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Bicicletar Fortaleza lidera ranking de bicicletas compartilhadas no Brasil

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

No período de junho a agosto deste ano, foram contabilizadas 117.149 viagens, em dias úteis, com o Bicicletar, sistema de bicicletas compartilhadas da Prefeitura de Fortaleza. A média é de 39.050 viagens por mês neste trimestre. Atualmente, em Fortaleza, são 40 estações de bicicletas compartilhadas, com 400 equipamentos como meio de transporte que não polui o meio ambiente, contribuindo para uma mobilidade sustentável na cidade. As estações do Benfica, Aterro, Gentilândia e Praça da Bandeira são as mais utilizadas.

Em comparação com outros sistemas de compartilhamento de bicicletas semelhantes no Brasil, o Bicicletar tem uma média de 44,1 viagens por estação a cada dia e fica no topo da lista, passando à frente de Rio de Janeiro (32,2), Brasília (15,7), Pernambuco (9,4) e São Paulo (8,9). Iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), “o sistema vem sendo mais utilizado nos dias úteis, o que indica forte demanda para atividades cotidianas, seja de casa ao trabalho ou até mesmo para o lazer”, explica o secretário-executivo de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Luiz Alberto Saboia, que é coordenador do Paitt.

Em média, o Bicicletar registra cerca de 1.850 viagens nos dias úteis e 1.700 viagens em fins de semana. Até o momento, são mais de 80 mil usuários cadastrados, sendo cerca de 65% deste total efetivados por meio do Bilhete Único.

Ampliação
O Bicicletar foi iniciado em dezembro de 2014. Até março de 2016, serão implantadas mais 40 estações, patrocinadas pela empresa Unimed Fortaleza, beneficiando bairros como Montese, Bom Futuro, Jardim América, Parreão, Fátima, Presidente Kenedy, São Gerardo, Luciano Cavalcante, Edson Queiroz, Cocó, Papicu, Cidade 2000, dentre outros. Dessas 40 novas estações, 20 serão entregues até outubro deste ano e as outras 20 até março de 2016.

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Usuários de ônibus de Fortaleza enfrentam lotação, longa espera e insegurança

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lotação, demora e violência. A reclamação dos usuários do transporte público, em Fortaleza, está praticamente na ponta da língua. Cerca de seis meses após a realização das manifestações, que povoaram as ruas com a exigência, entre outras questões, de um transporte público de qualidade, a situação parece não ter modificado muito. Nos terminais de ônibus, as longas filas que se formam tiram o sossego dos passageiros, que temem os assaltos constantes aos veículos. Além disso, a demanda de pessoas a serem transportadas, maior do que a oferta de assentos nos carros, obriga os usuários a se espremerem em viagens nada confortáveis. O resultado é a insatisfação da maioria.

A reportagem percorreu seis terminais em Fortaleza: Lagoa, Parangaba, Siqueira, Messejana, Antônio Bezerra e Papicu. A reclamação é a mesma: a longa espera nas filas aguardando a chegada dos ônibus, a lotação dos veículos e os assaltos.

A estudante Rebekka Falcão, 20, teve um ano de 2013 não muito agradável em suas viagens de ônibus. A jovem conta que foi assaltada cinco vezes na mesma linha, a 038 (Parangaba-Papicu), quando voltava para casa à noite. Ela diz que precisa do transporte para se deslocar todos os dias e não está nada satisfeita com o serviço. "O transporte público em Fortaleza é muito ruim, não tem segurança. Não consigo ver nem um ponto positivo no serviço", avaliou.

O medo dos assaltos também interfere nas viagens da aposentada Aulzenir Negreiros, 68. Para a mulher, a lotação dos veículos contribui com a onda de assaltos. "Com a lotação, se você está com bolsa, eles (criminosos) tentam te roubar. Precisa de mais ônibus e de mais fiscalização pois a gente está desprotegido", contou. A insegurança também é fato para o pastor evangélico José Ribamar Ferreira, 76, que já foi assaltado três vezes durante as viagens de ônibus que faz, diariamente, pela cidade. "Costumo andar de ônibus no fim da tarde e à noite. Nesses horários é que isso acontece", detalha.

Organização

Além do medo de assaltos, o longo tempo de espera por um ônibus, seja no terminal ou na parada, é queixa recorrente dentre os usuários do transporte coletivo.

A auxiliar de manipulação Antônia Elita do Nascimento, 44, cansou de ser prejudicada pela demora dos ônibus da linha 041 (Parangaba/Oliveira Paiva/ Papicu) e fez uma reclamação formal junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Entretanto, afirma ainda não ter visto melhora.

