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Em SP, Projeto Livro na Faixa é ampliado para mais oito terminais

quarta-feira, 30 de março de 2016

Novas estantes serão instaladas e São Paulo passará a contar com livros gratuitos em 20 terminais de ônibus distribuídos por todas as regiões da cidade. Evento de lançamento será no Terminal Vila Nova Cachoeirinha, às 11h desta quinta-feira

A partir de quinta-feira, 31 de março, quem passar por mais oito terminais de ônibus municipais poderá trocar livros gratuitamente, por meio da instalação de novas estantes do projeto Livro na Faixa. Com a ampliação, o programa de incentivo à leitura, criado no final de 2014, passa a estar em 20 terminais de ônibus distribuídos por toda a cidade. O projeto é fruto de uma parceria entre as secretarias municipais de Transportes e de Cultura, respectivamente por meio da SPTrans e da Coordenadoria Municipal de Bibliotecas. 

Receberão as prateleiras do Livro na Faixa os seguintes terminais: Amaral Gurgel, Cidade Tiradentes, Parelheiros, Penha, Pinheiros, Princesa Isabel, Sapopemba/Teotônio Vilela e Vila Nova Cachoeirinha.

Atualmente, o incentivo à leitura se dá pela troca de livros de literatura nacional ou estrangeira que estão disponíveis em estantes já instaladas em doze terminais de ônibus: A.E. Carvalho, Carrão, Pq. D. Pedro II, Pirituba, Bandeira, Jardim Ângela, Grajaú, Santo Amaro, Capelinha, Guarapiranga, Campo Limpo e Lapa.

O lançamento das novas estantes será em evento a ser realizado na quinta-feira, 31, às 11h, no Terminal Vila Nova Cachoeirinha.

O Projeto

A ideia do Livro na Faixa é que as obras tenham rotatividade criando um grande círculo de leitura. Os leitores podem retirar os livros, sem a obrigação de devolver, mas são incentivados a repassá-los depois de ler e, também, doar novos títulos. Todas as pessoas poderão levar para casa a obra que mais gostarem, sem precisar de qualquer cadastro ou carteirinha. 

Quem quiser devolver um livro pode fazê-lo em qualquer dos terminais que integram o projeto. Para doar é muito fácil: basta levar o livro (literatura nacional ou estrangeira) até uma das estantes ou entrar em contato com o departamento responsável pelo projeto marketing@sptrans.com.br. Não é necessário que o título seja novo, basta estar em boa condição de leitura.

O Livro na Faixa conta com a participação de vários parceiros como o SPUrbanuss, a Socicam, a livraria Rede Leitura e as empresas operadoras do sistema de transporte coletivo. 

Os outros 12 terminais que já dispõem de estantes do projeto são: A.E. Carvalho, Carrão, Pq. D. Pedro, Pirituba, Bandeira, Jardim Ângela, Grajaú, Santo Amaro, Capelinha, Guarapiranga, Campo Limpo e Lapa. Mais informações sobre a proposta estão no site http://www.sptrans.com.br/livro. 

Assessoria de Imprensa SPTrans
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São Paulo: Corredor Santo Amaro terá ponto só no meio

domingo, 9 de maio de 2010


A São Paulo Transportes (SPTrans) vai realizar intervenções no corredor Santo Amaro-9 de Julho-Centro para acabar com a necessidade de os ônibus saírem de sua faixa exclusiva para parar em pontos do lado direito. O entrelaçamento dos ônibus com os automóveis atrapalha a fluidez no corredor e na via.

A principal intervenção será na Avenida Santo Amaro, na parada perto da Avenida Juscelino Kubitschek. Como o ponto está à direita, os ônibus precisam atravessar toda a via para o embarque dos passageiros. Serão implantadas duas plataformas do lado esquerdo e uma faixa prioritária para o transporte coletivo. Os pontos da direita serão extintos.

“O objetivo é a eliminação do conflito do ônibus com o tráfego geral. Esse entrelaçamento ocorre porque os ônibus precisam sair do corredor localizado na faixa da esquerda para atender a parada de ônibus instalada à direita. Além disso, há algumas linhas de ônibus que deixam o corredor naquele local para acessarem a Avenida Brigadeiro Luís Antônio”, informou a SPTrans por meio de nota. As obras vão custar R$ 2 milhões e a licitação está no estágio final, segundo a empresa.

Haverá também outras intervenções estruturais na Avenida Santo Amaro. Segundo a SPTrans, serão feitos alargamentos de vias nas ruas próximas ao centro do bairro Santo Amaro para facilitar o tráfego do transporte coletivo na região, “que é interseção dos corredores ônibus que vêm da zona sul”, disse a empresa.

Os especialistas afirmam ser positivo eliminar os pontos de ônibus do lado direito, quando há um corredor exclusivo junto ao canteiro central. “É benéfico tanto para a fluidez dos ônibus do corredor quanto para o fluxo geral da via, que não vai mais precisar esperar um ônibus parar no ponto”, declarou o consultor de tráfego e mestre em transportes Sérgio Eijzenberg. No entanto, ele ressalta que a principal intervenção a ser feita para melhorar a fluidez nos corredores é a criação de áreas de ultrapassagem.

