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Em São Paulo, Haddad resgata ideia de Marta e diz que licitações para novos corredores de ônibus já têm vencedores

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (26) que já tem em mãos o resultado da Licitação de seis novos corredores de ônibus para a cidade. "Estamos só esperando os prazos regimentais para assinar o contrato", contou, em entrevista exclusiva ao UOL.

Segundo ele, até o final do ano serão contratados 66 quilômetros de corredores. Além disso, mais 84 quilômetros devem ser licitados e encaminhados, somando 150 quilômetros até o final do primeiro mandato, conforme prometido na campanha.

O investimento pode chegar a R$ 4 bilhões para os 150 km, estima o prefeito, que pretende licitar corredores "nos moldes do BRT [Bus Rapid transit], um transporte de mais velocidade". A faixa de investimento fica entre R$ 20 e R$ 25 milhões por quilômetro, segundo Haddad -- "menos de 10% do valor de um quilômetro de metrô e carrega um terço dos passageiros".

Ao ser perguntado se os novos corredores eram herança do governo Kassab, Haddad afirmou que são "herança do governo Marta" e parte do projeto desenvolvido dez anos atrás chamado "São Paulo Interligado".  "Infelizmente, o projeto não teve andamento e agora estamos resgatando", contou.

Para que esses projetos sejam realizados, o prefeito ordenou que a administração retome "a capacidade de investimento da cidade" em valores de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões, "um patamar razoável para a cidade".

Segundo ele, isso significa dobrar a capacidade atual de investimento do município. "Essas medidas preparatórias têm que ser feitas nesse primeiro ano [repactuar a dívida com União, abrir espaço para financiamento da cidade, fazer ações previstas no plano de governo] para dar tempo em quatro anos de a cidade enxergar seu próprio futuro", disse.

Haddad comparou a "uma dieta" o corte de 20% nos investimentos em custeio da Prefeitura de São Paulo, anunciado para o ano de 2013. "É que nem dieta: se você relaxa ao longo do governo, os contratos vão engordando, as empresas não descansam. Porque elas têm gente vigorosa para buscar suas vantagens", disse. "Se você não fizer a dieta no começo do governo, você termina com que peso?", indagou.

Por Fabiana Uchinaka e Karina Yamamoto
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Haddad se reúne com cicloativistas e promete mais verba para ciclovias

sexta-feira, 22 de março de 2013


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta sexta-feira (22) que irá liberar mais verbas para construção de ciclovias e ciclofaixas na capital paulista, além de um plano de comunicação para promover a segurança de ciclistas. O valor do investimento não foi anunciado. Haddad se reuniu às 6h desta sexta com cicloativistas na sede da Prefeitura, no Centro. O prefeito quer que os ciclistas tenham mais acesso a órgãos decisórios que regulam o tráfego.  

“O ciclista é um aliado da cidade e ele precisa ser mais valorizado”, disse Haddad. A pressão para a realização da audiência, solicitada pelo grupo, aumentou após o acidente que decepou o braço de um limpador de vidros na Avenida Paulista, no dia 10. Os ciclistas pedem a melhoria da estrutura oferecida para a circulação de bikes pela cidade.

Ainda de acordo com Haddad, a construção de novas ciclovias e ciclofaixas deve ser anunciadas na terça-feira (26). Segundo o prefeito, entram em vigor imediatamente as medidas como a elaboração do plano de comunicação e a facilitação do acesso à Secretaria de Transportes e à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Na noite desta quinta-feira (21), uma ciclista foi atropelada em Pinheiros, na Zona Oeste. O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Rebouças com a Rua João Moura. Testemunhas e o motorista do ônibus que atropelou a arquiteta Renata Minerbo, de 25 anos, disseram que ela passou o farol vermelho. O namorado dela, entretanto, disse que ela relatou ter obedecido à sinalização de trânsito. Renata fraturou uma vértebra e costelas.

Atropelamento na Paulista
Ainda neste mês, um caso de atropelamento ocorrido em São Paulo ganhou repercussão e levou ao debate de medidas para ampliar a segurança de ciclistas. O jovem David Santos Sousa, de 21 anos, teve o braço decepado após ser atingido pelo carro dirigido pelo estudante Alex Kosloff Siwek na Avenida Paulista.

O estudante, que estava preso desde o dia do acidente, no domingo (10), deixou a Penitenciária Doutor José Augusto Salgado (P2) de Tremembé, no interior de São Paulo, na noite de quinta (21). A liberdade provisória foi concedido durante a tarde, em caráter liminar, pelo relator Breno Guimarães, da 12ª Câmara de Direito Criminal. A Justiça também decidiu pela suspensão da habilitação do jovem.

