.

Extensão da Linha 4 pode ter parceria 

O governador Luiz Fernando Pezão negocia uma parceria com a Prefeitura do Rio para levar o metrô do Jardim Oceânico até o Recreio e Jacarepaguá após a conclusão da Linha 4, que está sendo construída de Ipanema à Barra da Tijuca. Porém, segundo o secretário de Transportes, Carlos Osório, nenhum dos projetos em estudo tem cronograma definido.

De acordo com Osório, a ideia do governo é estabelecer uma operação urbana consorciada, mesmo mecanismo que viabiliza o projeto do Porto Maravilha. “Estamos trabalhando fortemente para levar o mais breve possível ao governador todas as propostas de parceria.” Quando apresentou o primeiro trem da Linha 4, que chegou da China no início do mês, Pezão prometeu entregar a obra antes dos Jogos Olímpicos de 2016. Apenas a estação Gávea foi adiada para dezembro do mesmo ano.

Linha 3 é revista e extensão da 2 atrai interesse privado 

As secretarias de Transportes e Desenvolvimento Econômico atuam para atrair investidores privados a dois projetos de metrô prometidos pelo governador Luiz Fernando Pezão na campanha eleitoral: Estácio-Carioca-Praça 15 (extensão da Linha 2) e a Linha 3, de Niterói a Itaboraí. Como o Informe do DIA antecipou quinta-feira, o governo, porém, já estuda substituir o segundo por um corredor BRT, que tem custo inferior.

Após uma reunião, antes do Carnaval, com o então secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, Osório afirmou que a ligação Estácio-Praça 15 é a única que já atraiu empresas interessadas. “Este é o trecho mais curto, com maior potencial para agregar passageiros e que apresenta o melhor custo-benefício para participação da iniciativa privada. Informalmente, o mercado se posicionou favoravelmente. Mas esperamos atrair parceiros também para a Linha 3”, sinalizou.

O projeto da Linha 3 estava orçado em R$ 3,5 bilhões e o governo federal já havia prometido, em 2013, financiar R$ 2,57 por meio do PAC. “O trecho inicial tem um compromisso de aporte financeiro do governo federal, mas, à luz das circunstâncias que vive o Brasil, também estamos avaliando a possibilidade de estabelecer PPPs na Linha 3”, disse Osório.

Perguntado se a oferta de recursos para a Linha 3 estaria mantida, o Ministério das Cidades não respondeu até o fechamento desta edição.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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Novos trens do metrô do Rio só chegam em 2012

domingo, 20 de novembro de 2011

A população do Rio de Janeiro ainda vai esperar um pouco mais para que o problema de superlotação no metrô seja resolvido. As novas composições compradas há mais de um ano chegarão somente em junho de 2012. Segundo o secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner, são 19 trens, com seis vagões cada, para atender as linhas 1 e 2.

- Desde a inauguração do metrô do Rio nunca foi comprado nenhum trem novo. Essa é a primeira vez. Parece que o MetrôRio não tinha experiência de comprar trem e houve um problema na especificação da composição. Então, eles demoraram a entregar o projeto, o que é lamentável.

reportagem foi testar as condições em que o carioca vai e volta para casa. Durante duas semanas (entre os dias 17 e 28 de outubro), a reportagem percorreu todas as estações das duas linhas do metrô da capital. Os problemas verificados foram desde os "usuais" atrasos e superlotações em horários de pico à falta de acessibilidade de deficientes, ar-condicionado e sinal para telefonia celular em trechos dos túneis.

A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes) já multou a concessionária por conta de atraso. De acordo com o secretário, um novo pedido de penalidade foi feito e está sendo analisado.

Linha 4: 300 mil passageiros/dia
A linha 4 do MetrôRio, prevista para começar a operar em 2016, vai ligar a Barra da Tijuca (zona oeste) a Ipanema (zona sul) em 13 minutos. Para o centro da cidade, a viagem levará 34 minutos.

O secretário anunciou que a nova linha vai atender a mais de 300 mil passageiros. De acordo com estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), cerca de 2.000 veículos deixarão de circular pelas ruas por dia, quando começar a funcionar a linha 4.

- Serão retirados 48 mil veículos por dia das ruas. Além disso, o sistema será todo integrado e o passageiro só pagará uma passagem, podendo ir da Barra até a Pavuna ou até a Tijuca, sem fazer baldeação.

O aumento de passageiros com a chegada da linha 4 levanta a questão da superlotação dos trens, que já ocorre com a linha 1 e 2 do metrô, principalmente em horários de pico.

- O problema da superlotação é a falta de trens e o intervalo de aproximadamente seis minutos entre uma composição e outra. Até 2016, serão 66 trens em operação, mais do que o dobro do número atual. O intervalo será reduzido para três minutos.

A nova linha terá seis novas estações e 14 km de extensão. A previsão é de que as obras sejam concluídas em dezembro de 2015. O custo do empreendimento será de cerca de R$ 5,6 bilhões.

