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Cuiabá terá faixa exclusiva para circulação de ônibus

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Prefeitura Municipal de Cuiabá anunciou, na segunda-feira (12), a criação de faixas exclusivas para a circulação dos ônibus nas principais avenidas de Cuiabá.

A medida integra o pacote de melhorias a serem implantadas imediatamente ou dentro de um prazo de até dois anos na Capital para melhorar o sistema de transporte público vigente, que hoje atende a cerca de 330 mil usuários.

Entre as ações anunciadas estão a implantação de 800 novos abrigos nos pontos de ônibus nos próximos dois anos, o que atingiria 80% dos pontos existentes na cidade, e a ampliação dos pontos de venda e recarga do cartão de vale-transporte.


Além disso, entrará em vigor um decreto que irá garantir ao passageiro que não tiver o cartão eletrônico o direito de ser transportado gratuitamente até um local onde possa comprá-lo.

Atualmente, quem não consegue comprar o cartão no trajeto do ônibus, acaba por descer pela porta da frente do veículo, sem pagar a passagem.

O Município também se comprometeu a aumentar o número da frota em circulação das principais linhas nos horários de pico e a fiscalização do cumprimento dos horários dos ônibus.

A frota atual, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), é de 386 veículos, entre carros em uso e veículos de reserva. Porém, circulam na Capital aproximadamente 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

A prefeitura prometeu, ainda, exigir o treinamento dos motoristas para a recepção dos passageiros – especialmente idosos, cadeirantes e Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) – e garantir o direito à integração aos usuários que adquirirem qualquer quantidade de bilhetes no cartão transporte.

Passagem e contratos

Na lista de medidas também consta a auditoria na planilha tarifária, já em vigor, que conta com a participação do Ministério Público e da Câmara de Vereador.

O prazo de conclusão dessa revisão da passagem cobrada no Município – hoje fixada em R$ 2,85 – é de 45 dias.

Além disso, o contrato hoje firmado com as empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo também deverá ser revisto. A concessão atual vence em 2014 e já é alvo de ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Na ação, o promotor Clóvis de Almeida aponta formação de cartel no sistema de transporte público atual, com vícios na licitação realizada em 2002, prorrogações ilegais dos contratos, concessões ilegais de novas linhas e o ingresso de empresas que não participaram do certame no sistema de transporte da Capital.

Atualmente, três empresas operam as linhas de ônibus em Cuiabá – Expresso Norte-Sul, Pantanal Transportes e Integração Transportes. Segundo dados da Secretaria de Comunicação (Secom) de Cuiabá, a empresa Norte-Sul foi uma das vencedoras do certame.

Outras vencedoras foram a AGE Transportes, que faliu; a Princesa do Sol, que teve as linhas leiloadas, em uma ação judicial para pagar dívidas trabalhistas; e a Nova Cuiabá, que hoje é a Pantanal Transportes.

Pela não realização de novas licitações durante duas gestões, dois ex-prefeitos respondem a ação por improbidade administrativa: Wilson Santos (PSDB) e Roberto França (DEM).

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midia News
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Passagem de ônibus de Cuiabá pode subir para R$ 3 em 2013

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Os usuários de transporte coletivo de Cuiabá devem se preparar para pagar até R$ 3 pela passagem de ônibus em 2013. Atualmente, o valor da passagem é de R$ 2,70, resultado do último reajuste feito em dezembro de 2011.

O Conselho Municipal de Transporte (CMT) aprovou, em assembleia realizada na última sexta-feira (7), o reajuste na tarifa, pleiteado pelas empresas de ônibus que operam na Capital. Apenas três entidades que integram o conselho se abstiveram de votar.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), as concessionárias de transporte coletivo na Capital – Pantanal Transporte Urbano Ltda., Expresso Norte Sul Transportes Ltda. e Integração Transporte Ltda. – estão respaldadas pelo contrato de exploração do serviço, assinado com a Prefeitura Municipal.

O documento prevê a possibilidade de pedido de reajuste tarifário anual, por parte das concessionárias, mediante a apresentação de planilha de custos que justifique a solicitação.

A assessoria da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) afirmou que os custos das empresas com combustível (óleo diesel menos poluente, que seria 23% mais caro que o comum) e com funcionários justificou a solicitação por aumento.

Quando passaram a retirar os cobradores de ônibus de suas funções, a fim de obrigar os usuários a fazerem uso do cartão de transporte, os empresários acreditaram que teriam uma redução nos gastos com pessoal. 

Por essa razão, ofereceram aumento aos motoristas de ônibus – que acumularam a função de receber o dinheiro da passagem dos usuários que não tivessem o cartão –, fazendo com o salário subisse de R$ 1,2 mil para R$ 1.680,00.

Porém, segundo a MTU, a maioria dos funcionários que atuava na cobrança das passagens foi remanejada para outros setores da empresa. 

Alguns passaram a vender os cartões de transporte nos pontos de ônibus ou se qualificaram para assumir a posição de motorista, aumentando os gastos da empresa.

Tudo isso, segundo a assessoria das empresas, onerou a tarifa de ônibus. 

A renovação da frota, que também ganhou 110 novos veículos – sendo 70 ônibus novos da Pantanal Transportes e 40 veículos da Integração Transportes –, também teria contribuído para aumento dos custos.

Dados

Atualmente, estima-se que Cuiabá possua 330 mil usuários de transporte coletivo, dos quais 90 mil seriam isentos do pagamento da tarifa, 30 mil são idosos, policiais militares e hemofílicos e outros 60 mil são estudantes [neste último caso, o custo é dividido entre a Prefeitura de Cuiabá e os usuários pagantes].

A frota atual, segundo a SMTU, é de 386 veículos, entre carros em uso e veículos de reserva. Porém, circulam na Capital aproximadamente 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

Expectativa

A expetativa dos empresários é de que o prefeito Chico Galindo (PTB) aprove e decrete o reajuste até 31 de dezembro, a exemplo de que ocorreu em anos anteriores.