No mesmo dia, ele foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por tentativa de homicídio com dolo eventual. Cabe à Justiça, que já deu parecer contrário a essa tipificação do crime, decidir se abre processo contra Siwek. Na análise do pedido de prisão, o Tribunal de Justiça (TJ) deu decisão que mantém a tipificação como lesão corporal.

Informações: G1 São Paulo

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Haddad critica paralisação e pede apuração de greve de ônibus em São Paulo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , criticou a greve dos motoristas e cobradores de ônibus da Viação Transpass, realizada nesta terça-feira, e informou ter pedido a apuração "rigorosa" por parte do secretário de Transportes Jilmar Tatto.

Visivelmente irritado, Haddad criticou o fato de não ter sido informado da paralisação na companhia, que tem 336 ônibus e atende principalmente a zona oeste de São Paulo, com 52 linhas.

"Não houve informação (da greve) dos trabalhadores e dos empresários", disse Haddad. "Pedi para ser rigoroso no cumprimento do contrato, pois, na minha opinião, o poder concedente é o primeiro a ser informado e tem de mediar o conflito", disse Haddad.

Veja as linhas que são atendidas pelo Paese: 

Garagem 1: Avenida Torres de Oliveira, 435 – Jaguaré 
13 Linhas

6032/10 – Pinheiros – Metrô Barra Funda 
6262/10 – CEASA – Terminal Bandeira 
702C/10 – Metrô Belém – Jardim Bonfiglioli 
8018/10 – Vila Sônia – Butantã 
8020/10 – Butantã – Shopping Morumbi 
802C/10 – CEASA – Largo da Concórdia 
8075/10 – Terminal Campo Limpo – Metrô Butantã 
819J/10 – Jardim Colombo – Pinheiros 
8252/10 – Metrô Barra Funda – Lapa 
875R/10 – Terminal Campo Limpo – Aclimação 
8700/10 – Terminal Campo Limpo – Praça Ramos 
8707/10 – Rio Pequeno – Terminal Princesa Isabel 
875C/10 – Terminal Lapa – Metrô Santa Cruz

Garagem 2: Rua Cesar Cavassi, 385 – Jardim D’Abril 
22 Linhas

6250/10 – Jardim Jaqueline – Terminal Bandeira 
714C/10 – COHAB Educandário – Largo da Pólvora 
715M/10 – Jardim Maria Luiza – Largo da Pólvora 
7458/10 – Jardim Boa Vista – Estação da Luz 
748A/10 – Jardim D’Abril – Lapa 
708A/41 – Jardim Peri-Peri - Lapa 
708A/42 – Vila Dalva – Lapa 
748R/10 – Jardim João XXIII – Barra Funda 
748R/41 – Jardim Boa Vista – Lapa 
748R/51 – COHAB Raposo Tavares – Lapa 
7545/10 – Jardim João XXIII – Praça Ramos 
771P/10 – Jardim João XXIII – Hospital das Clinicas 
778J/10 – Jardim Arpoador – Barra Funda 
775P/10 – Jardim Guaraú – Metrô Ana Rosa 
778J/41 – COHAB Raposo Tavares – Barra Funda 
778R/10 – COHAB Raposo Tavares – Terminal Princesa Isabel 
7903/10 – Jardim João XXII – Praça Ramos 
8023/10 – CDHU Munck – Butantã 
8077/10 – Jardim João XXIII – Butantã 
809D/10 – COHAB Educandário – Praça Ramos 
809R/10 – Rio Pequeno – Pinheiros 
8610/10 – Jardim Paulo VI – Terminal Bandeira

Informações: Último Segundo

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Prefeitura de São Paulo deve criar, o "táxi virtual”

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A nova categoria de táxis que a Prefeitura de São Paulo deve criar, o "táxi virtual”, pretende integrar veículos da categoria especial (vermelho e branco) e os táxis de luxo da cidade. Serão táxis com bandeira mais cara, e devem servir de parâmetro para uma eventual regulamentação do Uber, aplicativo que oferece motoristas não cadastrados pela Prefeitura para serviços.

O prefeito Fernando Haddad (PT) recebeu uma comissão de representantes de taxistas nesta terça-feira, 6, em seu gabinete. Na segunda, havia se encontrado com representantes da Uber. Há a expectativa de que Haddad divulgue detalhes das mudanças no serviço de táxi e regras para a Uber entre hoje e amanhã. A ideia não é proibir a empresa de funcionar, desde que ela siga as regras municipais.