"Eles me explicaram que o atraso acontece por conta dos desvios no meio do caminho, já que a cidade toda está em obras, mas antes de começarem as reformas, os ônibus já atrasavam muito", argumenta, lamentando o longo tempo que leva para se deslocar do bairro Vicente Pinzón, onde mora, até onde trabalha, no bairro Castelão.
O engenheiro civil Leandro Sales, 25, utiliza o ônibus como meio de transporte todos os dias. Ele afirma que é necessário repensar a maneira de lidar com o serviço na Capital. "São poucos ônibus para muita gente. É preciso aumentar a frota e mudar a logística nos terminais", opinou.

Para os usuários em idade avançada, como a costureira Ana Maria Moreira, 65, o problema da demora e da lotação toma proporções ainda maiores. "Não existe respeito com quem é idoso: os motoristas não têm paciência quando subimos devagar, ficamos muitas horas esperando e quase sempre vou em pé, porque ninguém me dá um lugar", enumera, revelando que as falhas no transporte público envolvem também o comportamento dos próprios usuários.

A aposentada Valdelice Ribeiro de Castro, 73, compartilha das reclamações. "Os ônibus estão sempre cheios e os motoristas nunca esperam tempo suficiente para subir", completa.

Soluções

Nos órgãos responsáveis pela gestão do transporte público e áreas relacionadas, as melhorias estão em estudo.

Sobre a insegurança, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que está "em conversa com o Sindiônibus e com o Sindicato de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros no Estado do Ceará (Sindivans) para desenvolver uma ação direcionada que venha a coibir os assaltos" que envolvam os equipamentos de transporte público.

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a Prefeitura tem trabalhado, desde o ano passado, em parceria com a Polícia Militar, fazendo abordagens nos coletivos, além da presença da Guarda Municipal nos terminais.

A implantação dos corredores exclusivos para ônibus, com os sistemas BRTs e BRSs, de acordo com a Etufor, deve reduzir o tempo de espera pelos coletivos e dar mais agilidade ao transporte. Obras como o BRT Alberto Craveiro e BRT Antônio Bezerra/ Papicu integram o pacote da Prefeitura.

A Etufor informou, ainda, que após a inclusão das vans no sistema de integração com o Bilhete Único, que começa amanhã (15), a Prefeitura de Fortaleza vai aprimorar os estudos para readequar as linhas do transporte público, garantindo mais eficiência ao serviço.

Ampliação

Além da obra de ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em fase de conclusão, outras intervenções são anunciadas pela Prefeitura, como a ampliação e reforma do Terminal de Messejana, incluindo a construção de um bicicletário, e a melhoria viária da Avenida Aguanambi, principal acesso ao corredor Messejana/Centro. O início das obras deve ser no segundo semestre deste ano.

Demora e cansaço na volta para casa

À noite, quando a maioria dos usuários do transporte coletivo regressa para casa, a peleja para se pegar um ônibus continua, porém, com um agravante: o cansaço após um dia inteiro de trabalho. Nos principais terminais de integração da cidade, a mesma cena. Filas e mais filas de pessoas em busca de sua condução para, finalmente, ter o descanso merecido. O que se percebe, no entanto, é que esse retorno quase sempre não ocorre da forma como o passageiro deseja.

No Terminal do Papicu, por volta das 18h, ocorre o pico do movimento. O vai e vem de pessoas é frenético, muitas vezes, de forma apressada ou correndo para pegar o veículo que já aguarda no local. Perder o ônibus nesse horário é, para muitos, motivo de muita chateação. "No mínimo, são mais 30 minutos de espera", ressalta a diarista Francisca dos Santos. Para ela, a solução para o problema seria disponibilizar mais veículos nos horários de pico. "Isso diminuiria filas e a lotação nos ônibus", diz. Além disso, ela reclama da demora de algumas linhas. "Uma vez, esperei 45 minutos por um ônibus para me trazer da Cidade dos Funcionários para cá", comenta.

As longas filas também são alvos de críticas para a maioria dos passageiros. O emaranhado de gente muitas vezes se confunde entre um ponto e outro e, de tão grandes, às vezes chegam a ocupar toda a largura da plataforma de embarque, obrigando alguns usuários a descer na área de tráfego dos carros para poder passar de um ponto ao outro.

"Quanto mais cedo da noite se chegar aqui, pior é a situação. Às vezes é melhor você esperar um pouco para sair e encontrar o terminal um pouco mais vago", destacou a auxiliar de enfermagem Sandra Ferreira, 38.

Quando falou com a reportagem, o auxiliar de serviços gerais Cristiano Luz, 37, estava há dez minutos esperando a linha Messejana-Papicu. O tempo, aparentemente normal, para ele já é irritante, e muitas vezes se estende por um período bem maior. "Já esperei 40 minutos", diz.