Após o reajuste na passagem de Cuiabá, é esperado um aumento também na tarifa cobrada pelos ônibus que fazem as linhas intermunicipais. 

Hoje, a passagem cobrada de quem transita entre Cuiabá e Várzea Grande é de R$ 2,60. 

As empresas, inclusive, já entraram com o pedido de aumento na Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT). A solicitação está sendo avaliada pela equipe técnica do órgão.

Por Lislaine dos Anjos
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Ministério Público pede suspensão de obras de mobilidade em Cuiabá

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Ministério Público de Mato Grosso e a Procuradoria da República no Estado ingressaram com uma ação conjunta pedindo a suspensão imediata das obras e a revogação do contrato firmado entre o governo do Estado e o consórcio vencedor da licitação para o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá.

Licitada em R$ 1,4 bilhão, a obra faz parte da Matriz de Responsabilidades para a Copa de 2014 e é o principal investimento em mobilidade urbana previsto para a capital mato-grossense.

Na ação, a Procuradoria afirma que "não há tempo hábil" para conclusão até 2014 e que, portanto, a obra não poderia ter sido contratada por meio do RDC (Regime Diferenciado de Contratação) --uma modalidade simplificada e restrita às obras da Copa e Olimpíadas de 2016.

"Se é fisicamente impossível que o VLT esteja pronto até a Copa do Mundo de 2014, não poderia ter sido utilizado o RDC para licitar a respectiva contratação", diz um trecho da ação, encaminhada à 1ª Vara da Justiça Federal.

Em entrevista concedida à imprensa em Cuiabá, o procurador da República Rodrigo Golívio afirmou haver indícios de que a obra foi superdimensionada e que poderá se tornar um "elefante branco" com elevadíssimo custo de manutenção.
"Além da dívida bilionária que está sendo contraída, o contribuinte também poderá ter de custear subsídios para compensar a inviabilidade econômica da estrutura que será construída", afirmou Golívio.

O resultado final da licitação do VLT de Cuiabá foi homologado em 18 de junho passado. Com uma proposta de R$ 1,47 bilhão, venceu o consórcio VLT Cuiabá (liderado pelas empresas C.R. Almeida, Santa Bárbara e CAF Brasil).

A ação diz que o projeto, que prevê 22,5 quilômetros de trilhos e estações, "não é razoável e proporcional às necessidades" de Cuiabá e sua vizinha Várzea Grande.
"Não apenas a demanda de transporte coletivo é inferior à capacidade do VLT, como também o custo operacional por passageiro é superior ao custo do atual transporte coletivo."

A Procuradoria citou, ainda, o caso da suspeita de fraude nos pareceres técnicos do Ministério das Cidades que autorizaram a alteração no modal para a Copa --que antes era o BRT, um sistema de faixas exclusivas para ônibus, com custo três vezes menor.
"As senhoras Luíza Gomide [diretora de Mobilidade Urbana] e Cristina Soja [Gerente de Projeto] realizaram manobra ilícita para adulterar o conteúdo do processo", diz a Procuradoria. "Elas retiraram todas as expressões que pudessem comprometer a aprovação técnica da alteração do modal".

Em junho, a Procuradoria da República do Distrito Federal denunciou as duas servidoras sob acusação de terem "maquiado a inviabilidade técnica de aprovação da obra para a Copa do Mundo".

Até a conclusão desta reportagem, a Justiça ainda não havia se manifestado em relação ao pedido liminar de suspensão das obras. O governo de Mato Grosso e o consórcio LVT Cuiabá afirmaram que só irão se manifestar depois de notificados.

O Ministério das Cidades disse que não irá comentar a ação e que as duas servidoras citadas só irão se manifestar em juízo.

Fonte: Agência de Notícias

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Passagem de ônibus em Cuiabá sobe para R$ 2,70

sábado, 10 de dezembro de 2011


A partir da meia-noite do próximo domingo (11), a passagem de transporte coletivo em Cuiabá em Várzea Grande estará mais cara. Em Cuiabá, a tarifa vai subir de R$ 2,50 para R$ 2,70. Em Várzea Grande, a tarifa sai de R$ 2,40 para R$ 2,60, atingindo também a linha de transporte intermunicipal que faz a ligação dos dois municípios.

O índice de 8% supera o índice da inflação acumulada desde novembro de 2010, quando ocorreu o último reajuste.

Anteriormente, as empresas que operam o sistema de transporte em Cuiabá reivindicavam aumentar a passagem para R$ 2,79, porém, o Conselho Municipal de Transporte analisou dados técnicos e verificou que R$ 2,70 é o preço "mais justo".

Em Várzea Grande, o levantamento técnico foi feito pelo Conselho Regional de Economia (Corecon) e entregou à Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), que também acatou a orientação de reajuste da tarifa em 8%.

O transporte rodoviário que é o deslocamento de um município para o outro vai ter reajuste de 6,39%. Conforme dados da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso), a cada 100 quiilômetros rodados em áreas pavimentadas, se cobravam R$ 17. Agora, vai para R$ 18. Em áreas não pavimentadas, a cada 100 quiilômetros rodados, se pagavam R$ 23,40. Agora, vai para R$ 24,90.

Argumentos

O anúncio do reajuste foi feito na tarde desta sexta-feira (9), no gabinete do prefeito Chico Galindo (PTB), que estava acompanhado do prefeito de Várzea Grande, Sebastião dos Reis Gonçalves, o Tião da Zaeli (PSD), e da presidente da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso), Márcia Vandoni.

Para reajustar a tarifa de transporte em Cuiabá e Várzea Grande, são levados em consideração gastos aplicado pelos empresários do transporte nos últimos meses, conforme explicou a presidente da Ager, Márcia Vandoni.

"Tem que se considerar o custo dos insumos, pneus, lubrificantes, número de passageiros, quilometragem percorridas, remuneração pela utilização da mão de obra, que é salário de motorista e cobrador. Isso compõe o custo e define o preço da tarifa", disse Vandoni.