Segundo interlocutores, o prefeito encomendou um estudo detalhado sobre a situação dos táxis em São Paulo antes de ir a Paris, na França, na semana passada. Os técnicos entregaram um diagnóstico apontando para a migração dessas categorias especiais para os aplicativos. Empresas que já têm aplicativos de táxi, como a 99Táxis, têm feito pressão no Executivo para aumentar a quantidade de táxis de luxo na cidade. Há 175 veículos nesta categoria. A 99Táxis diz que há mercado para até 5 mil carros.

Conforme o Estado já informou, os táxis virtuais serão uma categoria nova na cidade que só vai atender corridas feitas pelos aplicativos. Eles terão de pagar uma taxa ao Município. O vereador Adilson Amadeu (PTB), um dos principais articuladores do projeto de lei que proibiu a Uber, e aguarda sanção do prefeito, afirmou ter saído da reunião com Haddad seguro de que o chefe do Executivo vai aprovar o texto.

Presente na reunião desta terça na Prefeitura, o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sinditaxi), Natalício Bezerra, não quis adiantar se Haddad vai sancionar ou vetar a lei que proíbe a Uber na capital, mas disse que o resultado do encontro foi "positivo”. "Ele falou que vai nos atender, que tem uma admiração muito grande pela categoria e não vai deixar mais de 30 mil pais de família numa situação difícil. Confio no prefeito”, afirmou Bezerra. Na conversa, a categoria pressionou para que o prefeito sancione o texto aprovado na Câmara Municipal.

Em relação aos "táxis virtuais”, Bezerra disse que a categoria não é contra. "Apenas é um serviço mais moderno. Desde que seja para táxi, para o nosso segmento, tudo bem.”

A Uber informou que só vai se manifestar após Haddad tomar sua decisão.

Informações: ANTP

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Prefeitura de SP lança consulta pública para licitação de ônibus

domingo, 12 de julho de 2015

A Prefeitura de São Paulo lançou na quinta-feira (9) a consulta pública para colher informações e sugestões antes da publicação do edital para a licitação do serviços de transporte coletivo público de passageiros na cidade. A consulta pública vai até 10 de agosto. As licitações serão realizadas na modalidade concorrência, do tipo menor valor da tarifa de remuneração, para exploração, mediante concessão.

A licitação vai reorganizar completamente o serviço de ônibus da cidade pelos próximos 20 anos e trará alterações para os cerca de 10 milhões de passageiros que usam o serviço todos os dias.

Os editais tratam de três grupos em que a cidade foi dividida na nova licitação: grupo local de articulação, grupo local de distribuição e grupo estrutural (veja quadros abaixo).

Segundo a Prefeitura, a divisão da licitação em três grandes grupos de lotes de serviços, totalizando 27 lotes, busca favorecer a competitividade e a isonomia na licitação porque os lotes serão formados com capacidades distintas de investimento, de frota, de recursos humanos, propiciando a participação de empresas de pequenas, médias e grande porte.

Os interessados poderão consultar a minuta do edital, do contrato e os anexos, pelo site da Prefeitura  e pelo site da SPTrans. Na sexta-feira (3), a Prefeitura publicou no Diário Oficial, um decreto com as regras.

O decreto mescla indicadores para a remuneração das empresas. Eles incluem gastos para a operação, número de passageiros, qualidade de serviços - que será medida com pesquisas de satisfação - e ganho de produtividade.

No atual contrato, a opinião dos usuários não é um quesito para a remuneração das empresas. Segundo a SPTrans, atualmente as concessionárias recebem por passageiro transportado, ou por quantas vezes a catraca é girada nos coletivos - os não-pagantes também entram na conta para o repasse.

A remuneração também está ligada ao tipo de veículo que a empresa opera (um biarticulado, por exemplo, tem custo superior a um coletivo menor).

Será observada "a qualidade dos serviços ofertados, medida por meio de indicadores de desempenho operacional e por meio de pesquisas de satisfação dos usuários, conforme critérios a serem estabelecidos no edital e nos contratos de concessão". Os cálculos específicos para a remuneração de cada empresa, no entanto, deverão ser divulgados apenas nos editais de licitação.

A Prefeitura prevê a criação, para a assinatura e execução do contrato, de Sociedades de Propósito Específico (SPE),  que darão personalidade jurídica aos eventuais consórcios de empresas que ganharem a licitação nos lotes que participarem. Isso facilita maior controle da gestão contratual e permite responsabilizar administrativa e civilmente as empresas delegatárias do serviço concedido.