Novas estações

Jardim Oceânico: terá um acesso de cada lado da avenida Armando Lombardi, na altura do Shopping Barra Point, no início da Barra da Tijuca

São Conrado: terá estação no início do bairro, com os dois acessos próximos à Rocinha

Gávea: terá dois acessos - um na PUC-Rio e o outro em frente ao Planetário, próximo à Marques de São Vicente

Antero de Quental: serão dois acessos na praça de mesmo nome, um voltado para a avenida Bartolomeu Mitre e outra para a avenida Ataulfo de Paiva

Jardim de Alah: terá quatro acessos no Leblon - dois na Ataulfo de Paiva, próximos à avenida Borges de Medeiros e ao Shopping Leblon, e outros dois na esquina das ruas Afrânio de Melo Franco e Ataulfo de Paiva

Nossa Senhora da Paz: terá dois acessos na praça: um pela rua Barão da Torre e outro pela rua Visconde de Pirajá.

Chineses apresentam primeiro dos 34 trens comprados pelo Governo do Rio

No Rio, Novos trens do metrô terão TV e a temperatura será de 23 graus

Mais Notícias do Rio de Janeiro

Fonte: R7.com

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Trânsito muda em São Conrado com fim de parte das obras do Metrô

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O trânsito na Avenida Aquarela do Brasil, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, será normalizado a partir deste sábado (20) com o término dos serviços de contenção para as obras da Linha 4 do Metrô, ligação de Ipanema - Barra da Tijuca. Com o final das obras, a avenida volta a ter mão dupla em toda a sua extensão. Desde março, para a escavação de mais um trecho do acesso de passageiros à Estação São Conrado, a via operava em mão única, no sentido praia.

De acordo com a Linha 4 do metrô, o acesso para motoristas que seguem pelas ruas Olympio Mourão Filho e Berta Lutz (via auxiliar autoestrada Lagoa-Barra) em direção à Aquarela do Brasil será mantido. Quem vier da Praia de São Conrado pela Aquarela do Brasil também conseguirá acessar o túnel ou seguir em direção à Avenida Niemeyer e Estrada da Gávea. As demais rotas de circulação no bairro não serão alteradas.
  
Obra em São Conrado
Segundo a Linha 4, a estação do bairro está completamente escavada e o  piso de granito já está sendo colocado no mezanino.

As salas técnicas e banheiros para os usuários estão recebendo os acabamentos. Os túneis de acesso de passageiros que vão chegar à estação pela Rocinha e pela Estrada da Gávea já foram construídos.

Também já foram iniciadas as escavações a céu aberto da entrada do acesso, em frente à Igreja Universal. Em São Conrado, a estação terá três acessos: Estrada da Gávea, Avenida Niemeyer e Avenida Aquarela do Brasil. A previsão é de que cerca de 60 mil pessoas utilizem a Estação por dia.

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca—Ipanema)  vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico, segundo a Linha 4. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão.

A Linha 4 do Metrô entrará em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

Informações: G1 Rio
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Últimos trens da Linha 4 do Metrô chegam no Rio de Janeiro

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Secretaria de Estado de Transportes e a concessionária MetrôRio entregaram os três último trens, da frota de 15 novos, que irão operar na Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema). As composições chegaram ao Porto do Rio com um mês de antecedência e passarão por 90 dias de testes, antes de estarem disponíveis para operação.

Montado na China, o veículo possui seis carros, capacidade para 1.800 pessoas, ar-condicionado, passagem interna entre carros, painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno. O projeto é o mesmo das composições que operam no MetrôRio desde 2012.  

As novas composições começam a circular pelos trilhos da Linha 4 no segundo semestre de 2016. Com a aquisição, a frota do metrô do Rio de Janeiro será ampliada em 30%, saindo de 49 trens para 64.   

Apesar de o trem ser montado na China, ele recebe componentes de vários países diferentes. A carroceria e o truque, onde se localizam as rodas e o motor, vêm da empresa chinesa Changchun Railway Vehicles. O sistema de ar condicionado é da australiana Sigma. A Mitsubishi Eletric, do Japão, ficou responsável pelo sistema de tração. O sistema de portas foi desenvolvido pela austríaca IFE e toda a parte de frenagem dos novos trens ficou a cargo da Knorr-Bremse, da Alemanha, ou seja, buscou-se a melhor tecnologia mundial.

Informações: Jornal do Brasil

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BNDES corta até 43% dos recursos para mobilidade do Rio

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Enquanto a crise avança, os investimentos em mobilidade urbana começam a dar marcha à ré. Os financiamentos do BNDES para projetos no setor, no Rio, deverão sofrer um tombo superior a 43% em 2016. É a primeira vez, desde 2012, que a instituição prevê queda nos recursos para empreendimentos da área no estado.