Lotação

Nas paradas nas ruas, a queixa da auxiliar de enfermagem Flaubenia Matos, 39, é de motoristas que não param no local, aproveitando o momento em que já existem outros veículos parados. Já dentro do terminal, a combinação lotação e espera é o que mais desagrada a trabalhadora.
Segundo ela, a estratégia para ir até sua casa com um pouco mais de conforto é esperar na longa fila por três ou até mais ônibus. "Eu trabalho o dia inteiro e saio muito cansada. Tudo o que eu queria era chegar aqui e pegar o ônibus, sentada, para ir para casa, mas para isso tenho que esperar", lamenta ela.

Por Jéssica Colaço/Levi de Freitas/Renato Bezerra
Informações: Diário do Nordeste
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Etufor garante o direito à meia passagem para estudantes

terça-feira, 16 de junho de 2015

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) está garantindo que nenhum estudante será prejudicado em função do problema técnico ocorrido neste final de semana, com um lote de carteiras estudantis que foram haviam sido indevidamente bloqueadas.

A Etufor está orientando os estudantes que tiveram a carteira estudantil bloqueada que apenas apresentem o documento ao cobrador para usufruir do direito à meia passagem estudantil. Outro procedimento autorizado é a possibilidade de desbloquear a carteira de 2015 em qualquer um dos postos do Bilhete Único, na Etufor ou Sindiônibus.

Apenas os estudantes que tinham valor de recarga na carteira e querem resgatar o valor antes debitado, devem procurar a Etufor ou o Sindiônibus para desbloquear e, ainda, os postos de atendimento do Bilhete Único. Sobre o ressarcimento, os estudantes devem procurar também o atendimento do Sindiônibus, pelo telefone  4005.0956.

Neste sábado, 13 de junho, foi identificado um problema técnico no software do validador que bloqueou um lote de carteirinhas em alguns veículos e nas catracas dos terminais. Os técnicos do Sindiônibus realizaram ainda ontem atualização do software nos terminais e nos veículos. A medida evitou o bloqueio de outros documentos. Hoje, são cerca de 370 mil carteiras estudantis em Fortaleza e o problema esteve restrito a cerca de 16 mil documentos.

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Confira as capitais em que houve aumento de tarifa de ônibus e metrô

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O custo do transporte público sofreu aumento em 11 capitais desde dezembro. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Em Rio Brando, o aumento da passagem de ônibus acontece no próximo domingo (13).
Outras cinco capitais têm previsão para aumentar o valor da tarifa de ônibus ainda neste ano. Em Campo Grande, a passagem de ônibus deve aumentar a partir de março.
Também no domingo entram em vigor os novos valores da passagem do metrô de São Paulo, que passará de R$ 2,65 para R$ 2,90. Em janeiro, a tarifa do metrô do Recife também sofreu um reajuste, subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50.
O preço do metrô nas outras capitais que possuem o sistema de transporte – Porto Alegre, Belo Horizonte, Teresina, Brasília e Rio de Janeiro.

Capitais com aumento
Em São Paulo, a tarifa dos ônibus passou, desde o dia 3 de janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Já o metrô na capital paulista, assim como os trens da CPTM, terá reajuste de tarifa no próximo domingo, 13 de fevereiro. O valor do bilhete unitário passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
O bilhete Madrugador Exclusivo - válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM – vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,50. Já o Cartão Lazer, que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ 23,50. As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

Em Porto Alegre, além do reajuste das tarifas de ônibus, a tarifa da lotação também sofreu aumento e passou de R$ 3,65 para R$ 4,00. Os usuários do cartão TRI Escolar, que realizam duas viagens, pagam somente R$ 1,35, o equivalente a meia passagem. Já os usuários do cartão TRI Vale Transporte e Passe Antecipado pagam uma tarifa de R$ 2,70 para realizar duas viagens.
O aumento na tarifa de ônibus em Porto Alegre reajustou também o preço dos bilhetes de Integração Metrô-Ônibus da cidade, que passou de R$ 3,75 para R$ 4,00. Segundo a Trensurb, não há previsão de aumento nos bilhetes de metrô, que custam R$ 1,70.

Segundo o Consórcio de Transporte do Grande Recife, em janeiro deste ano houve aumento de 8,66% na tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife. O valor das passagens passou de R$ 1,85 para R$ 2, no caso da tarifa predominante, vigente em mais de 80% das linhas.
As demais tarifas variam de R$ 2 a R$ 6,70, com alterações conforme a quilometragem do trajeto e a possibilidade de integração em terminais. O metrô do Recife, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, também teve reajuste, em janeiro. Os bilhetes passaram de R$ 1,40 para R$ 1,50.