Também está prevista a criação de uma única pessoa jurídica que atuará globalmente no sistema integrado, realizando grandes investimentos e obras, e que será composta por todos os operadores do transporte coletivo público.
Essa entidade terá a missão de administrar e implantar o centro de controle operacional (CCO); fazer a administração, manutenção e conservação dos terminais de integração e das estações de transferência; programar a operação das bilheterias dos terminais de integração e das estações de transferência, postos de atendimento ao usuário do Bilhete  Único, dos terminais de integração e das estações de transferência.

Aumento das viagens
O projeto prevê aumentar a oferta de viagens em 24% e o número de assentos disponíveis em 13%. A cidade deve ganhar um número maior de ônibus de grande porte que circularão por faixas exclusivas e corredores. Linhas locais saindo dos bairros vão alimentar o sistema. 

Tudo será controlado eletronicamente por dispositivos eletrônicos instalados nos ônibus e por um centro de controle (CCO) a ser construído pelas empresas. As ganhadoras da licitação serão aquelas que se propuserem a trabalhar com a menor taxa de retorno.

Embora não tenha todos os corredores exclusivos previstos prontos, a Prefeitura afirma que as faixas exclusivas já garantem velocidade acima de 20 km/h. As empresas ganhadoras da licitação também terão direito a ficar com as garagens hoje existentes desapropriadas pela Prefeitura.

Divisão das linhas
As empresas que serão contratadas terão de oferecer linhas estruturais, regionais e locais. Já a cidade, que hoje é dividida em nove áreas que têm como marca uma determinada cor nos ônibus, passará a ter diferentes configurações dependendo do tipo de linha.

No total, a Prefeitura de São Paulo vai licitar 27 lotes para a iniciativa privada. Empresas estrangeiras poderão participar da disputa.

A rede “estrutural” será responsável por linhas que ocuparão as maiores avenidas da cidade e que ligarão os bairros da cidade e vão conectar a periferia ao Centro. Elas ocuparão, por exemplo, os grandes corredores de ônibus da cidade, como o das avenidas Santo Amaro e Nove de Julho. Neste serviço, a cidade estará dividida em quatro grandes regiões (Leste, Oeste, Norte e Sul). Essas regiões agrupam os 20 setores nos quais a cidade foi dividida para a licitação.

A cidade terá também uma rede que será chamada de “articulação regional”, que vai ligar bairros e centralidades de interesse regional e ainda bairros ao Centro sem passar pelas grandes avenidas do município. Além disso, uma rede de distribuição local atenderá a população nas ruas menores dentro dos bairros.

A licitação deveria ter sido feita em 2013, mas o prefeito Fernando Haddad (PT) resolveu cancelar a disputa em meio aos protestos de rua pela suspensão do aumento de R$ 0,20 na tarifa dos  ônibus e do Metrô. A licitação anterior, feita pelo governo Marta Suplicy em 2003, foi prorrogada. 

Após junho de 2013, a Prefeitura de São Paulo fez uma auditoria dos contratos de ônibus.  A empresa de consultoria Ernst&Young, contratada para o trabalho, concluiu que a Prefeitura de São Paulo tem potencial de economizar 7,4% dos gastos do atual contrato.

Subsídios
O prefeito Fernando Haddad evitou falar sobre aumento ou redução no valor das passagens ou sobre uma eventual queda do subsídio pago pela Prefeitura às empresas de ônibus.

Ele explicou que, na licitação de 2004, a taxa de retorno (lucro sobre o investimento e não sobre o faturamento) era de 15% e na nova licitação deve ser rebaixada para menos de 10%.

"Nós queremos trazer essa TIR [Taxa Interna de Retorno] para um dígito. A TIR máxima prevista no edital será de 9,9%. Esse é o teto que nos vamos admitir."  Haddad disse que, além disso, a Prefeitura busca estimular novos concorrentes ao abrir a possibilidade de que eles comprem as garagens atuais para estacionar. "Isso é para evitar o que a gente chama barreira à entrada. São essas medidas que vão garantir uma concorrência mais robusta."

Estrutural
O grupo estrutural (veja acima) é formado por cinco lotes. Os futuros operadores desse grupo terão a missão de atuar na operação da primeira camada de linhas estruturais, e que conformam a “espinha dorsal” da rede, formada pelas linhas estruturais radiais e as linhas estruturais perimetrais. Um dos lotes será específico para a operação das linhas que utilizam a tecnologia trólebus.

Compõem os lotes estruturais as linhas com elevadas frequência que operarão na grande escala da cidade, utilizando as vias que compõem o viário estrutural de interesse do ônibus (VEIO), e que empregarão, em grande medida, os ônibus de maior capacidade, todos com uma identidade própria.