A expectativa para o resto do país também não é animadora: o banco estima uma baixa de 20% a 25% nos créditos para o segmento este ano, em todo o Brasil. O motivo apontado pelo BNDES é a crise econômica que atinge estados e municípios, freando a elaboração de novos projetos públicos e privados. “Temos pouca entrada de novos projetos e os antigos já estão em ritmo de desembolso. Sem novos, o desembolso deve cair. É importante que sejam elaborados novos projetos para que a carteira volte a crescer”, explica Anie Amicci, gerente de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES.

Dois novos projetos privados, ainda não aprovados, estão em análise pelo banco para 2016 no Rio. Um deles, da concessionária Rio Terminais, prevê melhorias nos terminais de ônibus de Nilópolis, Américo Fontenelle, Nova Iguaçu e Menezes Cortes — os três primeiros já estão em obras. O segundo refere-se a melhorias na Ponte Rio-Niterói e imediações, exigidas à EcoPonte na licitação. As principais intervenções serão construção de alça de ligação entre a ponte e a Linha Vermelha, merguhão em Niterói e ligação com a Avenida Brasil. Os financiamentos são de R$ 40 milhões para a Rio Terminais e R$ 970 milhões para a EcoPonte.

Os desembolsos do BNDES para mobilidade no Rio eram inexistentes até 2011. Em 2012, foram liberados R$ 135 milhões, saltando para R$ 318 milhões em 2013, R$ 1,9 bilhão em 2014 e R$ 4,4 bilhões em 2015. A alta no período foi de 3.190%. A previsão de liberação para 2016 é de R$ 2,5 bilhões, considerando os projetos novos e os antigos.

No Brasil, crédito deve cair 20% 

No Brasil, os créditos do BNDES para projetos de metrô, trem, VLT, BRT e outros empreendimentos de mobilidade subiram de R$ 6,4 bilhões, em 2014, para R$ 8,5 bilhões, em 2015. Em 2016, não devem passar de R$ 6,8 bilhões, se a queda for de 20%. O crescimento era contínuo desde 2007.

No fim do ano passado, o Ministério das Cidades sinalizou que o orçamento da União para obras de mobilidade também sofrerá corte em 2016 e deve ser menor do que o R$ 1 bilhão previsto para 2015.
“Qualquer queda de financiamento é ruim, principalmente para o setor de mobilidade, que viveu duas décadas sem investimento”, avalia Marcos Bicalho, diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

“A orientação do governo tem sido focar nos projetos em andamento e liberar menos recursos para os novos”, aponta o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Nazareno Affonso.

Os projetos fluminenses que constavam na carteira do BNDES em 2015 e continuam em 2016 são a Linha 4 do metrô, o VLT do Centro, a duplicação do Elevado do Joá, a ciclovia da Niemeyer (já inaugurada), o trecho de ligação da Transolímpica com o BRT Transbrasil, a via expressa do Porto Maravilha e a conclusão do Transoeste, entre o Terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, além de investimentos da SuperVia.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Tatuzão de obras da linha 4 do Metrô Rio começa a ser transportado

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O equipamento conhecido como Tatuzão, que vai perfurar os túneis da Linha 4 do Metrô Rio terminou de ser pré-montado na Leopoldina, na Região Central da cidade, e começou a ser levado na madrugada desta quinta-feira (15) para o túnel no subsolo, ao lado da Estação General Osório, em Ipanema, na Zona Sul, onde está sendo montado para iniciar a escavação.

O transporte do equipamento será feito em 92 viagens, em rotas especiais e durante a madrugada, para minimizar o impacto no trânsito. As peças saem da Leopoldina já na ordem de montagem.

Segundo a assessoria da empresa responsável pelas obras, este é o maior Tatuzão da América Latina e o maior equipamento já utilizado em obras metroviárias no Brasil. Com 2 mil toneladas e 120 metros de comprimento por 11,5 metros de diâmetro, a máquina escava de 15 a 18 metros de túnel por dia, quatro vezes mais rápido que os métodos utilizados anteriormente no Rio de Janeiro.

A Linha 4 do Metrô ligará a Barra da Tijuca à Ipanema e vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia. A previsão é que cerca de 2 mil veículos não circulem mais nas ruas por hora/pico.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes.

O passageiro poderá seguir sem baldeação do Jardim Oceânico, na Barra, à Estação Uruguai, na Tijuca. O trajeto Barra-Ipanema será feito em 15 minutos e o Barra-Tijuca em 50 minutos

Informações: G1 Rio de Janeiro

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Metrô Rio vende 10 mil bilhetes para o Réveillon em uma semana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Somente dez mil bilhetes especiais do metrô para o Réveillon na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, dos 143 mil colocados à venda, foram comprados pelos usuários nesta primeira semana de vendas. Segundo o diretor de engenharia do Metrô Rio, Joubert Flores, um número muito pequeno e que pode provocar longas filas nos guichês especiais montados nas estações.