Em Natal, a tarifa de ônibus passou de R$ 2 para R$ 2,20 no dia 22 de janeiro. Na quarta-feira (9), manifestantes protestaram contra o aumento em frente ao prédio da prefeitura da cidade.

Em Salvador, o reajuste também aconteceu em janeiro. A passagem subiu de R$ 2,20 para R$ 2,50.
O aumento das passagens de ônibus em Porto Velho foi aprovado no dia 30 de dezembro de 2010 e entrou em vigor no dia 8 de janeiro deste ano. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As passagens de ônibus em Rio Branco vão sofrer um reajuste a partir de domingo (13). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor passará de R$ 1,90 para R$ 2,40.

Capitais sem aumento
Após a implantação do bilhete único no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 2010, a passagem de ônibus passou a custar R$ 2,40. Por esse valor, o passageiro pode pegar até duas conduções no período de duas horas. Não há previsão para reajuste neste ano. Já a tarifa do metrô, no Rio, é R$ 2,80. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), não há previsão de aumento.

Brasília não sofreu reajuste na tarifa de transporte público recentemente. A passagem do ônibus circular é R$ 1,50 e do ônibus que vai para cidades satélites, em percurso superior a 25 quilômetros, é R$ 3. O preço do metrô também é R$ 3. Não há previsão de aumento do valor das passagens.

Curitiba não teve aumento recente na tarifa de ônibus, que é de R$ 2,20. Um reajuste está previsto ainda para este ano, mas não tem data definida, segundo a prefeitura.

Em Campo Grande, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), também não houve aumento na tarifa. O valor cobrado atualmente é de R$ 2,50, com possibilidade de integração durante o período de uma hora. A previsão é que ocorra um reajuste na tarifa em março.

A tarifa de ônibus em Goiânia não deve sofrer reajuste pelo menos até abril deste ano, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos. Atualmente, a passagem custa R$ 2,25. Todos os anos, em abril, autoridades se reúnem para discutir a necessidade ou não de reajuste na tarifa.

Em Boa Vista, o valor da passagem é R$ 2. O último reajuste ocorreu em 2009. A empresa concessionária já fez um pedido à prefeitura para aumentar a passagem em 12%. A questão ainda está sendo analisada. Caso seja aprovado, o aumento deve ocorrer ainda em 2011.

Em Fortaleza, a tarifa atual é de R$ 1,80, sem previsão para reajuste. Já a tarifa social, válida aos domingos, aniversário da cidade (13 de abril), réveillon e 1º de janeiro, é R$ 1,20 inteira. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) negociam reajuste do valor da passagem para R$ 2,20.

Outra capital sem reajuste recente é Florianópolis. Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais, a tarifa única de ônibus na capital catarinense é de R$ 2,38, para passageiros que utilizam o bilhete eletrônico. Já quem paga em dinheiro desembolsa R$ 2,95. Qualquer um pode adquirir o cartão, que é gratuito, para o desconto na tarifa.

Um aumento na tarifa dos ônibus em Florianópolis já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes e deve ser regido pelo INPC. O reajuste, no entanto, só deve entrar em vigor entre abril e maio deste ano.

Em Macapá, o preço da tarifa é R$ 1,90. Há seis meses, o sindicato das empresas de ônibus entrou com uma ação na Justiça para aumentar o valor para R$ 2,57. A prefeitura fez uma perícia que apontou que o valor deveria ser de R$ 2,16. Uma nova perícia será feita pela polícia técnica do governo do Amapá. A questão deve ser decidida pela Justiça até março. Não há data prevista para a implantação do novo valor, que deverá ocorrer ainda neste ano.

A prefeitura de Macapá também tentará aprovar na câmara de vereadores a tarifa de R$ 2,16. Caso seja aprovado, esse valor será comunicado ao juiz, que poderá decidir pelo fim do litígio.

Em Manaus, não houve aumento recente no preço da passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em junho de 2010, quando o valor subiu de R$ 2,10 para R$ 2,25. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), não há previsão para novo aumento neste ano.

O último reajuste da tarifa de ônibus em Palmas ocorreu em outubro de 2010. Atualmente, o valor é R$ 2,20 e ainda não há previsão para reajuste. Existe um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e a Prefeitura que define que a cada ano o reajuste pode ser solicitado com base em tabelas que detalham os custos com a manutenção dos veículos.
Neste ano, as empresas já solicitaram o aumento da tarifa em Palmas, mas o valor ainda está sendo definido. A prefeitura tem até março para analisar a questão. Caso aprovado, o reajuste seria implantado em junho.