Além disso, o aumento leva em consideração, ainda, a quantidade de gratuidades concedidas a estudantes e idosos.

O prefeito Chico Galindo minimizou o impacto do aumento da tarifa, lembrando que outros municípios brasileiros, como Campinas (SP), São José dos Campos (SP), Santo André (SP), Curitiba (PR), Nova Iguaçu (RJ) e Campo Grande (MS), cobram tarifas no transporte coletivo que variam de R$ 2,50 a R$ 2,85.

"O aumento está obedecendo ao índice da inflação. O reajuste não agrada a população, mas não há abusos. Tudo está transcorrendo dentro da legalidade. Em 2010, houve aumento de 9,6%, agora, o índice atinge 8%", destacou.

O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, classificou o aumento na tarifa de "justo". "O aumento obedece ao índice inflacionário de 8%. Ou seja, está dentro da coerência e a população deve entender", disse.

Frota

Houve questionamentos a respeito da renovação da frota dos ônibus em Cuiabá e Várzea Grande. Nesse momento, o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Yênes Magalhães, pediu a palavra e destacou que o momento é delicado para tal ação, por conta do planejamento para a Copa do Mundo de 2014.

Com a experiência de presidente da extinta Agecopa, Yênes lembrou que, nos próximos 3 anos, haverá mudança no sistema de transporte, passando a inexistir a concorrência entre sistema intermunicipal ou municipal de Cuiabá e Várzea Grande.

Isso, por conta da implantação do VLT, que vai percorrer dois trechos, que são CPA/Aeroporto e Coxipó/Centro, com as frotas de ônibus interligadas ao modal de transporte.

"Se determinar incremento de uma nova frota que tem 7 anos para ser amortizada, o poder público vai ter que indenizar o empresário que investiu nesta compra, porque serão usados somente nos próximos três anos. Quem vai pagar o desperdício é o contribuinte. Isso tem que ser pensado para valorizar a frota", disse o secretário.


Fonte: Midia News


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Cuiabá recebe 3ª entrega do VLT

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Na última semana Cuiabá recebeu a terceira remessa de carros do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). São 12 unidades que pesam cerca de 15 toneladas cada.

Os carros saíram do Porto de Bilbao, na Espanha, no dia 30 de novembro do ano passado, com destino a Santos (SP). Após a realização dos procedimentos aduaneiros, no porto santista, as unidades foram retiradas dos mafis - uma espécie de container adaptado especialmente para transportar o VLT - e colocadas em 12 caminhões.

Os veículos foram separados em dois grupos de seis para partirem em comboio do Terminal Marítimo Saboó (margem direita). O primeiro deixou Santos no dia 28 de janeiro e o segundo no dia 29. Com extensão de cerca de 80 m, viajaram apenas durante o dia, a uma velocidade de cerca de 40 km/h com monitoramento via satélite em tempo integral. A trajetória de 1.800 km incluiu passagem por nove rodovias, entre as quais Anchieta, o Rodoanel, Castelo Branco e Raposo Tavares.

Os VLTs chegaram em Cuiabá nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro. Após a liberação da carga, os carros serão encaminhados ao Centro de Manutenção (CM), em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

O sistema VLT de Cuiabá terá 22,2 km de extensão dividido em duas linhas, a primeira linha será implantada ligando o Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, já a segunda linha ligará a Região do Coxipó ao Centro Sul, ambas em Cuiabá. O sistema terá 32 estações e tem o custo estimado em 1,4 bilhão de reais.

Informações: Revista Ferroviária

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O governo estadual divulgou ontem projetos para 21 obras nas três principais vias de Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 11 de março de 2010


O governo estadual divulgou ontem projetos para 21 obras nas três principais vias de Cuiabá e Várzea Grande, com vistas à melhoria de infra-estrutura das cidades para a Copa de 2014. São melhorias como viadutos, trincheiras e alargamentos de pistas em vias federais (BRs 364, 163 e 070) que, cortando a Grande Cuiabá, seus trechos e prolongamentos estão nas avenidas Fernando Corrêa da Costa, Miguel Sutil e da FEB. O Estado pleiteará com o governo federal uma verba de aproximadamente R$ 350 milhões para executar todas as intervenções.
Dentre as principais obras projetadas, estão oito viadutos e seis trincheiras (passagens subterrâneas de veículos), entre outras obras distribuídas na extensão urbana das três avenidas.

Os locais são pontos estratégicos para a correção de conflitos e melhoria da mobilidade urbana na Grande Cuiabá. Para tanto, os projetos seguem uma nova lógica para o trânsito local: a prioridade ao transporte coletivo, uma exigência da FIFA (Federação Internacional de Futebol que organiza a Copa do Mundo) e que levou ao traçado de grandes corredores de ônibus. A nova lógica de fluxo também visa favorecer os trajetos entre o aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao estádio Verdão, aos terminais rodoviários, centros de treinamento, parques e hotéis.
O primeiro grande corredor foi denominado de BRT CPA – Aeroporto. Na sigla, BRT designa o sistema “Bus Rapid Transit”, ou seja, a estrutura de canaleta exclusiva para o tráfego de ônibus. O trecho é num dos de maior demanda de transporte coletivo, pois inclui as avenidas do CPA e da FEB, em Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente.
O segundo corredor BRT é o Coxipó – Centro, que passa pela avenida Fernando Corrêa (a segunda maior demanda de transporte coletivo na Grande Cuiabá). Este corredor terá um ponto de intersecção com o primeiro, o CPA – Aeroporto, e a integração dos dois será feita na região da Igreja do Rosário, centro da Capital.
O terceiro corredor BRT foi projetado na forma de um anel que ligará as avenidas Miguel Sutil e Dom Orlando Chaves, esta, na Cidade Industrial. Outro corredor essencial é o da avenida 8 de Abril, cuja eficiência de fluxo será testada principalmente durante os dias de evento no estádio do Verdão. E, como não se pode pensar o trânsito local sem considerar a integração de Cuiabá e Várzea Grande, os outros dois corredores foram projetados na cidade vizinha: na avenida Mário Andreazza e na Estrada da Guarita.
Os projetos divulgados indicam apenas parte das inúmeras intervenções necessárias para que o conglomerado urbano abrigue a Copa de 2014 como sub-sede. Trata-se de um pacote encomendado sob os parâmetros do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), responsável pela infra-estrutura das rodovias federais.
O órgão deverá avaliar os projetos e, caso os aprove, eles terão verba liberada para sua implementação por parte do Ministério dos Transportes. O próximo passo será licitar as obras até julho, segundo o diretor de Planejamento da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal de 2014 (Agecopa), Yênes Magalhães.

