Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Curitiba e Região Metropolitana. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Curitiba e Região Metropolitana. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Curitiba amanhece sem a circulação de ônibus, greve afeta mais de 2 milhões de pessoas‏

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nenhum ônibus da Rede Integrada de Transporte está circulando nesta manhã de segunda-feira, 26, em Curitiba e Região Metropolitana. Cerca de 2 milhões de passageiros dependem do transporte coletivo na capital paranaense. A paralisação afetou o comércio e até mesmo o atendimento dos principais hospitais de Curitiba. Várias lojas do Calçadão da XV de Novembro abriram mais tarde e, as que abriram, trabalham com um número menor de funcionários.
No entanto, não foram apenas os funcionários que não conseguiram se locomover pela cidade. Com a greve, até mesmo o número de clientes caiu. Empresários falam em queda de até 80% do movimento, segundo informações exibidas na edição de hoje no Paraná TV 1ª Edição.

A greve também afetou o atendimento nos principais hospitais de cidade. Vários pacientes que vieram de outras cidades para serem atendidos e perderam a viagem. Vários funcionários dos hospitais também não conseguiram chegar ao trabalho.

Greve — A categoria está parada em protesto ao atraso no pagamento do vale, que deveria ter sido realizado no último dia 20 e não foi efeituado. Para evitar que os carros deixassem as garagens, os grevistas realizaram piquetes em frente a saída das empresas.

Os terminais de toda a cidade ficaram vazios. Pelas canaletas, desde a madrugada transitam os carros cadastrados para fazer o transporte coletivo de passageiros, cobrando R$ 6. Mas a reportagem flagrou motoristas transitando sem autorização pelas canaletas. Para ter acesso as vias de trânsito exclusivo, os carros precisam estar adesivados pela Urbs, que é a responsável pelo cadastramento dos carros do transporte alternativo.

Apesar de haver uma liminar que determinou que 70% da frota dos ônibus circulem nos horários de pico — entre 5 e 9 horas e das 17 às 20 horas — e 50% nos demias horários, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) alegou não cumprir por não ter recebido a notificação judicial, mantendo a paralisação geral dos trabalhadores. A multa no caso de descumprimento é de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalho.

Uma audiência de conciliação entre Sindimoc, Setransp, Ministério Público do Trabalho (MPT), Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Urbanização de Curitiba (Urbs) e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) deve ser realizada às 17 horas de hoje para tentar pôr fim a greve.

Congestionamento — Por conta da paralisação, há vários pontos de congestionamento por toda a cidade. Com a greve, quem tinha carro resolveu ir ao trabalho com o transporte particular. A situação ficou bastante critica na rua Ane Frank que liga o Boqueirão à Linha Verde.

Farpas — Enquanto motoristas e cobradores anunciavam a deflagração de greve por tempo indeterminado, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) se acusavam mutuamente sobre a responsabilidade da crise na Rede Integrada de Transporte (RIT).

Assim que motoristas e cobradores anunciaram a paralisação, na tarde de sexta-feira, a Urbs publicou nota culpando o governo do Estado. Pouco depois, foi a Comec quem publicou no site do governo do Estado nota criticando uma suposta intransigência da Urbs.

Motoristas e cobradores em indicativo de greve cobravam o pagamento do adiantamento dos salários, que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro, mas só foi feito integralmente por algumas empresas que atuam no sistema. No fim do expediente bancário da sexta-feira, o dinheiro para o resto dos trabalhadores não tinha sido depositado. Por isso, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc), Anderson Teixeira, confirmou a greve.

E adiantou que mesmo que o pagamento fosse feito ao longo do fim de semana, a greve aconteceria. O sindicato agora exige uma solução entre a Urbs e a Comec, para que problemas com o pagamento não voltem a acontecer.

Informaçoes: Bem Paraná

READ MORE - Curitiba amanhece sem a circulação de ônibus, greve afeta mais de 2 milhões de pessoas‏

Urbs Curitiba informa usuários sobre mudanças no transporte metropolitano

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Urbs inicia nesta semana a distribuição de folhetos com orientação aos usuários da região metropolitana sobre alternativas de integração em Curitiba. O objetivo é auxiliar o passageiro a escolher a melhor alternativa depois que a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) decidiu reduzir em 41% o trajeto dos ligeirinhos metropolitanos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Campo Largo/Curitiba; e Barreirinha/São José.

Os folhetos serão distribuídos nos terminais, estações-tubo e em ônibus de várias linhas, principalmente dos novos ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, implantados na semana passada para reduzir o impacto do corte no atendimento, feito pela Comec.