O serviço dos lotes estruturais deve ser operado por poucos operadores para proporcionar um regime uniforme de serviços. Foram propostos quatro lotes com áreas operacionais definidas pelas grandes, e consolidadas, regiões geográficas da cidade: Norte, Leste, Sul e Oeste. O quinto lote trata do serviço de trólebus.

Regional
O grupo regional (veja acima) atende uma camada intermediária de linhas, cuja principal característica é a de “integração do território”, cuidando principalmente de ligações interbairros. Esse nível faz a ligação dos grandes eixos radiais e perimetrais com a camada que reúne as linhas distribuidoras.

As linhas a serem operadas por este grupo não têm o seu trajeto nos grandes corredores e utilizam tecnologias de ônibus de capacidades intermediárias.

Esse grupo não exige um mesmo nível de concentração de operação, por atuar na escala das subregiões. Por isso, a Prefeitura ofereceu a oportunidade de acesso à licitação de um maior número de operadores privados aos serviços. Foram estabelecidos 9 lotes, através da subdivisão das grandes regiões geográficas.

Distribuidor
O grupo “distribuidor (veja acima) representa o conjunto de lotes que atenderão as demandas mais distribuídas e próximas às moradias, com íntima relação com o nível mais fundamental das ligações locais. A estes lotes estarão vinculadas as linhas locais de distribuição e linhas de reforço de pico locais.
Além destes tipos de linhas, caberá ao grupo distribuidor a operação dos serviços complementares Atende e das linhas Locais Rurais.

Para este grupo de lotes, a proposta de divisão amplia o conceito de maior diversidade de operadores empregada para o grupo regional. A escala de operação poder ser menor, as linhas podem ser operadas com veículos de menor capacidade, que pedem menor nível de investimento. Por isso, esse lote é de mais fácil acesso à licitação para um número maior ainda de operadores privados.  Foram estabelecidos 13 lotes para este grupo distribuidor.

Informações: G1 São Paulo
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Tribunal de Contas suspende sorteio de táxis pretos em SP

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM) Edson Simões determinou a suspensão do sorteio, realizado na quinta-feira da semana passada, dos cinco mil alvarás dos "táxis pretos" criados pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) como resposta à chegada do aplicativo Uber na capital paulista.

O argumento do conselheiro para justificar sua decisão foi que ele havia aberto uma apuração sobre o edital da escolha dos taxistas, solicitando à Prefeitura uma cópia do processo administrativo e outra da lista de inscritos. Mas as respostas, segundo Simões, não foram dadas dentro do prazo, e a seleção dos taxistas foi realizada antes da conclusão da fiscalização.

Em seu despacho, Simões afirma que a ação do Executivo "configura obstrução a procedimento de fiscalização". O pedido do conselheiro havia sido feito no dia 26 de novembro, com prazo de 6 dias para resposta. O sorteio ocorreu na quinta-feira sem que os esclarecimentos tivessem sido prestados ao TCM.

A Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura informou que "mais uma vez, o conselheiro Edson Simões afronta a administração municipal, sobretudo a Secretaria Municipal de Transportes, com decisão intempestiva, sem qualquer justificativa. Todas as decisões da Secretaria Municipal de Transportes foram barradas por ele".

Ainda segundo a administração municipal, as informações solicitadas por Simões devem ter sido enviadas ao Tribunal de Contas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Simões rebateu as informações da Prefeitura: "Quem afrontou a administração e a lei foi o Executivo e não o Tribunal de Contas, ao não enviar a documentação solicitada, em tempo hábil, conforme reza os artigos 71 da Constituição Federal e 48 da Lei Orgânica do Município (LOM)".

Ele acrescentou, por meio de nota, que "o TCM está cumprindo o seu papel, fiscalizando os atos da administração municipal, conforme determinam a Constituição e a Lei Orgânica. Em nenhum momento, o TCM fez algo que estivesse fora dos seus limites constitucionais".

Para Simões, "a declaração do secretário revela uma inversão de valores e, como se pode perceber, nem de longe a decisão é intempestiva e sem qualquer justificativa, conforme dito". "A Secretaria de Transportes foi devidamente oficiada, com tempo suficiente para cumprir o seu papel", completou.

Desde o início da gestão Fernando Haddad, o TCM já agiu para barrar 17 editais de licitação lançados pelo prefeito, o que atrasou o início de obras como a construção de corredores de ônibus, a Parceria Público-Privada (PPP) para a troca das lâmpadas da cidade por luzes de LED e, mais recentemente, a concessão do serviço de ônibus da cidade.