Em Belém, o valor da tarifa de ônibus é R$ 1,85. Em nota, a prefeitura informou que o último aumento ocorreu em fevereiro de 2010. Para este ano, o sindicato das empresas de transporte coletivo de Belém quer um aumento de 16,32%, o que eleva o valor da passagem para R$ 2,15. Mas a Prefeitura de Belém ainda está avaliando os impactos econômicos para autorizar esse reajuste.

As informações são do G1.

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Em Fortaleza, Ar-condicionado em ônibus pode causar diferença de temperatura de 9°C

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Em uma cidade que se derrete ao sol, a chance de um vento fresco sempre servirá de alento. Tem sido assim para quem circula por Fortaleza em ônibus com um aparelho nada raro nos carros particulares: o ar-condicionado. Mas será que ele faz diferença na rotina dos usuários de transporte público? Com essa pergunta e um termômetro a postos, O POVO pegou o Bilhete Único e fez viagens em coletivos com e sem refrigeração. Encontramos uma diferença de 9°C entre eles. Para os usuários, o conforto é a principal vantagem dos ônibus climatizados.

A medição ocorreu na tarde calorenta do último dia 11 - uma segunda-feira de suor e abanos. Saímos do BRT da avenida Bezerra de Menezes e fomos até o Terminal do Papicu em um ônibus com ar-condicionado. Durante o trajeto, o termômetro marcou 24,6°C. Na volta, dentro de um coletivo não-refrigerado, a situação mudou. Ficamos submetidos a uma temperatura de 33,6°C. Quando o veículo esteve lotado, a temperatura se elevou ainda mais: 34°C.

“O calor perturba o juízo de qualquer um”, aperreia-se Ana Carla Lima, 42 anos. A operadora de caixa nunca teve a oportunidade de entrar em um ônibus climatizado. “A quentura é tão grande que dá vontade de descer e ir andando”, radicaliza. Mariana Costa, 20, tem mais sorte. Vai para faculdade todos dias em coletivo refrigerado. Se não fosse assim, seria um sufoco, ela diz. “Numa hora dessas (13 horas), eu já estaria passando mal. Não fico bem de jeito nenhum com calor”.

Na opinião de Jan Diego, 25, oferecer ônibus com ar-condicionado não é favor. Para ele, a mudança deve fazer parte da priorização do transporte público. “Todo carro hoje tem refrigeração, é mais confortável. Um ônibus como esse (climatizado) é tão confortável quanto”, compara.

Pesquisa realizada pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) em dezembro de 2013 já apontava para a boa aceitação do equipamento. Dos 400 usuários ouvidos pelo órgão, 44% defenderam o ar-condicionado como atributo de conforto importante nas viagens. A opinião ensejou mudanças.

No ano seguinte, a Prefeitura assumiu o compromisso de que cada novo veículo que entrasse na rede de transporte urbano teria o equipamento. A expectativa é de que, no prazo mínimo de seis anos, todos os ônibus estejam refrigerados, indica Antônio Ferreira, presidente da Etufor. Segundo a Etufor, a Capital tem 55 ônibus climatizados. Em relação ao total de coletivos (1.981), conclui-se que 97,2% deles ainda não oferecem ar-condicionado durante as viagens. Nesse caso, o jeito é se abanar.

Saiba mais

Linhas que têm pelo menos um ônibus refrigerado

030 - Siqueira/Papicu/13 de maio
077 - Parangaba/Mucuripe
200 - Av. Bezerra de Menezes
222 - Antônio Bezerra/ Papicu/Antônio Sales
360 - Siqueira/João Pessoa
371 - Parangaba/José Bastos
390 - Parangaba/João Pessoa
401 - Montese/Parangaba
404 - Aeroporto/ Benfica/Rodoviária
411 - Montese/Lagoa
600 - Messejana/ Frei Cirilo/Expresso
909 - Praia do Futuro/ Caça e Pesca/Beira-Mar
071 - Intershoppings

Por Camila de Almeida
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Tarifa de ônibus de Fortaleza volta a ser R$ 2,20

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A passagem de ônibus em Fortaleza sofreu a sétima modificação em dois meses. Somente ontem, foram três vezes, até o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Hortênsio Augusto Pires Nogueira, julgar o mérito da ação e proferir sentença a favor da tarifa de R$ 2,20. Portanto, segundo a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), a nova tarifa será cobrada a partir da zero hora de amanhã (22).

Até a noite de ontem, a Prefeitura de Fortaleza informou que ainda não havia sido notificada oficialmente sobre o aumento da passagem, e que deverá se pronunciar somente após o aviso. Há a possibilidade de recurso tanto no Tribunal de Justiça do Estado quanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Sobre as outras duas mudanças durante o dia de ontem, a primeira, que aumentava a tarifa, foi proferida pelo desembargador Rômulo Moreira de Deus, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Foi concedida liminar ao Sindiônibus, em resposta ao mandado de segurança impetrado no TJ.