Além de criar novas linhas, a Urbs reforçou a linha do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico com mais dois ônibus e colocou mais dois horários, das 5h54 e 6h04 saindo do Centro Cívico para o Boqueirão. Informações aos usuários também estão sendo veiculadas nos 694 painéis eletrônicos instalados nos terminais e estações-tubo, além de cartazes colados ao longo do trajeto que era feito pelos quatro ligeirinho metropolitanos.

Tão logo a Comec deu início às alterações, a Urbs intensificou o acompanhamento das linhas, terminais e estações nos quais foi maior o impacto das decisões da Comec para estabelecer um plano que garanta a readequação do sistema em Curitiba.

Novas medidas, como reforço de frota ou alterações de rota, serão tomadas quando forem necessárias, o que depende também da estabilização da operação do transporte na região metropolitana e mudanças implantadas pela Comec - que tem feito alterações sem comunicação prévia, o que dificulta a readequação do serviço.  

Na semana anterior ao carnaval, por exemplo, a Urbs definiu a criação de duas novas linhas de Ligeirinho 2 horas depois de a Comec ter anunciado oficialmente a redução de quase 50% do trajeto das quatro principais linhas de integração metropolitana – os ligeirinhos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Barreirinha/São José e Campo Largo/Curitiba.

Somados, estes ligeirinhos percorriam 196 quilômetros e transportavam 82 mil passageiros por dia. Desde o último dia 19 eles percorrem apenas 115 quilômetros (o controle do número de passageiros, agora, é da Comec).

Para reduzir o impacto da redução das linhas metropolitanas, a Urbs criou, de imediato, os ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, além de ampliar de 13 para 15 a frota operante do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico.

Novas medidas serão adotadas pela Urbs tão logo a Comec defina a nova operação do transporte metropolitano.

Nos ônibus de Curitiba não houve alteração na tabela horária. A nova linha Cabral/CIC tem uma frequência de 5 minutos e a Barreirinha/Guadalupe de 7,5 minutos. Os horários do transporte coletivo em Curitiba continuam sendo informados aos usuários, em tempo real, nos 694 painéis eletrônicos localizados nas estações tubo e pontos de paradas nos terminais.

Horários, itinerários e localização dos ônibus de Curitiba em tempo real também estão disponíveis na página inicial do site www.urbs.curitiba.pr.gov.br e em uma série de aplicativos desenvolvidos por empresas ou grupos de pessoas que têm acesso direto ao banco de dados da Urbs.

Mudanças

O transporte metropolitano  - cuja operação, naturalmente, tem impacto no transporte em Curitiba - é de responsabilidade dos governos estaduais. Na região metropolitana de Curitiba esse transporte era gerenciado pela Urbs através de um convênio com a Comec, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. O convênio dava autorização oficial para que a Urbs atuasse fora das fronteiras de Curitiba.

O último convênio tinha validade até 31 de dezembro do ano passado e não foi renovado pelo governo do Estado, o que impede que a Urbs faça o gerenciamento do transporte metropolitano integrado. Isso significa que todas as decisões – como horários, trajetos, número de ônibus, estado dos ônibus, tarifa, pagamento às empresas – do transporte metropolitano cabem exclusivamente à Comec. 

A Urbs agora é responsável pela Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, que conta com uma frota de 1.350 ônibus, 21 terminais de transporte, 357 estações tubo e 81 quilômetros de canaletas exclusivas. Para que os passageiros metropolitanos continuem a poder usar os ônibus de Curitiba sem pagar uma nova tarifa, a Urbs mantém toda esta estrutura à disposição da Comec.

Dessa forma, os ônibus metropolitanos podem continuar a nos terminais e estações-tubo para embarque e desembarque dos passageiros metropolitanos.

Informações: Urbs

READ MORE - Urbs Curitiba informa usuários sobre mudanças no transporte metropolitano

Motoristas e cobradores de Curitiba definem sobre greve nesta noite

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma assembleia às 21h30 desta segunda-feira (13), na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba, define se os motoristas e cobradores que trabalham nas empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana entram ou não em greve a partir desta terça-feira (14). A paralisação poderá ter início à zero hora, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).

Para evitar a greve, a categoria aguarda uma nova proposta do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) para ser votada pelos trabalhadores na assembleia. Se não houver nova oferta ou se for considerada insatisfatória, apenas 30% dos 1,2 mil ônibus de Curitiba e RMC (360 veículos) irão circular a partir de terça.

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) encaminhou o indicativo de greve da categoria para as empresas na sexta-feira (10). A comunicação sobre a possibilidade de paralisação foi oficializada com 72 horas de antecedência.