“Pelo fluxo que há hoje nos corredores de São Paulo, deveria haver áreas de ultrapassagem para acabar com as filas nos pontos de ônibus.”Também estão previstas obras no corredor Jardim Ângela-Guarapiranga-Santo Amaro, na zona sul. Nesse caso, a principal intervenção será a construção de um “pontilhão” no terminal Jardim Ângela, de forma a criar um caminho para os ônibus antes da entrada no local. Essa medida tem o objetivo de acabar com os congestionamentos dos coletivos na entrada do TERMINAL.

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Haddad libera R$ 1,43 bilhão para novos corredores de ônibus

terça-feira, 30 de abril de 2013

Na maior liberação de verbas em quase cinco meses de governo, o prefeito Fernando Haddad (PT) assinou R$ 1,43 bilhão em contratos para a construção de novos corredores de ônibus na periferia de São Paulo. Os contratos também contemplam algumas das maiores empreiteiras do país, como a OAS, a Andrade Gutierrez e a Construtora Gomes Lourenço.

As licitações começaram em dezembro de 2012, no último mês da gestão Gilberto Kassab (PSD), e foram concluídas no sábado. Um novo terminal de ônibus para o Jardim Ângela, na zona sul, novos corredores na Radial Leste, entre o Tatuapé e Guaianazes, e faixas exclusivas para coletivos na Avenida Inajar de Souza, na zona norte, estão entre as obras que as empreiteiras devem executar pelos próximos 36 meses.

Na zona leste, para a construção de 17 km de faixas exclusivas na Radial Leste, o governo municipal vai ter de desapropriar quadras inteiras em algumas regiões, além de alargar vias e calçadas. Ao todo, o plano do governo municipal é entregar 147 km de corredores e 12 terminais de ônibus até junho de 2016.

Nessa primeira etapa do projeto também serão feitos 12,1 km de corredores entre a região da Vila Sônia e o Campo Limpo e a reforma dos 14 km do corredor da Inajar de Souza. Também estão no pacote a construção de um complexo viário de acesso ao futuro terminal do Jardim Ângela, por R$ 154 milhões, e a construção do próprio terminal, em área de 74 mil metros quadrados, por R$ 307,6 milhões.

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Carroça e maratonista são mais rápidos que ônibus em corredores de São Paulo

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Se os ônibus de São Paulo disputassem a maratona de São Silvestre com a velocidade média em que andam na cidade, ficariam longe do pódio. Dados da SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo em São Paulo) apontam que os ônibus trafegam com velocidade entre 12 km/h e 19 km/h nos corredores exclusivos da capital. Um maratonista profissional corre a 20 km/h.
E não são só os atletas que venceriam os coletivos: carroças puxadas por dois cavalos andam a 26 km/h, velocidade superior às verificadas nos corredores. As comparações são do consultor de trânsito e planejamento urbano Sérgio Gollnick. Especialistas ouvidos pelo R7 definem como "baixa" a velocidade dos ônibus na cidade. Para Gollnick, o ideal seria entre 23 km/h e 25 km/h. Já o também consultor de trânsito Horácio Figueira fala em 20 km/h.
Em alguns corredores, como o Pirituba - Lapa - Centro e o Vereador José Diniz - Ibirapuera - Santa Cruz (ambos com média de 12 km/h), se não fosse o trânsito, a carroça desenvolveria o dobro da velocidade. Bem humorado, Sérgio Gollnick vai além: nessas duas pistas exclusivas, os ônibus são tão rápidos quanto um camelo no deserto, cuja velocidade média também é de 12 km/h.
Em nota, a prefeitura diz que o corredor da avenida Vereador José Diniz, inaugurado em 2008, melhorou o fluxo da região. A SPTrans diz, por meio de nota, considerar a velocidade de 19 km/h um "desempenho bom". Entretanto, só o corredor da Paes de Barros, na zona leste, chega a essa velocidade. A prefeitura considera a pista elevada do Expresso Tiradentes - que não enfrenta o trânsito da capital, só parando nas estações - como um corredor de ônibus, que chega a 36 km/h, velocidade média adequada para os critérios de especialistas.

A pesquisa Desempenho do Sistema Viário Principal de 2009, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), apresentada na última segunda-feira (10) na Câmara de Vereadores de São Paulo, mostra que mais de um terço (35%) dos ônibus trafegam em todas as vias da cidade abaixo de 14,9 km/h. A pesquisa mediu a velocidade de 469 km das principais vias de São Paulo, incluindo as que têm corredores exclusivos. Para Gollnick, 18 km/h seria a velocidade mínima para os coletivos fora dos corredores.

O presidente da ANTP (Associação Nacional do Transporte Público), Ailton Brasiliense Pires, lista três sugestões que fariam a velocidade dos ônibus em São Paulo melhorar:

1- Dar a possibilidade de ultrapassagem dos ônibus nos corredores ao menos nos horários de pico; com isso, as vias para carros seriam reduzidas para que os coletivos pudessem fazer a ultrapassagem

2- Distribuir melhor os pontos de ônibus para evitar a concentração de pontos de lentidão

3- Semáforos inteligentes que priorizem a passagem de ônibus


Levantamentos da ANTP dão conta que as faixas de ônibus levam no mínimo dez vezes mais pessoas do que as de automóveis.