Fonte: Circuito Mato Grosso

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Cuiabá: Passagem de ônibus deve subir de R$ 2,30 para R$ 2,50

quinta-feira, 22 de julho de 2010


O Conselho Municipal de Transporte (CMT) aprovou o aumento da tarifa de ônibus e microônibus, em Cuiabá, de R$ 2,30 para R$ 2,51, elevação de 9,1%. O reajuste depende, agora, da sanção do prefeito Chico Galindo, que deve receber hoje o documento aprovado.
O novo preço foi definido durante em reunião, na última sexta-feira (23), com representantes do conselho. É praxe que, mesmo aprovando, o prefeito arredonde o valor para baixo. Assim, é possível que, se a elevação for confirmada, o preço do passe fique em R$ 2,50.
O último reajuste no valor das passagens aconteceu em maio do ano passado. Todos os dias, mais de 150 mil pessoas utilizam o transporte coletivo na capital.
O pedido de reajuste das tarifas foi feito em maio ao Conselho Municipal de Transporte pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso (STU). O pedido foi encaminhado para técnicos da Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano, que fizeram o cálculo do reajuste por meio de uma planilha elaborada pelo Ministério do Transporte.
O cálculo foi então encaminhado para análise do Conselho Municipal de Transporte, que decidiu pela aprovação do aumento da tarifa.
"O próximo passo é aguardar a decisão do prefeito. A sanção depende dele", disse o presidente do Conselho e secretário de Trânsito e Transporte Edivá Alves. Chico Galindo chega nesta quarta-feira de viagem.
O Sindicato das Empresas de Transporte justificou o pedido de aumento no valor das passagens de ônibus considerando que o preço atual está defasado "em decorrência de variações nos parâmetros do cálculo da tarifa". Também foram considerados o reajuste salarial dos motoristas de ônibus e a queda do número de passageiros verificada nos últimos anos.
O cálculo do reajuste da tarifa leva em conta o número de passageiros que usam o transporte público em Cuiabá, a folha de pagamento de motoristas, cobradores e fiscais despachantes, preço do combustível, manutenção dos ônibus, despesas administrativas, uniformes, entre outros.
O conselho é formado por representantes da Câmara Municipal de Cuiabá, Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social e Infra-estrutura, Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos, Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano de Mato Grosso e outras entidades e associações.
Cuiabá - Várzea Grande
A tarifa do transporte entre Cuiabá e Várzea Grande poderá sofrer aumento nos próximos dias. A sessão regulatória que definirá o reajuste tarifário será realizada hoje na Ager.
A única empresa concessionária do serviço é a União Transporte e Turismo. O diretor Rômulo Botelho declarou que não há estimativa de quanto será o aumento. "Não há aumento desde o final de 2008", disse.

Fonte: Diário de Cuiabá
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Sem controle, custo de obras da copa já subiu R$ 2 bilhões

terça-feira, 29 de novembro de 2011

BRASÍLIA - A fraude no Ministério das Cidades que abriu caminho para a aprovação do projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, R$ 700 milhões mais caro que o original, é apenas um dos exemplos de como o custo das obras da Copa do Mundo escapou do controle público. No que diz respeito à mobilidade urbana, os gastos totais aumentaram R$ 760 milhões, quando comparada a atual estimativa à previsão inicial de janeiro de 2010. O caso de Cuiabá foi revelado pelo Estado na última quinta-feira.

Levando-se em conta a alteração orçamentária dos estádios, o aumento total das obras da Copa supera R$ 2 bilhões.
Projeto do VLT de Cuiabá é um dos mais polêmicos

A mudança de planos em Cuiabá atendeu aos apelos do governador de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB). Além de Cuiabá, houve aumento de preço nas obras de mobilidade urbana em outras cinco cidades: Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Em Belo Horizonte, o BRT da avenida Cristiano Machado saltou de R$ 51,2 milhões para R$ 135,3 milhões, acréscimo de 164,3%. Em Manaus, o valor global das duas obras previstas - um monotrilho, já criticado pela Controladoria-Geral da União (CGU), e uma linha rápida de ônibus - aumentou 20%.

O prolongamento da Avenida Severo Dullius, em Porto Alegre, ficou 70% mais caro.
Exceção. Em São Paulo, por outro lado, a obra do monotrilho despencou de R$ 2,8 bilhões para R$ 1,8 bilhão, o que, no conjunto, reduziu o impacto do aumento de preço em outros Estados. Já em Fortaleza não houve mudança nos investimentos. Em Brasília, a variação foi mínima: 4,48%.

Levando-se em conta a alteração orçamentária dos estádios, o aumento total das obras da Copa supera R$ 2 bilhões.

A mudança de planos em Cuiabá atendeu aos apelos do governador de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB). Além de Cuiabá, houve aumento de preço nas obras de mobilidade urbana em outras cinco cidades: Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Em Belo Horizonte, o BRT da avenida Cristiano Machado saltou de R$ 51,2 milhões para R$ 135,3 milhões, acréscimo de 164,3%. Em Manaus, o valor global das duas obras previstas - um monotrilho, já criticado pela Controladoria-Geral da União (CGU), e uma linha rápida de ônibus - aumentou 20%.