O Sindimoc reivindica aumento salarial de 40%, mas as empresas ofereceram o reajuste do valor correspondente à inflação. A assessoria de imprensa do sindicato informou que quer negociar com as empresas, mas os trabalhadores querem receber um percentual de aumento real.

A categoria pede ainda respeito às escalas, organização de tabelas com horários pré-fixados de trabalho, melhorias nas condições de trabalho, aumento do vale-alimentação, aumento da verba para saúde, treinamentos, pelo menos um domingo de folga por mês, entre outras.

Fonte: Gazeta do Povo


READ MORE - Motoristas e cobradores de Curitiba definem sobre greve nesta noite

Curitiba: Tensão no transporte coletivo

segunda-feira, 31 de maio de 2010


O ano de 2010 soma 1.071 assaltos a linhas e estações-tubo da capital paranaense e um rombo de R$ 136 mil no transporte coletivo, segundo dados do Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transportes de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), uma média de 8,6 assaltos por dia. É a mesma do ano passado, quando ocorreram 3.144 assaltos e um furo de R$ 339 mil, e maior que as de 2008 e 2007, que tiveram média diária de 7,07 e 6,92 assaltos/dia, respectivamente. Casos de pula-catracas e intimidação também fazem parte da rotina de medo com que os passageiros têm de conviver em alguns dos 1.910 ônibus e 364 estações-tubo da cidade, como a linha Alferes Poli, que vai do Centro da cidade à estação Fanny.
Em 2002, antes do início do levantamento e do trabalho do Grupo Tático Velado (GTV), do Comando de Policiamento da Capital, que atua na segurança do transporte coletivo da capital paranaense e região, o número era ainda maior, mais de 6 mil assaltos por ano.

A maioria das ocorrências está relacionada ao tráfico de drogas. “Cerca de 90% dos bandidos são usuários que veem nos ônibus a oportunidade do dinheiro fácil para comprar crack e outras substâncias”, diz um dos diretores do Sindimoc, responsável pelo levantamento, José Carlos Mesquita. A introdução do cartão-transporte em 2002 não ajudou. “A maioria dos passageiros ainda usa dinheiro, o que faz dos ônibus verdadeiros bancos 24 horas de bandido.”

O comandante do GTV, o tenente Lucas Guimarães, explica que as informações dos assaltos e outras ocorrências são passadas diariamente pelas empresas de ônibus e sindicatos, com as características dos criminosos, tipo de armamento, etc. Em 2009, 402 pessoas foram detidas nas operações do grupo e 71 armas de fogo foram apreendidas dentro de ônibus e terminais de Curitiba e região. Maconha (2,6 quilos) e cocaína (875,5 gramas) foram confiscadas, mas a droga que mais aparece é o crack: 686,22 gramas e mais 1.654 pedras. Neste ano, de janeiro ao início de maio, 11 pedras, 126 pessoas detidas e 12 armas recolhidas (uma branca).

A Linha do Trabalhador, da Viação Campo Largo, está no ranking das mais assaltadas. O encarregado do tráfego da em­­presa, Nelson José Ribas, conta que a maior parte dos incidentes ocorre à noite e próximo de bolsões de pobreza, como a Vila Verde, que faz parte do trajeto do ônibus. “É um problema que não acaba. A polícia tira um bandido de circulação hoje, aparece outro amanhã.” Segundo Ribas, os assaltos, normalmente, não são motivo para motoristas e cobradores evitarem a linha. “Isso só ocorre quando um deles é ameaçado ou faz o reconhecimento de um bandido a pedido da polícia.”

O tenente Guimarães reconhece que muitas das operações do GTV têm efeito temporário e acredita que a violência no transporte coletivo de Curitiba não terá fim enquanto locais com péssimas condições de sobrevivência existirem. “Não é um trabalho só da polícia, mas das secretarias de Saúde, do restante do poder público e da sociedade como um todo.

Pula-catracas
Boa parte de quem fura a catraca é de estudantes, adolescentes que se juntam no fim da aula para invadir uma estação-tubo ou terminal e pegar o ônibus “de graça”. Em uma das últimas operações do Grupo Tático Velado, em abril, 61 jovens, estudantes das escolas estaduais Maria Aguiar Teixeira e República do Uruguai, no Jardim Botânico, foram flagrados em um tubo da Avenida Presidente Affonso Camargo e encaminhados à Delegacia do Adolescente. Os “comandantes” da algazarra terão de pagar cestas básicas e os demais prestarão serviços comunitários.
De acordo com o tenente Lucas Guimarães, que comanda o GTV, multas e prestação de serviços à comunidade são as punições mais frequentes para os crimes de menor potencial ofensivo, como vandalismo e o não pagamento da passagem.