– As políticas da prefeitura priorizam a quantidade de veículos. A prioridade deveria ser quantidade de pessoas transportadas. Outro lado Por meio de nota, a prefeitura lista uma série de melhorias do sistema viário feitas ao longo da gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

Entre elas, a obras de recuperação do pavimento de sete dos dez corredores de ônibus. A prefeitura promete o mesmo em outros dois corredores ainda neste ano.

O texto também menciona o corredor Jardim Ângela, que tem velocidade média de 13 km/h.– Na região sul da cidade, o corredor Jardim Ângela - Guarapiranga - Santo Amaro, que enfrentava problemas de lentidão dos coletivos especialmente a partir de março de 2010 na região da estrada do M'Boi Mirim, teve seu desempenho melhorado com a adoção de uma faixa reversível para ônibus. Implantada em duas etapas, em março e em abril, são no total 2.500 metros de extensão. Após sua ampliação, registramos na faixa das 7h uma melhoria de 50% no tempo de percurso.
A SPTrans disse, por meio de nota, reconhecer os problemas citados pelos especialistas ouvidos pela reportagem. O órgão afirma que desenvolve projetos em corredores para melhorar o transporte coletivo na cidade:
* Monotrilho da zona sul, entre Santo Amaro e Piraporinha, que segue traçado alternativo ao do atual corredor de ônibus da estrada do M'Boi Mirim. O trem deverá futuramente ser integrado à linha 9 (Esmeralda) da CPTM, na estação Socorro, e à linha 5 (Lilás) do Metrô, na estação Santo Amaro. Previsão de entrega da primeira etapa: 2012.* Novo corredor Capão Redondo - Vila Sônia, que vai ligar o corredor Campo Limpo - Rebouças - Centro pelas avenidas estrada do Campo Limpo até a região do Capão Redondo.
* Reforma da parada Juscelino Kubitschek do corredor Santo Amaro no cruzamento com a avenida Santo Amaro, que deve mudar de lugar para facilitar o fluxo.* Reforma da parada Vital Brasil do corredor Campo Limpo - Rebouças - Centro na altura da praça Jorge de Lima (Butantã), com o desmembramento da parada no sentido centro e reinstalação da parada no sentido bairro.

Fonte: R7.com
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São Paulo: Corredores de ônibus na zona sul são alvo de reclamações

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mesmo após receber um "reforço", o corredor Jardim Ângela, Guarapiranga, Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, continua alvo de muitas reclamações por parte dos passageiros.

Desde o ano passado, a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) instala diariamente uma faixa reversível na estrada do M'Boi Mirim para conter a fila indiana de ônibus nos horários de pico.

A Prefeitura também prometeu para 2014 um sistema de monotrilho para ligar o Terminal Jardim Ângela ao de Santo Amaro.

O paliativo, no entanto, não representou uma melhora significativa na viagem dos usuários, que se queixam da faixa exclusiva, que liga a periferia da zona sul ao centro.


Fonte: eBamd

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São Paulo terá cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea em 2013

sábado, 20 de outubro de 2012

A partir de 2013, com o início das obras de expansão da Linha 2-Verde em direção a Guarulhos chega-se a um fato inédito na cidade de São Paulo: cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea. As obras em realização são o prolongamento da Linha 5-Lilás (Largo Treze-Chácara Klabin), a segunda fase da Linha 4-Amarela (Vila Sônia-Luz) e a construção dos monotrilhos da Linha 15-Prata (Vila Prudente-Hospital Cidade Tiradentes) e da Linha 17-Ouro (que terá ligação com o aeroporto de Congonhas).

Hoje, São Paulo conta com uma malha metroviária de 74,3 quilômetros e  até 2014 deverá ultrapassar 100 km de extensão. No início de 2013 está prevista a licitação de mais duas obras: a Linha 6 - Laranja (Brasilândia-São Joaquim), de metrô convencional, e a Linha-18 Bronze (Tamanduateí-ABC), com monotrilho.

Publicado o Edital para expansão da Linha 2
Conforme anúncio realizado na segunda-feira (15/10) pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, foi publicado nesta quarta-feira o edital de licitação para as obras de expansão da Linha 2-Verde (que funciona atualmente entre Vila Madalena e Vila Prudente) de Vila Prudente a Dutra.

Após a publicação do edital, as empresas interessadas  deverão apresentar propostas no dia 23/11 em Sessão Pública de Recebimento e Abertura. E depois da análise das propostas, a Companhia do Metrô divulgará o vencedor.

Leia:



O novo trecho da Linha 2 terá 13,5 km de extensão e 12 estações: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra. Com o prolongamento, a Linha 2-Verde terá interligação com a Linha 3-Vermelha do Metrô, na estação Penha, e com a futura Linha 6-Laranja de metrô (na estação Anália Franco) e também com três linhas da CPTM: 11-Coral, na estação Penha, 12-Safira e a futura 13-Jade, na estação Tiquatira.

Autorizado empréstimo para obras da Linha 5
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (16/10) o Projeto de Lei 554/2012, de autoria do governador Geraldo Alckmin, que autoriza a Companhia do Metrô a contratar empréstimo junto a instituições financeiras federais no valor de R$ 1,95 bilhão.