O prolongamento da Avenida Severo Dullius, em Porto Alegre, ficou 70% mais caro. Todas as cinco obras de mobilidade urbana programadas para Recife encareceram - entre elas, o BRT Leste/Oeste - Ramal Cidade da Copa, que aumentou de R$ 99 milhões para R$ 182,6 milhões (84,40% de diferença). O Corredor Caxangá (Leste/Oeste), por sua vez, agora custa R$ 133,6 milhões, ou 80,54% a mais.

Exceção. Em São Paulo, por outro lado, a obra do monotrilho despencou de R$ 2,8 bilhões para R$ 1,8 bilhão, o que, no conjunto, reduziu o impacto do aumento de preço em outros Estados. Já em Fortaleza não houve mudança nos investimentos. Em Brasília, a variação foi mínima: 4,48%.

O BRT Cristiano Machado, em Belo Horizonte, por exemplo, ganhou recursos remanejados de outro projeto, "em função de estudos mais aprofundados, que mostraram a necessidade de mudanças na pavimentação e inclusão de estações de integração", informou a pasta. (Autor: Rafael Moraes Moura)

Informações: O Estado de S. Paulo

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Em Cuiabá, Secopa recebe mais quatro carros para o sistema de VLT

domingo, 5 de janeiro de 2014

Quatro o novos carros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegaram a Cuiabá nesta semana e já se encontram no Porto Seco, no Distrito Industrial, para desembaraço, antes de seguirem para o Centro de Manutenção e Operação do modal, localizado em Várzea Grande.

A previsão da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) é de que os veículos sejam liberados até esta sexta-feira (3).

Diferentemente do que ocorreu com a chegada do primeiro carro do VLT, que circulou por Cuiabá e Várzea Grande até ser descarregado no Centro de Manutenção, todos os demais vagões deverão partir do Porto Seco, na BR-364, direto para a Rodovia dos Imigrantes.

Cada carro é formado por sete vagões e eles aportaram no Porto de Santos (SP) na primeira quinzena de dezembro.

Agora, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela implantação do novo modal na Capital, já conta com cinco carros em solo mato-grossense.

Ao todo, o modal será composto por 40 carros, que são construídos na empresa CAF Indústria e Comércio, que compõe o consórcio.

Todos os carros deverão ser levados para o Centro de Manutenção, onde deverão passar pelos primeiros testes sobres trilhos, até que parte da via permanente seja implantada para que tenha início a fase de avaliação da operação do modal.

Os veículos estão sendo construídos na Espanha e começaram a ser enviados para o Brasil em agosto deste ano.

O VLT

Cada carro do VLT terá aproximadamente 44 metros de comprimento, com largura de 2,40 metros e altura aproximada de 3,60 metros.

Os veículos serão bidirecionais, com cabines de condução localizadas em ambas as extremidades, bem como funcionarão com velocidade contínua de 60 km/h, por até 20 horas por dia.

O projeto prevê que o modal circule por 22,2 km distribuídos em dois eixos, nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e nas avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Fernando Corrêa da Costa, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e XV de Novembro, em Cuiabá.

O VLT também deverá contar com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.

Orçado em R$ 1,477 bilhão, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá – bem como a construção de 12 obras de arte – está sendo realizada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

A obra consta na Matriz de Responsabilidades como a solução para a mobilidade urbana da Capital, no entanto, não mais ficará pronta até a realização do Mundial, tendo seu prazo de conclusão rediscutido pelo Governo do Estado.

A expectativa é de que tudo esteja funcionando até o final o próximo ano, segundo o governador Silval Barbosa (PMDB).

Por Lislaine dos Anjos
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Em teste, BRT circula pela cidade de Cuiabá

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Modelo Bi-Articulado de São Paulo

Cuiabá e Várzea Grande começaram ontem a testar o provável modelo de transporte coletivo que deverá agilizar o trânsito das cidades até a Copa de 2014, o Bus Rapid Transit (BRT).

Um ônibus articulado de 20 metros, com capacidade para 139 passageiros, circulou pelas ruas das cidades com técnicos das prefeituras, representantes da Agecopa e consultores que estão elaborando o novo projeto de mobilidade urbana para Cuiabá.

O modelo utilizado no teste, um veículo Volvo já com motivos pantaneiros, é um dos que provavelmente serão utilizados no sistema BRT caso seja implantando na Grande Cuiabá, como apontou o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni.

A viagem de teste servirá para que os elaboradores do plano de mobilidade avaliem a viabilidade do sistema. “É um veículo confortável e seguro, de piso de baixo, que vai atender os deficientes e se adapta à necessidade de toda a comunidade”, observou o coordenador de transportes da SMTU, Leopoldino Pereira.

O veículo seguiu pela rota dos principais corredores planejados para a Grande Cuiabá – o primeiro passando pela avenida do CPA e da FEB até o aeroporto de Várzea Grande e o segundo saindo do Centro de Cuiabá até a região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa.

Entretanto, outras vias estiveram no roteiro, que incluiu o bairro Verdão, a avenida Agrícola Paes de Barros, a avenida Miguel Sutil, travessa Tufik Aff, avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Coronel Escolástico.

O BRT é um sistema de transporte coletivo baseado em grandes corredores urbanos. Seguindo o modelo aplicado pioneiramente em Curitiba (PR), tais corredores são construídos em pistas das principais avenidas das cidades e permitem somente a passagem dos ônibus – de grande capacidade e grande velocidade.

A pavimentação conta com reforço de cimento e as plataformas de embarque, onde os passageiros pagam pelos bilhetes, geralmente são construídas nos canteiros centrais. (Com assessoria)

Fonte: Diário de Cuiabá
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Arsec adia aumento da tarifa de ônibus em Cuiabá

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O usuário do transporte coletivo pode respirar aliviado, pelo menos por mais alguns dias. O aumento da tarifa do transporte público em Cuiabá foi adiado. O novo valor, que passaria a vigorar neste domingo (21), ainda não foi definido e, por isso, na próxima semana continua em vigor a tarifa de R$ 3,10.
Segundo a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), o novo valor – R$ 3,60 ou R$ 3,80 – dependerá do Governo do Estado. Uma reunião deve acontecer na próxima semana entre o Conselho Participativo da Arsec e o Estado para discutir o novo preço. Segundo a Arsec, a expectativa é de que seja de R$ 3,60, e passe a valer a partir do final do mês. 