Prejuízo
A Urbs estima que cerca de mil passagens deixam de ser pagas por dia – uma falha de cerca de R$ 48 mil na arrecadação que poderia ser usada na melhoria do transporte coletivo. Já a conta do vandalismo, de vidros quebrados a bancos danificados, chega a R$ 300 mil por ano, segundo o Sindicato das Empre­­sas de Ônibus de Curitiba e Re­­­gião Metropolitana. Durante o ano passado, quando foi feita uma campanha antivandalismo, o número baixou cerca de 80%, mas voltou a aumentar logo depois.

RMC
Embora Curitiba concentre a maior parte dos assaltos, segundo o GTV, alguns municípios da região metropolitana têm se mostrado locais recorrentes de violência no transporte coletivo. O tenente Guimarães aponta São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Piraquara, Almirante Tamandaré e Colombo.

Fonte: Gazeta do Povo
READ MORE - Curitiba: Tensão no transporte coletivo

Prefeitos e parlamentares defendem tarifa única para Região Metropolitana de Curitiba

terça-feira, 16 de abril de 2013

Deputados, vereadores, prefeitos, usuários do transporte coletivo e moradores da Região Metropolitana de Curitiba defenderam, na manhã desta segunda-feira (15), a manutenção da tarifa única e do transporte metropolitano integrado. Eles participaram da audiência pública convocada pela Comissão da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa para debater o futuro da Rede Integrada de Transporte diante da possibilidade de o governo estadual cancelar o repasse de recursos para cobrir custos da integração metropolitana no transporte.

Faixas alertando o governo do Estado de que a integração é um direito dos usuários do transporte na Região Metropolitana foram estendidas no auditório do Plenarinho da Assembleia, lotado com a presença de cerca de 500 pessoas.

Além de prefeitos e vereadores de 13 municípios, da maioria dos deputados estaduais, do presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, e de  diretores da Comec, a audiência também contou com a presença do deputado federal Angelo Vanhoni e, no seu início, do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior.

O presidente da Urbs disse, durante a audiência, que a tarifa única e o transporte integrado são um patrimônio da população, que não pode ser colocado em risco.  “É determinação do prefeito Gustavo Fruet que seja feito todo o possível para manter a integração e a tarifa única”, disse Gregório, considerando como positivas as negociações na área técnica, que vêm sendo feitas entre a Urbs e a Comec.

Gregório voltou a destacar a importância da renovação do convênio, que termina em 7 de maio, uma exigência legal para que a Urbs possa operar o transporte coletivo na Região Metropolitana.  Ele também lembrou que a capital subsidia em torno de 40%  do custo do transporte metropolitano integrado lembrando, por exemplo, o custo da estrutura utilizada pela Rede Integrada – terminais, estações tubo, fiscalização, organização do sistema, vistorias técnicas, monitoramento, canaletas.

O presidente da Urbs defendeu a importância da pesquisa de Origem e Destino para dimensionamento da estrutura e dos custos do transporte. No entanto, alertou, “Existe uma questão imediata, que não nos permite perder o foco, que é a renovação do convênio até 7 de maio”.

Presidente da Comissão da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa, o deputado Toninho Wandscheer, que foi diretor da Comec, disse que, ao decidir bancar a diferença no custo do transporte urbano e metropolitano no ano passado, o governador Beto Richa sinalizou com uma política pública que não pode ser cancelada de uma hora para outra. “Esperamos que o governador volte atrás na decisão de retirar o subsídio. É uma política pública que não pode deixar de existir no ano seguinte”, afirmou.

A direção da Comec considerou o subsídio concedido no ano passado como uma situação emergencial, com prazo definido. O subsídio impediu que a tarifa para o usuário ficasse em R$ 2,80 no ano passado.

Embora tenha considerado a integração do transporte como necessária e importante, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, reafirmou que sem uma pesquisa de Origem e Destino, que nunca foi feita em Curitiba, o governo estadual teria dificuldade em manter o subsídio.

A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), no entanto, pede a manutenção do subsídio enquanto se faz a pesquisa e outros estudos que permitam melhorar a Rede Integrada de Transporte. O presidente da Assomec, Luiz Goulart, prefeito de Pinhais, manifestou o que considerou como extrema preocupação de todos os prefeitos da Região. “O anúncio do fim do subsídio causa um problema muito sério. O que pode acontecer se até o dia 7 de maio não houver um acordo? Os prefeitos, vereadores e moradores da Região sabem o quanto isso é preocupante”, afirmou.