Cade
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) divulgou nessa segunda, 14, estudo que revela que a entrada do aplicativo Uber no Brasil não influenciou significativamente o mercado de táxis. De acordo com a análise do conselho, o Uber passou a atender uma demanda reprimida, que não utilizava os serviços dos taxistas.

O estudo avaliou os mercados já atendidos pelo Uber, como São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte, e locais em que o serviço ainda não é oferecido, como Recife e Porto Alegre, no período de outubro de 2014 e maio de 2015. "Os resultados obtidos não fornecem qualquer evidência de que o número de corridas de táxis contratadas nos municípios do grupo de tratamento (onde existe Uber) tenha apresentado desempenho inferior aos do grupo de controle (onde não existe). 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Haddad supera meta de faixas de ônibus com mais de 400 km de vias para o transporte coletivo

quinta-feira, 2 de junho de 2016

A prefeitura de São Paulo, a sete meses do final da gestão Fernando Haddad, superou em quase o dobro a entrega de faixas exclusivas de ônibus, concluindo 412,6 quilômetros de vias com prioridade para a circulação de ônibus na capital paulista. A meta do programa de governo era de 150 quilômetros. Os números constam do Ciclo Participativo de Planejamento e Orçamento (CPPO), o Planeja Sampa, canal digital de acompanhamento de metas organizado pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Quando a gestão Haddad começou, em janeiro de 2013, a cidade contava com 90 quilômetros de faixas para os ônibus. Sem as vias exclusivas, os ônibus acabam presos no meio do congestionamento de automóveis, o que é um erro grave segundo especialistas em mobilidade urbana.

“Quando começou a discussão com os pré-candidatos à prefeitura eu palestrei para eles sobre transporte coletivo e frisei que não existe solução em cima do automóvel. A cidade precisaria ter, no mínimo, 400 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus preferencialmente à direita para tirá-los da imobilidade, porque estavam presos no congestionamento dos automóveis”, diz o consultor em engenharia de transporte Horácio Figueira. “Em uma faixa exclusiva de ônibus que aparentemente está ociosa passam mais pessoas por hora do que na faixa de automóveis, toda parada.”

O número de pessoas que utiliza ônibus diariamente está em elevação. Segundo os Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), da organização não governamental Rede Nossa São Paulo e do Ibope, lançados em 19 de janeiro, 71% dos entrevistados (1.512 pessoas entre 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015) afirmam usar ônibus como meio de transporte diário na cidade. Na pesquisa do ano anterior, eram 68%.

A mesma pesquisa mostrou, no entanto, que a população continua descontente com serviços de transporte e com trânsito na capital paulista. A nota média foi de 3,9, em uma escala de zero a dez, registrando ligeira queda em relação à pesquisa anterior (4,1).

A construção de corredores de ônibus, no entanto, foi menor: da meta de construir 150 quilômetros novos de corredores, apenas 51,2% foram alcançados, segundo o Planeja Sampa. Foram concluídos 56 quilômetros. Está contratada a construção de 40,8 quilômetros e mais 71 quilômetros estão em fase de licitação ou licenciamento. A diferença entre corredores e faixas é que, nos primeiros, é necessária uma estrutura própria em termos de resistência do piso, planejamento das paradas e terminais. As faixas, em geral, são um segmento da própria rua reservado aos coletivos, com proibição de uso por automóveis em horários determinados.

A prefeitura está bem perto também de alcançar a meta de implementação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas estabelecida no Plano Cicloviário Municipal, que prevê 400 quilômetros de vias para bicicletas até o final de 2016. Desde junho de 2014, a gestão implementou 380,7 quilômetros. Antes da administração de Haddad, São Paulo tinha 64,7 quilômetros de vias destinadas a bicicletas.

por Sarah Fernandes
Informações: Rede Brasil Atual
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Prefeito de São Paulo quer PPP para financiar construção de 150km de corredores de ônibus

domingo, 20 de janeiro de 2013

As contas da nova administração municipal apontam que a prefeitura tem, hoje, dinheiro em caixa para garantir o pagamento das despesas diárias da capital, mas não para tocar obras e projetos de grande impacto, entre eles a promessa do prefeito Fernando Haddad (PT) de entregar, até o final do mandato, 150 km de corredores de ônibus.

Segundo Haddad, a Secretaria Municipal dos Transportes dará continuidade à licitação de 66 km de vias exclusivas, iniciada pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Mas, para tirar os outros 84 kms do papel, ele buscará recursos com a iniciativa privada e com o governo federal.