Ontem o Conselho chegou a realizar uma reunião para debater os insumos que inferem na tabela do transporte coletivo urbano da capital. Os conselheiros aprovaram por unanimidade os cálculos da Arsec. Contudo, a definição do valor depende da reunião com Governo, que ainda não tem data marcada.

Ao todo, 340 mil passageiros utilizam o transporte em Cuiabá e 180 mil em Várzea Grande. “Pendente da reunião ficou o preço final da passagem, visto que foi unânime o entendimento do esforço de todos envolvidos, inclusive do Governo do Estado de Mato Grosso em desonerar o ICMS do combustível utilizado no transporte coletivo de Cuiabá. Será de R$ 3,80, caso se mantenha a atual tributação, e pode ser de R$ 3,60 caso se alcance a isenção do tributo estadual”, destaca trecho de nota da Arsec.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Fazenda confirmou que a isenção dada no ano passado não valerá este ano. Isso porque, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), avaliou como ilegal a forma como a isenção era dada. No entanto, a assessoria informou que na próxima semana a reunião deve acontecer para o Estado e o Conselho debaterem uma forma de a tarifa não ficar tão alta. 

Em 2015 a tarifa saltou de R$ 2,80 para R$ 3,10. Todo ano o preço é reajustado, contudo, a insatisfação do usuário quanto aos serviços prestados continua a mesma. Ônibus sucateados, frota insuficiente e a maioria sem ar-condicionado, pontos de ônibus precários, atrasos constantes, são alguns dos problemas que fazem parte do rol de reclamação de quem necessita utilizar do transporte público todos os dias. Em Cuiabá, por exemplo, no ano de 2013, quando houve uma grande manifestação em relação ao aumento da tarifa, o prefeito Mauro Mendes chegou a anunciar um pacote de melhorias para o transporte público. Mas, não é raridade andar pela cidade e perceber que, pelos relatos da população, pouca coisa saiu do papel. 

Informações: Folhamax e Diário de Cuiabá


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Novos ônibus vão reforçar linhas dos mais de 30 bairros da região sul de Cuiabá

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Cuiabá conta hoje com 150 novos veículos para o atendimento da população. Todos eles são zero km com wi-fi, espaço para Pessoa com Deficiência (PCD), elevador. Os coletivos são projetados para que a operação seja possível nas vias ou corredores exclusivos, contando com quatro portas, sendo duas no nível da rua ou avenida e duas no nível do corredor, além de elevador e rampa de acesso, tornando os veículos 100% acessíveis.

"Entregamos mais seis ônibus zero km todos com ar-condicionado, com espaço para PCD e elevador para cadeirantes. E somando os 144 entregues em agosto do ano passado, são 150 ônibus novos. Isso é conforto, qualidade e segurança à nossa população. Tudo isso só foi possível por causa da licitação do transporte público, eu peitei e fiz. Muitos ex-gestores não tiveram coragem. Hoje 70% da frota de Cuiabá tem ar-condicionado e diminuiu a idade média dos ônibus que até então, estava em 5 anos. Agora, foi para quatro anos e meio. É uma das poucas cidades do Brasil que tem 70% da frota com ar. E isso não é luxo, é necessidade. Até dezembro de 2024, eu vou honrar e 100% frota será climatizada, podem anotar e escrever o que eu estou dizendo", comentou o prefeito.

Por dia, circulam em Cuiabá 360 veículos que atendem a mais de 200 mil passageiros.

O secretário de Mobilidade, Juares Samaniego, destacou que as empresas estão cumprindo à risca as exigências descritas em contrato de concessão dos serviços. "Inicialmente, 50% da frota havia sido renovada. Agora, 52%, um feito inédito. Creio que seja uma das melhores frotas do país. Quero lembrar a população que estamos melhorando os abrigos, tornando padronizados e melhorando as estações de ônibus. Todas climatizadas. Já iniciamos a reforma inclusive, do terminal do CPA 3 , que será uma estação climatizada", comentou o secretário.

Bairros da região Sul de Cuiabá
Osmar Cabral - São João Del Rei - Jardim Fortaleza - Santa Laura - São Sebastião -Pascoal Ramos -Pedra 90 - Nova Esperança - Jardim Industriário -Jardim Passaredo -São Francisco -Lagoa Azul -Tijucal - Jardim dos Ipês - Altos do Coxipó - Jardim Presidente - Residencial Coxipó - São José - Parque Ohara - Jardim das Palmeiras -. Jordão - Coxipó -Vista Alegre - Jardim Gramado - Coophema - São Gonçalo Beira Rio- Parque Georgia - Nossa Senhora Aparecida- Jardim Comodoro - Cohab São Gonçalo - Jardim Mossoró - Parque Atalaia -Parque Cuiabá - Zona de Expansão Urbana do Manduri - Área de Expansão Urbana - Distrito Industrial Administrativo.

Licitação
A renovação é fruto do processo licitatório realizado pela gestão Emanuel Pinheiro, com o intuito de promover a modernização, gerando mais segurança e conforto aos mais de 200 mil usuários atendidos pelos mais de 350 veículos em funcionamento na Capital. A concorrência pública foi dividida em quatro lotes, vencidos pelas empresas: Integração Transporte LTDA; Caribus Transportes e Serviços LTDA; Rápido Cuiabá Transporte Urbano LTDA e Viação Paraense LTDA.

Informações: Circuito MT
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Retomada mais uma vez as obras do VLT em Cuiabá e VG

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


O presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, desembargador federal Mário César Ribeiro, suspendeu a execução da liminar, concedida pela 1.ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso, que determinou a paralisação das obras de implantação de modal de transporte coletivo na cidade de Cuiabá (MT). Com a decisão, as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão liberadas.