Documento reivindicando a manutenção do subsídio, paralelamente a estudos e à pesquisa de Origem e Destino, foi entregue ao governo estadual. Faz parte do documento exigência de maior transparência nos dados e cálculos da Urbs sobre o transporte coletivo.

Entre as medidas de transparência já adotadas, explicou o presidente da Urbs, estão a audiência pública para discussão da tarifa, em fevereiro, antecipando os cálculos antes mesmo da definição dos salários de motoristas e cobradores; a participação do Ministério Público com a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor nas negociações salariais e também na Comissão de Análise da Tarifa que iniciou seus trabalhos no mês passado. Gregório também convidou os presentes a acompanhar as reuniões da comissão.

Informações: Bem Paraná

READ MORE - Prefeitos e parlamentares defendem tarifa única para Região Metropolitana de Curitiba

Greve de ônibus em Curitiba afeta cerca de 2,3 milhões de pessoas

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Decisão dos motoristas e cobradores do transporte coletivo da Curitiba e da Rede Integrada de Transporte (RIT), da noite de terça-feira (25), deixa a capital sem ônibus nesta quarta-feira (26). A paralisação afeta cerca de 2,30 milhões de pessoas que dependem do uso diário dos ônibus.

Reunido nas garagens, motoristas e cobradores afirmam que não há linha alguma em circulação na cidade. Segundo a Secretaria de Trânsito, além dos ônibus convencionais, também estão sem operar as linhas Turismo, Hospitais e Aeroporto - tanto a convencional (ligeirinho), como a linha executiva.

Para os grevistas, a orientação do sindicato da categoria (Sindimoc) é manter os braços cruzados até que as empresas façam uma proposta que agrade aos trabalhadores, o que não havia ocorrido até às 10 horas desta quarta. Para impedir saída de ônibus das garagens, algumas delas bloquearam o portão de acesso. Na garagem do Parolin, onde ficam os veículos da Auto Viação São José, que opera 15 linhas da região metropolitana, um ônibus foi atravessado no portão e teve seus pneus esvaziados para impedir a remoção.

Apesar do ato, o clima é tranquilo nesses locais, sem maiores mobilizações.

O resultado da greve pôde ser percebido desde cedo: várias estações-tubo e pontos sem passageiros, nenhum veículo do transporte coletivo circulando na Rui Barbosa, no Terminal Guadalupe, na Avenida Getúlio Vargas, Rua Alferes Poli e outras vias importantes da capital. Por volta das 6h15, também não havia cobradores nos tubos Água Verde, Sete de Setembro e Alferes Poli e no Guadalupe - pelos quais a reportagem passou entre 6 e 6h30.

Táxis

Pouco antes das 7 horas, na região central, havia táxis em pelo menos dois pontos - nas praças Rui Barbosa e Tiradentes -, porém, não havia passageiros.

Nas centrais telefônicas de táxi, foi possível completar ligação em apenas uma das quatro empresas contatadas pela reportagem. Para ter acesso à telefonista, foram necessários aproximadamente cinco minutos de espera. De acordo com a empresa, por volta das 7h15, todos os 240 carros que fazem parte da frota estavam circulando no período, e, apesar dos contatos, não havia previsão de tempo para que as pessoas fossem buscadas em casa. Na mesma empresa, a fila de espera começou por volta das 5h30.

Para economizar e agilizar o transporte, uma alternativa para quem precisa chegar ao trabalho é dividir uma viagem de táxi com colegas e vizinhos. É o que fez a auxiliar de serviços gerais Lenir Batista, de 49 anos. Moradora do Sítio Cercado, ela e mais três amigas dividiram o valor de uma corrida até o centro, de onde elas seguiram a pé para seus locais de trabalho para economizar. "Agora vou a pé até perto do [Hospital] Evangélico para economizar um pouco porque não tenho dinheiro", declarou Lenir, que ficou no telefone para conseguir um táxi das 5h30 até as 7 horas.

Transporte alternativo

Sem ônibus, a Urbanização de Curitiba S.A. autoriza desde as 6h desta quarta-feira o cadastro de veículos particulares para circular transportando passageiros. Os interessados devem se dirigir à Rodoferroviária de Curitiba.

Até às 9 horas, 40 veículos alternativos já estavam circulando na capital - 25 carros a mais do que os registros das 7h30. Segundo a Urbs, a indicação é de que os automóveis sigam itinerários semelhantes a linhas que rodam diariamente.

Funcionários da Urbs fazem a vistoria dos veículos e checam a documentação. Após a liberação, vans e automóveis recebem os cartazes de identificação. A tarifa máxima que pode ser cobrada por pessoa é de R$ 6,00.