De acordo com o prefeito, São Paulo deve optar por um modelo de PPP (Parceria Público-Privada) semelhante ao adotado pelo Rio de Janeiro para construção dos corredores de BRT (Bus Rapid Transit, em inglês).

Os estudos para acertar os detalhes da PPP são tocados pela SPTrans. A previsão é de que o modelo seja definido até o julho. Além da área dos transportes, a prefeitura tentará atrair a iniciativa privada para projetos na área da Habitação.

Internação compulsória

Ontem, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Haddad disse que é favorável à internação compulsória de dependentes químicos, medida que começará na próxima segunda-feira, no centro. Para o prefeito, a participação da Justiça é fundamental na iniciativa.

Haddad afirmou ainda que irá rever a continuidade do contrato de R$ 433,8 milhões com a empresa responsável pela manutenção do serviço de iluminação da cidade. “As metas estão previstas, como a de efetuar a troca de uma lâmpada queimada em até 72 horas, mas não são cumpridas.”

O prefeito pedirá à Secretária de Serviços uma avaliação da empresa para decidir se renovará ou não o contrato, que vence no final deste ano.

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TCM suspende abertura de envelopes de nova licitação de ônibus em SP

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O Tribunal de Contas do Município (TCM) suspendeu por dez dias a abertura dos envelopes da nova licitação dos ônibus na cidade de São Paulo. A decisão foi tomada na noite desta quarta-feira, 11, e atrasa os planos da Prefeitura de verificar as propostas das empresas nos dias 18 e 19 deste mês.

A informação foi confirmada pelo órgão e por empresários do setor de transporte, que disputam os novos contratos divididos em 27 lotes, avaliados em R$ 140 bilhões e válidos por 20 anos com possibilidade de prorrogação por mais 20 anos.

A gestão Fernando Haddad (PT) deveria ter assinado o novo serviço em 2013, quando os antigos contratos assinados durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PMDB), na época petista, venceram. Os protestos daquele ano por redução de tarifa e transparência na gestão da mobilidade pública municipal fizeram a Prefeitura adiar o prazo e gastar milhões em um auditoria independente.

A nova concessão será dividida em três eixos: dentro dos bairros; no entorno de áreas adensadas fazendo ligação com terminais de ônibus; e em grandes avenidas com corredores e faixas exclusivas. O formato prevê aumentar em 14% a quantidade de assentos e em 17% o número de viagens.

Suspensão esperada.Haddad disse na manhã desta quinta-feira, 12, que a suspensão da abertura dos envelopes da licitação dos ônibus pelo TCM era esperada e pode ser positiva.

"Assim que anunciei o edital, disse que isso poderia acontecer. Era previsível. Acho natural que aconteça, inclusive, porque é um contrato muito grande."

Para Haddad, a intervenção do TCM é desejável, já que pode melhorar o contrato. "Nós podemos contar com auditores experientes do TCM, que vão se debruçar sobre o edital e apontar aperfeiçoamentos possíveis", declarou o prefeito. "Não só faz parte da regra do jogo como é benéfico. Um contrato de 20 anos precisa dessa cautela."

O prefeito pede, no entanto, que o tribunal faça as considerações "em tempo razoável". "Se isso for feito com rapidez, obviamente que considerando a complexidade, mas se uma equipe se debruçar em fazer os apontamentos em tempo razoável, não prejudica a cidade."

Contratos. Em junho deste ano, o TCM já havia barrado licitação da parceria público-privada (PPP) proposta pela gestão Haddad para trocar as lâmpadas da cidade por luzes de LED. A ideia é de que a economia na conta de luz pagasse os equipamentos. A proposta, apresentada no ano passado, foi barrada pelo tribunal em junho deste ano e só liberada no final de outubro, com ressalvas. Entre elas, que a AES Eletropaulo, que fornece energia elétrica no município, fique impedida de participar da licitação.

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Haddad lança plano de metas com 150 km de corredores de ônibus

terça-feira, 26 de março de 2013

O prefeito Fernando Haddad (PT) terá 100 metas para cumprir até o fim de 2016. Divulgado na manhã desta terça-feira (26), o programa do petista é dividido em três eixos temáticos que têm por objetivo contemplar territórios vulneráveis do ponto de vista social, ambiental, urbanístico e econômico. "Há algumas metas que vou acompanhar com maior atenção, que são mobilidade urbana, saúde, educação e habitação", disse o prefeito de São Paulo.