O Estado de Mato Grosso recorreu ao TRF da 1.ª Região sustentando que as sucessivas decisões, ora suspendendo, ora permitindo a continuidade da obra, causam “insegurança jurídica, repercutindo sobre a viabilidade da realização da Copa do Mundo FIFA 2014 na cidade de Cuiabá”. Alega que a obra em questão “se encontra no contexto das obrigações a que cada ente federado contratualmente assumiu para sediar a Copa do Mundo”.

Argumenta que assinou, em 13 de janeiro de 2010, Matriz de Responsabilidade com a União e o Município de Cuiabá, na qual ficou consignada a execução e custeio relativas à mobilidade urbana; que, no Termo Aditivo à Matriz, firmado em 28 de setembro de 2011, definiu-se o VLT como obra de mobilidade urbana para a cidade de Cuiabá e Várzea Grande, “por isso que a não execução da referida obra de mobilidade urbana acarreta, de imediato, consequências jurídicas e econômicas podendo chegar até ao desligamento da cidade de Cuiabá como sede da Copa do Mundo FIFA 2014”.

Salienta, ainda, que a discussão do MPF, relativamente à conveniência e oportunidade da escolha governamental pelo VLT  é tardia, visto que a obra já foi contratada e iniciada. Por fim, destaca ser “impossível, a esta altura, a substituição modal de transporte coletivo para Bus Rapid Transit (BRT) ou qualquer outro” e que “suspender o contrato em tela implica tornar desnecessárias outras obras em andamento”.

Decisão – Ao analisar o pedido apresentado pelo Estado de Mato Grosso, o presidente do TRF da 1.ª Região, desembargador Mário César Ribeiro, entendeu que, na hipótese, o juízo a quo, ao suspender a execução das obras em questão, o fez sob o viés da conveniência e oportunidade na adoção do VLT como modal e transporte para Cuiabá e que o Ministério Público deixou para questionar a alteração da Matriz de Responsabilidade quase um ano após a escolha governamental pelo VLT.  “De fato, discutir, agora, a viabilidade do empreendimento, seja do ponto de vista dos custos operacionais, seja do ponto de vista financeiro, ou se é possível concluir a obra até a Copa do Mundo de Futebol em junho de 2014, quando elas já estão em pleno andamento, não me parece oportuno”, afirmou o presidente.

Na avaliação do desembargador Mário César Ribeiro, “a mudança modal de transporte coletivo para o Bus Rapid Transit (BRT) ou, mesmo, a suspensão das obras do VLT por tempo indeterminado, a essas alturas, traz mais angústias que soluções”. Para o magistrado, os supostos indícios de superfaturamento, de fraude ou de decisão arbitrária na eleição do VLT devem ser apurados, mas a decisão ora impugnada não aponta elementos suficientes para justificar medida tão drástica, prejudicando o já apertado cronograma da obra.

“Na hipótese, sem elementos concretos que justifiquem a paralisação das obras, a liminar se mostra extremamente prejudicial à ordem e à economia pública”, destacou o presidente do TRF da 1.ª Região, ressaltando que “a obra deve prosseguir, sem prejuízo das investigações sobre supostas irregularidades relatadas pelos autores da ação civil pública, bem como da fiscalização da gestão dos recursos auferidos para a sua execução pelos órgãos competentes”.

Informações: O Documento

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Prefeito de Cuiabá estuda criação de comissão técnica sobre às obras do VLT

domingo, 10 de julho de 2022

Após dois dias dedicados a discussões intensas voltadas à análise do novo modelo de transporte público que será definitivamente implementado entre Cuiabá e Várzea Grande, VLT ou BRT, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou que estuda a possibilidade de criação de uma comissão técnica para colocar fim ao imbróglio que se arrasta há mais de oitos anos entre as cidades, que contam com obras inacabadas.

Segundo o Chefe do Executivo Municipal, uma das soluções que serão propostas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), é a viabilidade do Município assumir a continuidade dos trabalhos já executados, objetivando a finalização do modal existente. A alegação ocorreu na tarde desta sexta-feira (08), nas dependências do Palácio Alencastro, durante recepção à Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, acompanhada da presença do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho. 

"Revelo em primeira mão que pretendemos criar um instrumento normativo, ou seja, uma comissão técnica e jurídica para propor nos autos do processo, junto ao TCU, se possível for, que Cuiabá assuma a implantação do VLT apenas na capital e, no caso de Várzea Grande, a liberdade de ter uma opinião divergente", pontuou o gestor.  Pinheiro ponderou ainda que trata-se de um debate complexo e minucioso. Desta forma, preconizou que, para dar sequência aos próximos passos, é necessário aguardar a emissão de um parecer por parte da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, com a interferência direta do Poder Judiciário Estadual e Nacional.  

"Sabemos da complexibilidade, não é uma matéria fácil, mas estamos com um problema que perdura por anos e a população não pode permanecer no sofrimento que está. O transporte coletivo melhorou muito até aqui, porém seus usuários e a cidade merecem estar no rol das mais modernas e sustentáveis do país. Vamos aguardar o relatório da comissão, do TCU, além de outras discussões que encontram-se na justiça", reiterou. 

Na ocasião, a Comissão da Câmara Federal vistoriou oito locais entre os municípios vizinhos, sendo eles, a Avenida Fernando Corrêa, viaduto Jornalista Clóvis Roberto, Avenida Palmiro Paes de Barros, no viaduto que dá acesso ao município Santo Antônio do Leverger, Largo do Rosário, Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), viaduto Jamil Boutros Nadaf, a cidade de Várzea Grande, Avenida da FEB e por fim, o Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO) do VLT Cuiabá-Várzea Grande, local de armazenamento dos trens do VLT.