Segundo a Urbs, as vans e carros cadastrados, assim como táxis, têm direito de circular pelas canaletas. A empresa informou que estes carros atendem a vários pontos da capital e da região metropolitana. Até as 10 horas, no entanto, não havia informações de quais as regiões que não contavam com o serviço.

Mesmo com a circulação das vans, o transporte é insuficiente para transportar os curitibanos. Na Praça Rui Barbosa, por exemplo, em meia hora, apenas dois veículos de transporte alternativo passaram pelo local. Além da pouca quantidade, a reclamação também é de que não existem pontos específicos para a parada destes carros.

O segurança Christopher Lee de Carvalho Rodio, de 21 anos, passou a noite toda em seu trabalho, na região central de Curitiba. Sem ter como voltar até sua casa, no bairro Xaxim, ele esperava por uma condução no terminal da Rui Barbosa desde que encerrou o expediente, às 5h30. Neste período, passaram por ali apenas três conduções, mas nenhuma delas com o destino necessário para o segurança. "Falaram que 70% dos ônibus estariam circulando, mas até agora não vi nenhum passando por aqui. Se fosse na sexta-feira até dava para desconto", disse. Sem alternativa, ele teve que ligar para o avô, que dirige um caminhão de transporte de gás, para conseguir uma carona de volta pra casa.

Além do aumento de carros e táxis em circulação , também é visível a maior quantidade bicicletas nas ruas de Curitiba.

Decisão da Justiça

O diretor de Transportes da Urbs, Rodrigo Grevetti, afirmou nesta manhã que o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana foi notificado da decisão judicial que determinava que 70% dos veículos do transporte coletivo teriam de circular nos horários de pico. A determinação foi expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª região (TRT-9ª) nesta terça-feira.

Segundo Grevetti, a Urbs estuda como irá proceder, já que a decisão não está sendo cumprida nesta quarta.

Advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e região metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad declarou que a entidade não foi notificada sobre a decisão, e que isto deveria ocorrer ainda nesta manhã.

Contudo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) disse à reportagem que a a notificação da decisão foi entregue ao diretor do Sindimoc Adão Faria às 17h15 de ontem. Até as 10h15, ninguém do sindicato foi procurado para falar sobre o comunicado oficial.

READ MORE - Greve de ônibus em Curitiba afeta cerca de 2,3 milhões de pessoas

Greve de ônibus em Curitiba chega ao fim

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba chegou oficialmente ao fim no começo da noite desta quinta-feira (29). De acordo com o sindicato da categoria, todas as empresas fizeram os pagamentos do adiantamento quinzenal dos trabalhadores, conhecido como vale. O impasse fez com que todo o sistema de transporte coletivo na capital e na Região Metropolitana ficasse parado por dois dias.

Com a medida, 100% dos trabalhadores já estão disponíveis para voltar ao serviço na cidade.

O pagamento foi possível após o governo do estado transferir R$ 5 milhões para a Urbanização de Curitiba (Urbs), que repassou a quantia para as operadoras da Rede Integrada de Transporte (RIT).

A informação foi confirmada ao G1 pelo Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) e pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).

Greve
A categoria entrou em greve na segunda-feira (26) e reclama de atrasos constantes no pagamento do adiantamento salarial, que normalmente é depositado até o dia 20 de cada mês.

Desde quarta (28), os trabalhadores cumprem a decisão judicial que determina a circulação de pelo menos 80% da frota em horários de pico.

Com o repasse feito nesta manhã, o Governo do Estado cumpriu com o acordo firmado durante audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na terça-feira (27).
Nos dois primeiros dias da greve, os ônibus ficaram parados nas garagens e mais de dois milhões de usuários foram prejudicados.

Nova tarifa técnica
Após todo o tumulto causado pela greve, o usuário do transporte de Curitiba e Região deve se preparar para um novo aumento da passagem. O prefeito da capital paranaense, Gustavo Fruet (PDT), anunciou que o reajuste da tarifa técnica, que corresponde ao valor repassado às empresas, deve ser divulgado na sexta-feira (30). Conforme o prefeito, os empresários já indicaram que a tarifa pode passar dos atuais R$ 3,18 para R$ 3,60 ou até R$ 3,80.

Isso significa que, para o usuário, a passagem - também conhecida como tarifa social - pode ultrapassar os R$ 3. Atuamente, o valor é de R$ 2,85.

Além disso, de acordo com Fruet, a tarifa única pode acabar. Dependendo das negociações com o governo do estado, o preço na capital pode ser diferente do praticado na Região Metropolitana.