“Queremos evitar duas coisas que o brasileiro adora, mas que causam sempre desconforto: compras de última hora e filas. Até o dia 24 de dezembro, os bilhetes estão sendo vendidos em sete estações. A partir do dia 25 a venda ocorre somente em quatro estações. E aí, começam aquelas filas imensas, que causam desconforto e aborrecimentos”, disse Flores, destacando que os usuários sempre deixam para comprar os bilhetes depois do Natal.


Até o dia 24 de dezembro, os bilhetes especiais podem ser adquiridos nas estações Pavuna, Del Castilho/Nova América, Saens Peña, Central, Carioca, Largo do Machado e Siqueira Campos, das 9h às 21h.
Do dia 25 ao dia 31, esses bilhetes passam a ser vendidos somente nas estações Pavuna, Central, Carioca e Largo do Machado, também das 9h às 21h.

Cores de cartões diferenciam os horários de viagens
Cada horário terá seu respectivo cartão, que se diferenciará  de acordo com as cores:
Embarque entre 19h e 20h – Azul;
Embarque entre 20h e 21h – Laranja;
Embarque entre 21h e 22h – Verde;
Embarque entre 22h e 23h – Vermelho;
Embarque entre 23h e 0h – Amarelo;
Cartões de volta (0h a 5h) - Cinza

Preços
O cartão de ida e volta será vendido por R$ 6,40. Já o cartão de ida ou de volta custará R$ 3,20, o mesmo valor da tarifa do MetrôRio. Cada cliente tem o limite de compra de até 10 cartões.

Não será aceito o uso do Vale Transporte Eletrônico durante a Operação Especial de Réveillon. Ele só voltará a valer a partir das 7h do dia 1º de janeiro de 2014, exceto nas estações General Osório, Cantagalo e Siqueira Campos, onde serão aceitos os cartões Unitário, Pré-Pago e Vale Transporte até a meia-noite do dia 31/12.

Retirada de Gratuidades
Dez mil bilhetes especiais de gratuidade estarão à disposição das pessoas com deficiência e maiores de 65 anos. Serão 5 mil para a ida (mil por faixa de horário) e 5 mil para as viagens de volta. Para retirar, o usuário deverá comparecer à bilheteria especial e comprovar que faz jus ao direito.

Crianças terão pulseiras de identificação
Visando dar maior tranquilidade para pais e responsáveis, o MetrôRio distribuirá pulseiras de identificação para as crianças. Elas poderão ser retiradas, a partir do dia 09 de dezembro, nos postos de Relacionamento com o Usuário, nas estações Central e Carioca. O posto de Botafogo estará fechado. No dia 31 de dezembro os postos da Central e Carioca estarão abertos de 9h às 16h para tirar dúvidas, orientar os usuários sobre a operação e prestar serviços como Achados e Perdidos.

Linha 2 operará da Pavuna a General Osório sem transferência
O Metrô Rio contará, na Operação de Réveillon, com a Estação General Osório, que será reaberta na segunda quinzena de dezembro. Durante a Operação, os usuários da Linha 2 terão, à sua disposição, trens operando da Pavuna até General Osório sem necessidade de transferência.

Funcionamento das estações durante a Operação Especial
A partir das 19h do dia 31 de dezembro, as bilheterias do Metrô Rio estarão fechadas, exceto as das estações General Osório, Cantagalo e Siqueira Campos. A estação Cardeal Arcoverde será fechada para embarque às 19h.

A volta acontecerá entre meia-noite e 5h e se dará exclusivamente pelas estações General Osório, Cantagalo, Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde com o uso exclusivo do cartão especial. O Metrô Rio recomenda que os usuários priorizem, na viagem de volta, o embarque na estação Siqueira Campos. As demais estações das Linhas 1 e 2 estarão abertas apenas para desembarque neste horário.

No dia 1º de janeiro, as estações Cidade Nova, Praça Onze, Presidente Vargas, Uruguaiana, Cinelândia, Maracanã e Catete permanecerão fechadas, somente reabrindo no dia 02/01, quarta-feira, às 5h.

Lucro revertido para o movimento Rio Como Vamos
Parte do lucro da venda dos cartões especiais de Réveillon será destinada ao movimento Rio Como Vamos e empregada em iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida na cidade.

Por Alba Valéria Mendonça
Do G1 Rio
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Metrô do Rio avança 2,7 km na década, 6 vezes menos do que trilhos de São Paulo

terça-feira, 17 de maio de 2011

Enquanto as ruas da cidade do Rio de Janeiro ganharam 500 mil novos carros nos últimos dez anos, a expansão do metrô andou a passos lentos no período. Entre 2001 e 2011, a malha metroviária da capital fluminense cresceu apenas 2,7 km, o equivalente a pouco mais da metade da praia de Copacabana. A expansão é seis vezes menor do que o crescimento verificado na malha metroviária de São Paulo nos últimos dez anos - 21 km de novos trechos com 15 estações inauguradas.