Mas apesar da metodologia diferenciada, o plano não traz grandes novidades e repete algumas promessas já feitas pelo prefeito nos últimos meses. Mais enxuta que o plano traçado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), a lista de Haddad é formada especialmente por metas que preveem novos equipamentos públicos, além da requalificação de espaços existentes. "Nós reduzimos o número de metas para que todas fossem importantes", justificou Haddad.

Entre as várias obras listadas pelo documento, estão a construção de 150 km de corredores de ônibus, 400 km de vias para bicicletas, 3 novos hospitais e 20 novos Centros Educacionais Unificados (CEU).

As metas foram divididas por objetivos como superar a extrema pobreza na cidade de São Paulo; melhorar os índices de educação e ampliar oferta de vagas na educação infantil; ampliar o acesso e qualidade dos serviços de saúde, à moradia, à cultura; implantar um programa de prevenção da violência e da criminalidade; ampliar os índices de coleta seletiva oficial no município de 2% para 10%; reduzir a ocorrência de enchentes e alagamentos, entre diversos outros pontos.

É a segunda vez que um prefeito de São Paulo é obrigado a informar a população o que pretende fazer durante os quatro anos de seu governo. O programa é uma exigência legal, criada em 2008 por meio de uma emenda à Lei Orgânica do Município apresentada pela Rede Nossa São Paulo e outras 570 entidades da sociedade civil. Estreante na função, Kassab apresentou 223 metas em 2009. No fim do ano passado, admitiu ter cumprido apenas 55,1%.

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São Paulo e Rio anunciam redução nas tarifas do transporte

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciaram nesta quarta-feira (19) a redução da tarifa dos meios de transporte público de R$ 3,20 para R$ 3.

A decisão conjunta foi tomada após seguidos protestos que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas da capital paulista. As manifestações foram iniciadas pelo Movimento Passe Livre e se estenderam a diversas cidades do País.


Ainda nesta quarta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), também anunciou a decisão de revogar o aumento das passagens de ônibus na capital fluminense. O valor caiu de R$ 2,95 para R$ 2,75. As tarifas de metrô, trens e barcas no Rio também foram reduzidas. O reajuste havia ocorrido no dia 1º de junho.


Cidades como Porto Alegre (RS) e Vitória (ES) também já haviam anunciado a redução dos preços das passagens do transporte público após a onda de protestos.

Mais cedo, nesta quarta-feira, Haddad havia dito que a redução só seria possível se houvesse corte de impostos por parte do governo federal. O prefeito da capital paulista havia se reunido, no dia anterior, com a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Alckmin, Haddad e Paes disseram que o corte nas tarifas de transporte significa redução de investimentos em outras áreas da administração pública, como saúde e educação.

"Quero lembrar que essa suspensão do aumento da tarifa representa para ambos os municípios, Rio e São Paulo, um impacto de R$ 200 milhões, e esse recurso tem que ser arcado pelo poder público", disse Paes. "Nada disso é feito sem que custo", afirmou o prefeito do Rio.

"Nós precisamos abrir a discussão sobre as consequências dessa decisão para hoje e para o futuro", afirmou Haddad.

Alckmin, por sua vez, disse que o "sacrifício" será grande. "Vamos ter que cortar investimento, porque as empresas não têm como arcar com essa diferença".

Protestos

A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra.

Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, prédios, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.

Mais de 250 pessoas foram presas durante as manifestações, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. A mobilização ganhou força a partir do dia 13 de junho, quando o protesto foi marcado pela repressão opressiva. Bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Militar na rua da Consolação deram início a uma sequência de atos violentos por parte das forças de segurança, que se espalharam pelo centro.

O cenário foi de caos: manifestantes e pessoas pegas de surpresa pelo protesto correndo para todos os lados tentando se proteger; motoristas e passageiros de ônibus inalando gás de pimenta sem ter como fugir em meio ao trânsito; e vários jornalistas, que cobriam o protesto, detidos, ameaçados ou agredidos.

As agressões da polícia repercutiram negativamente na imprensa e também nas redes sociais. Vítimas e testemunhas da ação violenta divulgaram relatos, fotografias e vídeos na internet. A mobilização ultrapassou as fronteiras do País e ganhou as ruas de várias cidades do mundo. Dezenas de manifestações foram organizadas em outros países em apoio aos protestos em São Paulo e repúdio à ação violenta da Polícia Militar. Eventos foram marcados pelas redes sociais em quase 30 cidades da Europa, Estados Unidos e América Latina.

As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011. Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40.

O prefeito da capital havia declarado que o reajuste poderia ser menor caso o Congresso aprovasse a desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte público. A proposta foi aprovada, mas não houve manifestação da administração municipal sobre redução das tarifas.

Informações: Isto É
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