Informações: G1 PR

READ MORE - Greve de ônibus em Curitiba chega ao fim

Urbs Curitiba estima que tarifa do transporte coletivo fique em R$ 3,20

quinta-feira, 6 de março de 2014

Estudos preliminares da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo gerenciamento do transporte público da capital paranaense e Região Metropolitana, indicam que a tarifa técnica, que representa o real custo do sistema, pode chegar a R$ 3,20. O acréscimo implica aumento do déficit do sistema. Atualmente, segundo a Urbs, a diferença entre gasto e arrecadação é de cerca de R$ 7 milhões mensais. Se a nova tarifa técnica ficar em R$ 3,20, o montante ficaria próximo dos R$ 12 milhões. A tarifa técnica em vigor é de R$ 2,93. Ela é composta por vários itens como custo de combustíveis, peças e acessórios, impostos e taxas e gastos com trabalhadores – aspecto que mais onera a planilha.

A princípio o aumento não altera o valor pago pelos usuários, de R$ 2,70.  Isso porque existe um subsídio do governo estadual e também da Prefeitura de Curitiba para que o reajuste não atinja o bolso dos usuários, pelo menos, até o fim deste mês. Este déficit é causado, segundo a Urbs, pela linhas urbanas que ligam a Região Metropolitana à Curitiba. A Rede Integrada de Transporte (RIT) é formada pela capital mais 13 cidades.

A estimativa da Urbs, inclusive, foi calculada a partir da definição do reajuste salarial dos motoristas e cobradores de 9,28%. O percentual foi definido após uma longa negociação entre empregados e patrões – que causou uma greve de quatro dias.

As empresas operadoras do sistema de transporte vão apresentar nesta quinta-feira (6) a variação dos índices que influem na tarifa técnica. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) destaca que além da folha de pagamento, o aumento dos combustíveis e da frota de ônibus são dois aspectos de relevância para a definição da tarifa técnica. Além disso, afirma que quer participar das discussões e das análises que irão definir a nova tarifa técnica.

TCE tentou barrar reajuste
Uma liminar emitida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) impôs restrições à correção da tarifa técnica do sistema de transporte de Curitiba e Região Metropolitana, e determina a redução de R$ 0,43 no novo valor. De acordo com o relator da proposta, conselheiro Nestor Baptista, alguns pontos da planilha de custo que define a tarifa técnica geram custos indevidos aos usuários e vão contra o interesse público.

A liminar, entretanto, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. A partir de um mandado de segurança impetrado pelo Setransp. O sindicato argumentou que o TCE-PR não poderia ter antecipado a definição da tarifa, apenas questionado o valor. A tese foi acatada pelo desembargador Marques Cury.

Por Bibiana Dionísio
READ MORE - Urbs Curitiba estima que tarifa do transporte coletivo fique em R$ 3,20

Aumento na tarifa de ônibus de Curitiba segue indefinida

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte público na cidade, desistiu da ação judicial que poderia reduzir o valor da tarifa técnica - que representa o real custo do sistema. A Procuradoria Geral da autarquia protocolou o pedido de desistência na terça-feira (25), após a negativa da Justiça de antecipação de tutela que permitiria a exclusão de três itens da planilha que define a tarifa técnica. Procurada pelo G1, a Urbs informou que nenhum representante iria comentar a decisão, que na prática, coloca em risco o congelamento da passagem em R$ 2,70 para os usuários.

A tarifa técnica corresponde ao valor repassado pela Urbs às empresas que atuam na Rede Integrada de Transporte (RIT), composta por Curitiba e mais 13 cidades da Região Metropolitana. Atualmente, após medidas administrativas tomadas anunciadas pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), o valor ficou em R$ 2,93 para a capital paranaense. Já o preço pago pelos usuários, a chamada tarifa social, é de R$ 2,70. A diferença é custeada pelo poder público, por meio de subsídios do Governo do Paraná e da Prefeitura de Curitiba.

A antecipação de tutela foi solicitada pela prefeitura como uma tentativa de evitar aumento na tarifa social. Fruet anunciou que alterações em alguns itens da planilha resultam em uma economia de R$ 47 milhões ao ano para o cofre municipal. Foi para derrubar em mais R$ 0,13 da tarifa técnica que o Executivo municipal ingressou com uma ação com o pedido de antecipação de tutela. O intuito era retirar outros três aspectos da planilha: o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e da taxa de risco dos ônibus híbridos da planilha do transporte coletivo.