Na capital paulista, o metrô avançou em diferentes regiões da cidade, enquanto no Rio o crescimento se restringiu, em sua maioria, a uma pequena faixa da zona sul: três das quatro estações ficam entre Copacabana e Ipanema.

Opção por corredores de ônibus

Em 1979, data em que o metrô do Rio foi inaugurado, o plano diretor elaborado pelo governo do Estado previa a construção de seis linhas em uma rede que permitiria conexões entre as zonas oeste, sul e centro e o município de Niterói, na região metropolitana.

Vinte anos depois, a operação e manutenção do sistema metroviário passariam do governo estadual para a iniciativa privada. Embora a responsabilidade sobre a expansão do metrô tenha continuado a cargo do Estado, o plano diretor jamais foi colocado em prática ou revisto, conforme lamenta o presidente do Sindicato dos Metroviários do Rio de Janeiro, Rubens Pinto.

- O plano diretor previa seis linhas. A partir de 1998, o planejamento ficou acéfalo. Ampliar o metrô deve ser uma política de Estado e não de governo.
Com a responsabilidade de sediar a Olimpíada de 2016, a prefeitura e o governo do Rio optaram pela construção de três corredores exclusivos de ônibus - Transcarioca (Barra-Deodoro), Transolímpica (Barra-Penha) e Transoeste (Barra-Santa Cruz).

Se por um lado, os chamados BRTs são uma alternativa mais barata e rápida, por outro, a opção por ônibus articulados que vão circular nos corredores vai atender a uma demanda muito menor de passageiros em relação ao metrô e não estarão livre dos engarrafamentos, segundo avalia Fernando MacDowel, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e doutor em Engenharia de Transporte.

- Se você colocar um BRT com a demanda compatível com a capacidade do sistema, tudo bem. Quando você coloca um sistema de baixa capacidade em um lugar que estava previsto para ter metrô, como Méier, Madureira, Jacarepaguá, não dá certo. São bairros muito populosos.

MacDowel foi um dos maiores críticos da construção da ligação direta Pavuna-Botafogo do metrô, que sobrepôs nos mesmos trilhos as linhas 1 e 2, aumentando o intervalo entre os trens. Essa ligação também esvaziou a estação Estácio, projetada para servir de transferência em uma nova linha que incluiria uma estação na praça da Cruz Vermelha até a Carioca, no centro.

Com a opção pelos BRTs e a ausência de um planejamento de longo prazo, a atual expansão levada a cabo pelo governo do Rio se limita, por enquanto, à construção da linha 4, que terá seis estações e 14 km de malha metroviária para ligar Ipanema, na zona sul, à Barra, na zona oeste. Na prática, esse projeto será uma extensão da linha 1, em um grande “linhão” sem conexões .


Moradores discordam de traçado
O traçado da linha 4 definido pelo governo – e que altera o projeto original – tem provocado polêmica entre moradores de bairros da zona sul e oeste, que acusam as autoridades estaduais de falta de transparência e chegaram a entregar uma carta a representantes do COI (Comitê Olímpico Internacional) reivindicando mudanças no trajeto.

O projeto original, licitado em 1998, previa um trajeto de 9 km com a construção de seis estações: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Jardim Botânico, Humaitá e Morro do São João. Quatro anos depois, o traçado foi alterado a partir da estação Humaitá, de onde seguiria por Laranjeiras até a estação Carioca, projeto defendido pelo movimento “Linha 4 – o metrô que o Rio precisa”.

A Secretaria Estadual de Transportes diz, por meio de nota, que a estação Jardim Oceânico está sendo projetada de forma que permita a expansão até a Alvorada, mas que, neste momento, o governo concentra esforços nas obras entre Barra e Ipanema.

Segundo a secretaria, esse traçado “vai atender a demanda de 240 mil pessoas, o dobro do contingente identificado para o percurso anterior”, números que, segundo integrantes do movimento, representariam apenas a quantidade de pessoas que se deslocam da Barra para a zona sul e o centro em ônibus fretados. Embora as obras já estejam em andamento, o governo do Estado ainda não divulgou os estudos encomendados à FGV (Fundação Getulio Vargas) que embasaram a decisão.
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Fonte: R7.com
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Linha 4 do Metrô do Rio será inaugurada em 2016, diz consórcio

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mesmo com a paralisação de cinco meses das perfurações da Linha 4 do Metrô, o consórcio responsável pela obra informou que a inauguração do serviço de transporte está mantida para o primeiro semestre de 2016. A perfuração do solo com a máquina “tatuzão” foi suspensa, em maio deste ano, depois que houve o afundamento de um trecho da Rua Barão da Torre, em Ipanema, zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

O “tatuzão” começou a ser religado na quinta-feira, mas como esse é um procedimento demorado, ainda não há previsão de retomada das escavações. O Consórcio Linha 4 Sul informou que a obra foi paralisada por decisão da própria construtora, como parte de seu plano de contingenciamento, assim que tomou conhecimento do afundamento do solo.