O recurso será utilizado no prolongamento já em obras da Linha 5-Lilás, da Estação Largo Treze, em Santo Amaro, até a Estação Chácara Klabin (local de integração com a Linha 2), passando pela estação Santa Cruz (integração com a Linha 1). Com a conclusão dessas obras, em 2015, a Linha 5 terá 19,9 km de extensão e 17 estações, com estimativa de atender 770 mil passageiros diários.  

A Linha 5 contará, futuramente, com mais uma ampliação já prevista: da estação Capão Redondo até o bairro de Jardim Ângela. O novo trecho prevê  3,7 quilômetros de extensão e três estações: Parque Santo Dias, São José e Jardim Ângela.

Informações: Metrô SP

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Prefeito de SP inicia licitação para 9 corredores de ônibus

terça-feira, 30 de julho de 2013

Com dinheiro do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a Prefeitura de São Paulo abriu consulta pública para a construção de nove corredores de ônibus. A administração municipal vai contar com uma ajuda federal de aproximadamente R$ 1,7 bilhão que deve ser utilizada em investimentos no transporte público. O anúncio oficial dos corredores deve ser feito amanhã pelo prefeito Fernando Haddad (PT), durante visita da presidente Dilma Rousseuff a São Paulo.

A verba federal é a maior aposta petista para tentar reverter os danos à imagem do prefeito Fernando Haddad (PT), causados pelos protestos na cidade contra o aumento do ônibus, em junho. A maioria das obras já estava prevista no Plano de Metas da atual gestão, mas foi adiantada como resposta à exigência por melhoria da mobilidade urbana da cidade. Ao todo os corredores vão custar R$ 4,2 bilhões. Serão 130 km de novas faixas exclusivas para os ônibus.


Entre as obras contempladas, estão os corredores nas Avenidas Celso Garcia, na zona leste, 23 de Maio, na zona sul. Áreas periféricas com pouca oferta de transporte público estão entre as contempladas. Na região do Grajaú, na zona sul, será feito o Corredor Cocaia, que passará pela Avenida Belmira Marin, uma das mais congestionadas da capital, entre outras vias que cortam bairros populosos da zona sul. No extremo leste, o Corredor São Miguel passará pela Avenida Águia de Haia.

O início dos editais acontece simultaneamente à implantação de faixas exclusivas para transporte coletivo nas principais vias da cidade, como Avenida Paulista e as Marginais Tietê e Pinheiros. A operação foi denominada Dá Licença para o Ônibus.

EM CONSTRUÇÃO
Antes, no final de abril, Haddad já havia assinado R$ 1,43 bilhão em contratos para a construção de novos corredores de ônibus na periferia de São Paulo. Os contratos contemplaram algumas das maiores empreiteiras do país, como a OAS, a Andrade Gutierrez e a Construtora Gomes Lourenço.

Eram licitações que começaram em dezembro de 2012, no último mês da gestão Gilberto Kassab (PSD), e foram concluídas em abril. Um novo terminal de ônibus para o Jardim Ângela, na zona sul, novos corredores na Radial Leste, entre o Tatuapé e Guaianazes, e faixas exclusivas para coletivos na Avenida Inajar de Souza, na zona norte, estão entre as obras que as empreiteiras devem executar pelos próximos 36 meses.

Na zona leste, para a construção de 17 km de faixas exclusivas na Radial Leste, o governo municipal vai ter de desapropriar quadras inteiras em algumas regiões, além de alargar vias e calçadas. Ao todo, o plano do governo municipal é entregar 147 km de corredores e 12 terminais de ônibus até junho de 2016.

Nessa primeira etapa do projeto também estão sendo feitos 12,1 km de corredores entre a região da Vila Sônia e o Campo Limpo e a reforma dos 14 km do corredor da Inajar de Souza. Também estão no pacote a construção de um complexo viário de acesso ao futuro terminal do Jardim Ângela, por R$ 154 milhões, e a construção do próprio terminal, em área de 74 mil metros quadrados, por R$ 307,6 milhões.

Por Artur Rodrigues
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Cancelada pela segunda vez licitações para a construção de corredores e terminais de ônibus em São Paulo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Prefeitura de São Paulo cancelou pela segunda vez licitações para a construção de  corredores e terminais de ônibus na cidade. Agora, foram revogadas licitações para a construção de 63 km de corredores de ônibus, no valor total de R$ 2 bilhões.

A decisão diminui ainda mais o prazo para a entrega de 150 km de corredores até o final de 2016, como prometeu o prefeito Fernando Haddad (PT) durante sua campanha, em 2012. A gestão, no entanto, afirma que o objetivo está mantido.

Até o momento, a Prefeitura entregou 2 km. Outros 94 km de corredores já foram contratados pela SPObras, e parte deles está em construção. As licitações começaram todas na gestão de Gilberto Kassab (PSD) e foram concluídas na gestão Haddad, e algumas delas têm prazos de conclusão longos, de 36 meses. (veja abaixo a lista de todos os corredores).

A suspensão mais recente ocorreu após o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontar falhas no processo de contratação, como falta de disponibilidade de recursos orçamentários e ausência de indicação de recursos para o pagamento de desapropriações.

Entre os trechos cancelados estão parte dos corredores que serão construídos na Radial Leste, no eixo Avenida dos Bandeirantes - Avenida Salim Farah Maluf e na perimetral Itaim Paulista - São Mateus.