Tarifa técnica para a Região Metropolitana
A Urbs e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos e Metropolitanos de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) argumentam que a diferença entre a tarifa social e a técnica é causada especialmente pelas linhas metropolitanas. Entretanto, neste ano, as empresas estimam que o custo para Curitiba seja maior, ocasionando diferença também nas linhas que operam dentro da cidade.

As ações divulgadas pela Prefeitura de Curitiba visam apenas a tarifa técnica vigente na capital. Por este motivo, o Governo do Paraná anunciou que irá cobrir o déficit. Em fevereiro deste ano, a administração estadual divulgou que iria repassar o subsídio total de R$ 80 milhões para a RIT durante 2014. Este valor, porém, é insuficiente, e o governo terá que repassar mais dinheiro. A quantia exata ainda é desconhecida, já que não foi definido o valor da tarifa técnica. Rui Hara, da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), garante que o convênio entre o Governo do Paraná e a Urbs será renovado para que os usuários da Região Metropolitana paguem o mesmo valor cobrado em Curitiba.

Prefeito diz que está se esforçando
Gustavo Fruet se manifestou pelas redes sociais a respeito da decisão tomada pela justiça. Segundo ele, a Urbs vai concluir os processos administrativos referentes à redução da tarifa técnica, com o objetivo de manter o valor pago pelos usuários em R$ 2,70. "Estamos fazendo todo esforço na busca por alternativas para manutenção da tarifa do usuário em R$ 2,70. Se não tivéssemos feito nada neste 1 ano e 3 meses de gestão, a tarifa técnica já estaria em mais de R$ 3,70. Não podemos mais alimentar a lógica do reajuste da tarifa e do subsídio, sob pena de perder mais usuários e inviabilizar o sistema", diz trecho da nota.

Informações: G1 PR

READ MORE - Aumento na tarifa de ônibus de Curitiba segue indefinida

Cancelada greve do transporte coletivo em Curitiba e RMC

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, garantiu que não haverá greve no transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana nesta quinta-feira (8). A decisão foi tomada uma hora depois de a Prefeitura de Curitiba abrir um crédito adicional de R$ 3,8 milhões, por meio do Fundo de Urbanização, para o pagamento dos repasses atrasados às empresas de transporte coletivo.

Teixeira elogiou a postura da administração municipal ao abrir o aporte financeiro. “Vamos dar um voto de confiança ao prefeito Gustavo Fruet de que todos os trabalhadores receberão seus salários em dia, por isso suspenderemos a greve”, disse.

Mesmo sem greve, os motoristas e cobradores de ônibus devem protestar nesta quinta. O alvo dos protestos, segundo Anderson, será o governador Beto Richa. “É ele que está causando toda a instabilidade no sistema ao atrasar os repasses do subsídio. De qualquer forma, vamos nos mobilizar para dar um basta nesta indefinição”, afirmou.

Nesta manhã, uma nota publicada no site do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) informava que, caso empresas não depositem os salários dos funcionários, haveria uma paralisação total do sistema de transporte público na quinta-feira (8). O texto lembrava que em dezembro, quando o pagamento do adiantamento salarial sofreu atrasos, a categoria aprovou um indicativo de greve geral.

Subsídio

Segundo a Urbs, o crédito adicional de R$ 3,8 milhões não será suficiente para cobrir todo o débito existente com as empresas do setor. Hoje, essa dívida era de R$ 9,4 milhões. Os atrasos nesses repasses, de acordo com o presidente da Urbs Roberto Gregório, estão ocorrendo porque o Governo do Estado acumulou uma dívida de mais de R$ 16,7 milhões referentes aos subsídios que garantem a integração metropolitana com uma tarifa social de R$ 2,85.

Para Gregório, o governo estadual está demonstrando não querer renovar o subsídio. “Desde o último dia 26, protocolamos diversos ofícios para tratar da renovação e do pagamento dos débitos. Mas o silêncio da Comec nos faz acreditar que não há interesse em manter a integração do sistema”.

Após a entrevista coletiva do presidente da Urbs, a Comec enviou nota para afirmar que o governo estadual tem sim interesse em manter a integração e que ele honrará todas as parcelas do acordo que se encerrou no último dia 31. O órgão estadual, entretanto, afirmou que o novo acordo deverá levar em consideração os resultados da pesquisa origem-destino divulgados no último mês de novembro.

Segundo a Comec, esse levantamento mostrou que o custo por passageiro metropolitano é inferior ao que afirmava a prefeitura de Curitiba e que isso diminuirá o subsídio estadual.

Por Gabriel Azevedo e Raphael Marchiori
Informações: Gazeta do Povo

READ MORE - Cancelada greve do transporte coletivo em Curitiba e RMC

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960