A argumentação do magistrado versa que a "manutenção do preço da passagem poderá trazer prejuízos irreparáveis para as empresas, com reflexos na qualidade do serviço", justificando o primeiro aumento ontem.

Porém, a Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará e a Corregedoria-Geral da Justiça decidiram suspender a execução de qualquer despacho proferido pelo desembargador Rômulo Moreira de Deus durante as suas férias, que vão até o dia 14 de março.

Assim, na segunda mudança de ontem, a passagem voltou a cair para R$ 2,00, o que depois foi alterado após a terceira decisão, emitida pelo juiz da 1º Vara que concedeu o aumento.

Sobre a questão, no que tange o respeito ao consumidor, o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB-secção Ceará), Ricardo Bacelar, acredita que a posição deva ser de prudência em relação ao exame da matéria, levando em consideração o interesse do bem comum.

"Infelizmente, a disputa judicial em curso é muito acirrada e está gerando uma grande situação de insegurança na população que utiliza o serviço de transporte público urbano", analisou Ricardo Bacelar.

Histórico

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, havia assinado o decreto que revogava o aumento da passagem na última sexta-feira (15) e, no sábado (16), os usuários de transporte coletivo voltaram a pagar R$ 2,00 a inteira e R$ 1,00 a meia.

As variações de preços têm sido constantes desde dezembro, quando a tarifa subiu R$ 0,25. Neste período, a passagem já mudou cinco vezes.

A confusão envolvendo o Sindiônibus e a Prefeitura de Fortaleza começou no dia 4 de dezembro de 2012, quando o Sindicato entrou com uma ação contra a Prefeitura, mas veio à tona, em 10 de dezembro, quando foi anunciado o aumento do valor da passagem para R$ 2,25.

Já no dia 12 de dezembro, a Prefeitura conseguiu derrubar na Justiça a liminar, e a passagem voltou a R$ 2,00 a zero hora do dia seguinte. Naquela ocasião, o superintendente técnico do Sindiônibus, Pessoa Neto, definiu a situação como "um litígio que está começando agora". À época, o Sindicato afirmou que as empresas estavam perdendo cerca de R$ 200 mil por dia com o valor "defasado".

No primeiro dia de 2013, veio outra reviravolta: tornou-se público que a ex-prefeita Luizianne Lins havia assinado um decreto em que, a partir do dia 11 de janeiro, a passagem sofreria novo aumento: R$ 2,20 fora o valor aprovado pela então gestora.

No dia 9 de fevereiro, a nova gestão conseguiu que o TJ revogasse o aumento da tarifa em caráter liminar. Novamente, o fortalezense voltava a pagar R$ 2,00 pela tarifa de ônibus.

Sindicato diz estar em meio a embate

Em meio ao impasse sobre o reajuste da passagem de ônibus, o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, coloca-se no centro de um embate político envolvendo as gestões Luizianne Lins e Roberto Cláudio. "Essa situação foi uma delicadeza que aconteceu no momento da transição política, em que um decreto foi assinado na gestão anterior (de Luizianne Lins) mas com seus efeitos se fazendo valer na atual gestão (Roberto Cláudio). Virou um embate político, e a gente acabou ficando pelo meio, tendo todo este efeito ´vai e volta´, essa insegurança", reclamou.

O presidente do Sindiônibus também culpou os investimentos que o contrato com a Prefeitura exige das empresas como responsáveis pela necessidade do aumento da tarifa. "Todos os investimentos estão avançando. Temos investimentos a curto prazo em tecnologia para atender o bilhete único, e o principal investimento, em frota". Ele lembra, ainda, que a instituição tem obrigação contratual de fazer com que os consórcios tenham frota com idade média superior a 4 anos e meio, o que ele diz ser o investimento mais pesado.

Em entrevista coletiva, o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, chegou a dizer que manter a tarifa em R$ 2,00 era "insustentável" por conta das mudanças econômicas do País. Ele citou os aumentos da gasolina e do salário mínimo como pilares para fortificar o argumento. Além disso, ele informa que está previsto para maio uma rodada de negociações salariais com funcionários.

Internautas

Enquanto as decisões sobre o reajuste eram alteradas, centenas de pessoas repercutiam o assunto. Na rede social Facebook, ganhou mais de 200 compartilhamentos, além de comentários, a notícia publicada na página do Diário do Nordeste. Os usuários pediam uma definição, exigiam mais respeito e teciam críticas em relação ao impasse que, segundo eles, prejudica o povo.

Muitos ironizaram a questão. Valdenia Bezerra, por exemplo, questionou: "Isto foi a grande piada do dia, foi? Três decisões em um só dia !" Já Júnior Facundo sugere que "deviam dar era passe livre enquanto não resolvessem essa peleja".