A Prefeitura diz ainda que tem concluído projetos básicos para implantação de mais cerca de 95 km de novos corredores. A construção, porém, ainda não foi licitada.

Os corredores são estruturas à esquerda, totalmente segregadas do trânsito, como os das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro. São diferentes das faixas exclusivas, que ficam à direita e têm presença dos carros para conversões em ruas à direita. As faixas se tornaram uma das principais marcas da gestão Haddad. Em pouco mais de dois anos, a Prefeitura de SP inaugurou 464,6 km.

Questionamentos do TCM
Questionamentos sobre o dinheiro que será usado para bancar os corredores já tinham sido feitas pelo TCM à SPTrans, levando a Prefeitura a cancelar licitações para 128 km de corredores de ônibus no meio de 2014. Segundo a SPTrans, as licitações foram revogadas novamente com o objetivo de adequar as sugestões dos tribunais de contas do Município (TCM) e da União (TCU).

O cancelamento foi oficializado no dia 30 de dezembro no Diário Oficial do município. A Prefeitura agora promete relançar ainda no primeiro semestre as licitações para a construção de 41 km dos 63 km cancelados.

Entre os trechos que foram cancelados e terão novas licitações ainda no primeiro semestre, segundo a SPTrans, está um trecho do corredor da Radial Leste, de 9,4 km e custo estimado de R$ 260 milhões.

Outro trecho que deverá ser relançado em breve fica na Avenida dos Bandeirantes, no trecho entre a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini e a Avenida 23 de Maio, com 16 km e custo previsto de R$ 487 milhões. Há ainda um trecho entre o Itaim Paulista e São Mateus, na Zona Leste, também de 16 km de extensão e valor estimado de R$ 529 milhões.

Estava prevista também a construção de um trecho do corredor Norte e Sul, da Praça da Bandeira, no Centro, até a região da Avenida Teotônio Vilela, na Zona Sul. Esse projeto, porém, será licitado posteriormente, segundo a Prefeitura de São Paulo.

Também vai ficar para depois a construção dos terminais Jardim Aeroporto, Jardim Baronesa, Jardim Miriam, Jardim Anhanguera e um terminal em São Mateus para o corredor que vai ligar o bairro até o Itaim Paulista.
Boa parte dos corredores da cidade vai receber verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, do governo federal.

Veja a lista dos corredores já contratados e a situação de cada um deles. O prazo para execução das obras começa a valer a partir da data da ordem de início dada em cada processo de contratação.

Corredor Leste
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Radial (trecho 1) - integração com o Terminal Parque Dom Pedro (Linha 3 do Metrô) e outras estações até a Vila Matilde
Tamanho do percurso: 12 Km
Custo: R$ 455 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2014
Prazo: 36 meses

Trecho 2 - na região das Estações Guilhermina Esperança, Patriarca e Artur Alvim
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 5 Km
Custo: R$ 200 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Trecho Itaquera - na região de Vila Carrão e Itaquera
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 225 milhões
Fase: obra iniciada em janeiro de 2015
Prazo: 36 meses

Corredor Aricanduva
Trajeto: vai percorrer toda a extensão da avenida, desde a região da Radial Leste até a Avenida Ragueb Chohfi
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 126 milhões
Fase: obra contratada, em revisão do projeto
Prazo: 24 meses

Corredores de Acesso ao Terminal Itaquera
Trajeto: são várias intervenções, incluindo a construção de um corredor na Avenida Líder.
Custo: R$ 293 milhões
Fase: obra contratada, esperando licenças ambientais
Prazo: intervenções variadas, sendo a última delas com prazo de em junho de 2016

Corredor M'boi Mirim (requalificação)
Trajeto: ao longo dos eixos viários da estrada do M’ Boi Mirim e Av. Guarapiranga, desde o terminal Jardim Ângela até a Estação de Transferência Vitor Manzini.
Tamanho do percurso: 8 km
Custo: R$ 99 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: maio de 2015

Corredor Berrini
Trajeto: ao longo das avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Chucri Zaidan
Tamanho do percurso: 3,3 Km
Custo: R$ 45 milhões
Status: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: junho de 2015

Corredor Binário Santo Amaro
Trajeto: conexão entre vias que vão unir os corredores da Avenida Santo Amaro e do Vereador José Diniz
Tamanho do percurso: 8,5 km
Custo: R$ 48 milhões
Fase: obra iniciada em outubro de 2013
Prazo: outubro de 2015

Corredor Capão Redondo/Campo Limpo/Vila Sônia
Trajeto: vai passar por vias como a Estrada de Itapecerica.
Tamanho do percurso: 12 km
Custo: R$ 243 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Corredor Inajar de Souza / Marquês de São Vicente / Rio Branco
Trajeto: tem a função de estabelecer uma ligação rápida por transporte coletivo entre a região noroeste e o centro da cidade.
Tamanho do percurso: 14,6 Km
Custo: 170 milhões
Fase: obra iniciada em agosto de 2013
Prazo: agosto de 2015

Por Márcio Pinho
Informações: G1 SP

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Ônibus de SP têm recorde de passageiros em agosto

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Não está fácil andar de ônibus em São Paulo. Estatísticas da Prefeitura divulgadas nesta semana mostram que os coletivos da cidade quebraram, em agosto, o recorde histórico de passageiros transportados. No mês passado, 267 milhões de usuários giraram as catracas – 8,6 milhões por dia. O patamar máximo anterior havia sido atingido exatamente um ano antes, em agosto de 2011, quando 265 milhões de pessoas fizeram uso dos ônibus de São Paulo.