De acordo com nota divulgada, o afundamento foi provocado pelo fraturamento de uma rocha, que se desprendeu  durante a perfuração. O solo arenoso que se apoiava na rocha perdeu a sustentação e se movimentou, causando reflexos na superfície como em um efeito dominó.


A nota do consórcio informa que ainda falta escavar cerca de 20 metros de um trecho de transição entre rocha e areia, sob a Rua Barão da Torre. Neste local, estão sendo feitas injeções de calda de cimento e material selante para recompactar o solo. Os prédios e as casas da rua também serão monitorados com mais frequência, para saber se a obra provocará algum impacto. Os danos provocados aos prédios serão ressarcidos pela consórcio.

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No Rio, Linha 4 do metrô até a Gávea é adiada para 2018

quinta-feira, 31 de março de 2016

A inauguração da Estação Gávea, que integra a Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra), está ainda mais distante. Por causa de mudanças no projeto original, ela já não ficaria pronta a tempo dos Jogos Olímpicos, mas, agora, em meio à crise financeira do estado, a entrega foi adiada para o primeiro trimestre de 2018. Anteriormente, a promessa era finalizá-la no primeiro semestre de 2017. O novo prazo está na justificativa do projeto de lei do Executivo, enviado à Assembleia Legislativa (Alerj) semana passada, pedindo um financiamento de R$ 989,2 milhões junto ao BNDES para concluir toda a Linha 4.

Desse valor, R$ 489 milhões serão usados para finalizar o chamado trecho olímpico, que terá cinco estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. Os outros R$ 500 milhões serão empregados na segunda fase do projeto: escavação de um trecho de túnel até a Gávea e construção da estação.

A Secretaria estadual de Transportes não esclareceu a razão do novo adiamento. E, em vez de “primeiro trimestre de 2018”, como consta da mensagem enviada à Alerj, a secretaria afirmou, por e-mail, que “o prazo contratual máximo de conclusão é até 30 de janeiro de 2018”. Diz ainda que os técnicos do órgão e do consórcio construtor irão detalhar o cronograma da Estação Gávea logo após a entrega do trecho olímpico.

O novo adiamento na entrega da Estação Gávea provocou críticas de líderes comunitários, como o presidente da Associação de Moradores e Amigos da Gávea, Rene Hasenclever:

— Não temos metrô, nem transporte público de qualidade. A cada hora dizem uma coisa sobre a conclusão da Estação Gávea. Enquanto isso, o trânsito no bairro está cada vez mais caótico. São milhares de pessoas que vêm para a Gávea, procedentes da Barra e de outros bairros da Zona Sul, só para estudar. Temos 22 escolas e ainda a PUC. Sem falar que, sem a estação funcionando, fica cada vez mais longínqua a construção do trecho Gávea-Botafogo, passando pelo Jardim Botânico.

Obra de duplicação do Elevado do Joá, que também ganhará uma nova ciclovia
Duplicação de elevado e Linha 4 do metrô devem facilitar deslocamentos
Diretor de Urbanismo da Associação de Moradores do Alto Gávea, Luiz Fernando Peña também protestou:

— É um absurdo esse novo adiamento. Dão prioridade a coisas supérfluas e deixam de lado as obras importantes de infraestrutura. Essa estação é fundamental para os moradores da Gávea. Teremos um metrô passando pela nossa porta e não poderemos embarcar.

Construída no subsolo do estacionamento da PUC, a Estação Gávea será a mais profunda do metrô carioca. Ela ficará 55 metros abaixo do nível da rua e será a primeira do sistema metroviário a ter o acesso feito prioritariamente por elevadores. Em 2013, o governo e o consórcio construtor definiram que ela teria duas plataformas independentes e na mesma altura. Uma delas para operar o sistema existente e a outra para atender a uma futura expansão rumo a Botafogo.

Além de buscar recursos, o governo corre contra o tempo para entregar a ligação Ipanema-Barra antes dos Jogos, que acontecem entre 5 e 21 de agosto deste ano. Segundo o governo, ainda faltam 90 metros de túneis para serem escavados. Pelo último prazo, as galerias deveriam estar completamente perfuradas em dezembro do ano passado.

Apesar dos atrasos nas obras, o governo garante que o trecho olímpico começará a operar em julho, mesmo com capacidade reduzida de passageiros e sem detalhar como serão realizados os testes antes de a linha entrar em operação comercial.

Pelo último cronograma informado, os testes com os trens sem passageiros entre as estações General Osório e Nossa Senhora da Paz deveriam ter começado este mês, mas não foram realizados e nem há prazo para que sejam iniciados, segundo a Secretaria de Transportes. Já os testes entre as estações Jardim Oceânico e São Conrado estavam previstos para abril.