Informações do Diário do Nordeste Online


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Escola de Mobilidade Urbana de Fortaleza é entregue após reforma

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Incentivar o comportamento das pessoas no trânsito de Fortaleza, pautado pela humanização e respeito aos diversos meios de transporte, é uma das principais metas da Escola de Mobilidade Urbana Vicente Veloso Neto, inaugurada, neste sábado (18/06), pelo prefeito Roberto Cláudio. “Este equipamento tem o objetivo de formar as novas gerações, pois trânsito não é só obra e infraestrutura, é grande parte comportamento e educação”, afirmou o Prefeito. Segundo ele, o espaço será ainda um local para debates entre os diversos grupos de ciclistas e de defensores dos direitos dos pedestres.

A estrutura, que foi totalmente requalificada, vai aprimorar o atendimento às crianças, reforçando o compromisso da gestão municipal em garantir um ir e vir mais seguro e uma convivência harmônica entre todos os atores, tanto na condição de pedestre, ciclista ou condutor.

Com capacidade para atender cerca de 100 alunos diariamente, o espaço recebeu melhorias de pintura, revitalização das vivências internas e externas, arborização, iluminação, ciclofaixa, renovação da sinalização, reativação do simulador semafórico, painéis educativos do Bicicletar e Bilhete Único, além de um ônibus virtual com plataforma elevatória acessível para simulação de transporte de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Segundo o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Arcelino Lima, a Escola de Mobilidade Urbana encontra-se preparada para a realização de atividades multidisciplinares que serão direcionadas, principalmente, aos estudantes de instituições públicas e privadas, compreendidos na faixa etária de 5 a 17 anos. "O nosso objetivo é incentivar, já a partir da infância, o cumprimento às normas de circulação viária e uma convivência urbana pacífica, cultivando o respeito aos agentes mais vulneráveis a acidentes, como pedestres e ciclistas. Com a transmissão dessas mensagens, estaremos contribuindo para a construção de valores imprescindíveis na formação de futuros condutores mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito", ressalta.

Aliado às mudanças estruturais, a novidade é que o atendimento também será otimizado nos turnos manhã e tarde em diferentes ambientes: sala de jogos, pista de vivência, auditório, hall de gincanas educativas e área de integração entre ônibus e bicicleta. Os integrantes da Gerência de Educação da AMC passarão a trabalhar diretamente na Escola, de 8 às 17 horas, ampliando as visitas e aprimorando os serviços à população.

Durante as visitas, os alunos participarão de vivências, conversas interativas, apresentação de vídeos, teatro de fantoches, dentre outras ações programadas para a criançada aprender a se tornar um motorista cidadão no futuro. Temas como acessibilidade, segurança, integração entre modais, sustentabilidade e inclusão social serão trabalhados. A programação inclui ainda atividades para adultos como a capacitação dos monitores da "Travessia Cidadã" e realização de palestras.

A Escola de Mobilidade Urbana atende à comunidade em geral, incluindo estudantes, universitários, entidades, funcionários de instituições de ensino e demais interessados. O agendamento de visitas deve ser formalizado na Central de Atendimento da AMC, que fica na Rua Monteiro Lobato, número 53, no Bairro de Fátima.

Homenagem

A Escola recebe o nome de Vicente Veloso Neto, prestando uma homenagem ao ciclista "Xuxa", falecido em fevereiro deste ano e figura reconhecida por ser um dos maiores incentivadores da utilização da bicicleta como meio de deslocamento, tendo dedicado 50 anos de sua vida ao ciclismo.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Em Fortaleza, BRTs vão alterar linhas e paradas de ônibus

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Com a implantação dos novos corredores expressos para a circulação de ônibus em Fortaleza, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), a estrutura de transporte sofrerá diversas alterações nos próximos dois anos, quando os trechos exclusivos passarão a funcionar. A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) revelou, ontem, que está elaborando um estudo sobre possíveis alterações de itinerários em algumas linhas que percorrem o mesmo trajeto dos corredores a serem estabelecidos. Além disso, o novo sistema vai exigir ônibus e paradas diferenciados para otimizar o deslocamento.

Segundo Miguel Ferreira, chefe da Divisão de Planejamento do órgão, para que não haja sobreposição de linhas nas avenidas que receberão os BRTs, algumas delas precisarão ser reordenadas ou, se necessário, extintas. "As linhas que já existem irão rodar muito próximo aos corredores, então teremos que modificá-las. A ideia é que elas façam integração nos terminais ou no próprio corredor", explica.