O novo recorde pode ajudar a reverter a tendência que estava se desenhando para este ano, de redução no número de passageiros. Reportagem publicada no JT no mês passado mostrava que nos primeiros sete meses do ano o número de usuários dos ônibus da capital estava 0,6% inferior ao mesmo período do ano passado. Com os números de agosto, a diferença (considerando o período de oito meses) caiu para 0,2% (ainda com mais passageiros em 2011).

Quem usa os ônibus com frequência afirma sentir o aumento do desconforto. Isso, apesar de a SPTrans informar que a oferta de lugares cresceu. Morador do Jardim Herculano, na zona sul, o cozinheiro Gilberto Nascimento da Silva, de 36 anos, conta que gasta entre 1h40min e 2h para chegar à Rua Haddock Lobo, centro, onde trabalha. “Cansa muito mais ficar dentro da condução do que fazer o meu serviço.”

Ele diz que enfrenta filas ainda fora dos ônibus, nos terminais Jardim Ângela e Santo Amaro. “Se você não quiser ir em pé, tem que pegar a fila lá pelas 4h.”

A passadeira de roupa Maria Queila Gardene, de 36 anos, enfrenta problema parecido, mas no Jardim Boa Vista, zona oeste, onde vive. Ali, demora para embarcar no ponto final da linha que a deixa perto da Avenida Paulista, onde trabalha. No coletivo, que sai cheio, mais problemas. “Muitas vezes já chego irritada no serviço porque não consigo descer no ponto certo. Como está lotado, nem sempre dá para chegar à porta na hora que o ônibus para.” À tarde, a volta também é desgastante, segundo ela, que aguarda a condução no corredor da Rua da Consolação. “Demora uns 45 minutos para o ônibus passar. Nesse tempo, temos que ficar aqui ouvindo o barulhão dos motores subindo e descendo a rua.” Quando o coletivo aparece, diz ela, já está lotado.

Mais eficiência
Como aumentar o conforto, então? “Tinham que pôr mais ônibus rodando e construir outras linhas de metrô”, palpita o segurança Marcos Moraes, de 47 anos, que diariamente viaja do Jaçanã, na zona norte, à Paulista.

Mas, para o assessor técnico da Associação Nacional de Transportes Públicos Marcos Bicalho, a solução não necessariamente é essa. “A questão central que se coloca é dar mais eficiência aos ônibus.” De acordo com ele, é necessário priorizar os coletivos em grandes avenidas, em detrimento dos carros. “Assim, os ônibus, mesmo com mais gente, vão andar mais rápido e a oferta de viagens aumentará, resultando em mais conforto.”

Em nota, a SPTrans informou que a demanda se manteve estável nos dias úteis entre os meses de agosto de 2011 e 2012, apesar do crescimento absoluto. Segundo a empresa, entre um ano e outro “a oferta de lugares cresceu 2,1% em todo o sistema, ou seja, 1,3 ponto porcentual acima do crescimento de passageiros transportados em agosto”.

Informações: Blog Estadão

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BRT campineiro: avanços na mobilidade e desenvolvimento econômico

domingo, 10 de março de 2024

Uma transformação que vai além do sistema de transporte. Quando os Corredores BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas se concretizaram, o resultado foi além da recente operação das sete linhas criadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Houve avanços na mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e requalificação da paisagem urbana.

Definida como a maior obra pública de mobilidade urbana e marco ao longo dos 250 anos de Campinas, o BRT envolveu a construção de três corredores – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. O projeto contemplou 36,6 quilômetros de corredores, 18 pontes e viadutos, 36 estações e sete terminais.

Ao longo dos sete anos desde o início das obras, a implantação do BRT resultou em alterações estruturais e viárias nas regiões do Campo Grande e Ouro Verde. A concretização do BRT campineiro, que ganhou o primeiro canteiro de obras em 2017, trouxe avanços na mobilidade urbana do município que ultrapassam a requalificação do viário e a implantação das faixas exclusivas.

Entre os destaques desse avanço está a construção das novas pistas de rolamento na Avenida John Boyd Dunlop (JBD), em 2017, no trecho sob o viaduto da linha férrea, no Jardim Florence. Antigo ponto de afunilamento no trânsito, a região contava com apenas uma faixa de rolamento para cada sentido junto à linha férrea. Agora, são dez faixas, sendo quatro pistas por sentido dedicada ao tráfego comum (na avenida e marginais) e uma faixa por sentido dedicada ao BRT.

Sobre as melhorias na infraestrutura, a manicure e moradora do Satélite Íris III, Ângela de Mello da Silva, 39 anos, destaca a obra de construção do novo viaduto sobre a rodovia dos Bandeirantes. “Toda a obra do BRT foi de imensa ajuda para a região. Mas acredito que a construção dessa ‘ponte’ da Bandeirantes vai ser a cereja do bolo das obras do BRT. Isso porque o trânsito é bastante intenso neste trecho e o novo viaduto deve melhorar o fluxo na região”, disse.