As obras da Linha 4 do metrô começaram em junho de 2010 e já custam quase o dobro dos R$ 5 bilhões previstos no orçamento inicial. Segundo a Secretaria estadual de Transportes, serão gastos R$ 9,7 bilhões, incluindo obras, trens e equipamentos. O consórcio Rio Barra destinou R$ 1 bilhão para a compra de 15 trens, além de equipamentos de segurança e sinalização. O restante vem de financiamentos e de contrapartida estadual.

O governo justificou o aumento no orçamento da Linha 4 alegando que houve alterações no projeto original à medida que as obras foram avançando. Entre elas, estão a construção de um segundo túnel de cinco quilômetros no trecho entre Jardim Oceânico e São Conrado e de 28 interligações, a cada 244 metros, nos túneis escavados em rocha entre a Barra e a Zona Sul, atendendo às exigências técnicas nacionais de segurança. Cita ainda a Estação Gávea, que, em vez de uma, terá duas plataformas. Outra razão apontada para o aumento dos custos nas obras foi a proibição da circulação de caminhões pesados no Elevado do Joá, entre Barra e São Conrado, o que obrigou o consórcio construtor a modificar o local de destino do material escavado, acarretando aumento de distância e custos na operação.

Segundo o deputado estadual Carlos Roberto Osorio (PSDB), ex-secretário estadual de Transportes, a votação do projeto autorizando o Executivo a contrair empréstimo de R$ 989,2 milhões junto ao BNDES deve ocorrer na próxima terça-feira. A previsão era que o pedido fosse analisado anteontem, mas deputados da oposição questionaram se o estado ainda teria capacidade para arcar com mais dívidas.

— O governador em exercício Francisco Dornelles pediu, na reunião com o colégio de líderes da Casa que a votação ocorra na terça-feira. O presidente (da Alerj) Jorge Picciani assegurou ao governador que o projeto vai à votação. Deverá ser aprovado. Eu, que não sou da base governista, vou votar a favor — disse o deputado, acrescentando que a parcela do empréstimo destinada ao trecho olímpico precisa ser liberada até maio para que a obra termine antes dos Jogos.

A Secretaria estadual de Transportes garante que 90% das obras do trecho olímpico estão concluídas e que elas seguem dentro do cronograma. Foram instalados 22 quilômetros de trilhos, restando um quilômetro para a conclusão desse serviço. As cinco estações estão em fase de acabamento e contam com acessos de passageiros, piso de granito, pastilhas decorativas e painéis artísticos instalados. As escadas rolantes e elevadores também estão em testes em algumas estações.

Ainda segundo a secretaria, as obras da ponte estaiada na Barra estão finalizadas. Este mês foram concluídas a colocação dos trilhos e a execução da concretagem das vias por onde os trens vão passar. Também foi iniciada a instalação do sistema de sinalização em toda extensão da ponte. A próxima etapa será a iluminação cenográfica, assinada por Peter Gasper. Esse é único trecho onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora dos túneis.

Informações: O Globo
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RIO 2016: BRTs, bilhete único e ampliação do metrô deslancham, mas ainda estão longe de resolver os gargalos do trânsito