Ferreira afirma que a Etufor ainda não fez o levantamento de quantos nem quais percursos sofrerão mudanças, mas aponta que as alterações já se iniciam com a instalação do BRT Copa, o primeiro dos novos corredores a ficar pronto, previsto para junho de 2014.

Conforme o chefe da divisão de Planejamento, os técnicos do órgão estão analisando os percursos das aproximadamente 11 linhas que trafegam nas proximidades das avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha, que terão as faixas exclusivas para ônibus. Segundo ele, cerca de cinco mil usuários do transporte público somente na região deverão ser afetados pelas alterações.

Por conta da grande quantidade de pessoas que utilizarão o sistema em toda a cidade, Ferreira ressalta que a Etufor fará as mudanças aos poucos, com ações de divulgação e orientação. "Se fizermos uma transformação muito brusca, como foi na época da construção dos terminais, a população não tem como ser preparada", destaca.

Mudanças

O BRT exigirá, ainda, modificações nos modelos de veículos e paradas de coletivos. Segundo Ferreira, a Prefeitura está definindo a possibilidade de utilizar nos BRTs ônibus articulados e equipados com piso baixo e duas portas laterais. A necessidade de ambas as saídas se dá devido ao corredor da Av. Alberto Craveiro, que será instalado no canteiro central.

As paradas também serão diferenciadas. A ideia da Etufor é que o pagamento da passagem seja feito no ponto de espera e não dentro do veículo, como acontece hoje. Os locais deverão abrigar aparelhos para validar o Bilhete Único e estruturas para os usuários que precisem repassar o valor em dinheiro. Dessa maneira, a expectativa do órgão é que o embarque de passageiros seja mais rápido.

Conforme o titular da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor), Domingos Neto, o início da implantação dos corredores exclusivos depende do estudo e das análises feitas pela Etufor. Ele afirma que as formas de circulação nos corredores, precisam ser mais discutidas, pois algumas propostas, como a do tráfego na Alberto Craveiro por meio do canteiro central, podem não ser a melhor alternativa para conferir velocidade ao trânsito. "Nós estamos discutindo isso, avaliando com os técnicos para que, na Alberto Craveiro, os ônibus também fiquem do lado direito. Porque, senão, teríamos que ter ônibus com portas dos dois lados e, aumentando o número de portas, diminuiria a capacidade de passageiros", diz.

Visita

Na manhã de ontem, representantes do Instituto Internacional de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) estiveram em Fortaleza para visitar os BRTs e discutir, juntamente à Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor), sugestões de melhorias e características relevantes dos corredores exclusivos.

Ulisses Navarro, diretor técnico de transporte público da organização, afirmou que as primeiras impressões sobre o sistema foram boas. Segundo ele, um dos aspectos de maior destaque é o plano de construir ciclovias ao longo das faixas.

No entanto, o diretor técnico afirmou que o ideal seria o tráfego das bicicletas pelo lado direito da pista e não nos canteiros centrais, como prevê o projeto inicial.

Por Vanessa Andrade
Informações: Diário do Nordeste
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Em Fortaleza, Novo terminal José de Alencar será entregue nesta semana

quarta-feira, 19 de junho de 2024

O novo terminal José de Alencar será entregue nesta quinta-feira, 20, no Centro de Fortaleza. O anúncio foi feito pelo Prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), em transmissão nas redes sociais nesta terça-feira, 18. O equipamento está localizado na área do antigo Beco da Poeira, ao lado da estação de metrô, entre as ruas Guilherme Rocha e Liberato Barroso.As obras do terminal foram iniciadas em abril do ano passado. O gestor municipal informou que o equipamento deve suprir à demanda do antigo terminal aberto de ônibus da Praça da Estação. “Com esse terminal aberto, nós vamos ajudar que os passageiros evitem deslocamento desnecessário pelas vias do Centro e vamos atender à demanda do antigo terminal”, disse Sarto.

A entrega do novo equipamento será realizada a partir das 9h30min pela Prefeitura de Fortaleza. O terminal deve contar com três plataformas de embarque e desembarque com coberturas metálicas com mais de dois mil metros quadrados (m²) de área, além de passagens elevadas para pedestres e fixados gradis entre as plataformas para aumentar a segurança dos pedestres.

Em janeiro deste ano, o terminal estava com 71% das obras concluídas. Na época, a pavimentação de concreto estava finalizada, sendo iniciadas as intervenções no prédio de apoio do terminal, que deve contar com salas de apoio para motoristas e seguranças.O interior do equipamento ainda terá pontos de autoatendimento do Bilhete Único, banheiros, refeitório e paisagismo. Ao todo, a obra deve custar R$ 12,1 milhões. Ainda não foram estabelecidas quais linhas de ônibus deverão operar no novo terminal.

Informações: O Povo

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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