Outros marcos em termos de infraestrutura implantados no contexto do BRT, que requalificaram a paisagem urbana, foram o Complexo Estação BRT Rodoviária, com cinco viadutos, incluindo o primeiro estaiado de Campinas; e o complexo de viadutos do Jardim Aurélia, na região do Shopping Unimart.

Os viadutos da Estação Rodoviária, entregues em novembro de 2020, permitem o acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a Estação Rodoviária e o acesso da rua Marquês de Três Rios até a avenida Governador Pedro de Toledo e ao Terminal Rodoviário “Ramos de Azevedo”. No mesmo período, as regiões do Jardim Roseira e Ipaussurama ganharam viaduto com passagem superior, próximo ao campus II da PUC-Campinas.

Já os dois viadutos do Jardim Aurélia, entregues em setembro de 2020, eliminaram ponto de cruzamento em nível na avenida John Boyd Dunlop. O resultado foi o ganho de tempo nos percursos. Além disso, o tráfego de veículos na pista expressa passou a ser feito sob a avenida, pelas passagens inferiores.

Novas pontes e viadutos também mudaram a dinâmica de circulação e levaram mais fluidez às regiões dos Jardins Roseira, Ipaussurama e Rossin, na avenida JBD, dentro do BRT Campo Grande; e aos Jardins Capivari e Morumbi, na avenida Ruy Rodriguez, sobre o rio Capivari, dentro do BRT Ouro Verde. Mais recentemente, no final de 2023, a Administração municipal entregou o novo viaduto da avenida Transamazônica, sobre a avenida John Boyd Dunlop.

Entre os sete terminais que compõem o projeto, cinco entraram em operação entre 2020 e 2024 –Satélite Íris, Santa Lúcia, Mercado, Campo Grande e Campos Elíseos. A princípio, os primeiros terminais inaugurados receberam a operação de linhas convencionais. Atualmente, todos eles já recebem a operação das novas linhas BRT.

O avanço econômico e imobiliário foi outro marco da implantação dos Corredores BRT, especialmente na região do Campo Grande. Grandes vazios territoriais foram, ao longo dos anos, recebendo empreendimentos residenciais, tendo como exemplos as regiões dos Jardins Roseira e Ipaussurama, próximo ao campus II da PUC-Campinas; e Satélite Íris, junto ao Residencial Bela Aliança.

Na região do Ouro Verde, o consórcio BRT Campinas foi multado em R$ 10 milhões por não realizar 11% das obras dos trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde. Foi necessário relicitar, em abril de 2023, a execução das obras, incluindo três estações e os terminais Ouro Verde e Vida Nova. Outro desafio envolve a construção da Estação Jardim Ipaussurama, no Campo Grande, que será executada pelo Shopping Parque das Bandeiras, por meio de contrapartida.

Informações: EMDEC

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Em SP, Concessão de 19 terminais de ônibus começa nesta terça-feira

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

A Prefeitura de São Paulo informa que foi emitida ordem de serviço para início da concessão da administração, conservação e manutenção de 19 terminais de ônibus municipais à iniciativa privada, a partir desta terça-feira (1) por um período de 30 anos e contratação por regime de Parceria Público-Privada.

A concessão foi dividida em três blocos: os terminais da região Noroeste serão administrados pela SPE SP Terminais Noroeste S/A e conta com nove locais, mais as paradas Clínicas e Eldorado; o grupo Sul foi concedido à SPE São Paulo Sul S.A e terá 10 terminais sob sua responsabilidade; o processo licitatório do lote Leste está em andamento.

Durante o período da concessão, o acesso dos passageiros aos terminais deve permanecer gratuito, como é hoje, e o padrão de qualidade e conforto deve ser ampliado. Além disso, a área operacional dos ônibus deverá ser mantida, de forma a não causar nenhum prejuízo ao sistema de transporte coletivo público da cidade.

Além de administrar os equipamentos, as responsáveis deverão realizar obras de melhoria e requalificação, atualização tecnológica e incorporação de novas soluções, manutenção e aprimoramento da qualidade da vigilância e limpeza dos locais, e propiciar redução dos custos diretos e indiretos, trazendo economia de até R$ 3,5 bilhões à administração pública ao longo dos 30 anos, considerando os três blocos.
Como contrapartida, as concessionárias poderão veicular publicidade no interior dos equipamentos, ficarão responsáveis pela exploração comercial e poderão construir acima da área do terminal, criando novos empreendimentos e diversificando o uso do local.

Os outros 12 terminais que compõem o bloco Leste e as estações do Expresso Tiradentes continuam sob administração da SPTrans enquanto o processo licitatório para a PPP está em curso.

Confira como fica a administração de cada terminal da cidade a partir de terça-feira:

Concessionária SP Terminais Noroeste

Amaral Gurgel
Campo Limpo
Casa Verde
Jardim Britânia
Lapa
Princesa Isabel
Pinheiros
Pirituba
Vila Nova Cachoeirinha
Paradas Eldorado e Clínicas.

Concessionária SP São Paulo Sul

Água Espraiada
Bandeira
Capelinha
Grajaú
Guarapiranga
Jardim Ângela
João Dias
Parelheiros
Santo Amaro
Varginha

Bloco Leste - SPTrans

A.E. Carvalho
Aricanduva
Cidade Tiradentes
Itaquera II
Mercado
Parque D. Pedro II
Penha
Sacomã
São Miguel
Sapopemba/Teotônio Vilela
Vila Carrão
Vila Prudente
Todas as estações do Expresso Tiradentes.