Conferência Municipal

Nesta quinta-feira (07), a Prefeitura de Cuiabá realizou a primeira Conferência Municipal Sobre o Modal de Transporte Público (VLT X BRT), no auditório da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM). O encontro teve como finalidade examinar a real eficácia dos modais, por meio da garantia da participação popular. 

A iniciativa reuniu, além da administração pública, demais poderes como a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Prefeitura Municipal de Várzea Grande, Câmaras Municipais de Cuiabá e Várzea Grande, Federação do Comércio de Bens e Serviços, Associação Latino Americana de Ferrovias, Associação Brasileira de Indústria Ferroviária (Abifer), Universidade Federal de Mato Grosso, Conselho Regional de Arquitetura, além da sociedade civil organizada, entre outros convidados. 

Informações: Prefeitura de Cuiabá
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Sem aumento de tarifa, frota chega a 79% de veículos climatizados em Cuiabá

terça-feira, 14 de maio de 2024

Com o intuito de renovar o transporte público e entregar mais conforto e segurança para os usuários de coletivos em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro entregou na manhã deste sábado (11),  13 ônibus zero quilômetro. Com isso e sem aumentar a tarifa, a frota passa a atuar com 79% dos veículos climatizados. A solenidade ainda contou com a participação da secretária de Mobilidade Urbana (SEMOB), Luciana Zamproni.

“Hoje é um dia de muita felicidade para a gestão Emanuel Pinheiro. Estamos fazendo a última vistoria e faremos a entrega imediata de mais 13 ônibus zero quilômetro, todos com ar-condicionado, elevador para PCDs e câmera de segurança. Com isso, saltamos para 79% dos veículos coletivos climatizados e colocamos Cuiabá como a única cidade do Brasil a ter quase 80% da frota com ar-condicionado e ônibus novos. Isso é o avanço do meu compromisso com os cuiabanos”, enfatizou Emanuel Pinheiro.

Os novos coletivos contam com monitoramento e telemetria, tecnologia que acompanha o comportamento do condutor, para garantir maior segurança para os passageiros e população em geral, sistema de bilhetagem, acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PCDs), wi-fi e ar condicionado.

Atualmente, 352 ônibus atendem diariamente cerca de 180 mil passageiros do transporte público em Cuiabá. “Hoje, mais uma vez, o transporte público recebe mais 13 ônibus com ar condicionado, uma frota nova, cumprindo a concessão, cumprindo a determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, chegando a 79% de uma frota com veículos novos e climatizados. Isso é qualidade para a população e cada dia mais a gente vai avançando de uma forma histórica nesta cidade”, pontuou Luciana Zamproni.

Emanuel Pinheiro enfatizou o compromisso de até o final da gestão entregar 100% da frota de veículos coletivos novos e com ar-condicionado. “Em junho, eu entrego mais ônibus zero quilômetro e vamos avançando. Até o final do ano, irei honrar o compromisso de entregar 100% da frota de Cuiabá com ar-condicionado e com veículos mais novos para o conforto e comodidade dos usuários do transporte coletivo na nossa capital”, finalizou o prefeito.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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Em Cuiabá, Maior investimento para a Copa, VLT "estoura" previsão em R$ 200 milhões

terça-feira, 15 de maio de 2012

A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), principal investimento em Cuiabá para sediar a Copa do Mundo de 2014, estará algo em torno de R$ 200 milhões acima daquilo que o Governo previa. Na sessão de abertura das propostas para licitação da obra de mobilidade urbana, o Consórcio VLT Cuiabá apresentou uma proposta de R$ 1.477. 617.277,15. Traduzindo: um bilhão, quatrocentos e setenta e sete milhões, seiscentos e dezessete mil, duzentos e setenta e sete reais e quinze centavos.  O Estado está viabilizando um empréstimo no valor de R$ 1,2 bilhão, através da Caixa Econômica Federal e Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O menor valor para execução da obra, no entanto, não garante que o Consórcio VLT Cuiabá seja o vencedor do certame licitatório. É possível, com isso, que o valor final seja ainda maior. O regime permite a contratação integrada dos projetos básicos, executivos, execução das obras, fornecimento e montagem de sistemas e material rodante. O prazo contratual para entrega do metrô de superfície é de até 24 meses.

O Consórcio Cuiabá é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda, Astep Engenharia Ltda.

Outros três consórcios apresentaram proposta na sessão pública, promovida pela Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo – e ainda podem “levar” a obra. O Consórcio Mendes Júnior Soares Costa/Altom apresentou uma proposta de R$ 1.547.152. 071, 95. Consórcio Tranvia Cuiabá prometeu construir o VLT por R$ 1.596. 018. 626,03. O Consórcio Expresso Verde apresentou R$ 1.850.977.101,36.

O processo licitatório se dá   nos moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). “A meta é anunciar em até dez dias o nome do vencedor e, na sequência, providenciaremos todos os trâmites legais para assinatura do contrato e liberação da ordem de serviço”, explicou o secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães. Segundo ele, a diferença entre o que o Governo viabiliza para contratar a obra e o valor mínimo apresentado nesta terça-feira permite margem de manobra.

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o modal será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa. Serão três terminais de integração e 33 estações, que terão uma distância média de 500 a 600 metros entre um ponto e outro.

Com 15 Km de extensão, o trajeto CPA - Aeroporto contará com dois terminais de integração (CPA1 e André Maggi, que terá um elevado ferroviário no aeroporto Marechal Rondon), 22 estações de transbordo, dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feito também a reestruturação do canal da prainha, na região central de Cuiabá.

O eixo Coxipó - Centro terá 7,2 Km de extensão, um terminal de integração (Coxipó), 11 estações de transbordo, três viadutos e duas pontes.

Os terminais terão estacionamento para veículos e bicicletário, ampliando o potencial de mobilidade urbana na Capital e em Várzea Grande. O anteprojeto do VLT prevê que todos os critérios de acessibilidade serão contemplados na elaboração dos projetos básico, executivo e, consequentemente, na execução das obras.
Fonte: 24horasnews.com.br

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