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Numa cidade com uma frota de dois milhões de veículos - média de um para cada três habitantes -, o desafio é tirar do papel os projetos que estimulem o cidadão a deixar o carro em casa e privilegiar o transporte coletivo. O primeiro passo foi dado com a implantação do bilhete único nas linhas municipais, no início deste mês. Mas, de todas as obras de infraestrutura para privilegiar o transporte de massa e não o individual e preparar o Rio para as Olimpíadas, apenas duas começaram. E mesmo assim apenas em alguns trechos: a Linha 4 do metrô e o Transoeste, linha de BRT (faixas segregadas para ônibus articulados) ligando a Barra a Santa Cruz e Campo Grande. Curiosamente, nenhuma dessas obras constava do caderno de encargos entregue pela candidatura do Rio ao COI.
O Transoeste, que deve ficar pronto até 2012, se interligará com a futura Linha 4 (Barra-Zona Sul) do metrô e com a Linha 1 (Gávea-Ipanema), cujo traçado ainda não está definido. Contratada pelo estado, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) termina até o fim do primeiro semestre de 2011 os estudos que definirão o orçamento e as etapas de implantação do metrô. O custo estimado inicialmente é de R$ 4 bilhões, mas o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, diz que o orçamento final ainda dependerá de uma série de decisões técnicas, como a localização das estações.
Por enquanto, os trabalhos se concentram na escavação de um túnel de serviço no Jardim Oceânico. As escavações iniciadas em março já abriram 350 metros na rocha. A previsão é concluir esta fase até o Natal.
- O que temos é a meta de inaugurar o metrô para as Olimpíadas. Agora, existem alternativas que implicam mais ou menos gastos com o projeto. Uma série de coisas tem que ser avaliada, inclusive o custo-benefício no longo prazo. Se vamos ter todo o sistema automatizado desde o início da operação ou não. Outra coisa é como conciliar a operação da linha com a falta de cultura do usuário de fazer integrações - comenta Lopes.
O engenheiro Marcos Vidigal, representante da Odebrecht no consórcio de empresas responsável pela implantação da Linha 4, destaca que a execução das obras na Zona Sul será um desafio, por atravessarem bairros muito adensados: Gávea, Ipanema e Leblon.
- Boa parte das escavações podem ser feitas sem interromper o trânsito, com máquinas apropriadas para isso (tatuzões). Mas os transtornos serão inevitáveis quando tivermos que começar a construir as estações. Neste caso as obras têm que ser feitas a céu aberto, porque os serviços são feitos de baixo para cima, com a construção das paredes da estação - explica.
A implantação da Linha 4 dependerá ainda da compra de novos trens para o sistema, que estão sendo fabricados no exterior. No caso dos quatro BRTs projetados pela prefeitura (além do Transoeste, as ligações Barra-Deodoro, Barra-Aeroporto Tom Jobim e corredor da Avenida Brasil), os veículos já existem no mercado brasileiro.
A licitação das linhas de ônibus realizada pela prefeitura para operar o sistema e implantar o bilhete único já prevê que os quatro BRTs serão operados pelos consórcios vencedores da concorrência. O diretor-técnico do Sindicato das Empresas de ônibus do Rio, Otacílio Moneiro, porém, destaca que o setor público também terá que cumprir o seu papel para garantir o sucesso da operação. Ele observou que carros articulados exigem vias em bom estado de conservação:
- Esses coletivos tem um sistema de suspensão mais baixo que os veículos comuns. Se a via estiver esburacada, as quebras serão maiores. Em Belo Horizonte, por exemplo, a operação desses veículos enfrentou problemas por causa das caractetísticas das vias. Boa parte das vias tem canaletas para escoar as águas. Os carros articulados batiam nessas canaletas e quebravam - conta Otacílio.
" Não adianta implantarmos projetos apenas para atender aos Jogos Olímpicos ou à Copa do Mundo. Estamos trabalhando sempre pensando no legado "

Alguns cronogramas na área de infraestrutura de trânsito e de transportes ainda estão indefinidos. Um deles é se sairá mesmo do papel a proposta de alargamento da Avenida Niemeyer para melhorar o trânsito entre a Barra e a Zona Sul. O projeto, se sair do papel, não deve ser executado antes de 2013.
A possibilidade de adotar rodízio de placas ainda não está descartada. Das 20 faixas exclusivas para ônibus na cidade em planejamento apenas uma tem data prevista para sair do papel: ela deve ser implantada em janeiro, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. De qualquer forma, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, e a presidente da Compahia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), Claudia Secin, destacam que nem todas as soluções para melhorar a circulação viária no Rio passarão por grandes intervenções.
- Não adianta implantarmos projetos apenas para atender aos Jogos Olímpicos ou à Copa do Mundo. Estamos trabalhando sempre pensando no legado. Muitas vezes, a melhor solução pode estar em reforçar a operação de trânsito. Isso é possível com o uso mais itensivo de painéis informativos, por exemplo - diz Claudia.

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Linha 4 do Metrô irá integrar bairros do Rio

terça-feira, 11 de março de 2014

Mais de 300 mil pessoas serão beneficiadas diariamente a partir do primeiro semestre de 2016 – Mais de sete mil funcionários trabalham em ritmo acelerado para abrir caminho por 16 quilômetros de rocha, areia, lençóis freáticos e construir as seis estações da Linha 4 do Metrô, que ligará a Barra da Tijuca a Ipanema. O empreendimento vai facilitar a vida de muita gente quando ficar pronto, no primeiro semestre de 2016. Mais de 300 mil pessoas serão transportadas por dia. O investimento de R$ 8,5 bilhões, sendo R$ 7,5 bilhões do Governo do Estado e R$ 1 bilhão da Concessionária Rio Barra, vai retirar das ruas 2 mil veículos por hora/pico.
 
 
 
Os 15 minutos de duração da viagem são o principal atrativo para os usuários. Charlison da Silva, que trabalha como operador no canteiro de obras da Zona Sul e mora na Gardênia Azul, vai economizar pelo menos 1h30 de viagem.
- Vai facilitar muito a minha vida, inclusive nos fins de semana, em momentos de lazer – disse Charlison.
O passageiro que sair da Barra com destino ao centro do Rio, por exemplo, não precisará fazer transferências e pagará tarifa única para todo o percurso.
As intervenções começaram em junho de 2010 e, atualmente, mais de 6,3 mil metros de túneis já foram escavados.
- A população será beneficiada pela obra. O metrô tem enorme capacidade de carregamento e traz efeitos benéficos para o trânsito e ao meio ambiente – explicou o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner.

Informações: Correio do Brasil







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