Assessoria de Imprensa - SPTrans
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Corredores são saída para trânsito, dizem especialistas

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Com o trânsito cada vez pior, São Paulo só evitará um colapso nas ruas se o próximo prefeito priorizar o transporte coletivo, dizem os especialistas.

Como expandir as linhas do Metrô e da CPTM é algo demorado e depende do governo do Estado, construir mais corredores é a melhor saída para aliviar o trânsito e melhorar o transporte público enquanto o sistema sobre trilhos não crescer.

"Se o trânsito está horrível, é porque temos errado nos últimos 30 anos, ao investir em vias, pontes e asfalto. Quem planta asfalto colhe congestionamento. O investimento deve ser feito em transporte de massa", diz Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da USP.

"Não adianta colocar mais ônibus nas ruas, é preciso aumentar a velocidade deles, o que só é possível com mais corredores", diz Creso de Franco Peixoto, engenheiro e professor da FEI.

Resposta

A Secretaria Municipal dos Transportes diz trabalhar para implantar novos corredores de ônibus.

"Neste momento estão em licitação os projetos do Binário Santo Amaro, com 8 km; corredor Radial Leste, com 17 km; Aricanduva, com 14 km, Itaquera, com 6,1 km, Berrini, com 3,3 km e Capão Redondo/Vila Sônia, com 12,1 km", informou a gestão, em nota.

A prefeitura não explicou por que os corredores ainda não foram construídos.

A pasta diz também que implantou, entre 2011 e 2012, 62,5 km de faixas exclusivas de ônibus à direita, para tentar aumentar a velocidade média dos coletivos em 15%.

Atualmente, a cidade tem 113 km de faixas exclusivas e 120 km de corredores, segundo a secretaria.

Sobre os terminais, a SPTrans diz que o de Pinheiros está sendo construído e que os de Parelheiros, Jardim Ângela e Perus "estão com as licitações de obras em andamento".

Já os de Vila Sônia, Brasilândia e Vila Prudente estão sob responsabilidade do Metrô; e o do Jardim Miriam está em estudos. A secretaria não explicou o atraso nas obras.

Sobre a região do M'Boi Mirim, a SPTrans diz que ampliou oito paradas, implantou uma faixa reversível em 2010 e reorganizou linhas.

A prefeitura diz que vai implantar um monotrilho ao longo da estrada do M'Boi Mirim.

A Secretaria da Infraestrutura Urbana informou que o prolongamento da Radial Leste foi suspenso para "readequação do cronograma" e retomado em agosto.

Por Fabiana Cambricoli
do Agora SP


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São Paulo: Carros e ônibus ficam debaixo d'água no ABC

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A chuva que atingiu São Paulo e a região metropolitana deixou avenidas de cidades do ABC debaixo d'água na tarde desta terça-feira (17). Em São Bernardo do Campo, pessoas ficaram ilhadas e carros e ônibus ficaram submersos. Um bote dos bombeiros foi acionado para fazer o resgate das vítimas.

A pistas centrais da Via Anchieta, em ambos os sentidos, na região de São Bernardo do Campo, entre o km 10 e o km 14, foram bloqueadas por volta das 16h por conta de um alagamento. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, o motorista que passava pela região era aconselhado a usar as pistas marginais. O trecho foi interditado por conta do transbordamento do Ribeirão dos Couros.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, a região do Paço Municipal, no Centro da cidade, estava com diversos pontos de alagamento por volta das 16h30. Trechos das avenidas Pereira Barreto, Jurubatuba e Faria Lima estavam intransitáveis.

Em Santo André, segundo a Defesa Civil, foram registrados pontos de alagamento em ruas dos bairros Bairro Valparaíso, Príncipe de Gales, Jardim, Vila Alzira, Capuava, Condomínio Maracanã, Santa Terezinha, Parque das Nações, Vila América, Vila Floresta e Vila Pires

De acordo com órgão, foram  16 chamados para alagamentos, um para queda de árvore, três para vistorias em edificações e muros e dois para escorregamentos de terra.

O Córrego Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, também transbordou. Em razão disso, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, decretou estado de alerta na região da Subprefeitura do Ipiranga às 15h10. O alerta foi encerrado às 16h12.

Toda a cidade de São Paulo foi colocada em estado de atenção às 14h50. As zonas Oeste, Sul e Centro da capital paulista e a Marginal Pinheiros já estavam em atenção desde as 14h32.

Segundo o CGE, às 15h50, os bairros de Vila Maria e Vila Guilherme, na Zona Leste, eram os mais atingidos. Na Zona Sul, chovia forte na região de Cidade Ademar e Jardim Ângela. O bairro do Buntantã, na Zona Oeste, também sofria com o temporal.

No horário, a cidade registrava 12 pontos de alagamento, sendo oito intransitáveis. O Aeroporto de Congonhas fechou para pousos e decolagens duas vezes em razão do temporal.

Os trens da Linha 10 - Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) tiveram a circulação interrompida entre as estações São Caetano e Santo André, no ABC. Segundo a companhia, o trecho foi bloqueado por conta de um alagamento.

Fonte: G1.com.br


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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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